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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR Rua Ceará, 333 – Miguel Couto – Caixa Postal 2153 – Campo grande/MS CEP.: 79003-010 – (67) 3348- 8000 www.uniderp.br TRABALHO DE DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO IV Semestre de Administração Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO Prof. Tutor Presencial Sérgio Mélega. Prof.Tutor a Distância Elizangela Lucio Q ALUNO (a) RA 1 ELIEL JOSÉ DA SILVA 2305422314 2 EVALDO ALUIZIO ALKMIN 3344566390 3 SALIS ALVES MIRANDA 4393814873 4 MARIA EDNALVA DA SILVA 2327422347 5 KARINA LOPES DE FIGUEIREDO BARBOSA 5312953480

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CENTRO DE ENSINO SUPERIORRua Ceará, 333 – Miguel Couto – Caixa Postal 2153 – Campo grande/MS

CEP.: 79003-010 – (67) 3348- 8000www.uniderp.br

TRABALHO DE DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIOIV Semestre de Administração

Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO

Prof. Tutor Presencial Sérgio Mélega. Prof.Tutor a Distância Elizangela Lucio

Q ALUNO (a) RA

1 ELIEL JOSÉ DA SILVA 2305422314

2 EVALDO ALUIZIO ALKMIN 33445663903 SALIS ALVES MIRANDA 4393814873

4 MARIA EDNALVA DA SILVA 23274223475 KARINA LOPES DE FIGUEIREDO BARBOSA 5312953480

SÃO JOSE DOS CAMPOS

2012

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ETAPA 1

Passo 1:

Pesquisar, no Livro-Texto da disciplina, identificado ao final desta ATPS, e/ou emoutras bibliografias do acervo da biblioteca do Polo Presencial, os conceitos de Direito Comercial e Direito Empresarial, Empresa e sua evolução, e o Empresário.

Passo 2

Fazer anotações dos conceitos importantes que irão contribuir com o desenvolvimento do relatório final.

Passo 2 (Equipe)

1 Identificar uma organização em que o grupo possa desenvolver a atividade do desafio,isto é, um Relatório dos Aspectos Legais da Empresa. Como sugestão, a organização escolhida pode ser o local de trabalho de um dos integrantes da equipe.

Para orientar essa identificação e análise, proceder conforme segue:1.1 Descrever, detalhadamente, a empresa identificada (nome, localização, segmento em que

atua, porte/tamanho, missão e valores, os produtos comercializados, o público-alvo, número de funcionários, nome e cargo do contato da equipe na empresa).

Escolhemos a empresa abaixo descrita, por ser uma empresa de grande porte conhecida como uma das maiores empresas prestadoras de serviço no segmento de telecomunicações.

Empresa: Ability Tecnologia e Serviços S/A

Endereço Filial: Av Joao Batista de Souza Soares, 355 Jardim Anhembi - São Jose dos Campos, São Paulo.

Entrevista: Vania Magalhaes Cesare, Cargo: Supervisora Tel. 12 39386707

Empresa de Grande Porte

Segmento: Telecomunicações

Quantidade de funcionários: 1900 funcionários

Valores: Confiança para agirmos com coerência e ética para manter relacionamentos duradouros, cooperação para buscarmos formar parcerias para crescer com segurança, qualidade com elevado nível técnico dos serviços e flexibilidade para mantermos muita disposição para se adaptar às necessidades de cada cliente.

Produtos Comercializados: Prestação de Serviço na área de Telecomunicações, Treinamento em desenvolvimento profissional e Gerencial.

Passo 3 (Equipe)

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Identificar, considerando as noções iniciais obtidas nas primeiras aulas de DireitoEmpresarial e as pesquisas realizadas, as principais particularidades dos dois conceitos:Empresa e Empresário. Essa pesquisa será utilizada na construção da resposta do relatório final; por isso, quanto melhor ela for, mais simples será para o seu grupo responder ao questionamento.

Passo 4 (Equipe)Com base nas pesquisas realizadas nos passos 1, 2 e 3 desta Etapa 1, elaborar um relatório, com no máximo quatro páginas, que apresente os conceitos de Direito Comercial e Direito Empresarial e, também, de Empresa e Empresário, juntamente com as informações da empresa identificada no Passo 2. Reservar o relatório produzido nesta etapa, para auxiliá-losna construção do relatório final.

2 - EMPRESA

A palavra comércio tem sua origem no latim commutativo mercium, que significa troca de mercadorias por mercadorias. Tal troca tornou-se um elemento fundamental para o convívio em sociedade os tempos mais remotos, porquanto era cada vez mais difícil a auto-satisfação de todas as necessidades de uma pessoa pertencente a um determinado grupo social, ou ao menos mais cômoda à troca. Os produtos e serviços de que toda a humanidade precisa para se sustentar e viver são produzidos em organizações econômicas especializadas e negociadas no mercado. Quem participa dessas organizações são pessoas que tem habilidade de combinar os fatores de produção para a obtenção desses produtos ou serviços e visam com isso à obtenção de lucro ou riqueza.

Os fenícios acabaram por ter um destaque pela intensificação com que faziam as trocas com outros povos e, com isso, estimulavam a produção de bens que eram vendidos. Isso fez com que a atividade com fins econômicos se espalhassem, criando a figura do comércio. Por força do comércio, foram estabelecidos intercâmbios entre povos de culturas distintas, tecnologias e meio de transporte foram desenvolvidos, fortalecendo, assim, Estados. Assim como houve progressos, houve guerras, escravidão e exaurimento de recursos minerais por força dessa atividade.

Surgiu no Código Comercial francês de 1807, referindo-se ao contrato de empresa, fornecimento de serviços, dentro da matéria de competência dos tribunais de Comércio, somente no Civil Italiano de 1942, a empresa foi acolhida sob a égide do empresário, de estabelecimento para atividade, mudando o núcleo conceitual do direito comercial do ato de comércio para a empresa.

Direito comercial ou Direito empresarial

É um ramo do direito privado que pode ser entendido como o conjunto de normas disciplinadoras da atividade negocial do empresário, e de qualquer pessoa física ou jurídica, destinada a fins de natureza econômica, desde que habitual e dirigida à produção de bens ou

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serviços conducentes a resultados patrimoniais ou lucrativos, e que a exerça com a racionalidade própria de "empresa", sendo um ramo especial de direito privado.

Empresa e sua evolução, e o Empresário.

A autonomia do direito empresarial se reflete também no seu âmbito de incidência. A partir dessa noção é possível determinar quais estão sujeitos ou não ao direito empresarial. O âmbito do direito empresarial não é mais definido pelos atos de comércio isolados, ou pela qualidade isolada do comerciante, mas pela “atividade econômica organizada sob a forma de empresa e exercida pelo empresário”, ou como preferem alguns, pelo mundo dos negócios.

A noção inicial de empresa advém da economia, ligada à ideia central da organização dos fatores da produção (capital, trabalho, natureza), para realização de uma atividade econômica. Fábio Nusdeo afirma que a “empresa é a unidade produtora cuja tarefa é combinar fatores de produção com o fim de oferecer ao mercado bens ou serviços, não importa qual o estágio da produção”. Joaquin Garrigues não entende de modo diverso, asseverando que “economicamente a empresa é a organização dos fatores da produção (capital, trabalho) com o fim de obter ganhos ilimitados”.

A evolução não está apenas no comprometimento, mas também no modelo de gestão do negócio, onde a utilização otimizada das informações empresariais para a correta e estratégica tomada de decisões é fator determinante na sobrevivência da empresa no mercado.

Portanto, as gestões da informação e do conhecimento mercadológicos gerados ao longo do tempo, são as bases para a competitividade empresarial, praticamente obrigando aos gestores do negócio a procurar pelo diferencial competitivo a todo instante, iniciando um ciclo de causas e consequências na organização, adequando os processos operacionais e principalmente alterando a relação com os clientes e suas necessidades atuais e futuras, interagindo as informações e análises da organização com todos os colaboradores.

O empresário é o sujeito de direito, ele possui personalidade. Pode ele tanto ser uma pessoa física, na condição de empresário individual, quanto uma pessoa jurídica, na condição de sociedade empresária, de modo que as sociedades empresárias não são empresas, como afirmado na linguagem corrente, mas empresários. O empresário individual é a pessoa física que exerce a empresa em seu próprio nome, assumindo todo o risco da atividade. É a própria pessoa física que será o titular da atividade. Ainda que lhe seja atribuído um CNPJ próprio, distinto do seu CPF, não há distinção entre pessoa física em si e o empresário individual.

2.1 – DEFINIÇÃO JURÍDICA DE EMPRESA

Atividade organizada com caráter econômico e profissional, constituída com o fim de produzir lucro. O titular da empresa poderá ser um comerciante em nome individual ou uma sociedade.

2.2 – DEFINIÇÃO TÉCNICA DE EMPRESA

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Consiste numa sociedade organizada composta de meios humanos, técnicos e financeiros, reunidos tendo em vista a produção de bens e/ou serviços destinados à venda, satisfazendo as necessidades ou desejos das comunidades onde se encontra inserida.

3 – TIPOS DE EMPRESA

A atividade econômica organizada produtiva pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva, objetivando a partilha do resultado.

Se a opção for à de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa.

4 – AS ATRIBUIÇÕES LEGAIS DO GESTOR

O administrador é o representante legal da empresa.

Pelo Novo Código Civil, o administrador é o atual sócio-gerente. É ele que tem os poderes para gerenciar e administrar a empresa, conforme as atribuições conferidas em contrato social.

Vale lembrar que o administrador responde pelos excessos que praticar no exercício de sua função. Quanto à contabilidade da empresa, essa deverá ser feita por profissional habilitado - o contabilista.

6 – EMPRESÁRIO

Empresário é quem realiza a empresa. O empresário é o organizador da atividade econômica, pois ele agrega os vários fatores de produção. Portanto, empresário é “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços “. O escopo é a produção ou circulação de bens ou serviços para o mercado.

O novo Código Civil não define o que seja "atividade econômica organizada" ou o que seja "empresa", mas define quem é “empresário”:

“Art. 966”. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. “Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento da empresa.”

A origem desse dispositivo é o art. 2.082 do Código Civil italiano de 1942.

“Art. 2082”. Imprenditore

É imprenditore chi esercita professionalmente un'attività economica organizzata (2555, 2565) al fine della produzione o dello scambio di beni o di servizi (2135, 2195).”

Portanto, empresário é aquele que conjuga fatores de produção em uma atividade de produção ou circulação de bens ou de serviços. Esses bens e serviços devem ser destinados ao

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mercado, ou seja, a terceiras pessoas e não para consumo do empresário. Desse modo, quem não tem como atividade a produção ou circulação de bens ou serviços não é empresário no sistema do direito atual.

De acordo com o novo Código Civil, não há empresário comercial ou empresário civil. Pelo direito brasileiro temos apenas uma classe de empresário, que se chama, simplesmente, empresário, que poderá ter os regimes favorecidos. Além disso, existe a situação jurídica do empresário rural, cujo regime é idêntico ao do empresário (exatamente porque ele é empresário), caso a pessoa que exerça a atividade rural opte por esse regime.

O empresário, portanto, organiza a produção ou circulação de bens ou de serviços mediante a utilização de fatores de produção, que poderão ser de sua propriedade ou não. A organização da atividade econômica demanda a conjugação de fatores de produção.

Além disso, por força do art. 982 do novo Código Civil. A sociedade anônima (companhia), independente de seu objeto “é sempre considerada empresária”.

7 - A função do empresário é organizar e dirigir o negócio, para isso ele reúne os fatores de produção, os adapta e controla. Seu objetivo é o lucro. O empresário corre riscos e suporta as perdas. Não é empresário quem presta um trabalho autônomo de caráter exclusivamente pessoal.

Já se disse que qualquer pessoa física ou jurídica que exerça com habitualidade uma atividade econômica organizada, qualquer que seja o setor da economia, é empresário. Teoricamente essa afirmação está correta. Contudo, o direito positivo pode excepcionar essa regra geral.

CONCEITO - DIREITO EMPRESARIA E COMERCIAL

O novo código civil brasileiro Lei 10.406 de 2002 surge como referência ao início de uma nova fase do direito comercial brasileiro contribuindo para sua evolução destacando-se por disciplinar a matéria civil e a matéria comercial.

O desenvolvimento do direito comercial dividiu-se em três períodos. O primeiro denomina-se período subjetivo do comerciante que tem como base do direito comercial a imagem do comerciante matriculado na corporação. O segundo período inicia-se com o código do comércio Napoleônico de 1807 tendo como base os atos do comércio. O terceiro e atual período de evolução histórica do direito comercial iniciou-se com o código civil italiano de 1942 como base a empresa até os dias de hoje.

Direito Comercial: Trata-se de relações jurídicas da prática do comércio. Com o novo código civil brasileiro em que ocorreu uma fusão dos códigos civil e comercial referente às relações das normas básicas tendo como características; o cosmopolismo (direito comercial que trata de questões comerciais independente da nacionalidade das partes envolvidas); a fragmentação (direito comercial constituído de várias normas); a informalidade (direito comercial que visa a celeridade das transações mercantis que necessita estar em constante atividade para se dar valor); a onerosidade (direito comercial do qual as transações mercantis

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sempre tem um objetivo econômico a ser alcançado visando o lucro imediato ou o lucro posteriormente); fontes (direito comercial das quais são as leis, legislação civil, regulamentos, jurisprudência, etc..); empresa (atividade que visa o lucros executadas por empresários); empresário (este podendo ser individual ou com mias pessoas tendo como função o exercimento profissional da atividade econômica organizada para à produtividade ou circulação de bens ou serviços).

O direito comercial é o direito adquirido entre o comércio e sociedade dentro nas normas legais visando o lucro comercial.

Com a adoção do novo código civil aconteceram algumas alterações quanto ao que se diz ser empresarial. O registro da sociedade é dividido em duas categorias : sociedades que devem ser registradas na junta comercial e sociedades que devem ser registradas no cartório de pessoas jurídicas.

Com a teoria da empresa desenvolvida deixa de ser importante o gênero da atividade econômica desenvolvida não se importando se corresponde á um tipo de atividade agrícola, prestação de serviço ou imobiliária mas que seja desenvolvida de uma forma organizada onde o empresário reúne capital, trabalho, matéria-prima e tecnologia para produção e circulação.

Direito Empresarial: Trata-se de uma empresa mercantil da qual exerce suas atividades e se obriga nos atos e pertinentes, compreendendo-se como; firma individual: formada somente pelo nome do sócio; firma social: formada pela combinação de todos os sócios ou somente um sócio; denominação social: formada com o uso de qualquer palavra ou nome fantasia sendo livre o uso de expressão que caracterize o objeto da sociedade.

Segundo Fábio Ulhoa Coellho a firma e a denominação se diferenciam em dois planos quanto á estrutura que tem base quanto á função, ou seja; a utilização que se pode imprimir ao nome empresarial, a firma só pode ter base nome civil do empresário individual ou dos sócios da sociedade empresarial como, por exemplo; A. Silva & Pereira Cosméticos Ltda.

E já a denominação deve-se designar-se o objeto da empresa do qual pode adotar por base o nome civil ou qualquer outra expressão, ou seja, um elemento fantasia como, por exemplo;

Alvorada Cosméticos Ltda.

No geral as empresas de capital e indústria devem se adequar á nova legislação vigente embora o legislador tiver tido a melhor das intenções para tratar o direito societário conjuntamente com o direito civil acabou não superando suas expectativas deixando muitas lacunas a serem preenchidas.

ETAPA 2

Passo 3 (Equipe)

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Pesquisar os seguintes aspectos legais da empresa identificada na Etapa 1:a) A legislação específica da empresa, em relação ao seu tipo de negócio.b) Os Órgãos de Classe.c) Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais.d) Se há alguma consideração ética para a comercialização dos produtos/serviços.e) Restrições para comunicação.f) Código de Defesa do Consumidor.

Passo 4 (Equipe)1 Analisar a empresa identificada e debater a “A Função Social da Empresa”, baseados em todas as informações acumuladas e nas leituras realizadas.

2 Produzir um relatório parcial de, no máximo, três páginas, destacando “A funçãoSocial da Empresa”, conforme o item Padronização desta ATPS.

2 Reservar o material produzido nesta etapa, para auxiliá-los na construção do relatório final.

a) A legislação específica da empresa, em relação ao seu tipo de negócio.

R: O sistema de gestão da empresa existe para sustentar os resultados da companhia. Através do modelo de excelência em gestão da qualidade, engloba metodologia e ferramentas e incentivos.

b) Os Órgãos de classe.R: Telecomunicações

b) Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais.

R: No primeiro trimestre do ano a Ability Tecnologia e Serviços S/A registrou prejuízo líquido de 2,4 milhões de reais, revertendo lucro de 500.000 reais obtido no mesmo período do ano passado.

A receita liquida Ability Tecnologia e Serviços S/A totalizou 768,5 milhões de reais no primeiro trimestre, crescimento de 16,2% na comparação anual; em função do maior volume dos novos negócios.

d) Se há alguma consideração ética para a comercialização dos produtos/serviços.

R: Considera que cumprir os compromissos, com seus clientes tem sido uma das bases de seu crescimento e da confiança que vem sendo depositada em sua operação. Seguindo um principio ético com seus clientes.

e) Restrições para comunicação.

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R: A política de divulgação de informações relevantes, preservação de sigilo e de negociação aprovada em reunião do conselho de administração de negócios da companhia como estratégia de negócios e concessões públicas ou concorrência pública.

f) Código de defesa do consumidor.R: É válido esclarecer que o código de defesa do consumidor impõe ao prestador de serviço na área de telecomunicações uma serie de responsabilidades e obrigações para com seus clientes com relação a qualidade dos serviços de voz e dados e cumprimento de prazos pré estabelecidos pela agencia reguladora.

O objetivo é de mostrar a existência do princípio da função social da empresa, foco no cliente, é um dos seus valores, e dessa forma, a empresa construiu relacionamentos baseados em parceria e confiança, cumprindo os compromissos firmados.

O qual muito é discutido havendo a doutrina, tanto quem sustente que os benefícios particulares da atividade empresarial ficam sempre subordinados ao atendimento dos interesses da coletividade quanto, em sentido diametralmente oposto.Antecipar-se ás demandas dos clientes para acompanhar e viabilizar seu crescimento, ampliando a participação da empresa tanto nos segmentos já atendidos como em novos nichos de mercados.

Esse é o desafio da Ability Tecnologia e Serviços S/A.A empresa estabeleceu um sistema interno de qualidade que monitora todo o processo

de reclamações e instalações e m paralelo, a equipe da empresa desenvolve um atendimento rápido e eficaz, claro e transparente.Além disso, por meio de pesquisas a empresa identifica as oportunidades de melhoria durante o contato com o cliente e na prestação de serviços.

ETAPA 3

Passo 2 (Equipe)1 Reunir-se para debater o texto indicado para leitura no passo 1 desta Etapa 3.Entrevistar um gestor da empresa e identificar quais as consequências geradas em razão da elevada carga tributária exigida no Brasil. As informações obtidas através desta entrevista devem ser registradas para auxílio na construção do relatório final.

O conceito de Carga Tributária Bruta refere-se à relação entre o montante total da receita de natureza tributária, arrecadada em determinado período, e o Produto Interno Bruto nesse mesmo período. Procurando atingir a definição econômica mais ampla, considerou-se no cálculo da carga tributária, além dos impostos, taxas e contribuições de melhoria, as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias profissionais e econômicas, e, por fim, as contribuições para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Os valores arrecadados foram agregados em sua forma bruta, ou seja, sem qualquer redução relativa à restituição, retificação ou incentivo. Caso se considerasse as restituições efetuadas pela RFB, o impacto seria de uma diminuição da receita da ordem de R$ 3,5 bilhões (0,39% do PIB), reduzindo a carga tributária para 29,45%.

Uma queixa recorrente entre quase todos os brasileiros é o peso que a carga tributária exerce sob a vida das pessoas e empresa. Entra ano, sai ano, e o governo federal sempre anuncia medidas que mexem diretamente no bolso dos consumidores e das empresas. Em momentos de crise financeira, quando a ameaça aos cofres do governo passa a ser uma

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realidade, anúncios sobre reajustes para cima ou para baixo de determinados tributos passam a tomar conta do noticiário. Alguns tributaristas, como o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral, são ferrenhos críticos do atual sistema tributário, que deverá fechar 2008 com uma arrecadação total de cerca de 1,05 trilhão de reais. Em 2007, o valor foi de 903,64 bilhões de reais. Para Amaral, “o país induz o pobre a pensar que não paga imposto por causa das inúmeras isenções que existem quando, na verdade, ele é o que mais paga”. Na opinião do professor Francisco Barone, da Fundação Getúlio Vargas e da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), o Brasil perde competitividade no cenário internacional quando aumenta a carga tributária. 

Em entrevista o gestor da empresa afirma que tais cargas tributarias acabam resultando em dificuldades para a geração e manutenção de empregos, aumentos em relação a preços finais de produtos e serviços

Passo 3 (Equipe)1 Organizar-se para desenvolver o relatório final, com, no mínimo, cinco páginas e, no máximo, sete páginas, reunindo toda a aprendizagem assimilada durante o desenvolvimento desta ATPS. O relatório final deverá conter o tema: “O novo Direito Empresarial, com ênfase na função social e na capacidade contributiva, é coerente e adequado à atualidade?”.Considerar as informações obtidas na empresa pesquisada, para justificar o posicionamento da equipe.

Inicialmente havia a ideia de que os indivíduos deveriam contribuir na medida SOS benefícios que recebiam do estado. Agora, é aceito o entendimento de que os indivíduos devem contribuir não por sua vontade mais por imposição do estado, que sendo gestor do interesse publico, subordinando-os.

A importância na determinação de um critério para realização dessas discriminações que e realizada por parte do legislador no momento de definir quem comporá a relação jurídica com o estado é de suma importância. O legislador tem o dever de oferecer aos cidadãos condições para uma vida digna, sendo que muitos dos direitos fundamentais são oferecidos através dos serviços públicos, para qual o estado necessita de recursos para disponibilizá-lo, a forma para arrecadar tais recursos é a cobrança de tributos ocorre que esse poder de tributar do estado encontra limites, limites estes previstos na própria constituição.

Na constituição brasileira, o legislador nos apresenta de forma explicita como será apurada a possibilidade do cidadão, ou seja, como que será determinado se este terá ou não capacidade para suportar o seu quinhão na divisão dos tributos.

O texto constitucional nos apresenta que os tributos serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, estando aqui explícito o chamado princípio da capacidade contributiva, previsão esta diversas nas constituições brasileiras que antecederam a atual, pois este principio ora estava expresso, ora era suprimido.

Atualmente o principio da capacidade contributiva está expresso na constituição federal o qual determina que sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. Apesar de constar a expressão capacidade econômica está se referindo á capacidade contributiva.

O Brasil é um estado democrático de direito, que possui como fundamentos a dignidade da pessoa humana, a busca por uma justiça fiscal consiste num grande passo a ser dado para solução de problemas grave no país como a desigualdade social e a concentração de renda.

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A constituição federal, no seu artigo 3º inciso I, nos indica aonde devemos chegar, ou seja, qual o objetivo dessa nação que é uma construção de uma sociedade livre, justa e solidaria, e também nos mostra o caminho a ser seguido através de sua normas, se ainda não chegamos lá, nos resta ver se ao menos estamos no caminho certo ou se não estamos nos desviando. Essa verificação no cabe ao direito tributário pode ser feito através da constatação do respeito e aplicabilidade pelo legislador e pelo judiciário de importantes princípios constitucionais, entre os quais estão os princípios da igualdade e capacidade contributiva.

Apesar de existirem outros princípios que também representam direitos e garantias do contribuinte, o estudo do principio da capacidade contributiva é relevante em razão de que na determinação de todas as normas tributarias o legislador devera utilizar um critério para realizar escolhas, ou seja, para que a tributação incida sobre determinado fato ou pessoa deverá realizar alguma forma de discriminação. Se todo são iguais perante a lei, como é que a tributação poder recair somente sobre parte da sociedade sem que o valor superior da igualdade e da justiça não sejam feridos.

A constituição brasileira é classificada como uma constituição rígida, ou seja,as normas constitucionais legitimam toda ordem jurídica, com isso qualquer norma somente será valida se respeitar os mandamentos constitucionais, é ela a lei fundamental do estado.

No preâmbulo da constituição brasileira temos os valores supremos da preservação dos direitos sociais e individuais, a liberdade e da segurança, do bem estar, do desenvolvimento, da igualdade e da justiça, estabelecendo assim, os direitos fundamentais, direitos estes dos quais são definidos os princípios estruturantes, tanto nos princípios formais quanto os materiais.

Em razão de o Brasil ser um estado de direito a preocupação não é apenas a não intervenção estatal, mais sim alcançar uma sociedade livre, justa e solidaria. É nesta busca por uma sociedade livre justa e solidaria a constituição regula minuciosamente a matéria financeira, pois apresenta a criação do sistema tributário nacional, determina os limites ao puder de tributar, a apresenta o princípios financeiros básicos, executa a partilha dos tributos e das arrecadações tributaria e ainda disciplina a fiscalização e a execução do orçamento publico.

O sistema constitucional tributário possui característica que outros sistemas de países ocidentais não possuem, pois o sistema tributário de tais países apresenta um numero reduzido de normas tributaria apresentando para o legislador infraconstitucional a missão de modelar o sistema enquanto que no sistema brasileiro a matéria tributaria é amplamente tratada, restado pouca mobilidade para o legislador ordinário.

É necessário que a lei tenha anteriormente discriminado essa conduta ou situação, ou seja, a função da lei consiste em dispensar tratamentos desiguais. Essa discriminação é necessária e valida, mis por outro lado, deve se analisar quais são as discriminações que não são cabíveis juridicamente ou quando é vedado a lei estabelecer discriminações. A lei não deve ser fonte de privilegio ou perseguições, mais instrumento regulador da vida social que necessita tratar equitativamente todos os cidadãos.

Percebe que estas preocupações em evitar que normas tributarias representem privilégios a poucos tem fundamento. É proibida a concessões de vantagens tributarias fundada em privilégios de pessoas ou categorias de pessoas. Deveras com o advento da republica, foi se o tempo entre nós, em que as normas tributarias podiam ser editadas em proveitos das classes dominantes, até porque, nela, extintos os títulos mobiliárquicos, os privilégios de nascimentos e os foros de nobreza, “todos são iguais perante a lei”.

O que é necessário é analise dos critérios utilizados para esta diferenciação, pois somente poderá ser dado tratamento diferenciado para contribuintes que se encontrem em situação equivalente quando esta discriminação estiver baseada em critérios que justifique tal

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discriminação, o principio da igualdade tributaria não esta em proibir diferenciação entre os contribuintes, e nem tão pouco, ter a simples preocupação em tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais.

A capacidade contributiva corresponde a critério de concretização do principio da igualdade, não possuindo função de orientação da graduação do ônus tributário, mais indica qual critério para aplicação do principio da isonomia tributaria aos impostos.

O principio da contributiva representa a evolução do principio da igualdade e generalidade que são mais genéricos. A capacidade contributiva permite verificar se a imposição tributaria sofrida pelo contribuinte é legitima, mais deverá este possuir disponibilidade para tal fato.

Portanto essa tributação imposta a sociedade afeta vários setores da economia, bem como os indivíduos e empresas. Os governos arrecadam muito e distribui mal, e isso emperra o crescimento da economia brasileira. As empresas que são tributadas com uma carga pesadíssima ficam inviabilizadas de poupar e investir, dificultando assim seu crescimento e a capacidade de competição no mercado globalizado.

Referências Bibliográficas:

ANAN JUNIOR, Pedro; MARION, José Carlos (orgs.). Direito Empresarial e Tributário.

1a.Ed. São Paulo: Alínea, 2011.

COELHO, Fabio U. Manual de Direito Comercial. 21a.Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

FABRETTI, Laudio C. Direito de Empresa no Novo Código Civil.1a.ed.São Paulo: Atlas, 2004.

HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 18a.Ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MARTINS, Sergio P. Instituições de Direito Público e Privado. 1a.Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

<http://jus.com.br/revista/texto/6967/funcao-social-da-empresa>. Acesso em 12/11/2012.

<http://jus.com.br/revista/texto/13999/principio-da-capacidade-contributiva>.

Acesso em 12/11/2012.

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