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ATUALIZAÇÃO DE NORMAS E DIRETRIZES 2009

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ATUALIZAÇÃO DE NORMAS E DIRETRIZES

2009

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CONSELHO DE BISPOS DA IGREJA DE NOVA VIDAATUALIZAÇÃO TEOLÓGICA-DOUTRINÁRIA - 2009

NORMAS E DIRETRIZES PARA O CONSELHO

Artigo 1. O Conselho será dirigido por um presidenteescolhido entre os bispos regionais.

# 1. O mandato do presidente do Conselho será de doisanos, sem prorrogação.

# 2. Todos os bispos são candidatos ao cargo de presidentedo Conselho

# 3. O presidente pode indicar o seu sucessor, que deve seraprovado por unanimidade pelos demais bispos regionais.Caso a indicação não seja aceita, prevalece o # 2 acimacitado.

# 4. No impedimento eventual ou permanente do Presidente,assume o vice-presidente.a) Em caso de impedimento permanente o vice-presidenteconvocará o Colégio de Bispos para uma nova eleição.

# 5. O presidente pode apresentar propostas visando ummelhor desempenho de suas funções. Estas mudançasdeverão ser aprovadas por unanimidade dos bisposregionais.

Artigo 2. As regiões administradas pelos bispos regionaisdeixam de existir, na forma atual.# 1. Todas as igrejas representadas pelos seus pastorestitulares e auxiliares, estão ligadas ao Colégio de Bispos.

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DAS ORDENAÇÕES PASTORAIS E OUTRAS PRÁTICAS

Artigo 3 . As ordenações pastorais serão realizadas com ocolarinho clerical. Os pastores que não seguirem esta normanão poderão participar das ordenações.

# 1. Nenhum candidato ao ministério poderá ser ordenadoantes que o pastor local apresente ao Colégio de Bispos osdocumentos necessários à ordenação. Estes documentos são: ficha de cadastro do Conselho,teste psicológico feito por um profissional da área, certidõesnegativas expedidas pelos respectivos cartórios eexpressão escrita do candidato demonstrando sua vocação.

# 2. Nenhum pastor tem autorização do Conselho paraordenar outros pastores.

# 3. As ordenações pastorais serão realizadas em doisperíodos do ano, em lugares especiais determinados peloConselho, ou em uma das sedes episcopais.

# 4. Os pastores locais devem enviar ao Conselho os nomesde todos os seus diáconos com um pequeno histórico sobrea vida desses colaboradores.

# 5. Os pastores ligados ao Conselho devem participar detodas as atividades que o Conselho realiza durante o ano. Aausência sem justificativa implica no desligamento do pastordo Conselho.

#6. Todas as igrejas filiadas ao Conselho devem participarda manutenção do Conselho, enviando todos os meses umaoferta que expresse generosidade e valorização domesmo.

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CONSELHO DE BISPOS DAS IGREJASDE NOVA VIDA NO BRASIL

CÓDIGO DE NORMAS ÉTICAS

Cremos que todos os homens são imperfeitos epassíveis de erros de toda sorte. Cremos que o Colégio deBispos não representa um modelo de perfeição. Mas cremosque uma conjuntura superior tem um papel fundamental nacondução de uma aliança coletiva. O Colégio de Bispos,presidido pelo Bispo Presidente, representa uma autoridadeconstituída por Deus sobre as igrejas filiadas ao Conselho.Suas determinações, mesmo humanas, e portanto,imperfeitas, são normativas e aceitas por todos os pastores,como expressão humana da autoridade espiritual delegadapor Deus. Pela fé aceitamos que Deus é capaz de nosconduzir desta forma e assim preservar a nossa união numespírito de amor e honra cristã.

Cremos que a disciplina sem amor ou misericórdiarepresenta o que mais tememos numa conjuntura superior,e com toda razão. Cremos que amor e misericórdia semdisciplina seja um caminho de cumplicidade com o erro e apostura imoral. Que Deus nos dê graça para que não nospercamos em nenhum desses extremos.

Cremos que doutrina é um elemento dinâmico da nossaigreja e, portanto, não uma questão disciplinar, desde quese enquadre dentro dos parâmetros evangélicos, ou seja,do Credo Apostólico. Isso não significa ser um fator semimportância. Cremos que o debate doutrinário merece muitovigor e esmero.

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Art. 1º - O CONSELHO DE MINISTROS DAS IGREJASDE NOVA VIDA DO BRASIL é uma associação de igrejasautônomas que compartilham, coletivamente, uma únicaidentidade, constituindo assim, uma denominação.

Art. 2º - Esta identidade compreende, coletivamente,responsabilidades recíprocas de todos os membros doConselho para com a denominação.

Art. 3º - Estas responsabilidades, são derivadas de trêsfontes: a) a Bíblia Sagrada: b) a ética civil e razoável ditadapela honra e bom senso; c) as interpretações dos itens “a”e “b” pelo Colégio de Bispos.

Art. 4º - O pastor deve manter vida pessoal e públicahonrada, de boa reputação e exemplar no seu lar, na suaigreja e perante a sociedade.

Art. 5º - O pastor deve ser cumpridor de todos os seuscompromissos morais, civis, familiares, financeiros epastorais .

Art. 6º - O pastor deve manter relacionamento cordial eamigável com o seu povo, limitando o seu vínculo ao âmbitopastoral. Isto implica em não deixar que se misture o seupapel sacerdotal com negócios (como pedir dinheiroemprestado, ou envolvê-los em vendas piramidais, ou aindaem se associar nos negócios seculares), na área política(apoiando candidatos ou candidatando-se) ou qualqueroutro vínculo que não seja o de pastor-ovelha. Isto não excluia possibilidade de haver amizade com os membros, desdeque tais amizades não interfiram no fiel cumprimento doseu pastoreio.

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Art. 7º - Nenhum pastor do Conselho poderá filiar-se asociedades secretas. Tampouco poderá o pastor associar-se a, ou cooperar com, ou apoiar pública ou oficialmenteinstituições, agremiações e sociedades cujas finalidades efilosofias não se coadunem com os objetivos, a visão e afilosofia da denominação, a critério do Colégio de Bispos.

Art. 8º - O pastor deve governar a igreja com mansidão efirmeza. Sua liderança deve ser de exemplo e palavra, semque o povo venha a sentir-se sobrecarregado por sua maneirade disciplinar.

Art. 9º - O pastor não viola o que lhe é falado em confiança.O pastor não critica um colega de ministério. O pastor nãose declara publicamente contra a postura da suadenominação. O pastor guarda as orientações do Conselhocomo um patrimônio reservado, e não coloca estasorientações fora dos quadros ministeriais da Nova Vida.

Art. 10 - O pastor deve expor e discutir, com o episcopado,qualquer ponto de divergência, opinião ou sugestão, semque haja sanções contra ele. Por outro lado, uma deliberaçãodo Conselho de Bispos deve ser considerada normativa,uma vez esgotadas todas as ponderações e debates. Esteprocesso deve ser o mais aberto e exaustivo possível paraque todas as opiniões sejam respeitosamente ouvidas eexaminadas e, se não aceitas, consideradas pelo Colégiocom a atenção devida.

Art. 11 - O pastor deve ter consciência de que sua presençaem público representa sempre a presença de toda adenominação. Portanto, ele é totalmente responsável perantea denominação pelas suas posturas públicas. Se o púlpitofaz parte da sua pessoa pública e, assim, o pastor é

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responsável pelas pessoas que convida a ocupá-lo. O pastorestá em liberdade para convidar pessoas a pregarem nasua igreja, desde que estas pessoas e suas filosofias devida não apresentem ameaça ao bem-estar dos seusmembros ou aos membros de outras igrejas. Estespregadores convidados devem ser escolhidos entre os quemantêm boas relações com todos os pastores dadenominação.

Art. 12 - O pastor que recebe um membro de outra igreja,seja da NOVA VIDA ou não (mas, necessariamente se forda NOVA VIDA) deve pedir uma carta de transferência oufazer contato pessoal com o seu colega pastor.

Art. 13 - Todas as ordenações ministeriais devem sersubmetidas aos bispos. As ordenações ministeriaissomente poderão ser realizadas após sua prévia aprovaçãopelo Colégio de Bispos.

Art. 14 - Ao planejar abrir uma nova igreja, o pastor devesubmeter a proposta ao Conselho de Bispos. Um contatodeverá ser feito com o pastor da(s) Igrejas de Nova Vidamais próxima(s) e cooperação ou anuência devem serobtidas antes que planos para a nova igreja comecem.Cautela e justa-cooperação devem ser empregadassempre.

Art. 15 – Em caso de violação clara de ética do pastorregente, quanto às relações com seus auxiliares, toda açãodos bispos será a de conduzir à conciliação, com base noartigo 5º, e o Colégio de Bispos tomará as medidas cabíveis,sendo deste a última palavra.

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Art. 16 - Toda ação disciplinar terá como alvo instruir,admoestar, encorajar ou até censurar. Somente em casosextremos, onde há clara violação da aliança coletiva dadenominação e uma postura irredutível do pastor serádecidida a sua permanência no Conselho. Esta disciplinase dará da seguinte forma:a) Advertência verbal pelos bispos;b) No caso do pastor em falta persistir na violação ao Código

de Ética, o mesmo receberá uma advertência por escritoe o caso será notificado ao Conselho;

c) Persistindo, o pastor na desobediência o mesmo serádesligado do Conselho.

Art. 17 – Qualquer recomendação feita pelo Colégio debispos deve ser considerada com seriedade pelo pastor.Caso discorde, o pastor deverá manter silêncio até que umdiálogo aberto sobre a questão seja promovido segundo asdisposições dos artigos 9º e 10º.

Art. 18 – Todo pastor e igreja filiada ao Conselho deveráreconhecer a autoridade e razão desta declaração denormas éticas, como também, a autoridade constituída porDeus, do Conselho de Bispos presidido pelo Presidente doConselho de Bispos das Igrejas de Nova Vida do Brasil.

Art. 19 - O pastor deverá considerar a freqüência às reuniõesmensais e da agenda anual do Conselho como prioridade àcomunhão e ao fortalecimento da denominação. O pastordeverá comunicar sua ausência à direção do Conselho,sempre apresentando os motivos que o levaram a seausentar.

Art 20 – É responsabilidade de todas as igrejas e pastorescontribuírem para a manutenção financeira do Conselho.

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Art. 21 – Qualquer situação não explicitamente coberta pelosartigos deste Código de Normas Éticas será tratada peloColégio de Bispos.

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ORIENTAÇÃO PARA A ORDENAÇÃO MINISTERIAL

• QUALIFICANDO O CANDIDATO

Cada candidato a uma função dentro da igreja, devepreencher certas qualificações claramente delineadas nasEscrituras.

Em 1 Timóteo 3. 1- 7, o apóstolo Paulo mostra quais asqualificações que um bispo deve ter para exercer bem o seuministério.

Em relação aos presbíteros, encontramos em Tito 1.5 -9as exigências bíblicas para esta função.

O diácono acompanha de perto as qualificaçõesepiscopais, segundo 1 Timóteo 3. 8 -13.

Em relação ao discípulo, é importante que ele sejamembro ativo da igreja e esteja vivendo sob a direção deDeus e submisso à sua liderança.

• CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE UM BISPO

Além das qualificações bíblicas mencionadas acima, éimportante acrescentar outros elementos que não estãonecessariamente alinhados na Palavra de Deus.

Vejamos inicialmente, o significado do termo “bispo”.Esta palavra vem do grego – “episkopos”, que significa

“supervisor” ou “vigilante”. O Dicionário Internacional deTeologia do Novo Testamento afirma o seguinte: “O títulode bispo era dado a oficiais (com funções jurídicassecundárias) enviados de Atenas para estados dependentesa fim de garantir a ordem pública ou estabelecer as suasconstituições. Em Rodes, são mencionados juntamente comconselheiros, tesoureiros, secretários e estrategistasmilitares, embora o contexto não nos permita determinarsuas funções exatas”.

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O bispo é uma pessoa que supervisiona o trabalho dadenominação. O simples uso da concordância nos mostrouque a palavra “pastor” é mencionada no Novo Testamentoapenas uma vez – Efésios 4.11 – enquanto o termo “bispo”é citado nada menos do que cinco vezes – Filipenses 1.1;1 Timóteo 3.1; Tito 1.7; 1 Pedro 2.25 e Atos 20.28.

Cremos que a função de bispo é bíblica e necessáriapara a estrutura da Igreja. No primeiro século, sob o governoapostólico, vemos que a função episcopal era realizadapelos apóstolos.

O dom ministerial de Paulo era de um apóstolo, enquantoa sua função na estrutura sociológica da igreja era debispo.

Para que um homem seja alçado ao ministério episcopala liderança da igreja deve atentar para os seguintes pontos:

1. O ministério que o candidato exerce deve serreconhecido e aprovado não só pela direção do Conselho,mas pelo próprio povo.

2. O candidato deve estar afinado com a visão e os projetosdo Conselho das Igrejas de Nova Vida.

3. A igreja l iderada pelo candidato deve seguirrigorosamente as práticas litúrgicas adotadas pela Igrejade Nova Vida. A forma de receber ofertas e dízimos, acelebração da Ceia do Senhor, do batismo nas águas, nãodevem ser praticados pelos modelos de outros grupos.

4. A família do candidato deve ser um exemplo para toda acomunidade. Nada pode desabonar a sua imagem defamília integrada e comprometida com o Reino de Deus.

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5. O candidato dever ter mais de cinco anos de ordenaçãoao ministério pastoral.

6. O candidato deve ter uma relação de amizade franca eaberta com todos os seus colegas de ministério. A suaindicação deve ser aceita e aprovada por unanimidade detodos os membros do Conselho.

7. O candidato deve estar em dia com os compromissoscom o Conselho, sendo um modelo de fidelidade etransparência para todos os seus colegas.

8. Os pastores que trabalham com o candidato devemaprová-lo sem nenhuma restrição.

9. O candidato deve ser cheio do Espírito Santo, falar emlínguas estranhas conforme o ensino bíblico, e estar semprebuscando a manifestação dos dons espirituais.

Com certeza, muitas outras qualidades e virtudespoderiam ser apontadas. O importante é que o candidatoseja antes de tudo indicado por Deus para o exercício destanobre função.

• CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE UM PASTOR

Sabemos que o dom de pastor é indispensável à tarefade aperfeiçoar os santos, conforme a orientação doapóstolo Paulo à igreja de Éfeso.

Como já afirmamos, o dom ministerial de pastor é umdom concedido por Deus. A Igreja apenas reconhece estaoferta divina. Mesmo assim, é importante alinhar algumasexigências que precisam ser observadas na ordenaçãopastoral.

ORIENTAÇĂO PARA A ORDENAÇĂO MINISTERIAL

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A Bíblia nos revela como reconhecer um pastorverdadeiramente chamado por Deus ao ministério,observando os seguintes aspectos:

1. Mansidão de espírito – Mateus 11.292. Desejo de ministrar as verdades de Deus – Mateus 8.73. Paciência – 2 Timóteo 2.244. Imparcialidade – Filipenses 2.35. Semelhança a Jesus Cristo, o Bom Pastor

O Novo Testamento fala pouco sobre o ministério pastoral.No entanto, este dom pode ser visto no exercício ministerialdos vários apóstolos chamados por Cristo para servirem aoReino de Deus.

Avaliação preliminar

1. Há quanto tempo o pastor regente conhece ocandidato? Esse conhecimento não deve ser balizado pelo tempo defreqüência na igreja, pois o tempo não qualifica ninguém parao ministério. Ele tem de ser mais objetivo. O que deveprevalecer é o caráter daquele que se prepara para oexercício pastoral. O pastor regente precisa conhecer o seu candidato forada igreja. A vida do candidato dentro de seu lar, do seutrabalho, no contato com as pessoas de fora, o qualifica maisdo que o que ele realiza na igreja.

2. Há quanto tempo o candidato faz parte da Igreja deNova Vida? Muitos obreiros chegam à Nova Vida vindos de outrostrabalhos. Cabe ao pastor regente avaliar o grau deconhecimento doutrinário desses obreiros. É importante

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saber se ele está afinado com a doutrina e a teologiapraticada pela Nova Vida.

3. O candidato tem demonstrado capacidade deliderança? A ordenação pastoral deve ser feita consciente ecriteriosamente. Jamais devemos ordenar um homem aoministério pela amizade ou por interesses pessoais. O ministério pastoral não pode ser visto como um cabidede emprego para os desafortunados da vida. Não é prêmiopara os derrotados. Quem não consegue vencer na vidaprofissional não está qualificado para vencer na vidaministerial.

4. O candidato é submisso e pronto a servir? O que mais qualifica o homem chamado ao ministériopastoral é a sua capacidade de seguir uma liderança, semquestionamentos.

5. O candidato tem controle emocional? O pastor regente deve observar como ele reage nosmomentos de crise. Quando ele é censurado, como é a suareação? Muitos são sensíveis aos comentários do povo.Prestam mais atenção ao que as pessoas dizem, ao invésde ouvirem sua liderança.

6. O candidato é fiel em seus compromissos com aigreja? É importante verificar se ele é dizimista e ofertante fiel.

7. A família do candidato pertence à Igreja? É importante que toda a família esteja envolvida noministério da igreja onde ele será ordenado. Ordenar umhomem cuja família não o apóia ministerialmente é semearproblemas para toda a igreja.

ORIENTAÇĂO PARA A ORDENAÇĂO MINISTERIAL

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8. O candidato trabalha? Será absorvido em tempointegral ou parcial? Muitos exercem funções importantes e bem remuneradasna vida secular. Antes de ordená-los, o pastor regente deveconsiderar a possibilidade de eles continuarem em suasatividades. Se a igreja não necessita de um pastor auxiliarem tempo integral, ela deve permitir que ele continue emseu trabalho.

9. Quais as responsabilidades que a igreja assumirácom a ordenação? Mesmo que o candidato seja ordenado para um exercíciode tempo parcial, a igreja deve participar com uma ajuda decusto. Caso ele seja ordenado em tempo integral, cabe aopastor examinar a parte que a igreja terá neste novoministério.

10.Algumas questões são básicas nesta avaliação: Qual o padrão de vida que o candidato tem secularmente? Ele possui carro próprio? Mora em casa alugada ou própria? Tem plano de saúde e seguro de vida? Quantos filhos estão em idade escolar?

11. Em que área o futuro pastor atuará? Não se deve ordenar um pastor auxiliar apenas para seter um companheiro, ou alguém para suprir as ausências dopastor titular. Se ele vai assumir uma nova igreja, ou trabalhar numaárea específica, o pastor regente deve orientá-lo com cuidadoe oferecer a ele todas as ferramentas necessárias para umbom trabalho.

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• CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE UM DIÁCONO

O diaconato surgiu e existe na Igreja como parte integrantede um serviço específico e importante para o Corpo, que éa Igreja. Ele foi instituído pelos apóstolos para cobrir umadas lacunas existentes no ministério.

Avaliação preliminar

O texto de 1 Timóteo 3. 8 -13 aponta algumas das práticasque o diácono deve demonstrar em sua vida.

1. Ser um homem respeitável - 1 Tm 3.8 Respeito é a base de paz social, de amor conjugal e deordem na igreja. O diácono precisa respeitar a si mesmo,como também, precisar saber respeitar os outros. Esserespeito deve começar em sua casa e se estender por todosos limites de sua atuação.

2. De uma só palavra - 1 Tm 3.8 O diácono não pode dizer uma coisa para uma pessoa,e algo diferente para a outra. Isto leva à desconfiança,discórdia e produz males infinitos. Entra nesta definição, a fofoca, a crítica, o desprezo, poisestas atitudes e palavras nunca são proferidas na presençade quem está sendo alvo dos comentários. A palavra dodiácono deve ser conforme a recomendação feita por Jesusaos seus discípulos: “Sim, sim; não, não” (Mt 5.37).

3. Não inclinado a muito vinho - 1 Tm 3.8 Entre as duas posições: abstinência total e moderação,Paulo recomenda “não muito vinho”. Nós sabemos, pelos relatos bíblicos, que Jesus bebiavinho, como também os Seus discípulos.

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Mas, eles nunca deram um testemunho negativo, nuncase deixaram dominar nem pelo vinho, nem por outra práticaprática. É preciso sabedoria para discernir quando e onde tomar.Se o diácono está na presença de uma pessoa que nãobebe, ele não manter a sua sobriedade. O recomendável éevitar qualquer bebida alcoólica em público. Precisamos tero cuidado de não escandalizar o fraco na fé.

4. Não cobiçosos de sórdida ganância - 1 Tm 3.8 A ênfase neste ponto é muito forte. A razão destaadvertência é que o diácono tem muito contato com osmembros da igreja no seu serviço. Esta comunhão, que éimportante, pode trazer sérios problemas para toda acomunidade. Há um ditado popular que diz: “favor se pagacom favor”. Muitas vezes, o membro que está sendo “servido”pelo diácono, sente-se devedor pelo bem recebido. E muitasvezes tenta recompensar o diácono, como pagamento pelaatenção que lhe foi dada.

Um dos cuidados que todo o diácono deve ter é o de nãose aproximar das pessoas visando obter algum tipo de lucroou de ajuda material. Ele jamais deve solicitar empréstimosaos membros da igreja. Nunca deve fazer comparaçõesentre o que as pessoas possuem (nas suas visitas, nos seuscontatos) com a sua situação atual.

5. Conservando o mistério da fé com a consciêncialimpa - 1 Tm 3.9 É fácil “condicionar” a nossa consciência a aceitar o quea Bíblia proíbe. Em 1 Timóteo 4.2, o apóstolo Paulo fala sobreos que têm ”cauterizada a própria consciência”. Aconsciência do diácono precisa estar em sintonia com avontade e as leis de Deus, rejeitando a opinião pública, ou

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as imposições daqueles que nada têm com o trabalho daigreja.

6. Também sejam estes primeiramente experimentados- 1 Tm 3.10 Esta recomendação não tem nada a ver com a idade dapessoa e, sim, com a sua maturidade e bom senso. O neófito (aquele que não entende) não deve entrar nodiaconato. É por esta razão que o candidato (aquele quesente um desejo de trabalhar para Deus), deve ser observadopela direção da igreja, antes de receber qualquer função.

7. E, se mostrarem irrepreensíveis, exerçam odiaconato - 1 Tm 3.10 Neste ponto, a confiança deve estar depositada em Cristo.Somente o Senhor tem condições de manter o homemafastado dos maus caminhos. A palavra “irrepreensível” nooriginal grego, significa “sem culpa”, e não dá a idéia deperfeição.

8. O diácono seja marido de uma só mulher - 1 Tm 3.12 O diácono deve ser casado. Em certos casos, o candidatosolteiro pode ser ordenado, desde que mostre desejo de secasar, ou que já esteja se preparando para isto. O ideal, noentanto, é que ele já seja casado. É importante também, que o diácono viva em perfeitaharmonia com a sua esposa. O seu testemunho cristãoprecisa ser demonstrado primeiramente em sua casa.

9. E governe bem seus filhos e sua própria casa- 1 Tm 3.12 Há casos de diáconos que têm filhos ainda nãoconvertidos. Isto não impede que ele seja ordenado aodiaconato. O importante é que ele, como pai, exerça a suaautoridade dentro de sua casa.

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Biblicamente, o homem é o cabeça da família. O diácono,portanto, não pode abrir mão desta posição de liderançaespiritual.

10.Homens de boa reputação - Atos 6.3 Ter uma boa reputação é viver uma vida sem desvios. Odiácono deve evitar por todos os meios possíveis e legais,ter o seu nome manchado por qualquer prática indevida. Eledeve ser honesto em seus compromissos financeiros. Nuncadeve se omitir no cumprimento de seus deveres.

Esta boa reputação não diz respeito apenas aos deveresseculares. Na igreja, principalmente, ele deve ser um homemde reputação ilibada. Quando um diácono deixa de cumprircom suas obrigações para com a igreja, ele está sedesqualificando, está manchando a sua imagem.

O diácono deve ser um dizimista fiel e um ofertante liberal.Esta é uma condição básica para o exercício da função.Um diácono não dizimista, é um diácono infiel a Deus, econseqüentemente, vai demonstrar esta infidelidade emoutros setores de sua vida. Portanto, esta condição éfundamental para o cumprimento deste ofício.

11. Cheios do Espírito - Atos 6.3 Talento e capacidade natural são importantes para otrabalho de Deus. Mas, acima destes talentos, está apresença do Espírito Santo na vida do diácono. Estaqualificação exigida pelos apóstolos fala sobre o batismono Espírito Santo, e não simplesmente, a recepção doEspírito que todos recebemos no ato da salvação.

Ser cheio do Espírito Santo é ter experimentado o fogoque vem de Deus. Ninguém, seja um diácono, um pastor,

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um bispo, está qualificado para exercer um ministério semo batismo no Espírito Santo.

É importante acrescentar, que antes deste batismo, odiácono já deve ter recebido o batismo nas águas. Estesdois passos são imprescindíveis para o bom desempenhodo diaconato.

12.E de sabedoria - Atos 6.3 Não somente em sua própria conduta, como tambémem suas palavras, o diácono deve buscar a sabedoria deDeus para poder servir adequadamente à igreja. Muitassituações que o diácono enfrenta, necessita mais do queuma sabedoria humana. É preciso aprender a buscar emDeus todos os recursos necessários para que o trabalhoseja realizado com graça e unção.

O trabalho diaconal

O ministério do diácono não é apenas o de servir àsmesas. O texto de Atos nos mostra que os primeirosdiáconos começaram servindo às viúvas. Mas logo emseguida, muitos deles já estavam pregando a Palavra deDeus.

Em nossa igreja, os diáconos cumprem pelo menosquatro funções específicas, além de outras que surgemno decorrer do trabalho.

1. O diácono auxilia o pastor a administrar asordenanças do batismo nas águas e da ceia doSenhor. Por autorização, e ausência do pastor, ele podeministrar estas ordenanças.

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2. O diácono, a convite do seu pastor, pode realizaras seguintes atividades: Pregar a Palavra de Deus Dar aconselhamento espiritual Visitar os membros da Igreja de Nova Vida Ensinar aos novos convertidos a Palavra de Deus Dirigir trabalhos específicos sob orientação pastoral Representar o pastor em reuniões específicas, quandosolicitado

Como separar um diácono

O Espírito Santo reside entre o povo de Deus no sentidode coletividade. Assim sendo, é Ele em primeiro lugar queimpressiona o coração do homem, chamando-o ao trabalhode Deus. À Igreja, cabe a responsabilidade de perceber estachamada.

Nenhum pastor deve ordenar um homem ao diaconatose não tiver plena certeza de que este homem foiprimeiramente chamado por Deus.

O diaconato na Igreja de Nova Vida é exercido por tempoindeterminado. Sua atividade está relacionada com ostrabalhos da igreja local.

Antes de indicar um obreiro para o ofício diaconal, o pastordeve fazer uma avaliação do candidato, observando a suafreqüência e o seu interesse pelos trabalhos da igreja. Eledeve ser um homem fiel e disposto a seguir uma liderança.

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ORIENTAÇÃO SOBRE ABERTURADE NOVAS IGREJAS

• Introdução

Com o propósito de orientar as igrejas a cumprirem estaprioridade, as seguintes normas deverão nortear ocrescimento do Conselho das Igrejas de Nova Vida no Brasil:

• Estabelecendo uma nova igreja

A criação de uma nova igreja baseia-se em dois princípiosbásicos:

1. Princípio Espiritual Cumprimento da visão de crescimento da igreja-mãe. Aproveitamento de obreiros vocacionados e qualificados.

2. Princípio Físico O local deve ser adequado ao funcionamento de umaigreja.

Ao planejar abrir uma nova igreja o pastor deve submetera proposta ao Colégio de Bispos.

Um contato prévio deverá ser feito com o pastor dasIgrejas de Nova Vida mais próximas. Cooperação ouanuência devem ser obtidas antes que planos para a novaigreja comecem. Cautela e justa cooperação devem serempregadas sempre.

• Características de uma congregação

1. Quando uma nova igreja é estabelecida, ela possui ostatus de congregação

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A sua administração será centralizada na igreja-mãe,pois não tem condições de se auto-sustentar. A indicação do auxiliar (pastor, diácono ou missionário)será feita pela igreja-mãe. O preparo físico do espaço (obras e equipamentos) daCongregação é de responsabilidade da igreja-mãe. O auxiliar será responsável pelo envio de relatóriosmensais à igreja-mãe.

2. Quando uma nova igreja surge espontaneamente,ou seja, sem planejamento: Ela deverá permanecer no status de congregação peloperíodo que for necessário, submetendo-se a todos oscritérios acima. Sua liderança local deverá ser aprovada pela igreja-mãe, havendo a possibilidade de envio de um auxiliar paraassumir a direção, se necessário.

• Características de uma igreja autônoma

Havendo concordância entre a igreja-mãe e o auxiliarindicado para liderá-la e a aprovação do Colégio de Bispos,a congregação poderá assumir o status de igreja autônoma. Ter capacidade para assumir todas as responsabilidadeslegais e financeiras decorrentes do trabalho.

• Características de uma igreja organizada

1. Liderança definida (eclesiástica e administrativa) Uma igreja organizada depende muito do perfil de sualiderança:Integridade, coerência e organização pessoalCapacidade para liderar, relacionar-se sabiamente comos liderados (tolerância, prudência e compreensão) emanter um padrão elevado de conduta.

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Sensibilidade às necessidades espirituais da igreja.Capacidade administrativa pessoal, pois a mesma sereflete na administração geral da igreja.

2. Definição da visão e missão em concordância com oConselho

3. Estatuto bem formulado

4. Liturgia organizada

5. Ministérios básicos funcionando (ensino/discipulado,infantil, casais, juventude, ação social, evangelismo, louvore adoração, etc.)

• Normas imprescindíveis para funcionamento legalda igreja

1. Ter Ata de Criação e Estatuto de Funcionamento erepresentação legal, registrados em cartório.

2. Eleição e posse da Diretoria de Abertura e Criação daIgreja.

3. Ter a contabilidade feita e registrada no Livro Contábil e oDiário, como é exigido por lei, para toda pessoa jurídica.

4. Preencher a guia RAIS, no início de cada ano fiscal e fazera Declaração de Renda. Mesmo isenta, é obrigatório. Aomissão desta obrigação legal acarreta em multa bastanteelevada para a entidade.

5. Ter em boa guarda os livros: Diário, Contábil e Atas dasAssembléias da Igreja.

ORIENTAÇĂO SOBRE ABERTURA DE NOVAS IGREJAS

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6. Manter a conta corrente com rigoroso controle. A igrejaque emite cheques sem fundos dá mau testemunho e perdeo respeito dos incrédulos, além de cair em descrédito. Aconta da Igreja e os bens imóveis, veículos, utensílios, etc,devem ser cuidados e controlados com zelo especial. É frutoda fidelidade do povo de Deus.

• Arrolamento de novas igrejas junto ao Conselho deMinistros

Todas as igrejas criadas fazem parte integrante doConselho de Ministros das Igrejas de Nova Vida do Brasil. Esta participação envolve o compromisso financeiro como Conselho.

• Como deve ser o relacionamento entre as igrejas

1. Visão de Reino2. Desenvolvendo a Unidade – somos uma só Igreja3. Convivência fraterna4. Humildade e atitude servil5. Interdependência6. Ética e comunicação no recebimento e envio demembros

CONCLUSÃO

Estas normas nortearão a abertura das novas igrejas edevem ser seguidas com todo critério. Elas poderão sofreracréscimos ou mudanças em seus tópicos visando sempreo crescimento e a edificação do trabalho.

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Atenção!

As situações específicas não mencionadas nestescritérios, serão examinadas pelos bispos, pastores e osauxiliares envolvidos. O relacionamento entre a igreja-mãe e a nova igreja deveser o melhor possível. Mesmo que a igreja recém-criada ganhe sua liberdadede ação, ela deve se manter fiel e pronta a participar detodos os desafios da igreja-mãe, quando solicitada.

ORIENTAÇĂO SOBRE ABERTURA DE NOVAS IGREJAS

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DECLARAÇÃO DE FÉ

DEUS PAI1. Cremos em um só Deus pessoal, Infinito, Eterno,

Onipotente, Onisciente, Onipresente, Criador eSustentador de todo o Universo.

2. Cremos que Deus existe eternamente em três pessoasdistintas: Pai, Filho e Espirito Santo, cada qualmanifestando igualmente todos os atributos divinos.

O SENHOR JESUS CRISTO1. Cremos em Jesus Cristo, filho Unigênito do Deus Pai,

concebido do Espírito Santo, nascido da virgem Maria,que pela sua vida perfeita, sua morte e ressurreição, é oúnico mediador entre o Deus Santo e o homem pecador.

O ESPÍRITO SANTO1. Cremos no Espírito Santo, enviado por Deus Pai para

ser o Consolador, Guia e presença constante na Igreja.2. Cremos que Ele se manifesta na Igreja, que é o Corpo

de Cristo, através do Seu fruto e dos Seus dons.3. Cremos no batismo no Espírito Santo, experiência

subseqüente à salvação, capacitando o cristão para vivere ministrar no poder do Espírito.

A BÍBLIA1. Cremos na Bíblia como sendo a Palavra de Deus,

Sagrada Escritura divinamente inspirada, conforme foidada originalmente por Deus, infalível, totalmente dignade confiança e autoridade suprema em todos osassuntos de conduta e fé.

2. Cremos que a pregação da Palavra de Deus éacompanhada por sinais e prodígios tais como: cura

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divina, expulsão de demônios, operação de milagres eoutras manifestações do Espírito Santo.

A IGREJA1. Cremos que a Igreja, edificada pelo Senhor Jesus Cristo,

é a manifestação visível do Corpo de Cristo e que seusmembros são todos os que depositam sua fé em Jesuscomo Senhor e Salvador, independente de sua filiaçãodenominacional.

2. Cremos nos ministérios de apóstolo, profeta, evangelista,pastor e mestre atuando na Igreja nos tempos atuais,preparando o povo de Deus para o seu ministério.

3. Cremos que a própria existência e crescimento da Igrejasão realizados e sustentados pelo poder sobrenaturalde Deus.

4. Cremos que a missão da Igreja é a de proclamar asboas novas da salvação a todos os povos e discipular oconvertidos.

O REINO DE DEUS1. Cremos no Reino de Deus como uma realidade

espiritual passada, presente e futura e que a faseneotestamentária do Reino foi inaugurada na chegadade Jesus.

2. Cremos que a identidade fundamental do crente emCristo é a de cidadão do Reino de Deus, cujas leis,obrigações e privilégios regem a sua fé e conduta.

3. Cremos que o Reino de Deus crescerá até a suaconsumação na Segunda Vinda de Jesus Cristo.

AS ORDENANÇAS1. Cremos nas ordenanças da Ceia do Senhor e do

Batismo nas Águas por imersão.

DECLARAÇĂO DE FÉ

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A SEGUNDA VINDA DE JESUS1. Cremos que vivemos nos últimos dias, num tempo

marcado por grandes manifestações do Espírito Santo.2. Cremos na Segunda Vinda de Jesus quando todos os

mortos e vivos serão julgados segundo o Evangelho,indo os ímpios para a perdição eterna e os justos paraa vida.