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Administração Financeira e Orçamentária Curso Regular 2019 Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 06 Prof. Dr. Giovanni Pacelli www.3dconcursos.com.br 1 de 181 AULA 06: Receitas e Despesas Extraorçamentárias. Classificação e estágios da receita orçamentária. SUMÁRIO PÁGINA 1.Apresentação. 1 2.Principais classificações e um “esquenta” 2 3.Ingressos e dispêndios: conceitos e diferenças 5 4.Classificação da receita quanto à natureza (econômica) 11 5.Classificação por fonte de recursos 30 6.Classificação da receita para apuração do resultado primário 41 7. Classificação por esfera orçamentária 44 8. Classificação contábil quanto aos efeitos no patrimônio líquido 45 9. Classificação quanto à coercitividade 49 10. Classificação quanto à periodicidade (regularidade) 53 11.Tabela-síntese da classificação das receitas 54 12.Etapas da receita e da despesa orçamentária 56 13.Etapas/ estágios da receita orçamentária 57 14.Questões comentadas 64 15.Lista das questões apresentadas 113 1. APRESENTAÇÃO Pessoal aula de hoje veremos as classificações oficiais da receita. Durante a aula trataremos ainda das demais classificações: quanto aos efeitos sobre o patrimônio, quanto à coercitividade (classificação alemã) e quanto à regularidade. Por fim, trataremos das etapas e dos estágios da receita.

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AULA 06: Receitas e Despesas Extraorçamentárias. Classificação e estágios da receita orçamentária.

SUMÁRIO PÁGINA

1.Apresentação. 1

2.Principais classificações e um “esquenta” 2

3.Ingressos e dispêndios: conceitos e diferenças 5

4.Classificação da receita quanto à natureza

(econômica) 11

5.Classificação por fonte de recursos 30

6.Classificação da receita para apuração do resultado

primário 41

7. Classificação por esfera orçamentária 44

8. Classificação contábil quanto aos efeitos no

patrimônio líquido 45

9. Classificação quanto à coercitividade 49

10. Classificação quanto à periodicidade (regularidade) 53

11.Tabela-síntese da classificação das receitas 54

12.Etapas da receita e da despesa orçamentária 56

13.Etapas/ estágios da receita orçamentária 57

14.Questões comentadas 64

15.Lista das questões apresentadas 113

1. APRESENTAÇÃO Pessoal aula de hoje veremos as classificações oficiais da receita.

Durante a aula trataremos ainda das demais classificações: quanto aos

efeitos sobre o patrimônio, quanto à coercitividade (classificação alemã) e

quanto à regularidade. Por fim, trataremos das etapas e dos estágios da

receita.

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2. PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES E UM “ESQUENTA”

O quadro a seguir evidencia as principais classificações da receita já

cobradas em prova.

Quadro 1: Visão Geral das Classificações da Receita

Tipo de Classificação Critérios É uma classificação

oficial na LOA?

Tipo de ingressos Orçamentário e

Extraorçamentário Não

Natureza (Econômica) Corrente e Capital Sim

Fonte Ordinária e Vinculada Sim

Resultado Primário Primária e Financeira Sim, na Federal

apenas.

Esfera Orçamentária Fiscal, Seguridade e

Investimento Sim

Coercitividade

(Acadêmica) Originária e Derivada Não

Contábil Efetiva e Não Efetiva Não

Periodicidade

(Regularidade)

Ordinária e

Extraordinária Não

Observa-se que existem atualmente 4 (quatro) classificações

oficiais da receita: natureza, fonte, resultado primário e por esfera

orçamentária.

A título de “ESQUENTA” vou apresentar três questões discursivas

que cobraram esse tema. Vejam como é importante saber sobre as

receitas de forma completa.

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TCU/2009/AFCE/Cespe

TRT 17ª Região/2009/Contador/Cespe

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ANCINE/2013/Analista/Cespe

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3. INGRESSOS E DISPÊNDIOS: CONCEITOS E DIFERENÇAS

Antes de ingressarmos nas classificações das receitas propriamente

ditas vou apresentar o conceito de ingressos e dispêndios. Na aula

seguinte sobre despesas, retomarei mais uma vez a este tópico.

Os ingressos são todas as entradas de bens ou direitos, em

determinado período de tempo, que o Estado utiliza para financiar

seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio. Pode ser

de natureza orçamentária, extra-orçamentária ou intra-orçamentária.

Em sentido amplo, aos ingressos de recursos financeiros nos cofres

do Estado denominam-se receitas públicas, catalogadas como

orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos

financeiros para o erário público, ou extraorçamentárias, quando

não representam disponibilidades de recursos para o erário.

O Quadro 2 que contém os conceitos relacionados aos ingressos que

ocorrem nos cofres públicos.

Quadro 2: Conceitos dos ingressos no setor público

Ingressos Orçamentários

Entradas financeiras que aumentam o saldo do

patrimônio financeiro.

São disponibilidades de recursos financeiros que

ingressam durante o exercício orçamentário e

constituem elemento novo para o patrimônio

público.

Instrumento por meio do qual se viabiliza a

execução das políticas públicas, a Receita

Orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado

em programas e ações cuja finalidade precípua é

atender às necessidades públicas e demandas da

sociedade.

Pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do

Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro, e, via

de regra, por força do Princípio Orçamentário da

Universalidade, estão previstas na Lei

Orçamentária Anual – LOA1.

Exemplos: impostos, taxas, aluguéis.

1 Nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio da previsão.

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Extraorçamentários

Entradas que provocam alterações do patrimônio

financeiro, porém não modificam o seu saldo.

Ela não integra o orçamento público, não

constituindo renda da Administração, uma vez que a

sua execução não se vincula à execução do orçamento.

Não constitui renda do Estado, sendo o mesmo

mero depositário dos valores assim recebidos. Possui

caráter temporário.

O Estado apenas é considerado seu depositário

quando do seu ingresso e nesse momento é gerado

um aumento de igual valor no ativo e no passivo,

ambos financeiros, mantendo inalterado o saldo

patrimonial financeiro.

Exemplos: Depósitos em caução, Fianças,

Operações de Crédito por Antecipação de Receita

Orçamentária – ARO, Emissão de moeda e outras

entradas compensatórias no ativo e passivo

financeiros.

A Figura 1 ilustra os ingressos orçamentários e extraorçamentários.

Figura 1: Segregação dos ingressos no setor público

Fonte: MTO

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A despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes

públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços públicos

prestados à sociedade. Os dispêndios, assim como os ingressos, são

tipificados em orçamentários e extraorçamentários.

Quadro 3: Conceitos de dispêndios no setor público

Dispêndios

Orçamentários

Saídas ou despesas financeiras que diminuem o

saldo do patrimônio financeiro.

É o fluxo que deriva da utilização de crédito

consignado no orçamento da entidade, podendo ou não

diminuir a situação líquida patrimonial.

Extra-

orçamentários

Saídas financeiras ou despesas que provocam

alterações no patrimônio financeiro, sem que, porém

ocorram modificações no saldo patrimonial

financeiro.

Saída financeira que gera diminuição de igual valor

no ativo financeiro e no passivo financeiro.

É a aquele que não consta na lei orçamentária anual,

compreendendo as diversas saídas de numerários,

decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a

pagar, resgate de operações de crédito por

antecipação de receita e saídas de recursos

transitórios (pagamento de pensão alimentícia).

A Figura 2 ilustra os dispêndios orçamentários e extraorçamentários.

Figura 2: Segregação dos dispêndios no setor público

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1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-

moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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1.(Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de papel-

moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.

ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.

Vimos até aqui o que existe no nível conceitual. Porém, queria

apresentar a vocês uma dica prática para acertar qualquer questão que

envolva a diferenciação entre receitas orçamentárias e

extraorçamentárias, e entre despesas orçamentárias e

extraorçamentárias. As receitas extraorçamentárias são entradas

compensatórias no ativo financeiro e no passivo financeiro,

enquanto as despesas extraorçamentárias são saídas

compensatórias do Ativo Financeiro e do Passivo Financeiro.

Observemos o Quadro 4 contendo o Balanço Patrimonial.

Quadro 4: Estrutura do Balanço Patrimonial conforme Lei 4320/1964

ATIVO PASSIVO

ATIVO FINANCEIRO PASSIVO FINANCEIRO

ATIVO PERMANENTE PASSIVO PERMANENTE

Soma do Ativo Real Soma do Passivo Real

SALDO PATRIMONIAL

TOTAL GERAL TOTAL GERAL

Fonte: Anexo 14 – Lei 4320/1964

Assim, se ocorrer algum evento que aumente simultaneamente o

ativo financeiro e o passivo financeiro é receita extra-orçamentária; e se

ocorrer algum evento que diminua simultaneamente o ativo financeiro e o

passivo financeiro é despesa extra-orçamentária.

Na sequência vou pedir para vocês gravarem os componentes da

dívida flutuante que está inserida no Passivo Financeiro:

-Restos a pagar;

-Serviço da dívida a pagar;

-Cauções, depósitos (inclusive judiciais), consignações, retenções;

-Débitos de Tesouraria (Antecipação de Receita Orçamentária);

-Papel moeda.

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Observe que estes itens são itens estáticos, ou seja, são

obrigações. Assim, a dica é (não vale para fins conceituais de

concurso): quando um desses itens aumenta ocorre receita

extraorçamentária, quando um desses itens diminui ocorre

despesa extraorçamentária. O Quadro 5 mostra a “Dica Prática”.

Quadro 5: Dica Prática de receitas e despesa extra-orçamentárias

Item Estático da Dívida

Flutuante →Obrigação

do Passivo Financeiro.

Fluxo de aumento do

item → Receita extra-

orçamentária.

Fluxo de diminuição do

item → Despesa extra-

orçamentária.

Restos a pagar Inscrição de Restos a

Pagar

Pagamento de Restos a

Pagar

Serviço da Dívida a Pagar Inscrição de Serviço da

Dívida a Pagar

Pagamento de Serviço da

Dívida a Pagar

Cauções, depósitos,

consignações, retenções

Recebimento de cauções

e depósitos.

Devolução de cauções e

depósitos.

Registro da consignação,

retenção.

Pagamento da

consignação, retenção.

Antecipação de Receita

Orçamentária

Contratação de ARO. Pagamento de ARO.

Papel moeda Emissão de Papel

Moeda.

Resgate/Baixa do Papel

Moeda.

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4. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO À NATUREZA

Na lei orçamentária anual a receita apresenta a classificação quanto

à natureza (classificação econômica). A classificação econômica foi

instituída pela lei 4320/1964 e é adotada até hoje. Apesar disso, no caso

das receitas existem pequenos cuidados que devemos ter quanto aos

conteúdos da lei 4320/1964 e a portaria 163/2001, pois nem todos os

conteúdos são idênticos. Inicialmente apresento a vocês o Quadro 6 que

contém a classificação econômica instituída pela lei 4320/1964.

Quadro 6: Classificação da Receita conforme a Lei 4320/1964

Receita Corrente

Tributária Impostos, Taxas,

Contribuições de Melhoria.

Contribuições

Profissionais, Sociais

(COFINS, CSLL), Interventivas (CIDE-

combustível).

Patrimonial

Receitas imobiliárias, receitas de valores mobiliários,

participações e dividendos, outras receitas patrimoniais.

Agropecuária -

Industrial Receita de Serviços

Industriais, outras Receitas

Industriais

Serviços Juros sobre empréstimos

concedidos.

Outras Multas, Cobrança da Dívida

Ativa, Outras Receitas

Diversas.

Provenientes de recursos financeiros

recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em

Despesas Correntes

Recebimento de recursos de

transferências de pessoas (doações) e de entes

(convênios)

Receita de Capital

As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de

constituição de dívidas

Operações de Crédito.

Da conversão, em espécie, de bens e

direitos.

Alienação de Bens Móveis e

Imóveis, Amortização de Empréstimos Concedidos.

Recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado.

Transferências de Capital.

Destinados a atender despesas

classificáveis em Despesas de Capital. Outras Receitas de Capital.

O superávit do Orçamento Corrente. -

Legenda: o superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais

das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº

1, não constituirá item de receita orçamentária.

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As bancas gostam de incluir receitas de contribuições como sendo parte

integrante das receitas tributárias, quando na verdade as

contribuições de melhoria é que são receitas tributárias. As

contribuições de melhoria não se confundem com as

contribuições profissionais, interventivas e sociais.

2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os

impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada

ao custeio de atividade paraestatal.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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2. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os

impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é

destinada ao custeio de atividade paraestatal.

ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2).

Pessoal, vimos os conceitos e a classificação da receita disposta na

lei 4320/1964, porém devemos saber também a classificação da receita

conforme a portaria 163/2001 que possibilita a identificação detalhada

dos recursos que ingressam nos cofres públicos. Esta classificação é

formada por um código numérico de 8 dígitos que se subdivide em

seis níveis: categoria econômica (1º dígito), origem (2º dígito),

espécie (3º dígito), desdobramento para identificação de

peculiaridades (4º, 5º, 6º e 7º dígitos), tipo (8º dígito):

C.O.E.DESD.T

A Figura 3 ilustra a classificação quanto à natureza da receita

estabelecida pela portaria 163/2001 e que deve ser seguida por todos

os entes (União, Estados, DF e Municípios)2.

2 Art. 2º A classificação da receita, a ser utilizada por todos os entes da Federação, consta do Anexo I desta Portaria, ficando facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas peculiaridades.

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Figura 3: Classificação quanto à natureza estabelecida pela portaria 163/2001

atualizada

O Quadro 7 mostra os conceitos relacionados a cada nível da receita

orçamentária.

Quadro 7: Conceitos atrelados a cada nível da classificação quanto à natureza da receita

Nível Conceito

1º Categoria Econômica

Impacto das decisões do Governo na Economia

Nacional (para estatísticos e consolidação do

sistema de contas Nacional).

2º Origem Identifica a precedência ao fato gerador.

3º Espécie Permitem qualificar com maior detalhe o fato

gerador (a origem) de tais receitas.

Desdobramento para

identificação de

peculiaridades

Tem finalidade de identificar peculiaridades de cada

receita, caso seja necessário. Desse modo, esses

dígitos podem ou não ser utilizados conforme a

necessidade de especificação do recurso.

No caso de receitas exclusivas de Estados e

Municípios, o quarto dígito geral (1º dígito do

desdobramento) utilizará o número “8”.

5º Tipo

O tipo, correspondente ao último dígito na natureza

de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de

arrecadação a que se refere aquela natureza.

Fonte: MTO

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4.1. Classificação da receita quanto à categoria econômica

Quanto à categoria econômica as receitas se classificam em

Receitas Correntes e Receitas de Capital. O Quadro 8 contém os conceitos

das relacionados às receitas correntes e de capital.

Quadro 8: Receitas correntes e de capital

Receita

Corrente

São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as

disponibilidades financeiras do Estado, em geral com

efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem

instrumento para financiar os objetivos definidos nos

programas e ações correspondentes às políticas públicas.

Classificam-se como correntes as receitas provenientes de

tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio

estatal (Patrimonial); da exploração de atividades

econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de

recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito

público ou privado, quando destinadas a atender despesas

classificáveis em Despesas Correntes (Transferências

Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos

itens anteriores (Outras Receitas Correntes).

Receita

de Capital

Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado.

Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas

de Capital em regra não provocam efeito sobre o

Patrimônio Líquido.

Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização

de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e

da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto os

recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou

privado e destinados a atender despesas classificáveis em

Despesas de Capital.

Na sequência vamos retornar a Figura 1 na seção 2. Lá observamos

que há as receitas intraorçamentárias. As receitas intraorçamentárias

decorrem do controle que existe sobre as operações intraorçamentárias.

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As operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre

órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes dos

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do mesmo ente

federativo. Não representam novas entradas de recursos nos

cofres públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre

seus órgãos. As receitas intraorçamentárias são contrapartida de

despesas intraorçamentárias, que, devidamente identificadas, evitam a

dupla contagem na consolidação das contas governamentais.

Assim, a Portaria Interministerial STN/SOF 338/2006 incluiu as

Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital

Intraorçamentárias representadas, respectivamente, pelos códigos 7 e

8 em suas categorias econômicas. Essas classificações não

constituem novas categorias econômicas de receita, mas apenas

especificações das categorias econômicas Receitas Correntes e

Receitas de Capital. A Figura 4 ilustra essa codificação.

Figura 4: Codificação das receitas intraorçamentárias

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3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de

receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei

que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de

registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo

orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas

públicas.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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3. (Cespe/MPU/2010/Técnico de apoio-orçamento) A classificação de

receitas intraorçamentárias correntes e de capital foi incorporada à lei

que trata das normas gerais de orçamento, dada a necessidade de

registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ao mesmo

orçamento, evitando-se as duplas contagens na consolidação das contas

públicas.

ERRADO, as receitas intraorçamentárias decorrem de operações entre

entes integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social.

Assim, fica a assertiva errou ao incorporar no conceito o termo “mesmo

orçamento”, pois inclui o orçamento de investimento.

4.2. Classificação quanto à categoria origem

A Figura 5 contém a relação entre as categorias econômicas e as

origens.

Figura 5: Classificação quanto à origem

Fica claro que a classificação quanto à origem estabelecida pela

portaria 163/2001 segue de lógica semelhante da classificação da lei

4320/1964 exposta no Quadro 6. Porém, o concurseiro deve gravar as

receitas que estão abrangidas por cada origem. O Quadro 9 contém as

receitas correntes e o Quadro 10 as receitas de capital.

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Quadro 9: Receitas abrangidas pelas receitas correntes

Receitas Correntes

Receitas que estão abrangidas

Receitas

Tributárias

Englobam os impostos, as taxas e as contribuições de

melhoria, previstos no art. 145 da CF.

Receitas de

Contribuições

Reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de

intervenção no domínio econômico e de interesse das

categorias profissionais ou econômicas, conforme

preceitua o art. 149 da CF.

Receitas

Patrimoniais

São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente

público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários

(foros, laudêmios, arrendamentos) ou, ainda, bens intangíveis

e participações societárias. Exemplos: compensações

financeiras/ royalties3, concessões e permissões, entre

outras.

Receitas

Agropecuárias

Trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando

atua como empresário, em posição de igualdade com o

particular. Decorrem da exploração econômica, por parte

do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a

venda de produtos agrícolas (grãos, tecnologias, insumos

etc), pecuários (semens, técnicas em inseminação, matrizes

etc), para reflorestamentos etc.

Receitas

Industriais

São provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente

público, como: indústria de extração mineral, de

transformação, de construção, entre outras.

Receitas de

Serviços

Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público,

tais como: financeiros (juros), comércio, transporte,

comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços

recreativos, culturais etc. Tais serviços são remunerados

mediante preço público, também chamado de tarifa.

3 As compensações financeiras e os royalties têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. As compensações financeiras são forma de se recompor financeiramente prejuízos, danos ou o exaurimento do bem porventura causados pela atividade econômica que explora esse patrimônio estatal. Os royalties são forma de participação no resultado econômico que advém da exploração do patrimônio público. O § 1º do art. 20 da CF versa sobre o assunto e assegura que os entes federados e a administração direta da União terão participação nos recursos auferidos a esses títulos.

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Transferências

Correntes

Recursos financeiros recebidos de outras pessoas de

direito público ou privado destinados a atender despesas

de manutenção ou funcionamento, a fim de atender finalidade

pública específica que não seja contraprestação direta em

bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Os

recursos assim recebidos se vinculam à consecução da

finalidade pública objeto da transferência. As transferências

ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um

mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre

entidade pública e instituição privada.

Transferências de Convênios: são recursos transferidos

por meio de convênios firmados entre entes públicos ou

entre eles e organizações particulares destinados a custear

despesas correntes e com finalidade específica: realizar ações

de interesse comum dos partícipes.

Transferências de Pessoas: compreendem as contribuições

e as doações que pessoas físicas realizem para a

Administração Pública.

Outras Receitas

Correntes

Constituem-se pelas receitas cujas características não

permitam o enquadramento nas demais classificações da

receita corrente, tais como indenizações, restituições,

ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas,

entre outras.

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Quadro 10: Receitas abrangidas pelas receitas de capital

Receitas de Capital

Receitas que estão abrangidas

Operações de

Crédito

Recursos financeiros oriundos da colocação de títulos

públicos ou da contratação de empréstimos junto a

entidades públicas ou privadas, internas ou externas.

Alienação de

Bens

Ingressos financeiros provenientes da alienação de

bens móveis ou imóveis de propriedade do ente

público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de

capital decorrente da alienação de bens e direitos que

integrem o patrimônio público para financiar despesas

correntes, salvo as destinadas por lei ao RGPS ou ao regime

próprio do servidor público.

Amortização de

Empréstimos

Ingressos financeiros provenientes da amortização de

financiamentos ou de empréstimos que o ente público

haja previamente concedido. Embora a amortização do

empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de

Capital, os juros recebidos associados ao empréstimo

são classificados em Receitas Correntes/ de Serviços/

Serviços Financeiros, pois os juros representam a

remuneração do capital.

Transferências

de Capital:

São os recursos financeiros recebidos de outras

pessoas de direito público ou privado e destinados a

atender despesas com investimentos ou inversões

financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica

que não seja contraprestação direta a quem efetuou essa

transferência. Os recursos assim recebidos vinculam-se à

consecução da finalidade pública objeto da transferência. As

transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro

de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou

entre entidade pública e instituição privada.

Outras Receitas

de Capital

Registram-se nesta origem receitas cuja característica

não permita o enquadramento nas demais

classificações da receita de capital, como: Resultado do

Banco Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro

Nacional, Integralização do Capital Social, entre outras

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A diferença entre receitas de transferências correntes e receitas de

transferências de capital é que as primeiras se destinam a atender

despesas de manutenção ou funcionamento (despesas correntes) e as

segundas se destinam a atender despesas com investimentos ou

inversões financeiras (despesas de capital). Não confundir este

conceito como o conceito de receitas correntes e receitas de capital. Isso

porque podemos aplicar receitas correntes em despesas de capital.

Por fim, pessoal apresento mais algumas pegadinhas que já vi cair

em concurso e que devemos saber.

Quadro 11: Pegadinhas de concurso

Nomenclatura Categoria Econômica

Alienação de Bens Apreendidos Receita Corrente: outras

Dividendos Receita Corrente: patrimonial

Taxa de Ocupação de Imóveis

Juros de empréstimos concedidos Receita Corrente: Serviços

Títulos de Responsabilidade do Tesouro

Nacional Receita de Capital: Operações de

Crédito Empréstimos Compulsórios

Alienação de Estoques Receita de Capital: Alienação de

Bens

Integralização do Capital Social

Receita de Capital: Outras Receitas

de Capital

Resultado do Banco Central do Brasil

Remuneração das Disponibilidades do

Tesouro Nacional

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4.3. Classificação da receita quanto à espécie e quanto ao desdobramento para identificação de peculiaridades da receita –

3º e 4º níveis quanto à natureza

Quanto ao 3º nível por exemplo, no caso das receitas correntes

código 1.1 “impostos, taxa e contribuições de melhoria” tem-se as

seguintes espécies: impostos, taxa e contribuições de melhoria.

O 4º nível, composto por 4 dígitos, será facultativo exceto no caso

de receitas exclusivas de Estados e Municípios quando o quarto dígito

geral (1º dígito do desdobramento) utilizará o número “8”.

Exemplo: Receita de IPVA – 1.1.1.8.X.Y.Z.1

Nesse exemplo, temos a seguinte discriminação a seguir:

1. Receita Correte

1. Impostos, taxa e contribuições de melhoria

1. Impostos

8. Receita Exclusiva do Estado

X.Y.Z. Códigos a serem utilizados para identifica o IPVA

1. Principal do Imposto

4.4. Classificação da receita quanto ao Tipo – 5º nível quanto à

natureza

O tipo de receita, correspondente ao último dígito na natureza de receita, tem a finalidade de identificar o tipo de arrecadação a que se

refere aquela natureza, sendo:

– “0”, quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;

– “1”, quando se tratar da arrecadação Principal da receita;

– “2”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;

– “3”, quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita;

– “4”, quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da

respectiva receita;

- “5”, quando se tratar das Multas da respectiva receita quando a

legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de

arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;

- “6", quando se tratar dos Juros de Mora da respectiva receita,

quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da destinação dos Juros de Mora, situação na qual não poderá ser efetuado

registro de arrecadação no Tipo “2 – Multas e Juros de Mora”;

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- “7”, quando se tratar das Multas da Dívida Ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas

da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 –

Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”;

- “8”, quando se tratar dos Juros da Dívida Ativa da respectiva receita,

quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das Multas da Dívida Ativa da destinação dos Juros de Mora da Dívida Ativa, situação na

qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no Tipo “4 – Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa”; e

- “9”, quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados,

caso a caso, pela Secretaria de Orçamento Federal, mediante Portaria específica.

Assim, todo código de natureza de receita será finalizado com um dos

dígitos mencionados, e as arrecadações de cada recurso – sejam elas da

receita propriamente dita ou de seus acréscimos legais – ficarão agrupadas sob um mesmo código, sendo diferenciadas apenas no último

dígito.

Figura 6: Tipo (5º nível da natureza da receita)

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O quadro a seguir, mostra a aplicação dos códigos do 5º nível.

Quadro : Aplicação do 5º nível da classificação quanto à natureza

Exemplo Classificação Código

Impostos – Principal Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.1

Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento de impostos

Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.2

Dívida Ativa de Impostos – Principal Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.3

Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento na Dívida Ativa de Impostos

Receita Tributária 1.1.1.X.X.X.X.4

Alugueis Receita Patrimonial

1.3.X.X.X.X.X.1

Multas pelo atraso no pagamento de alugueis Receita Patrimonial

1.3.X.X.X.X.X.2

Dívida Ativa de aluguéis Receita Patrimonial

1.3.X.X.X.X.X.3

Multas e/ou juros pelo atraso no pagamento na Dívida Ativa de alugueis

Receita Patrimonial

1.3.X.X.X.X.X.4

Multas de trânsito ou multas pelo atraso na devolução de livros na biblioteca pública

Outras Receitas Correntes

1.9.X.X.X.X.X.1

Exemplo: Aplicação do 5º nível da natureza da receita – tipo

Com base no Quadro 6.7, suponha que em 2018 se uma Pessoa Física

ou Jurídica aluga um bem dominial da União com valor mensal de R$

10.000,00 e paga em dia, essa receita de aluguel será contabilizada como: -Receita patrimonial com o código 1.3.X.X.X.X.X.1.

Se essa mesma Pessoa Física ou Jurídica, atrasasse um mês de aluguel

de 2018 acarretando multa e juros de mora de R$ 1.500,00. Quando do pagamento do aluguel e dos juros de mora/multas em 2018 seriam

utilizados os seguintes códigos:

– R$ 10.000.00: 1.3.X.X.X.X.X.1 (principal).

– R$ 1.500,00: 1.3.X.X.X.X.X.2 (multas e juros de mora) .

Caso não fosse possível agrupar multa (R$ 800,00) juros e mora (R$

700,00), esse seria o registro:

– R$ 10.000.00: 1.3.X.X.X.X.X.1 (principal).

– R$ 800,00: 1.3.X.X.X.X.X.5 (multa).

– R$ 700,00: 1.3.X.X.X.X.X.6 (juros de mora).

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Em uma nova situação diferente das anteriores, suponha-se que em 2018 esta Pessoa Física ou Jurídica não pagasse os últimos 6 meses de

aluguel equivalente a R$ 60.000. Suponha-se que incidam juros e multas de R$ 20.000. E que em 2019 foi realizada a inscrição de dívida ativa

total de R$ 90.000 a ser paga com esse valor até 30.06.2019. Caso essa Pessoa Física ou Jurídica pague o valor de R$ 90.000 no prazo será

utilizado o seguinte código 1.3.X.X.X.X.X.3.

Caso essa mesma Pessoa Física ou Jurídica atrasasse um mês do

pagamento da dívida ativa negociada para pagar até 30.06.2019, acarretando multa e juros de mora de R$ 5.000,00. Quando do

pagamento da dívida ativa e dos juros/multas em 2019 seriam utilizados os seguintes códigos:

– R$ 90.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.3 (principal da dívida ativa).

– R$ 5.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.4 (multas e juros de mora da dívida

ativa).

Caso não fosse possível agrupar multa da dívida ativa (R$ 3.000,00)

juros e mora da dívida ativa (R$ 2.000,00), esse seria o registro:

– R$ 90.000.00: 1.3.X.X.X.X.X.3 (principal da dívida ativa).

– R$ 3.00,00: 1.3.X.X.X.X.X.7 (multa da dívida ativa).

– R$ 2.000,00: 1.3.X.X.X.X.X.8 (juros de mora da dívida ativa).

O código tipo “0” é utilizado quando da elaboração da LOA quando se deseja estimar de forma agrupada todas as situações que utilizam os

demais códigos: 1, 2, 3 e 4. Por isso, possui natureza agregadora.

Exemplo: Multas “autônomas”

As multas de trânsito ou multas pelo atraso na devolução de livros na

biblioteca pública não existiriam se o contribuinte tivesse agido dentro do

previsto na legislação. Desse modo, elas não estão associadas a nenhuma receita anterior (como no caso das multas pelo atraso no aluguel que

estão associadas ao aluguel). Essas multas “autônomas” (sem vinculação uma receita anterior) são contabilizadas como outras

receitas correntes – código 1.9.X.X.X.X.X.1 (principal).

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Importante: Impacto do 5º nível sobre a contabilização da receita

quanto à natureza

Receitas Correntes:

Todos os códigos cujo o primeiro dígito seja “1”

(categoria econômica “receitas correntes”) independente do 5º nível (tipo).

Os códigos cujo o primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”) e cujo 5º nível (tipo)

seja: 2. 4. 5. 6, 7 ou 8.

Receitas de

Capital

Os códigos cujo o primeiro dígito seja “2” (categoria econômica “receitas de capital”) e cujo 5º nível (tipo)

seja: 1 ou 3.

Exemplo: Multas de Receita de Capital são receitas correntes

As multas pelo atraso no pagamento devido por Pessoa Física ou

Jurídica em virtude de imóvel alienado pela Administração Pública deve ser contabilizado da seguinte forma:

– R$ 200.000.00: 2.2.X.X.X.X.X.1 (principal da parcela devida do

imóvel).

– R$ 10.000,00: 2.2.X.X.X.X.X.2 (multas e juro de mora da receita

principal).

Assim, apesar de possuir código da natureza 2 (receitas de

capital), as multas e juros (R$ 10.000,00) serão contabilizadas como receita de capital.

Com a mudança promovida pela Portaria SOF nº 45, de 26 de agosto de

2015, a receita da dívida ativa que antes em regra era classificada como

outras receitas correntes, passou a acompanhar a origem (2º nível)

e espécie (3º nível). Ou seja, desde 01.01.2016 é possível haver

receita da dívida ativa em diversos tipos de receitas.

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4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas

pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos

minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como

patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada

espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar

determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre

si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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4. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas

pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos

minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como

patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais.

5. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada

espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar

determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre

si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado

rubrica.

ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016.

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5. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FONTE DE RECURSOS

A classificação orçamentária por Fontes/Destinações de

recursos tem como objetivo de identificar as fontes de

financiamento dos gastos públicos. As Fontes/Destinações de

recursos reúnem certas Naturezas de Receita conforme regras

previamente estabelecidas. Por meio do orçamento público, essas

Fontes/Destinações são associadas a determinadas despesas de

forma a evidenciar os meios para atingir os objetivos públicos.

Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código

de Fonte/Destinação de recursos exerce um duplo papel no

processo orçamentário.

Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a

destinação de recursos para a realização de determinadas despesas

orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos

recursos que estão sendo utilizados.

A figura 6 ilustra essa associação entre a receita e a despesa.

Figura 6: Fonte de recurso: relação entre receita e despesa

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Observa-se que a classificação por fonte de recursos é ao

mesmo tempo uma classificação da receita e da despesa. Assim,

mesmo código utilizado para controle das destinações da receita

orçamentária também é utilizado na despesa, para controle das

fontes financiadoras da despesa orçamentária. Desta forma, este

mecanismo contribui para o atendimento do parágrafo único do art. 8º da

LRF e o art. 50, inciso I da mesma Lei:

Art. 8º [...]

Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade

específica serão utilizados exclusivamente para atender ao

objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em

que ocorrer o ingresso.

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a

escrituração das contas públicas observará as seguintes:

I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo

que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória

fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

A natureza da receita orçamentária busca identificar a

origem do recurso segundo seu fato gerador. Existe, ainda, a

necessidade de identificar a destinação dos recursos arrecadados.

Para tanto, a classificação por Fonte/Destinação de Recursos

identifica se os recursos são vinculados ou não e, no caso dos

vinculados, pode indicar a sua finalidade. A destinação pode ser

classificada em vinculada e ordinária. O Quadro 12 mostra os conceitos de

cada destinação.

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Quadro 12: classificação das destinações de recursos

Tipo de

destinação Conceito

Destinação

Vinculada

É o processo de vinculação entre a origem e a aplicação

de recursos, em atendimento às finalidades específicas

estabelecidas pela norma.

Destinação

Ordinária

É o processo de alocação livre entre a origem e a

aplicação de recursos, para atender a quaisquer

finalidades.

A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada

em mandamentos legais que regulamentam a aplicação de

recursos, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos,

entidades e fundos. Outro tipo de vinculação é aquela derivada de

convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos

recursos são obtidos com finalidade específica.

5.1. Códigos Utilizados

Chegou a hora de apresentarmos os códigos que permitem a

operacionalização das fontes de recursos. A classificação de fonte de

recursos consiste em um código de três dígitos. O 1º dígito representa

o grupo de fonte, enquanto o 2º e o 3º representam a

especificação da fonte. O Quadro 13 mostra a classificação por fonte de

recursos.

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Quadro 13: Classificação por fonte de recursos

Classificação

por fonte de

recursos

Grupo fonte de

recursos

Especificação das fontes de

recursos

Finalidade

Identifica se os

recursos são ou

não do tesouro

nacional; e se

pertencem ao

exercício atual ou

anteriores.

É o código que individualiza cada

destinação. Possui a parte

mais significativa da

classificação. Sua

apresentação segrega as

destinações em dois grupos:

Destinações Primárias e Não-

primárias.

As Destinações Primárias são

aquelas não-financeiras.

As Destinações Não-

Primárias, também chamadas

financeiras, são representadas

de forma geral por operações de

crédito, e amortizações de

empréstimos.

Exemplo de

código 1 00

Descrição do

código

Tesouro nacional

exercício corrente Recursos ordinários

Observa-se no exemplo acima que os recursos são originários do

Tesouro Nacional e podem ser aplicados em quaisquer finalidades.

Na sequência, a Figura 7 contém os demais códigos do grupo

fonte de recursos.

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Figura 7: Código de grupo fonte de recursos

-Os Recursos do Tesouro são aqueles geridos de forma centralizada pelo

Poder Executivo, que detém a responsabilidade e controle sobre as

disponibilidades financeiras.

-Os Recursos de Outras Fontes são aqueles arrecadados e controlados de

forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade

desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de

autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor

desses valores. De forma geral esses recursos têm origem no esforço

próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de serviços

ou exploração econômica do patrimônio próprio.

-Os Recursos Condicionados, que são aqueles incluídos na previsão da

receita orçamentária, mas que dependem da aprovação de alterações na

legislação para integralização dos recursos. Quando confirmadas tais

proposições, os recursos são remanejados para as destinações adequadas e

definitivas.

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Prosseguindo na classificação por fonte de recursos, a Figura 8

contém alguns exemplos de códigos da especificação da fonte de

recursos, enquanto a Figura 9 contém combinações dos grupos fontes e

especificações das fontes.

Figura 8: Exemplos de especificações de fonte de recursos

Figura 9: Exemplos de combinações entre grupo e especificações de fonte de recursos

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5.2. Aplicação da fonte de recursos

Pessoal gostaria de apresentar um último conceito descrito a seguir.

Uma mesma receita arrecadada

pode no momento da

arrecadação ter mais de uma

fonte.

Por exemplo, a receita de imposto

de renda terá 3 especificações de

fontes distintas: 00, 01 e 12.

A seguir, vamos detalhar cada uma das especificações.

A fonte 00 corresponde aos Recursos Ordinários. Receitas do

Tesouro Nacional, de natureza tributária, de contribuições, patrimonial, de

transferências correntes e outras, sem destinação específica, isto é, que

não estão vinculadas a nenhum órgão ou programação e nem são

passíveis de transferências para os Estados, o Distrito Federal e os

Municípios. Constituem recursos disponíveis para livre

programação.

Temos como exemplos: a Receita do Principal do Imposto de

Importação, do imposto de renda, do imposto de produtos

industrializados. Impostos Extraordinários, Aluguéis, arrendamentos.

A fonte 01 corresponde às transferências do imposto sobre a

renda e sobre produtos industrializados. É a fonte composta pelas

transferências dos recursos provenientes da arrecadação desses tributos,

segundo o art. 159 da Constituição Federal (alterado pela Emenda

Constitucional nº 55, de 20 de setembro de 2007). A figura 10 mostra a

repartição desses impostos.

Figura 10: Repartição do imposto de renda e do imposto dos produtos

industrializados

TRANSFERÊNCIAS IR (%) IPI (%)

Fundo de Participação dos Estados 21,5 21,5 Fundo de Participação dos Municípios 24,5 24,5

Estados Exportadores - 10 Programas de Financiamento ao Setor Produtivo 3,0 3,0

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Isso significa que quando a União arrecada 100 reais de

imposto de renda, R$ 24,50 são destinados ao Fundo de

Participação dos Municípios; R$ 21,50, ao Fundo de Participação

dos Estados; e R$ 3,00, aos fundos constitucionais do Norte,

Nordeste e Centro-Oeste.

A fonte 12 corresponde aos recursos destinados à

manutenção e desenvolvimento do ensino. É a fonte composta pela

parcela mínima de 18% do produto da arrecadação dos impostos,

líquidos de transferências constitucionais, que a União deve aplicar na

manutenção e desenvolvimento do ensino, de acordo com o art. 212

da Constituição Federal. No caso dos Estados, Distrito Federal e

Municípios o valor a ser aplicado é de 25% sobre os impostos líquidos

de transferências constitucionais.

Por fim, apresento a Figura 11 que contém a distribuição de uma

receita de arrecadada de R$ 100,00 de imposto de renda.

Figura 11: Repartição de 100 reais de imposto de renda

R$ 100,00 de imposto de renda

FPM → 24,50

FPE → 21,50

FNE, FNO e FCO → 3,00

Manutenção e desenvolvimento do

Ensino → 9,72

Recursos Ordinários → 41,28

Fonte → 01

Fonte → 12

Fonte → 00

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Pessoal não caiu em prova até hoje, porém vou apresentar como

cheguei aos valores dos recursos destinados à manutenção e

desenvolvimento do ensino e dos recursos ordinários. O Quadro 14 e 15

contém os detalhes.

Quadro 14: Memória de cálculo dos recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino

A - Imposto de renda bruto R$ 100,00

B- FPE (C = A x 21,5%) R$ 21,50

C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50

D - Imposto de renda líquido

(E = A – B – C) R$ 54,00

Valor a ser aplicado à manutenção e

desenvolvimento do ensino (E x 18%)

R$ 9,72

Quadro 15: Memória de cálculo dos recursos ordinários

A - Imposto de renda bruto R$ 100,00

B- FPE (B = A x 21,5%) R$ 21,50

C- FPM (D = A x 24,5%) R$ 24,50

D – FNE, FNO e FCO (D = A x 3%) R$ 3,00

E – Manutenção e desenvolvimento do ensino

R$ 9,72

F – Recursos ordinários (F = A – B – C – D - E)

R$ 41,28

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6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de

recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo

de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes

de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o

recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao

exercício corrente ou a exercícios anteriores.

(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à

destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,

julgue os itens a seguir.

7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em

mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja

para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.

Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos

e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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6. (Cespe/DPU/2010/Contador) O código de classificação de fontes de

recursos é composto por três dígitos, sendo que o primeiro indica o grupo

de fontes de recursos, e o segundo e terceiro, a especificação das fontes

de recursos. O indicador de grupo de fontes de recursos identifica se o

recurso é ou não originário do Tesouro Nacional e se pertence ao

exercício corrente ou a exercícios anteriores.

CERTO, são os códigos 1, 2, 3 e 6 do grupo fonte que permitem tal

identificação.

(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à

destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,

julgue os itens a seguir.

7. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em

mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja

para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.

Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos

e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.

CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta na Figura

8.

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6. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA PARA APURAÇÃO DO RESULTADO

PRIMÁRIO

Esta classificação orçamentária instituída pela União e válida para

os demais entes tem por objetivo identificar quais são as receitas e as

despesas que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é

representado pela diferença entre as Receitas Primárias e as

Despesas Primárias.

As receitas do Governo Federal podem ser divididas entre

primárias e não primárias (financeiras).

O primeiro grupo refere-se predominantemente a receitas

correntes e é composto daquelas que advêm dos tributos, das

contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos

pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das

decorrentes do próprio esforço de arrecadação das unidades

orçamentárias, das provenientes de doações e convênios e outras

também consideradas primárias.

Já as receitas não primárias (financeiras) são aquelas que não

contribuem para o resultado primário ou não alteram o endividamento

líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro

correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um

direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou

externo, alterando concomitantemente o ativo e o passivo financeiros.

São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da

emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por

organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da

União (juros recebidos, por exemplo), das privatizações e outras.

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Quadro 16: Comparação entre as receitas primárias e financeiras

com a classificação quanto à natureza

Classificação Exemplo de receita

corrente

Exemplo de receita

de capital

Receita Primária Demais em regra. Demais em regra.

Receita Financeira Juros e aplicações

financeiras.

Operações de Crédito e

Amortização de

Empréstimos.

8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de

acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em

receitas de resultado primário e secundário.

COMENTÁRIO À QUESTÃO

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8. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de

acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em

receitas de resultado primário e secundário.

ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e

financeira.

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7. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar

se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de

Investimento das Empresas Estatais, conforme distingue o § 5o do art.

165 da CF.

Além das características comuns à classificação da despesa por

esfera orçamentária, vale destacar os seguintes constantes do quadro a

seguir.

Quadro 17: Receitas por esfera orçamentária

Receitas do

Orçamento Fiscal

Referem-se às receitas arrecadadas pelos Poderes da

União, seus órgãos, entidades fundos e fundações,

inclusive pelas empresas estatais dependentes [vide

art.2º, inciso III, da LRF]. Compreendem, por

exclusão, as receitas não classificadas nos

Orçamentos da Seguridade Social e de

Investimento.

Receitas do

Orçamento da

Seguridade Social

Abrangem as receitas de todos os órgãos, entidades,

fundos e fundações vinculados à Seguridade Social, ou

seja, às áreas de Saúde, Previdência Social e

Assistência Social.

Receitas do

Orçamento de

Investimento das

Empresas Estatais

Referem-se aos recursos arrecadados pelas empresas

estatais não dependentes [não enquadradas no art. 2º,

inciso III, da LRF] em que a União, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do capital social com

direito a voto.

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8. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA QUANTO AOS EFEITOS SOBRE O

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a

receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”. O Quadro 18 mostra a diferença

entre as receitas efetivas e não efetivas.

Quadro 18: Receitas efetivas e não efetivas em comparação com a classificação quanto à natureza

Classificação Conceito Exemplo de

receita corrente

Exemplo de

receita de

capital

Receita

Orçamentária

Efetiva

Aquela que, no momento

do reconhecimento do

crédito, aumenta a

situação líquida

patrimonial da

entidade. Constitui fato

contábil modificativo

aumentativo.

Receitas tributárias,

de contribuições,

patrimoniais,

agropecuárias,

industriais, de

serviços, de

transferências

correntes.

Transferências de

capital.

Receita

Orçamentária

não Efetiva (por

mutação

patrimonial)

Aquela que não altera a

situação líquida

patrimonial no

momento do

reconhecimento do

crédito e, por isso,

constitui fato contábil

permutativo.

Receita da dívida

ativa.

Operações de

crédito, alienação

de bens,

amortização de

empréstimos.

Em regra as receitas correntes são receitas efetivas e as receitas de

capital são não efetivas. Porém, existem receitas correntes não efetivas

(cobrança da dívida ativa) e receitas de capital efetivas (transferências de

capital).

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Na receita não efetiva, o estado recebe dinheiro a partir da perda

de um bem ou de um direito ou do surgimento de uma obrigação. Na

receita efetiva o estado recebe o dinheiro sem perder um bem ou direito,

ou sem ganhar uma obrigação. O Quadro 19 mostra alguns exemplos.

Quadro 19: Exemplos de receitas não efetivas (por mutação patrimonial)

Exemplo de

receita

É baixado um

bem/direito ou é

ganha uma

obrigação?

Como se dá o processo?

Operação de

crédito

É ganha uma

obrigação

(empréstimos a

pagar).

No momento da arrecadação quando

ocorre do aumento do caixa (no ativo),

ocorre simultaneamente um aumento

de uma obrigação (no passivo).

Alienação de

bens

É baixado um bem

móvel ou imóvel.

No momento da arrecadação quando

ocorre do aumento do caixa (no ativo),

ocorre simultaneamente uma baixa de

um bem (no ativo).

Amortização de

empréstimo

É baixado um

direito (empréstimo

a receber).

No momento da arrecadação quando

ocorre do aumento do caixa (no ativo),

ocorre simultaneamente uma baixa de

um direito (no ativo).

Recebimento

da dívida ativa

É baixado um

direito (dívida ativa

a receber).

No momento da arrecadação quando

ocorre do aumento do caixa (no ativo),

ocorre simultaneamente uma baixa de

um direito (no ativo).

Legenda: lembre-se que o patrimônio é composto por bens, direitos e

obrigações.

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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias

econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item.

9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação

líquida patrimonial da entidade.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias

econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue o seguinte item.

9. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação

líquida patrimonial da entidade.

CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio

Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas.

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9. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COERTICIVIDADE

A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em

originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é

normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da

receita pelo poder público. O Quadro 20 mostra os conceitos e

exemplos de cada uma.

Quadro 20: receitas derivadas e originárias

Classificação Conceito

Exemplo de

receita

corrente

Exemplo de

receita de

capital

Receitas

públicas

originárias

Segundo a doutrina, são as

arrecadadas por meio da

exploração de atividades

econômicas pela

Administração Pública.

Resultam, principalmente, de

rendas do patrimônio

mobiliário e imobiliário do

Estado (receita de aluguel),

de preços públicos ou

tarifas, de prestação de

serviços comerciais e de

venda de produtos industriais

ou agropecuários.

Receitas

patrimoniais,

agropecuárias,

industriais, de

serviços.

Operações de

créditos,

alienação de

bens,

amortização de

empréstimos.

São receitas voluntárias.

Receitas

públicas

derivadas

Segundo a doutrina, são as

obtidas pelo poder público

por meio da soberania

estatal. Decorrem de norma

constitucional ou legal e, por

isso, são auferidas de

forma impositiva.

Receitas

tributárias e de

contribuições.

Receitas de

empréstimos

compulsórios.

São receitas compulsórias.

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Existem receitas correntes que são derivadas e que são

originárias. Assim, como existem receitas de capital que são

derivadas (empréstimos compulsórios) e que são originárias.

Taxas são compulsórias (decorrem de lei). O que legitima o Estado a

cobrar a taxa é a prestação de serviços públicos específicos e divisíveis

ou o regular exercício do Poder de Polícia. A relação decorre de lei,

sendo regida por normas de DIREITO PÚBLICO.

Preço Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilização de

serviços facultativos que a Administração Pública, de forma direta ou

por delegação (concessão ou permissão), coloca à disposição da

população, que poderá escolher se os contrata ou não. São serviços

prestados em decorrência de uma relação contratual regida pelo

DIREITO PRIVADO.

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10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita

pública.

a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação

de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou

externas.

b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o

originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos

extraordinários.

c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação

orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.

d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser

originárias ou complementares.

e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito

positivo no patrimônio líquido do Estado.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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10. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita

pública.

a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação

de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou

externas.

CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas.

Todas as demais receitas de capital são originárias.

b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o

originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos

extraordinários.

ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários

são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos

financeiros.

c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação

orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.

ERRADO, seria a SOF – Secretaria de Orçamento Federal.

d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser

originárias ou complementares.

ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica – não oficial. Ela

divide a receita entre derivadas e originárias.

e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas,

efeito positivo no patrimônio líquido do Estado.

ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as

receitas de capital não.

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10. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERIODICIDADE

A última classificação pouco usual em prova refere-se à

periodicidade da receita. O Quadro a seguir contém os conceitos.

Quadro 21: Receitas quanto à periodicidade em comparação com a classificação

quanto à natureza

Classificação Conceito

Exemplo de

receita

corrente

Exemplo de

receita de

capital

Receita

Ordinária

Entradas periódicas e

constantes, compondo de

forma permanente o

orçamento do Estado, isto é,

ingressam com regularidade

por meio do normal

desenvolvimento da atividade

financeira do Estado

Receitas

tributárias

Operações de

Crédito

Receita

Extraordinária

Se aufere excepcionalmente e

de forma temporária em

decorrência de determinada

circunstância, como por

exemplo, o empréstimo

compulsório (art.148 da

CF/88), o imposto

extraordinário (art.154,II, da

CF/88) ou uma doação ao

Estado

Imposto

extraordinário

de Guerra

Empréstimo

Compulsório

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11.TABELA-SÍNTESE DA CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA

Receita

quanto à

categoria

econômica

Classificação quanto à

coerticividade

Classificação quanto aos

efeitos sobre o Patrimônio

Líquido

Classificação quanto ao resultado

primário

Derivada Originária Efetiva Não efetiva Primária Financeira

Corrente Tributária,

Contribuições.

Patrimoniais,

Agropecuárias,

Industriais,

Serviços,

transferências

correntes.

Em regra as

receitas

correntes.

Receita do

recebimento da

dívida ativa;

Receita de

alienação de

bens

apreendidos.

Em regra as

receitas

correntes.

Receita de

aplicação

financeira

(integram as

receitas

patrimoniais);

receitas de juros

(integram as

receitas de

serviços)

Capital Empréstimos

Compulsórios.

Operações de

crédito; alienação

de bens;

amortização de

empréstimos;

transferências de

capital.

Receita de

transferências

de capital.

Em regra as

receitas de

capital.

Empréstimos

compulsórios;

Alienação de

bens móveis e

imóveis;

transferências de

capital.

Em regra as

receitas de capital.

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1ª Dica: Não há generalizações, ou seja, não se pode afirmar que todas

as receitas correntes são receitas originárias, que todas as receitas de

capital são receitas financeiras.

2ª Dica: Existe uma divergência normativa entre o MTO (Manual de

Técnico do Orçamento) e o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF).

Pelo MDF as receitas de capital de alienação de bens são receitas

financeiras.

Pelo MTO uma parte das receitas de capital de alienação de bens são

receitas financeiras (alienação de Estoques da Política de Garantia de

Preços Mínimos - PGPM), enquanto outra parte são receitas primárias

(Alienação de Títulos Mobiliários, alienação de bens móveis, alienação de

bens imóveis, alienação de embarcações, alienação de equipamentos).

Ou seja, pelo MTO alguns tipos de alienação de estoques são

receitas financeiras. Todas as demais receitas de alienação de bens

são receitas primárias.

Pelo MDF as receitas de alienação de bens são receitas

financeiras.

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12. ETAPAS DA RECEITA E DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

Inicialmente gostaria de apresentar as etapas das receitas e das

despesas as quais constam no Quadro 22.

Quadro 22: Etapas da receita e da despesa

Fonte: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP

Assim, observamos que na administração pública conforme

estabelecido pela STN (órgão central de contabilidade) as etapas da

receita e da despesa são as mesmas. A diferença está nos estágios que

estão dentro de cada etapa.

Algumas questões, porém, podem ainda trabalhar com os

estágios da receita e da despesa antes da publicação do MCASP. O

Quadro 23 mostra os estágios.

Quadro 23: Estágios da receita e da despesa

Observa-se que o Quadro 22 é mais completo que o Quadro 23,

dessa forma, deve-se ter total atenção quanto à nomenclatura utiliza na

prova.

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13. ETAPAS/ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

Vimos na seção anterior as etapas e os estágios da receita. A Figura

10 ilustra a sequência desde a previsão até o recolhimento.

Figura 10: Estágios da receita

Fonte: MCASP

Um questionamento inicial e recorrente em provas é se o

lançamento seria ou não um estágio da receita. Hoje não resta

dúvida de que o lançamento é sim estágio da receita. Porém, ele não

se aplica a todas as receitas. A figura 11 ilustra o entendimento do

Manual Técnico do Orçamento (MTO).

Figura 11: Estágios da receita

Fonte: MTO

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Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de

receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação não só das

receitas que não foram previstas (não tendo, naturalmente, passado

pela etapa da previsão), mas também das que não foram “lançadas”,

como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos

Previsão e lançamento são estágios da receita, porém nem todas as

receitas passam por eles.

13.1. Etapa de Planejamento

Esta etapa compreende a previsão de arrecadação da receita

orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de

metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições

constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das

receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária.

Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e

legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na Lei de

Responsabilidade Fiscal (LRF).

Conforme a LRF as previsões de receita observarão as normas

técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na

legislação, da variação do índice de preços, do crescimento

econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão

acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três

anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se

referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

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No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas

orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de

determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o

período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. A

busca deste modelo dependerá do comportamento da série histórica

de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos

orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos no processo.

A previsão de receitas é a etapa que antecede à fixação do

montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além

de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do

governo.

13.2. Etapa de execução

A realização da receita se dá em três estágios: o lançamento, a

arrecadação e o recolhimento.

13.2.1. Lançamento

O lançamento é o ato da repartição competente, que verifica a

procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e

inscreve o débito desta4. O lançamento é uma atividade vinculada.

Por sua vez, para do Código Tributário Nacional, lançamento é o

procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato

gerador da obrigação correspondente, determina a matéria

tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o

sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade

cabível5. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro

contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em

contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.

4 Art. 53º lei 4320/1964. 5 Art. 142º lei 5.172/1966.

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Observa-se que, segundo o Código Tributário Nacional, a etapa de

lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou

seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.

Além disso, são objeto de lançamento os impostos diretos e as

rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou

contrato6.

Assim, autores como Giacomoni consideram que passam por esta

fase (lançamento) as receitas provenientes de tributos ou

derivadas. Segundo o autor as receitas originárias, não estão sujeitas a

lançamento e ingressam diretamente no estágio da arrecadação.

O Quadro 24 que contém as diferenças entre as receitas derivadas e

receitas originárias.

Quadro 24 Diferenças entre as receitas derivadas e receitas originárias

Receitas

públicas

originárias

Segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da

exploração de atividades econômicas pela Administração

Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio

mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços

públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de

produtos industriais ou agropecuários.

Receitas

públicas

derivadas

Segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por

meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional

ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva,

como, por exemplo, as receitas tributárias, as de contribuições

especiais (profissionais, interventivas e sociais), empréstimos

compulsórios.

Por fim, relembro que lançamento é estágio da receita. Este

estágio, porém, não se aplica a todas as receitas.

6 Art. 52º lei 4320/1964.

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13.2.2. Arrecadação

Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos

contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores

ou instituições financeiras autorizadas pelo ente.

Dessa forma, é neste estágio que o contribuinte quita suas

obrigações junto ao estado por intermédio dos agentes arrecadadores

ou bancos autorizados pelo ente.

Segundo o art. 35 da Lei no 4.320/1964 pertencem ao exercício

financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção

do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. Ressalto,

porém, que na visão do regime orçamentário o regime é misto: caixa para

as receitas e de competência para as despesas (despesas legalmente

empenhadas).

13.2.3. Recolhimento

É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do

Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e

programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de

Tesouraria ou de Caixa, representado pelo controle centralizado dos

recursos arrecadados em cada ente.

13.3. Etapa de controle e avaliação

Esta fase compreende a fiscalização realizada pela própria

administração, pelos órgãos de controle e pela sociedade.

O controle do desempenho da arrecadação deve ser realizado em

consonância com a previsão da receita, destacando as providências

adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação,

as ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e

judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas

tributárias e de contribuições.

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As últimas versões do MTO não vêm trazendo mais controle e avaliação

como etapa da receita e da despesa, em que pese o controle ser

obrigatório pelos sistemas de controle externo e interno.

11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do

processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos

recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da

receita e recolhimento.

12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base

demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois últimos

exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que

possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a

reestimativa por parte do Poder Executivo.

COMENTÁRIOS À QUESTÃO

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11. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do

processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos

recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão

da receita e recolhimento.

ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é

precedida por previsão, lançamento e arrecadação.

12. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base

demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois

últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem

conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de

receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo.

ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos

últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico,

inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder

Legislativo na fase de aprovação.

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14. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

BATERIA CESPE

1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a

diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as

despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital.

2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas

orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no

orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita.

3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for maior

que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura de

crédito adicional.

(Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964

estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o

lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do

recolhimento, julgue o item subsequente.

4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores

arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela

administração e pelo controle da arrecadação bem como pela

programação financeira.

(Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária

corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca

das características das receitas originárias, julgue o item abaixo.

5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva,

mediante a arrecadação de tributos e multas.

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(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à

destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,

julgue os itens a seguir.

6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em

mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja

para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.

Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos

e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.

7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação

livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer

finalidades.

8. Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de

vinculação entre a origem e a aplicação de recursos.

9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente pode

ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária

anual.

10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações de

crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de papel-

moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se

contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações

entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da

seguridade social da mesma esfera governamental.

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(Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à

receita pública, julgue os itens.

12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a

receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o

estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros oriundos da

constituição de dívidas.

13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao

Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em

estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o

recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC,

essa taxa é um preço público.

14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública,

tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em

registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza.

15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal

e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são

tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente

de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto,

o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o

contribuinte que pagou o referido imposto.

(Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens

que se seguem.

16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de

tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos

autos de infração não contestados.

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17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em

receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de

receita corrente.

18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a

entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições ou

correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como elemento

novo e positivo.

19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na

categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas

tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de

serviços.

(Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os

itens a seguir

20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os

quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja

certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de

recursos.

21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de

capital.

22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo

deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente

alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis

deverão ser classificadas como receitas correntes.

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23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como

derivada.

24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a

classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais

vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base legal

encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias.

25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas

pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos

minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como

patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de

serviços são tipos de receitas derivadas.

27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução

devem integrar a receita pública do exercício em que esses valores

ingressarem.

28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do

patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser

classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza

patrimonial.

29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne

condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação

e recolhimento.

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30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente,

dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na

categoria econômica de receita de capital.

31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita extraorçamentária

o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por uma fundação a uma

autarquia da mesma esfera de governo.

32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo

ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário

constituem receitas de capital.

(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias

econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes

itens.

33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um

grupo de despesa de capital.

34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação

líquida patrimonial da entidade.

35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as

disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem

provocar crescimento do patrimônio líquido.

36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada

espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar

determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre

si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado rubrica.

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37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser

realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução.

38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os

impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é destinada

ao custeio de atividade paraestatal.

39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita

extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a

categoria econômica em que o registro será feito.

40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso

atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida

pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da

diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é considerado

um item da receita orçamentária de capital para efeito da apuração do

resultado orçamentário do exercício.

42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público,

como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma

receita de capital.

43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa

jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro

órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes.

44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de

aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como

receita corrente.

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45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da

receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do

orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação das

receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso, um recurso

para a operacionalização do indicador de resultado primário.

46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos

financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo

que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser

classificados como receitas correntes.

47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de

papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de orçamento.

48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e

permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas

de contribuição.

49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária

anual estão as operações de crédito por antecipação de receita.

50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de

ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o

modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem

sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de

arrecadação.

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51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes

intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm

objetivos distintos da classificação da receita por categoria econômica.

52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser

contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que

estejam previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de

operações de crédito.

53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas

públicas podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a

opção correta.

a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração

do patrimônio público.

b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se

repetir.

c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada

originária, porque nasce a partir de ato da administração pública.

d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da

aplicação do dinheiro público.

e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado

para o poder público.

54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de

determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como

referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que

corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o

crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com

efeitos residuais na arrecadação.

Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo

exercício deverão ser de R$ 120 bilhões.

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55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de

dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e

cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita

correspondente deverá ser classificada como outras receitas correntes.

56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de

acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em

receitas de resultado primário e secundário.

57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao

Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto

na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado

como receita orçamentária.

58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero

entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem,

uma vez que as receitas são sempre derivadas.

59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A arrecadação é o estágio final do

processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos

recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão da

receita e recolhimento.

60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As A estimativa da receita terá por

base demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois

últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem conjuntural que

possam afetar a arrecadação total de cada fonte de receita, admitida a

reestimativa por parte do Poder Executivo.

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61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas,

assinale a opção correta.

a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente

resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes.

b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são

classificados como receita de capital.

c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada

pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas

aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita

pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º

4.320/1964.

d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas

são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos.

e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do

poder de império estatal.

62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita

pública.

a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação

de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou

externas.

b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o

originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos

extraordinários.

c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação

orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.

d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser

originárias ou complementares.

e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas, efeito

positivo no patrimônio líquido do Estado.

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(TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir.

63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo com o

acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos,

utiliza-se a classificação por natureza de receita.

64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis usados

que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de capital.

65. (TRE – PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita orçamentária

A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos.

B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão na

proposta orçamentária.

C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação.

D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias.

E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento.

66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita

pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção correta.

(A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da

receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional o

condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao governo

federal.

(B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre os

rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se, desde logo,

às respectivas receitas correntes.

(C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita pública

porque são atos punitivos.

(D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão na lei

orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a prévia

autorização legislativa.

(E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o

ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como receita

provisória.

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67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita

pública e de sua classificação, assinale a opção correta.

A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas

decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas

tributárias.

B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em

garantia pelo particular que contrata com o poder público.

C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a

incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada,

respectivamente.

D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é

classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício

da competência constitucional daqueles entes federativos.

E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de

recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam

como receita corrente.

68. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Se um ente público receber dividendos

decorrentes da participação societária, essa receita deverá ser classificada

como

A receita corrente patrimonial.

B receita corrente de serviços.

C receita corrente de contribuições.

D receita de capital de operações de crédito.

E outras receitas de capital.

69. (STJ Cespe 2018) A classificação da receita para apuração do

resultado primário é obrigatória para todos os entes da Federação.

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70. (STJ Cespe 2018) A fonte de um indicador no plano plurianual

constitui o conjunto de receitas que será utilizado para o programa

temático.

71. (STJ Cespe 2018) É vedada a utilização de recursos em finalidade

distinta da especificada pelo código de fonte de recursos.

72. (CGM - João Pessoa Auditor de Controle Interno Cespe 2018) A etapa

de arrecadação da receita consiste na transferência dos valores

arrecadados à conta específica do Tesouro, observando-se o princípio da

unidade de tesouraria ou de caixa.

73. (CAGE-RS Cespe 2018) Na contabilidade pública, receita orçamentária

é definida legalmente como

A as receitas privadas que ingressam durante o exercício e que

aumentam o saldo financeiro do ente federativo.

B o recurso empregado pelo Estado em programas e ações cuja finalidade

principal é atender às necessidades privadas e demandas do Congresso

Nacional.

C toda receita pública que observa as seguintes etapas, nessa ordem:

arrecadação, recolhimento e lançamento.

D toda receita arrecadada que representa ingresso financeiro

orçamentário, inclusive, com algumas ressalvas, aquelas provenientes de

operações de crédito.

E as receitas públicas nas quais os ingressos auferidos pelo poder público

para cobertura das despesas públicas são de caráter devolutivo.

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74. (CAGE-RS Cespe 2018) O nível da codificação da receita orçamentária

utilizado para mensurar o impacto das decisões do governo na economia

denomina-se

A origem.

B espécie.

C categoria econômica.

D rubrica.

E alínea.

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BATERIA FCC

1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado

município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ 180.000

referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU,

e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o

aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como

origem de receita

a) tributária.

b) patrimonial.

c) imobiliária.

d) outras receitas correntes.

e) de capital.

(FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações

a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou

seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as

seguintes receitas previstas, dentre outras:

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2. As receitas de capital previstas totalizam

a)1.700

b)1.500

c)1.100

d)700

e)1.000

3. O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma,

respectivamente,

a) 900 e 600.

b) 600 e 1.000.

c) 200 e 1.700.

d) 500 e 1.700.

e) 200 e 1.000.

4. A somatória das receitas correntes previstas

a) 3.000

b) 1.900

c) 2.700

d) 2.200

e) 2.000

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5. (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um

contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de

sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor

mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da

celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado

de seis meses de aluguel no valor de R$ 21.000,00, com vencimento em

10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede

bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro

Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a

arrecadação da receita no valor de

a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012.

b) R$ 21.000,00 em 10/12/2012.

c) R$ 21.000,00 em 29/11/2012.

d) R$ 21.000,00 em 11/12/2012.

e) R$ 3.500,00 em 29/11/2012.

6. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita

orçamentária serão identificados por números de código decimal que se

subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De

acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o

Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível

(A) originária.

(B) espécie.

(C) alínea.

(D) desdobramento para identificar as peculiaridades.

(E) corrente.

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(FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de

números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por

origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro

quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias:

7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi,

respectivamente, em reais,

(A) 180,00 e 90,00

(B) 330,00 e 110,00

(C) 310,00 e 140,00

(D) 200,00 e 110,00

(E) 270,00 e 140,00

8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das

outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais,

(A) 180,00 e 30,00

(B) 140,00 e 60,00

(C) 120,00 e 30,00

(D) 110,00 e 90,00

(E) 120,00 e 90,00

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9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas

orçamentárias arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de

recursos em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às

necessidades públicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei

Federal no 4.320/1964, a realização das receitas tributárias se dá nos

estágios

(A) previsão, arrecadação e contabilização.

(B) lançamento, arrecadação e recolhimento.

(C) planejamento, previsão e arrecadação.

(D) planejamento, previsão e recolhimento.

(E) lançamento, arrecadação e contabilização.

10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Referem-se,

respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às

despesas extraorçamentárias (dispêndios):

(A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita

orçamentária, e a quitação de consignações em folha de pagamento.

(B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e

devolução de caução.

(C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não

circulante.

(D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido.

(E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de

indenizações a servidores públicos.

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(FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder

às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas

orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014,

por determinada entidade do setor público.

11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em

reais,

a) 490,00 e 170,00

b) 600,00 e 230,00

c) 490,00 e 230,00

d) 600,00 e 170,00

e) 730,00 e 170,00

12. As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em

reais,

a) 1.460,00 e 640,00

b) 1.200,00 e 900,00

c) 1.120,00 e 980,00

d) 1.080,00 e 1.020,00

e) 1.000,00 e 1.100,00

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(FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e

14, considere as seguintes transações realizadas por determinada

entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da

receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais:

13. As receitas correntes somam, em reais,

(A) 750,00.

(B) 650,00.

(C) 600,00.

(D) 500,00.

(E) 920,00.

14. O montante das receitas de capital é, em reais, de

(A) 1.750,00.

(B) 1.300,00.

(C) 1.450,00.

(D) 850,00.

(E) 1.550,00.

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15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da

federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$

22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as

receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como

efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a

(A) juros ativos e transferências correntes.

(B) multas de trânsito e imobiliárias.

(C) serviços e patrimoniais.

(D) tributárias e operações de crédito.

(E) aluguéis e impostos.

(FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19,

considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias

recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014:

Valores Recebidos Valor em R$

Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................................ 370,00

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA........................... 700,00

Alienação de Bens Imóveis............................................................................ 120,00

Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade

de Classe ................................................................................................... 100,00

Taxas pela Prestação de Serviços.................................................................. 200,00

Remuneração de Depósitos Bancários ........................................................... 250,00

Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de

Produtos Industrializados ............................................................................. 150,00

Contribuição de Melhoria ............................................................................. 300,00

Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte

................................................................................................................. 450,00

Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público

Estadual ..................................................................................................... 80,00

Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição

Previdenciária .............................................................................................. 70,00

Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA

................................................................................................................. 130,00

Amortização de Empréstimos Concedidos........................................................ 180,00

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16. As receitas tributárias somam, em reais:

(A) 830,00

(B) 1.200,00

(C) 1.350,00

(D) 1.330,00

(E) 1.000,00

17. As receitas de transferências correntes totalizam, em reais:

(A) 370,00

(B) 590,00

(C) 520,00

(D) 440,00

(E) 600,00

18. O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais:

(A) 2.550,00

(B) 3.100,00

(C) 2.300,00

(D) 2.850,00

(E) 2.950,00

19. A soma das receitas patrimoniais é de, em reais:

(A) 880,00

(B) 820,00

(C) 780,00

(D) 700,00

(E) 450,00

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20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no 4.320 foi promulgada em 1964,

vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário

Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é

essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do

procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito

Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no

4.320/1964, o lançamento da receita é

a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a

procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse

crédito e inscrever o débito desse devedor.

b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar

a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas,

suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele

devedora.

c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade

verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas

extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor.

d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas,

verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse

devedor.

e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por

finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de

causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o

débito desse devedor.

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21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade

da realização de operação de crédito que não estava prevista

originalmente no orçamento. Essa operação não teve a natureza de

antecipação de receita. Essa receita deverá ser classificada como

a) bruta.

b) paraorçamentária.

c) extraorçamentária.

d) orçamentária.

e) a classificar.

22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita

extraorçamentária, respectivamente,

a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das

disponibilidades de caixa do Tesouro.

b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício

anteriores.

c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação.

d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos.

e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por

antecipação de receita orçamentária.

23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio

de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal,

sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente:

a) transferências correntes.

b) tributária.

c) contribuições.

d) outras receitas correntes.

e) doações.

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24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de

2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de

receitas de capital foi de R$ 198.750.000,00. Classificam-se como

receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a

a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público.

b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural.

c) amortização de empréstimos.

d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos

de transporte.

e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade

em função de pavimentação asfáltica.

25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de

tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de

obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é

receita

a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de

capital da espécie investimento.

b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente

da espécie custeio.

c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa

corrente da espécie transferência corrente.

d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de

custeio.

e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras

públicas.

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26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do

pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são

classificadas na seguinte espécie de receita:

a) capital.

b) taxa de ocupação de imóveis.

c) concessões e permissões.

d) exploração de bens públicos.

e) imobiliária.

27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento na Lei Federal nº 4.320/1964,

classificam- se como Receitas

I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de

multas.

II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de

contribuições de melhoria.

III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e

dividendos.

IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores

mobiliários.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I e IV.

c) I e III.

d) II, III e IV.

e) II e IV.

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28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União

auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de

amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida

ativa e de natureza imobiliária.Com fundamento nas normas da Lei

Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas

I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos

concedidos.

II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de

alugueis.

III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária.

IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as

provenientes de operações de crédito.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

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29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes

arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15%

referem-se a receita classificada no código 1113.01.00 − Imposto sobre

Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita

orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam,

respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária:

(A) categoria econômica e origem.

(B) corrente e rubrica.

(C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda.

(D) tributária e rubrica.

(E) categoria econômica e espécie.

30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de

Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês

de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos

seguintes valores:

(em R$)

- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250 - Obras de pavimentação de ruas e avenidas .......................................................... 200 - Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470 - Cancelamento de Dívida Passiva ......................................................................... 100 - Recebimento, em doação, de bens imóveis ...........................................................150

- Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas .......................................... 110 - Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160 - Concessões e permissões de uso de bens públicos ................................................. 170 - Ganhos com alienação de imobilizado ................................................................... 90 - Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220

No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei

Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em

R$,

(A) 1.190.

(B) 1.100.

(C) 1.210.

(D) 1.250.

(E) 1.270.

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31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere

às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que:

(A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear

apenas atividades gerais.

(B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias

econômicas.

(C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.

(D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos

totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita

orçamentária.

(E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos

de constituição de dívidas é classificada como receita corrente.

32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas

orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da

origem

(A) Receita de Capital.

(B) Receita Patrimonial.

(C) Receita de Serviços.

(D) Receita de Valores Mobiliários.

(E) Outras Receitas Correntes.

33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de

execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de

fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são

(A) lançadas.

(B) arrecadadas.

(C) recolhidas para o caixa único.

(D) inscritas em dívida ativa.

(E) previstas.

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34. (SEFAZ-GO Auditor Fiscal FCC 2018) Em julho de 2018, uma

determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$

500.000,00 com “Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e

Juros” e R$ 1.900.000,00 com a “Alienação de Títulos Mobiliários –

Principal”. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas

em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como:

(A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital,

quanto à categoria econômica.

(B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens,

quanto à espécie.

(C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à

origem.

(D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie;

Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie.

(E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita

Patrimonial, quanto à origem.

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BATERIA FGV

(FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a

seguir discriminada e responda às questões 1 a 3.

1. As receitas de natureza extraorçamentárias somam:

(A) 13.000.

(B) 16.000.

(C) 15.000.

(D) 18.000.

(E) 14.000.

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2. O valor das receitas orçamentárias é:

(A) 50.000.

(B) 48.000.

(C) 51.000.

(D) 46.000.

(E) 49.000.

3. As receitas correntes somam:

(A) 36.000.

(B) 38.000.

(C) 41.000.

(D) 35.000.

(E) 39.000.

4. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da

dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ 100.000.

No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ 30.000 e recebidos

50% do estoque de 2006. Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da

dívida ativa apresentou:

(A) aumento de R$ 30.000.

(B) redução de R$ 30.000.

(C) aumento de R$ 20.000.

(D) redução de R$ 20.000.

(E) aumento de R$ 50.000.

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5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Uma

receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no

exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da

inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo

com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que:

(A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos

no primeiro exercício do parcelamento.

(B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício

original antes da inscrição na dívida ativa.

(C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas

todas as parcelas devidas.

(D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas

classificada como receitas tributárias.

(E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi inscrita

na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo prazo.

(FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Analise

a tabela a seguir e responda às questões 6 e 7.

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6. As receitas correntes e de capital somam respectivamente:

(A) 23.000 e 14.000.

(B) 21.000 e 16.000.

(C) 20.000 e 17.000.

(D) 17.000 e 20.000.

(E) 28.000 e 9.000.

7. As receitas de natureza extraorçamentária são:

(A) 13.000.

(B) 11.000.

(C) 17.000.

(D) 14.000.

(E) 16.000.

8. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) São

receitas orçamentárias do exercício:

(A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do

recebimento.

(B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento

do exercício

(C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.

(D) os recebimentos da dívida ativa.

(E) os valores inscritos em restos a pagar.

9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) A

receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:

(A) de serviços.

(B) patrimonial.

(C) financeira.

(D) de valores mobiliários.

(E) de contribuições.

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10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e

receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos

cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do

Estado.

11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita

originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do

particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a

receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em

que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades,

e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua

instituição.

12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o

seguinte demonstrativo financeiro hipotético:

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas

correntes.

(A) R$ 75,00.

(B) R$ 154,00.

(C) R$ 369,00.

(D) R$ 430,00.

(E) R$ 458,00.

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13. (FGV/2010/DETRAN-RN/Assessor Técnico) A Receita Orçamentária é a

consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária.

A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas

Correntes e Receitas de Capital. São consideradas Receitas de Capital:

I. As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da

constituição de dívidas.

II. Da conversão, em espécie, de bens e direitos.

III. As fontes de recursos recebidas somente de outras entidades de

direito público, destinados a atender às despesas com manutenção.

IV. As fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da

constituição de recebimentos de tributos.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

a) II, III.

b) III.

c) I, IV.

d) I, III, IV.

e) I, II.

14.(FGV/ Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Secretaria Municipal de

Fazenda/ 2010/Auditor fiscal da receita municipal) Considere os seguintes

dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual:

um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA

= R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$

710.543,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00;

Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e Receita

industrial = R$ 900,00.

Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse

ente?

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(A) R$ 731.996,00.

(B) R$ 778.431,10.

(C) R$ 798.984,00.

(D) R$ 799.884,00.

(E) R$ 801.208,10.

15. (SEFAZ-RJ/2011/Auditor Fiscal) No que diz respeito à receita pública, é

correto afirmar que:

a) a previsão do que será arrecadado no próximo ano é feita com base em

cálculos que consideram as receitas arrecadadas nos últimos exercícios e a

receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta, ajustando-se o

valor encontrado em função do cenário econômico projetado. Vale ressaltar que

o Poder Executivo (detentor da iniciativa no processo orçamentário) deve

disponibilizar a memória de cálculo para os outros Poderes (Legislativo,

Judiciário e MP), nos termos da LRF, a fim de que eles possam apreciá-la e, se

for o caso, contestá-la, antes do envio das suas respectivas propostas

orçamentárias pelo Poder Executivo.

b) esse ato, definido no Código Tributário Nacional - CTN, consiste na

identificação do sujeito ativo e do objeto, somente. Na prática, ocorre, por

exemplo, quando o Secretário de Fazenda inscreve (lança no sistema) a dívida

de IPTU de um determinado contribuinte proprietário de imóvel em área urbana.

É preciso destacar que essa modalidade de lançamento, anterior ao pagamento

do tributo, é conhecida como "de ofício". As outras são: "por declaração",

quando o contribuinte informa ao Poder Público a situação passível de

tributação, sendo conferida posteriormente pelos agentes fiscais (IR, por

exemplo), e "por homologação", quando a autoridade fazendária reconhece o

pagamento do tributo (ISS ou ICMS), verifica as condições da operação e ratifica

sua legalidade e exatidão. Assim, conforme se pôde verificar, nem sempre o

lançamento ocorrerá antes da arrecadação do tributo, próximo estágio.

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c) a arrecadação se dá quando o contribuinte vai até a rede bancária e faz o

pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social. Esse

estágio não configura a realização da receita, nos termos da Lei 4.320/1964. A

partir daí, ainda não é possível contar com os recursos, em função do princípio

orçamentário da indisponibilidade dos recursos, previsto na CRFB/88.

d) quanto à afetação e à competência, as receitas podem ser classificadas em

correntes ou de capital.

e) as receitas patrimoniais são exemplos de receitas derivadas.

16. (Senado/2012/Analista Administrativo) No que tange às receitas públicas, é

incorreto afirmar que:

a) são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial,

agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de

recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,

quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

b) são Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros

oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e

direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,

destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o

superávit do Orçamento Corrente.

c) as receitas públicas originárias surgem em função da exploração do

patrimônio do Estado.

d) as receitas públicas derivadas são oriundas do patrimônio da sociedade,

obtidas por meio de coerção, por meio da tributação, de multas, de indenizações

e restituições.

e) quanto à regularidade, são as receitas classificadas como ordinárias,

extraordinárias e efetivas.

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17. (FGV/SUDENE/2013/Analista) A respeito da Receita Pública, analise as

afirmativas a seguir.

I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de

depósitos ou empréstimos, é receita pública.

II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos

Estados pela exploração de recursos naturais em seu território.

III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal,

não sujeitos à devolução ou baixa patrimonial.

IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter

extraordinário, não integrando permanentemente o orçamento.

Assinale:

a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

18. (FGV/SUDENE/2013/Analista) Para o Orçamento Público, a receita

classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes

e Receitas de Capital.

Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.

a) Receita tributária.

b) Receita de operações de crédito.

c) Receita de investimentos.

d) Receita de alienação de bens.

e) Receita de inversões financeiras.

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19. (FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor) Com relação às receitas

públicas, assinale a afirmativa correta.

a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade

de ingresso de recursos.

b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo

Estado, de patrimônio próprio.

c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de

ingresso de recursos.

d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes,

que beneficiem o Estado.

e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares,

impostas coercitivamente.

20. (FGV/SEGEP-MA/2014/Auditor). Considere as receitas a seguir.

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O valor das Receitas Correntes é de

a) R$ 31.550,00

b) R$ 29.550,00

c) R$ 34.550,00

d) R$ 29.050,00

e) R$ 32.550,00

21. (FGV/TJ-SC/2015/Analista) Texto I: No orçamento de um ente da

federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240

milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram

arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período.

Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões

foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram

inscritos em restos a pagar.

A partir do informado no texto I e de acordo com as disposições da Lei nº

4.320/1964, em termos de execução orçamentária, a receita realizada

(em milhões de reais) foi de:

a) 213,5;

b) 215;

c) 220,5;

d) 240;

e) 428,5.

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22. (FGV/TCE-RJ/2015/Conselheiro) O Estado X aufere receitas de

variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas derivadas é:

a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela

ocupação de imóvel cedido a particular;

b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços

específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)

e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular;

c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços

específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)

e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);

d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade

de economia mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e

ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);

e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo

e dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade

de economia mista.

23. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que define corretamente

preço público.

(A) Preço público constitui uma prestação pecuniária a um serviço

específico e divisível, prestado a um indivíduo ou posto à sua disposição.

(B) Preço público é uma prestação pecuniária não compulsória,

decorrente de uma relação contratual.

(C) Preço público está sujeito às limitações ao poder de tributar e decorre

de uma relação de cunho negocial.

(D) Preço público é uma receita originária e seu pagamento é

compulsório.

(E) Preço público é uma receita derivada, e sua majoração somente pode

ser cobrada no exercício financeiro seguinte.

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24. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta

contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.

(A) Receitas Extraordinárias.

(B) Receitas Extraorçamentárias.

(C) Ativo não Circulante.

(D) Passivo não Circulante.

(E) Patrimônio Líquido.

25. (FGV/IGBE/2016/Contador) Considere os dados do Quadro I a seguir,

extraídos da execução orçamentária de um ente público e expressos em

milhares de reais.

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A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita

pública, o valor total da receita orçamentária é:

(A) 139.249,50;

(B) 141.011,00;

(C) 142.811,50;

(D) 145.392,00;

(E) 151.541,00.

26. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Considere o Quadro III a

seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal

referente ao último exercício financeiro.

Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência,

em originárias e derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em

relação à receita total, representam:

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(A) 34,8%;

(B) 57,4%;

(C) 89,4%;

(D) 92,3%;

(E) 98,3%.

27. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Na origem de receita

denominada “Outras Receitas Correntes” enquadram-se as espécies de

recursos, arrecadados pelo ente público, não vinculados às demais

origens previstas em lei. Uma espécie de receita vinculada à origem

“Outras Receitas Correntes” são os(as):

(A) compensações financeiras;

(B) receitas de concessões e permissões;

(C) repasses de convênios;

(D) receitas da dívida ativa;

(E) taxas de fiscalização.

28. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) Considere as

informações sobre receitas constantes no Quadro a seguir.

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A sequência que apresenta a correspondência correta é:

(A) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;

(B) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;

(C) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;

(D) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;

(E) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 - 4.

29. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017): No primeiro

mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não

havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas

foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano.

Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do

exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas

arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas

nas seguintes categorias, EXCETO:

(A) receitas tributárias;

(B) receitas de contribuições;

(C) receitas originárias;

(D) receitas de operações de crédito;

(E) receitas de dívida ativa.

30. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) O estágio de

execução da receita orçamentária que, a partir da ocorrência do fato

gerador, identifica o sujeito passivo é o (a):

(A) arrecadação;

(B) empenho;

(C) lançamento;

(D) liquidação;

(E) previsão.

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31. (SEFIN-RO Contador FGV 2018) A receita pública se direciona para os

cofres públicos passando por quatro estágios: previsão, lançamento,

arrecadação e recolhimento. Em relação ao lançamento, assinale a

afirmativa correta.

(A) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um exemplo de

lançamento direto.

(B) O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um exemplo de

lançamento por homologação.

(C) O Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) é um

exemplo de lançamento direto.

(D) O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um

exemplo de lançamento misto.

(E) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços

(ICMS) é um exemplo de lançamento por homologação.

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15. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS

BATERIA CESPE

Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.

1. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) No orçamento de determinado ente, a

diferença entre as receitas correntes, no valor de R$ 6,5 bilhões, e as

despesas correntes, de R$ 6,0 bilhões, é considerada receita de capital.

CERTO, a lei 4320/1964 considera o superávit corrente (indicador

contábil formado por receita corrente menos despesa correntes) como

item da receita de capital.

2. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) A legislação classifica como receitas

orçamentárias as operações de crédito, ainda que não previstas no

orçamento, inclusive as decorrentes de antecipação de receita.

ERRADO, contratação de ARO – antecipação de receita

orçamentária é receita extraorçamentária. Lembre-se da dívida

flutuante.

3. (Cespe/TJ-CE/2008/Analista) Quando a despesa realizada for

maior que a fixada, a unidade orçamentária deverá solicitar a abertura

de crédito adicional.

ERRADO, não se pode empenhar além da dotação aprovada e

disponível. Caso se precise gastar mais, deve aprovar previamente

o crédito adicional e posteriormente empenhar.

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(Cespe/SEPLAG-DF/2009/Assistente de Educação) A Lei n.º 4.320/1964

estabelece como estágios da execução da receita pública orçamentária o

lançamento, a arrecadação e o recolhimento. Acerca do estágio do

recolhimento, julgue o item subsequente.

4. O estágio do recolhimento consiste na transferência de valores

arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela

administração e pelo controle da arrecadação bem como pela

programação financeira.

CERTO, o recurso entra efetivamente na conta única quando do

recolhimento.

(Cespe/IBRAM/2009/Contador) No setor público, a receita orçamentária

corrente é classificada como receita originária ou receita derivada. Acerca

das características das receitas originárias, julgue o item abaixo.

5. São obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva,

mediante a arrecadação de tributos e multas.

ERRADO, o conceito no item corresponde as receitas derivadas.

(Cespe/ANAC/2009/Analista Administrativo) No que se refere à

destinação de recursos na contabilidade pública e a suas peculiaridades,

julgue os itens a seguir.

6. A criação de vinculações para as receitas deve ser pautada em

mandamentos legais que regulamentam a aplicação de recursos, seja

para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades e fundos.

Outro tipo de vinculação deriva de convênios e contratos de empréstimos

e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade específica.

CERTO, temos todas essas vinculações conforme consta no tópico

5 da aula – classificação por fontes.

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7. A destinação ordinária de recursos consiste no processo de alocação

livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer

finalidades.

CERTO. É exatamente esse conceito visto no tópico 5.

8. Ocorre destinação desvinculada quando não há o processo de

vinculação entre a origem e a aplicação de recursos.

ERRADO, não existe este tipo de destinação, apenas: ordinária e

vinculada.

9. (Cespe/TRT 17ª Região/2009/Analista) A receita pública somente

pode ser considerada orçamentária se estiver incluída na lei orçamentária

anual.

ERRADO, as receitas de doações de recursos de pessoas físicas ou

jurídicas não constam na LOA e são orçamentárias.

10. No conceito de receita orçamentária, estão incluídas as operações

de crédito por antecipação de receita, mas excluídas as emissões de

papel-moeda e outras entradas compensatórias no ativo e passivo

financeiros.

ERRADO, todos os exemplos citados são receitas

extraorçamentárias.

11. (Cespe/Anatel/2009/Analista) As receitas intraorçamentárias se

contrapõem às despesas intraorçamentárias e se referem a operações

entre órgãos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da

seguridade social da mesma esfera governamental.

CERTO, para ser operação intraorçamentária tem que haver

transação entre entidades do mesmo ente e dos orçamento fiscal

e seguridade social.

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(Cespe/Previc/2011/Analista Administrativo) Em relação aos tributos e à

receita pública, julgue os itens

12. As receitas correntes do orçamento público incluem, entre outros, a

receita tributária, que corresponde à oriunda de tributos, conforme o

estabelecido na legislação tributária, e os recursos financeiros

oriundos da constituição de dívidas.

ERRADO, os recursos oriundos de constituição de dívidas são as

operações de crédito que são receitas de capital.

13. A TAFIC constitui receita da PREVIC a ser recolhida ao

Tesouro Nacional em conta vinculada à autarquia e paga em

estabelecimento bancário integrante da rede credenciada para o

recolhimento de tributos federais. Por ser um tributo exclusivo da PREVIC,

essa taxa é um preço público.

ERRADO. É irrelevante decorarmos quais as receitas específicas de

cada órgão ou entidade. Porém, taxa que é uma receita coercitiva

não se confunde com preço público que é receita de serviço e é

uma receita originária.

14. A dívida ativa da União é composta pelos créditos da fazenda pública,

tributários ou não, que, não pagos nos vencimentos, são inscritos em

registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza.

CERTO. Além disso é importante saber que desde 2016 as receitas

da dívida ativa acompanham a origem da receita inicial.

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15. Os impostos cobrados pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal

e pelos municípios, no âmbito de suas respectivas competências, são

tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente

de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Portanto,

o Estado não fica vinculado a nenhuma contraprestação para o

contribuinte que pagou o referido imposto.

CERTO. Nos impostos não há contraprestação por parte do Estado.

(Cespe/ANAC/2012/Analista) Acerca de receitas públicas, julgue os itens

que se seguem.

16.A dívida ativa constitui-se dos créditos não financeiros oriundos de

tributos lançados e não arrecadados em um exercício, bem como dos

autos de infração não contestados.

CERTO, para questão não levantar dúvidas poderia ter dito autos

de infração não contestados e não pagos.

17. As receitas públicas classificam-se quanto à categoria econômica em

receitas de capital e receitas correntes, sendo o laudêmio um exemplo de

receita corrente.

CERTO. É uma receita corrente de patrimonial.

18. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Define-se receita pública como a

entrada que se integra ao patrimônio público com reservas, condições

ou correspondência no passivo, acrescendo-se o seu volume como

elemento novo e positivo.

ERRADO, de fato as receitas públicas constituem fato novo.

Porém, nem sempre impactam o passivo e nem sempre causam

um efeito positivo.

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19. (Cespe/FNDE/2012/Especialista) Entre as receitas definidas na

categoria econômica de receitas correntes incluem-se as receitas

tributárias, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de contribuição e de

serviços.

CERTO. São todas receitas correntes.

(Cespe/CNJ/2013/Analista) No que concerne à receita pública, julgue os

itens a seguir

20. A dívida ativa é composta por créditos a favor da fazenda pública, os

quais não foram efetivamente recebidos nas datas aprazadas e cuja

certeza e liquidez foram apuradas. Constitui, portanto, fonte certa de

recursos.

ERRADO, nenhuma receita é 100% de certeza (o mais próximo

seriam as operações de crédito contratuais, mas mesmo nestas

pode ocorrer algum problema). As receitas trabalham com

estimativas e projeções.

21. Em relação à categoria econômica, a receita pode ser corrente ou de

capital.

CERTO. São as duas possibilidades quanto à categoria econômica.

22. Se, ao desativar algumas unidades de determinado órgão, o governo

deixar de utilizar alguns imóveis, sendo esses imóveis posteriormente

alugados para a iniciativa privada, então as receitas desses aluguéis

deverão ser classificadas como receitas correntes.

CERTO, são receitas correntes de origem patrimonial.

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23. A receita tributária, em relação à coercitividade, é classificada como

derivada.

CERTO. São derivadas: tributos, contribuições e empréstimos

compulsórios.

24. (Cespe/TRT 10ª Região/2013/Analista) No âmbito federal, a

classificação por fontes de recursos permite a visualização de eventuais

vinculações existentes entre receitas e despesas, cuja principal base

legal encontra-se na lei de diretrizes orçamentárias.

ERRADO, a base original é a LRF em seu artigo 8º.

25. (Cespe/ANP/2013/Analista) As receitas dos royalties são originadas

pela exploração do patrimônio do Estado, que é constituído por recursos

minerais, hídricos e florestais. Essas receitas são classificadas como

patrimoniais, dentro da categoria econômica receitas correntes.

CERTO. Royalties são receitas correntes patrimoniais.

26. (Cespe/ANS/2013/Técnico) As receitas correntes patrimoniais e de

serviços são tipos de receitas derivadas.

ERRADO, ambas são receitas originárias.

27. (Cespe/ANS/2013/Técnico) Os valores recebidos a título de caução

devem integrar a receita pública do exercício em que esses

valores ingressarem.

ERRADO, essas receitas são extraorçamentárias. O termo receita

pública nessa questão estava se referindo às receitas

orçamentárias. Houve recursos, mas os mesmos não prosperaram.

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28. (Cespe/ANS/2013/Analista) As receitas provenientes da fruição do

patrimônio do ente público, como bens mobiliários, devem ser

classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza

patrimonial.

CERTO. Se enquadrariam nessa situação o aluguel de veículos ou

equipamento por parte da administração pública.

29. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) Somente a receita orçamentária reúne

condições de percorrer os estágios de previsão, lançamento, arrecadação

e recolhimento.

CERTO, apenas as receitas orçamentárias percorrem esses

estágios.

30. (Cespe/MPU/2013/Cargo 13) O superávit do orçamento corrente,

dado pela diferença entre receitas e despesas correntes, é classificado na

categoria econômica de receita de capital.

CERTO, conforme consta na lei 4320/1964. Porém, não se

constitui em item da receita.

31. (Cespe/MPU/2013/Cargo 8) Constitui uma receita

extraorçamentária o pagamento de taxa ou contribuição efetuado por

uma fundação a uma autarquia da mesma esfera de governo.

ERRADO, é receita orçamentária.

32. (Cespe/ANTAQ/2014) Os eventuais resultados positivos obtidos pelo

ente público na prestação de serviços associados ao transporte aquaviário

constituem receitas de capital.

ERRADO, é receita corrente de serviços.

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(Cespe/MTE/2014) No que se refere aos conceitos e às categorias

econômicas das receitas e das despesas públicas, julgue os seguintes

itens.

33. Elementos típicos de despesa corrente podem estar relacionados a um

grupo de despesa de capital.

CERTO, por exemplo, serviços de terceiros geralmente estão

inseridos em outras despesas correntes, porém podem estar

agrupados em despesas com investimentos, quando se há a

necessidade de se contratar um consultor para auxiliar em uma

obra.

34. Para fins contábeis, a receita orçamentária efetiva aumenta a situação

líquida patrimonial da entidade.

CERTO. Trata-se de fato modificativo aumentativo do Patrimônio

Líquido. Em regra, todas as receitas correntes são efetivas.

35. (Cespe/2014/TJ-SE) Uma receita de capital pode aumentar as

disponibilidades financeiras da Conta Única do Tesouro Nacional, sem

provocar crescimento do patrimônio líquido.

CERTO, essa é a situação mais comum. Exemplo: Operação de

crédito.

36. (Cespe/ANTAQ/2014) Caso se pretenda identificar, dentro de cada

espécie de receita, uma qualificação mais específica ou agregar

determinadas receitas com características próprias e semelhantes entre

si, deve-se utilizar o nível de codificação da receita denominado

rubrica.

ERRADO, não existe mais rubrica desde de 01/01/2016.

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37. (Cespe/TCDF/2014) O controle e a avaliação da receita devem ser

realizados em fase posterior às etapas de planejamento e execução.

ERRADO, o controle pode ser prévio, concomitante e a posteriori.

38. (Cespe/TCDF/2014) As contribuições parafiscais, assim como os

impostos, são classificadas como tributos, e sua arrecadação é

destinada ao custeio de atividade paraestatal.

ERRADO, são receitas de contribuições (código 1.2).

39. (Cespe/TCDF/2014) Antes de proceder ao registro de uma receita

extraorçamentária, o órgão público deve, em primeiro lugar, definir a

categoria econômica em que o registro será feito.

ERRADO, categoria econômica vale apenas para receitas

orçamentárias.

40. (Cespe/TCDF/2014) A classificação da receita por fonte de recurso

atende à necessidade de vinculação de receitas e despesas estabelecida

pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

CERTO, ela foi criada com esse fim.

41. (Cespe/TJ-CE/2014) O superávit do orçamento corrente, resultante da

diferença entre os totais das receitas e despesas correntes, é

considerado um item da receita orçamentária de capital para efeito

da apuração do resultado orçamentário do exercício.

ERRADO, não é item da receita orçamentária (logo não tem

codificação), mas um indicador contábil que também é

considerado receita de capital.

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42. (Cespe/TJ-CE/2014) A receita de exploração do patrimônio público,

como a auferida pela cessão de uso de imóveis, é considerada uma

receita de capital.

ERRADO, receita corrente patrimonial.

43. (Cespe/TJ-CE/2014) Se, no momento da aplicação, uma pessoa

jurídica de direito público efetua transferência de recursos para outro

órgão público, a transferência é classificada como despesas correntes.

ERRADO, faltaram dados sobre a aplicação final do recurso (se

despesa corrente ou se despesa de capital).

44. (Cespe/TJ-CE/2014) A alienação de bens móveis acima do preço de

aquisição constitui resultado positivo patrimonial caracterizado como

receita corrente.

ERRADO, continua sendo receita de capital.

45. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) A classificação da

receita orçamentária compõe um instrumento auxiliar na organização do

orçamento. Nesse sentido, norma vigente determinou a classificação

das receitas como periódicas ou esporádicas, criando, com isso,

um recurso para a operacionalização do indicador de resultado

primário.

ERRADO, não existe essa classificação oficial orçamentária. A

receita quanto à regularidade é acadêmica.

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46. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) Os recursos

financeiros, quando recebidos de outra pessoa de direito público, mesmo

que não destinados ao atendimento de despesas correntes, devem ser

classificados como receitas correntes.

ERRADO, neste caso seriam receitas de capital – transferências de

capital. Se não for destinado a despesas correntes é porque vai

ser destinada a despesas de capital.

47. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As emissões de

papel-moeda estão entre as receitas compreendidas na lei de

orçamento.

ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.

48. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014/Consultor) As concessões e

permissões e as compensações financeiras são registradas como receitas

de contribuição.

ERRADO, receitas correntes patrimoniais.

49. (Cespe/MDIC/2014) Entre as receitas incluídas na lei orçamentária

anual estão as operações de crédito por antecipação de receita.

ERRADO, neste caso seriam receitas extraorçamentárias.

50. (Cespe/MDIC/2014) As etapas da receita seguem a ordem de

ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o

modelo de orçamento existente no país. Dessa forma, a ordem

sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a etapa de

arrecadação.

ERRADO, arrecadação é apenas o 2º estágio da execução.

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51. (Cespe/ANTAQ/2014) As classificações de receitas correntes

intraorçamentárias e de receitas de capital intraorçamentárias têm objetivos

distintos da classificação da receita por categoria econômica.

CERTO, a categoria econômica busca avaliar Impacto das decisões do

Governo na Economia Nacional. As classificações intraorçamentárias

buscam eliminar a dupla a contagem.

52. (Cespe/2015/MPU) Na execução orçamentária, as receitas devem ser

contabilizadas nas origens correspondentes à sua natureza, desde que estejam

previstas em lei orçamentária e que não sejam decorrentes de

operações de crédito.

ERRADO, nem toda receita orçamentária passa pela previsão, e as

operações de crédito também são contabilizadas.

53. (Cespe/2015/TRF 1ª Região/Juiz) Tendo em vista que as receitas públicas

podem ser classificadas em originárias e derivadas, assinale a opção correta.

a) A receita patrimonial é originária, uma vez que decorre da exploração do

patrimônio público.

CERTO.

b) A receita corrente é originária, haja vista a sua tendência de sempre se

repetir.

ERRADO, existem receitas correntes derivadas: tributos e contribuições.

c) A receita de tributos cujo lançamento se opera de ofício é considerada

originária, porque nasce a partir de ato da administração pública.

ERRADO, toda receita de tributos é derivada.

d) A receita de capital é, por natureza, derivada, pois decorre da aplicação do

dinheiro público.

ERRADO, apenas empréstimos compulsórios que é receita de capital é

originária.

e) A receita de lucro de estatais é derivada, pois provém de ente privado para o

poder público.

ERRADO, essa receita seria na verdade os dividendos das estatais –

originária.

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54. (Cespe/2015/STJ) Situação hipotética: Nas previsões de receita de

determinado ente para o exercício subsequente, tomou-se como

referência a arrecadação estimada para o exercício em curso, que

corresponde a R$ 100 bilhões, considerando-se uma inflação de 20%, o

crescimento do PIB de 5% e alterações na legislação tributária com

efeitos residuais na arrecadação.

Assertiva: Nessa situação, as previsões da receita para o próximo

exercício deverão ser de R$ 120 bilhões.

ERRADO, o cálculo seria: 100 bilhões x 1,2 x 1,05 = 126 bilhões.

55. (Cespe/2015/STJ) Caso determinado cidadão pague uma parcela de

dívida de natureza tributária que esteja inscrita na dívida ativa da União e

cujo prazo para pagamento tenha vencido, então a receita

correspondente deverá ser classificada como outras receitas

correntes.

ERRADO, desde de 01/01/2016 essa receita continua a ser

classificada como tributária. Antes era outra receitas correntes

mesmo.

56. (Cespe/2015/STJ) A classificação destinada a identificar as receitas de

acordo com sua inclusão no resultado fiscal do governo divide-se em

receitas de resultado primário e secundário.

ERRADO, seria resultado primário e a divisão seria: primária e

financeira.

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57. (Cespe/2015/STJ) Se determinado cidadão efetuar um pagamento ao

Tesouro Nacional que, embora seja devido, ainda não tenha sido previsto

na lei orçamentária anual, esse ingresso financeiro deverá ser classificado

como receita orçamentária.

CERTO, nem todas as receitas orçamentárias passam pelo estágio

da previsão. Para não ficar na dúvida, lembre-se de todos os casos

de receitas extraorçamentárias.

58. (Cespe/2015/TCU/Procurador) As receitas públicas são do gênero

entrada, distinguindo-se dos ingressos públicos em virtude da sua origem,

uma vez que as receitas são sempre derivadas.

ERRADO, existem receitas derivadas e originárias.

59. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A arrecadação é o estágio final do

processamento da receita pública e corresponde à entrada efetiva dos

recursos nos cofres públicos, sendo antecedida pelas fases previsão

da receita e recolhimento.

ERRADO, o estágio final de execução é o recolhimento. Ela é

precedida por previsão, lançamento e arrecadação.

60. (Cespe/2015/TCU/Procurador) A estimativa da receita terá por base

demonstrações mensais da receita arrecadada durante os dois

últimos exercícios, bem como as circunstâncias de ordem

conjuntural que possam afetar a arrecadação total de cada fonte de

receita, admitida a reestimativa por parte do Poder Executivo.

ERRADO, a receita tem por base a avaliação da arrecadação dos

últimos 3 anos corrigida pelos efeitos crescimento econômico,

inflação e legislação. A reestimativa é permitida pelo Poder

Legislativo na fase de aprovação.

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61.(Cespe/2015/Prefeitura de Salvador) Acerca das receitas públicas,

assinale a opção correta.

a) Constitui receita orçamentária o superávit do orçamento corrente

resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes.

ERRADO, superávit do orçamento corrente é um indicador

contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que

recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao

custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui

classificação orçamentária.

b) Os valores obtidos a partir da venda de imóvel pertencente à União são

classificados como receita de capital.

CERTO.

c) As garantias de execução contratual prestadas por empresa contratada

pela União mediante procedimento licitatório, bem como as multas

aplicadas em decorrência de inadimplemento contratual, não são receita

pública, mas simples ingresso, conforme disposições da Lei n.º

4.320/1964.

ERRADO, multas são receitas públicas orçamentárias.

d) As receitas patrimoniais constituem receita pública derivada e delas

são exemplos os foros e laudêmios decorrentes do uso de bens públicos.

ERRADO, as receitas patrimoniais são originárias.

e) Os tributos são receita pública originária decorrente do exercício do

poder de império estatal.

ERRADO, tributos sãos receitas derivadas.

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62. (Cespe/2016/TCE-PR) Assinale a opção correta a respeito de receita

pública.

a) Operações de crédito são receitas de capital originárias da contratação

de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou

externas.

CERTO, apenas os empréstimos compulsórios são derivadas.

Todas as demais receitas de capital são originárias.

b) Durante o exercício, as receitas cujos valores extrapolarem o

originalmente previsto na LOA serão classificadas como ingressos

extraordinários.

ERRADO, serão receitas orçamentárias. Ingressos extraordinários

são: empréstimos compulsórios guerra, doações de recursos

financeiros.

c) No âmbito da União, o órgão que normatiza a classificação

orçamentária da receita é a Secretaria do Tesouro Nacional.

ERRADO, seria a SOF – Secretaria de Orçamento Federal.

d) Segundo a classificação oficial, as receitas públicas podem ser

originárias ou complementares.

ERRADO, a classificação coercitiva é acadêmica – não oficial. Ela

divide a receita entre derivadas e originárias.

e) As receitas de capital e as receitas correntes provocam, ambas,

efeito positivo no patrimônio líquido do Estado.

ERRADO, em regra as receitas correntes sim, e em regra as

receitas de capital não.

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(TCE-PE Auditor Cespe 2017): Julgue os itens a seguir.

63. Para identificar a origem de determinada receita pública de acordo

com o acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres

públicos, utiliza-se a classificação por natureza de receita.

CERTO, o 3º nível da classificação da natureza da receita

denominado espécie permite isso.

64. A entrada de recurso decorrente da venda, em leilões, de automóveis

usados que integrem o patrimônio público é classificada como receitas de

capital.

CERTO, a alienação de bens é receita de capital.

65. (TRE – PE Analista Judiciário Cespe 2017) As etapas da receita

orçamentária

A seguem a ordem cronológica dos fenômenos econômicos.

CERTO.

B consistem no planejamento das receitas orçamentárias que constarão

na proposta orçamentária.

ERRADO, na proposta na LOA consta apenas a previsão.

C dependem do comportamento da série histórica de arrecadação.

ERRADO, não dependem, a série histórica ajustada pelos fatores

inflação, crescimento econômico e legislação é usada na previsão

na etapa de planejamento.

D ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias.

ERRADO, receitas de doações não passam pela previsão e

lançamento.

E incluem o empenho, a liquidação e o pagamento.

ERRADO, esses seriam estágios da despesa.

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66. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito de receita

pública e da sua repartição no sistema constitucional, assinale a opção

correta.

(A) A retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e derivados da

receita dos impostos é vedada à União, razão pela qual é inconstitucional

o condicionamento do repasse ao pagamento de créditos devidos ao

governo federal.

ERRADO, a retenção de recursos públicos atribuídos aos estados e

derivados da receita dos impostos é permitida à União nos casos

em que a União vá executar uma contragarantia em desfavor do

Estado.

(B) As parcelas do imposto sobre a renda retidas na fonte incidente sobre

os rendimentos pagos pelos estados lhes pertencem, incorporando-se,

desde logo, às respectivas receitas correntes.

CERTO.

(C) As multas administrativas não são incluídas no conceito de receita

pública porque são atos punitivos.

ERRADO, as multas administrativas são incluídas no conceito de

receita pública.

(D) Todo ingresso de receita nos cofres do Estado pressupõe sua previsão

na lei orçamentária, pois a movimentação de recursos financeiros exige a

prévia autorização legislativa.

ERRADO, as receitas de doações de recursos não passam pelo

estágio da previsão e são orçamentárias.

(E) O princípio da unidade de tesouraria implica a centralização de todo o

ingresso de receitas no tesouro público para que seja contabilizado como

receita provisória.

ERRADO, o princípio da unidade de tesouraria implica a

centralização de todo o ingresso de receitas no tesouro público em

uma conta única. Não existe essa relação com receita provisória.

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67. (TCE-PB Auditor de Contas Públicas Cespe 2018) A respeito da receita

pública e de sua classificação, assinale a opção correta.

A As contribuições sociais e de melhoria, assim como as multas

decorrentes do não pagamento de impostos, classificam-se como receitas

tributárias.

ERRADO, as contribuições de melhoria e as multas decorrentes do

não pagamento de impostos são receitas tributárias – 1.1. Já as

receitas de contribuições sociais são receitas de contribuições –

1.2.

B A definição de receita pública originária inclui a caução dada em

garantia pelo particular que contrata com o poder público.

ERRADO, caução é receita extraorçamentária.

C O pagamento pelo consumo de energia elétrica e a taxa de prevenção a

incêndio constituem exemplos de receita pública originária e derivada,

respectivamente.

CERTO.

D A receita proveniente da arrecadação tributária dos estados é

classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício

da competência constitucional daqueles entes federativos.

ERRADO, a receita proveniente da arrecadação tributária dos

estados é classificada como derivada.

E O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de

recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam

como receita corrente.

ERRADO, o recebimento de amortização da dívida pública e o

ingresso de recursos financeiros decorrentes de operações de

crédito se classificam como receita de capital.

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68. (TCM-BA Auditor Cespe 2018) Se um ente público receber dividendos

decorrentes da participação societária, essa receita deverá ser classificada como

A receita corrente patrimonial.

B receita corrente de serviços.

C receita corrente de contribuições.

D receita de capital de operações de crédito.

E outras receitas de capital.

Dividendos é receita patrimonial. Gabarito: A

69. (STJ Cespe 2018) A classificação da receita para apuração do resultado

primário é obrigatória para todos os entes da Federação.

Errado. O MCASP considera obrigatório apenas para a União.

Particularmente discordo, pois o resultado primário deve ser

acompanhando em todas as esferas.

70. (STJ Cespe 2018) A fonte de um indicador no plano plurianual constitui o

conjunto de receitas que será utilizado para o programa temático.

Errado, indicador não possui normalmente relação com a fonte dos

recursos.

71. (STJ Cespe 2018) É vedada a utilização de recursos em finalidade distinta da

especificada pelo código de fonte de recursos.

Certo, a vinculação criada na fonte é “eterna”.

72. (CGM - João Pessoa Auditor de Controle Interno Cespe 2018) A etapa de

arrecadação da receita consiste na transferência dos valores arrecadados à conta

específica do Tesouro, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de

caixa.

Errado, esse seria o estágio do recolhimento quando os recursos

ingressão na conta única.

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73. (CAGE-RS Cespe 2018) Na contabilidade pública, receita orçamentária é

definida legalmente como

A as receitas privadas que ingressam durante o exercício e que aumentam o

saldo financeiro do ente federativo.

ERRADO, são públicas.

B o recurso empregado pelo Estado em programas e ações cuja finalidade

principal é atender às necessidades privadas e demandas do Congresso

Nacional.

ERRADO, necessidade públicas.

C toda receita pública que observa as seguintes etapas, nessa ordem:

arrecadação, recolhimento e lançamento.

ERRADO, nem toda receita passa pelo lançamento. E a sequência correta

seria: lançamento, arrecadação, recolhimento

D toda receita arrecadada que representa ingresso financeiro orçamentário,

inclusive, com algumas ressalvas, aquelas provenientes de operações de crédito.

Gabarito.

E as receitas públicas nas quais os ingressos auferidos pelo poder público para

cobertura das despesas públicas são de caráter devolutivo.

ERRADO, as extraorçamentárias é que são de caráter devolutivo.

74. (CAGE-RS Cespe 2018) O nível da codificação da receita orçamentária

utilizado para mensurar o impacto das decisões do governo na economia

denomina-se

A origem.

B espécie.

C categoria econômica.

D rubrica.

E alínea.

Seria o nível mais agregado, categoria econômica. Gabarito C.

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BATERIA FCC

Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.

1. (FCC/2013/TRT 15ª Região/Analista) Considere que determinado

município no exercício de 2012 inscreveu em dívida ativa R$ 180.000

referente a impostos sobre propriedade predial e territorial urbana - IPTU,

e até agosto de 2013 havia recebido 70% do valor inscrito. Assim, sob o

aspecto orçamentário, tais valores recebidos são classificados como

origem de receita

a) tributária.

b) patrimonial.

c) imobiliária.

d) outras receitas correntes.

e) de capital.

Desde 01/01/2016, a receita da dívida ativa tributária é

classificada como receita corrente tributária. Gabarito A.

(FCC/2013/DPE-RS/Analista/Administração) Considerando as informações

a seguir, responda a questão. Determinado ente da federação elaborou

seu projeto de lei orçamentária anual para o exercício de 2013, com as

seguintes receitas previstas, dentre outras:

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2. As receitas de capital previstas totalizam

a)1.700

b)1.500

c)1.100

d)700

e)1.000

São receitas de capital: alienação de bens móveis, operações de

crédito, transferências de valores da União destinados à

construção do Hospital Infantil, assim temos: 800 + 400 + 500 =

1700.

3. O montante das receitas patrimoniais e tributárias previstas soma,

respectivamente,

a) 900 e 600.

b) 600 e 1.000.

c) 200 e 1.700.

d) 500 e 1.700.

e) 200 e 1.000.

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São receitas patrimoniais: rendimentos de aplicações financeiras;

receita de concessões, assim temos: 200 + 300 = 500. As receitas

tributárias são o IPVA, o ICMS, cobrança de impostos inscritos em

dívida ativa: 700 + 600 + 400 = 1.700. Gabarito D.

4. A somatória das receitas correntes previstas

a) 3.000

b) 1.900

c) 2.700

d) 2.200

e) 2.000

As receitas correntes são todas as receitas citadas deduzida as

receitas de capital da questão 3. Assim, temos: 400 + 200 + 300 +

700 + 600 = 2.200.

5. (FCC/2014/SEFAZ-RJ/Auditor) Uma entidade pública celebrou um

contrato de aluguel com terceiros referente a um imóvel subutilizado de

sua propriedade. O contrato foi celebrado em 29/11/2012 e o valor

mensal acordado referente ao aluguel foi R$ 3.500,00. No ato da

celebração do contrato, foi emitida uma guia para pagamento antecipado

de seis meses de aluguel no valor de R$ 21.000,00, com vencimento em

10/12/2012, data em que o contratante efetuou o pagamento na rede

bancária credenciada. O valor foi transferido à conta específica do Tesouro

Estadual em 11/12/2012. Neste caso, em 2012, deve-se considerar a

arrecadação da receita no valor de

a) R$ 3.500,00 em 10/12/2012.

b) R$ 21.000,00 em 10/12/2012.

c) R$ 21.000,00 em 29/11/2012.

d) R$ 21.000,00 em 11/12/2012.

e) R$ 3.500,00 em 29/11/2012.

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Independente da antecipação, pertence ao exercício as receitas

nele arrecadadas. A arrecadação ocorreu em 10/12/2012 no valor

de 21 mil.

6. (FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Os itens da discriminação da receita

orçamentária serão identificados por números de código decimal que se

subdividem em seis níveis, denominado código de natureza de receita. De

acordo com a classificação da receita por natureza, o Imposto sobre o

Patrimônio e a Renda é uma receita orçamentária classificada no nível

(A) originária.

(B) espécie.

(C) alínea.

(D) desdobramento para identificar as peculiaridades.

(E) corrente.

Desde 01/01/2016, os níveis são: categoria econômica, origem,

espécie, desdobramento para identificar as peculiaridades, tipo.

Assim, já eliminados as alterativas A e E.

Categoria econômica: Corrente

Origem: Tributária

Espécie: Impostos

Desdobramento para identificar as peculiaridades: Impostos sobre

Patrimônio e Renda → Gabarito: D.

(FCC/2014/TCE-RS/Auditor) Instrução: Para responder às questões de

números 7 e 8, considere a classificação das receitas orçamentárias por

origem e as informações a seguir: Determinado ente público, no primeiro

quadrimestre de 2014, arrecadou as seguintes receitas orçamentárias:

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7. O valor total das receitas tributárias e patrimoniais foi,

respectivamente, em reais,

(A) 180,00 e 90,00

(B) 330,00 e 110,00

(C) 310,00 e 140,00

(D) 200,00 e 110,00

(E) 270,00 e 140,00

Desde de 01/01/2016 são tributárias: ISS 140 + Taxa de

Fiscalização 40 + Contribuições de Melhoria 90 + multas de juros

de mora de tributos 60 = 330.

Patrimoniais: Aluguel 60 + Remuneração de depósitos 30 +

Concessões e Permissões 20 = 110. Gabarito: B.

8. O valor do montante das receitas de transferências correntes e das

outras receitas correntes foi, respectivamente, em reais,

(A) 180,00 e 30,00

(B) 140,00 e 60,00

(C) 120,00 e 30,00

(D) 110,00 e 90,00

(E) 120,00 e 90,00

Transferências correntes: Cota parte ICMS 70 + Cota IPVA 50 = 120.

Outras receitas correntes: Indenizações 30 = 30. Gabarito C.

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9. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) As receitas orçamentárias

arrecadadas pelo Estado são utilizadas como fontes de recursos em programas e

ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas

da sociedade. Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, a realização das

receitas tributárias se dá nos estágios

(A) previsão, arrecadação e contabilização.

(B) lançamento, arrecadação e recolhimento.

(C) planejamento, previsão e arrecadação.

(D) planejamento, previsão e recolhimento.

(E) lançamento, arrecadação e contabilização.

Vimos que a etapa de execução da receita (realização) é composta pelos

seguintes estágios: lançamento, arrecadação e recolhimento. Opção B.

10. (FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo)Referem-se,

respectivamente, às receitas extraorçamentárias (ingressos) e às despesas

extraorçamentárias (dispêndios):

(A) obtenção de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, e

a quitação de consignações em folha de pagamento.

CERTO.

(B) recebimento de receita de aluguel não prevista na Lei Orçamentária, e

devolução de caução.

ERRADO, aluguel é receita orçamentária. Devolução de caução de fato é

despesa extraorçamentária.

(C) não alteram o patrimônio líquido, e aumentam o passivo não circulante.

ERRADO, não alteram o PL, mas aumenta o Passivo Circulante.

(D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimônio líquido.

ERRADO, as receitas extraorçamentárias e despesas extraorçamentárias

não alteram o saldo financeiro, logo não alteram as disponibilidades.

Também não alteram o PL.

(E) recebimento em doação de dois imóveis, e pagamento de indenizações a

servidores públicos.

ERRADO, recebimento de imóveis nem receita é. Pagamento de

indenizações é despesa orçamentária.

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(FCC/2014/TCE-GO/Auditor de Controle Externo) Atenção: Para responder

às questões 11 e 12, considere a codificação e classificação das receitas

orçamentárias arrecadadas (recebidas) durante o 1º semestre de 2014,

por determinada entidade do setor público.

11. As receitas tributária e de serviços somam, respectivamente, em

reais,

a) 490,00 e 170,00

b) 600,00 e 230,00

c) 490,00 e 230,00

d) 600,00 e 170,00

e) 730,00 e 170,00

Para as tributárias basta somar tudo que começa com 1.1 e para

as de serviços tudo que começa com 1.6.

Assim, temos 1.1 = 250 + 150 + 90 + 110 = 600.

Assim, temos 1.6 = 90 + 80 = 170.

Gabarito D.

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12. As receitas correntes e de capital totalizam, respectivamente, em

reais,

a) 1.460,00 e 640,00

b) 1.200,00 e 900,00

c) 1.120,00 e 980,00

d) 1.080,00 e 1.020,00

e) 1.000,00 e 1.100,00

Basta somar tudo que começa com 1 – Receitas Correntes e tudo

que começa com 2 – Capital. Porém, como já se tem o somatório

total de 2100 basta somar um dos dois tipos. Vamos somar as

receitas de capital: 400 + 260 + 240 = 90. Logo, gabarito B.

(FCC/2015/CNMP/Contador) Para responder às questões de números 13 e

14, considere as seguintes transações realizadas por determinada

entidade do setor público, no mês de março de 2015, a classificação da

receita por categoria econômica e a classificação dos créditos adicionais:

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13. As receitas correntes somam, em reais,

(A) 750,00.

(B) 650,00.

(C) 600,00.

(D) 500,00.

(E) 920,00.

500+ 150+100 = 750, gabarito A.

14. O montante das receitas de capital é, em reais, de

(A) 1.750,00.

(B) 1.300,00.

(C) 1.450,00.

(D) 850,00.

(E) 1.550,00.

600+700+150 = 1.450, gabarito C.

15. (FCC/2015/TJ-PI) No mês de janeiro de 2015, determinado ente da

federação contabilizou receitas orçamentárias, no valor total de R$

22.350.000,00. Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, as

receitas podem ser efetivas e não efetivas. São consideradas como

efetivas e não efetivas, respectivamente, as receitas referentes a

(A) juros ativos e transferências correntes.

Ambas são efetivas.

(B) multas de trânsito e imobiliárias.

Ambas são efetivas.

(C) serviços e patrimoniais.

Ambas são efetivas.

(D) tributárias e operações de crédito.

Gabarito.

(E) aluguéis e impostos.

Ambas são efetivas.

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(FCC/2015/TJ-PI) Para responder às questões de números 16 a 19,

considere a classificação e o respectivo valor das receitas orçamentárias

recebidas por determinado ente da federação no exercício de 2014:

Valores Recebidos Valor em R$

Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados............................................ 370,00

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA........................... 700,00

Alienação de Bens Imóveis............................................................................ 120,00

Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuições a Entidade

de Classe ................................................................................................... 100,00

Taxas pela Prestação de Serviços.................................................................. 200,00

Remuneração de Depósitos Bancários ........................................................... 250,00

Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados Exportadores de

Produtos Industrializados ............................................................................. 150,00

Contribuição de Melhoria ............................................................................. 300,00

Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços Públicos de Transporte

................................................................................................................. 450,00

Caução Decorrente da Contratação de Empresa para Construção de um Hospital Público

Estadual ..................................................................................................... 80,00

Retenção de Consignações na Folha de Pagamento Referente a Contribuição

Previdenciária .............................................................................................. 70,00

Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores − IPVA

................................................................................................................. 130,00

Amortização de Empréstimos Concedidos........................................................ 180,00

16. As receitas tributárias somam, em reais:

(A) 830,00

(B) 1.200,00

(C) 1.350,00

(D) 1.330,00

(E) 1.000,00

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Vamos lá:

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.... 700,00

Taxas pela Prestação de Serviços................................................. 200,00

Contribuição de Melhoria ............................................................. 300,00

Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de Veículos

Automotores − IPVA .................................................................... 130,00

Total: 1330.

Gabarito: D.

17. As receitas de transferências correntes totalizam, em reais:

(A) 370,00

(B) 590,00

(C) 520,00

(D) 440,00

(E) 600,00

Vamos lá:

Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados.............. 370,00

Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados

Exportadores de Produtos Industrializados ....................... 150,00

Gabarito: C.

18. O montante das receitas orçamentárias correntes é de, em reais:

(A) 2.550,00

(B) 3.100,00

(C) 2.300,00

(D) 2.850,00

(E) 2.950,00

Vamos lá:

Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados................................... 370,00

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA............... 700,00

Taxas pela Prestação de Serviços............................................................. 200,00

Remuneração de Depósitos Bancários .................................................... 250,00

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Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados – Estados

Exportadores de Produtos Industrializados ........................ 150,00

Contribuição de Melhoria ................................................... 300,00

Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços

Públicos de Transporte ...................................................... 450,00

Multas e Juros de Mora do Imposto sobre a Propriedade de

Veículos Automotores − IPVA ............................................ 130,00

Gabarito: A

19. A soma das receitas patrimoniais é de, em reais:

(A) 880,00

(B) 820,00

(C) 780,00

(D) 700,00

(E) 450,00

Vamos lá:

Remuneração de Depósitos Bancários ............................... 250,00

Concessões e Permissões do Direito de Exploração de Serviços

Públicos de Transporte ....................................................... 450,00

Gabarito: D.

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20. (FCC/TCE-AM/2015) A Lei Federal no 4.320 foi promulgada em 1964,

vários anos antes, portanto, da promulgação do Código Tributário

Nacional. Por sua vez, o ato de lançamento definido na referida Lei é

essencialmente diferente, tanto em forma, como em substância, do

procedimento de lançamento definido no CTN. Sob a óptica do Direito

Financeiro, e de acordo com o que estabelece a Lei Federal no

4.320/1964, o lançamento da receita é

a) ato da repartição competente e tem por finalidade, verificar a

procedência do crédito fiscal, verificar a pessoa que é devedora desse

crédito e inscrever o débito desse devedor.

b) procedimento da repartição competente e tem por finalidade verificar

a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas extintivas,

suspensivas e excludentes desse crédito, e verificar a pessoa que é dele

devedora.

c) ato do contribuinte ou da repartição competente e tem por finalidade

verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de causas

extintivas desse crédito e inscrever o débito desse devedor.

d) procedimento da repartição competente e tem por finalidade, apenas,

verificar a pessoa que é devedora desse crédito e inscrever o débito desse

devedor.

e) procedimento do contribuinte ou da repartição competente e tem por

finalidade verificar a procedência do crédito fiscal, verificar a existência de

causas extintivas, suspensivas e excludentes desse crédito e inscrever o

débito desse devedor.

Conforme art. 53 da lei 4320/1964: O lançamento é o ato da

repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal

e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Gabarito

A.

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21. (FCC/TRT 3ª Região/2015) Durante o exercício houve a necessidade da

realização de operação de crédito que não estava prevista originalmente no

orçamento. Essa operação não teve a natureza de antecipação de receita.

Essa receita deverá ser classificada como

a) bruta.

b) paraorçamentária.

c) extraorçamentária.

d) orçamentária.

e) a classificar.

As operações de crédito que não foram inseridas originalmente na

LOA e que não são ARO são as operações de crédito para abrir

créditos adicionais. Logo são receitas orçamentárias. Gabarito D.

22. (FCC/TRT 4ª Região/2015) Constituem exemplos de despesa e receita

extraorçamentária, respectivamente,

a) pagamento do serviço da dívida pública e rendimentos das

disponibilidades de caixa do Tesouro.

São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária.

b) pagamento de precatórios e superávit financeiro de exercício anteriores.

São respectivamente despesa orçamentária e fonte de crédito

adicional.

c) execução de restos a pagar não processados e excesso de arrecadação.

São respectivamente despesa extraorçamentária e fonte de crédito

adicional.

d) inversões financeiras e receitas proveniente da alienação de ativos.

São respectivamente despesa orçamentária e receita orçamentária.

e) restituição de cauções e produto de operação de crédito por antecipação

de receita orçamentária.

Gabarito.

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23. (FCC/TRT 4ª Região/2015) O valor dos recursos recebidos por meio

de cota-parte do fundo de participação dos Estados e do Distrito Federal,

sob o aspecto orçamentário, é classificado na origem da receita corrente:

a) transferências correntes.

b) tributária.

c) contribuições.

d) outras receitas correntes.

e) doações.

A cota parte do FPE é receita de transferências corrente ou capital

conforme a destinação. Nos casos omissos: transferências

correntes. Gabarito A.

24. (FCC/DPE-SP/2015) Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de

2015, de determinado ente público, a estimativa de arrecadação de

receitas de capital foi de R$ 198.750.000,00. Classificam-se como

receitas de capital, entre outros, os valores recebidos referentes a

a) aluguel de imóveis de propriedade do ente público.

Receita corrente patrimonial.

b) dívida ativa do imposto sobre a propriedade territorial rural.

Receita corrente tributária.

c) amortização de empréstimos.

Gabarito.

d) concessões e permissões do direito de exploração de serviços públicos

de transporte.

Receita corrente patrimonial.

e) contribuições de melhoria decorrentes da valorização de propriedade

em função de pavimentação asfáltica.

Receita corrente tributária.

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25. (FCC/TCE-CE/2015) A contribuição de melhoria é uma espécie de

tributo que tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de

obra pública. À luz do Direito Financeiro, a contribuição de melhoria é

receita

a) derivada da espécie corrente e serve para recompor despesa de

capital da espécie investimento.

b) originária da espécie corrente e serve para custear despesa corrente

da espécie custeio.

c) derivada da espécie de capital e serve para recompor despesa

corrente da espécie transferência corrente.

d) corrente da espécie originária e serve para recompor despesa de

custeio.

e) de capital da espécie derivada e serve para custear auxílios para obras

públicas.

A receita de contribuição de melhoria é receita corrente tributária

e derivada. Assim, só resta a opção A.

26. (FCC/TCE-CE/2015) As receitas arrecadadas provenientes do

pagamento de aluguéis pela utilização de próprios do poder público são

classificadas na seguinte espécie de receita:

a) capital.

b) taxa de ocupação de imóveis.

c) concessões e permissões.

d) exploração de bens públicos.

e) imobiliária.

Como são imóveis alugados só pode ser a opção E.

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27. (FCC/TCE-CE/2015) Com fundamento no Manual Técnico do

Orçamento 2016, classificam- se como Receitas

I. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de

multas de impostos atrasados.

CERTO, desde de 01/01/2016 as multas de impostos

acompanham a origem.

II. Tributárias (Receitas Correntes), as provenientes da arrecadação de

contribuições de melhoria.

CERTO.

III. Patrimoniais (Receitas Correntes), decorrentes de participações e

dividendos.

CERTO.

IV. Patrimoniais (Receitas Correntes), aquelas oriundas de valores

mobiliários.

CERTO.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I e IV.

c) I e III.

d) I, II, III e IV.

e) II e IV.

Gabarito D.

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28. (FCC/TCE-CE/2015) Em um determinado exercício financeiro, a União

auferiu receitas provenientes de operações de crédito, provenientes de

amortização de empréstimos concedidos, oriundas de cobrança da dívida

ativa e de natureza imobiliária.Com fundamento nas normas da Lei

Federal nº 4.320/64, classificam-se como Receitas

I. DE CAPITAL, as provenientes de amortização de empréstimos

concedidos.

CERTO.

II. Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE, as provenientes de

alugueis.

ERRADO, as de alugueis são patrimoniais.

III. Patrimoniais ( RECEITA CORRENTE ), aquelas de natureza imobiliária.

CERTO.

IV. Diversas ( Transferências Correntes - RECEITA CORRENTE ), as

provenientes de operações de crédito.

ERRADO, operações de créditos são receita de capital operações

de crédito.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

Gabarito C.

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29. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) Do total das receitas correntes

arrecadadas pela União em determinado exercício financeiro, 15%

referem-se a receita classificada no código 1113.01.00 − Imposto sobre

Produtos Industrializados. Quanto aos níveis de classificação da receita

orçamentária, o primeiro e segundo dígito (11) representam,

respectivamente, a seguinte classificação da receita orçamentária:

(A) categoria econômica e origem.

(B) corrente e rubrica.

(C) corrente e imposto sobre o patrimônio e a renda.

(D) tributária e rubrica.

(E) categoria econômica e espécie.

Seria categoria econômica e origem. Gabarito A.

30. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Contador) O Departamento de

Contabilidade da Prefeitura do município Costa do Pacífico, durante o mês

de janeiro de 2016, procedeu, entre outras, a contabilização dos

seguintes valores:

(em R$)

- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250 - Obras de pavimentação de ruas e avenidas .......................................................... 200 - Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470

- Cancelamento de Dívida Passiva ......................................................................... 100 - Recebimento, em doação, de bens imóveis ...........................................................150 - Contribuição de Melhoria decorrentes de obras públicas .......................................... 110 - Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160 - Concessões e permissões de uso de bens públicos ................................................. 170 - Ganhos com alienação de imobilizado ................................................................... 90

- Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220

No que tange à classificação das receitas orçamentárias, segundo a Lei

Federal no 4.320/1964, as receitas de capital contabilizadas somam, em

R$,

(A) 1.190.

(B) 1.100.

(C) 1.210.

(D) 1.250.

(E) 1.270.

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Vamos lá:

- Operação de Crédito de Longo Prazo ................................................................... 250 - Alienação de bens imóveis ................................................................................. 470 - Amortização de Empréstimos concedidos .............................................................. 160

- Transferência financeira do Estado ao município para construção de duas creches ...... 220

Gabarito: 1.100. Gabarito B.

31. (FCC/2016/TRT 3ª Região/Analista Administrativo) No que se refere

às receitas públicas, a Lei no 4.320/1964 estabelece que:

(A) a receita advinda de tributo tem seu produto destinado a custear

apenas atividades gerais.

ERRADO, atividades gerais ou específicas.

(B) receita tributária e receita não tributária são espécies de categorias

econômicas.

ERRADO, as categorias econômicas são: corrente e capital.

(C) receitas tributária e patrimonial são espécies de receitas de capital.

ERRADO, receitas correntes.

(D) o superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos

totais das receitas e despesas correntes não constitui item de receita

orçamentária.

CERTO. O superávit do orçamento corrente é um indicador

contábil. Ele é receita de capital, pois sua existência indica que

recursos que sobram de receitas correntes serão destinadas ao

custeio de despesas de capital. Porém, esse indicador não possui

classificação orçamentária.

(E) a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos

de constituição de dívidas é classificada como receita corrente.

ERRADO, receitas de capital.

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32. (ARTESP Contador FCC 2017): Na classificação das receitas

orçamentárias, as receitas de concessão e permissão são uma espécie da

origem

(A) Receita de Capital.

(B) Receita Patrimonial.

(C) Receita de Serviços.

(D) Receita de Valores Mobiliários.

(E) Outras Receitas Correntes.

Seria patrimonial. Gabarito: B

33. (ARTESP Contador FCC 2017) Para fins de apuração do resultado de

execução orçamentária, as receitas referentes à prestação de serviços de

fiscalização por uma autarquia são consideradas realizadas quando são

(A) lançadas.

(B) arrecadadas.

(C) recolhidas para o caixa único.

(D) inscritas em dívida ativa.

(E) previstas.

Receita realizada é receita arrecadada. Gabarito: B

34. (SEFAZ-GO Auditor Fiscal FCC 2018) Em julho de 2018, uma

determinada entidade pública arrecadou receitas no valor de R$

500.000,00 com “Aluguéis e Arrendamentos – Dívida Ativa – Multas e

Juros” e R$ 1.900.000,00 com a “Alienação de Títulos Mobiliários –

Principal”. De acordo com o Ementário da Receita, as receitas arrecadadas

em julho de 2018 devem ser classificadas, respectivamente, como:

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(A) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita de Capital,

quanto à categoria econômica.

(B) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Alienação de Bens,

quanto à espécie.

(C) Outras Receitas, quanto à origem; Receita Patrimonial, quanto à

origem.

(D) Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado, quanto à espécie;

Alienação de Bens Móveis, quanto à espécie.

(E) Receita de Capital, quanto à categoria econômica; Receita

Patrimonial, quanto à origem.

Considerando a nova classificação do 5º nível quanto à natureza

válida para União e demais entes, seria alternativa D.

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BATERIA FGV

Os comentários partem da premissa que você leu a parte teórica.

(FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) Analise a receita a

seguir discriminada e responda às questões 1 a 3.

1. As receitas de natureza extraorçamentárias somam:

(A) 13.000.

(B) 16.000.

(C) 15.000.

(D) 18.000.

(E) 14.000.

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Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas

extraorçamentárias: operação de crédito por antecipação de receita,

cauções recebidas em dinheiro, consignações em folha de pagamento,

inscrição do serviço da dívida a pagar, inscrição de restos a pagar,

depósito de terceiros. Dessa forma, temos o somatório de R$ 13.000

(2.000 + 2.000 + 3.000 + 2.000 + 2.000 + 2.000). O gabarito é a

alternativa A.

2. O valor das receitas orçamentárias é:

(A) 50.000.

(B) 48.000.

(C) 51.000.

(D) 46.000.

(E) 49.000.

Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas

orçamentárias: imposto de renda (20.000), contribuição social sobre o

lucro líquido (5.000), amortização de empréstimos (6.000),

compensações financeiras (3.000), contribuição social sobre o salário

educação (2.000), aplicações financeiras (1.000), aluguel de imóveis

(2.000), emolumentos e custas judiciais (2.000), operações de crédito

(2.000), alienação de bens (2.000), concessões e permissões (3.000),

recebimento da dívida ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de

R$51.000. O gabarito é a alternativa C.

3. As receitas correntes somam:

(A) 36.000.

(B) 38.000.

(C) 41.000.

(D) 35.000.

(E) 39.000.

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Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas

orçamentárias correntes: imposto de renda (20.000), contribuição social

sobre o lucro líquido (5.000), compensações financeiras (3.000),

contribuição social sobre o salário educação (2.000), aplicações

financeiras (1.000), aluguel de imóveis (2.000), emolumentos e custas

judiciais (2.000), concessões e permissões (3.000), recebimento da dívida

ativa (3.000). Dessa forma, temos o somatório de R$41.000. O gabarito é

a alternativa C.

4. (FGV/Senado Federal/2008/Consultor de orçamentos) O estoque da

dívida ativa no exercício encerrado em 31/12/2006 era de R$ 100.000.

No exercício de 2007 foram inscritos créditos de R$ 30.000 e recebidos

50% do estoque de 2006. Pode-se afirmar que em 2007 o estoque da

dívida ativa apresentou:

(A) aumento de R$ 30.000.

(B) redução de R$ 30.000.

(C) aumento de R$ 20.000.

(D) redução de R$ 20.000.

(E) aumento de R$ 50.000.

Esta questão é mais de raciocínio lógico que de orçamento. Montei o

Quadro abaixo para auxiliar a resolução.

Saldo inicial em 01/01/2007 100.000

Créditos inscritos em 2007 30.000

Créditos baixados no estoque

devido ao recebimento em 2007 (50.000)

Saldo final em 31/12/2007 80.000

Assim, houve uma redução de 20.000 (100 – 80). O gabarito é a

alternativa D.

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5. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Uma

receita de imposto inscrita na dívida ativa, por não ter sido arrecadada no

exercício em que foi previsto, começou a ser arrecadada no exercício da

inscrição na dívida ativa, estendendo-se por 60 vezes mensais, de acordo

com parcelamento combinado. Nesse caso pode-se afirmar que:

(A) houve registro de receita tributária arrecadada pelos valores recebidos

no primeiro exercício do parcelamento.

ERRADO, o registro da receita é no momento da arrecadação.

Parcelas a arrecadar não são registradas como receitas no primeiro

exercício.

(B) somente houve de previsão de receita orçamentária no exercício

original antes da inscrição na dívida ativa.

ERRADO, a previsão da receita ocorre nos 5 orçamentos seguintes

(60 parcelas/12 meses).

(C) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas

todas as parcelas devidas.

ERRADO, o registro da receita ocorre a cada arrecadação mensal.

(D) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas

classificada como receitas tributárias.

CERTO, desde 01/01/2016 as receitas de dívida ativa permanecem

vinculadas a sua origem.

(E) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi

inscrita na dívida ativa, sendo registrado um ativo realizável de longo

prazo.

ERRADO, o registro da receita ocorre após cada arrecadação

mensal, diferentemente do Direito de cobrar a Dívida Ativa que é

registrado pelo valor total quando da inscrição.

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(FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Administração) Analise

a tabela a seguir e responda às questões 6 e 7.

6. As receitas correntes e de capital somam respectivamente:

(A) 23.000 e 14.000.

(B) 21.000 e 16.000.

(C) 20.000 e 17.000.

(D) 17.000 e 20.000.

(E) 28.000 e 9.000.

Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas

orçamentárias correntes: aplicações financeiras (2.000), concessões e

permissões de uso (6.000), aluguel de imóveis (3.000), Cota Parte de

Royalties (4.000), recebimento da dívida ativa (5.000), Fundo de

Participação dos Municípios (3.000). Dessa forma, temos o somatório de

R$23.000.

Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas

orçamentárias: amortização de empréstimos (5.000), operações de

crédito (6.000), alienação de bens (3.000). Dessa forma, temos o

somatório de R$14.000.

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Assim, o gabarito é a alternativa A.

7. As receitas de natureza extraorçamentária são:

(A) 13.000.

(B) 11.000.

(C) 17.000.

(D) 14.000.

(E) 16.000.

Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas

extraorçamentárias: cauções recebidas em dinheiro, consignações em

folha de pagamento, depósito de terceiros, inscrição de restos a pagar.

Dessa forma, temos o somatório de R$ 11.000 (2.000 + 3.000 + 2.000 +

4.000). O gabarito é a alternativa B.

8. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) São

receitas orçamentárias do exercício:

(A) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do

recebimento.

ERRADO, pertencem ao exercício as receitas nele arrecadadas.

(B) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento

do exercício

ERRADO, são receitas do próximo exercício.

(C) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.

ERRADO, são receitas do próximo exercício.

(D) os recebimentos da dívida ativa.

CERTO.

(E) os valores inscritos em restos a pagar.

ERRADO, são despesas orçamentárias não pagas.

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9. (FGV/Senado Federal/2008/Analista Legislativo – Contabilidade) A

receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:

(A) de serviços.

(B) patrimonial.

(C) financeira.

(D) de valores mobiliários.

(E) de contribuições.

Conforme vimos na aula, a opção correta é a alternativa B.

10. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Para a doutrina moderna, ingresso e

receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos

cofres públicos e em ambas as situações incorporam-se ao patrimônio do

Estado.

ERRADO, ingresso é um conceito mais amplo que receita. O

ingresso pode ou não incorporar-se ao patrimônio. Caso se

incorpore é receita orçamentária, caso não se incorpore é receita

extraorçamentária.

11. (FGV/TCM-RJ/2008/Auditor) Segundo a melhor doutrina, a receita

originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do

particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a

receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em

que o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades,

e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua

instituição.

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ERRADO. Houve a troca dos conceitos de receita originária e derivada. O

correto seria o seguinte: segundo a melhor doutrina, a receita derivada

pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do particular, pelo

exercício do poder de império do Estado, enquanto a receita originária

é a que tem origem no próprio patrimônio público, em que o Estado atua

como empresário por meio de um acordo de vontades, e não com seu

poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua instituição.

12. (FGV/Receita Estadual-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Considere o

seguinte demonstrativo financeiro hipotético:

Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas

correntes.

(A) R$ 75,00.

(B) R$ 154,00.

(C) R$ 369,00.

(D) R$ 430,00.

(E) R$ 458,00.

Das receitas evidenciadas do demonstrativo são receitas correntes:

tributária, patrimonial, industrial. Dessa forma, temos o somatório de 154

(100 + 39 + 15). O gabarito é a alternativa B.

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13. (FGV/2010/DETRAN-RN/Assessor Técnico) A Receita Orçamentária é a

consubstanciada no orçamento público, consignada na Lei Orçamentária.

A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas

Correntes e Receitas de Capital. São consideradas Receitas de Capital:

I. As provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da

constituição de dívidas.

CERTO.

II. Da conversão, em espécie, de bens e direitos.

CERTO.

III. As fontes de recursos recebidas somente de outras entidades de

direito público, destinados a atender às despesas com manutenção.

ERRADO, neste caso são receitas correntes.

IV. As fontes oriundas da realização de recursos financeiros advindos da

constituição de recebimentos de tributos.

ERRADO, neste caso são receitas de capital.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

a) II, III.

b) III.

c) I, IV.

d) I, III, IV.

e) I, II.

Dessa forma, o gabarito é a alternativa E.

14.(FGV/ Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Secretaria Municipal de

Fazenda/ 2010/Auditor fiscal da receita municipal) Considere os seguintes

dados de receita de um ente hipotético da administração pública estadual:

um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA

= R$ 230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$

710.543,10; Alienação de bens = R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00;

Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e Receita

industrial = R$ 900,00.

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Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas correntes desse

ente?

(A) R$ 731.996,00.

(B) R$ 778.431,10.

(C) R$ 798.984,00.

(D) R$ 799.884,00.

(E) R$ 801.208,10.

Das receitas citadas no comando da questão são receitas correntes:

IPVA, ICMS, Juros, Aluguéis, Receita Industrial. Dessa forma, temos o

somatório de R$ 799.884,00 (230.773 + 500.323 + 47.888 + 20.000 +

900). O gabarito é a alternativa D.

15. (SEFAZ-RJ/2011/Auditor Fiscal) No que diz respeito à receita pública, é

correto afirmar que:

a) a previsão do que será arrecadado no próximo ano é feita com base em

cálculos que consideram as receitas arrecadadas nos últimos exercícios e a

receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta, ajustando-se o

valor encontrado em função do cenário econômico projetado. Vale ressaltar que

o Poder Executivo (detentor da iniciativa no processo orçamentário) deve

disponibilizar a memória de cálculo para os outros Poderes (Legislativo,

Judiciário e MP), nos termos da LRF, a fim de que eles possam apreciá-la e, se

for o caso, contestá-la, antes do envio das suas respectivas propostas

orçamentárias pelo Poder Executivo.

CERTO. Adiciono apenas que essa disponibilização deve ocorrer 30 dias

antes da data limite de envio das propostas dos poderes ao Executivo.

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b) esse ato, definido no Código Tributário Nacional - CTN, consiste na

identificação do sujeito ativo e do objeto, somente. Na prática, ocorre, por

exemplo, quando o Secretário de Fazenda inscreve (lança no sistema) a dívida

de IPTU de um determinado contribuinte proprietário de imóvel em área urbana.

É preciso destacar que essa modalidade de lançamento, anterior ao pagamento

do tributo, é conhecida como "de ofício". As outras são: "por declaração",

quando o contribuinte informa ao Poder Público a situação passível de

tributação, sendo conferida posteriormente pelos agentes fiscais (IR, por

exemplo), e "por homologação", quando a autoridade fazendária reconhece o

pagamento do tributo (ISS ou ICMS), verifica as condições da operação e ratifica

sua legalidade e exatidão. Assim, conforme se pôde verificar, nem sempre o

lançamento ocorrerá antes da arrecadação do tributo, próximo estágio.

ERRADO, para do Código Tributário Nacional, lançamento é o

procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador

da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o

montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso,

propõe a aplicação da penalidade cabível.

c) a arrecadação se dá quando o contribuinte vai até a rede bancária e faz o

pagamento do carnê-leão, da guia do IPTU ou da Previdência Social. Esse

estágio não configura a realização da receita, nos termos da Lei

4.320/1964. A partir daí, ainda não é possível contar com os recursos, em

função do princípio orçamentário da indisponibilidade dos recursos, previsto na

CRFB/88.

ERRADO, a arrecadação configura a arrecadação da receita.

d) quanto à afetação e à competência, as receitas podem ser classificadas

em correntes ou de capital.

ERRADO, receitas correntes e de capital referem-se à classificação

econômica.

e) as receitas patrimoniais são exemplos de receitas derivadas.

ERRADO, são receitas originárias.

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16. (Senado/2012/Analista Administrativo) No que tange às receitas

públicas, é incorreto afirmar que:

a) são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições,

patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as

provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de

direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas

classificáveis em Despesas Correntes.

CERTO, conforme vimos na aula.

b) são Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos

financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em

espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de

direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis

em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

CERTO, conforme vimos na aula.

c) as receitas públicas originárias surgem em função da exploração do

patrimônio do Estado.

CERTO, conforme vimos na aula.

d) as receitas públicas derivadas são oriundas do patrimônio da

sociedade, obtidas por meio de coerção, por meio da tributação, de

multas, de indenizações e restituições.

CERTO, conforme vimos na aula.

e) quanto à regularidade, são as receitas classificadas como ordinárias,

extraordinárias e efetivas.

ERRADO, quanto à regularidade as receitas são ordinárias e

extraordinárias. Receitas efetivas se referem aos efeitos sobre o

patrimônio líquido.

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17. (FGV/SUDENE/2013/Analista) A respeito da Receita Pública, analise as

afirmativas a seguir.

I. Todo ingresso de recursos nos cofres públicos, como na hipótese de

depósitos ou empréstimos, é receita pública.

ERRADO, este termo “receita pública” utilizado foi no sentido der

ser orçamentário. Depósitos é receita extraorçamentária.

II. As compensações financeiras são receitas derivadas recebidas pelos

Estados pela exploração de recursos naturais em seu território.

ERRADO, as compensações financeiras são receitas patrimoniais.

As receitas patrimoniais são originárias.

III. As receitas públicas são ingressos permanentes no patrimônio estatal,

não sujeitos à devolução ou baixa patrimonial.

CERTO.

IV. Doações, legados e indenizações são receitas públicas de caráter

extraordinário, não integrando permanentemente o orçamento.

CERTO, esta seriam as receitas extraordinárias na classificação

acadêmica quanto à regularidade.

Assinale:

a) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

Gabarito B.

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18. (FGV/SUDENE/2013/Analista) Para o Orçamento Público, a receita

classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e

Receitas de Capital.

Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de receita corrente.

a) Receita tributária.

b) Receita de operações de crédito.

c) Receita de investimentos.

d) Receita de alienação de bens.

e) Receita de inversões financeiras.

Muito fácil. Apenas a opção A é corrente.

19. (FGV/Prefeitura do Recife/2014/Auditor) Com relação às receitas

públicas, assinale a afirmativa correta.

a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade de

ingresso de recursos.

ERRADO, são ordinárias as entradas periódicas e constantes,

compondo de forma permanente o orçamento do Estado, isto é,

ingressam com regularidade por meio do normal desenvolvimento da

atividade financeira do Estado.

b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo

Estado, de patrimônio próprio.

ERRADO, esse seria o conceito de originária.

c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de

ingresso de recursos.

ERRADO, a receita extraordinária se aufere excepcionalmente e de

forma temporária em decorrência de determinada circunstância.

d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes, que

beneficiem o Estado.

ERRADO, são receitas originárias.

e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares,

impostas coercitivamente.

CERTO, as receitas derivadas são coercitivas.

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20. (FGV/SEGEP-MA/2014/Auditor). Considere as receitas a seguir.

O valor das Receitas Correntes é de

a) R$ 31.550,00

b) R$ 29.550,00

c) R$ 34.550,00

d) R$ 29.050,00

e) R$ 32.550,00

Vamos ver o que não receitas corrente:

Receita Extraorçamentária: ARO – 3200.

Receita de Capital: amortização da dívida – 2500 e Alienação de

bens – 2400. Assim, temos: 57.200 – 8.100 = 49.100.

Porém, não esse valor. Se somarmos todas as receitas

remanescentes chegaremos ao valor de 34.500. Gabarito C.

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21. (FGV/TJ-SC/2015/Analista) Texto I: No orçamento de um ente da

federação, a previsão total de receitas para um exercício foi de R$ 240

milhões. As receitas lançadas totalizaram R$ 220,5 milhões. Foram

arrecadados R$ 215 milhões e recolhidos R$ 213,5 milhões no período.

Quanto às despesas, 95% do valor fixado foi empenhado, R$ 205 milhões

foram liquidados, R$ 200 milhões foram pagos e R$ 28 milhões foram

inscritos em restos a pagar. A partir do informado no texto I e de acordo

com as disposições da Lei nº 4.320/1964, em termos de execução

orçamentária, a receita realizada (em milhões de reais) foi de:

a) 213,5;

b) 215;

c) 220,5;

d) 240;

e) 428,5.

O que vale é o valor arrecadado. Logo temos 215 milhões.

Gabarito B.

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22. (FGV/TCE-RJ/2015/Conselheiro) O Estado X aufere receitas de

variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas derivadas é:

a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela

ocupação de imóvel cedido a particular;

Royalties é receita patrimonial, logo é originária.

b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços

específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)

e taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular;

Taxa de ocupação de imóvel é receita patrimonial, logo é

originária.

c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços

específicos), IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores)

e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);

Gabarito.

d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade

de economia mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e

ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou doação);

Dividendos é receita patrimonial, logo é originária.

e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo

e dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade

de economia mista.

Todas são receitas patrimoniais, logo são originárias.

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23. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que define corretamente

preço público.

(A) Preço público constitui uma prestação pecuniária a um serviço

específico e divisível, prestado a um indivíduo ou posto à sua

disposição.

ERRADO, este é o conceito de taxa.

(B) Preço público é uma prestação pecuniária não compulsória,

decorrente de uma relação contratual.

CERTO.

(C) Preço público está sujeito às limitações ao poder de tributar e

decorre de uma relação de cunho negocial.

ERRADO, não se sujeita aos princípios tributários.

(D) Preço público é uma receita originária e seu pagamento é

compulsório.

ERRADO, é facultativo.

(E) Preço público é uma receita derivada, e sua majoração somente

pode ser cobrada no exercício financeiro seguinte.

ERRADO, é receita originária.

24. (FGV/ISS-Cuiabá/2016) Assinale a opção que indica a correta

contabilização das operações de crédito por antecipação da receita.

(A) Receitas Extraordinárias.

(B) Receitas Extraorçamentárias.

(C) Ativo não Circulante.

(D) Passivo não Circulante.

(E) Patrimônio Líquido.

Lembrando-se da dívida flutuante, só resta a opção B.

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25. (FGV/IGBE/2016/Contador) Considere os dados do Quadro I a seguir,

extraídos da execução orçamentária de um ente público e expressos em

milhares de reais.

A partir dos dados apresentados no Quadro I e dos conceitos de receita

pública, o valor total da receita orçamentária é:

(A) 139.249,50;

(B) 141.011,00;

(C) 142.811,50;

(D) 145.392,00;

(E) 151.541,00.

A receita orçamentárias seriam todas menos depósitos em

garantia e ARO.

Assim, temos: 2.580,50 + 3.107 + 4.842,50 + 6.142,50 + 10.530

+ 17.758 + 39.877,50 + 60.554.

Já vemos que o somatório termina em número inteiro.

Eliminamos A e C.

Gabarito D: 145.392

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26. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento) Considere o Quadro III a

seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal

referente ao último exercício financeiro.

Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência,

em originárias e derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em

relação à receita total, representam:

(A) 34,8%;

(B) 57,4%;

(C) 89,4%;

(D) 92,3%;

(E) 98,3%.

São receitas derivadas: contribuição iluminação – 242.860, taxas

– 409.125, contribuições sociais – 531.485, FPM – 6.352.485,

impostos 9.294.500.

Somatório: 16.830.455

Logo: 16.830.455 / 18.241.265 = 0.9226. Gabarito D.

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27. (FGV/IGBE/2016/Analista de Orçamento/adaptada) Na origem de

receita denominada “Outras Receitas Correntes” enquadram-se as

espécies de recursos, arrecadados pelo ente público, não vinculados às

demais origens previstas em lei. Uma espécie de receita vinculada à

origem “Outras Receitas Correntes” são os(as):

(A) compensações financeiras;

(B) receitas de concessões e permissões;

(C) repasses de convênios;

(D) indenizações;

(E) taxas de fiscalização.

Indenizações é classificada como outras receitas correntes.

Gabarito D.

28. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) Considere as

informações sobre receitas constantes no Quadro a seguir.

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A sequência que apresenta a correspondência correta é:

(A) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;

(B) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;

(C) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;

(D) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;

(E) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 - 4.

Pela regra de outro as operações de crédito não podem ser

superiores as despesas de capital. Assim, pode ser opção A e B.

Receita de alienação de bens por ser receita orçamentária

aumenta a disponibilidade financeira e é receita não efetiva. Logo,

só pode ser opção A.

29. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017): No primeiro

mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não

havia sido aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas

foram recolhidas aos cofres públicos nos primeiros dias do ano.

Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do

exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas

arrecadadas antes da aprovação do orçamento poderiam ser classificadas

nas seguintes categorias, EXCETO:

(A) receitas tributárias;

(B) receitas de contribuições;

(C) receitas originárias;

(D) receitas de operações de crédito;

(E) receitas de dívida ativa.

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A única receita em que a iniciativa de realizá-la é do próprio ente é a

receita de operações de crédito. Nas demais receitas, a iniciativa é do

contribuinte. Assim, quando a LOA não é aprovada ficam pendente

apenas as receitas em que a iniciativa de realizá-la é do próprio ente.

Gabarito: D

30. (ALERJ Analista Legislativo – Qualquer Cargo FGV 2017) O estágio de

execução da receita orçamentária que, a partir da ocorrência do fato gerador,

identifica o sujeito passivo é o (a):

(A) arrecadação;

(B) empenho;

(C) lançamento;

(D) liquidação;

(E) previsão.

Seria o estágio do lançamento. Gabarito: C.

31. (SEFIN-RO Contador FGV 2018) A receita pública se direciona para os cofres

públicos passando por quatro estágios: previsão, lançamento, arrecadação e

recolhimento. Em relação ao lançamento, assinale a afirmativa correta.

(A) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um exemplo de

lançamento direto.

ERRADO, seria por homologação.

(B) O Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR) é um exemplo de

lançamento por homologação.

ERRADO, seria direto.

(C) O Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) é um

exemplo de lançamento direto.

ERRADO, seria por homologação.

(D) O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) é um

exemplo de lançamento misto.

ERRADO, seria direto.

(E) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS) é

um exemplo de lançamento por homologação.

Gabarito.

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Gabarito das questões comentadas Cespe

1-Certo 2-Errado 3-Errado 4-Certo 5-Errado

6-Certo 7-Certo 8-Errado 9-Errado 10-Errado

11-Certo 12-Errado 13-Errado 14-Certo 15-Certo

16-Certo 17-Certo 18-Errado 19-Certo 20-Errado

21-Certo 22-Certo 23-Certo 24-Errado 25-Certo

26-Errado 27-Errado 28-Certo 29-Certo 30-Certo

31-Errado 32-Errado 33-Certo 34-Certo 35-Certo

36-Errado 37-Errado 38-Errado 39-Errado 40-Certo

41-Errado 42-Errado 43-Errado 44-Errado 45-Errado

46-Errado 47-Errado 48-Errado 49-Errado 50-Errado

51-Certo 52-Errado 53-A 54-Errado 55-Errado

56-Errado 57-Certo 58-Errado 59-Errado 60-Errado

61-B 62-A 63-Certo 64-Certo 65-A

66-B 67-C 68-A 69-Errado 70-Errado

71-Certo 72-Errado 73-D 74-C

Gabarito das questões comentadas FCC

1-A 2-A 3-D 4-D 5-B

6-D 7-B 8-C 9-B 10-A

11-D 12-B 13-A 14-C 15-D

16-D 17-C 18-A 19-D 20-A

21-D 22-E 23-A 24-C 25-A

26-E 27-D 28-C 29-A 30-B

31-D 32-B 33-B 34-D

Gabarito das questões comentadas FGV

1-A 2-C 3-C 4-D 5-D

6-A 7-B 8-D 9-B 10-Errado

11-Errado 12-B 13-E 14-D 15-A

16-E 17-B 18-A 19-E 20-C

21-B 22-C 23-B 24-B 25-D

26-D 27-D 28-A 29-D 30-C

31-E

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