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Ministério da saúde Secretaria de atenção à saúde
Departamento de Atenção Especializada e Temática
Coordenação-Geral de Atenção Especializada
Atenção Oncológica no SUS
Stella Lemke
06 de abril de 2017 Maceió/AL
segunda causa de morte no brasil
Incidência de Câncer no Brasil: 596 mil casos novos
420 mil, excetuando-se pele não melanoma
FONTE: INCA, 2015
ESTRATÉGIAS PRECONIZADAS PELO PLANO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ENFRETAMENTO DAS DCNT NO BRASIL 2011-2022
MAGNITUDE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER
FORTALECER A REDE DE PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DOS CÂNCERES DO COLO DE ÚTERO E DE MAMA
AMPLIAR, FORTALECER E QUALIFICAR A ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA
POLÍTICA NACIONAL PARA A PREVENÇÃO E O CONTROLE DO CÂNCER
REORIENTAR O MODELO DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM CÂNCER
Portaria GM/MS nº 874/2013
Redes de Atenção Superação da fragmentação da assistência à saúde
Integração sistêmica de ações e serviços Integração de serviços preventivos, diagnósticos e terapêuticos
Organização de fluxos assistenciais em todos os níveis de atenção à saúde
Integralidade do cuidado Promoção, prevenção, detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos
Portaria GM/MS nº 4.279/2010 Portaria GM/MS nº 483/2014
Intersetorialidade
Papel dos gestores públicos Organização da Rede de Atenção Oncológica
Prevenção e detecção precoce
Acesso à confirmação diagnóstica
TRATAMENTO ADEQUADO E EM
TEMPO OPORTUNO
Organização da Rede de Atenção Oncológica
INSTRUMENTO DE GESTÃO QUE VISA ORGANIZAR AS AÇÕES E OS SERVIÇOS DE SAÚDE OFERTADOS, BEM COMO OS FLUXOS
ASSISTENCIAIS, EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE PARA A PREVENÇÃO, O DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO DO CÂNCER
- ANÁLISE CRÍTICA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE NO TERRITÓRIO
- MAPEAMENTO DOS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE - PROPOSIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
PLANO DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM CÂNCER
O SUS garante assistência integral a pacientes com neoplasia maligna, por meio da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas - cujo planejamento,
organização e controle são de responsabilidade das Secretarias de Saúde
Para que um paciente tenha acesso à atenção oncológica no âmbito do SUS ele deve ser atendido em um
estabelecimento habilitado na Atenção Especializada em Oncologia:
Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON)
Centro de Assistência Especializada em Oncologia (CACON)
Assistência integral ao paciente:
diagnóstico diferencial e definitivo de câncer
consultas e exames para acompanhamento
tratamento
(cirurgia, oncologia clínica, radioterapia)
cuidados paliativos
Atenção Especializada em Oncologia
Redefine os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
•Estabelecimentos com condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada
•A identificação e a definição de estabelecimentos de saúde que possuem as condições para prestar atendimento competem à Secretaria de Estado, juntamente com os gestores municipais
•Anexo I - Fluxo de Habilitação de Unidades
Portaria SAS/MS nº 140, de 27 de fevereiro de 2014
O componente da Atenção Especializada em Oncologia é formado, atualmente, por:
43 hospitais habilitados como CACON
248 hospitais habilitados como UNACON
8 hospitais habilitados como Hospital Geral com Cirurgia Oncológica
1 estabelecimento de saúde habilitado como Serviço de Radioterapia de Complexo Hospitalar
10 Serviços Isolados de Radioterapia
COBERTURA ASSISTENCIAL: QUIMIOTERAPIA E CIRURGIA
COBERTURA INSUFICIENTE COBERTURA LIMITADA* COBERTURA SUFICIENTE* * Em um mesmo Estado pode haver regiões com cobertura suficiente, limitada ou
insuficiente, pela concentração de serviços especializados nas capitais
1 UNACON/CACON 500.000 HABITANTES
COBERTURA INSUFICIENTE COBERTURA LIMITADA* COBERTURA SUFICIENTE*
EQUIPAMENTO (AC. LINEAR/COBALTO) 500.000 HABITANTES
COBERTURA ASSISTENCIAL: RADIOTERAPIA
* Em um mesmo Estado pode haver regiões com cobertura suficiente, limitada ou insuficiente, pela concentração de serviços especializados nas capitais
TRATAMENTO NO SUS
TIPO DE TRATAMENTO NECESSIDADE OFERTA
CIRURGIA (60% DOS CASOS; 1,2 PROCEDIMENTOS/PACIENTE)
302.400 294.258
QUIMIOTERAPIA (70% DOS CASOS; 8,5 PROCEDIMENTOS/PACIENTE)
2.499.000 2.962.878
RADIOTERAPIA (60% DOS CASOS; 80 PROCEDIMENTOS/PACIENTE)
20.160.000 10.368.457
FONTE: CGAE/DAET/SAS/MS
Cobertura Assistencial: Radioterapia pós plano de expansão e convênios
* Em um mesmo Estado pode haver regiões com cobertura suficiente, limitada ou insuficiente, pela concentração de serviços especializados nas capitais
COBERTURA INSUFICIENTE COBERTURA LIMITADA* COBERTURA SUFICIENTE*
PLANO DE EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA
Institui o Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS)
•Criação ou ampliação de serviços de radioterapia ofertados ao SUS
•oferta de maneira integrada 80 novas soluções de radioterapia (construção de bunkers, aquisição e instalação dos aceleradores lineares)
•Mais informações: Departamento do Complexo Industrial e Inovação em Saúde (DECIIS/SCTIE)
Portaria nº 931, de 10 de maio de 2012
CONVÊNIOS
•Qualquer solicitação de verba para aquisição de equipamentos ou contrato de repasse (obra) ao Ministério da Saúde deve ser registrada por meio de proposta de convênio no sítio eletrônico do Fundo Nacional de Saúde (FNS)
•Propostas são triadas e repassadas às áreas técnicas para emissão de parecer de mérito e técnico-econômico
•Cartilha para apresentação de propostas no Ministério da Saúde
SRC / SDM
Institui o Serviço de Referência para Diagnóstico e Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer do Colo de Útero (SRC), o Serviço de Referência para Diagnóstico de Câncer de Mama (SDM) e os respectivos incentivos financeiros de custeio e de investimento para a sua implantação
•Serviços de saúde que possuem estrutura mínima - equipamentos e profissionais - para realizar procedimentos com finalidade diagnóstica e terapêutica
• População de abrangência - Porte I, II, III
• Financiamento pela Média e Alta Complexidade (MAC)
• Incremento de 60% no valor de procedimentos específicos
• Produção mínima anual exigida
• Incentivo financeiro de investimento para a aquisição de equipamentos e materiais permanentes e/ou para a ampliação dos estabelecimentos públicos de saúde (SRC: até R$ 30.000,00 / SDM: até R$ 80.000,00)
• Habilitações:
• SRC - 20
• SDM – 11
Portaria GM/MS nº 189, de 31 de janeiro de 2014
QUALICITO
Redefine a Qualificação Nacional em Citopatologia na prevenção do câncer do colo do útero (QualiCito), no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
•Laboratório Tipo I: finalidade diagnóstica
•Laboratório Tipo II: monitoramento externo de qualidade
• Os laboratórios serão avaliados anualmente pela respectiva Secretaria de Saúde que os contratou
• 803 Habilitados: 773 (I), 18 (I e II), 12 (II)
•Condiciona financiamento FAEC pela faixa etária (25-64 anos) e pela habilitação do estabelecimento
•Incentivo financeiro adicional: produção ≥ 15.000 exames
•Os laboratórios Tipo I que não se habilitarem até 29 de dezembro de 2017 não poderão registrar os procedimentos no SIA/SUS, sendo automaticamente desligados a partir de 2 de janeiro de 2018 (Portaria GM/MS n°613/2017)
Portaria GM/MS nº 3.388. de 30 de dezembro de 2013
Mamografia Móvel
Institui o Programa de Mamografia Móvel no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)
•Portaria nº 1.228, de 30 de outubro de 2012. Regulamenta a habilitação para o Programa de Mamografia Móvel
•Ampliar o atendimento na faixa etária prioritária (50 – 69 anos) e levar o exame preventivo as áreas mais remotas e de difícil acesso
•Incremento de 44,88% no procedimento 02.04.03.018-8 - MAMOGRAFIA BILATERAL PARA RASTREAMENTO
•Percentual de mamografias que poderão ser realizadas em Unidades de Mamografia Móvel:
• Região Norte: até 30%
• Região Nordeste: até 10%
• Região Centro-oeste, Sudeste e Sul: até 5%
•A habilitação terá validade por 24 meses
•13 unidades móveis habilitadas
Portaria SAS/MS nº 2.304, de 04 de outubro de 2012
SAIPS
• As solicitações deverão ser aprovadas em Resolução da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e encaminhadas via Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde ao Ministério da Saúde
• http://saips.saude.gov.br/
• Formulário online
PRONON
Redefine as regras e os critérios para o credenciamento de instituições e para apresentação, recebimento, análise, aprovação, execução, acompanhamento, prestação de contas e avaliação de resultados de projetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/ PCD)
•Implementado mediante incentivo fiscal a ações e serviços de atenção oncológica, desenvolvidos por instituições de prevenção e combate ao câncer
• Entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos
•Campos de atuação:
I - prestação de serviços médico-assistenciais
II - formação, treinamento e aperfeiçoamento de recursos humanos em todos os níveis
III - realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais
• As instituições interessadas em participar do desenvolvimento de ações e serviços no âmbito do PRONON deverão obter prévio credenciamento (Secretaria Executiva)
Portaria nº 1.550, de 29 de julho de 2014
SISCAN
Institui o Sistema de Informação de Câncer (SICAN) no âmbito do Sistema único de Saúde (SUS)
•monitoramento das ações relacionadas à detecção precoce, à confirmação diagnóstica e ao inicio do tratamento de neoplasias malignas
• Sistema idealizado para unificar SisColo e Sismama
•obrigatoriamente implantado pelos estabelecimentos de saúde públicos ou privados que atuam de forma complementar ao SUS
•Cumprimento da “Lei dos 60 dias”
•adesão: falta de webservice, lentidão do sistema, dificuldades na operacionalização das ações do monitoramento externo da qualidade, dificuldades de acesso ao sistema e liberação de novos usuários, dificuldades na extração de informações
•Dúvidas? [email protected]
Portaria nº 3.394, de 30 de dezembro de 2013
“Lei dos 60 dias”
Dispõe sobre o primeiro tratamento de paciente com neoplasia maligna comprovada e estabelece prazo para seu início
• direito de se submeter ao primeiro tratamento no prazo de até 60 dias contados a partir do dia em que for firmado o diagnóstico
Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012
61%
39%
AtendeNão atende
N = 51.149
2016 (N = 15.874) ATENDE NÃO ATENDE
1º quadrimestre 58,5% 41,6% 2º quadrimestre 63,2% 36,8% 3º quadrimestre 66,5% 33,5% Total Geral 62,4% (N = 9.912) 37,6% (N = 5.962)
Em Síntese...
A efetividade dos programas de controle dos cânceres é alcançada com a garantia da organização, da integralidade
e da qualidade dos serviços
aprimorar as redes assistenciais para estruturação de serviços de diagnóstico e tratamento é essencial
DESAFIOS IMEDIATOS NO CONTROLE DO CÂNCER
• Fortalecer e ampliar o acesso às informações relativas à Promoção, prevenção e a detecção precoce
• Cessação do tabagismo
• Adoção de dietas saudáveis
• Estímulo a prática de atividades físicas
• Organizar o rastreamento das mulheres na faixa etária prioritária (Câncer de mama e colo do útero)
• Ampliar acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer no País, com qualidade e equidade
• Definir e pactuar serviços para procedimentos especializados e referência para tratamento de casos confirmados
• Garantir que todos os pacientes com diagnóstico confirmado iniciem seu tratamento em tempo oportuno
DIAGNÓSTICO PRECOCE
• IDENTIFICAÇÃO, O MAIS PRECOCEMENTE POSSÍVEL, DO CÂNCER EM INDIVÍDUOS SINTOMÁTICOS
RASTREAMENTO • IDENTIFICAÇÃO DO CÂNCER EM INDIVÍDUOS
ASSINTOMÁTICOS
DETECÇÃO PRECOCE DIAGNÓSTICO DE CASOS DE CÂNCER EM FASE INICIAL, PODENDO TER COMO RESULTADO
MELHOR PROGNÓSTICO E MENOR MORBIDADE ASSOCIADA AO TRATAMENTO
MAMA • MAMOGRAFIA BIENAL PARA MULHERES ENTRE
50 A 69 ANOS
COLO DO ÚTERO
• EXAME CITOPATOLÓGICO EM MULHERES DE 25 A 64 ANOS
• A ROTINA É A REPETIÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU A CADA 3 ANOS, APÓS 2 EXAMES NORMAIS CONSECUTIVOS REALIZADOS COM UM INTERVALO DE UM ANO
RASTREAMENTO A INDICAÇÃO PARA O RASTREAMENTO - BASEADO EM EVIDÊNCIAS SOBRE OS POSSÍVEIS
BENEFÍCIOS E DANOS - ESTÁ RESTRITA AOS CÂNCERES DE MAMA E COLO DO ÚTERO
Principais Estratégias e Atos Normativos
Atenção Especializada em Oncologia
Portaria SAS/MS nº 140/2014
SRC / SDM Portaria GM/MS nº 189/2014
Qualicito Portaria GM/MS nº 3.388/2013
Plano de Expansão da Radioterapia
Portaria GM/MS nº 931/2012
Programa de Mamografia Móvel Portaria SAS/MS nº 2.304/2012
PRONON Portaria GM/MS nº 1.550/2014 SISCAN
Portaria GM/MS nº 3.394/2013
2014 2013 2012
Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer
Portaria GM/MS nº 874/2013
Rede de Atenção à Saúde Portaria GM/MS nº 4.279/2010
Rede de Atenção à Saúde Das pessoas com doenças crônicas
Portaria GM/MS nº 483/2014
2010