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Revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo Audiência Pública em Ribeirão Preto 21 de Agosto de 2019

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Revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo

Audiência Pública em Ribeirão Preto

21 de Agosto de 2019

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PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO

PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

TÍTULO I – DOS CONCEITOS E DOS OBJETIVOS PARA O ORDENAMENTO TERRITORIAL

TÍTULO II – DA DIVISÃO TERRITORIAL

Capítulo I – Do Macrozoneamento

Capítulo II – Das Unidades de Ocupação Planejada

Capítulo III – Das Zonas de Uso

TÍTULO III – DO USO DO SOLO

Capítulo I – Dos Usos Residenciais

Capítulo II – Dos Usos não Residenciais

Capítulo III – Da Autorização para Instalação dos Usos

Capítulo IV - Dos Empreendimentos de Grande Impacto Urbanístico e Ambiental

TÍTULO IV – DA OCUPAÇÃO DO SOLO

Capítulo I - Das Edificações

Capítulo II - Do Gabarito

Capítulo III - Da Taxa de Ocupação e do Coeficiente de Aproveitamento do Solo

Capítulo IV - Da Densidade Populacional Líquida

Capítulo V – Da Taxa de Permeabilidade

Capítulo VI - Dos Recuos das Edificações

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TÍTULO V – DO PARCELAMENTO DO SOLO

Capítulo I – Das Modalidades de Parcelamento Do Solo

Seção I – Da Destinação de Áreas Públicas (Áreas Verdes e Institucionais)

Seção II – Das Quadras e Dos Lotes

Seção III - Do Sistema Viário

Capítulo II - Dos Loteamentos

Seção I – Da Destinação de Áreas Públicas

Seção II - Das Obras de Infraestrutura Urbana

Seção III - Do Parcelamento do Solo em Zonas Especiais de Interesse Social

Seção IV – Do Parcelamento Para Fins Industriais

Seção V - Do Loteamento Fechado

Seção VI - Da Regularização de Loteamentos Fechados de Fato

Capítulo III - Do Desdobro, do Desmembramento e da Aglutinação

Seção I – Do Desmembramento

Seção II – Das Testadas e Áreas Mínimas para Desdobro e Desmembramento

Seção III – Do Desdobro em Chácaras de Recreio

Seção IV – Das Chácaras ou Sítios de Recreio

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Capítulo IV – Dos Condomínios

Seção I – Das Regras Gerais

Seção II – Das Regras Específicas

TÍTULO VI - DO USO DO SOLO NA ZONA DE AMORTECIMENTO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE RIBEIRÃO PRETO - MATA DE SANTA

TEREZA

TÍTULO VII – DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANÍSTICA

Capitulo I – Do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios

Capítulo II – Do Consórcio Imobiliário

Capítulo III – Da Transferência do Direito de Construir

Capítulo IV – Da Outorga Onerosa do Direito de Construir

Capítulo V – Da Operação Urbana Consorciada

TÍTULO VIII – DA COMISSÃO DE CONTROLE URBANÍSTICO

TÍTULO IX – DO FUNDO URBANÍSTICO MUNICIPAL

TÍTULO X – DA APROVAÇÃO DE PARCELAMENTO DO SOLO E EDIFICAÇÃO

Capítulo I – Das Diretrizes e Viabilidade do Parcelamento do Solo

Capítulo II – Da Aprovação do Parcelamento do Solo

Capítulo III – Da Aprovação das Edificações

TÍTULO XI – DA FISCALIZAÇÃO E DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

TÍTULO XII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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PROJETO DE LEI DE REVISÃO DO

PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Disciplina o parcelamento, o uso e a ocupação do solo no Município de Ribeirão Preto, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Lei Complementar nº

2866, de 3 de maio de 2018, que dispõe sobre o Plano Diretor.

TÍTULO I – DOS CONCEITOS E DOS OBJETIVOS PARA O ORDENAMENTO TERRITORIAL

Art. 1º - A disciplina do ordenamento territorial do Município de Ribeirão Preto pauta-se nos objetivos desta lei, observando as diretrizes estabelecidas

pela Lei Complementar nº 2866, de 3 de maio de 2018 (Plano Diretor).

Parágrafo único: Os conceitos utilizados nesta lei constam do Quadro 01, integrante desta lei.

Art. 2º - Constituem objetivos desta lei:

I. estabelecer normas e condições para o parcelamento, uso e ocupação do solo no Município de Ribeirão Preto, devendo ser observadas,

obrigatoriamente, pelos agentes públicos e privados;

II. definir as zonas de uso observando as diretrizes do macrozoneamento ambiental e urbanístico estabelecidas pelo Plano Diretor, e em conformidades

com as diretrizes estabelecidas para as unidades de ocupação planejada desta lei;

III. promover o desenvolvimento ordenado do espaço físico, disciplinando o uso do solo, para que as diversas atividades se distribuam de forma

equilibrada pelo território, nas unidades de ocupação planejada, definidas nesta lei;

IV. promover o adensamento populacional nas unidades de ocupação planejada no Centro Expandido e Boulevard e junto aos eixos de transporte

público coletivo;

V. garantir que o parcelamento do solo urbano atenda ao aumento populacional, visando a continuidade da malha urbana, evitando-se a formação de

vazios e propondo o adensamento adequado às condições geomorfológicas das diferentes áreas que compõem o território do município;

VI. garantir que o parcelamento do solo urbano atenda aos diversos segmentos sociais de forma equilibrada no território do município, priorizando os

parcelamentos para população de baixa renda junto a equipamentos comunitários e ao transporte público, estimulando as formas integradas à moradia

para população de baixa renda;

VII. buscar a aproximação do emprego e dos serviços urbanos à moradia;

VIII. compatibilizar o parcelamento do solo com as condições naturais, com a infraestrutura básica, com a capacidade de ampliação dos serviços públicos e

com a demanda habitacional do município, visando ao desenvolvimento sustentável.

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TÍTULO II – DA DIVISÂO TERRITORIAL

Artigo 3º - O território do Município de

Ribeirão Preto fica dividido em zona urbana,

zona de expansão urbana e zona rural, sendo

que:

I. Zona Urbana é aquela que abrange a

área urbanizada com edificações que

atendem atividades urbanas como

residência, comércio e serviços;

conforme descrição e mapa

integrantes desta lei;

II. Zona de Expansão Urbana é a parcela

do município externa ao perímetro

urbano, constituindo faixa do território

do município em condições de receber

os empreendimentos com

características urbanas, mediante

aprovação do poder público, seguindo

as diretrizes ambientais e urbanísticas,

que prezam pela proteção do

patrimônio natural, qualidade de vida

dos futuros usuários do espaço e

garantem as condições previsíveis de

habitabilidade quanto aos serviços

urbanos e a oferta dos equipamentos

de uso público e comunitário;

III. Zona Rural é a parcela do município

onde não é permitido o parcelamento

do solo para fins urbanos, devendo o

seu uso e ocupação atender aos

preceitos das atividades rurais e afins.

(texto art. 54 da Lei 2866 PD)

Parágrafo Único - As zonas urbana, de

expansão urbana e rural encontram-se

descritas no Anexo XX e demarcadas no

mapa XX integrante desta lei.

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Capítulo I – Do Macrozoneamento

Art. 4º O Plano Diretor estabelece como diretrizes para o crescimento físico da cidade de Ribeirão Preto

a observância dos Macrozoneamentos Ambiental e Urbanístico.

Art. 5º. O Macrozoneamento Ambiental estabelece a macro divisão do município dentro do conceito

ambiental de uso e ocupação do solo com identificação das:

I. Zona de Uso Disciplinado – ZUD, que é a região do município onde o uso e a ocupação do solo

deverão ser disciplinados com o principal objetivo de reduzir o impacto das enchentes urbanas;

II. Zona de Uso Especial – ZUE, que é a região do município sobre a zona de recarga do aquífero

Guarani onde o controle do uso e da ocupação do solo busca garantir a proteção e conservação

deste manancial, especialmente no tocante à sua recarga e à prevenção a contaminações; e;

III. Zonas de Proteção Máxima – ZPM, que são as áreas do município submetidas a regime de proteção

especial com vistas à preservação, conservação e recuperação do meio ambiente.

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Art. 6º. O Macrozoneamento Urbanístico estabelece a macro divisão do município dentro do conceito urbanístico de uso e ocupação do solo urbano com a

identificação das:

I. Zona de Urbanização Preferencial – ZUP, que é a região do município onde o uso e a ocupação do solo urbano deverão ser incentivados considerando o

potencial de sua infraestrutura urbana existente ou a implantar;

II. Zona de Urbanização Controlada – ZUC, que é a região do município onde o uso e a ocupação do solo deverão ter atenção especial, considerando a baixa

densidade de urbanização e reduzida infraestrutura existentes e seu potencial de impacto na Zona de Urbanização Preferencial;

III. Zona de Urbanização Restrita – ZUR, que é a região do município onde as restrições urbanísticas devem promover amplo controle sobre o uso e a

ocupação do solo considerando sua configuração geofísica e seu potencial impacto ambiental;

IV. Zona de Amortecimento da Estação Ecológica de Ribeirão Preto - Mata de Santa Tereza (ZMT), que é composta pela área localizada no entorno da Estação

Ecológica de Ribeirão Preto – EERP, onde a urbanização está sujeita a normas que visam preservar a paisagem e o ecossistema existentes;

V. Zona de Proteção Máxima – ZPM, que são as áreas do município submetidas a regime de proteção especial com vistas à preservação, conservação e

recuperação do meio ambiente;

VI. As Zonas Especiais de Interesse Social, conhecidas como ZEIS, é a identificação de áreas especiais cuja destinação deve contemplar a produção de moradia

voltada à população de baixa renda, conforme definição estabelecida na Lei de Habitação de Interesse Social, estimulando-se mecanismos para as

melhorias urbanísticas no local e entorno, as recuperações ambientais e regularização fundiária de assentamentos precários e irregulares, a provisão e o

incentivo para empreendimentos de novas habitações de interesse social (HIS) e garantindo-se a dotação de equipamentos sociais, infraestrutura, áreas

verdes e de comércio e serviços locais, necessários para a sustentabilidade dos moradores da área. Regulamentada pela Lei complementar 2927/2018.

VII. ZEIS 1 – Áreas internas ao Perímetro Urbano desocupadas, subutilizadas ou então glebas ainda não parceladas.

VIII. ZEIS 2 – Áreas ocupadas por comunidades em assentamentos precários e irregulares.

IX. Zona Rural que compreende todo o restante do território do município excluídas as Zonas Urbana e de Expansão Urbana definidas nesta lei e na Lei de

Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e cujas ações estão definidas no Plano Estratégico Rural.

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Capítulo II – Das Unidades de Ocupação Planejada Art. 7º. As Unidades de Ocupação Planejada são porções de áreas do tecido urbano, constituídas pela agregação de setores territoriais, com variados tipos de

uso de solo, com características específicas: sociais, econômicas e ambientais, desempenhando cada uma, papel singular para o desenvolvimento futuro da

cidade, para as quais são estabelecidas diretrizes e incentivos, visando à transformação de cada território em função da sua localização, usos e ocupação do

solo, e acessibilidade aos meios de transporte público, para que exerçam seu papel na estratégia de desenvolvimento urbano da cidade e atendam ao

estabelecido pelo Plano Diretor, compreendendo:

I. O perímetro urbano contido no Anel Viário que se subdivide em onze unidades:

1) Unidade de Ocupação Planejada Centro Expandido;

2) Unidade de Ocupação Planejada Boulevard;

3) Unidade de Ocupação Planejada Castelo Branco;

4) Unidade de Ocupação Planejada Leste 02;

5) Unidade de Ocupação Planejada Sul 01;

6) Unidade de Ocupação Planejada Oeste 01 USP;

7) Unidade de Ocupação Planejada Oeste 02;

8) Unidade de Ocupação Planejada Oeste 03

9) Unidade de Ocupação Planejada Oeste 04;

10) Unidade de Ocupação Planejada Norte 01;

11) Unidade de Ocupação Planejada Aeroporto;

II. O perímetro urbano externo ao Anel Viário que se subdivide em oito unidades:

1) Unidade de Ocupação Planejada Norte 02;

2) Unidade de Ocupação Planejada Leste 04;

3) Unidade de Ocupação Planejada Leste 05;

4) Unidade de Ocupação Planejada Leste 06;

5) Unidade de Ocupação Planejada Sul 02;

6) Unidade de Ocupação Planejada Bonfim;

7) Unidade de Ocupação Planejada Oeste 05;

8) Unidade de Ocupação Planejada Oeste 06 .

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Art. 8º. As Unidades de Ocupação Planejada conterão perímetros de zonas de uso com os

respectivos parâmetros de uso e ocupação do solo, conforme art. 47 desta lei, adequados aos

objetivos e diretrizes estabelecidos, visando à alcançar às transformações urbanísticas desejadas

para cada unidade de ocupação planejada.

Art. 9º. Para as Unidades de Ocupação Planejada serão definidos parâmetros qualificadores,

visando ao ordenamento dos espaços públicos e privados, compreendendo:

I. fruição pública, entendida como a área livre que estabelece a ligação do lote com dois ou mais

logradouros, que poderá ser externa ou interna às edificações, localizada no pavimento de acesso

aos logradouros públicos, destinada à circulação de pessoas;

II. fachada ativa, entendida como a ocupação da fachada, por atividade não residencial, com

abertura para o logradouro, por meio de portas e vitrines, que permitam a interação com as

atividades não residenciais instaladas no pavimento térreo de acesso, dinamizando os passeios

públicos, oferecendo maior segurança para o percurso do pedestre;

III. alargamento dos passeios públicos, que deverão ter largura de 4m (quatro metros).

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Art. 10. A Unidade de Ocupação Planejada Centro Expandido compreende o quadrilátero central e os setores N 01, L 01 e 02, e O 02, e conta com os imóveis de importância arquitetônica e significado histórico, tombados pelo Condephaat, apresenta a maior concentração de atividades e oferece a maior acessibilidade pelos meios de transportes, permitindo aos moradores e usuários o deslocamento a pé, para acessar os eixos de transporte e as atividades lá instaladas. Art. 11. A Unidade de Ocupação Planejada Centro Expandido tem como objetivo a requalificação e a transformação do seu território para abrigar parte do incremento populacional futuro e a ocupação por novas atividades, oferecendo maior aproveitamento para os imóveis privados, introduzindo novos parâmetros qualificadores para os espaços públicos e privados, tais como: estimular a fruição pública, inclusive interna e externa às edificações, especialmente no pavimento térreo de acesso pelo logradouro público; estimular a fachada ativa, por meio da instalação de atividades não residenciais no pavimento térreo de acesso, de forma a criar uma fachada dinâmica, por meio de aberturas, tornando o percurso do pedestre mais atraente. Art. 12. A Unidade de Ocupação Planejada Centro Expandido tem como diretrizes: I. incentivar o remembramento dos lotes, de forma a alcançar, no mínimo, a área de terreno igual a 1.000,00 m² (mil metros

quadrados), para o qual será concedido além do coeficiente básico 1,0, mais um acréscimo de 50% (cinquenta por cento) ao coeficiente de aproveitamento básico de forma gratuita;

II. incentivar a implantação de edificação com uso residencial, para a qual será concedida, além do coeficiente de aproveitamento básico 1,0, mais um coeficiente de aproveitamento gratuito igual a 1,0, sendo cumulativo ao inciso I deste artigo;

III. incentivar a implantação de novas atividades em edificação com uso misto, e fachada ativa, sendo a área não residencial do pavimento térreo de acesso, inclusive com fachada ativa, considerada não computável;

IV. dispensar a reserva de vaga para estacionamento, considerando não computável a reserva de vaga para estacionamento para o uso residencial de uma vaga por habitação e para o uso não residencial, de uma vaga para cada 100 m² (cem metros quadrados) de área construída não residencial, ou fração.

V. estimular o uso misto utilizando-se para tanto do recurso de considerar não computáveis as áreas de circulação de todos os pavimentos até o limite de 20% da área de cada pavimento.

Parágrafo único: Para garantir o uso misto efetivamente, a área computável residencial não poderá ser inferior a 30% da área computável total.

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Art. 13. A Unidade de Ocupação Planejada Boulevard tem como objetivo a transformação do seu território para abrigar parte do incremento populacional futuro e a ocupação por novas edificações de padrão vertical, oferecendo maior aproveitamento para os imóveis privados, introduzindo novos parâmetros qualificadores para os espaços públicos e privados, tais como: I. estimular a fruição pública, interna às edificações, especialmente no pavimento térreo de acesso pelo logradouro

público; II. estimular a fachada ativa, por meio da instalação de novas atividades não residenciais, no pavimento térreo de

acesso, de forma a criar uma fachada dinâmica e atraente ao percurso do pedestre; III. alargamento dos passeios públicos, que deverão ter largura mínima de 4m (quatro metros). §1º. As novas edificações na Unidade de Ocupação Planejada Boulevard, bem como as reformas que envolverem a ampliação de mais de 50% de área construída total, deverão observar o novo alinhamento para garantir o passeio público de 4m (quatro metros). §2º. Quando ocorrer a doação de faixa de terreno necessária para o alargamento do passeio público, o recuo de frente será dispensado. §3º. Os coeficientes de aproveitamento básico e máximo para o lote remanescente serão calculados pela área do lote original.

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Art. 14. A Unidade de Ocupação Planejada Boulevard tem como diretrizes:

I. incentivar o remembramento dos lotes, de forma a alcançar, no mínimo, a área de terreno igual a 1.000,00 m² (mil

metros quadrados), para o qual será concedido, além do coeficiente de aproveitamento básico 1,0, mais um

acréscimo de 50% (cinquenta por cento) ao coeficiente de aproveitamento básico de forma gratuita;;

II. incentivar a implantação de edificação com uso residencial, para a qual será concedida, além do coeficiente básico

1,0, mais um coeficiente de aproveitamento gratuito igual a 1,0, sendo cumulativo ao inciso I deste artigo;

III. incentivar a implantação de edificação com uso misto, e fachada ativa, sendo a área comercial da fachada ativa

considerada não computável, até o limite de 50% da área do lote ;

IV. promover o adensamento populacional controlado por meio de ocupação extensiva e equilibrada, com gabarito

máximo de 48m (quarenta e oito metros) de altura;

V. buscar que os novos projetos criem áreas permeáveis por meio da arborização interna aos lotes estabelecendo-se a

obrigatoriedade do plantio de uma árvore de médio porte (diâmetro da copa quando adulta igual a 5 metros) para

cada 30 m² de área permeável;

VI. dispensar a reserva de vaga para estacionamento, considerando não computável a reserva de vaga para

estacionamento para o uso residencial de uma vaga por habitação e para o uso não residencial, de uma vaga para

cada 100 m² (cem metros quadrados) de área construída não residencial, ou fração.

VII.estimular o uso misto utilizando-se para tanto do recurso de considerar não computáveis as áreas de circulação de

todos os pavimentos até o limite de 20% da área de cada pavimento.

Parágrafo único: Para garantir o uso misto efetivamente, a área computável residencial não poderá ser inferior a 30% da

área computável total.

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Art. 15. A Unidade de Ocupação Planejada Castelo Branco (Leste) tem como objetivo o desenvolvimento do vetor

leste, por meio do estímulo às atividades econômicas junto a Avenida Presidente Castelo Branco, Avenida Costábile

Romano, Avenida Presidente Kennedy e Avenida Leão XIII, que são vias estruturais de ligação interbairros,

preservando os bairros residenciais com restrição cartorial, e valorizando os equipamentos de importância lá

instalados como o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o Estádio Santa Cruz – Botafogo, e importantes áreas

verdes como: Jardim Botânico, Parque Curupira, Bosque das Juritis, dentre outros.

Art. 16. A Unidade de Ocupação Planejada Castelo Branco (Leste) tem como diretrizes:

I. estimular o adensamento populacional e a implantação de novas atividades não residenciais complementares

as atividades já instaladas ao longo das principais avenidas: Presidente Castelo Branco, Costábile Romano,

Presidente Kennedy e Leão XIII, de forma a consolidar esses eixos de ligação com as atividades industriais

localizadas ao longo da SP 330 – Rodovia Anhanguera; II. Promover o adensamento junto à avenida Presidente Castelo Branco por meio da ZCV – Zona Centralidade em Via com CA

máximo igual a 3,0;

III. promover o adensamento populacional de forma controlada por meio da Zona Mista 1 de baixa densidade;

IV. preservar as Zonas com Restrição Cartorial contidas no perímetro desta Unidade de Ocupação Planejada;

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Art. 17. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 01 – Campus da USP tem como objetivo o desenvolvimento do vetor oeste, criando oportunidade de transformação desse território para implantar um parque linear ao longo do Córrego Laureano, e abrigar parte do incremento populacional junto a Avenida do Café, por meio de novas unidades habitacionais, buscando inserir o Campus da USP e suas Incubadoras à dinâmica urbana, estabelecendo a ligação com o Centro Expandido. Art. 18. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 01 – Campus da USP tem como diretrizes: I. implantar o parque linear ao longo do Córrego Laureano não canalizado, que segue entre a avenida do Café e avenida dos Bandeirantes;

II. promover o adensamento populacional junto à Avenida do Café, por meio do estímulo à produção de unidades habitacionais, com área construída de

50 m² a 70 m² por habitação;

III. conceder além do CA básico igual a 1,0, um coeficiente de aproveitamento igual a 1,0 totalizando 2(dois) gratuito para os empreendimentos que

atendam a diretriz do inciso II deste artigo;

IV. incentivar edificações de uso misto, voltadas para a Avenida do Café, permitindo atividades comerciais e de prestação de serviços de uso cotidiano e

diversificado, no pavimento térreo de acesso ao logradouro público, para atendimento da população moradora nas imediações;

V. implantar passeio com 4m (quatro metros) de largura, para estimular o percurso a pé;

VI. estimular a fachada ativa por meio da instalação de usos não residenciais no térreo como área construída não computável;

VII. estimular atividades não residenciais relacionadas, ao longo da avenida dos Bandeirantes que liga Ribeirão Preto a Sertãozinho, compatível com o uso

industrial permitido ao longo da Rodovia Alexandre Balbo;

VIII. oferecer opções de lazer em equipamentos contidos no Campus da USP, como o Museu do Café e de outras atividades culturais como a Sala de

Concerto da Tulha da Faculdade de Música da USP, como forma de integrar esse espaço às atividades de interesse turístico de Ribeirão Preto.

IX. estimular o uso misto utilizando-se para tanto do recurso de considerar não computáveis as áreas de circulação de todos os pavimentos até o limite de

20% da área de cada pavimento.

X. estimular o adensamento populacional ao longo da Av. Dom Pedro I aproveitando a instalação de corredor de ônibus e nas quadras próximas, de

ambos os lados, das avenidas Monteiro Lobato (ZCV), Pio XII (ZCV) e Álvaro de Lima (ZCV) tirando-se partido da infraestrutura de comércio e serviços

ali presente.

Parágrafo único: Para garantir o uso misto efetivamente, a área computável residencial não poderá ser inferior a 30% da área computável total;

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Art. 19. A Unidade de Ocupação Planejada Sul compreende: condomínios e loteamentos estritamente residenciais como o Jardim

Canadá, o Jardim Nova Aliança, o renque de edifícios residenciais de alto padrão ao longo da Avenida Professor João Fiusa, há

também o Parque Dr. Luís Carlos Raya, configura-se como unidade de ocupação bem servida por atividades comerciais diversificadas

como Ribeirão Shopping, dentre outras, tem por objetivo consolidar o vetor de expansão residencial.

Art. 20. A Unidade de Ocupação Planejada Sul tem como diretrizes:

I. consolidar a ocupação residencial de padrão horizontal;

II. consolidar a ocupação residencial de padrão vertical;

III. permitir atividades comerciais e de prestação de serviços compatíveis com o uso residencial, em vias estruturais de ligação

interbairros;

IV. permitir a fruição pública como forma de ligação entre dois logradouros;

V. permitir nas vias de ligação interbairros as atividades não residenciais com fachada ativa.

Art. 21. A Unidade de Ocupação Planejada Aeroporto compreende o território formado pelo Aeroporto Estadual Dr. Leite Lopes, a

Ferrovia Centro Atlântica e a Rodovia Anhanguera tem por objetivo consolidar as atividades não residenciais compatíveis com as

atividades futuras de expansão aeroportuária internacional de carga, e restringir o uso residencial nas suas imediações.

Art. 22. A Unidade de Ocupação Planejada Aeroporto tem como diretrizes:

I. estimular os condomínios industriais e logísticos;

II. promover as complementações no sistema viário para facilitar o transporte de cargas;

III. controlar o uso residencial de padrão horizontal, não permitindo a sua expansão;

IV. permitir atividades comerciais e de prestação de serviços diversificados e complementares às atividades aeroportuárias.

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Art. 23. A Unidade de Ocupação Planejada Leste 02 compreende uma grande área ocupada pelo Centro Universitário Moura

Lacerda, cemitério Bom Pastor, Praça Cassio Bottura e por áreas predominantemente residenciais de padrão horizontal e

inclusive por zona com restrição cartorial, e tem por objetivo consolidar a predominância residencial com padrão horizontal.

Art. 24. A Unidade de Ocupação Planejada Leste 02 tem como diretrizes:

I. consolidar a predominância residencial com padrão de ocupação horizontal por ZM1 – zona mista de densidade

demográfica e construtiva baixa,

II. estimular a implantação de atividades não residenciais de comércio, prestação de serviços e institucionais para atendimento

da população moradora;

Art. 25. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 02 compreende várias unidades da Secretaria Municipal da Saúde, hospital

veterinário Barão de Mauá, há várias praças inclusive a Praça Chico Mendes que interliga três avenidas Luzitana, Monteiro

Lobato e Cásper Líbero, apresenta ocupação com padrão horizontal e uma grande área desocupada, tem por objetivo consolidar

a ocupação horizontal.

Art. 26. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 02 tem por diretrizes:

I. estimular a ocupação por padrão vertical ao longo da Avenida dos Bandeirantes, por meio da Zona Mista 2 de média

densidade demográfica e construtiva;

II. consolidar o padrão de ocupação de padrão horizontal por meios da ZM1 de densidade demográfica e construtiva baixa;

III. estimular atividades industriais ao longo no terreno desocupado e destinado para ZPI-2 que tem acesso pela Rodovia

Prefeito Antônio Duarte Nogueira.

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Art. 27. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 03 compreende grande parte do território com terrenos vazios, que tem acesso pela Avenida

Bandeirantes e Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, tem por objetivo promover a ocupação por usos industriais e por uso misto.

Art. 28. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 03 tem por diretrizes:

I. promover a ocupação por usos industriais e atividades não residenciais complementares ao uso industrial, ao longo da Rodovia Prefeito Antônio

Duarte Nogueira;

II. promover a ocupação por usos mistos e predominantemente residenciais de padrão horizontal com densidade demográfica e construída baixa;

Art. 29. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 04 compreende uso predominantemente residencial de padrão horizontal, intercalados com várias praças e várias unidades da Secretaria Municipal da Saúde, tem por objetivo consolidar a ocupação predominantemente residencial de padrão horizontal. Art. 30. A Unidade de Ocupação Planejada Oeste 04 tem por diretrizes: I. consolidar o padrão de ocupação horizontal com densidade demográfica e construtiva baixa (ZM1);

II. implantar equipamentos sociais de educação, cultura, esporte para atender a população moradora no entorno. Art. 31. A Unidade de Ocupação Planejada Norte compreende usos com padrão de ocupação horizontal de uso misto, tem por objetivo consolidar o

padrão de ocupação existente, promovendo em algumas áreas adensamento populacional para classe de renda média e média baixa, ampliando a oferta

de empregos junto as vias estruturais.

Art. 32. A Unidade de Ocupação Planejada Norte tem por diretrizes:

I. ofertar de unidades habitacionais com 50 m² e 60 m² de área construída computável ao longo da Via Expressa Norte e nas proximidades de acesso

ao eixo de transporte no limite desta unidade utilizando-se, para tanto, quotas de terreno por unidade e incentivos na forma de áreas de circulação

não computáveis para empreendimentos com mais de 60% de unidades residenciais com essas dimensões máximas;

II. implantar equipamentos sociais de educação, cultura, esporte para atender a população do entorno;

III. permitir atividades comerciais e de prestação de serviços ao longo da Via Expressa norte, considerando essas áreas não computáveis;

IV. permitir atividades industriais junto a Rodovia Anhanguera e a Rodovia Alexandre Balbo.

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Art. 33. As Unidades de Ocupação Planejada Sul 2 e Bonfim Paulista compreendem o núcleo urbano de

preservação cultural, com acesso pela Rodovia José Fregonesi, e vários loteamentos fechados com restrição

cartorial, tem por objetivo complementar com uso misto.

Art. 34. As Unidades de Ocupação Planejada Sul 2 e Bonfim Paulista tem por diretrizes:

I. diversificar o uso por zonas mistas com atividades comerciais e prestação de serviços que atenda a

demanda da população residente;

II. complementar o sistema de transporte por linhas de ônibus que levem a população que trabalha na

região

III. permitir uma porcentagem da áreas de uso institucional obrigatória onde haja demanda por

equipamentos públicos.

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Quadro – - Comparativo de Zonas de Uso Existentes e Propostas

Zonas de Uso Lei 2505, de 2012 Zonas de Uso Propostas

AER – Área Especial Estritamente Residencial ZER – Zona Estritamente Residencial

RC – Áreas com Restrições Cartoriais ZRC – Zona com Restrição Cartorial

Não se aplica ZER – CR 1 – Zona Corredor de Ser/Com lindeiro ou interna a ZER

ZEIS do Plano Diretor ZEIS – 1 (áreas desocupadas) e ZEIS -2 Assentamentos

APR – Área Especial Predominantemente Residencial ZM1 – Zona Mista 1 de baixa densidade (R/C/S)

CH I – Conjuntos Habitacionais I ZM1 – Zona Mista 1 de baixa densidade

CH II – Conjunto Habitacionais II ZM2 – Zona Mista 2 de média densidade

ABV – Área Especial de Boulevard ZM3 – Zona Mista 3 de alta densidade (Boulevard) e outras

AQC – Área do Quadrilátero Central ZCM – Zona Centralidade Municipal (alta densidade)

ABP – Área Especial de Bonfim Paulista ZPC – Zona de Preservação Cultural - Bonfim Paulista

AV – Avenidas 1,0 ZCV – Zona Centralidade ao longo de via pública

AID 2 – Áreas Especiais de Uso Industrial ZPI 1 – Zona Predominante Industrial 1 (IRA 1,0 e 1,5)

AID 3– Áreas Especiais de Uso Industrial ZPI 2 – Zona Predominante Industrial 1 (IRA 2)

AID 1 – Áreas Especiais de Uso Industrial incômoda ZPI 3 – Zona Predominantemente Industrial incômoda (IRA 3)

APAT - Área Especial para Polo de Alta Tecnologia Excluída

Distrito Empresarial ZDE – Zona Distrito Empresarial

AEA – Área Especial do Aeroporto ZEA – Zona Especial do Aeroporto

MST – Mata Santa Tereza ZMST – Zona Mata Santa Tereza

APU - Área Especial para Parque Urbano ZEPU – Zona Especial de Parque Urbano

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Capítulo III – Das Zonas de Uso

Art. 47. As Zonas de Uso tem características específicas referentes ao território onde estão inseridas, paras as quais são estabelecidos

parâmetros urbanísticos próprios, compreendendo:

I. ZER – Zona Estritamente Residencial de baixa densidade

II. ZRC – Zona com Restrição Cartorial de Baixa densidade;

III. ZER-CH – Zona Chácara de Recreio;

IV. ZCR – Zona Corredor de comércio e serviço lindeiro e interno a ZER, (Audiência específica dia 11/09/2019)

V. ZM-1 – Zona Mista de baixa densidade

VI. ZM-2 – Zona Mista de média densidade;

VII. ZM-3 – Zona Mista de alta densidade

VIII. ZCM – Zona Centralidade Municipal

IX. ZCV – Zona Centralidade ao longo de Via Pública

X. ZPC – Zona de Preservação Cultural – imóvel isolado

XI. ZPC – Zona de Preservação Cultural – núcleo histórico Bonfim Paulista

XII. ZPI-1 – Zona Predominantemente Industrial (IRA 1,0 e 1,5)

XIII. ZPI-2 – Zona Predominantemente Industrial (IRA 2,0)

XIV.ZPI-3 – Zona Predominantemente Industrial (IRA 2,5 a 3,0)

XV. ZDE – Zona Distrito Empresarial

XVI.ZEA – Zona Especial Aeroportuária

XVII.ZMT – Zona Mata Santa Tereza compreendendo áreas localizadas no entorno da Estação Ecológica de Ribeirão Preto, sujeita a normas

que visam preservar à paisagem e aos ecossistemas existentes;

Parágrafo único. As características de ocupação das zonas de uso encontram-se no Quadro 04 e a delimitação das zonas de uso no

Mapa XX, integrantes desta lei.

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Art. 48. As Zonas Estritamente Residenciais (ZER) de baixa densidade demográfica e

construtiva são porções do território, destinadas ao uso

residencial, compreendendo uma habitação por lote.

CA básico = 1,0

CA máximo = 1,0

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Art. 49. As Zonas com Restrição

Cartorial (ZRC) de baixa

densidade demográfica e

construtiva são porções do

território, cujo perímetro

compreende quadras destinadas

ao uso residencial,

compreendendo uma unidade

habitacional por lote, podendo

conter quadras onde são

permitidas atividades comerciais

e de prestação de serviços

destinadas ao atendimento do

uso residencial, com restrições de

ocupação dos lotes registradas

em cartório.

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Art. 50. As Zonas Chácara de Recreio (ZER-CH) são porções do território, destinadas exclusivamente ao uso residencial e de recreio

familiar, situada em zona de expansão urbana.

Art. 51. As Zonas Corredor (ZCR) são trechos de vias lindeiros ou internos a ZER e a ZRC, destinados a atividades não residenciais

compatíveis com o uso residencial e com a fluidez do tráfego, com densidade demográfica e construtiva baixa.

Art. 53. As Zonas Mistas (ZM) são porções do território destinadas a prover usos residenciais e não residenciais, com predominância do

uso residencial, com densidades demográfica e construtiva: baixa, média e alta, subdividida em:

I. ZM 1 – Zona Mista de densidade demográfica e construtiva baixa, ocupada por usos predominantemente residenciais com padrão

de ocupação horizontal, e por atividades não residenciais: comerciais, de prestação de serviços e institucionais compatíveis e

complementares ao uso residencial;

II. ZM 2 – Zona Mista de densidade demográfica e construtiva média, ocupada por usos predominantemente residenciais com padrão

de ocupação horizontal e vertical, e por atividades não residenciais de uso diversificado geradores de emprego, servidos por

transporte de média capacidade;

III. ZM 3 – Zona Mista de densidade demográfica e construtiva alta, ocupada por usos predominantemente residenciais com padrão

de ocupação vertical, ou com potencial de transformação para edifícios situada em área dotada de infraestrutura de transporte e

serviços públicos.

Art.54. A Zona Centralidade Municipal (ZCM) é a porção do território que compreende o quadrilátero central, onde se concentram as

atividades institucionais, culturais, religiosas, financeiras, comerciais e de prestação de serviços e usos residenciais, com acessibilidade

pelo transporte de média capacidade (modo ônibus).

Art. 55. A Zona Centralidade ao longo de Via Pública delimitadas serão de uso misto com CA máximo igual a 3,0.

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Art.56. As Zonas de Preservação Cultural (ZPC) são porções do território destinadas à preservação, valorização e salvaguarda dos bens de valor

histórico, artístico, arquitetônico, arqueológico e paisagístico, integrantes do patrimônio cultural do Município, compreendendo:

I. ZPC – Imóveis isolados composta pelos imóveis tombados pelo Condephaat e pelo Órgão Municipal;

II. ZPC – Núcleo Urbano composto pelo conjunto histórico do Bonfim Paulista;

III. ZPP – Zona de Proteção à Paisagem composta pelos eixos visuais significativos da cidade e pelas áreas do entorno dos parques e remanescentes de

vegetação natural;

Art. 57. As Zonas Predominantemente Industrial (ZPI) são porções do território destinadas a atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços,

subdivididas em:

I. ZPI – 1 – Zona Predominantemente Industrial (ZPI-1) que concentram atividades com risco ambiental baixo classificadas com IRA de 1,0 a 1,5,

caracterizada pela:

a) nocividade de grau baixo, em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos;

b) incomodidade de grau médio a baixo, apresentando movimentação tolerável de pessoal e tráfego, bem como níveis toleráveis de efluentes

e/ou ruídos.

I. ZPI – 2 – Zona Predominantemente Industrial (ZPI-2) que concentram atividades com risco ambiental moderado classificadas com índice IRA de 2,0,

caracterizada por:

a) periculosidade de grau baixo, produzindo efeitos minimizáveis pela aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes;

b) nocividade de grau médio, em razão da exalação de odores e/ou material particulado;

c) incomodidade de grau elevado decorrente do intenso tráfego e ruídos em níveis de incômodos fora dos limites da indústria.

I. ZPI – 3 – Zona Predominantemente Industrial (ZPI-3) concentram atividades com risco ambiental classificadas com índice IRA de 2,5 a 3,0

caracterizadas por:

a) periculosidade de grau médio, provocando grandes efeitos não minimizáveis, mesmo depois da aplicação dos métodos adequados de controle e

tratamento de efluentes;

b) nocividade de grau elevado pela vibração e/ou ruídos fora dos limites da indústria;

c) incomodidade em grau elevado.

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Art. 58. A Zona Distrito Empresarial (ZDE) é a porção do território onde se concentram empresas de diferentes

setores produtivos, tais como: química, metalurgia, biotecnologia, transpores, equipamentos odontológicos,

gráfica, indústria de móveis, dentre outras que promovem o desenvolvimento econômico do município

gerando emprego e renda.

Art. 59. A Zona Especial Aeroportuária (ZEA) é a porção do território onde está instalado o Aeroporto Luís

Leite Lopes, para transporte de passageiros e cargas, estando sujeito às restrições específicas do órgão da

aeronáutica, onde está prevista a sua transformação em terminal aeroportuário internacional de carga.

Art.60. Zona Mata Santa Tereza (ZMT) é a porção do território composta pela área localizada no entorno da

Estação Ecológica de Ribeirão Preto (EERP), delimitada pelas microbacias dos córregos Serraria e do Horto

somadas, onde a urbanização está sujeita a normas que visam preservar a paisagem e o ecossistema

existentes.

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Quadro 04 ANEXO Á LEI N.

Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto

Parâmetros de Ocupação do Solo

Zona Subzona Identificação

Coeficiente de Aproveitamento

Taxa de Ocupação máxima

Taxa de Permeabilida

de mínima

Densidade Líquida máxima

Gabarito máximo metros mínimo básico máximo

ZER

ZER-1 Zona Estritamente Residencial de Baixa Densidade 0,10 1,00 1,00 0,75 0,15 650 10

ZRC Zona com Restrição Cartorial 0,10 1,00 N.A 0,75 0,15 650 N.A ZER-CH ZER - Chácara de Recreio 0,05 0,30 0,30 0,30 0,70 N.A 10

ZCR ZCR-1 Zona Corredor de serviço/comercio lindeiro e interno a ZER 0,10 1,00 1,00 0,75 0,15 650 10

ZM

ZM-1 Zona Predominantemente Residencial de Baixa Densidade - 1 0,10 1,00 1,00 0,75 0,15 850 21

ZM-2 Zona Predominantemente Residencial de Média Densidade - 2 0,10 1,00 2,00 0,75 (a) 0,15 850 N.A

ZM-3 Zona Mista 3 de alta densidade (Boulevard) e outras 0.10 1,00 4,00 0,75 (a) 0,15 1275 N.A (b)

ZC ZCM Zona Centralidade Municipal (Quadrilátero) 0,20 1,00 5,00 0,80 (a) 0,10 1700 N.A

ZCV Zona Centralidade ao longo de via pública 0,20 1,00 3,00 0,75 (a) 0,15 850 N.A

ZPC ZPC

Zona de Preservação Cultural imóvel isolado 0,20 1,00 2,00 0,75 0,15 N.A N.A

Zona de Preservação Cultural núcleo urbano Bonfim Paulista

0,20

1,00

2,00

0,75 0,15

N.A

N.A

ZPI ZPI 1 Zona Predominantemente Industrial 1 (IRA 1,0 a 1,5) 0,20 1,00 1,00 0,80 0,15 N.A N.A

ZPI 2 Zona Predominantemente Industrial 2 (IRA 2,0) 0,20 1,00 1,50 0,80 0,15 N.A N.A

ZPI 3 Zona Predominantemente Industrial 3 (IRA 2,5 a 3,0) 0,20 1,00 1,50 0,80 0,15 N.A N.A

ZDE ZDE Zona Distrito Empresarial 0,20 1,00 2,50 0,80 0,15 N.A N.A

ZEA ZEA Zona Especial do Aeroporto 0,20 1,00 2,00 0,80 0,15 N.A N.A

ZMT ZMT 02 ZMT 02 - Zona Mata Santa Teresa 02 0,20 1,00 1,00 Plano de Manejo da Estação Ecológica de Ribeirão

Preto Mata Santa Tereza ZMT 03 ZMT 03 - Zona Mata Santa Teresa 03 0,20 1,00 1,00

Obs.: Nas Macrozonas: ZUP e ZUC a densidade líquida máxima é de 1700 habitantes/ hectare e na ZUR é de 650 habitantes/hectare. Nas Macrozonas: ZUP e ZUC o Coeficiente de Aproveitamento é 5 (art. 48 da Lei 2505 de 2012.

Nota (a): a taxa de ocupação para edificação com 3(três) pavimentos ou 9m (nove metros) de altura, podendo os demais pavimentos observar a TO = 50%, sendo a TO = 50% também para edifício desde o térreo.

(b): A Zona Mista 3 de alta densidade - Boulevard terá controle de gabarito de 48 metros de altura.

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TÍTULO III – DO USO DO SOLO

Art.61. O uso do solo no município de Ribeirão Preto classifica-se em duas categorias:

I. Uso residencial – R que compreende a moradia de uma família e aquele que abriga um conjunto de famílias;

II. Uso não residencial – nR que compreende atividades comerciais, serviços, institucionais e industriais.

Parágrafo único: No mesmo lote ou edificação é admitida a instalação de mais de uma categoria ou subcategoria de uso, bem como a combinação de usos

residenciais e não residenciais.

Capítulo I – Dos Usos Residenciais

Art. 62. As Categorias de Uso Residencial – R, tendo como referência a unidade habitacional, divide-se nas seguintes subcategorias:

I. R1 – uma unidade habitacional por lote;

II. R2h – Conjunto de duas ou mais unidades habitacionais, agrupadas horizontalmente ou superpostas, e todas com entrada independente com frente

para via oficial de acesso ou em condomínio, sendo subdividido em:

a) R2h-1 - casas geminadas: conjunto de unidades habitacionais agrupadas horizontalmente, todas com frente e acesso independente para a via oficial de

circulação;

b) R2h-2 – casas superpostas: duas unidades habitacionais agrupadas verticalmente no mesmo lote, com frente e acesso independente para a via oficial de

circulação;

c) R2h-3 – conjunto residencial horizontal: aquele constituído em condomínio por casas isoladas, geminadas ou superpostas, com acesso independente a

cada unidade habitacional por via particular de circulação de veículos ou de pedestres, interna ao conjunto, ficando vedado o acesso direto pela via oficial

de circulação;

I. R2v – Conjunto com mais de duas unidades habitacionais, agrupadas verticalmente em edifícios de apartamentos ou conjuntos residenciais

verticais com áreas comuns, sendo subdividido em:

a) R2v-1 – Conjunto residencial com até 10.000 m² de área construída computável;

b) R2v-2 – Conjunto Residencial com mais de 10.000 m² até 20.000 m² de área construída computável;

c) R2v-3 – Conjunto Residencial com mais de 20.000 m² de áreas construída computável;

II. Habitação de Interesse Social – HIS

III. Habitação de Mercado Popular – HMP

Art. 63. Para HIS, HMP, EHIS e EHMP devem ser observadas as normas e parâmetros definidos pela Lei Complementar nº. 2.927, de 2018 que dispõe sobre HIS.

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Capítulo I – Dos Usos Não Residenciais - nR

Art. 64. As categorias de Uso não Residencial – nR compreende atividade de comércio e serviço, industriais, institucionais, e serviços de

infraestrutura, tendo como referência a classificação dos usos segundo o índice de risco ambiental (IRA) e de polo gerador de tráfego

constante da Tabela XX, divide-se nas seguintes subcategorias:

I. nRa: uso não residencial ambientalmente compatível com o equilíbrio ecológico, englobando atividades comerciais, e de serviços

institucionais, e produtivas, compatíveis com a proteção, preservação e/ou recuperação ambiental, inserido nas zonas de expansão

urbana e rural.

II. nR1 – uso não residencial compatível com a vizinhança residencial, sem risco ambiental, com índice IRA igual a 0,5 e 1,0, com baixo

grau de incomodidade e compatível com outros usos urbanos.

III. nR2 – uso não residencial tolerável à vizinhança residencial, que apresentam risco ambiental baixo, com índice IRA igual a 1,5, com

grau baixo de nocividade, em razão dos efluentes hídricos e atmosféricos, e grau de incomodidade variável de médio para baixo,

apresentando movimentação tolerável de pessoal e tráfego, bem como níveis toleráveis de efluentes e/ou ruídos.

IV. nR3 – uso não residencial que causa incômodo à vizinhança residencial, que apresentam risco ambiental moderado, com índice IRA

igual a 2,0, com grau baixo de periculosidade, produzindo efeitos que são minimizados pela aplicação de métodos adequados de

controle e tratamento de efluentes, com grau médio de nocividade, em razão da exalação de odores e/ou material particulado, e com

grau elevado de incomodidade decorrente do intenso tráfego e ruídos em níveis incômodos fora dos limites da indústria.

V. IND-1 – uso industrial com risco ambiental variável de IRA 1,0 a 1,5.

VI. IND-2 – uso industrial com risco ambiental com IRA igual a 2,0.

VII. IND-3 – uso industrial com risco ambiental variável de 2,5 a 3,0.

VIII. SUI – Serviços Urbanos de Infraestrutura, realizados acima do solo, que tenham a permanência humana, necessários para a instalação

de infraestrutura relacionados com o saneamento básico, a gestão de resíduos sólidos, o transporte de passageiros e de carga, a

distribuição de gás, a produção e distribuição de energia elétrica, a rede de comunicação, a rede de dados e de fibra ótica, e outros

serviços infraestrutura de utilidade pública.

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Art. 74. Os Serviços Urbanos de Infraestrutura – SUI classificam-se nos seguintes grupos de atividades:

I. SUI-1 – atividades relacionadas à mobilidade urbana: terminal rodoviário, terminal interurbano, terminal de ônibus

urbano, estação de trem e demais modais de transporte público;

II. SUI-2 – transporte aéreo, aeroporto, aeródromo e heliponto;

III. SUI-3 – estação de abastecimento de gás natural;

IV. SUI-4 – geração, transmissão de energia elétrica, estação e subestação reguladora de energia elétrica,

V. SUI-5 – rede de telecomunicações, fibra ótica, central telefônica, estação radio base;

VI. SUI-6 – gestão integrada de resíduos sólidos, central de coleta seletiva, ecoponto,

VII. SUI-7 – saneamento ambiental, reservação de água, estação de tratamento de esgoto;

Art.75. Os empreendimentos enquadrados na subcategoria SUI poderão ser implantados em qualquer local do

município, desde que estejam previstos no Plano Diretor ou em programa de ação de governo, devendo a sua

localização ser objeto de análise da Comissão de Controle Urbanístico.

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QUADRO 05 - Usos Permitidos por Zona de Uso

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OR

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ZER ZCR ZM ZC ZPC-B ZPI Z D E ZEA ZMT ZUE

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1

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2

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3

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1

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2

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nR1

nR-1.1 N N N a a S S S S S S S S S S S S S S nR-1.2 N N N a a S S S S S S N N N N N N N N nR-1.3 N N N a a S S S S S S N N N S N N N N nR-1.4 N N N a a S S S S S S N N N S N N N N nR-1.5 S S N a a S S S S S S N N N S N N N N nR-1.6 S S N a a S S S S S S N N N S N N N N nR-1.7 N N N a a S S S S S S N N N S N N N N nR-1.8 S S N a a S S S S S S N N N N N N N N nR-1.9 N N N a a S S S S S S S N N S S N N N nR-1.10 N N N a a S S S S S S S N N N N N N N nR-1.11 N N N a a S S S S S S S N N N N N N N

Obs. : a) Nos Corredores de Serviço e de Comércio lindeiro a ZER as atividades serão listadas nos artigos da lei.

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QUADRO – 02 – Parâmetros das Modalidades de Parcelamento

Tipo de Parcelamento do Solo Loteamento Desmembramento

Situações de aplicação: área do lote ou gleba Acima de 30.000m² acima de 10.000m² até

30.000m²

Área mínima do lote Ver Quadro Ver Quadro

Frente mínima do lote Ver Quadro Ver Quadro

Área máxima do lote 30.000m² N.A.

Frente máxima do lote 300m 300m

Área máxima da quadra 30.000m² N.A.

Comprimento máximo da face de quadra 300m N.A.

Percentual

mínimo

da área do lote

ou gleba a ser

transferida

áreas verdes e lazer (ZUP, ZUC e ZMT) (a) 20% 20%

usos institucionais

(ZUP, ZUC e ZMT)

5% 5%

sistema viário % definida pelo Órgão competente N.A.

Na) Na ZUR são destinadas para Áreas Verdes 35% do total da gleba.

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QUADRO 03 ANEXO À LEI N.

Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto

Dimensões Mínimas do Lote por Zona de Uso

Macrozona Zona Subzona Identificação Lote

Frente mínima (m) Área Mínima (m²) ZER ZER-1 ZER – Zona Estritamente Residencial 10,00 250,00

ZRC ZRC - Zona com Restrição Cartorial 10,00 250,00

ZER- CH ZER. - Chácara de Recreio (1) 20,00 2500,00

ZCR ZCR-1 ZCR 1 - Zona Corredor de Com. Serv. lindeiro e interno a ZER 10,00 250,00

ZM

ZM-1 ZM1 – Zona Mista 1 de baixa densidade (R/C/S) 10,00 250,00

ZM-2 ZM2 – Zona Mista 2 de média densidade 10,00 250,00

ZM-3 ZM3 – Zona Mista 3 de alta densidade (Boulevard) 10,00 250,00

ZC

ZCM ZCM – Zona Centralidade Municipal (alta densidade) 10,00 250,00

ZCV ZCV – Zona Centralidade ao longo de via pública 10,00 250,00

ZPC ZPC

ZPC - Zona de Preservação Cultural Imóvel isolado N.A N.A

ZPC - Zona de Preservação Cultural núcleo urbano Bonfim Paulista 7,00 140,00

ZPI

ZPI 1 ZPI 1 – Zona Predominante Industrial 1 (IRA 1,0 a 1,5) ZPI 2 ZPI 2 – Zona Predominante Industrial 2 (IRA 2,0) ZPI 3 Zona 3 - Zona Predominantemente Industrial (IRA 2,5 a 3,0) ZDE ZDE ZDE – Zona Distrito Empresarial 20,00 500,00

ZEA ZEA Zona Especial do Aeroporto N.A N.A

ZMT ZMT ZMT 02 – Zona Mata Santa Tereza 02 10,00 300,00

ZMT 03 – Zona Mata Santa Tereza 03 e 03 A 10,00 250,00

ZUP ZUP- Zona de Urbanização Preferencial 7,00 140,00

ZUC ZUC - Zona de Urbanização Controlada 10,00 250,00

ZUR ZUR - Zona de Urbanização Restrita 7,00 140,00 Nota: (1) As Chácaras ou Sítios de Recreio registrados antes de 31/01/2007 20,00 1500,00

(2) Não há zona similar no zoneamento vigente (Lei 2505 de 2012).