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PROJETO/ELABORAÇÃO: Equipe Técnica 08/12/2017 COORDENAÇÃO/VERIFICAÇÃO: Equipe Técnica RESP. TÉCNICA/APROVAÇÃO: Antônio Henrique Jun Bernardes Isshiki ATACADÃO TÍTULO: ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA ABRANGÊNCIA: IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ATACADÃO LOCALIZAÇÃO: ÁGUAS BELAS, SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR EIV_277_17_ATA FOLHA 1/89 REVISÃO 00

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PROJETO/ELABORAÇÃO: Equipe Técnica

08/12/2017 COORDENAÇÃO/VERIFICAÇÃO: Equipe Técnica

RESP. TÉCNICA/APROVAÇÃO: Antônio Henrique Jun Bernardes Isshiki

ATACADÃO

TÍTULO:

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

ABRANGÊNCIA:

IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ATACADÃO

LOCALIZAÇÃO:

ÁGUAS BELAS, SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR

EIV_277_17_ATA FOLHA 1/89 REVISÃO 00

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ÍNDICE

1 INFORMAÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 5

2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 6

3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................................................ 7

3.1 LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO ........................................................................................................................... 7

4 ZONEAMENTO E PADRÕES URBANÍSTICOS ...........................................................................................10

4.1 PARÂMETROS CONSTRUTIVOS .................................................................................................................... 15

5 TOPOGRAFIA, SOLO E GEOLOGIA ..........................................................................................................15

5.1 TOPOGRAFIA .......................................................................................................................................... 15

5.2 SOLO .................................................................................................................................................... 16

5.3 GEOLOGIA .......................................................................................................................................... 17

6 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .................................................................................................................19

6.1 CARACTERÍSTICAS .................................................................................................................................... 19

6.2 POPULAÇÃO ATENDIDA ...................................................................................................................... 20

6.3 PAISAGEM URBANA E ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL ................................................ 20

6.4 GERAÇÃO DE TRÁFEGO E DEMANDA POR TRANSPORTE PÚBLICO ..................................................... 21

6.4.1 ALTERNATIVAS DE ACESSO PARA CARGA/DESCARGA ................................................................... 21

6.4.2 ALTERNATIVA DE ACESSO PARA POPULAÇÃO ............................................................................... 23

6.4.2.1 Proposta de Alternativa de Acesso para Clientes e Fornecedores ..........................................................25

7 ÁREAS DE INFLUÊNCIAAS ......................................................................................................................26

7.1 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII ............................................................................................................ 27

7.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID ............................................................................................................. 28

7.2.1 Equipamento Urbanos na AID ....................................................................................................... 29

7.3 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA –ADA ............................................................................................................ 29

7.4 VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO ....................................................................................................................... 30

7.5 ALTERAÇÃO NO ASSENTAMENTO E ADENSAMENTO POPULACIONAL DA REGIÃO ..................................................... 31

7.6 CURSOS D’ÁGUA E SISTEMA DE DRENAGEM ................................................................................................... 31

7.7 LIMPEZA PÚBLICA E COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ......................................................................................... 33

8 DIAGNÓSTICO DE IMPACTOS AMBIENTAIS ...........................................................................................34

8.1 IMPACTOS NO PERÍODO DA OBRA (REFORMA) ............................................................................................... 34

8.1.1 Alteração na Dinâmica e Estrutura do Solo ................................................................................... 34

8.1.2 Geração de Processo Erosivos e Assoreamento ............................................................................. 34

8.1.3 Alteração no Sistema de Drenagem .............................................................................................. 35

8.1.4 Contaminação do Solo e de Águas Subterrâneas .......................................................................... 35

8.1.5 Geração de Ruído e Vibrações ....................................................................................................... 35

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8.1.6 Geração de Efluentes Gasosos e Material Particulado .................................................................. 36

8.1.7 Geração de Resíduos Sólidos ......................................................................................................... 36

8.1.8 Geração de Resíduos da Construção Civil ...................................................................................... 36

8.1.9 Interferência na Vegetação, Arborização e Paisagismo ................................................................ 36

8.1.10 Geração de Emprego ................................................................................................................... 36

8.1.11 Expectativas e Relacionamento com a População ...................................................................... 37

8.1.12 Prevenção de Acidentes ............................................................................................................... 37

8.1.13 Impacto de Trânsito e Infraestrutura Viária ................................................................................ 37

8.1.14 Consumo de Água e Energia Elétrica ........................................................................................... 37

8.2 IMPACTOS NO PERÍODO DE OPERAÇÃO ............................................................................................. 37

8.2.1 Alteração na Dinâmica e Estrutura do Solo ................................................................................... 37

8.2.2 Geração de Ruído e Vibrações ....................................................................................................... 38

8.2.3 Geração de Efluentes Gasosos e Material Particulado .................................................................. 38

8.2.4 Geração de Resíduos Sólidos ......................................................................................................... 38

8.2.5 Sistema de Drenagem .................................................................................................................... 38

8.2.6 Alteração da Paisagem Urbana ..................................................................................................... 38

8.2.7 Impacto de Trânsito e Infraestrutura Viária .................................................................................. 38

8.2.8 Estacionamento e Pátio de Manobras ........................................................................................... 39

8.2.9 Geração de Empregos .................................................................................................................... 39

8.2.10 Valorização Imobiliária ................................................................................................................ 39

8.2.11 Relacionamento com a Comunidade Local, Municipal e Regional .............................................. 39

8.2.12 Respeito à Legislação Vigente ..................................................................................................... 39

8.3 MATRIZ DE IMPACTOS ............................................................................................................................... 39

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................46

10 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................................47

11 ANEXOS ............................................................................................................................................49

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EIV_277_17_ATA

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Croqui de Localização. ........................................................................................................ 8

Figura 2 – Zoneamento da Área do empreendimento. ........................................................................ 10

Figura 3 – Mapeamento da região do entorno do empreendimento. .................................................. 11

Figura 4 – Mapa de solos da área estudada. ....................................................................................... 16

Figura 5 – Geologia da área estudada. ................................................................................................ 18

Figura 6 – Alternativas de trajeto Carga/Descarga ............................................................................. 22

Figura 7 – Alternativa de trajeto para cliente. .................................................................................... 24

Figura 8 – Proposta para implantação de Semáforo. .......................................................................... 25

Figura 9 – Áreas de Influência do Empreendimento. ......................................................................... 27

Figura 10 – Incidência Solar da área estudada. Fonte: Google Earth/ IAP (2013). ............................ 30

Figura 11 – Frequência da direção dos ventos nas estações automáticas de monitoramento de qualidade

do ar no ano de 2013. Fonte: IAP (2013). ....................................................................................................... 31

Figura 12 - Hidrografia da região ao entorno do empreendimento. Fonte: ITCG (2010). ................. 32

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1 INFORMAÇÕES GERAIS

DADOS GERAIS

Empresa ATACADÃO S.A.

Endereço: Av. Rui Barbosa, nº 7992

CNPJ 75.315.333/0001-09

E-mail [email protected] Telefone (11) 2967-8750

Obra Construção de Armazém Logístico

Endereço Complexo de barracões localizados na Av. Rui Barbosa, nº 7992,

Águas Belas, CEP 83040-550 – São José dos Pinhais/PR

Área Construída Área edificada a reformar

Inscrição Imobiliária 06.022.0036.000-01

06.022.0035.000-01

06.022.0037.000-01

06.022.0038.000-01

06.022.0039.000-01

06.022.0020.000-01

Empresa Inspira Ambiental Ltda - ME

Endereço Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 1590

CNPJ 15.260.710/0001-28 Telefone (41) 99958-4204

E-mail [email protected]

Responsável Técnico Engº Ambiental Antônio Henrique Jun Bernardes Isshiki

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2 INTRODUÇÃO

As interposições na ocupação ou utilização de um determinado local urbano geram impactos positivos

e negativos sobre o seu entorno, podendo interferir diretamente na dinâmica urbana.

Conforme a Lei Federal nº 10.257/2001 regulamenta o Estatuto da Cidade, em que prevê o Estudo de

Impacto Ambiental – EIV, como uma ferramenta de mediação entre os interesses dos empreendedores, que

garante o direito à qualidade urbana de quem reside ou transita no entorno do empreendimento. Segundo o

artigo nº37 o EIV deve ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do

empreendimento e da atividade quanto à qualidade de vida da população que reside na área e no entorno,

incluindo análise de questões como: adensamento populacional, equipamentos urbanos e comunitários, uso e

ocupação do solo, geração de tráfego e demanda por transporte público, valorização imobiliária, paisagem

urbana, ventilação e iluminação e patrimônio natural e cultural.

Segundo a Lei Municipal nº 100/2015 que se refere ao Plano Diretor de São José dos Pinhais, no seu

artigo nº 80, entende-se que o EIV deve ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos

do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida dos residentes e do entorno.

Conforme a Lei Municipal 107/2016 que trata do Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo e Sistema

Viário do Município de São José dos Pinhais, através do seu artigo nº14, em que se define os empreendimentos

que estão condicionados a apresentação do EIV, para a aprovação do Conselho Municipal de Planejamento e

Desenvolvimento Urbano – CMPDU. Com base nesta lei, a Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais,

disponibiliza o termo de referência para elaboração do referido documento.

O projeto de instalação do empreendimento do ATACADÃO, passará por análise da Secretaria de

Urbanismo de São José dos Pinhais, tem por finalidade sua segunda filial em São José dos Pinhais/PR, compõe

neste projeto: área administrativa, área do mercado, estacionamento coberto e descoberto, pátio de manobras

(carga e descarga). A área de estudo prevista para implantação está situada na Avenida Rui Barbosa, nº 7992,

Águas Belas, São José dos Pinhais/PR.

A principal atividade desenvolvida pelo empreendedor é o negócio de atacarejo, em geral de produtos

alimentícios. Este serviço reúne atributos de duas formas de comércio, em atacado e varejo, com os conceitos

de self service (autosserviço) e de cash carry (pegue e leve).

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3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

3.1 LOCALIZAÇÃO E SITUAÇÃO

A área total do terreno está compreendido em 25.341,40 m², tendo na sua composição seis lotes de

características apresentadas na Tabela 1, de acordo com croqui de localização apresentado na Figura 1. O

empreendimento possuirá dois acessos um para clientes e outro para cargas/descargas de caminhões, desta

forma os clientes acessarão o empreendimento pela Av. Rui Barbosa, nº 7992, enquanto que os fornecedores

utilizarão o acesso pela Rua Sergipe que é uma rua sem saída que dá acesso aos fundos do terreno.

REF Matric. Lote Inscrição Imobiliária Endereço Terreno CEP Terreno Terreno

1 52627 B465 06.022.0036.000-01 Av. Rui Barbosa, 7992 83040-550 2.548,04m²

5 52626 B464 06.022.0035.000-01 Rua Sergipe, 210 83040-120 13.346,17m²

2 52628 B466 06.022.0037.000-01 Av. Rui Barbosa, 7970 83040-550 1.274,02m²

3 52629 B467 06.022.0038.000-01 Av. Rui Barbosa, 7962 83040-550 1.274,02m²

4 52630 B468 06.022.0039.000-01 Av. Rui Barbosa, 7944 83040-550 1.274,02m²

6 66401 1 A 06.022.0020.000-01 Av. Rui Barbosa, 83040-550 5.625,13m²

Total 25.341,40m²

Tabela 1 – Descrição das matrículas das áreas do empreendimento.

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Figura 1 – Croqui de Localização.

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Os lotes em referência estão inscritos no Registro de Imóveis da Prefeitura de São José dos Pinhais

(Anexo III), tendo como seus proprietários Celso Moletta e Nilton Martins. A área total dos lotes será locada

à ATACADÃO, visto a pretensão da implantação do empreendimento na área de estudo.

Ressalta-se que os terrenos matriculados sob nº 52627, 52628, 52629 e 52630 (referência 1, 2, 3 e 4

do croqui de localização) existem edificações aprovadas com alvará e que foram concedidas as devidas

Certidões de Vistoria e Conclusão de Obras – CVCO conforme indicado na estatística do projeto (Anexo II),

o que assegura a conformidade entre o projeto aprovado e os parâmetros urbanísticos exigidos. O terreno

matriculado sob nº 52626 (referência 5 no croqui de localização) foi protocolado o pedido de solicitação do

referido certificado de vistoria, processo nº 49563/2017, que encontra-se sob análise da SEMU Divisão de

Fiscalização. Em todos os lotes existem edificações aprovadas com alvará e CVCO conforme indicação da

estatística.

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4 ZONEAMENTO E PADRÕES URBANÍSTICOS

Conforme a Lei Complementar nº 107/2016 que trata o Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do

Município de São José dos Pinhais, o terreno está localizado ao Eixo de Comércio e Serviços 2, a Figura 2

apresenta o zoneamento vigente da área do empreendimento.

Figura 2 – Zoneamento da Área do empreendimento.

Fonte: Adaptado do Anexo 1 da Lei Complementar nº 107/2016.

A Lei Municipal nº 107/2016 estabelece a Guia Amarela dos cinco lotes que tem testada para Avenida

Rui Barbosa, sejam eles, os lotes nº B465, B466, B467, B468 e 1A, o zoneamento enquadra-se no Eixo de

Comércio e Serviço 2. O lote nº B464, que tem a testada para Rua Sergipe, encontra-se inserido em ZR4 –

Zona Residencial 4, onde o uso industrial 1 é permitido e o industrial 2 é condicionado.

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O contexto do estudo de impacto de vizinhança abrange uma análise de paisagem das áreas do entorno,

levando em consideração as zonas que circundam o empreendimento e seus usos respectivamente, sejam elas

os eixos de Serviços e Comércio, a Zona Residencial 4, as Zona Centrais e Zona Especial de Serviços

Intermodais.

Foram mapeados alguns pontos que podem ser observados através da Figura 3 que caracterizam uma

região predominantemente comercial, com a presença de algumas residências em transição, onde evidencia-se

principalmente o alto tráfego de veículos pesados nas ruas circundantes a área de estudo, conforme bem fica

evidenciado pela apresentação das fotos que seguem referenciadas.

Figura 3 – Mapeamento da região do entorno do empreendimento.

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Foto 1 – Vista do terreno dos fundos que tem testada para

Rua Sergipe. Previsão de acesso para carga/descarga.

Foto 2 – Vista a partir do portão dos fundos para Rua

Rio Grande do Norte. Previsão de escoamento de

carga/descarga.

Foto 3 – Eixo de Comércio e Serviço 2.

Foto 4 – Empreendimento vizinho da área de estudo.

Foto 5 - Eixo de Comércio e Serviço 2

Foto 6 – Unidade de ensino dentro da área de influência

do estudo.

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Foto 7 – Cruzamento da Rua José Maurílio da Cruz com

Rua Sergipe.

Foto 8 – Presença de galpões para locação na Rua Rocha

Pombo.

Foto 10 – Presença de polo industrial na Avenida das

Torres.

Foto 11 – Colégio Millenium, Rua Joaquim Nabuco.

Foto 12 – Presença de comércio e serviço.

Salienta-se que o empreendimento está incidido sob o Eixo de Comércio e de Serviços, o que se

compatibiliza a norma do zoneamento local e portanto à dicção correspondente do artigo nº 7 da lei nº 107/2016

em que define como eixo correspondente às áreas lindeiras às vias com predominância do uso comercial e de

serviços. O parágrafo II deste artigo especifica as áreas que incidem o Eixo de Comércio e de Serviço II, que

representa a área do objeto do presente estudo.

Foto 9 – Presença de hotéis na Rua Rocha Pombo.

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Art. 7º Os Eixos de Comércio e de Serviço correspondem às áreas lindeiras às vias

com predominância do uso comercial e de serviços, identificadas no Anexo 1 desta

Lei Complementar e classificadas como:

(...)

II – Eixo de Comércio e de Serviço 2 (ECS2): corresponde às vias cujo objetivo é

receber principalmente empreendimentos de uso comercial e de serviços, com

testada para:

a) Avenida Rui Barbosa: trechos entre BR-277 e a Avenida das Américas e

entre a Rua Margaria de Araújo Franco e a BR-116;

b) Avenida das Américas: trecho entre a divisa municipal com Curitiba e a Rua

Doutor Manoel Ribeiro de Campos;

c) Avenida Rocha Pombo: trecho entre a Rua Doutor Manoel Ribeiro de

Campos e a Avenida das Torres;

d) Avenida das Torres: trecho entre a divisa municipal com Curitiba e a Avenida

Rocha Pombo;

e) BR-376: trecho entre a Avenida Rocha Pombo e a Rua Julio Rocco;

f) Rua Professor João Clímaco de Carvalho;

g) Rua Joinville: trecho entre a Rua Professor João Clímaco de Carvalho e a

Rua Barão do Cerro Azul;

h) Rua Margarida de Araújo Franco e sua diretriz de prolongamento: trecho

entre a Rua Mendes Leitão e a Rua João Ernesto Killian;

i) Rua União da Vitória.

j) (...)

As fotos a seguir apresentam a conformação atual do terreno, que atualmente está desocupado, com

perspectiva a partir da frente, fundos e laterais.

Foto 13 – Vista do empreendimento estudado.

Foto 14 – Eixo de Comércio e Serviços, vista da Avenida

Rui Barbosa pela rota final para saída de cargas.

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ATACADÃO

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Salienta-se que o terreno não apresenta componentes de fauna ou flora relevantes, visto que a área já

encontra-se consolidada pela implantação de seis barracões e pela presença de pavimentação da área

descoberta predominantemente pelo uso de paver.

O diagnóstico preliminar ambiental realizado in loco atesta que não foram identificadas restrições

legais e/ou ambientais para uso do imóvel.

4.1 PARÂMETROS CONSTRUTIVOS

Conforme descrito na Guia Amarela, para empreender no Eixo de Comércio e Serviço 2 – ECS2, deve-

se cumprir os seguintes parâmetros e os usos:

Taxa de ocupação máxima: 60%

Recuo frontal: 10,00 m

Afastamento mínimo das divisas: 3,00 m

Potencial construtivo máximo a receber: 2

Altura máxima: 14 pavimentos;

Taxa de permeabilidade mínima: 20%

Coeficiente de aproveitamento: base 2,5

O mesmo aplica-se para empreender em Zona Residencial 4 – ZR4, deve-se cumprir os parâmetros e

os usos:

Coeficiente de aproveitamento: 2

Taxa de ocupação máxima: 60%

Recuo frontal mínimo: 5,00 m

Taxa de permeabilidade mínima: 30%

Altura máxima: 06 pavimentos;

Potencial construtivo máximo a receber: 1

Afastamento laterais e fundos: 1,50 m

Os demais parâmetros construtivos devem ser observados na Guia Amarela e legislações vigentes. O

projeto do empreendimento ATACADÃO enquadra-se como Comércio tipo 2 – Supermercado, uso

permissível conforme consta nas guias amarelas (Anexo IV)

5 TOPOGRAFIA, SOLO E GEOLOGIA

5.1 TOPOGRAFIA

A topografia da região é relativamente plana, com pequena declividade orientada a NE em face da

existência de depósitos aluvionares, o que contempla o rio da Ressaca. O ponto mais baixo do terreno cota 888

m estando nos fundos do terreno junto a Rua Sergipe, enquanto que o ponto mais alto atinge 892 m no limite

do terreno com a Avenida Rui Barbosa.

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5.2 SOLO

Através da análise do mapa de solos do Estado do Paraná (ITCG 2008), pode-se afirmar que o

empreendimento está localizado numa área de ocorrência de Organossolo, do Grupo ORGANOSSOLOS

MÉSICOS, Classe ORGANOSSOLO MÉSICO Sáprico típico e Latossolo do Grupo LATOSSOLOS

BRUNOS Ácricos, Classe LATOSSOLO BRUNO Ácrico típico, conforme pode ser observado na Figura 4.

Figura 4 – Mapa de solos da área estudada.

Fonte: ITCG (2008)

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5.3 GEOLOGIA

A área do empreendimento está compreendido sobre rochas da formação Guabirotuba, a qual consiste

na principal unidade estratigráfica da bacia sedimentar de Curitiba. Desta forma a geologia da área de estudo

pode ser subdividia em três unidades distintas de acordo com suas próprias características:

O embasamento da Bacia Sedimentar de Curitiba apresenta uma depressão alongada de

orientação NE-SW, a qual foi preenchida principalmente por sedimentos argilosos a siltico-

argilosos, além de arcósios, conglomerados e depósitos carbonáticos que correspondem a

formação Guabirotuba propriamente dita, representada pela cor amarelo da Figura 5. A

deposição ocorreu do Pleistoceno ao Quaternário (Bigarella e Salamuni, 1962);

Com a remoção dos sedimentos de idade terciária, pelas drenagens, formaram-se planícies de

larguras variáveis, as quais deram espaço para os depósitos aluvionares holocênicos

representados na cor rosa da Figura 5;

O complexo gnáissico migmatítico, de idade Paleoproterozpoica, pertencente ao Complexo

Atuba consiste no embasamento da região. Sendo representado por Migmatitos oftálmicos,

com paleosoma de biotita gnaisse, biotita-hornblenda gnaisse e hornblenda gnaisse,

localmente com quartzitos (Siga Jr. Et al. 1996); Salamuni, 1998) O complexo Gnáissico

migmatítico está representado pela cor laranja na Figura 5. Este apresenta falhas de origem

tectônicas, cuja principal orientação é NE-SW, contudo na área estudada não há estruturas

significativas (Salamuni, 1998).

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Figura 5 – Geologia da área estudada.

Fonte: UNIGEO – MINEROPAR (2006)

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6 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

6.1 CARACTERÍSTICAS

Os seis lotes possuem um CNPJ próprio e áreas construídas especificadas pela estatística geral

apresentada na Tabela 2, baseada no Projeto de Implantação (Anexo II). Desta forma prevê que a área

construída como estrutura consolidada nestes lotes será aproveitada e reformada nas áreas previstas de

Supermercado, Comércio, Área Administrativa e Estacionamento. No Lote B464, localizado no fundo da Rua

Sergipe, está terá abertura do muro para entrada de mercadorias.

A Tabela 2 apresenta a estatística geral do Projeto de Implantação do empreendimento.

Área existente alvará nº 150/99 e CVCO nº 144/99 – lote B465 741,58m²

Área existente alvará nº351/99 e CVCO nº 246/99 – lote B465 470,66m²

Área existente alvará nº 699/11 e CVCO nº 166/17 – lote B465 972,62m²

Área existente alvará nº469/11 e CVCO solicitada – lote B464 6.673,08m²

Área existente alvará nº 723/07 e CVCO nº611/07 – lote B466 740,35m²

Área existente alvará nº354/09 e CVCO nº415/09 – lote B467 740,35m²

Área existente alvará nº 358/09 e CVCO nº416/09 – lote B468 740,35m²

Área existente alvará nº 681/98 e CVCO nº 448/98 – lote 1 A 3.118,50m²

Área existente alvará nº 648/07 e CVCO nº 610/07 – lote 1 A 604,44m²

Área do terreno 25.341,40m²

Coeficiente de aproveitamento 0,58

Taxa de ocupação 55,09%

Taxa de permeabilidade 0,00%

Área total a ser reformada 14.801,93m²

Área do comércio tipo 2 6.700,00m²

Área administração 800,00m²

Depósitos e apoios 1.800,00m²

Área do estacionamento 7.800,00m²

Área construída sem estacionamento 11.320,00m²

Vagas de estacionamento 345

Pátio de carga e descarga 875,00m²

Tabela 2 – Estatística do Projeto do Atacadão

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6.2 POPULAÇÃO ATENDIDA

O empreendimento ATACADÃO será aberto ao público em geral, o que abrange a previsão de

atendimento para 3500 pessoas por dia. Além dos clientes, o ATACADÃO prevê um quadro de funcionários

fixos de 250 pessoas. O horário de funcionamento das instalações para os clientes será de segunda-feira a

sábado 07às 22 hs e domingo das 08 ás 18 hs, conforme a Tabela 3 ilustra a estatística prevista.

Número de clientes (pessoa/dia) 3500

Número de funcionários internos 250

Número de veículos de funcionários 3

Número de veículos de fornecedores (caminhão por dia) 15

Horário de funcionamento Segunda-feira à sábado: 07:00 as 22:00

Domingo: 08:00 as 18:00

Tabela 3 – Estatística do Projeto do Atacadão

6.3 PAISAGEM URBANA E ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO E CULTURAL

A paisagem é um reflexo da visão social do sistema produtivo e suas formas transformam-se ou

desaparecem sempre que as teorias, filosofias e necessidades que as criam não são mais reais ou auto evidentes.

Através do conceito descrito acima, conclui-se que a paisagem está em evolução constante tanto na

parte urbana quanto na parte cultural, onde cada configuração dos aspectos urbanos e culturais tende a criar

características próprias. Ainda apresentam de forma íntima uma ligação com a natureza e o ambiente físico e

biótico. Esse conjunto define a paisagem de um município, a qual com as constantes alterações “criou” uma

identidade própria que apresenta características urbanas com atribuição de paisagens naturais.

As características do empreendimento e sua área de implantação, é possível definir a identidade da

área do empreendimento como descaracterizada, ou seja, sem características da paisagem natural, pois a área

é praticamente 100% impermeável. A implantação do empreendimento não deverá alterar negativamente as

características da região, pelo contrário deve trazer uma identidade melhorada para o terreno, pois além do

projeto de reforma se fará neste empreendimento um projeto de Contenção de Cheias.

A região do entorno está inserida na região fitogeográfica de Campo Naturais, com predominância de

vegetação gramíneo lenhosa, em transição com a Floresta Ombrófila Mista Montana, formações associadas ao

bioma Mata Atlântica. Existe ainda a presença de algumas Araucárias isoladas em terrenos de uso residencial,

característica comum das alterações da paisagem da formação original devido a consolidação de áreas urbanas.

Com relação a arborização das vias públicas que dão acesso ao empreendimento, ocorre com menor incidência

apenas para árvores de pequeno e médio porte, já que a maior parte dos canteiros é coberto somente por

gramíneas.

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6.4 GERAÇÃO DE TRÁFEGO E DEMANDA POR TRANSPORTE PÚBLICO

A Lei Complementar nº 104/2015 dispõe sobre o Sistema Viário do Município de São José dos Pinhais,

através do seu art. nº9 classifica as vias pertencentes ao Sistema Viário do Município de São José dos Pinhais

de acordo com suas categorias funcionais.

Dentro da área de estudo, a Avenida Rui Barbosa está classificada como via coletora com velocidade

operacional de 60 km/h, naquele trecho, distancia-se de 100 metros da trincheira desta via com a Avenida das

Torres que é arterial (secundária) com velocidade operacional de 70 km/h. Este cenário configurado atende ao

objetivo do empreendedor visto que o arranjo das referidas vias se torna facilitador para a saída de cargas e

permite ao próprio cliente rápido acesso para diferentes rotas e rumos de interesse.

Os veículos de fornecedores e frota própria irá girar em torno de 27 caminhões entre carretas,

caminhões truck, caminhão baú, tendo o seu horário de carga e descarga das 8h às 18h.

Foi realizado levantamento dos principais acessos ao empreendimento para os clientes e para o tráfego

de carga/descarga, tendo em vista os pontos de referência.

BR-376/PR (Santa Catarina);

BR-376/PR (Curtiba);

Avenida Rui Barbosa (BR-277);

Avenida Rui Barbosa (Contorno Leste de Curitiba).

6.4.1 ALTERNATIVAS DE ACESSO PARA CARGA/DESCARGA

A diferenciação de usos/cargas da frota veicular, o estudo de acessibilidade propõe quatro alternativas

para itinerários pertinentes aos veículos de carga. As rotas levam em consideração o acesso pelos fundos, pela

Rua Sergipe, através da Rua Rio Grande do Norte, já que, em comparação com a Rua José Maurílio, este

itinerário geraria menor perturbação a população residente da região visto que o acesso pela Rua José Maurílio

dificultaria a rotação de giro dos caminhões que invadiria a pista da direção oposta.

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Figura 6 – Alternativas de trajeto Carga/Descarga

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6.4.2 ALTERNATIVA DE ACESSO PARA POPULAÇÃO

O acesso do empreendimento, contempla a entrada para o estacionamento de clientes, será realizado

pela Avenida Rui Barbosa, utilizando-se do eixo do Comércio e Serviços, que age como facilitador no

escoamento de tráfego e veículos previstos. As alternativas de rotas para os clientes da atual conjectura que se

encontram as vias de acesso seguem explicitadas pela Figura 7.

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Figura 7 – Alternativa de trajeto para cliente.

Fica claro que o acesso para clientes permitir entrada pela Avenida Rui Barbosa, o atual cenário da via

que comporta área de canteiro entre as pistas impede a conversão à esquerda para os veículos que partem de

Curitiba, da BR-376 (sentido Florianópolis) e do Trajeto Partindo do Contorno Leste. Desta maneira, as opções

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de trajetos acessíveis para o público dos clientes são limitadas e são as mesmas que as de carga/descarga, o

que gerará uma maior perturbação no tráfego da região.

6.4.2.1 PROPOSTA DE ALTERNATIVA DE ACESSO PARA CLIENTES E FORNECEDORES

As peculiaridades das vias que circundam a área de estudo, foi analisada uma alternativa de acesso

para fornecedores que comporta a implementação de um sinaleiro de três fases entre a Avenida Rui Barbosa e

a Rua José Maurílio da Cruz, visto que cruzamento em comparação com o da Rua Rio Grande do Norte, por

possuir maior alargamento e condições para absorver o novo cenário configurado de tráfego, conforme é

apresentado na Figura 8. Fica claro que a instalação deste semáforo permitirá que o fluxo de saída dos

fornecedores seja facilitada, uma vez que a Avenida Rui Barbosa possui um fluxo intenso de veículos. Os

clientes que vierem pela Avenida Rui Barbosa do sentido centro para o bairro poderá realizar uma conversão

em “P” a 1,2 km do local proposto para o semáforo. Este semáforo operante está localizado entre a Avenida

Rui Barbosa e a Rua Antônio Setim.

Figura 8 – Proposta para implantação de Semáforo.

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A solicitação de implantação de semáforo será devidamente analisada pelo Departamento Municipal

de Trânsito – DEMUTRAN de São José dos Pinhais, que dará o parecer e esclarecerá e eventualmente a

contrapartida e/ou adequações que o empreendimento deverá oferecer. A demanda por transporte público será

moderada, tendo em vista que grande parte dos funcionários utilizam transporte público para exercer seu

trabalho.

7 ÁREAS DE INFLUÊNCIAAS

As áreas de influência são delimitas em três âmbitos: Área de Influência Indireta (AII), Área de

Influência Direta (AID) e Área Diretamente Afetada (ADA). O que diferencia essas áreas é a abrangência com

a qual cada impacto decorrente da inserção do empreendimento interage com o meio. A Figura 9 demonstra

as áreas de influência do empreendimento.

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Figura 9 – Áreas de Influência do Empreendimento.

7.1 ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII

A AII corresponde à divisão espacial do Município de São José dos Pinhais em sua área total de

945,717 km², visto que o empreendimento estabelece um polo comercial com a superveniente previsão de

geração de tráfego e emprego.

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7.2 ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID

A AID corresponde às áreas que serão afetadas diretamente pelas atividades do empreendimento ao

longo da ocupação e funcionamento do supermercado, calculada em uma área de 785m², considerando o raio

de 500m. Desta forma estão inclusas na AID as vias de acesso ao empreendimento e demais vias próximas, a

área e contribuição do rio, bens e serviços situados no entorno eventuais residências.

Na AID encontra-se o entroncamento rodoviário entre a Avenida Rui Barbosa e a Avenida das Torres,

tendo em vista o aumento de tráfego que virá a ser ocasionado pelo empreendimento em operação. Também

houve a inclusão do bairro Águas Belas, parte do bairro São Cristóvão que margeia a Avenida das Torres e do

bairro Boneca do Iguaçu que fica a NW do empreendimento. Estas regiões foram consideradas com AID

devido ao aumento do tráfego de veículos leves que ocorrerá com a instalação do empreendimento, mesmo

que sejam vias circunvizinhas a indústrias e comércio que atualmente já possuem alto índice de tráfego de

caminhões, como podemos identificar nas fotos abaixo:

Foto 15 – Cruzamento da Rua Rocha Pombo com Avenida

das Torres.

Foto 16 – Cruzamento da Rua Sergipe com a Avenida Rui

Barbosa.

Foto 17 – Cenário da área de estudo.

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7.2.1 EQUIPAMENTO URBANOS NA AID

Segundo a Lei Federal nº 6.766/79, Capítulo II, Art 4º, §2º “Consideram-se comunitários os

equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer e similares”. Ainda no Capítulo II, Art. 5º, Parágrafo

Único “Consideram-se urbanos os equipamentos públicos de abastecimento de água, serviços de esgotos,

energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado”.

A NBR/ABNT 9284 classifica o equipamento urbano por categoria e subcategorias, segundo sua

função predominante e define equipamento urbano como todos os bens públicos e privados de utilidade

pública, destinados à prestação de serviços para o adequado funcionamento da cidade, implantados mediante

autorização do poder público, em espaços públicos ou privados.

Baseado na classificação imposta pela ABNT/NBR 9284 na Tabela 4 é apresentado os Equipamentos

Urbanos e Comunitários de maior relevância nas proximidades da área de estudo.

Tabela 4 - Equipamentos Urbanos e Comunitários de maior relevância.

Classificação Nome Endereço

Logradouro público e vias

especiais

Avenida das Torres -

Avenida Rui Barbosa -

Terminais e estações do

sistema de transporte

Linha de ônibus E63/ Curitiba/Quississana

Linha de ônibus E67/ Curitiba/Braga Via ouro fino

Linha de ônibus E05/ Curitiba/São José

Empresa de transporte coletivo de

São José dos Pinhais

R. José Maurílio da Cruz, 333 - Boneca

do Iguaçu

Sistema de Energia

Energia elétrica fornecida pela

Companhia Paranaense de Energia

(COPEL)

-

Templos Mevan São José dos Pinhais Av. Rui Barbosa, 7262

Sistema de Saneamento

Abastecimento de água realizado

pela Companhia de Saneamento

do Paraná (SANEPAR)

-

Sistema de coleta e tratamento de

esgoto atendido pela SANEPAR -

Coleta de Resíduos Sólidos

Prefeitura Municipal de São José

dos Pinhais.

-

Educação Escola Municipal Padre Pedro

Fuss, localizada na rua Maringa Rua Maringá, nº244

7.3 ÁREA DIRETAMENTE AFETADA –ADA

A ADA corresponde ao local do empreendimento, incluindo a área do terreno e de construção que

apresenta uma área de 19.716,27 m². O terreno comporta 11.078,99m² de área construída, que tem previsão de

reforma em sua totalidade, conforme denotado nas plantas dos pavimentos (anexo II). Portanto, as edificações

existentes passarão por intervenção durante a fase de implantação.

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7.4 VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

A mudança de um ambiente pode comprometer a ventilação e a iluminação do entorno, alterando o

microclima, a insolação e o caminhamento dos ventos, prejudicando as condições de conforto e salubridade

no local.

No primeiro planalto paranaense os ventos vem geralmente do leste conforme mostrado na figura 12

com dados das estações Araucária: ASS- Assis, UEG- NIS, CSN, RPR- REPAR; Curitiba: STC- Santa

Cândida, CIC- Cidade Industrial, PAR- Ouvidor Pardinho, BOQ- Boqueirão. A incidência solar no período da

manhã será a partir do lado leste do empreendimento e com o passar do dia o pôr do Sol será ao lado oeste do

empreendimento (Figura 11).

Figura 10 – Incidência Solar da área estudada. Fonte: Google Earth/ IAP (2013).

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Figura 11 – Frequência da direção dos ventos nas estações automáticas de monitoramento de qualidade do ar no ano de

2013. Fonte: IAP (2013).

O empreendimento está em uma região com relevo regular, as construções não apresentam altura

elevada, possui afastamentos e recuos suficientes para aberturas de ventilação e iluminação dos

compartimentos. Levando em consideração a posição e as características da área de estudo, pode-se concluir

que o empreendimento não irá gerar impacto quanto à ventilação e iluminação às ocupações de seu entorno.

7.5 ALTERAÇÃO NO ASSENTAMENTO E ADENSAMENTO POPULACIONAL DA REGIÃO

O empreendimento não apresenta aspectos que irão elevar ou minimizar o assentamento e adensamento

populacional da região de forma considerável.

7.6 CURSOS D’ÁGUA E SISTEMA DE DRENAGEM

O terreno onde será implantado o empreendimento está localizado na bacia hidrográfica do rio Iguaçu,

na sub-bacia do rio do Ressaca (Figura 10). Está sub-bacia possui uma área total de drenagem de 12,56 km² e

está localizada na região do Alto Iguaçu, entre as sub-bacias do rio Pequeno, do rio Avariú e da Área de

Contribuição direta do alto rio Iguaçu. A Rio da Ressaca encontra-se canalizado ha 350 metros do perímetro

da área de estudo, margeando a Avenida Rui Barbosa.

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Figura 12 - Hidrografia da região ao entorno do empreendimento. Fonte: ITCG (2010).

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Foto 18 – Rio da Ressaca em trecho canalizado, passando

pela Avenida Rui Barbosa.

Foto 19 – Drenagem in loco do pátio externo do

empreendimento, com descarga para galeria de águas

pluviais da Rua Sergipe.

7.7 LIMPEZA PÚBLICA E COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A coleta de resíduos sólidos no Bairro Águas Belas é realizada pela Prefeitura Municipal de São José

dos Pinhais.

De acordo com dados do Projeto de Coleta de Resíduos Sólidos do Município de SJP disponível no

site da prefeitura municipal, a coleta de resíduos no bairro de instalação do empreendimento é realizada três

vezes por semana (segunda-feira, quinta-feira e sábado).

Na execução da obra de reforma serão gerados resíduos de Classe A, B, C e D, conforme Resolução

CONAMA 307/2002, cada classe tem seu potencial poluidor e pode acarretar em impactos diferentes.

Para melhor gestão dos resíduos da construção civil durante a fase de reforma e de acordo com a Lei

Municipal nº 958/2006, deverá ser elaborado o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil

(PGRCC), onde serão identificados e quantificados os resíduos gerados bem como o plano de armazenamento,

transporte e disposição final.

Os resíduos sólidos gerados na operação do empreendimento são materiais de escritório, papel

sanitário e lixo orgânico.

Caso haja alguma atividade no empreendimento que necessite acondicionamento, armazenamento,

transporte e destinação final diferenciada, todas as medidas necessárias serão tomadas.

Ainda, quanto a gestão de resíduos na fase de operação do empreendimento deverá ser elaborado o

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), de acordo com as Lei Federal 12.305/2010, a Política

Nacional de Resíduos Sólidos.

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8 DIAGNÓSTICO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Impacto ambiental é a alteração da qualidade ambiental que resulta da modificação de processos

naturais ou sociais provocada por ação humana (Sánchez, 2013).

De acordo com o art. nº 01 da CONAMA 001, de 23 de janeiro de 1986, impactos ambientais são

quaisquer alterações das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer

forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:

I. A saúde, a segurança e o bem-estar da população;

II. As atividades sociais e econômicas;

III. A biota;

IV. As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e

V. A qualidade dos recursos ambientais.

Os mecanismos que ligam a causa e a consequência são os aspectos ambientais, que são os elementos

das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir como meio ambiente.

Para identificar os impactos ambientais devem-se conhecer suas causas ou ações, e antes da

identificação propriamente dita, devem-se mapear todas as possíveis causas de alterações ambientais.

A identificação das ações potencialmente causadoras de impactos ambientais teve como base a

experiência da equipe técnica que realizou visitas técnicas e avaliou os projetos de implantação do

empreendimento.

Para um melhor entendimento das ações geradoras de impactos ambientais todas as etapas de vida útil

do empreendimento devem ser consideradas, visto que os impactos positivos ou negativos podem decorrer de

ações realizadas em diferentes etapas.

8.1 IMPACTOS NO PERÍODO DA OBRA (REFORMA)

8.1.1 ALTERAÇÃO NA DINÂMICA E ESTRUTURA DO SOLO

Para execução do projeto não será necessário movimentação de solo, entretanto a simples circulação

de veículos, caminhões, equipamentos, disposição de materiais de construção, podem ocasionar alterações na

estrutura e dinâmica do solo, como compactação, mesmo que pouco significativas. Atualmente o terreno é

praticamente plano e não apresenta cobertura vegetal.

8.1.2 GERAÇÃO DE PROCESSO EROSIVOS E ASSOREAMENTO

Para execução do projeto não será necessário movimentação de solo, entretanto a simples circulação

de veículos, caminhões, equipamentos, disposição de materiais de construção, podem ocasionar alterações na

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estrutura e dinâmica do solo, como compactação, mesmo que pouco significativas que dificilmente podem

desencadear processos erosivos.

8.1.3 ALTERAÇÃO NO SISTEMA DE DRENAGEM

A taxa de permeabilidade do solo não tende a diminuir pois o terreno encontra-se 100% pavimentado.

Em contrapartida, o projeto do ATACADÃO prevê a elaboração de projeto de reservatório de contenção de

cheias e sistema de reuso de água da chuva no interior do lote nas torneiras externas destinadas a lavagem do

pátio.

Atualmente, o terreno é formado por uma área impermeável com caimento suave para NE. O pátio

presente aos fundos do terreno possui um sistema de drenagem que encaminha o montante de chuvas para a

galeria da rua Sergipe. Com a realização da obra não haverá mudanças no direcionamento do escoamento

existente destas águas captadas na área do pátio. O reservatório de contenção de cheias será alocado no lote

B464 que tem testada para rua Sergipe, na área de estacionamento descoberto, próximo ao acesso do terreno

para rua.

8.1.4 CONTAMINAÇÃO DO SOLO E DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

O acúmulo de resíduos sólidos de forma inadequada pode gerar a contaminação do solo, como a

precipitação, e o contaminante pode se infiltrar e atingir o nível freático.

A presença de equipamentos, máquinas e veículos no local e eventual manutenção dos mesmos, pode

ocasionar a contaminação do solo e do freático em caso de vazamento ou derramamento de óleos, graxas e

demais substâncias químicas. Como medida mitigatória é proposta a implantação de sistema de drenagem e

manutenção periódica de equipamentos para evitar ocorrência de vazamentos.

8.1.5 GERAÇÃO DE RUÍDO E VIBRAÇÕES

O nível de ruído deverá ser elevado durante a fase de obra, em decorrência da circulação de veículos

pesados, equipamentos e atividades gerais de construção civil na ADA. Além disso, haverá intensificação dos

níveis de ruído na AID com o aumento do número de caminhões que irão acessar o empreendimento.

Os níveis de pressão sonora deverão ser respeitados de acordo com o que estabelece a NBR 10.151,

de junho de 2000, Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade -

Procedimento, conforme mostra a Tabela 5 a seguir.

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Tabela 5 – Níveis de Critério de Avaliação – NCA para ambientes externos, em dB(A).

Tipos de áreas Diurno Noturno

Áreas de sítios e fazendas 40 35

Áreas estritamente residencial urbana, de hospitais ou de escolas 50 45

Área mista predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60

8.1.6 GERAÇÃO DE EFLUENTES GASOSOS E MATERIAL PARTICULADO

A circulação de máquinas, equipamentos e veículos, muitas vezes carregados de materiais para a obra

são fontes geradoras de gases poluentes e poeira em suspensão.

8.1.7 GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Durante a fase de obra (reforma) serão executadas diversas atividades, gerando quantidades

significativas de resíduos sólidos e de Classe I e II, tanto da subclasse A quanto da subclasse B, de acordo com

classificação da Norma ABNT 10.004 de 31 de maio de 2004.

8.1.8 GERAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Na execução da obra serão gerados resíduos de Classe A, B, C e D, conforme Resolução CONAMA

307/2002. Cada classe tem seu potencial poluidor e pode acarretar em impactos diferentes. Estes serão tratados

aqui como resíduos sólidos e as medidas mitigadoras serão dadas de forma geral, ficando a cargo do Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRCC) o detalhamento.

8.1.9 INTERFERÊNCIA NA VEGETAÇÃO, ARBORIZAÇÃO E PAISAGISMO

Para implantação do empreendimento não será necessária a remoção de vegetação arbórea, pois esta é

inexistente no local. Urge ressaltar que para implantação do número de vagas e carga e descarga necessária,

não será possível implantar áreas de ajardinamento nos lotes, e como contrapartida será implantado

pavimentação parcialmente permeável nas áreas de circulação e estacionamento dos veículos leves e

implantação do reservatório de contenção de cheias.

8.1.10 GERAÇÃO DE EMPREGO

A construção civil demanda profissionais de diversas áreas, contribuindo para geração de emprego e

aumentando a renda da população. Durante a execução da obra o suprimento de suas necessidades e de seus

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 37

trabalhadores irá incentivar as atividades produtivas e de serviços locais e regionais, contribuindo para o

incremento da economia.

8.1.11 EXPECTATIVAS E RELACIONAMENTO COM A POPULAÇÃO

A implantação de um empreendimento atrai a atenção da população que reside ao redor, o que pode

ocasionar a inquietação e ansiedade na comunidade local, expectativas em relação à criação de postos de

trabalho ou oportunidades de geração de renda.

8.1.12 PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Durante a fase de obra os trabalhadores ficam expostos a diversos riscos no ambiente de construção

civil. Para prevenção de acidentes, a execução do projeto irá contar com profissional de segurança do trabalho

habilitado, a fim de conscientizar e fiscalizar as atividades desenvolvidas, as condições do ambiente de trabalho

e as condições físicas e psicológicas dos funcionários envolvidos.

8.1.13 IMPACTO DE TRÂNSITO E INFRAESTRUTURA VIÁRIA

A circulação de pedestres e veículos leves predomina nos horários de entrada e saída da jornada de

trabalho dos empreendimentos ao redor, portanto o impacto será maior em períodos específicos do dia.

8.1.14 CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA

O abastecimento de água no local será realizado pela Companhia de Saneamento do Paraná

(SANEPAR) e o abastecimento de energia elétrica pela Companhia Paranaense de Energia (COPEL).

8.2 IMPACTOS NO PERÍODO DE OPERAÇÃO

A implantação do empreendimento tem a intenção de locação, para a atividade denominada comércio

tipo 1 e comércio tipo 2 - Supermercado.

8.2.1 ALTERAÇÃO NA DINÂMICA E ESTRUTURA DO SOLO

Atualmente o local apresenta edificações aprovadas que serviam como barracões logísticos. Existe a

impermeabilização total do solo nos locais de pavimentação asfáltica e permeabilizarão parcial nos locais de

pavimentação com paver.

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 38

8.2.2 GERAÇÃO DE RUÍDO E VIBRAÇÕES

Os ruídos e vibrações serão provenientes dos veículos leves e pesados que irão acessar o

empreendimento.

8.2.3 GERAÇÃO DE EFLUENTES GASOSOS E MATERIAL PARTICULADO

A geração de efluentes gasosos e material particulado se dará devido a movimentação dos veículos no

empreendimento.

8.2.4 GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos gerados na operação do empreendimento são basicamente materiais de escritório

(papel sanitário, lixo orgânico). Os resíduos gerados serão destinados à coleta seletiva, para que,

posteriormente, os mesmos possam ter destinação adequada.

8.2.5 SISTEMA DE DRENAGEM

O empreendimento apresentará projeto de reservatório para contenção de cheias, evitando a sobrecarga

de fluxo de água no sistema de drenagem de águas pluviais das vias de entorno. Fica previsto para o

empreendimento também o sistema de reuso de água de chuva interior ao lote.

8.2.6 ALTERAÇÃO DA PAISAGEM URBANA

Com a implantação do empreendimento haverá uma reconfiguração da paisagem na ADA, com

alteração positiva na paisagem urbana devido à arquitetura sofisticada do sistema denominado atacarejo do

ATACADÃO. Para tanto, a área será valorizada após implantação do empreendimento.

8.2.7 IMPACTO DE TRÂNSITO E INFRAESTRUTURA VIÁRIA

O empreendimento tende a ter fluxo de veículos, principalmente pesados, interferindo no trânsito local

e na circulação de pedestres nas áreas de influência. Entretanto, por se tratar de uma área de comércio e

serviços, a circulação de pedestres predomina nos horários de entrada e saída da jornada de trabalho. E, a

infraestrutura viária do cenário atual da região já tem forte influência de tráfego de veículos pesados apesar de

não possuir infraestrutura de vias adequada. Para tanto, perfaz um estudo de viabilidade seguido de proposta

de implantação de semáforo, conforme indicado no item 6.3.3 no intuito de minimizar o impacto já existente

de trânsito nas vias de acesso e gerar uma menor perturbação no tráfego.

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 39

8.2.8 ESTACIONAMENTO E PÁTIO DE MANOBRAS

O empreendimento apresentará amplo estacionamento para veículos pequenos e para caminhões

apresentado na forma de docas.

8.2.9 GERAÇÃO DE EMPREGOS

A implantação do empreendimento será fonte de emprego para a população local, aumentando a receita

dos moradores e movimentando a economia regional.

8.2.10 VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

Com a implementação do empreendimento deve haver uma melhoria na valorização dos imóveis na

região, devido à melhora na paisagem urbana e o aumento das ofertas de trabalho.

8.2.11 RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE LOCAL, MUNICIPAL E REGIONAL

As atividades a serem implantadas no empreendimento visam um bom relacionamento com a

comunidade local, municipal e regional, evitando conflitos e proporcionando melhoria na qualidade de vida,

na oferta e demanda de bens e serviços, contribuindo com o incremento de renda e economia e fazendo com

que o empreendimento esteja em equilíbrio com suas áreas de influência.

8.2.12 RESPEITO À LEGISLAÇÃO VIGENTE

O empreendedor preocupa-se em atender a legislação vigente pertinente à implantação do

ATACADÃO, a fim de cumprir a lei e manter o projeto, a obra de reforma, a implantação do empreendimento

e suas atividades em conformidade.

8.3 MATRIZ DE IMPACTOS

A análise dos impactos acima é complementada, a seguir, pela apresentação e discussão dos efeitos

positivos e negativos do empreendimento na qualidade de vida da população residente na área e suas

proximidades.

A metodologia empregada na análise de aspectos e impactos ambientais é a matriz de interação. Esta

matriz é composta por fatores do meio, relacionados aos impactos, às medidas mitigadoras (no caso de

impactos negativos) ou potencializadoras (no caso de impactos positivos) e aos parâmetros de classificação do

impacto.

Os critérios de classificação dos impactos são:

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 40

Meio: indica se o impacto tem efeitos sobre os meios físico (F), biótico (B) e/ou socioeconômico (S);

Natureza: indica os impactos tem efeitos positivo (+), negativo (-) ou indiferente (I);

Forma: indica se o impacto tem efeitos direto (D) ou indireto (I);

Probabilidade: indica se o impacto é certo (C) ou provável (P);

Duração: refere-se à duração do impacto, podendo ser permanente (P), temporário (T) ou cíclico (C);

Temporalidade: indica se o impacto terá efeito a curto prazo (CP), médio prazo (MP) ou longo prazo

(LP);

Reversibilidade: Indica se o impacto é reversível (R) ou irreversível (I);

Abrangência: Refere-se à abrangência do impacto, podendo ser local (L) ou regional (R);

Magnitude: refere-se ao grau do impacto sobre o elemento estudado, podendo ser alta (A), média (M)

ou baixa (B), segundo a intensidade com que as características ambientais possam ser modificadas.

Os temas de avaliação e critério de classificação dos impactos foram:

Ambiente natural/Meio ambiente: solo, água, ar, flora e resíduos;

Economia: emprego e renda;

Infraestrutura: sistema viário, logística e legislação.

A Erro! Fonte de referência não encontrada. a seguir apresenta os impactos referentes à fase de

obras e a Erro! Fonte de referência não encontrada., na sequência, apresenta os impactos referentes à fase

de operação do empreendimento.

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ATACADÃO

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Tabela 6 – Matriz de Impactos referentes à fase de obras.

MATRIZ DE IMPACTOS DA

FASE DE OBRAS IMPACTO

MEI

O

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MEDIDAS MITIGADORAS, POTENCIALIZADORAS OU COMPENSATÓRIAS

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nat

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Solo

Alteração na dinâmica e estrutura do solo (compactação)

F - D C T MP R L B M PS Procedimentos de obras civis adequados.

Geração de processos erosivos e assoreamento

F - D C T MP R R M G MS Implantação de sistema de drenagem adequado.

Redução da taxa de permeabilidade F - D C P LP R L A G MS Implantação de pisos permeáveis (paver), jardins e áreas verdes.

Contaminação do solo F - D P T CP R L B G MS Armazenamento de resíduos contaminantes e realização de manutenção em equipamentos e veículos em locais adequados.

Água

Contaminação de águas F - I P T CP R L A G MS Implantação de sistema de drenagem e manutenção periódica de equipamentos para evitar ocorrência de vazamentos.

Alteração no sistema de drenagem F - I P T MP R L A G MS Implantação de sistema de drenagem adequado e realizar manutenção periódica para garantir a eficiência do mesmo.

Ar

Geração de ruídos e vibrações F - I C P CP R L M M MS

Utilização de máquinas e equipamentos mais novos e realização de manutenção periódica, realizar atividades em horário diurno, uso de equipamentos de proteção individual – EPI’s (protetor auricular e abafadores) pelos trabalhadores.

Geração de efluentes gasosos e material particulado

F - I C T CP R L B M PS Umectação e veículos e manutenção periódica de veículos e equipamentos.

Continua...

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ATACADÃO

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MATRIZ DE IMPACTOS DA

FASE DE OBRAS IMPACTO

MEI

O

NA

TUR

EZA

FOR

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S)

Flora

Interferência na vegetação B - D C P MP R L M G MS

Para implantação do número de vagas e carga e descarga necessária, não será possível mantar áreas de ajardinamento nos lotes, será implantado pavimentação parcialmente permeável nas áreas de circulação e estacionamento dos veículos leves. Além de instalação de contenção de cheias e sistema de reuso das águas de chuva no interior do lote. Ressalta que a condição atual do terreno não prevê espaço de áreas verdes.

Paisagismo B + D C P MP R L A G MS

Para implantação do número de vagas e carga e descarga necessária, não será possível mantar áreas de ajardinamento nos lotes, será implantado pavimentação parcialmente permeável nas áreas de circulação e estacionamento dos veículos leves. Além de instalação de contenção de cheias e sistema de reuso das águas de chuva no interior do lote.

Resíduos

Geração de resíduos sólidos F - D C P CP R L M G MS Segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação final adequado dos resíduos.

Geração de resíduos da construção civil

F - D C T CP R L M G MS Segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação final adequado dos resíduos.

Eco

no

mia

Emprego e renda

Geração de emprego S + D C P CP R R A G MS Contratação de funcionários que residam em regiões próximas.

Prevenção de acidentes de trabalho S + D P P CP R L A G MS Profissional de segurança do trabalho e condições adequadas de trabalho.

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 43

MATRIZ DE IMPACTOS DA

FASE DE OBRAS IMPACTO

MEI

O

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Incremento na economia S + I C P CP R R A G MS Incentivo à procura de bens e serviços em regiões próximas.

Expectativas e relacionamento com a população

S + I P P CP R L M G MS Bom relacionamento com a população, esclarecimento das oportunidades proporcionadas pelo empreendimento.

Valorização imobiliária S + I P T LP R L B M OS Ocupação do terreno e implantação de paisagismo.

Infr

aest

rutu

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Sistema viário

Impacto de trânsito e infraestrutura viária

S - I C P CP R L B P PS Acesso de veículos e equipamentos pela rota indicada no EIV.

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 44

Tabela 7 – Matriz de Impactos referentes à fase de operação

MATRIZ DE IMPACTOS DA FASE DE OPERAÇÃO

IMPACTO

MEI

O

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Solo Alteração das formas de uso do solo

F - D C P CP R L A M PS Implementação de pavimentação permeável, jardins, áreas verdes.

Água Alteração nos sistemas de drenagem

F - D C P CP R L M M MS Implementação de sistema de drenagem com condições de infiltração e escoamento adequadas.

Ar

Geração de ruídos e vibrações

F - D C C CP R L M M PS Priorizar equipamentos e veículos mais novos e/ou com manutenção em dia. Uso de protetores auricular ou abafadores pelos trabalhadores.

Geração de efluentes e material particulado

F - D P C CP R L B P PS

Tráfego de veículos leves e pesados em áreas pavimentadas para redução de poeira em suspensão. Equipamentos e veículos mais novos e/ou com manutenção em dia para redução da emissão de gases poluentes.

Resíduos Geração de resíduos sólidos

F - D C C CP R L B M PS Segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação final adequado dos resíduos.

In

frae

stru

tura

Sistema viário

Impacto de trânsito e infraestrutura viária

S - I P T CP R L M M PS Implementação de placas de sinalização de trânsito e indicação do empreendimento.

Estacionamento e pátio de manobras

S + D C C CP R L M G MS Organização e controle de entrada e saída e da quantidade de veículos leves, pesados e de pedestres.

Continua...

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 45

MATRIZ DE IMPACTOS DA FASE DE OPERAÇÃO

IMPACTO

MEI

O

NA

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MEDIDAS MITIGADORAS, POTENCIALIZADORAS OU COMPENSATÓRIAS

Físi

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Cu

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S)

Legislação Respeito à legislação vigente

S + D C P CP I R A G MS Manter o armazém logístico de acordo com a legislação aplicável vigente.

Eco

no

mia

Emprego e renda

Geração de empregos S + D C C CP R R A G MS Quando surgimento de demanda, priorizar contratação de mão de obra local.

Valorização imobiliária S + D C P MP R L A G MS Melhoria na paisagem urbana e aumento das ofertas de trabalha e procura por bens e serviços.

Relacionamento com a comunidade local, municipal e regional

S + D C P CP R R M G MS Esclarecimento à população sobre a obra, impactos e potenciais relacionados ao empreendimento.

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ATACADÃO

EIV_277_17_ATA 46

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os dados apresentados e analisados neste Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), para

implantação da filial do ATACADÃO no município de São José dos Pinhais-PR, bairro Águas Belas, pode-se

considerar que o empreendimento irá interferir positivamente nas condições da vizinhança, no

desenvolvimento da região e nas finanças municipais.

Entre os impactos apresentados, na fase de obra há mais impacto negativos, porém como medidas

mitigadoras o empreendedor propõe adequações/melhoramentos a exemplo do reservatório de contenção de

cheias e o sistema de reaproveitamento de água pluvial, já que o terreno é praticamente 100% impermeável

com edificações consolidadas. E, na fase de operação, ou seja, quando já instalado o empreendimento, os

impactos negativos apresentados, são os mesmos detectados na fase de obra, desta forma em sua totalidade

reversíveis e mitigáveis, e os impactos positivos são passíveis de potencialização.

Ainda que haja impactos de trânsito e infraestrutura viária previstos para fase de operação do

empreendimento devido as peculiaridades das vias que circundam a área de estudo, foi proposta uma

alternativa de acesso para clientes que comporta a implementação de um sinaleiro de três fases entre a Avenida

Rui Barbosa e a Rua José Maurílio da Cruz, que permitirá a conversão em “P” do público previsto de clientes

e consequentemente gerará menor perturbação de tráfego local.

O empreendimento está localizado em uma zona de comércio e serviços, será fonte de geração de

empregos, consequentemente irá aumentar a receita, incentivar o comércio local, devido ao maior fluxo de

pessoas, promover fixação e a procura por imóveis industriais, comerciais e até mesmo residenciais.

Com a caracterização do empreendimento, da região de entorno, diagnósticos dos aspectos e impactos,

apresentação de medidas de controle, mitigação e potencialização, acredita-se que a obra e operação da sede

do ATACADÃO são atividades viáveis, positivas para a região e que podem ser desenvolvidas com equilíbrio

socioambiental e socioeconômico.

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11 ANEXOS

ANEXO 1: Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

ANEXO 2: Projeto de implantação do Empreendimento.

ANEXO 3: Registro de Imóvel

Anexo 4: Guia Amarela

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ANEXO I: ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

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ANEXO II: PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

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ANEXO III: REGISTRO DE IMÓVEL

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ANEXO IV: GUIA AMARELA