atualizacao para 7a edicao cf anotada

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CF Anotada Vitor Cruz Atualização

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  • Rua das Marrecas, 15 Centro CEP 20031-120. Rio de Janeiro RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202

    Constituio Federal anotada para concursos

    Atualizaes da 6 para a 7 edio

    Pgina 30

    A alnea d, em vez de ser este texto:

    d) importante no confundir a nomenclatura legal da classificao do prof. Tavares com

    outra proposta por Alexandre de Moraes. Para esse autor, constituio legal seria aquela

    que tem o poder de se impor, tem fora normativa tal qual as leis (essa classificao

    costuma ser usada pela FCC). Assim, se utilizarmos o exemplo da CF/88, ela no seria

    legal, mas sim codificada sob a tica do prof. Tavares (a qual relaciona estes termos ao

    fato de eles estarem ou no compilados), porm seria uma constituio legal. Sob a tica

    do prof. Tavares (o qual relaciona esses termos ao fato de eles no estarem compilados),

    ela seria uma Constituio codificada. Se analisada sob a perspectiva proposta por

    Alexandre de Moraes (o qual no utiliza o termo para distinguir a condensao ou no dos

    textos, mas para demonstrar sua fora normativa), todavia ela seria legal.

    Deve ter este:

    d) importante no confundir a nomenclatura legal da classificao do prof. Tavares com

    outra proposta por Alexandre de Moraes. Para esse autor, constituio legal seria aquela

    que tem o poder de se impor, tem fora normativa tal qual as leis (essa classificao

    costuma ser usada pela FCC). Assim, se utilizarmos o exemplo da CF/88, ela no seria

    legal, mas sim codificada sob a tica do prof. Tavares (a qual relaciona estes termos ao fato

    de eles estarem ou no compilados), porm, se analisada sob a perspectiva proposta por

    Alexandre de Moraes (o qual no utiliza o termo para distinguir a condensao ou no dos

    textos, mas para demonstrar sua fora normativa), ela seria legal.

    Pgina 91

    Cortar o No no primeiro pargrafo do tpico 12 conforme abaixo:

    Antes de 2007, era pacfico no Supremo que, para que uma norma seja objeto de impugnao

    por ao direta, ela deveria ter os requisitos de generalidade e abstrao, ou seja, no ser

    uma norma geral, abstrata, que no atingiria fatos nem destinatrios especificados.

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    Pgina 298

    O inciso V ao art. 23, que previa a competncia comum entre os entes pblicos para:

    V proporcionar os meios de acesso cultura, educao

    e cincia;

    Passou a ser acrescido dos termos tecnologia, pesquisa e inovao, ficando:

    V proporcionar os meios de acesso cultura,

    educao, cincia, tecnologia, pesquisa e

    inovao; (Alterado pela EC 85/2015 para acrescer os

    termos tecnologia, pesquisa e inovao)

    Pgina 300

    O inciso IX ao art. 24, que previa a competncia concorrente para legislar sobre:

    IX educao, cultura, ensino e desporto;

    Passou a ser acrescido dos termos cincia, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovao,

    ficando:

    IX educao, cultura, ensino, desporto, cincia,

    tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovao;

    (Alterado pela EC 85/2015 para acrescer os termos

    cincia, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e

    inovao)

    Pgina 355

    Todo o inciso II do 1 do art. 40 e seu comentrio deve ser substitudo por este.

    II compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo

    de contribuio, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75

    (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;

    (Redao primeiramente dada pela EC 20/98 e depois alterada

    pela EC 88/2015)

    A EC 88/2015 alterou este inciso, que antes previa a aposentadoria compulsria aos 70 anos,

    de forma a inserir a possibilidade da aposentadoria somente aos 75 anos na forma a ser

    prevista em lei complementar. Ainda que pendente de lei complementar (para o servidor

    pblico em geral), a EC fez uma previso no art. 100 do ADCT para que esta idade de 75 anos

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    j seja aplicvel de imediato aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais

    Superiores e do Tribunal de Contas da Unio, nas condies do art. 52 da Constituio Federal.

    Ateno! As instituies organizadoras tentam confundir os candidatos trocando o termo

    tempo de contribuio por tempo de servio. Muita ateno! Sempre que se falar em

    aposentadoria, a proporo se faz em relao ao tempo de contribuio. O salrio proporcional

    ao tempo de servio se d apenas no caso de o servidor encontrar-se em disponibilidade.

    Pgina 489

    Inserir o seguinte comentrio alnea o:

    Embora a CF seja literal (art. 102, I, o) ao dizer que caberia ao STF julgar os conflitos de

    competncia entre o STF e quaisquer tribunais, muito importante frisarmos que para o STF1

    no cabe ao Supremo solucionar conflitos de competncia entre o STJ e os Tribunais Regionais

    Federais ou os Tribunais de Justia dos Estados, pois, no caso, trata-se de um mero problema

    de hierarquia constitucional, e no de conflito de competncia, j que os TRFs e TJs esto na

    cadeia hierrquica direta do STJ na justia comum.

    Para concursos, muita ateno! Se a questo pegar a literalidade da Constituio, estaria

    certa: compete ao STF os conflitos de competncia entre o Superior Tribunal de Justia e

    quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal.

    Porm, se a questo especificar os TJs e TRFs, dizendo que compete ao Supremo solucionar

    conflitos de competncia entre o STJ e os Tribunais Regionais Federais ou os Tribunais de

    Justia dos Estados, ela estaria errada, pois aqui sequer pode se falar em conflito de

    competncia, mas questo meramente hierrquica.

    Pgina 598

    Todo o texto e comentrios que esto do inciso VII da pg. 598 e inciso VIII da pgina 599

    devem ser substitudos por estes abaixo:

    VII nas operaes e prestaes que destinem bens e servios a

    consumidor final, contribuinte ou no do imposto, localizado em

    outro Estado, adotar-se- a alquota interestadual e caber ao

    Estado de localizao do destinatrio o imposto correspondente

    diferena entre a alquota interna do Estado destinatrio e a

    alquota interestadual (Redao alterada pela EC 87/2015).

    a) (revogada pela EC 87/2015);

    1 CC-QO 7094 / MA MARANHO.

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    b) (revogada pela EC 87/2015);

    Antes da EC 87/2015, quando tnhamos uma operao interestadual em que houvesse

    incidncia do ICMS, incidia nesta operao a alquota interna do estado remetente, quando o

    destinatrio no fosse contribuinte do imposto e alquota interestadual, quando o destinatrio

    fosse contribuinte do ICMS. Nesse ltimo caso, o Estado de destino cobrava um diferencial de

    alquota entre a sua alquota interna e a interestadual e, assim, garantiam um percentual de

    arrecadao.

    Com o advento do comrcio eletrnico, muitos estados acabaram por perder muito em

    arrecadao, pois se multiplicaram as operaes envolvendo pessoas fsicas (no

    contribuintes) que compravam de outros estados e, assim, no gerava qualquer receita para o

    estado destinatrio, sendo a arrecadao do ICMS gerada toda para o estado remetente.

    Agora, com a EC 87/2015, isso foi corrigido. Pelo novo texto, no importa se o destinatrio

    ou no contribuinte do ICMS, ser adotada sempre nas operaes interestaduais a alquota

    interestadual e caber ao estado de localizao do destinatrio o imposto correspondente

    diferena entre a alquota interna do estado destinatrio e a alquota interestadual, o famoso

    diferencial de alquota.

    Mas esse diferencial de alquota no comea a valer 100% no ano de 2015. A EC 87 inseriu no

    art. 99 do ADCT um escalonamento, comeando em 20% deste valor ao estado de destino em

    2015 at alcanar 100% do valor no ano de 2019.

    E a quem caber recolher este imposto? A mudana no inciso VIII veio esclarecer isso,

    conforme veremos abaixo:

    VIII a responsabilidade pelo recolhimento do imposto

    correspondente diferena entre a alquota interna e a

    interestadual de que trata o inciso VII ser atribuda (Redao

    alterada pela EC 87/2015):

    a) ao destinatrio, quando este for contribuinte do imposto;

    b) ao remetente, quando o destinatrio no for contribuinte do

    imposto;

    Pgina 610

    Mudar o caput do art. 159, de:

    Art. 159. A Unio entregar:

    I do produto da arrecadao dos impostos sobre renda e pro-

    ventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados

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    quarenta e oito por cento na seguinte forma: (Redao dada pela

    EC 55/07 que aumentou o percentual de 47% para 48%.)

    Para:

    Art. 159. A Unio entregar:

    I do produto da arrecadao dos impostos sobre renda e

    proventos de qualquer natureza e sobre produtos

    industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte

    forma: (Redao dada pela EC 84/2015 para aumentar o

    percentual de 48% para 49%, antes a EC 55/07 j havia

    aumentado este percentual de 47% para 48%.)

    Acrescentar uma alnea e aps a alnea d:

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participao dos Municpios, que ser entregue no primeiro

    decndio do ms de julho de cada ano; (inserido pela EC 84/2015)

    Assim, o Fundo de Participao dos Municpios aumenta o seu recebimento de 1% para 2%.

    Sendo 1% entregue no primeiro decndio do ms de julho de cada ano (conforme a alnea e)

    e o outro 1% no primeiro decndio do ms de dezembro de cada ano (conforme alnea d).

    Cabe ressaltar, no entanto, uma regra de transio que foi inserida na EC 84/2015: para os

    fins do disposto na alnea e do inciso I do caput do art. 159 da Constituio Federal, a Unio

    entregar ao Fundo de Participao dos Municpios o percentual de 0,5% (cinco dcimos por

    cento) do produto da arrecadao dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza

    e sobre produtos industrializados no primeiro exerccio em que esta Emenda Constitucional

    gerar efeitos financeiros (que seria o ano de 2016), acrescentando-se 0,5% (cinco dcimos por

    cento) a cada exerccio, at que se alcance o percentual de 1% (um por cento).

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    Pgina 614

    Fazer duas mudanas no quadro esquemtico, dispostas em vermelho, aumentar o percentual

    que vai para o FPM de 48 para 49% e inserir mais um campo prevendo a entrega deste 1%

    adicional ao FPM em julho de cada ano, conforme vemos abaixo:

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    Pgina 623

    Onde diz:

    Existe outro relatrio chamado relatrio de gesto fiscal RGF , no previsto na Constituio

    Federal, mas previsto na LRF, que dever ser elaborado semestralmente (para municpios com

    mais de 50 mil habitantes) pelos mesmos rgos com o objetivo de mostrar se est ou no se

    cumprindo as regras e limites para despesa com pessoal, dvida consolidada, operaes de

    crdito etc.

    Mudar para:

    Existe outro relatrio chamado relatrio de gesto fiscal RGF , no previsto na Constituio

    Federal, mas previsto na LRF, que dever ser divulgado de forma quadrimestral (podendo ser

    semestralmente para municpios com menos de 50 mil habitantes) pelos mesmos rgos com

    o objetivo de mostrar se est ou no se cumprindo as regras e limites para despesa com

    pessoal, dvida consolidada, operaes de crdito etc.

    Pgina 623

    Aps o inciso II ao 9 do art. 165, inserir um novo inciso, o III, com a seguinte redao:

    III dispor sobre critrios para a execuo equitativa, alm de

    procedimentos que sero adotados quando houver impedimentos

    legais e tcnicos, cumprimento de restos a pagar e limitao das

    programaes de carter obrigatrio, para a realizao do

    disposto no 11 do art. 166. (Includo pela EC 86/2015)

    Pgina 627

    Aps o 8 do art. 166, inserir esses novos 10 pargrafos abaixo:

    9 As emendas individuais ao projeto de lei oramentria sero

    aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois dcimos por

    cento) da receita corrente lquida prevista no projeto

    encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste

    percentual ser destinada a aes e servios pblicos de sade.

    (Includo pela EC 86/2015)

    10. A execuo do montante destinado a aes e servios

    pblicos de sade previsto no 9, inclusive custeio, ser

    computada para fins do cumprimento do inciso I do 2 do art.

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    198, vedada a destinao para pagamento de pessoal ou

    encargos sociais. (Includo pela EC 86/2015)

    11. obrigatria a execuo oramentria e financeira das

    programaes a que se refere o 9 deste artigo, em montante

    correspondente a 1,2% (um inteiro e dois dcimos por cento) da

    receita corrente lquida realizada no exerccio anterior, conforme

    os critrios para a execuo equitativa da programao definidos

    na lei complementar prevista no 9 do art. 165. (Includo pela

    EC 86/2015)

    12. As programaes oramentrias previstas no 9 deste

    artigo no sero de execuo obrigatria nos casos dos

    impedimentos de ordem tcnica. (Includo pela EC 86/2015)

    13. Quando a transferncia obrigatria da Unio, para a

    execuo da programao prevista no 11 deste artigo, for

    destinada a Estados, ao Distrito Federal e a Municpios,

    independer da adimplncia do ente federativo destinatrio e

    no integrar a base de clculo da receita corrente lquida para

    fins de aplicao dos limites de despesa de pessoal de que trata

    o caput do art. 169. (Includo pela EC 86/2015)

    14. No caso de impedimento de ordem tcnica, no empenho de

    despesa que integre a programao, na forma do 11 deste

    artigo, sero adotadas as seguintes medidas:

    I at 120 (cento e vinte) dias aps a publicao da lei

    oramentria, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder

    Judicirio, o Ministrio Pblico e a Defensoria Pblica enviaro ao

    Poder Legislativo as justificativas do impedimento;

    II at 30 (trinta) dias aps o trmino do prazo previsto no

    inciso I, o Poder Legislativo indicar ao Poder Executivo o

    remanejamento da programao cujo impedimento seja

    insupervel;

    III at 30 de setembro ou at 30 (trinta) dias aps o prazo

    previsto no inciso II, o Poder Executivo encaminhar projeto de

    lei sobre o remanejamento da programao cujo impedimento

    seja insupervel;

    IV se, at 20 de novembro ou at 30 (trinta) dias aps o

    trmino do prazo previsto no inciso III, o Congresso Nacional

    no deliberar sobre o projeto, o remanejamento ser

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    implementado por ato do Poder Executivo, nos termos previstos

    na lei oramentria.

    15. Aps o prazo previsto no inciso IV do 14, as

    programaes oramentrias previstas no 11 no sero de

    execuo obrigatria nos casos dos impedimentos justificados na

    notificao prevista no inciso I do 14. (Includo pela EC

    86/2015)

    16. Os restos a pagar podero ser considerados para fins de

    cumprimento da execuo financeira prevista no 11 deste

    artigo, at o limite de 0,6% (seis dcimos por cento) da receita

    corrente lquida realizada no exerccio anterior. (Includo pela EC

    86/2015)

    17. Se for verificado que a reestimativa da receita e da

    despesa poder resultar no no cumprimento da meta de

    resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes oramentrias, o

    montante previsto no 11 deste artigo poder ser reduzido em

    at a mesma proporo da limitao incidente sobre o conjunto

    das despesas discricionrias. (Includo pela EC 86/2015)

    18. Considera-se equitativa a execuo das programaes de

    carter obrigatrio que atenda de forma igualitria e impessoal

    s emendas apresentadas, independentemente da autoria.

    (Includo pela EC 86/2015)

    Pgina 630

    Inserir um 5 aps o 4, com a seguinte redao:

    5 A transposio, o remanejamento ou a transferncia de

    recursos de uma categoria de programao para outra podero

    ser admitidos, no mbito das atividades de cincia, tecnologia e

    inovao, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos

    restritos a essas funes, mediante ato do Poder Executivo, sem

    necessidade da prvia autorizao legislativa prevista no inciso

    VI deste artigo. (Includo pela EC 85/2015 para criar uma

    exceo ao princpio da proibio do estorno)

    Vimos no inciso VI deste art. 167 que temos o princpio da proibio do estorno, ou seja,

    aquele que determina que o administrador pblico no pode transpor, remanejar ou transferir

    recursos de uma categoria econmica para outra ou de rgo para outro, sem prvia

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    autorizao legislativa. Veja que no houve alterao alguma neste inciso pela EC 85,

    continuando esta proibio a ser a regra constitucional.

    No entanto, agora, temos uma exceo expressa na CF, aqui neste 5: no ser necessria

    prvia autorizao legislativa quando a transposio, o remanejamento ou a transferncia de

    recursos de uma categoria de programao para outra tiver o objetivo de viabilizar os

    resultados de projetos restritos as atividades de cincia, tecnologia e inovao.

    Pgina 661

    O inciso I ao art. 198 da Constituio que era assim:

    I no caso da Unio, na forma definida nos termos da lei

    complementar prevista no 3; (Includo pela EC 29/00.)

    Ficou assim:

    I no caso da Unio, a receita corrente lquida do respectivo

    exerccio financeiro, no podendo ser inferior a 15% (quinze por

    cento);

    Este inciso foi includo pela EC 29/00 e posteriormente alterado pela EC 86/2015 para

    estabelecer o critrio exato e limite mnimo a ser suportado pela Unio. Antes, o critrio seria

    definido em lei complementar.

    Vale frisar que este percentual de 15% no ser cumprido imediatamente, mas sim

    progressivamente at o ano de 2020, iniciando no percentual de 13,2% em 2016 e depois

    subindo, ano a ano, para 13,7% - 14,1% - 14,5% at chegar aos 15%, conforme a regra

    insculpida no art. 2 da EC 86.

    Outra coisa importante que, para alcanar este percentual, a Unio poder computar as

    despesas com aes e servios de sade custeados com a parcela oriunda da participao no

    resultado ou da compensao financeira pela explorao de petrleo e gs natural, de que

    trata o 1 do art. 20 da CF.

    Pgina 662

    O inciso I ao 3, que antes dizia assim:

    I os percentuais de que trata o 2; (Includo pela EC 29/00.)

    Passou a ser assim:

    I os percentuais de que tratam os incisos II e III do 2;

    (Inciso includo pela EC 29/00 e posteriormente alterado pela EC

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    86/2015 para retirar da lei complementar o papel de estabelecer

    o critrio para a Unio, que agora j est definido

    constitucionalmente).

    Ainda na pgina 662

    Revogar o inciso IV ao 3, que antes dizia assim:

    IV as normas de clculo do montante a ser aplicado pela

    Unio. (Includo pela EC 29/00.)

    Deixar da seguinte forma:

    IV (Revogado pela EC 86/2015, fora inicialmente includo pela

    EC 29/00)

    Pgina 664

    Mudar a redao do inciso V ao art. 200. Antes ele era assim:

    V incrementar em sua rea de atuao o desenvolvimento

    cientfico e tecnolgico;

    Agora ficou assim:

    V incrementar, em sua rea de atuao, o desenvolvimento

    cientfico e tecnolgico e a inovao; (Alterado pela EC 85/2015

    para incluir o termo inovao).

    Pgina 678

    Mudar a redao do 2 ao art. 213. Antes ele era assim:

    2 As atividades universitrias de pesquisa e extenso podero

    receber apoio financeiro do Poder Pblico.

    Agora ficou assim:

    2 As atividades de pesquisa, de extenso e de estmulo e

    fomento inovao realizadas por universidades e/ou por

    instituies de educao profissional e tecnolgica podero

    receber apoio financeiro do Poder Pblico. (Alterado pela EC

    85/2015 para incluir as atividades de estmulo e fomento

    inovao e tambm para estender o direito no s s

    universidades, mas tambm s instituies de educao

    profissional e tecnolgica.)

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    Pgina 683

    Modificar o ttulo do Captulo IV de Cincia e Tecnologia, para Cincia, Tecnologia e Inovao:

    CAPTULO IV

    DA CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO

    Pgina 683

    O caput do art. 218 e o seu 1, que antes eram assim:

    Art. 218. O Estado promover e incentivar o desenvolvimento

    cientfico, a pesquisa e a capacitao tecnolgicas.

    1 A pesquisa cientfica bsica receber tratamento prioritrio

    do Estado, tendo em vista o bem pblico e o progresso das

    cincias.

    Ficaram assim:

    Art. 218. O Estado promover e incentivar o desenvolvimento

    cientfico, a pesquisa, a capacitao cientfica e tecnolgica e a

    inovao. (Alterado pela EC 85/2015 para inserir o termo

    inovao e capacitao cientfica).

    1 A pesquisa cientfica bsica e tecnolgica receber

    tratamento prioritrio do Estado, tendo em vista o bem pblico e

    o progresso da cincia, tecnologia e inovao. (Alterado pela EC

    85/2015 para inserir neste dever do Estado tambm a pesquisa

    tecnolgica.)

    Ainda na pgina 683

    O 3, que antes era assim:

    3 O Estado apoiar a formao de recursos humanos nas

    reas de cincia, pesquisa e tecnologia, e conceder aos que

    delas se ocupem meios e condies especiais de trabalho.

    Ficou assim:

    3 O Estado apoiar a formao de recursos humanos nas

    reas de cincia, pesquisa, tecnologia e inovao, inclusive por

    meio do apoio s atividades de extenso tecnolgica, e

    conceder aos que delas se ocupem meios e condies especiais

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    de trabalho. (Alterado pela EC 85/2015 para inserir o termo

    inovao e o apoio s atividades de extenso tecnolgica).

    Pgina 684

    Os 6 e 7 foram inseridos, aps o 5, com a seguinte redao:

    6 O Estado, na execuo das atividades previstas no caput,

    estimular a articulao entre entes, tanto pblicos quanto

    privados, nas diversas esferas de governo. (Inserido pela EC

    85/2015)

    7 O Estado promover e incentivar a atuao no exterior das

    instituies pblicas de cincia, tecnologia e inovao, com vistas

    execuo das atividades previstas no caput. (Inserido pela EC

    85/2015)

    Ainda na pgina 684

    Inseriu um pargrafo nico no art. 219, com a seguinte redao:

    Pargrafo nico. O Estado estimular a formao e o

    fortalecimento da inovao nas empresas, bem como nos demais

    entes, pblicos ou privados, a constituio e a manuteno de

    parques e polos tecnolgicos e de demais ambientes promotores

    da inovao, a atuao dos inventores independentes e a

    criao, absoro, difuso e transferncia de tecnologia.

    (Inserido pela EC 85/2015)

    E ainda inseriu, aps este art. 219, mais outros dois artigos, o 219-A e 219-B:

    Art. 219-A. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os

    Municpios podero firmar instrumentos de cooperao com

    rgos e entidades pblicos e com entidades privadas, inclusive

    para o compartilhamento de recursos humanos especializados e

    capacidade instalada, para a execuo de projetos de pesquisa,

    de desenvolvimento cientfico e tecnolgico e de inovao,

    mediante contrapartida financeira ou no financeira assumida

    pelo ente beneficirio, na forma da lei. (Inserido pela EC

    85/2015)

    Art. 219-B. O Sistema Nacional de Cincia, Tecnologia e

    Inovao (SNCTI) ser organizado em regime de colaborao

    entre entes, tanto pblicos quanto privados, com vistas a

  • Rua das Marrecas, 15 Centro CEP 20031-120. Rio de Janeiro RJ. Telefax: (21) 2544-3752/2544-9202

    promover o desenvolvimento cientfico e tecnolgico e a

    inovao. (Inserido pela EC 85/2015)

    1 Lei federal dispor sobre as normas gerais do SNCTI.

    2 Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios legislaro

    concorrentemente sobre suas peculiaridades.

    Pgina 752

    Inserir artigo 99 e art. 100:

    Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do 2 do art. 155,

    no caso de operaes e prestaes que destinem bens e servios

    a consumidor final no contribuinte localizado em outro Estado, o

    imposto correspondente diferena entre a alquota interna e a

    interestadual ser partilhado entre os Estados de origem e de

    destino, na seguinte proporo (Inserido pela EC 87/2015):

    I para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de

    destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;

    II para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o

    Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de

    origem;

    III para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o

    Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de

    origem;

    IV para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado

    de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;

    V a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o

    Estado de destino.

    Art. 100. At que entre em vigor a lei complementar de que trata

    o inciso II do 1 do art. 40 da Constituio Federal, os

    Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores

    e do Tribunal de Contas da Unio aposentar-se-o,

    compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas

    condies do art. 52 da Constituio Federal. (Inserido pela EC

    88/2015)