câncer colo útero estudo de caso pdf
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CÂNCER DE COLO UTERINO METASTATICO
A maioria das células normais cresce se reproduz e morre em resposta
aos sinais internos e externos ao corpo.
A célula mutada passa a agir independentemente em vez de
cooperativamente, dividindo-se de modo descontrolado, até formar
uma massa celular denominada tumor. Essas células podem ter a
habilidade de se espalhar pelos tecidos sadios do corpo, por um
processo conhecido como metástase, invadindo outros órgãos e
formando novos tumores (CORRÊA, 2006).
O tumor maligno cresce rapidamente e tende a ser agressivo. Este
tumor maligno pode ser adquirido basicamente a partir de 3 formas,
uma delas é o adquirido, causada por algum fator químico, físico, ou
biológico, outra forma é o hereditário e por ultimo a forma
espontânea (COELHO, 2009).
CA de colo
uterino
Idade na 1
relação sexual
N de parceir
os sexuais
Idade avançada no 1 parto
Infecções virais frequentes ( HPV)
O câncer do colo uterino apresenta alta incidência em todo o mundo,
principalmente nos países em desenvolvimento. Gera, aproximadamente, 230 mil
óbitos de mulheres por ano no mundo (LIMA; PALMEIRA; CIPOLOTTI, 2006).
O Brasil é o país com
maior taxa de incidência
do câncer do colo
uterino, na América
Latina.
Entre outros fatores, as alterações de condições imunológicas locais na área
comprometida, as alterações nutricionais (deficiência de Beta Carotenos,
vitaminas A e E), o hábito de fumar, a infecção por clamídia, entre outros, e até
o contato com o sêmen humano ( GUIMARÂES, 2003).
Infecções virais estão intimamente relacionadas ao aparecimento do câncer de
colo, como papiloma vírus humano (HPV), que constitui a causa central desse
câncer as suas patologias precursoras.
A faixa etária de maior ocorrência do câncer de colo uterino é de 40 a 50 anos,
10 a 15 anos após a idade de maior frequência das lesões pré-invasiva e os
principais sintomas do câncer do colo do útero são sangramento vaginal,
corrimento e dor (GUIMARÃES, 2004).
As exenterações pélvicas são um procedimento cirúrgico que consiste na
remoção dos órgãos pélvicos (útero, ovários, vagina, bexiga, e recto-sigmóide).
Trata-se da cirurgia oncológica mais radical.
É acompanhada de um procedimento com o objetivo de realizar uma
derivação urinária após remoção da bexiga com recurso a um segmento de íleo
fixado à direita do abdómen com a colostomia do lado esquerdo (HUFF;
CASTRO, 2011).
As complicações em longo prazo mais importantes são as relacionadas com
derivações urinárias: infecções urinárias recorrentes, obstrução e
pielonefrites com uma frequência descrita de complicações pós-operatórias
tardias de 20% e com uma necessidade de re-intervenção cirúrgica de 42%.
O procedimento de Colostomia é caracterizado como um procedimento cirúrgico que
consiste na exteriorização do intestino grosso e na abertura de um orifício externo,
através da parede abdominal, para eliminação de gases ou fezes, a finalidade da
colostomia é permitir que as fezes não passem por uma parte doente ou danificada do
cólon.
A colostomia não tem um músculo esfíncter, de modo que uma pessoa que tem uma
colostomia não possui controle voluntário sobre sua evacuação intestinal. Em vez disso,
a pessoa usa uma bolsa descartável para coletar as fezes (SILVA, et al., 2008).
A paciente em questão foi deu entrada no setor de oncologia no dia 17/10/12 com dores no
canal vaginal, foi internada na ala 6 leito 1.
Mora com os pais e filho, não pratica atividade física, hábito intestinal com colostomia
(esvaziamento de 3 a 4 vezes ao dia).
Apresentou episódios de náusea e vômito nos últimos dias que estava internada.
J.D.S, Sexo feminino
50 anos.
Data de Internação: 17/10/12
Procedente de São Jõao Batista
Divorciada, trabalhava no comércio
HPP: Câncer de colo uterino
Possui colostomia a 11 meses e exenteração pélvica a 7 meses.
Antecedentes familiares: Pai tem HPP de câncer de próstata e DM 2.
Os valores antropométricos obtidos no dia 22/10/2012, da paciente J.D.S. internada na
Maternidade Carmela Dutra seguem no quadro abaixo:
Estatura 1,57 m
Peso ideal 51,76 kg - FAO (1985)
Peso atual 54,7
Peso usual 60 kg
IMC 22,33 - Eutrófico segundo a OMS(1998)
% de perda de
peso/classificação
8,83% Perda moderada de peso em 6
meses ( 10%). Fonte: ASPEN, 1993;
Exames Resultado Referência
Glicose 82 70 – 100 mg/dL
Ureia 55 13 – 43 mg/dL
Creatinina 0,77 0,5 - 1,1
Hemácia 3,89 milhões/mm³ 3 – 4,91 milhões/mm³
Hemoglobina 10,7 g/dL 11 a 14 g/dL
Hematócrito 34 36 – 44
VCM 87 82 – 86 fl
HCM 27,5 27 – 32,6 pg
CHCM 31,5 g/dL 33,6 – 34,9 g/dL
Plaquetas 212 mm³ 143 - 350 mm³
Leucócito 5,41 mm³ 3,9 – 11,1 mm³
Neutrófilo 3.657 1.700 a 7.500 mm³
Eusinófilo 162 30 – 460 mm³
Basófilo 11 000 a 130 mm³
Linfócito 1.109 1000 – 3.200 mm¹
Monócito 471 200 – 920 mm³ Data: 18.10.12
Referência: Diab Core 34: 1419 20ís
Dos resultados da avaliação antropométrica, paciente está eutrófica,
e em relação a hemoglobina e o hematócrito a paciente encontra-se
com anemia.
Necessidades calóricas:
NE= 54,7 kg x 30 kcal = 1640 kcal.
Recomendações proteicas:
NP utilizada: 1,3 = 54,7 x 1,3 = 71,11
g/ptn/ dia
284,44 kcal = 17% de ptn na dieta
Recomendações Hídricas:
RI= 35 x 54,7= 1914,5 ml/kg/dia
Fonte: INCA, 2009
Distribuição Macronutrientes
Nutrientes g/kg/dia g/dia Kcal %VET
ENERGIA 1640 100
PTN 1,28 69,75 279 17
CHO 4,42 242 968 59
LIP 0,8 43,78 394 24
Distribuição Micronutrientes – DRI, 2002
Cálcio (mg) : 1.000 Vit. A (mcg RE) - 700
Magnésio (mg): 320 Vit. D (mcg) – 5,00
Ferro (mg) : 18 Vit. B1 (mg) – 1,10
Selênio (mcg) : 55 Vit. B12 (mcg) : 2,40
Potássio (mg): 5.000 Vit. C (mg) : 75
Zinco (mg) : 8 Vit. E (mg) : 15
Para o cálculo de necessidades nutricionais foi utilizado as recomendações
nutricionais no paciente oncológico adulto pós-cirúrgico do Inca (2009), sendo
escolhido por ser o mais adequado ao diagnóstico do paciente.
Na dieta usual da paciente foi possível analisar que esta consumiu uma dieta
normoglicídica, normoproteica, normolipídica, pobre em fibras e água, consumiu grande
quantidade de CHO simples, pobre em micronutrientes e muitos produtos contendo
gordura trans.
A paciente relata que faz cinco a seis refeições/dia em sua própria casa, as refeições são
preparadas por sua mãe. Não apresenta intolerância ou aversões alimentares.
Não consegue consumir carne vermelha, somente se for moída ou ensopada.
Consome fritura cerca de duas vezes na semana, sal e açúcar diariamente, mas em pouca
quantidade, cerca de 2 e 1 colher respectivamente.
Consome líquido junto as refeições. Consome muito CHO simples como “lanches de
padaria” durante a semana.
DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
Prescrição Dia Usual Adequação
Nutrientes g/kg/dia g/dia Kcal %VET g/kg/dia g/dia Kcal %VET %
ENERGIA 1640 100 1372,65 100% 83,69
PTN 1,3 71,11 284,44 17 0,97 52,97 211,88 15,44 74,49
CHO 4,42 242 968 59 3,77 206,65 826,6 60,22 85,39
LIP 0,8 43,78 394 24 0,67 37,13 334,17 24,34 84,81
Nutriente Calculado Dia
usual
Prescrição Adequação
Fibras (g) 5,6 20 28%
Vit. A (RE) 491,3 700 70,1%
Vit. B12 (mcg) 0,44 2,40 18,3%
Vit. C (mg) 70,7 75 94,2%
Vit. E (mg) 15,6 15 104%
Vit. D (mcg) 0,6 5,00 12%
Magnésio (mg) 72,2 320 22,56%
Zinco (mg) 2,0 8 25%
Na (mg) 1592,8 2400 66,36%
Potássio (mg) 689,9 5.000 13,79%
Ferro (mg) 6,9 18 38,3%
Alimento Medida caseira Gramas
Desjejum 07:00
PÃO CASEIRO 1 unidade M 50g
QUEIJO MUSSARELA 1 Fatia Fina 25g
MARGARINA COM ÓLEO INTERESTIFICADO
COM SAL
1 Col. Chá rasa; 12g
SUCO A BASE DE SOJA GOIABA 1 copo P 200ml
Colação 10:00
SUCO A BASE DE SOJA PÊSSEGO DEL VALLE 1 copo P 200ml
Almoço 12:00
FILÉ DE FRANGO GRELHADO 1 filé P 30 g
PURÊ DE BATATAS 2 Col. S. CH 48g
BETERRABA 2 Col. S. CH 40g
CENOURA 2 Col. S. CH 40g
TOMATE 2 Col. S. CH 40g
Lanche da Tarde 15:00
BOLO DE CHOCOLATE 1 Fatia M 80g
CAFÉ COM LEITE DESNATADO C/ AÇÚCAR 1 xíc de chá 50ml
Jantar 19:00
PÃO CASEIRO 1 unidade M 50g
QUEIJO MUSSARELA 1 Fatia Fina 25g
MARGARINA COM ÓLEO INTERESTIFICADO
COM SAL
1 Col. Chá rasa; 12g
SUCO A BASE DE SOJA GOIABA 1 copo P 200ml
Ceia 20:00
GELATINA SABORES VARIADOS PÓ 2 Col. S. CH 48g
Lanche Extra 1 22:00
CHÁ ERVA-DOCE INFUSÃO 1 xíc. de chá 50ml
DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
Prescrição Recordatório 24h Adequaç
ão
Nutrientes g/kg/di
a g/dia Kcal %VET
g/kg/di
a g/dia Kcal %VET
%
ENERGIA 1640 100 1284,68 100 78,33
PTN 1,3 71,11 284,44 17 0,81 44,84 179,52 13,96 63,11
CHO 4,42 242 968 59 3,89 212,97 851,88 66,31 88
LIP 0,8 43,78 394 24 0,51 28,16 253,44 19,73 64,32
Dieta pouco fracionada, paciente não conseguiu consumir grande
quantidade das refeições servidas, consumindo uma dieta
hiperglicídica, normoproteica, normolipídica, pobre em fibras e
micronutrientes. Durante o recordatório 24H, paciente relatou que teve episódios de vômito durante todo o dia.
Nutriente R24h Prescrição Adequação
Fibras (g) 12,2 20 61%
Vit. A (RE) 491 700 70,14%
Vit. B12 (mcg) 0,73 2,40 30,41%
Vit. C (mg) 210,4 75 280%
Vit. E (mg) 8,1 15 54%
Vit. D (mcg) 0,1 5,00 2%
Magnésio (mg) 144,3 320 45,09%
Zinco (mg) 2,8 8 35%
Na (mg) 3048,8 2400 127%
Potássio (mg) 1792,3 5.000 35,8%
Ferro (mg) 6,8 18 45,3%
Alimento Medida caseira Gramas
Desjejum 07:00
PÃO DE TRIGO CASEIRO 1 unidade M 20g
MARGARINA COM ÓLEO HIDROGENADO
COM SAL
1 Col. Chá rasa 4g
QUEIJO MUSSARELA FATIADA 1 fatia F 14g
CAFÉ COM LEITE DESNATADO C/ AÇÚCAR 1 copo P 165ml
MAMÃO FORMOSA 1 fatia P 80g
Colação 10:00
BANANA 2 unidades P 30g
Almoço 12:00
SOPA DE LEGUMES E MACARRÃO 1 prato R 325g
ARROZ BRANCO COZIDO 2 Col. S. CH 50g
PICADINHO DE CARNE COM FRUTAS 2 Col. S. CH 70g
ABOBRINHA COZIDA 1 Col. S. CH 36g
BETERRABA 2 Col. S. CH 32g
SUCO DE LARANJA PRONTO PARA BEBER -
SANTAL PARMAL
1 copo P 165ml
Lanche da Tarde 15:00
LARANJA 1 unidade P 30g
PÃO DE TRIGO CASEIRO 1 unidade M 20g
MARGARINA COM ÓLEO HIDROGENADO
COM SAL
1 Col. Chá rasa 4g
Jantar 19:00
RISOTO DE FRANGO 4 Col. S. CH 80g
SUCO DE LARANJA 1 copo P 165ml
CHUCHU COZIDO 2 Col. S. CH. 40g
Ceia 20:00
BISCOITO ADRIA ÁGUA E SAL 4 unidades P 24g
CAFÉ COM LEITE DESNATADO C/ AÇÚCAR 1 copo P 165 ml
MAÇÃ VERMELHA 1 unidade P 80g
Paciente com dieta normal ou livre.
Sinais e Sintomas Fisiopatologia Prescrição
Dietoterápica
Prescrição
Medicamentosa
Dor no canal vaginal Com a cirurgia, a vulva pode ser
desnervada e há inchaço e dor no
clitóris. Para que a cura total
aconteça é sugerido,
aproximadamente um prazo de 12 a
18 meses após a cirurgia. Pode ser
também causada por uma infecção
Morfina 10 mg
Concentração de
hemoglobina e
hematócrito baixo
(anemia)
Com a redução de hemoglobina
diminui a capacidade do sangue de
transportar oxigênio para os tecidos.
Essa falta de oxigênio nos órgãos é
conhecida como hipoxia. Podendo
causar cansaço, fraqueza, pele
pálida, problemas menstruais e
respiratórios, mal estar, tontura e
náusea.
Dieta adequada em
ferro (18mg/dia).
Hiperuremia O catabolismo proteico aumentado,
obstrução do trato urinário,
desidratação, condições que
resultam na diminuição do fluxo
sanguíneo para os rins, podem
provocar elevação da ureia.
Dieta hiperproteica
(1,3g/dia),
hiperglicídica
(59%),normohídrica(2L
/dia).
Huff; Castro (2011); Vieira (2010); Moura; Reyes (2002); Miyata, Toshio (1999). Cuppari (2005).
Fonte: MOURA; REYES, 2002, FREITAS, 2010, Guia Fármaco nutriente.
Medicamento/ Posologia Indicação Efeitos Colaterais Interação Fármaco x
Nutriente
Metoclopramida
10mg 8/8H
Refluxo gastroesofágico Boca seca, aumento do
esvaziamento gástrico,
tontura, insônia,náuseas,
depressão e edema.
Tomar meia hora antes das
refeições e ao deitar. Evitar
álcool e na diabete, pois
pode alterar os
requerimentos de insulina.
Morfina (Sulfato)
10 mg
Analgésico para dor Anorexia, boca seca,
diminuição da motilidade
gástrica, náuseas e vômitos,
hipotensão, sonolência,
fraqueza, edema e sudorese.
Pode causar dependência
em uso prolongado.
Tomar junto com refeições
para diminuir o desconforto
gastrointestinal. Assegurar
ingestão hídrica adequada.
Evitar álcool e não usar na
lactação.
Paracetamol
300mg
Analgésico e antitérmico Hepatotoxicidade, anemia
hemolítica, diminuição de
leucócitos e aumento da
bilirrubina.
Evitar alimentos ricos em
fibras junto ou próximo à
administração do
medicamento, pois
diminuem a ação do
fármaco.
Dieta de consistência normal, fracionamento aumentado (8x ao dia), normocalórica,
normolipídica, normoglicídica, hiperprotéica, adequada em fibras e água.
Baseado no Maruyama (2004) a dieta deve ser normal em fibras, devido a colostmoia realizada
na paciente a 7 meses, para não aumentar o bolo fecal.
Necessidade Energética
Recomendação Calculo Utilizado NE
Em manutenção de peso
25-30 kcal/Kg/dia
NE= 54,7 kg x 30 kcal 1640 kcal
Necessidade Protéica
Com estresse moderado
1,1-1,5
NP utilizada: 1,3 = 54,7 x 1,3 71,11 g/ptn/ dia
284,44 kcal 17% de ptn na dieta
Necessidade Hídrica
18-55 anos 35ml/kg/dia RI= 35 x 54,7 1914,5 ml/kg/dia
Fonte: INCA, 2009
DISTRIBUIÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
Prescrição Exemplo de cardápio Adequação
Nutrientes g/kg/dia g/dia Kcal %VET g/kg/dia g/dia Kcal %VET %
ENERGIA 1640 100 1647,63 100 100,4
PTN 1,3 71,11 284,44 17 1,31 71,54 286,16 17,37 100,6
CHO 4,42 242 968 59 4,45 243, 55 974,2 59,13 100,6
LIP 0,8 43,78 394 24 0,78 43,03 387,27 23,50 98,29 Nutriente Calculado Ex. Cardápio Prescrição Adequação
Fibras (g) 22 20 110%
Vit. A (RE) 1898,3 700 271,18%
Vit. B12 (mcg) 2,78 2,40 115,8%
Vit. C (mg) 107,1 75 142,8%
Vit. E (mg) 4,0 15 26,6%
Vit. D (mcg) 2,3 5,00 4%
Magnésio (mg) 259,2 320 81%
Zinco (mg) 6 8 75%
Na (mg) 1569,3 2400 123%
Potássio (mg) 2952,6 5.000 59%
Ferro (mg) 12 18 66,6%
Alimento Medida caseira Gramas
Desjejum 07:00
PÃO DE FORMA 7 GRÃOS LIGHT 2 Fatias 50g
SUCO DE LARANJA COM ACEROLA SEM
AÇÚCAR
1 Copo 240ml
GELÉIA DE FUTA 1 Col. S. Cheia 20g
MELÃO 1 Fatia P (100g)
Colação 9:00
IOGURTE LIGHT CORPUS ½ Pote 50g
AVEIA EM FLOCOS 1 Col. S. Rasa 11g
Lanche Extra 10:30
DAMASCO 2 unidades 10g
NOZES 1 Unidade 5g
CASTANHA DO PARÁ 2 Unidades 10g
Almoço 12:00
ARROZ BRANCO COZIDO 2 Col. S. Cheia 40g
SALSINHA 2 Col. S. Cheia 24g
ALHO Dentes 8g
AGRIÃO 2 Col. S. CH. 24g
CENOURA COZIDA 2 Col. S. CH. Picada 50g
SUCO DE MELANCIA SEM AÇÚCAR 1 Copo 240ml
FILÉ DE PEIXE COZIDO 1 Filé P 30g
GERGELIM SEMENTE 1 Col. S. CH 14g
ERVILHA EM CONSERVA 2 Col. S. Cheia 30g
Alimento Medida caseira Gramas
BISCOITO SALGADO CREAM CRACKER 4 Unidades 34g
RICOTA 1 Col. S. CH 20g
CAFÉ COM AÇÚCAR (INFUSÃO) 1 Xícara café 50ml
Lanche Extra 2 16:30
IOGURTE LIGHT CORPUS ½ unidade 50g
MORANGO 4 Unid. P 30g
Jantar 19:30
Escondidinho
CARNE MOÍDA REFOGADA 2 Col. S. Cheia 50g
BATATA INGLESA COZIDA 1 Unid. M 65g
ABOBRINHA COZIDA 2 Col. S. CH 48g
ALHO 2 Dentes 8g
LOURO EM FOLHA 2 Folha M 5g
CHUCHU COZIDO 2 Col. S. CH. Picada 60g
AZEITE DE OLIVA 1 Colher de chá 6g
ALFACE 2 Folhas 5g
FEIJÃO PRETO COZIDO SÓ CALDO 1 Concha P. Cheia 55g
BETERRABA COZIDA 2 Col. S. Cheia 60g
Ceia 22:00
Gelatina natural (GELATINA INCOLOR + MARACUJÁ ( 1 unidade Média – 50g)
GELATINA 2 Col.S. CH 48g
•Evitar alimentos industrializados, temperos prontos (como caldos de
carne, caldos de arroz e feijão e temperos para saladas), refrigerantes e
balas.
•Optar por hábitos saudáveis como praticar atividade física e não consumir
bebida alcoólica e cigarros. Pois o álcool e o cigarro podem interferir na
absorção de alguns nutrientes, na percepção do seu paladar e de seu
apetite.
•Preparar pratos visualmente agradáveis e coloridos.
•Evitar preparações que contenham frituras ou alimentos gordurosos.
•Para náuseas e vômitos:
Mastigar ou chupar gelo em torno de 30 minutos antes das refeições,
aumentar fracionamento da dieta em 6 a 8 refeições por dia e reduzir o
volume por refeição. Dar preferência a alimentos mais secos, de consistência
branda como alimentos cozidos e fáceis de mastigar.
Alimentos como cebola, feijão, ovos, repolho, brócolis, peixe, ervilha e couve-
flor podem produzir odores desagradáveis e formação de gases .
•Recomendações para a colostomia:
Não ingerir líquidos durante a refeição, pois a produção de gases muitas vezes
pode ser causada pelo ar que você engole, a ingestão de bebidas gaseificadas,
como refrigerantes, águas com gás, entre outros, uso da goma de mascar,
podem aumentar a quantidade de gás que você engole
Evite pular refeições e jejum prolongado, pois aumentam a incidência de gás
e água.
(MARAYUMA, 2004).
Diminuir o uso de cafeína, pois você pode aumentar o teor de ácido do seu
estômago, aumentando o tempo de trânsito intestinal.
Geralmente deve começar com alimentos com baixo resíduos e fibras
evitando alimentos como salpicão, repolho cru, milho, frutas secas, uvas com
cascas, carnes condimentadas, cogumelos, pipoca, batata com casca, entre
outros).
Muito importante manter a ingestão diária de água, pois a colostomia pode
provocar uma desidratação, causando graves danos a sua saúde. Entre 2 litros
por dia (8 copos), fracionada em pequenas quantidades nos intervalos das
refeições. A ingestão de água e sucos.
Através da realização do presente estudo, pôde-se observar a importância do
tratamento dietoterápico individualizado, o acompanhamento da evolução, a avaliação
nutricional, o esclarecimento com a paciente quanto a importância da alimentação,
visto que a paciente mostrou-se colaborativa em todo momento da avaliação.
De acordo com o quadro clinico pode-se observar a importância de um efetivo
acompanhamento nutricional durante todo o período de internação, evitando ou
melhorando possíveis complicações, geralmente adquiridas durante a internação.
É de fundamental importância sempre que possível adequar a dieta oferecida com
as preferências do paciente, o que ajuda na melhora da aceitação,
consequentemente no estado nutricional.
Durante o período do estágio, foi possível identificar a importância do profissional
nutricionista no ambiente hospitalar, o relacionamento com pacientes e com os
outros profissionais, observar como o conhecimento teórico funciona na prática,
ajudando numa melhor formação.
COELHO, Alessandra. Nutrição e Câncer. São Paulo. Pág. 1 a 36. 2009.
CORRÊA, Gíldisse de Oliveira, Câncer Endométrio, um estudo de caso. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu. P. 1 a 129. Trabalho dirigido ao Estágio em Nutrição Clínica. 2006 Cuppari L; Avesani CM; Mendonça COG, et al. Doenças Renais. In: Cuppari L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed.São Paulo: Manole, pág. 167 a 193. 2005. GUIMARÃES, José Renan; MELCHERT, Mônica; PINHEIRO, Walter da Silva. Câncer de Colo Uterino: Quimioterapia. In: GUIMARÃES, José Renan. Manual de Oncologia. São Paulo: Libbs Farmacêutica, 2004. Cap. 29, p. 330-343.
HUFF, Raquel; CASTRO, Elisa Kern de. Repercussões Emocionais do Câncer Ginecológico e Exenteração Pélvica. Revista Psicologia e Saúd, São Leopoldo, v. 3, n. 1, p.33-42, 01 jun. 2011. INCA, Consenso nacional de nutrição oncológica, volume 1 / Instituto Nacional de Câncer. – Rio de Janeiro: INCA, 2009. 126 p. INCA,Consenso nacional de nutrição oncológica, volume 2 / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Gestão Assistencial. Hospital do Câncer I. Serviço de Nutrição e Dietética. – Rio de Janeiro: INCA, 2011.
LIMA, Carlos Anselmo; PALMEIRA, José Arnaldo Vasconcelos; CIPOLOTTI, Rosana. Fatores associados ao câncer do colo uterino em Propriá, Sergipe, Brasil. Cad. Saúde Publica. Rio de Janeiro, 22(10). Pág. 2151 – 2156. Outubro de 2006 MIYATA, Toshio; STRIHOU, Charles Van Yepersele de; KUROKAWA, et al. Alterations in nonenzymatic biochemistry in uremia: Origin and significance of "carbonyl stress" in long-term uremic complications. Kidney International, 1999, v. 55, n.1, pág.1523-1755. MOURA, Mirian Ribeiro Leite, REYES, Felix Guillermo Reyes. Interação fármaco-nutriente: uma revisão. Rev. Nutr. Campinas. 2002, vol.15, n.2, pp. 223-238.
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Obrigada a todos !!