jornal leste - ribeirão preto

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Área de lazer no Parque dos Servidores é mantida por morador Motorista comprou brinquedos em ferro-velho e montou parquinho; espaço tem até mesa de ping-pong Panorama: dilemas do crescimento da região Saiba onde e quanto custa comer nos bairros Expansão urbana conflita com questões ambientais presentes em diversos bairros da zona leste. Padaria, restaurante e pizzaria são opções de locais para fazer as refeições do dia a dia. + entrevista | agenda cultural | beleza | receita + editorial: jornalismo comunitário P.15 P.10 P.6 Aumentam acidentes com escorpiões Tempo quente e chuvoso atrai esses animais para dentro de casa; veja o que fazer. P.8 FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE FANNY VICTÓRIA/JORNAL LESTE L este o jornal da sua região Ribeirão Preto | nov-dez 2012 ano 1 | nº 1 | distribuição gratuita Projeto 2 - Jornal da Zona Leste.indd 1 14/11/2012 10:19:26

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Esta é a edição piloto do jornal "Leste", produto do TCC dos alunos Fabiano Cruz e Fanny Victória. Eles estão se formando em jornalismo pelo centro universitário UniSEB-Ribeirão Preto.

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Page 1: Jornal Leste - Ribeirão Preto

Área de lazer no Parque dos Servidores é mantida por morador

Motorista comprou brinquedos em ferro-velho e montou parquinho; espaço tem até mesa de ping-pong

Panorama: dilemas do crescimento da região

Saiba onde e quanto custa comer nos bairros

Expansão urbana conflita com questões ambientais presentes em diversos bairros da zona leste.

Padaria, restaurante e pizzaria são opções de locais para fazer as refeições do dia a dia.

+ entrevista | agenda cultural | beleza | receita+ editorial: jornalismo comunitário

P.15P.10

P.6

Aumentam acidentes com escorpiões

Tempo quente e chuvoso atrai esses animais para dentro de casa; veja o que fazer. P.8

FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE FABIANO CRUZ/JORNAL LESTEFANNY VICTÓRIA/JORNAL LESTE

Lesteo jornal da sua região

Ribeirão Preto | nov-dez 2012 ano 1 | nº 1 | distribuição gratuita

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LESTE - O JORNAL DA SUA REGIÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

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A região leste de Ribeirão Preto cresce e se valoriza dia após dia. Em dez anos, segun-do dados do IBGE, a população dessa parte da cidade pratica-mente dobrou e o número de domicílios aumentou 140%. Paralelamente a esse crescimen-to, avolumam-se também os problemas recorrentes a uma expansão sem estudos e sem o devido cuidado por parte dos órgãos responsáveis pelo plane-jamento urbano do município.

Problemas ambientais são os mais flagrantes e visíveis, mas há também os que calam fun-do no cotidiano da população como a falta de unidades de saúde, falta de uma estrutu-ra de educação primária que atenda à demanda da região, sem falar na insegurança.

Mas não só problemas vis-lumbra-se em um passeio pe-los bairros da região mais verde da cidade. Exemplos de cons-ciência ambiental podem ser observados pelos canteiros das avenidas, onde crescem plan-tas cultivadas por moradores e

editorial

expediente

Questões ambientais...

participe

Você pode colaborar com o jornal Leste enviando para o e-mail [email protected]:

Divulgar, discutir e contextualizar

Imagens do seu bairro

Sugestões de matérias

Reclamações do seu bairro

exemplos de consciência cívica são apresentados pelas associa-ções de bairros, que promovem a integração entre a população.

Este jornal Leste nasce na es-teira dessas questões. Gestada durante meses em um projeto de conclusão de curso de dois graduandos em comunicação social, a proposta deste im-presso é cultivar em suas pági-nas os principais conceitos de um jornalismo comunitário e cívico, vocacionado a divulgar, discutir e contextualizar os principais assuntos pertinentes à população de bairros da região.

Por meio de uma abertura editorial deste projeto, você, leitor, não é apenas o público--alvo, mas também a fonte e o agente ativo na definição das questões a serem divulgadas, quando quiser. Por isso, ajude no esforço de transformação da nossa comunidade, por meio de uma ferramenta efi-caz na construção do discer-nimento do indivíduo, que é a imprensa comunitária séria e forte. Boa leitura!

Fabiano CruzJornalista responsável (MTB 60.794), reportagens,

fotos, foto de capa, charge, quadrinhos e ilustrações.

Fanny VictóriaProjeto gráfico e diagramação

Reportagens e fotos.

Contato (16) 8830-1684 (16) 8838-8090

Impressão Gráfica Spaço - RP

Rua Santa Rosa, 574

Tiragem 500

exemplares

Chácaras HípicaÂngelo JurcaJd. Genésio MassaroPq. dos FlamboyantsCandido PortinariRecreio ItanhangáJd. JulianaPalmeiras I

Palmeiras IIPq. dos ServidoresPq. dos LagosJd. HelenaRecreio InternacionalPortal dos IpêsCampos do Jordão

Pq. São SebastiãoJd. do TrevoVila AbranchesJd. InterlagosJd. José FigueiraVilla D’ItáliaPortal dos PinheirosJd. das Mansões

Onde está o jornal Leste?

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LESTE - O JORNAL DA SUA REGIÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

3Opinião e literatura

Nós, donas de casa, temos um se-gredo bem escondido de nossos mari-dos e de nós mesmas, às vezes. Qual?

A vontade de sermos capazes de sair e conhecer novos lugares e gen-te, sozinhas, por nossa própria conta. É claro que sempre “amarelamos” na hora de escolher e saiamos de férias em família, só do papai e da mamãe, com o grupo de amigos, vizinhos etc.

E depois ficamos felizes por voltar para nossa rotina, que nos abraça com um colo de mãe. Mas essa rotina aos poucos nos satura e volta-nos o desejo de sairmos “por aí”.

Bem, num dia desses eu estourei: comprei passagens para um lugar dis-tante e ensolarado, praiano, lindíssimo!

Cheguei, após uma boa viagem em que procurei não me estressar com nada. No hotel, fui atendida por uma garota que perdeu logo logo a simpa-

tia, quando me disse que não haviam confirmado minhas reservas e que não tinham lugar para mim.

Estarrecida, saí andando. Mente em rebuliço, fazendo contas, choro preso, medo do desconhecido crescendo.

Tentei perguntar alguma coisa a al-gumas pessoas e não me responderam, nem me deram atenção. Fui empurra-da para dar passagem, alguém xingou a minha mala.

Saí daquele centro o mais depressa possível, tentando me acalmar e pen-sar.

Foi aí que a vi, no meio de uma pra-cinha: uma velha mangueira, matrona, cheia de mangas maduras. Foi como reencontrar uma velha amiga de infân-cia. Sentei-me à sua sombra, inspirei aquele perfume doce e cremoso.

Aos poucos, atrevi-me até a chupar uma manguinha, como faziam alguns

Rotina reciclada

garotos adiante.Dali a pouco, estava calma. Pensei:

um lugar que protegia uma árvore da-quela, onde as crianças não precisavam apedrejar os frutos, só colhê-los, devia ser um bom lugar!

Olhei e vi uma pousada simples, bem ali perto. Fui até lá e os gerentes eram gentis, o banheiro limpo e a cama cheirosa e fofa.

Passei ali os meus tão sonhados cin-co dias de férias sozinha. Reciclei-me, fiz amigos, comi muita comida dife-rente, mas sempre bem perto daquela mangueira, como de uma antiga amiga de infância, que me pareceu transplan-tada ali para me proteger.

Voltei para casa feliz, ansiosa por minha velha rotina, um pouco modi-ficada agora; plantei mais mangueiras para servirem de “ponto protetor de rotina” para outras gerações. *Mestre em letras

Ribeirão Preto está sobre um tesouro de valor incalculável cujo valor aumenta à medida que a escassez de água avança.

Trata-se do Aquífero Guarani, um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, para o qual a zona leste da cidade tem um papel fundamental, pois é por aqui que esse oceano subter-râneo é abastecido pela chuva.

O solo arenoso nessa região da cidade permite uma rápida absorção da água. Por muitos anos, o abastecimento das casas da cidade sempre foi garantido e a baixo custo.

Mas essa realidade está mudando.Hoje Ribeirão Preto enfrenta

problemas de abastecimento de água e, principalmente, paga mais caro para captar o produto no aquífero, cujo nível está cada vez mais baixo.

Esse fato está relacionado ao uso ir-racional da água. Calcula-se que a cap-tação esteja num nível 17 vezes maior do que a reposição, pelas chuvas.

Além disso, a zona leste vem sendo impermeabilizada pelo avanço imobiliário, com a anuência do poder público.

Perfurações de poços clandestinos

Tesouro ameaçado

são outro problema na região, pelo ris-co de contaminação que oferecem.

Nesse sentido, fiscalizar e proteger a zona leste são ações fundamentais para garantir que o abastecimento de água não se degrade ainda mais em Ribeirão Preto.

Esse papel, infelizmente, tem sido feito somente pelo Ministério Público, estadual e federal.

O poder público precisa engajar nessa tarefa, principalmente conscien-tizando os cidadãos da cidade sobre a importância da zona leste para a quali-dade de vida de todos.

*Jornalista, professor univer-sitário e morador da zona leste

Por Iara Romeiro Silva Santiago*

Por José Antonio Bonato*

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Levantamento aponta roubos e furtos como maiores problemas de vários bairros da zona leste

A base comunitária da PM (Polícia Militar) mais pró-xima a esse conjunto é a do bairro Lagoinha, do outro lado da rodovia Anhanguera.

Uma outra moradora do mesmo bairro afirma que já foi furtada uma vez. En-quanto ela e o marido traba-lhavam, o ladrão entrou na casa e levou um DVD. An-teriormente, o casal sofreu uma tentativa de furto, mas o ladrão não conseguiu arrom-bar as portas.

“Fico muito preocupada quando saio. Meu marido quer colocar uma cerca elé-trica”, afirma a mulher, que é diarista e mora no Servidores há 13 anos.

Um motorista autônomo, de 39 anos, morador do bair-ro Parque dos Flamboyants, teve a casa furtada em uma segunda-feira de manhã, no início de outubro. Entre ou-tras coisas levaram da casa

Base da PM mais próxima fica na Lagoinha

a falta de opções de lazer e a sujeira na zona urbana também são problemas importantes, levantados por 8,98% e 7,98% das pessoas, respectivamente.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o 8º Distrito Policial de Ribeirão, responsável pela maior parte dos bairros da região, registrou de janeiro a setembro deste ano dois casos de homicídio doloso (quando há intenção de matar), duas

A insegurança é o problema mais apontado por um grupo de 150 pessoas de 12 bairros da zona leste de Ribeirão Preto entrevistadas pelo jornal Leste. Perguntados quais os assuntos mais importantes que a imprensa deveria acompanhar em seus bairros, 10,7% dos entrevistados responderam que roubos e a falta de policiamento são questões de primeira importância nas localidades.

A pesquisa ainda aponta que

tentativas de homicídio e 343 casos de roubo, incluindo 80 casos de roubo de veículo. Já o número de veículos furtados chega a 282. Outros tipos de furto somam 970 casos.

Moradores dos conjuntos Palmeiras I e II, Parque dos Servidores, Jardins Juliana, Helena e José Figueira reclamam da falta de uma base da Polícia Militar que atenda a esses bairros.

Uma moradora do Parque

dos Servidores, de 26 anos, diz que falta policiamento na região incomoda há anos. “A polícia só vem aqui quando acontece algo, ou quando vem prender alguém”, afirma

“Passei alguns dias viajando e fiquei muita preocupada, porque a gente não pode sair de casa, muitos vizinhos já foram furtados”, disse a mulher, que não quis ser identificada. Ela disse ainda que os crimes geralmente acontecem de dia.

dois televisores, um note-book, um videogame e uma câmera fotográfica.

“Os ladrões entraram pelo portão da frente da casa. Re-tiraram o miolo da fechadu-ra”, disse o morador. Um pe-queno relógio caiu da estante enquanto os objetos eram carregados pelos ladrões. A pilha saiu e a hora exata da ação dos bandidos ficou re-gistrada: 9h15. “Só percebi o furto quando cheguei em casa pela tarde”, disse.

O motorista trocou a porta da residência e reforçou as janelas dias depois do furto. Ele diz: “A casa agora é uma cadeia particular. O pior de tudo não é ficar sem a coisa material, mas a invasão da sua privacidade. Essa sensa-ção é muito ruim”.

Perguntado sobre como o problema da insegurança poderia ser resolvido o mo-rador fala: “uma associação

de moradores forte poderia criar atividades para ocupar o tempo desses jovens que ficam nas esquinas. Ativida-des educativas para o pesso-al. Penso, também, que não só a Polícia Militar deveria ser mais presente no bairro, mas também a Guarda Civil Municipal deveria dar essa atenção. Deveria ser criada uma comissão de segurança na comunidade, aí aquelas pessoas que pensam em fazer alguma coisa errada poderia perceber que não seria tão fácil, alguém estaria de olho”.

O jornal Leste entrou em contado por e-mail com o setor de comunicação do co-mando da Polícia Militar em Ribeirão Preto para obter uma posição sobre a possibi-lidade de abertura de novas bases comunitárias na zona leste. Porém, até o fechamen-to da edição as mensagens não foram respondidas.

FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE

Insegurança

“O pior de tudo não é ficar sem a coisa material, mas a invasão da sua privacidade.”diz Motorista, morador do Parque dos Flamboyants

Até setembro, região teve mais de 340 ocorrências de assaltos, além de dois casos de homicídios

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Da importândia do jornalismo no rádio ao enterro impedido na Vila Abranches

rísticas particulares das AMs, ou seja, com programação de notícias, informações, de aten-dimento ao ouvinte, dos seus anseios e reivindicações. A FM hoje está estratificada a ponto de muitas emissoras locais, quase a maioria, chegarem na sexta-feira à noite e fazer uso de programas de computador que dão a hora certa, solta mú-sica, registra a propaganda, faz tudo o que precisa ser feito sem nenhum funcionário, sem nenhum jornalista, sem nada. Nessa situação, a quem você tem de recorrer na hora de ne-cessidade? Às emissoras AMs.

Tanto no rádio quanto na TV você divulga notícias e dá opinião sobre elas. Isso faz falta no jornalismo de hoje?

Sim. Mas, em primeiro lu-gar, é preciso formar jornalis-tas investigativos ou jornalistas que tenham condições de co-mentar. Para alguém ter uma opinião a respeito de alguma coisa e que possa ser credita-da e acreditada é preciso que a pessoa leia muito, esteja por dentro dos fatos, pegue o jor-nal e sinta a notícia atrás das

Leste - Morandini, qual é a melhor experiência em se fazer jornalismo no rádio?

Morandini - O jornalismo no rádio é mais ágil. Você fala e obtém a resposta imediata-mente. Jornalismo no rádio é um serviço de utilidade pú-blica. Em grandes catástrofes, por exemplo, você obtém o efeito da comunicação multi-plicado. Quando nós tivemos em Ribeirão Preto um ven-daval, que derrubou muitas casas, pelo rádio nós conse-guimos orientar a população sobre aonde recorrer, aonde procurar atenção da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros etc. Nessa hora você se sente útil e sente que o seu jornalis-mo não é abstrato, ele é con-creto. Esse é um dos aspectos mais importantes. No rádio você é alguém que faz alguma coisa para ajudar a comunida-de e tem a resposta imediata.

Na sua opinião, qual o fu-turo do rádio?

Não há nada que se com-pare ao rádio. Dizem que vão transformar as rádios AMs em FMs, mas com as caracte-

letras. Aí essa pessoa terá a vi-são do fato e poderá comentar. Caso contrário, aconselho que não se aventure a isso porque ela será processada e pode ser penalizada por perdas e danos morais, por exemplo. É neces-sária muita cautela hoje por-que o jornalista fica vulnerável diante dessa situação legal. Cautela e caldo de galinha não fazem mal a qualquer pessoa.

Por que você largou a car-reira política?

Porque eu preferi o jorna-lismo, eu acho mais útil e mais verdadeiro. Não que não exis-tam políticos verdadeiros, eles existem, mas no jornalismo eu me sinto mais à vontade e

sem peias, ou seja, sem freios, a não ser os legais.

Qual sua visão sobre a polí-tica em Ribeirão atualmente?

Hoje está difícil. Mas eu disse e repito: nós temos pes-soas com boas intenções. Mas de boas intenções o inferno está cheio (risos).

Como era a região leste de Ribeirão na época em que você administrou a cidade?

Só havia a Vila Abran-ches, mais nada. Foi o Paulo Abranches de Faria que fez o loteamento. Fez uma pracinha e colocou um templo, que foi motivo até de disputa entre religiões. É uma história in-

teressante: certa feita houve o enterro de um rapaz cuja família pertencia à Igreja Ca-tólica Apostólica Brasileira, mas ele era da Igreja Católica Apostólica Romana. Na hora em que o enterro estava indo para uma igreja católica roma-na, o bispo da igreja brasileira, Dom Luigi Máscolo, segurou o caixão na praça e impediu que ele fosse levado dali. Vi-rou o maior bafafá (risos). O bispo-chefe da igreja discutiu com o povo, dizendo que a outra instituição era macum-beira e coisa e tal. Já as freiras da igreja romana tentavam puxar o enterro para o outro lado. Foi um fato que marcou época na Vila Abranches.

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“Jornalismo no rádio é um serviço de utilidade pública”

cOM ANTONIO CARLOS

MORANDINI

Antonio Carlos Morandini está prestes a entrar para o Guinness Book, o livro dos recordes. Seu programa jornalístico de rádio e TV, Larga Brasa, está no ar há 46 anos, fato que chamou a atenção dos editores do famoso livro que registra recordes mundiais anualmente. Representantes da entidade que publica o livro já recolheram os documentos necessários e o apresentador está confiante. Morandini já ocupou vários cargos políticos em Ribeirão Preto. Já foi vereador, secretário e vice-prefeito, chegando a assumir a prefeitura do município no início da década de 1970. Atualmente ele se dedica apenas ao jornalismo. Confira abaixo o bate-papo que o jornal Leste teve com o apresentador.

Entrevista

FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE

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Morador constrói e mantém parquinhoMotorista autônomo tomou iniciativa e transformou matagal em espaço para as crianças no Parque dos Servidores

Parece conto de fadas, coisa da imaginação, mas o moto-rista José Mário Tonelli, de 50 anos, é o herói dessa história.

Ele construiu e mantém, sozinho, um parquinho de diversão que mais parece um playground para a garotada no Parque dos Servidores.

Pai de três filhos já adultos, Tonelli mora com eles e a es-posa no bairro há oito anos.

Desde então, passou a dedi-car parte de seu tempo a colo-car de pé um parque com cam-pinho de futebol, quadra de vôlei de areia, pista para andar de bicicleta, balanço, escorre-gador, mesa de pingue-pon-gue, entre outros brinquedos.

Ele afirma que o local era tomado pelo mato alto, o que incomodava os moradores.

“Eu comecei capinando. Quando tinha queimada, o fogo chegava até a calçada, além do problema de animais peçonhentos que viviam no matagal”, disse.

O segundo passo, segundo o motorista, foi comprar brin-quedos no ferro-velho. Ele mesmo os reformou, pintou e colocou no parque, que foi instalado em uma espécie de caixa de areia.

“A primeira coisa que faço todos os dias é limpar a areia do parquinho”, afirmou.

Diversão em famíliaO casal Cátia Corrêa, 38, e

Wellington Francisco Paiva, 36, aprova a iniciativa do mo-torista. Eles afirmam que não deixam de levar os filhos Cauã,

“Eu comecei capinando. Quando tinha queimada, o fogo chegava até a calçada”

de 4 anos, e Káryla, que tem apenas cinco meses de vida.

“Todo fim de semana ou feriado, quando não estamos trabalhando, trazemos os dois”, falou Paiva.

Cátia afirma que Tonelli se tornou um exemplo para as crianças do bairro.

“Ele cuida e todo mundo tem consciência. A própria criançada, o vendo cuidar, vai tomando zelo pelo parque também”, disse.

Sombra e água frescaEssa conversa ocorreu de-

baixo da boa sombra de uma árvore. O motorista afirmou ter plantado 150 mudas de ár-vores no local.

Segundo Tonelli, a prefeitura se nega a colocar água e luz no parquinho criado por ele.

“Nós já pedimos ajuda, mas não conseguimos. A prefeitura considera o local como uma área verde”, disse.

Tudo o que fez até hoje foi com dinheiro próprio. O mo-torista afirma ainda que o cus-to é baixo, porque o investi-mento é feito aos poucos.

O que ele quer agora é ajuda para colocar areia branca no parquinho, tela na quadra de vôlei e fazer outras melhorias no espaço de lazer.

Apesar de não ter água en-canada no parque, o motorista não deixa as crianças brinca-rem com sede.

Sempre que pode, Tonelli enche um galão de 50 litros de água e deixa à disposição dos visitantes, na sombra.

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diz José Mário Tonelli, 50 (foto)

História boa

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Meninos brincam em frente à área cuidada pelo morador

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Aos domingos pela manhã dois eventos esportivos agitam a zona leste de Ribeirão: os “ra-chões” promovidos no Jardim Juliana pela Aveju (Associação dos Veteranos do Jardim Julia-na) e no Jardim Interlagos pela Adeaji (Associação Desportiva e Ecológica Amigos do Jardim Interlagos). Os jogos de futebol acontecem em campos públi-cos zelados pelas associações, com gramado, traves de gol, redes e espaço para o público.

Os jogos da Aveju, no Jar-dim Juliana, reúnem em tor-no de 40 pessoas e acontecem há cerca de um ano, todos os domingos. Segundo o aposen-tado Aparecido Esteves dos Santos, presidente da associa-ção, os jogos são voltados para pessoas com mais de 30 anos. “Às vezes selecionamos rapazes mais novos para completar os times, mas a prioridade é dos mais velhos”, diz.

Ainda segundo ele, cada membro da associação, que reúne 30 moradores, contribui com R$ 10 mensalmente. “O dinheiro é usado para a manu-tenção do campo, para pagar

o corte da grama, comprar cal para as marcações, comprar co-letes e bolas”, diz seu Aparecido.

A Aveju não recebe nenhum tipo de apoio de órgãos públi-cos ou de empresas para orga-nizar os jogos.

Futebol e meio ambienteNo Jardim Interlagos, as par-

tidas aos domingos são promo-vidas pela associação Adeaji e reúnem cerca de 80 pessoas, entre jogadores e espectadores. O “rachão” no bairro acontece há 26 anos, segundo o presi-dente Marcos Domingos.

O campo onde acontecem os jogos da Adeaji fica às mar-gens da rodovia Anhanguera, próximo ao viaduto da aveni-da Henri Nestlé. O local fica na zona de recarga do aquífe-ro Guarani, e esse fato justifica também o caráter ecológico da associação de bairro: “nós ze-lamos pelo campo, cuidamos do solo, o que contribui para a preservação do aqüífero, além de preservar o coleguismo en-tre os moradores do bairro”, diz o presidente da associação.

A Adeaji mantém o campo

do Jardim Interlagos também por meio de uma mensalidade dos associados, no valor de R$ 10. A Adeaji e a Aveju não pro-movem campeonatos entre si, nem participam do circuito de futebol amador do município.

Os “rachões” são uma oportu-nidade de, pelo menos uma vez na semana, reunir os morado-res desses bairros em torno de uma atividade de recreação, em uma região onde opções do tipo ainda são escassas.

Associações promovem “rachões” em campos nos bairros Jardim Juliana e no Jardim Interlagos

Esporte e lazer

Partidas de futebol reúnem moradores aos domingos

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R$ 10É a mensalidade para jogar o mês inteiro.

Colegas jogam em um domingo de manhã no campo do Jardim Juliana

Jogos da Aveju chegam a reunir cerca de 40 pessoas

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Lixo e entulho em terrenos causam proliferação de ratos e escorpiões

O descarte irregular de lixo e de entulho colabora com a proliferação de animais peço-nhentos e de outros que podem causar doenças. Moradores do Jardim Helena reclamam da quantidade de escorpiões e ra-tos que aparecem nas casas.

Apesar de “aparecerem” com maior frequência em determi-nada época do ano, como afir-ma a dona de casa Maria Cé-lia da Silva, é preciso prevenir sempre. “Quando eu esquecia roupa no varal, eles passavam pelo fio e depois ficavam as marcas das patinhas”, disse.

Algumas medidas evitam que esses roedores entrem em casa (veja no quadro). Entre as doenças causadas pelos ratos está a leptospirose, transmiti-da pela urina, e a hantavirose, transmitida pelo ar.

A primeira pode causar dor de barriga, fraqueza e dores musculares, principalmente no abdome e nas pernas.

Os sintomas da segunda são febre, dor de cabeça, náuseas, vômito, diarreia, cansaço, dor muscular e falta de ar.

EscorpiõesDe acordo com a Divisão de

Controle de Vetores e Animais Peçonhentos, os acidentes com escorpiões ocorrem mais em meses quentes e chuvosos (en-tre outubro e março).

Neste ano, a zona leste de Ri-beirão Preto registrou, até outu-bro, 29 casos de acidentes com escorpiões. O número é maior do que o total de ocorrências em 2011, quando foram regis-trados 21 acidentes na região.

Entre os ambientes favorá-veis para esses animais estão pedras, pilhas de tijolos e fres-tas de parede. Os mais perigo-sos geralmente são amarelados ou marrom-avermelhados.

A faxineira Raimunda Alves, de 50 anos, afirma que a filha, de 22, quase foi picada por um

dentro de casa. “Escorpião é demais aqui, mais frequente do que rato”, falou a moradora.

Em 2011, foram registrados 109 acidentes com escorpiões em Ribeirão Preto, segundo dados da Secretaria da Saúde. Em qualquer acidente, o re-comendado é ir à unidade de saúde mais próxima.

Problema é apontado no bairro Jardim Helena; Veja dicas para combater a invasão desses animais em casa

ServiçoO Centro de Controle de Zo-

onoses atende pelos telefones 3628-2015 ou 3628-2778. Na região leste, a unidade que re-presenta o órgão fica na rua Se-bastiana Monteiro Faciolli, 30, no bairro Jardim Anhanguera. O órgão público atende pelo telefone 3624-7754.

Saúde em pauta

Os mais perigosos geralmente são amarelados ou marrom-avermelhados

FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE

UPAAv. 13 de Maio, 353

Atendimento 24 horasTel.: 3972-2868 ou

3632-3067

UBDS Castelo BrancoRua Dom Luis do

A. Mousinho, 3.300Atendimento das 7h às 22h

Tel.: 3627-8488

UBS Vila AbranchesRua Maria Abranches

de Faria, 550Atendimento das 7h às 21h

Tel.: 3965-2655

UBS Jardim JulianaAv. Dr. Marco Antônio Macá-

rio dos Santos, 602Atendimento das 7h às 17h

Tel.: 3965-6141

Distrito de Vigilância em Saúde

Rua Sebastiana Monteiro Facciolli, 30, Jd. AnhangueraAtendimento das 7h às 17h

Tel.: 3624-7754 ou 3624-7234

Urgências e emergênciasPolícia Militar – 190

Corpo de Bombeiros – 193Samu – 192

Animais em via pública0800-7721-789

Atendimento 24 hsRecolhimento de animais

soltos em vias públicas (não inclui recolhimento

de cães e gatos)

8° Distrito PolicialRua João Nutti, 1.135,

Jd. Paulistano Tel.: (16) 3627 6007

Telefones e endereços

úteis

Fonte: Divisão de Controle de Vetores e Animais Peçonhentos

Ratos Escorpiões

Colocar lixo em sacos

plásticos e lixeiras com

tampas

Nunca jogar lixo a céu aberto ou em terrenos

baldios

Dispor o lixona rua próximo

ao horário do caminhão

do lixo

Uso de ralos e telas metálicas vedando locais de acesso dos

roedores

Manter limpos comedouros/bebedouros de animais domésticos

Manter quintais e jardins sem folhas secas

e lixo domiciliar

Eliminar animais como

baratas, aranhas e grilos

Telar aberturasdos ralos, pias

ou tanques

Sempre examinarcalçados antesde colocá-los

Evitar formaçãode frestas em

paredes, murosou tetos

Reparar rodapéssoltos e

colocar telas em janelas

Remover sempremateriais de construção

acumulados

Vedar soleirasde portas com rolos de areia

ou rodos deborracha

Verificar roupasúmidas, como toalhas, antes

de usá-las

Não deixarcama ou berço

próximode paredes

Veja quais são as medidas para evitar esses animais

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LESTE - O JORNAL DA SUA REGIÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

9Curtas

Desde agosto deste ano, o bairro

Jardim Interlagos recebe uma

feira livre. A comercialização

de frutas, verduras, pastéis e

outras mercadorias é organizada

próxima ao condomínio Villa

D’Itália, às sextas-feiras, à noite.

Feira livre no Jardim Interlagos

Missas para os católicos

Direitos do consumidor

Receita Federal alerta sobre e-mail falsos

A Receita Federal divulgou um alerta sobre falsas mensagens eletrô-nicas atribuídas ao órgão que têm circulado pela internet. No comu-nicado, o Fisco ressalta que não se comunica com os contribuintes por e-mail e diz que qualquer mensagem deve ser desconsiderada.

Segundo a Receita, diversas pessoas têm recebido e-mails que alegam su-postas divergências na declaração do Imposto de Renda Pessoa Física deste ano. A mensagem orienta o cidadão a abrir arquivos e links para uma preten-sa regularização. Ao clicar nos links, o usuário tem o computador infectado por vírus e programas que repassam informações confidenciais para crimi-nosos. O órgão orienta que o usuário exclua imediatamente a mensagem.

O Procon, órgão de defesa do

consumidor, em Ribeirão Preto,

atende na rua Duque de Caxias,

1.181, Centro. O telefone de lá é

o 0800 7729198. O atendimen-

to é feito de segunda a sexta-

-feira, das 8h30 às 16h.

As celebrações no Portinari são às

8h30 (domingos), na escola Paulo

Monte Serrat Filho, na rua Mar-

garida de Souza Santana, 54. Já no

Flamboyants, às 10h e 19h (do-

mingos), às 19h30 (segundas-fei-

ras) e às 20h (terças-feiras), na rua

Joaquim Fernandes Parreira, 3.415

A Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou que vai abrir, ainda este ano, uma licitação para a construção de cinco novos poços artesianos nos bairros Jardim Heitor Rigon, José Sampaio, Nova Ribeirânia, Ribeirâ-nia e Antonio Palocci. A informação foi divulgada no site oficial da pre-feitura. A administração municipal divulgou ainda que depois da cons-trução desses cinco poços, oito re-servatórios serão licitados em vários bairros do município, inclusive no Parque dos Lagos, na nossa região. Os recursos para as obras virão do PAC-2 (Programa e Aceleração do Crescimento) do governo federal.

Novos poços com verbas federais

PAC 2ATENÇÃO

Dados do Ministério da Saúde di-vulgados no dia 13 de novembro in-dicam que 54 mil brasileiros morre-ram em 2010 por causa do diabetes. Isso significa que a doença matou quatro vezes mais do que a aids (12 mil óbitos) e superou o total de víti-mas de trânsito (42 mil) no país.

O número é ainda maior quando se considera que a doença age como fator de risco para outras enfermi-dades, como câncer e doenças car-diovasculares. Em 2010, o diabetes esteve associado a 68,5 mil mortes, o que totaliza cerca de 123 mil mortes direta e indiretamente.

De 2000 a 2010, a doença foi respon-sável por mais de 470 mil mortes em todo o Brasil, enquanto a taxa de mor-talidade avançou de 20,8 para 28,8 ca-sos para cada 100 mil habitantes. (AB)

Diabetes mata mais do que o trânsito

DOENÇA

Dos 36 milhões de brasileiros que ingressaram na classe média durante os últimos dez anos, 75% eram ne-gros, aponta um estudo da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presi-dência da República (SAE) divulgado no início de novembro, mês da Cons-ciência Negra.

Com isso, a participação dos ne-gros na classe média subiu de 38% em 2002 para 51% neste ano.

“O ideal é que, se os negros são 50% da população brasileira, eles sejam 50% da classe média. Se no Nordes-te eu tenho 34% da população brasi-leira, o ideal é que eu tenha 34% na classe média”, disse Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégi-cas da SAE.

Segundo ele, “a nossa classe média passou a ser muito mais heterogênea, um retrato do Brasil”. A classe média brasileira tem renda per capita fami-liar entre R$ 291 e R$ 1.019. (AB)

Negros são 51% da classe média

BRASILEIROS

O eleitor que não votou no segundo turno das eleições por estar fora de seu domicílio eleitoral e não justifi-cou a ausência tem até o dia 27 de de-zembro para regularizar sua situação.

Quem faltou ao primeiro turno do pleito deve regularizar a situação até o dia 6 do mesmo mês.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a justificativa deve ser apresentada em qualquer cartório eleitoral do país.

O eleitor deve preencher o Reque-rimento de Justificativa Eleitoral, dis-ponível gratuitamente nos cartórios eleitorais e nos postos de atendimen-to ao eleitor.

O documento também pode ser baixado no site do TSE (http://www.tse.jus.br/eleitor/justificativa-eleito-ral/justificativa-eleitoral). (AB)

Eleitor pode justificar até 27 de dezembro

ELEIÇÕES

A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 13 de novembro, um projeto de lei que obriga a divulgação do per-centual de impostos e contribuições embutidos nos preços de mercado-rias e serviços. A lei agora vai para a sanção presidencial.

Lei obriga empresas a divulgar tributos

IMPOSTO

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LESTE - O JORNAL DA SUA REGIÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

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Zona leste vive expansão urbana e dilemas ambientais

A “nova Ribeirão”, como tem sido chamada a zona les-te da cidade, vive um proces-so de crescente urbanização e tem enfrentado diversos dile-mas ambientais.

O jornal Leste abrange duas regiões que compreendem os bairros Parque São Sebas-tião, Jardim do Trevo, Vila Abranches, Jardim Interlagos, Jardim José Figueira, Jardim das Mansões, Ângelo Jurca, Jardim Genésio Massaro, Par-que dos Flamboyans, Candi-do Portinari, Jardim Juliana, Conjunto Palmeiras I e II, Parque dos Servidores, Parque dos Lagos, Jardim Helena.

Também fazem parte os con-domínios Villa D’Itália, Portal dos Pinheiros, Chácaras Hípi-ca, Itanhangá, Ouro Verde, Re-creio Internacional, Portal dos Ipês, Chácaras Internacional, Residencial Campos do Jordão e Recreio Itanhangá.

Nos bairros citados, o cres-cimento, segundo os Censos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2000 e 2010, foi de 92% no número de habitantes e de 140,6% no total de domicílios.

Em 2010, essa região tinha 35.877 moradores. Esse núme-ro representava 6% do total da população de Ribeirão Preto na época (veja no infográfico). Dez anos antes, os moradores dessa região eram 4% do total das pessoas da cidade.

Quem passa por esses bairros logo percebe a quantidade de obras em andamento. Próximo ao Parque dos Flamboyants, por exemplo, o conjunto habi-tacional Ângelo Jurca, está em processo de venda das glebas e já até possui moradores.

O local atrai pessoas que já têm casa própria e investem no segundo imóvel, como fon-te de renda. O motorista autô-nomo Aleandro Gonçalves, de 36 anos, é exemplo disso.

Ele mora no Candido Por-tinari e comprou um terreno no novo bairro para cons-truir uma área de lazer.

Segundo ele, a intenção é alugar o espaço para festas. “Vi que fizeram o loteamento aqui e tinha o pagamento parcela-do, financiado”, fala sobre a fa-cilidade em comprar. O moto-rista, que economiza também na mão de obra e constrói ele próprio, vai pagar R$ 470 du-rante 360 parcelas mensais.

MigraçãoO metalúrgico Cristiano

Amaral dos Santos, de 27 anos, também constrói uma nova casa nesse loteamento. Segun-do ele, o local tem um “padrão melhor” do que aquele que vê no bairro Campos Elíseos, onde mora por enquanto.

A intenção de Santos é alu-gar a casa antiga e se mudar para a zona leste.

Um dos motivos para a mu-dança, segundo ele, é a forte presença do tráfico de drogas na região em que mora. “Lá os casqueiros parecem procissão, mas daqui a alguns anos eles chegam aqui também”, afirma.

Destaque da edição

Construção de viaduto na avenida Henri Nestlé é um dos reflexos do aumento da população da região

CONSTRUÇÕES AQUÍFERO GUARANI

em 2000

em 2010

18.681 5.078

35.877 12.221

* Números referentes aos bairros citados na matéria.

Fonte: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

Em 10 anos, aumento foi de 92%

no número de habitantes e 140,6% no total de

domicílios.

Em 2000, população da região era 4% do total

da cidade. Em 2010, subiu para 6%

Casas estão em processo acelerado de construção no loteamento Ângelo Jurca.

FOTOS: FANNY VICTÓRIA/JORNAL LESTE

“Vi que fizeram o loteamento aqui e que tinha pagamento parcelado”diz Aleandro Gonçalves, 36

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Destaque da edição 11

Aquífero GuaraniSegundo o Plano Diretor de

Ribeirão Preto, essa região é considerada uma ZUR (Zona de Urbanização Restrita).

Isso quer dizer que ela é formada por espaços frágeis e vulneráveis à ocupação in-tensa, o que corresponde ao entorno da área de aflora-mento do aquífero Guarani.

A recarga é feita por meio da lagoa do Saibro, que fica no Jardim Interlagos. Por isso, o Plano Diretor e o Código do Meio Ambiente determinam que haja baixas densidades demográficas nesses bairros.

Há anos as pessoas que vi-vem próximas ao local pe-dem a revitalização da lagoa. Segundo o presidente da as-sociação de moradores do bairro, Ricardo de Almeida, em 2010, a prefeitura assinou

CONSTRUÇÕES AQUÍFERO GUARANI

um convênio com uma cons-trutora para iniciar as obras.

Ele afirma que, por causa da não autorização para fa-zer um aterramento no local, a construtora parou de fazer o calçamento. “Nós reclama-mos e a Secretaria do Meio Ambiente apresentou um projeto lindo, maravilhoso, com ponte e passarela sobre a lagoa, mas até agora, nada foi feito”, disse.

O aquífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea do mun-do. Ele está localizado na região centro-leste da Amé-rica do Sul, estendendo-se pelo Brasil, Paraguai, Uru-guai e Argentina.

Dois terços de sua área estão em território brasilei-ro, abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do

Ribeirão Preto tem 444 mil veículos1,39 habitante para cada um

A expansão urbana da re-gião leste de Ribeirão Preto fez com que fosse necessária a construção de um viaduto que passasse sobre a rodovia Anhanguera, ligando a aveni-da Guadalajara, no bairro La-goinha, com a avenida Henri Nestlé, no Parque dos Lagos.

A obra, que começou em janeiro deste ano, está em processo de conclusão e a previsão de entrega, segunda a prefeitura, é para janeiro de 2013. O viaduto fica no qui-lômetro 309 da rodovia e a estimativa é de que 10 mil ve-ículos utilizem a nova via de acesso por dia, segundo a Ar-tesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

Segundo dados do Dena-tran (Departamento Nacio-

nal de Trânsito), até setembro deste ano, Ribeirão Preto ti-nha 444.077 veículos.

A média é de 1,39 habitan-te por veículo, levando-se em conta a última estima-tiva populacional feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – de 619.746 habitantes.

Foram investidos R$ 23 mi-lhões pelo governo do Estado de São Paulo. Além do viadu-to, foi preciso melhorar a es-trutura da rotatória Winston Churchill, na avenida Guada-lajara. O projeto prevê uma terceira faixa na via, para fa-cilitar o fluxo de veículos.

O viaduto tem 203 metros de comprimento e, segundo a prefeitura, deve beneficiar mais moradores de 17 bairros.

Maior fluxo de veículos cria necessidade de viaduto

Moradores do entorno da lagoa do Saibro, no Interlagos, pedem revitalização.

Sul, Minas Gerais, São Pau-lo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Outro ladoQuestionada sobre a revi-

talização da lagoa, a prefei-tura afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a planta urbanística do projeto de execução do Par-que na Lagoa do Saibro está em análise técnica por uma equipe multidisciplinar”.

As dúvidas com relação à data em que as obras de re-vitalização começariam e por que o aterramento não foi au-torizado não foram respon-didas no e-mail enviado pela assessoria de imprensa.

O motorista Aleandro Gonçalves (foto) constrói

ele próprio a área de lazer que vai alugar

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Animal de estimação?

Em frente à sua casa, um morador do bairro Jardim Helena desperta nos-sa curiosidade.

O “seo Lota”, como é conhecido, cha-ma uma galinha-d’angola pelo nome, como se fosse cachorro.

O bicho obedece e logo segue o dono portão à dentro.

O baiano pintor de paredes Cleo-marques Rodrigues Dias, de 48 anos, cria aves para comer e vender. Porém, entre cerca de 60 cabeças que tem no

FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE

quintal, uma delas é especial. É o Tico, uma galinha-d’angola de estimação.

“Ele está há um ano e pouco comigo. Esse eu não vendo, porque é o xodozi-nho”, afirma.

Morando só com a mãe, o pintor tem a companhia do bicho até para assistir à televisão.

O Tico entrou na vida de Dias de-pois que um galo, que também acom-panhava o dono em passeios pelas ruas do bairro, morreu de velho.

Morador do Jardim Helena cria galinha-d’angola como cachorro; o Tico lhe faz companhiaem casa e pelas ruas do bairro

O pintor Cleomarques Rodrigues Dias segura

Tico, sua galinha-d’angola de estimação

Calor transforma lagoa do Saibro em área de lazerEm dias muito quentes, crianças aproveitam para se refrescar nas águas de recarga do aquífero Guarani

FANNY VICTÓRIA/JORNAL LESTE

Meninos tiram a tarde de um domingo para nadar na lagoa

Ribeirão Preto chegou a registrar 43,6°C em outubro deste ano, um número recorde dentro das medições feitas nos últimos cinco anos pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

O calor e a baixa umidade fazem com que as pessoas procurem medi-das para se refrescar.

Foi o que fizeram esses meninos que aparecem na foto na tarde de um domingo desse mesmo mês.

Eles se reúnem em grupos e vão até o local a pé ou de bicicleta.

A lagoa do Saibro, como é conhe-cida, fica no Jardim Interlagos. Ela é uma das áreas de recarga do aquífero Guarani, que é o maior manancial de água doce subterrânea do mundo.

É importante lembrar que o lo-cal não é próprio para nadar e pode oferecer riscos.

“Esse eu não vendo, porque é o xodozinho”

diz Lota, 48 anos

Pela rua

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LESTE - O JORNAL DA SUA REGIÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

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www.combatadengue.com.br

Ações simples ajudam a manter a dengue longe da sua casa, do seu bairro e até da sua cidade. Fique atento e evite que locais e utensílios acumulem água e sirvam como focos do mosquito transmissor.

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES NESTA LUTA.

O SUS está com você no combate à dengue.

Faca sua parte.

Feminina

Francesinha colorida continua em alta

Sucesso permanente, a unha “fran-cesinha”, que tradicionalmente é fei-ta com tons claros de esmaltes, pu-xados ao branco, inspirou a criação das “francesinhas coloridas”.

Nessa nova modalidade, o corpo da unha é pintado de uma cor e a pontinha, de outra.

A novidade tem feito sucesso nos salões de beleza. As cores são com-binadas de acordo com a vontade de quem vai embelezar as unhas.

Azul escuro com azul claro, ver-melho e laranja, roxo e dourado. Vale o que a imaginação permitir.

O estilo também é conhecido como “inglesinha”.

Misturar cores no corpo e na ponta da unha recicla a tradição dos tons claros

Dona de salão no Juliana mostra as francesinhas em branco e preto.

FOTO

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BIAN

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RUZ/

JORN

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Verdade ou mito? Muita gente acre-dita que os esmaltes vermelhos têm o poder de fortalecer a unha.

Na verdade, o efeito pode ser o contrário, segundo a manicure Talita

Esmalte vermelho fortalece a unha?

Santos, que trabalha no Jardim Julia-na. Ela afirma que a quantidade de removedor usado na hora de retirar o esmalte vermelho é maior e, por isso, as unhas podem ficar mais frágeis.

Alerta:

Segundo a Anvisa (Agência Na-cional de Vigilância Sanitária), o uso do formol acima das concen-trações permitidas pela lei em cos-méticos pode causar riscos à saúde.

O produto tem uso permitido em cosméticos nas funções de conser-vante (máximo de 0,2% permitido) e como agente endurecedor (máximo de 5%).

O formol é considerado cance-rígeno pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Quando absor-vido pelo organismo por inalação ou exposição prolongada há risco de aparecimento de câncer.

Produtos incorretos geram problemas à saúde

As cores previstas para o verão 2013

O verão 2013 promete trazer à tona os esmaltes em tons metálicos que fizeram sucesso no inverno. Dourado, prateado e bronze são algumas das cores cotadas. Além

delas, cores fortes e fluorescentes, como azul, laranja e verde estarão em alta. Os tons claros e pastéis também voltam. Rosa bebê, azul claro e nude, por exemplo.

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Quinteto Machado | dia 20/11, às 11h. Grátis. No Sesc. (Livre).

Sobrado 112 | dia 22/11, às 20h30. Ingresso: de R$ 2,5 a R$ 10. No Sesc. (16 anos).

Bueno | dia 23/11, às 20h30. Ingresso: de R$ 2,5 a R$ 10. No Sesc. (10 anos).

Miltinho Edilberto | dia 24/11, às 16h30. Grátis. No Sesc. (Livre).

Srta Zirma | dia 25/11, às 11h. Grátis. No Sesc. (Livre).

Mogiana Jazz Band | dia 28/11, às 20h30. Ingresso: de R$ 2,5 a R$ 10. No Sesc. (10 anos).

Cantora Céu | dia 29/1, às 20h30. Ingresso: de R$ 2,5 a R$ 10. No Sesc. (16 anos).

Ribeirão Country Fest | dia 15/12, às 20h. Ingresso: de R$ 25 a R$ 240. No Parque Permanente de Exposições. (Classificação não infor-mada).

MÚSICA

In Conserto Sesc | dia 21/11, às 19h30. Grátis. No Sesc. (Livre).

Palhaçaria, Música e Improviso | dia 22/11, às 19h30. Grátis. No Sesc. (Livre).

Cabaré de Palhaço | dia 24/11, às 21h. Ingresso: de R$ 5 a R$ 20. No Teatro San-tarosa. (14 anos).

Do Improviso ao Riso | dia 24/11, às 21h. Ingresso: de R$ 15 a R$ 30. No Teatro Municipal. (14 anos).

A Incrível História de Benedito Fausto e de Seu Irmão Persivaldo, o Sonhador | dia 25/11, às 20h. Ingresso: de R$ 10 a R$ 20. No Teatro Santarosa. (12 anos).

Brasil em Letra, Música e Dança | dia 29/11, às 20h. In-gresso: de R$ 20 a R$ 40. No Teatro Municipal. (Livre).

Musical Beatles Forever | dia 30/11, às 21h. Ingresso: de R$ 30 a R$ 60. No Theatro Pedro II. (12 anos).

Agenda Cultural

Os Saltimbancos | dias 25/11, às 16h, e 26/11, às 10h. Grátis. No Teatro do Sesi. (Livre).

Amor Cigano (Ballet) | dia 30/1, às 20h30. Ingresso: de R$ 15 a R$ 30. No Teatro Municipal. (Classificação não informada).

Os Saltimbancos, no Teatro do Sesi

25 e 26/11

O espetáculo “Os Saltimbancos” será apresentado no Teatro do Sesi nos dias 25 e 26 de novembro. É a oportunidade de levar as crianças para se divertirem e passearem pela região. A entrada é gratuita.

O espetáculo, um clássico infantil, conta a história de quatro animais: um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata. Desiludidos com o tratamento dado por seus patrões, eles ten-tar se libertar. O teatro do Sesi fica na rua João Ignacchitti, no bairro Castelo Branco. Mais informações pelo telefone 3603-7300 ou pelo site www.sesisp.org.br/Cultura.

A Fundação Pedro II abriu inscrições para o projeto “Amigos da Casa”. Grupos profissionais ou amadores, com sede em Ri-beirão Preto, podem inscrever espetáculos até dia 17 de dezem-bro. O cadastro pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, na rua Álvares Cabral, 370. Serão selecionados de 30 a 33 espetáculos ou artistas para se apresentarem no Theatro Pedro II de março a dezembro de 2013, conforme calendário elabora-do pela fundação. Mais informações pelo telefone 3977-8111.

Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na cozinha.

De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos que sobressaíam entre a sua cabe-leira escura.

Olhou para a mãe e lhe perguntou: “Por que você tem tantos cabelos brancos, mamãe?”

A mãe respondeu: “Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me faz triste, um de meus cabelos fica branco.”

A menina digeriu esta revelação por alguns ins-tantes e logo disse: “Mãe, então por que TODOS os cabelos de minha avó estão brancos?”

Pertinho de casa

Seleção de espetáculos

Parque Permanente de Exposições (av. Lopes de Ca-margo, s/n, Jóquei Clube)

Sesc Ribeirão (rua Tibiriçá, 50 - Centro). Tel.: 3977-4477.

Teatro do Sesi (rua João Ignacchitti, Castelo Branco). Tel.: 3603-7300.

Teatro Municipal (Alto do Morro de São Bento, s/n). Tel.: 3442-8742.

Teatro Santarosa (praça Rotary Club, 325 - City Ri-beirão). Tel.: 3916-1350.

Theatro Pedro II (rua Álva-res Cabral, 370, Centro). Tel.: 3977-8111.

TEATRO

LOCAIS

FOTO

: DIVU

LGAÇÃO

Piada da hora

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LESTE - O JORNAL DA SUA REGIÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

A receita que todo mundo aprovouA moradora do Parque dos Flamboyans, Maria das Graças Souza, de 51 anos, revela a receita de um pão caseiro recheado com presunto, queijo e tomate. Primeiro ela aprendeu a fazer a massa, depois inventou o recheio e todo mundo aprovou.

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Veja onde e quanto custa comer nos bairros da região

Café da manhãQuem quiser saborear um misto de presunto e queijo e um copo de suco de laranja no café da

manhã vai encontrar esses produtos por R$ 3,80 e R$ 2,80, respectivamente, na padaria Florenza, que fica na avenida Henri Nestlé, 900, no Parque dos Lagos. O local fica aberto de segunda-feira a sábado das 6h às 21h. Aos domingos, o horário é das 7h às 21h. Informações: 3965-1258.

Para quem estiver fora de casa ou não quiser enfrentar a cozinha, a dica é saborear um al-moço no restaurante Segredo do Paladar. O self-service custa R$ 12 (preço promocional em novembro). O restaurante fica na rua Jorge Golveia, 82, Jardim Interlagos. O local fica aberto de segunda-feira a sábado, das 10h às 14h e faz entregas. Mais informações: 3617-1382.

Para o jantar, a sugestão é comer uma pizza no Cascata Pizzas, que fica na rua Zequinha de Abreu, 712, na Lagoinha. O local tem mesas para consumo no próprio ambiente, mas também são feitas entregas. Para pedir sua pizza, o telefone é 3617-0022. São mais de 90 sabores. Mais informações pelos números 3617-0180 ou ainda 3617-6040.

Comida

FOTO: FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE

Massa50 gramas de fermento biológico4 ovos inteiros1 copo de água morna2 copos de leite morno1 colher de sopa rasa de sal1 xícara de chá de açúcar1 copo cheio de óleo2 kg de farinha

Recheio400 gramas de presunto400 gramas de mozarelaTomate, orégano e cebola a gosto.

Depois de fazer a massa, deixe-a crescer. Unte a mesa com farinha e abra a massa para enrolar os pães. Coloque o recheio. Levo-os ao forno (temperatura média de 160°C) por cerca de 30 minutos.

Ingredientes:

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Pão recheado com presunto e queijo

Almoço

Jantar

FOTO: FABIANO CRUZ/JORNAL LESTE

FOTO: DIVULGAÇÃO

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LESTE - O JORNAL DA SUA REGIÃO - NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2012

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1) Bezerro atravessa a frente de motociclista no Jardim José Figueira. 2) Área repleta de entulho em uma rua do Jardim Juliana. 3) Vazamento de esgoto próximo às obras do viaduto, na Henri Nestlé. 4) Sofá abandonado no Parque dos Servidores divide paisagem com o pasto.

Imagens da região

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FOTOS: FANNY VICTÓRIA/JORNAL LESTE

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