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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) GRUPO AIZ Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrículas (Indústria 3) Rua Joroslau Sochaki, nº 495, Ipê, São José dos Pinhais Lote F348 Indicação Fiscal nº 03.125.0016.0000 Matrícula nº 83528 (1ª. Circusncrição) São José dos Pinhais, Paraná 2020

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

    SECRETARIA MUNICIPAL DE URBANISMO

    ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV) GRUPO AIZ

    Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrículas (Indústria 3)

    Rua Joroslau Sochaki, nº 495, Ipê, São José dos Pinhais

    Lote F348

    Indicação Fiscal nº 03.125.0016.0000

    Matrícula nº 83528 (1ª. Circusncrição)

    São José dos Pinhais, Paraná

    2020

  • 2

    SUMÁRIO

    1. Introdução ................................................................................................... 7

    2. Informações Gerais ................................................................................... 11

    3. Caracterização do Imóvel .......................................................................... 12

    3.1. Localização do Empreendimento...........................................................12

    3.2. Área do Imóvel .................................................................................... 14

    3.3. Histórico do Terreno ............................................................................ 15

    3.4. Panorama Atual .................................................................................. 17

    3.5. Infraestrutura ....................................................................................... 17

    3.6. Condicionantes Ambientais ................................................................. 18

    3.6.1. Topografia..................................................................................... 18

    3.6.2. Vegetação..................................................................................... 19

    3.6.3. Hidrografia .................................................................................... 19

    3.6.4. Clima ............................................................................................ 21

    4. Caracterização do Empreendimento ......................................................... 21

    4.1. Atividade, Área Construída e Número de Pavimentos ........................ 21

    4.2. Horário de Funcionamento .................................................................. 21

    4.3. Número de Funcionários e Clientes .................................................... 21

    4.4. Acessos ............................................................................................... 22

    4.4.1. Acessos de Veículos Pequenos.......................................................22

    4.4.2. Acessos de Veículos Pesados.........................................................28

    4.5. Estacionamento e Área de Acumulação ............................................. 28

    4.6. Identificação da Área de Influência ..................................................... 33

    4.7. Estimativas de Veículos..........................................................................35

    4.8. Croqui de Implantação do Empreendimento..........................................35

  • 3

    4.9. Identificação da Área da Influência.........................................................36

    5. Identificação dos Impactos ................................................... .....................37

    5.1. Equipamentos urbanos e comunitários ............................................... 37

    5.1.1. Sistema de abastecimento de água .............................................. 37

    5.1.2. Sistema de esgotamento sanitário ................................................ 37

    5.1.3. Saúde ........................................................................................... 37

    5.1.4. Educação ...................................................................................... 38

    5.1.5. Entretenimento ............................................................................. 39

    5.2. Uso e ocupação do solo ...................................................................... 40

    5.3. Valorização Imobiliária ........................................................................ 42

    5.4. Geração de tráfego e demanda por transporte público ....................... 43

    5.4.1. Estrutura viária .............................................................................. 43

    5.4.2. Transporte coletivo ....................................................................... 45

    5.4.3. Ruídos .......................................................................................... 47

    5.4.4. Vibração ....................................................................................... 48

    5.5. Ventilação e iluminação ....................................................................... 48

    5.6. Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural ................................ 49

    5.7. Drenagem Urbana ............................................................................... 49

    5.8. Socioeconômicos ................................................................................ 51

    5.8.1. Contingente Populacional ............................................................. 51

    5.8.2. Geração de empregos .................................................................. 52

    5.8.3. Aumento de arrecadação.............................................................. 53

    6. Avaliação dos Impactos ............................................................................ 53

    7. Parecer Conclusivo ................................................................................... 62

    8. Anexos ...................................................................................................... 63

  • 4

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Localização geodésica do empreendimento.........................................13

    Figura 2: Localização topográfica do empreendimento.......................................13

    Figura 3: Localização do empreendimento no contexto regional.......................14

    Figura 4: Imagem da região em 2004..................................................................15

    Figura 5: Imagem da região em 2010..................................................................16

    Figura 6: Imagem da região em 2013 .............................................................. 16

    Figura 7: Entrada do Imóvel ............................................................................ 17

    Figura 8: Muro em construção .......................................................................... 17

    Figura 9: Topografia da região ......................................................................... 18

    Figura 10: Área da Reserva Legal .................................................................... 19

    Figura 11: Bacia Hidrográfica de São José dos Pinhais .................................. 20

    Figura 12: Bacia Hidrográfica da Região do EIV ............................................. 20

    Figura 13: Acessos ao empreendimento .......................................................... 23

    Figura 14: Acesso da BR 277 a Avenida Rui Barbosa ..................................... 24

    Figura 15: Rodovia Federal BR 277, sobre a Avenida Rui Barbosa ................ 24

    Figura 16: Acesso da BR 277 na Avenida Rui Barbosa ................................... 25

    Figura 17: Acesso a Rua Tomás Carmeliano de Miranda ................................25

    Figura 18: Acesso a Rua Pedro Karwowski ..................................................... 26

    Figura 19: Acesso a Rua Joroslau Sochaski .................................................... 26

    Figura 20: Rua Joroslau Sochaski .................................................................... 27

    Figura 21: Frente do Lote F348 ........................................................................ 27

    Figura 22: BR 277 – Ponte do Rio Pequeno III.................................................28

    Figura 23: BR 277 – Acesso a Avenida Metropolitana......................................29

    Figura 24: Acesso a Avenida Metropolitana, via BR 277..................................29

  • 5

    Figura 25: Rua Paul Lepoutre............................................................................30

    Figura 26: Rua Paul Lepoutre – Seguindo pela direita......................................30

    Figura 27: Rua Paul Lepoutre com a Rua Ieda Solange Ribeiro.......................31

    Figura 28: Rua Ieda Solange Ribeiro................................................................31

    Figura 29: Rua Ieda Solange Ribeiro com a Rua Joroslau Sochaki..................32

    Figura 30: Rua Joroslau Sochaki.......................................................................32

    Figura 31: Rua Joroslau Sochaki, nº. 495.........................................................33

    Figura 32: Tabela de vagas de estacionamento................................................34

    Figura 33: Croqui de Implantação do Empreendimento....................................35

    Figura 34: Áreas de Influência...........................................................................36

    Figura 35: Posto de Saúde ............................................................................... 38

    Figura 36: Escolas ............................................................................................ 39

    Figura 37: Principais restaurantes da região .................................................... 39

    Figura 38: Pavimento em paralelepípedo, na frente do empreendimento ........ 43

    Figura 39: Pavimento, após o empreendimento na Rua Joroslau Sochaki ...... 44

    Figura 40: Rua Joroslau Sochaki x Pastora Maria Lucia Nunes BassoIpê......45

    Figura 41: Percurso da linha de ônibus 113 – Terminal Afonso Pena / Ipê ...... 46

    Figura 42: Percurso da linha de ônibus 114 – Terminal Afonso Pena / Ipê ...... 46

    Figura 43: Drenagem da Região ...................................................................... 51

  • 6

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 – Matriz de impactos na fase de obra do empreendimento ............... 55

    Tabela 2 – Impactos na fase de operação: Infraestrutura ................................ 57

    Tabela 3 – Impactos na fase de operação: Sistema Viário .............................. 58

    Tabela 4 – Impactos na fase de operação: Morfologia Urbana ........................ 59

    Tabela 5 – Impactos na fase de operação: Socioeconomia ............................. 59

    Tabela 6 – Impactos na fase de operação: Meio Ambiente .............................. 60

  • 7

    1. INTRODUÇÃO

    O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é Regulamentado pelas

    Legislações Federais e Municipais.

    Segundo o Estatuto da Cidade (Lei Federal n° 10.257 de 2001 -

    Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecem

    diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.), lê-se:

    Seção XII Do Estudo de Impacto de Vizinhança

    Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades

    privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de

    estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou

    autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do

    Poder Público municipal

    Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos

    positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à

    qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades,

    incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:

    I – adensamento populacional;

    II – equipamentos urbanos e comunitários;

    III – uso e ocupação do solo;

    IV – valorização imobiliária;

    V – geração de tráfego e demanda por transporte público;

    VI – ventilação e iluminação;

    VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

    Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do

    EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do

    Poder Público municipal, por qualquer interessado.

    Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação

    de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da

    legislação ambiental.

  • 8

    No município de São José dos Pinhais, o EIV foi instituído pela Lei

    Municipal Complementar nº 107 de 19 de abril de 2016, que dispõe sobre o

    Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do Município de São José dos

    Pinhais

    Capítulo III

    DA CLASSIFICAÇÃO, DEFINIÇÃO E RELAÇÃO DOS USOS DO SOLO

    Art. 23. Para a definição dos tipos de impacto serão considerados os

    seguintes critérios técnicos, além daqueles definidos na Lei do Plano

    Diretor para a elaboração de EIV:

    I - adequação do empreendimento em relação à dimensão dos lotes e

    área construída efetivamente utilizada;

    II - ampliação da demanda por equipamentos públicos que não pode ser

    suprida com a promoção de contrapartidas de melhorias;

    III - impactos na infraestrutura viária em função do número de veículos

    leves e pesados;

    IV - impactos no serviço de transporte público, considerando o número de

    veículos, número de funcionários ou usuários;

    V - disponibilidade e impacto nas redes de esgotamento sanitário,

    abastecimento de água e drenagem urbana;

    VI - geração de risco de segurança pública;

    VII - geração de ruídos e vibrações;

    VIII - geração de resíduos classe I, que em função de suas características

    intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou

    patogenicidade, apresentam riscos à saúde ou ao meio ambiente;

    IX - emissão de poluentes atmosféricos e fugitiva, considerada como o

    lançamento difuso na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida,

    líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte desprovida de dispositivo

    projetado para direcionar, controlar e tratar seu fluxo;

    X - atividade que utilize no processo produtivo pintura e/ou tratamento e

    revestimento.

  • 9

    Art. 28. Será exigido Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV para todos

    os usos comerciais, de serviços, industriais e comunitários com área

    utilizada pela atividade, construída ou não, superior a 5.000,00m² (cinco

    mil metros quadrados). (Redação dada pela Lei Complementar

    nº 124/2018)

    SEÇÃO V

    USO INDUSTRIAL

    Art. 34. A categoria de uso industrial, detalhada na Tabela III do Anexo IV

    desta Lei Complementar, compreende:

    I - industrial 1: atividades industriais compatíveis com o uso residencial,

    não incômodas ao entorno, sem potencial de geração de repercussões

    negativas e que não necessitam de medidas mitigadoras para se

    instalarem;

    II - industrial 2: atividades industriais compatíveis com o seu entorno e

    aos parâmetros da zona, com potencial de geração de baixo impacto;

    III - industrial 3: atividades industriais compatíveis com o seu entorno e

    com os parâmetros da zona, com potencial de geração de incômodos de

    médio impacto;

    IV - industrial 4: atividades industriais com alto potencial de geração de

    incômodos, que geram riscos à saúde e/ou ao conforto da população ou

    que não são compatíveis com o funcionamento das atividades urbanas na

    maioria dos locais, e que impliquem na necessidade de fixação de

    padrões específicos, quanto às características de ocupação do lote, de

    acesso, de localização, de tráfego, de serviços urbanos e disposição dos

    resíduos gerados, dependendo de análise de Estudo de Impacto de

    Vizinhança - EIV pelo Grupo de Assessoramento Técnico e aprovação

    pelo Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano -

    CMPDU, independentemente de sua área construída. (Redação dada

    pela Lei Complementar nº 124/2018

    https://leismunicipais.com.br/a/pr/s/sao-jose-dos-pinhais/lei-complementar/2018/12/124/lei-complementar-n-124-2018-altera-e-acresce-dispositivos-da-lei-complementar-n-107-de-19-de-abril-de-2016-que-dispoe-sobre-o-zoneamento-de-uso-e-ocupacao-do-solo-do-municipio-de-sao-jose-dos-pinhaishttps://leismunicipais.com.br/a/pr/s/sao-jose-dos-pinhais/lei-complementar/2018/12/124/lei-complementar-n-124-2018-altera-e-acresce-dispositivos-da-lei-complementar-n-107-de-19-de-abril-de-2016-que-dispoe-sobre-o-zoneamento-de-uso-e-ocupacao-do-solo-do-municipio-de-sao-jose-dos-pinhais

  • 10

    Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) consiste em um instrumento legal

    de análise técnica cuja finalidade é fazer a mediação entre os interesses

    privados e o direito à qualidade urbana daqueles que moram ou transitam em

    seu entorno, devendo ser analisado e aprovado pelo poder público.

    O EIV vem agir no sentido de orientar, monitorar e controlar os efeitos do

    empreendimento no planejamento urbano e ambiental, de forma que gere

    ações mitigadoras e compensatórias para a minimização de riscos e danos

    ambientais e urbanísticos, no seu entorno..

    Por isso o EIV é um instrumento legal dentro do cumprimento da função

    social da propriedade privada. Tem o poder de dirimir e orientar as nuâncias

    das de leis de uso e ocupação do solo, considerando a diversidade de

    situações surgidas no ambiente das cidades, ao longo da velocidade de

    transformação do Mundo Moderno e de constate adequação.

    Assim o objetivo do Estudo de Impacto de Vizinhança deve ser subsidiar

    com dados reais as decisões de conselhos avaliadores a respeito de pedidos

    de adequação de zoneamento, de permissão de instalação de polos geradores

    de tráfego, empregos, etc., dando oportunidade à exigência de adequações e

    melhorias no projeto do empreendimento proposto e no seu entorno. Através

    de ações de mitigação sobre o impacto gerado e minoração dos efeitos do

    empreendimento ou atividade no meio urbano, além de medidas

    compensatórias no local de instalação.

  • 11

    2. INFORMAÇÕES GERAIS

    Empreendimento:

    Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas (Indústria 3) Área a ser construída de 22.000,00 m² Área do Terreno de 61.083,30 m² Área de Reserva Legal de 12.216,66 m²

    Endereço: Rua Joroslau Sochaki, nº 495, - Bairro Ipê

    CEP: 83055-400 – Município: São José dos Pinhais

    Sendo assim, existe a necessidade de elaboração do EIV, segundo o Art. 28 da

    Lei Municipal Complementar nº 107 de 19 de abril de 2016, pois trata-se de uma

    construção de uma industria com área superior a 5.000,00m² (cinco mil metros

    quadrados).

    Proprietário / Empreendedor:

    Razão Social: AIZT Transportadora LTDA

    CNPJ: 18.430.476/0001-28

    Endereço: Rua Ubaldino do Amaral. Nº 927. Bairro Alto da Rua XV. Cidade:

    Curitiba/PR.

    CEP: 80.045-150

    Autor do Projeto e Elaborador do Estudo de Impacto de Vizinhança:

    Adriano Augusto de Miranda

    Engenheiro Civil - CREA/PR: 26.557/D

    Telefone: (41) 99663-2665

    E-mail: [email protected]

    mailto:[email protected]

  • 12

    3. CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL

    3.1. Localização do Empreendimento

    O imóvel onde o empreendimento será instalado corresponde ao Lote F348,

    na Rua Joroslau Sochaki, nº 495 e está situado no bairro denominado Ipê,

    inscrito na 1ª Circunscrição do Registro de Imóveis do Município sob nº 83.528,

    e cadastrado sob Indicação Fiscal de nº 03.125.0016.0000, sob as

    coordenadas geográficas de Latitude de 25°28'24,9"S e Longitude de

    49°10'04,6"W. A área possui formato irregular, segundo o seguinte

    levantamento topográfico, descrito na Matrícula: “Inicia-se a descrição deste

    perímetro no vértice 4, situado no canto esquerdo, para quem da Rua Joroslau

    Sochaki, lado ímpar, olha o imóvel, divisa com o lote F347, seguindo por muro

    com azimute de 35º45’52” e distância de 273,17 metros, confrontando com o

    lote F347, até o vértice 3, onde inicia-se a faixa de Reserva Legal; deste deflete

    à esquerda, seguindo por muro com azimute de 323º30’34” e distância de

    63,17 metros confrontando com o lote F347, até o vértice 2, deste delfete à

    direita, seguindo por cerca com azimute de 74º02’48” e distância de 124,05

    metros, confrontando com o prolongamento da Avenida Guatupê, até o vértice

    2A; deste deflete à direita seguindo por cerca, com azimute de 123º08’04” e

    distância de 123,53 metros, confrontando com o lote 69-B-1, até o vértice 2B;

    deste deflete a direita seguindo por linha seca com azimute de 213º08’18” e

    distância de 18,29 metros, confrontando com o lote F349, até o vértice 2B1,

    onde termina a faixa de Reserva Legal; deste segue com azimute anterior e

    distância de 371,36 metros, confrontando com o lote F349, até o vértice 5;

    deste deflete à direita, seguindo por cerca com azimute de 303º28’04” e

    distância de 158,77 metros, confrontando com a Rua Joroslau Sochaki, até o

    vértice 4, fechando a descrição deste perímetro”.

    Na figura 1, é possível observar a localização geodésica do lote F348,

    utilizando como software o Google Earth, 2020.

    Na figura 2. É possi´vel é possível observar a localização do lote F348,

    utilizando como software o Google Earth, 2020; descrito no levantamento

    topográfico.

  • 13

    Figura 1 – Localização geodésica do empreendimento

    Fonte: Google Earth, 2020.

    Figura 2 – Localização topográfica do empreendimento

    Fonte: Google Earth, 2020.

  • 14

    Quanto ao entorno e vizinhança do empreendimento, destaca-se por ser

    uma região de ocupação residencial ao Sul, densamente povoada; as

    edificações, segundo o Sindicato da Cosntrução Civil do Paraná

    (SINDUSCON/PR) são classificadas como R1 (Residência com Um Pavimento)

    – Padrão Baixo. Ao Oeste, existe um imóvel ocupado, de propriedade do

    mesmo empreendedor. Enquanto ao Norte, há um bloco isolado de vegetação

    arbórea e também rasteira. A leste, existe outro imóvel de propriedade do

    mesmo empreendedor., composto por vegetação rasteira; além da empresa

    Brazul Logística e Transportes a leste.

    Figura 3 – Localização do empreendimento no contexto regional

    Fonte: Google Earth, 2020.

    3.2. Área do Imóvel

    O Lote F348 possui área total de 61.083,30 m² (sessenta e um mil, oitenta e

    três, vírgula trinta metros quadrados), conforme Matrícula 83528 (1ª.

    Circusncrição).

  • 15

    3.3. Histórico do Terreno

    O Lote F348, segundo a descrição da Matrícula: “Lote esse oriundo da

    Subdivisão do Lote F-297, com área de 189.133,05 m²; com Indicação Fiscal

    nº. 03.125.0012.000, situado no lugar denominado Colônia Guatupê (Bairro

    denominado Ipê, através da Lei Complemnetar nº. 45/09)”.

    Analisando as imagens históricas registradas no Google Earth, é possível

    observar a evolução quanto a ocupação da área. No ano de 2004, a região

    tinha uma ocupação ao Sul, de edificações residenciais conforme imagem na

    Figura 4. Na área onde é o atual lote F348, possuia uma vegetação rasteira,

    bem como é possível observar a inexistência da via lateral, atual Rua Pastora

    Maria Lúcia Nunes de Basso, que foi sendo aberta ao longo dos anos pela

    população local. Ademais, as zonas urbanas eram menos densas,

    especialmente o núcleo à oeste do imóvel estudado.

    Figura 4 – Imagem da região em 2004

    Fonte: Google Earth, 2020.

    Já em 2010, observa-se um processo de ocupação do núcleo residencial

    a oete, bem como da área residencial ao sul, porém sem qualquer alteração no

    interior do lote em questão. Também é possível notar o estabelecimento da

    conexão da rua lateral, embrionária até o final de 2009, com a Rua Felinto A.

    Camargo ao norte, conforme figura 5.

  • 16

    Figura 5 – Imagem da região em 2010

    Fonte: Google Earth, 2020.

    A partir de novembro de 2013, o lote vizinho iniciou os serviços de

    benfeitoria com a retirada de vegetação, serviços de escavação e construção

    de edificações e galpão. No lote até a presente data, não ocorreram quaiquer

    construções ou benfeitorias.

    Figura 6 – Imagem da região em 2013

    Fonte: Google Earth, 2020.

  • 17

    3.4. Panorama Atual

    No Lote F348, segundo imágens do local, não possui quaiquer benfeitorias

    físicas, como obras de edificações. Apenas o proprietário pretende iniciar a

    execução de muros no alinhamento predial, para delimitar o terreno. Na figura

    7 e 8, é possível obervar que no lote F348, não possui benfeitorias.

    Figura 7 – Entrada do Imóvel

    Fonte: Google Earth, 2020.

    Figura 8 – Muro em construção.

    Fonte: Arquivo Pessoal.

  • 18

    3.5. Infraestrutura

    De acordo com a base de dados da Prefeitura Municipal de São José dos

    Pinhais (2020), e confirmado pela visita técnica ao local, observou-se que o

    empreendimento já é atendido pela coleta municipal de lixo doméstico, bem

    como pela rede de telefonia fixa, iluminação pública e de energia elétrica, bem

    como pela rede de abastecimento de água da Sanepar. Quanto a coleta de

    esgoto, a concessionária não implantou o serviço, sendo necessário prever a

    instalação de um Sistema de Tratamento de Esgoto Compacto, conforme

    demanda e legislação ambiental.

    3.6. Condicionantes Ambientais 3.6.1. Topografia

    Segundo a base de dados do site: https://pt-br.topographic-

    map.com/mapas; o terreno ora em estudo apresenta topografia praticamente

    plana, variando da cota de 877 m, na região nordeste à cota 875 m no sul,

    alongando-se por toda a divisa frontal do imóvel. Portanto, o desnível máximo

    observado é de apenas 2 m ao longo dos seus 273 m de divisa à direita, o que

    representa um decaimento que irradia do nordeste ao oeste, na direção das

    cavas, e sul. A figura 9, representa a topografia da região.

    Figura 9 – Topografia da região

    Fonte: https://pt-br.topographic-map.com/maps/g2j9/S%C3%A3o-Jos%C3%A9-dos-Pinhais/b (2020)

    https://pt-br.topographic-map.com/mapashttps://pt-br.topographic-map.com/mapashttps://pt-br.topographic-map.com/maps/g2j9/S%C3%A3o-Jos%C3%A9-dos-Pinhais/b

  • 19

    3.6.2. Vegetação

    A vegetação originalmente predominante era a rasteira gramínea. No

    Registro de Imóveis, está averbada uma Reserva Legal, com uma área é de

    12.216,66 m². Como a área do terreno é de 61.083,30 m², a Reserva Legal

    equivale a 20% do imóvel conforme legislação. No lote não foram encontradas

    vegetações nativas, devendo ser plantada na Reserva Legal ou Compensada

    em outra área, conforme Figura 10.

    Ressalta-se que esta reserva legal foi averbada apenas pela exigência

    legal, não havendo qualquer área de APP legal que se sobreponha ao

    imóvel, como por exemplo, mata ciliar de córregos ou rios, uma vez que não há

    a presença de corpos hídricos nas proximidades, conforme detalhado no item a

    seguir.

    Figura 10 – Área da Reserva Legal

    Fonte: Google Earth, 2020.

    3.6.3. Hidrografia

    Quanto aos recursos hídricos, também através de consulta à base

    cartográfica da Prefeitura de São José dos Pinhais, foi identificado que o imóvel

    está inserido na sub-bacia hidrográfica de contribuição direta do Rio Iguaçu,

    Reserva Legal

  • 20

    próximo à divisa da bacia do Rio Itaqui, localizado a cerca de 500 m ao norte.

    Na figura 11 e 12, é possível observar as Bacias Hidrográficas de São

    José dos Pinhais, conforme Prefeitura Municipal.

    Figura 11 – Bacia Hidrográfica de São José dos Pinhais

    Fonte: http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/A3-Mapa-de-Bacias-Hidrogr%C3%A1ficas.pdf (2020)

    Figura 12 – Bacia Hidrográfica da Região do EIV

    Fonte: http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/A3-Mapa-de-Bacias-Hidrogr%C3%A1ficas.pdf (2020)

    http://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/A3-Mapa-de-Bacias-Hidrogr%C3%A1ficas.pdfhttp://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/A3-Mapa-de-Bacias-Hidrogr%C3%A1ficas.pdfhttp://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/A3-Mapa-de-Bacias-Hidrogr%C3%A1ficas.pdfhttp://www.sjp.pr.gov.br/wp-content/uploads/2013/04/A3-Mapa-de-Bacias-Hidrogr%C3%A1ficas.pdf

  • 21

    3.6.4. Clima

    De acordo com o site ofical da Prefeitura Municiapl do Paraná, “São José dos

    Pinhais, de acordo com a classificação de Koppen (classificação climática no

    Paraná), está englobado na opção Cfb – Clima temperado propriamente dito;

    temperatura média no mês mais frio abaixo de 18°C (mesotérmico), com verões

    frescos, temperatura média no mês mais quente abaixo de 22°C e sem estação

    seca definida. Fonte: Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) – acesso à fonte

    em abril/2017” http://www.sjp.pr.gov.br/clima/

    4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

    4.1. Atividade, Área Construída e Número de Pavimentos

    A empresa atua como Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas. A

    referida atividade a ser desenvolvida é classificada pela Prefeitura MinIcipal de

    São José dos Pinhais como Indústria 3, o que permite o enquadramento nos

    requisitos estabelecidos pela UTP Itaqui, que prevê a permissividade à

    instalação da atividades.

    A edificação conta com uma área de aproximadamente 22.000,00 m² de

    área construída, em um terreno de área de 61.083,30 m², o que confere uma

    taxa de ocupação de 36,02% do imóvel, de coeficiente de aproveitamento de

    0,36 e uma taxa de permeabilidade de 40%.

    4.2. Horário de Funcionamento

    A empresa funcionará majoritariamente em horário comercial, de segunda-

    feira à sexta-feira, das 8h00 às 18h00. As atividades industriais estão previstas

    dentro do horário comercial de funcionamento. Há também atividades de

    monitoramento e segurança, que ocorrem em período de 24 horas, nos sete

    dias da semana.

    4.3. Número de Funcionários e Clientes

    A previsão inicial do projeto é que sejam necessários 500 funcionários

    diariamente no estabelecimento para o atendimento da demanda de serviços a

    http://www.sjp.pr.gov.br/clima/

  • 22

    serem realizados no empreendimento, mas que pode sofrer alterações ao

    longo do tempo dependendo da intensidade do negócio. Também se estima um

    número máximo de 50 fornecedores que circularão no empreendimento

    diariamente realizando as atividades relacionadas ao negócio ora proposto.

    Considerando que o empreendimento não é voltado à grande circulação

    de clientes no local, e sim área industrial e administrativa, pode-se estimar uma

    população máxima, conforme o Anexo A da NPT 011 (Saídas de Emergência)

    do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (CSCIP) pelo Comando do

    Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná (2018), que estabelece a média de 1

    pessoa a cada 10,00m² (Grupo I e Divisão I2). Considerando a área total do

    empreendimento de 22.000,00 m², estima-se que o número diário máximo de

    pessoas dentro do imóvel será de 2.200. Sendo a área do terreno de 61.083,30

    m², teremos uma média de 0,036 pessoas por metro quadrado do terreno, ou

    seja, uma densidade de 360 frequentadores por hectare.

    4.4. Acessos

    Todo acesso ao empreendimento será efetuado pela Rua Joroslau Sochaki,

    frontal ao terreno. A entrada e saída de caminhões e veículos diversos serão

    realizadas pelo portão principal, enqualto a de pedestres por um portão

    específico, onde haverá uma guarita que controlam os acessos de ambos os

    portões.

    O terreno está localizado em uma posição estratégica, pois em seu entorno

    há uma importante conexão logística. Na extremidade oeste da Rua Joroslau

    Sochaki, está localizada a Rua Paul Lepoutre, conhecida como Av.

    Metropolitana, que interliga a BR – 277 à Rua Pastor Adolfo Weidman, no

    Município de Piraquara, se conectada à importantes vias como a Av. Iraí e Rua

    Betonex. Na extremidade leste, está a Av. Rui Barbosa, uma das principais vias

    do município de São José dos Pinhais, que corta o centro da cidade desde o

    Contorno Sul, cruzando a Av das Torres, o bairro Afonso Pena, a BR – 277, até

    alcançar os bairros Guatupê e Ipê, onde está localizado o empreendimento.

    4.4. 1 Acesso de Veículos Pequenos

    É previsto que a principal rota de acesso ao empreendimento seja oriunda

  • 23

    da Av. Rui Barbosa, a leste, sendo necessárias conexões com a Av Tomás

    Carmeliano de Miranda e Rua Pedro Karwowski para o acesso à Rua Joroslau

    Sochaki. Na figura 13, é possível identificar o principal acesso ao

    empreendimento.

    Figura 13 – Acessos ao empreendimento

    Fonte: Google Maps, 2020.

    Na figura 13 é possível observar a fácil conexão do empreendimento à

    BR-277, com uma distância de 3,8 km e um tempo médio de percurso de 8

    min.

  • 25

    Nas imagens a seguir, serão apresentadas as ruas de acesso. Na figura

    14, na Avenida Rui Barbosa, é possível observar as alças de acesso a rodovia

    e o viaduto correspondente a rodovia BR 277.

    Figura 14 – Acesso da BR 277 a Avenida Rui Barbosa

    Fonte: Google Maps, 2020.

    Na figura 15, é possível observar as características da BR 277, uma

    importante de via de acesso e escoamento.

    Figura 15 – Rodovia Federal BR 277, sobre a Avenida Rui Barbosa

    Fonte: Google Maps, 2020.

  • 25

    Na figura 16, na Avenida Rui Barbosa, é possível observar as alças de

    acesso a Avenida Rui Barbosa, em direção ao empreendimento, pela rodovia

    BR 277.

    Figura 16 – Acesso da BR 277 na Avenida Rui Barbosa

    Fonte: Google Maps, 2020.

    Na figura 17, apresenta a intersecção entre a Avenida Rui Barbosa e a Rua

    Tomás Carmeliano de Miranda.

    Figura 17 – Acesso a Rua Tomás Carmeliano de Miranda

    Fonte: Google Maps, 2020.

  • 26

    Na figura 18, apresenta a intersecção entre a Rua Tomás Carmeliano de

    Miranda e a Rua Pedro Karwowski.

    Figura 18 – Acesso a Rua Pedro Karwowski

    Fonte: Google Maps, 2020.

    Na figura 19, apresenta a intersecção entre a Rua Pedro Karwowski e a Rua

    Joroslau Sochaki. Devendo virar a esquerda, para ter acesso ao

    empreendimento.

    Figura 19 – Acesso a Rua Joroslau Sochaski

    Fonte: Google Maps, 2020.

  • 27

    Na figura 20, apresenta a extensão da Rua Joroslau Sochaki, sendo possível

    observar as suas caracteísiticas quanto ao tipo de pavimento, calçada e ciclovia.

    Figura 20 – Rua Joroslau Sochaski

    Fonte:: Google Maps, 2020

    Na figura 21, na Rua Joroslau Sochaki, é apresentada a atual frente do imóve,

    onde é possível verificar a construção do muro, junto ao alinhamento predial.

    Figura 21 – Frente do Lote F348

    Fonte: Arquivo Particular

  • 28

    Na imagem, é possível observar que a infraestrurura municipal existente na Rua

    Joroslau Sochaki, na frente do Lote F348, é pavimento em paralelepípedo, com

    meio fio e guia de acesso rebaixado para o lote.

    Para os pedestres existe uma calçada compartilhada com ciclovia, grama

    destinada a “Área de Serviços Urbanos”, rede de luz, telefonia, água e esgoto.

    A largura da Rua Joroslau Sochaki, é compatível ao fluxo de veículos existente e

    futuro, após a instalação do empreendimento.

    4.5. 2 Acesso de Veículos Pesados

    É previsto que a principal rota de acesso ao empreendimento dos Veículos

    Pesados, seja pela Rua Paul Lepoutre, da Avenida Metropolitana e da BR 277.

    Na figura 22, é possível identificar o principal acesso ao empreendimento

    via Rodovia BR 277, após passar pela Ponte do Rio Pequeno III

    Na figura 22: BR 277 – Ponte do Rio Pequeno III

    Fonte: Google Maps, 2020.

  • 29

    Na BR 277, após passar pela Ponte do Rio Pequeno III, tem acesso pelo

    lado direito pela Avenida Metropolitan. Na figura 23, é possível identificar a

    entrada principal, a direita.

    Na figura 23: BR 277 – Acesso a Avenida Metropolitana

    Fonte: Google Maps, 2020.

    Após virar a direita, segue na Avenida Metropolitana. Na figura 24 é

    possível observar o acesso da BR 277 à Avenida Metropolitana.

    Na figura 24: Acesso a Avenida Metropolitana, via BR 277

    Fonte: Google Maps, 2020.

  • 30

    Ao londo do caminhamento, a Avenida Metropolitana rece a a denominação de

    Rua Paul Lepoutre. Na figura 25, é possível observar a designação do nome da

    avenida.

    Na figura 25: Rua Paul Lepoutre

    Fonte: Google Maps, 2020.

    A Rua Paul Lepoutre, segue virando para a direita, conforme mostrado na

    figura 26.

    Na figura 26: Rua Paul Lepoutre – Seguindo pela direita

    Fonte: Google Maps, 2020.

  • 31

    No entroncamento da Rua Paul Lepoutre, com a Rua Ieda Solange Ribeiro,

    seguindo o caminhamento, deve-se virar para a esquerda na Rua Ieda Solange

    Ribeiro. Na figura 27 é possível observa a Rua Ieda Solange Ribeiro.

    Na figura 27: Entroncamento da Rua Paul Lepoutre, com a Rua Ieda Solange

    Ribeiro

    Fonte: Google Maps, 2020.

    Segue o caminhamento pela Rua Ieda Solange Ribeiro, conforme figura

    28.

    Na figura 28: Rua Ieda Solange Ribeiro

    Fonte: Google Maps, 2020.

  • 32

    No final da Rua Ieda Solange Ribeiro, encontra-se a Rua Joroslau Sochaki,

    conforme demonstra a figura 29.

    Na figura 29: Entroncamento da Rua Ieda Solange Ribeiro com a Rua Joroslau

    Sochaki

    Fonte: Google Maps, 2020

    O empreendimento encontra-se virando a direita, conforme caminhamento. Na

    figura 30 é possível observar o lote.

    Na figura 30: Rua Joroslau Sochaki

    Fonte: Google Maps, 2020

  • 33

    Após virar a direita, o lote do empreendimento encontra-se a esquerda do

    caminhamento e está localizado na Rua Rua Joroslau Sochaki, nº 495. A figura

    31, demomnstra a vista frontal do lote do empreendimento.

    Na figura 31: Rua Joroslau Sochaki, nº. 495,

    Fonte: Google Maps, 2020

    4.6. Estacionamento e Área de Acumulação

    O Código de Obras e Edificações do Município de São José dos Pinhais,

    estabelecido pela Lei Complementar nº 123, de 19 de julho de 2018, apresenta

    em seu Anexo IX a regulamentação para a área de estacionamento de

    empreendimentos segundo suas respectivas atividades. No caso do

    empreendimento em questão, a atividade é industrial, segundo a prefeitura

    (Indústria 3). Na figura 32, é possível observar o que trata a lei sobre “ANEXO

    IX: Tabela de Vagas de Estacionamento”.

  • 34

    Figura 32 – Tabela de vagas de estacionamento

    Fonte: São José dos Pinhais, 2018. (Adaptado)

    Conforme destacado no anexo da Lei Complementar nº 123, de 19 de julho

    de 2018, na figura 32, sendo o empreendimento classificado como indústria 3,

    vale a seguinte regra quanto ao número de vagas de estacionamento:

    Número de vagas de veículos leves: Uma vaga para cada 100 m² de

    área construída;

    Número de vagas para carga/descarga: Um metro quadrado de pátio de

    carga e descarga por 10,00 m² de área construída, sendo que a área

    mínima é de 20,00 m².

    Sendo a área construída sobre o lote de 22.000,00 m²; o número de vagas

    destinadas a veículos leves será de 220 vagas.

    Enquanto a área destinada a carga e descarga será de 2.200,00 m².

  • 35

    4.7. Estimativa de Veículos

    A estimativa de veículos leves é de 240 veículos/dia

    A estimativa de veículos pesados é de 50 caminhões/dia

    4.8. Croqui de Implantação do Empreendimento A figura 33, é um croqui da implantação do empreendimento industrial,

    evidenciando área construída, estacionamento de veículos pequenos, área

    de carga e descarga e acessos de veículos e pedestres.

    Figura 33 – Croqui de Implantação do Empreendimento

  • 36

    4.9. Identificação da Área de Influência

    No Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), existe a necessidade de avaliar

    os estudos com um alcance de influência e impacto em raios de abrangência

    direto e indireto.

    A análise da Área de Influência Direta (AID), equivale em analisar as

    quadras, as vias públicas e os imóveis lindeiros, para avaliação de impactos

    sobre a paisagem, sobre o sistema viário, as atividades humanas instaladas e

    os recursos naturais, em uma circunferência de raio de 500 metros, contados a

    partir do perímetro do lote do empreendimento. A análise da Área de Influência

    Indiireta (AII), analise em uma área com uma circunferência de raio de 1.000

    metros, contados a partir do perímetro do lote do empreendimento. Na figura

    34, estão indicados as AID (cor vermelha) e e AII (cor amarela).

    Figura 34 – Áreas de Influência

    Fonte: Adaptado de Google Earth, 2020.

  • 37

    5. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NAS AID e AII

    5.1. Equipamentos urbanos e comunitários

    5.1.1. Sistema de abastecimento de água

    O bairro é atendido pela rede de abastecimento público de água potável

    na região do empreendimento, não sendo necessária modificação na rede

    existente. Embora o impacto sobre o fornecimento de água potável não seja

    significativo, a nova demanda pode ser caracterizada como impacto negativo.

    5.1.2. Sistema de esgotamento sanitário

    Na região não existe sistema de coleta e tratamento de esgoto, e o

    empreendimento deverá implantar solução técnica viável e devidamente

    autorizada pelos órgãos ambientais para tratamento e destino final dos

    efluentes sanitários, segundo as normas técnicas nacionais NBR 7.229 e a

    NBR 13.969. Desta forma, este impacto é considerado neutro sobre a demanda

    da infraestrutura de coleta de esgoto sanitário (rede), pois a mesma é

    inexistente.

    5.1.3. Saúde

    Segundo a Portaria nº 1.631/GM de 2015 (Critérios e Parâmetros para o

    Planejamento e Programação de Ações e Serviços de Saúde no Âmbito do

    Sistema Único de Saúde) do Ministério da Saúde define uma equipe do

    Programa da Saúde da Família para uma média de 3.000 pessoas. Portanto,

    para o atendimento da população média a frequentar o empreendimento, 500

    pessoas, seria necessária 7% de uma equipe do Programa da Saúde da

    Família. Conforme dados fornecidos pela Secretaria Municipal da Saúde de

    São José dos Pinhais (2020), cada Unidade Básica de Saúde possui em média

    01 e 02 equipes da Estratégia de Saúde da Família, e a capacidade média de

    atendimento dessas unidades de saúde é de 4.583 pessoas. Assim, entende-

    se que a Unidade Básica de Saúde Ipê, situada a apenas 1 km do imóvel,

    esteja apta a receber os funcionários e seus familiares quando necessário.

  • 38

    Deve-se considerar ainda, que por se tratar de empreendimento destinado

    ao setor de indústria, e não habitacional, a empresa pode e pretende propiciar

    benefícios como planos de saúde a seus funcionários, e atendimentos de

    primeiros socorros no interior do estabelecimento, além de convênio com

    empresas particulares de emergências médicas, reduzindo-se, portanto, a

    demanda por equipamentos públicos de saúde na região. Ademais, essa

    população é caracterizada como flutuante, e já gera demanda específica na

    região em que reside. Na figura 35, está indicada a localização do Posto de

    Saúde Ipê.

    Figura 35 – Posto de Saúde

    Fonte: Google Maps, 2020

    5.1.4. Educação

    Por se tratar de atividade destinada a indústria, a demanda por

    equipamentos educacionais é secundária, e representa uma responsabilidade

    indireta do empreendimento para com seus funcionários e suas respectivas

    famílias. Porém, nota-se que o bairro está bem servido pelo sistema

    educacional público. A uma distância máxima de 1,2 km da entrada do

    empreendimento, pode ser encontrado um Centro Municipal de Educação

    Infantil, chamado A Babá dos Passarinhos, duas escolas municipais,

  • 39

    denominadas Irmã Maria Eufrásia Torres e Professor Florisvaldo Meres de

    Creddo, além do Colégio Estadual Ipê. Na figura 36, está indicada a localização

    das escolas próximas ao empreendimento.

    Figura 36 – Escolas

    Fonte: Google Maps, 2020

    5.1.5. Entretenimento

    Quanto ao entretenimento, na região existe pista de skate, lanchonetes,

    pizzarias, bares, diversos restaurantes.. Na figura 37, está indicada a

    localização dos principais restaurantes.

    Figura 37 – Principais restaurantes da região

    Fonte: Google Maps, 2020

  • 40

    5.2. Uso e ocupação do solo

    Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo, na “Guia Amarela” datada de

    13/03/2020; informa que o zoneamento que será implantado o empreendimento

    é o ZOO II – Zona de Ocupação Orientada II; que constituem por ser uma área

    de Ocupação Orientada, onde será permitido o parcelamento de baixa

    densidade, podendo receber acréscimo de potencial construtivo em algumas

    zonas desde que não cause qualquer tipo de poluição ou danos nos corpos

    d’água superficiais ou subterrâneos. A transferência do direito de construir ou a

    transferência do potencial construtivo consiste em um instrumento em que o

    Poder Público Municipal tendo por base o interesse público definido nesta Lei -

    2.497/2014 – UTP do Itaqui autoriza o proprietário de imóvel urbano no

    perímetro do Parque Linear do rio Itaqui e/ou inserido na Zona de Restrição à

    Ocupação a exercer no remanescente do imóvel beneficiado ou em um outro

    lugar o direito de edificar o potencial construtivo segundo a legislação vigente e

    incidente sobre o imóvel original, mediante a transferência parcial ou integral da

    propriedade ao Município e troca de certificação do potencial construtivo.

    Os parâmetros do empreendimento excedem o máximo permitido

    para o Zoneamento e que para isso o empreendedor ampliará o potencial

    construtivo através dos dispositivos legais estabelecidos no Capítulo VIII

    da Lei 29/2000 (Zoneamento na Unidade Territorial de Planejamento - UTP

    do Itaqui).

    5.2.1 Taxa de ocupação:

    20%;

    30% (Valor máximo permissível que o coeficiente de aproveitamento e a

    taxa de ocupação poderão atingir com a aquisição de potencial

    construtivo para atividades secundárias e terciárias não poluidoras

    vinculadas a área do terreno conforme capítulo VIII desta Lei);

    40% (Valor máximo permissível que o coeficiente de aproveitamento e a

    taxa de ocupação poderão atingir para a utilização (recepção) do crédito

  • 41

    de potencial construtivo oriundo da transferência do direito de construir

    para todos os usos previstos para estas zonas na tabela I conforme o

    capítulo VIII –A desta Lei).

    5.2.2 Coeficiente de Aproveitamento:

    0,20;

    0,30 (Valor máximo permissível que o coeficiente de aproveitamento e a

    taxa de ocupação poderão atingir com a aquisição de potencial

    construtivo para atividades secundárias e terciárias não poluidoras

    vinculadas a área do terreno conforme capítulo VIII desta Lei);

    0,40 (Valor máximo permissível que o coeficiente de aproveitamento e a

    taxa de ocupação poderão atingir para a utilização (recepção) do crédito

    de potencial construtivo oriundo da transferência do direito de construir

    para todos os usos previstos para estas zonas na tabela I conforme o

    capítulo VIII –A desta Lei).

    5.2.3 Recuo frontal:

    10,00m do Alinhamento Predial.

    5.2.4 Afastamentos laterais e fundos:

    2,00m (Nos casos de testadas iguais ou inferiores a 15m (quinze metros)

    anteriores à Lei 29/2000 é permitido construções nas divisas laterais e

    fundos desde que não se enquadrem nas atividades do item 7;).

    5.2.5 Altura máxima:

    2 Pavimentos.

  • 42

    5.2.6 Taxa de permeabilidade mínima

    40% ;

    Nos terrenos maiores que 5.000,00m2 poderá ser incluido no cálculo da

    taxa de permeabilidade, as áreas verdes a serem averbadas conforme o

    disposto no artigo 17 desta lei;

    A critério do Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

    Urbano – CMPDU e garantias às contrapartidas necessárias

    prioritariamente ao que se refere à drenagem superficial poderá ser

    utilizada para uso de serviços logísticos, taxa de permeabilidade de até

    25%.

    5.3. Valorização Imobiliária A implantação de um empreendimento do tipo e porte avaliado neste estudo

    trará um impacto neutro em termos de valorização imobiliária no próprio lote.

    Por um lado, há certa valorização pela implantação de estruturas físicas, bem

    como nas edificações e lotes existentes nas proximidades do imóvel em

    estudo. Este fato se dá porque a oferta de empregos, e consequentemente de

    serviços, em determinada região é preponderante no valor de um bem imóvel,

    tanto para venda quanto para locação. Desta forma, haverá uma valorização

    maior dos lotes e edificações que estão nas proximidades da indústria,

    diminuindo à medida que se aumenta a distância do empreendimento, até um

    determinado raio onde a sua implantação não mais afeta o valor das

    edificações e lotes.

    Contudo, paralelamente, podem ocorrer fenômenos negativos nessa

    mesma área de entorno do empreendimento, como a gentrificação, onde a

    população de mais baixa renda pode ser pressionada a se deslocar à outros

    pontos, e o aumento desproporcional no valor da terra causado por

    especulação imobiliária, por exemplo.

    Pode-se dizer, portanto, que o balanço dos impactos referentes à

    valorização do entorno pela implantação do empreendimento é considerado

    neutro.

  • 43

    5.4. Geração de tráfego e demanda por transporte público

    5.4.1. Estrutura viária

    A Rua Joroslau Sochaki, classificada como Via Coletora (VC5) e com

    Diretriz de Alargamento para 20,00 metros (conforme a Lei Complementar nº

    104/2015), atualmente configura a única via de acesso ao estabelecimento. A

    via possui duplo sentido, revestida por paralelepípedos desde o início junto à

    Rua Pedro Karwowski até 35 metros antes do entroncamento com a Rua

    Pastora Maria Lucia Nunes Basso, também revestidas por paralelepípedos,

    conforme pode ser observado a seguir.

    Figura 38 – Pavimento em paralelepípedo, na frente do empreendimento .

    Fonte: Arquivo Particular

    A estrutura das calçadas e coclovia são de boa qualidade para o tráfego

    de pedestres e ciclistas porém, mesmo apresentando rampas de acessos a

    cadeirantes, possui alguns desníveis não muito acentuados, mas que podem

    dificultar um pouco a circulação dessas pessoas.

    Os meios-fios implantados são adequados para a delimitação da via e

    coleta do escoamento superficial de água. A iluminação pública é de qualidade

  • 44

    e garante a luminosidade necessária aos pedestres no período noturno. Por

    outro lado, a arborização deixa a desejar, já que existem apenas oito árvores

    na AID que podem oferecer sombra durante o dia, e entre o ponto de ônibus e

    a empresa, apenas uma.

    Atualmente a via é transitada por veículos pequenos que buscam acesso

    ao norte do bairro e as empresas situadas na mesma rua, onde já há um

    tráfego moderado de veículos de maior porte para atendimento às referidas

    empresas.

    Por outro lado, a Rua Pastora Maria Lucia Nunes Basso apresenta

    características completamente opostas à Rua Joroslau Sochaki, sendo uma via

    de terra, sem qualquer estrutura urbanística, como calçadas, pavimentação,

    coletores de rede fluvial ou iluminação. Apesar de promover a delimitação

    lateral do imóvel, a rua não será utilizada pelo empreendimento, não apenas

    pela falta de estrutura, mas devido às ligações que a mesma promove, visto

    que a rua frontal já atende perfeitamente a logística necessária ao

    empreendimento.

    Figura 39 – Pavimento, após o empreendimento na Rua Joroslau Sochaki

    Fonte:: Google Maps, 2020

  • 45

    Figura 40 – Rua Joroslau Sochaki x Rua Pastora Maria Lucia Nunes Basso

    Fonte:: Google Maps, 2020

    5.4.2. Transporte coletivo

    Segundo a empresa, foi estimado que os empregados que trabalham na

    unidade vizinha, também de sua propriedade, estima-se que apenas 5% dos

    funcionários irão ao trabalho utilizando a rede de ônibus, 30% farão o trajeto de

    bicicleta ou a pé e os 65% restante através de carros próprios.

    Para aqueles que utilizarão o transporte coletivo, existem duas linhas de

    ônibus operadas pela Viação São José que atendem o bairro do Ipê partindo

    do Terminal do Afonso Pena. As linhas são chamadas 113 – Terminal Afonso

    Pena / Ipê e 114 – Terminal Afonso Pena / Izaura / Ipê. Para a descida dos

    usuários, há dois pontos de ônibus, um na própria Rua Joroslau Sochaki, a

    leste, a 150 metros de distância da entrada da empresa, e outro a 100 metros,

    a sul, que atendem as linhas citadas.

  • 46

    Figura 41 – Percurso da linha de ônibus 113 – Terminal Afonso Pena / Ipê

    Fonte: Viação São José, 2020

    Figura 42 – Percurso da linha de ônibus 114 – Terminal Afonso Pena / Izaura / Ipê

    Fonte: Viação São José, 2020

  • 47

    5.4.3. Ruídos

    A fabricação de máquinas e implmentos agrículas que estão relacionadas

    às atividades da empresa, e própria movimentação no interior de seus limites,

    podem produzir poluição sonora. Segundo a OMS (Organização Mundial da

    Saúde), o limite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB. Em níveis acima disso,

    o organismo humano sofre estresse, o qual aumenta o risco de doenças. Com

    ruídos acima de 85 dB (A) aumenta o risco de comprometimento auditivo.

    Dois fatores são det erminantes para mensurar a amplitude da

    poluição sonora:

    o tempo de exposição;

    o nível do barulho a que se expõe a pessoa.

    Segundo a Norma - ISO 2204/1973, os ruídos são classificados segundo a

    variação de seu nível de intensidade com o tempo, como:

    contínuo (não sofre interrupções durante o tempo);

    intermitente (sofre interrupções de no máximo um segundo);

    ruído de impacto (sofre interrupções maiores que um segundo, com

    picos de energia de duração inferior a um segundo).

    Na fase de construção e implantação do empreendimento poderão

    ocorrer gerações de ruídos intermitentes e de impacto devido ao maquinário

    que será utilizado no local. As obras só poderão acontecer dentro dos horários

    regulamentados pelo município, evitando-se assim, incômodo à vizinhança.

    Quanto aos impactos negativos da poluição sonora junto aos operários,

    devem ser amenizados com a utilização de EPI’s, uma vez que estes são os

    principais prejudicados com a poluição sonora no local durante a fase de

    implantação.

    Nas atividades rotineiras de operação do empreendimento, os ruídos

    mais significativos serão provenientes das máquinas e movimentação de

  • 48

    veículos de grande porte. Portanto, ressalta-se que a a produção industrial e a

    circulação de caminhões no empreendimento deverá acontecer apenas em

    horário comercial, estando excluída a possibilidade de movimentação fora

    deste horário e, embora o ruído dos caminhões ultrapasse o limite de tolerância

    de 80 - 85 dB, a exposição a esse não é contínua, e sim intermitente, sendo

    mínimo o distúrbio à população.

    5.4.4. Vibração

    Com relação a vibração está diretamente ligado ao período de

    implantação do empreendimento, quando os maquinários utilizados nas obras

    poderão produzir tais efeitos. Por isso, para o controle do incômodo à

    vizinhança limítrofe, as obras só poderão acontecer dentro dos horários

    regulamentados pelo município.

    A vibraão das máquinas durante as atividades industriais, será minimizada

    pois existe a necessidade de serem executadas fundações e dispositivos

    específicos de absorção e eliminação de vibrações, nas máquinas e

    equipamentos industriais.

    Outra fonte de vibração ocorrerá nas vias de acesso, devido à passagem de

    veículos e caminhões. No entanto, tal fato não representará uma grande

    alteração no entorno, visto que a via já apresenta movimentação semelhante

    por conta das demais empresas.

    5.5. Ventilação e iluminação

    Existem estudos que identificaram na implantação de urbanização de

    terrenos a ocorrência de impactos ambientais no microclima local. O maior

    impacto refere-se à impermeabilização de grandes porções do terreno, o que

    pode acarretar um aumento da temperatura local, redução da umidade relativa

    do ar, elevação da evaporação e aumento dos escoamento superficiais.

    Neste aspecto, a aglomeração de edificações sem os devidos

    afastamentos, os danos ambientais podem ser relevantes e comprometer a

    ventilação e a iluminação no entorno, alterando o microclima, a insolação e o

  • 49

    caminhamento dos ventos, prejudicando assim as condições de conforto e

    salubridade no local.

    Levando em consideração o posicionamento previsto da edificação,

    respeitando os recuos e alturas normativas conforme especifica a “guia

    amarela”, o mesmo não provocará uma influência significativa na ventilação e

    iluminação naturais, garantindo assim a salubridade das edificações vizinhas.

    Sendo assim, como sugestão, deve-se prever no projeto e instalação o uso

    de pisos e calçadas permeáveis nas áreas externas e implantação de

    vegetação abundante no entorno, a fim de minimizar os impactos decorrentes

    da impermeabilização e edificação no local.

    5.6. Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural

    Paisagem Urbana é patrimônio visual de uso comum da população que

    requer ordenação, distribuição, conservação e preservação, com o objetivo de

    evitar a poluição visual e de contribuir para a melhoria da qualidade de vida no

    meio urbano; devendo ter uma interação entre os elementos naturais, os

    elementos edificados e o próprio homem.

    O bairro onde se pretende instalar o empreendimento apresenta uma

    paisagem consolidada pela ocupação residencial e traços de comércio de

    interesse local.

    Não é esperado que na área de influência direta e indireta a paisagem

    urbana possa sofrer alguma descaracterização ou impacto negativo decorrente

    da implantação do empreendimento.

    Por fim, os levantamentos realizados apontaram que no local não existem

    áreas ou edificações de interesse histórico-cultural, que deveriam ser

    preservadas ou restauradas.

    5.7. Drenagem Urbana

    O Ciclo Hidrológico é um fenômeno natural, sendo o Escoamento

    Superficial um de seus elementos de análise e interação com o volume

  • 50

    precipitado e a capacidade de infiltração do solo.

    Em ambientes naturais, uma parte do volume precipitado acaba infiltrando

    no solo, visto que a sua porosidade permite essa infiltração, fato diretamente

    relacionado com o volume precipitado e tipo e composição do solo.

    Entretanto, quando há uma cobertura impermeabilizante, como asfalto ou

    concreto, admite-se que cerca de 100% do volume precipitado escoa por estas

    superfícies, podendo acarretar inundações ou alagamentos.

    A declividade também compõe os fatores de agravamento das situações de

    inundações, alagamentos, e até enxurradas, porém como a região é

    significativamente plana, não será aqui abordada.

    O empreendimento em estudo impermeabilizará uma área construída de

    22.000,00 m²; uma área de 5.500,00 m² destinada a manobra e

    estacionamento de 220 veículos leves e uma área destinada a carga e

    descarga será de 2.200,00 m²; totalizando uma área de 29.700 m²; o que

    equivale na área total do terreno que é de 61.083,30 m² a uma porcentagem de

    48,62 %. Objetivando reduzir a área impermeável, para minimizar o impacto,

    deverá ser previsto o uso de pavimentos permeáveis.

    Na Rua Joroslau Sochaki, onde será instalado o empreendimento, é

    possível observar que existe um sistema de drenagem urbana, onde foram

    contabilizados 31 bueiros apenas dentro da AID, presentes nos dois lados da

    via, cada par a cerca de 30 m de distância um do outro, sendo que na frente do

    imóvel em questão há dois pontos. Toda a rua, até o empreendimento, também

    é servida de meios fios que fazem a coleta da água escoada superficialmente e

    a direcionam aos bueiros. Outro fator que corrobora com a drenagem da região

    é composição da rua, feita por paralelepípedos, que permite a infiltração de

    parte da água escoada pelo vão entre os blocos, minimizando os impactos.

    Na continuidade da rua frontal até seu entroncamento com a Av.

    Metropolitana (Rua Paul Lepoutre), e a rua lateral ao lote, denominada Pastora

    Maria Lúcia Nunes de Basso, não possuem qualquer sistema de drenagem,

    apesar de permitir uma alta taxa de infiltração já que não são

    impermeabilizadas.

  • 51

    Na extremidade sudoeste do terreno, no outro lado da via, há o início de uma

    vala de drenagem, com uma extensão aproximada de 836 m até um dreno

    maior que termina no rio Iguaçu, conforme “linha vermelha” na figura 43.

    Figura 43 – Drenagem da Região

    Fonte: Adaptado de Google Earth, 2020.

    5.8. Socioeconômicos

    5.8.1. Contingente Populacional

    Um dos principais impactos que a instalação do empreendimento pode

    ocasionar é a variação populacional que este implicará no bairro onde pretende

    se alocar, visto que o número de empregados previsto e suas respectivas

    famílias podem ser expressivos frente à população local já instalada na região.

    Segundo a Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais, baseada no

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e na Secretaria Municipal

    de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, em 2010 o bairro Ipê

    possuía 14.436 habitantes (PMSJP,2020), o que representava 5,46% da

    população são-joseense naquele ano. No ano de 2010, o IBGE identificou no

  • 52

    último censo que o município de São José dos Pinhais tinha uma população de

    264.210 pessoas, o mesmo orgão no ano de 2019 estima que a população do

    município é de 323.340 pessoas que corresponde um aumento de 18,28%. No

    bairro Ipê, considerando que o crescimento foi o mesmo a população estimada

    é de 17.074 pessoas.

    A essa população total, há o potencial de serem adicionados os

    colaboradores do empreendimento, tendo em vista que a empresa pretende

    contratar 600 funcionários, e suas respectivas famílias. Considerando que cada

    funcionário contratado possua uma família média de quatro pessoas, e que

    todos passem a morar no bairro Ipê, haveria uma adição de 2.400 pessoas, ou

    seja, uma variação adicional de 14,06% de habitantes.

    Ressalta-se ainda que estes valores são estimados e baseados em

    suposições que visam elucidar o pior dos casos, visto que haverá uma parcela

    de funcionários que não possuirão uma família de quatro pessoas ou que não

    morarão no bairro, e que ser assertivo nessa fase do projeto é bastante

    improvável. Contudo, ainda para minimizar o impacto dessa população

    adicional, a empresa buscará contratar funcionários já residentes no bairro.

    5.8.2. Geração de empregos

    Durante a construção do empreendimento estima-se a produção de 100

    empregos diretos e indiretos.

    Com a finalização das obras iniciam-se as contratações para os trabalhos

    internos a serem executados no depósito. Serão aproximadamente 600

    funcionários fixos, sem considerar os empregos indiretos.

    Desta forma, a implantação do empreendimento em sua fase de

    implantação e operação será responsável pela geração de aproximadamente

    700 empregos diretos, além de empregos indiretos.

    Pode-se afirmar que o impacto na economia local será positivo e

    significativo, considerando que boa parte das vagas de trabalho serão

    ocupadas por população residente no entorno, o que proporciona o aumento do

    poder aquisitivo de parte da população supra analisada e permitindo que o

    dinheiro circule na própria área de influência direta do empreendimento,

  • 53

    aquecendo a economia local e promovendo, indiretamente, novos postos de

    trabalho no comércio do entorno.

    5.8.3. Aumento de arrecadação

    O aumento na arrecadação ocorrerá devido às obrigações tributárias, que

    incidirão durante a implantação e, posteriormente, durante a operação do

    empreendimento, conforme segue:

    Com a implantação da área construída em todos os lotes, acarretará

    consequentemente o aumento na arrecadação de IPTU;

    A contratação de profissionais para a realização de projetos,

    implantação e outros serviços incidirá cobrança de ISSQN;

    Durante a execução das obras ocorrerá a compra de materiais de

    construção e o aumento do comércio na região ocasionará a retenção

    de ICMS.

    O aumento na arrecadação de impostos, indiretamente, também beneficia

    toda a área de influência direta do empreendimento, uma vez que os impostos

    arrecadados devem ser revertidos em investimentos públicos à população em

    geral como saúde, educação, transporte, bem como na melhoria no mobiliário e

    equipamentos públicos e comunitários que, de uma forma indireta refletirá

    beneficamente na população.

    6. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS

    Para a avaliação dos impactos que o empreendimento deverá causar, foi

    adotada e adaptada uma matriz já aprovada em EIVs do município, que aborda

    as distintas fases do empreendimento e seus respectivos impactos, sejam eles

    positivos ou negativos, juntamente à medidas compensatórias ou mitigatórias,

    para os negativos, e potencializadoras aos positivos.

    A descrição e os critérios dos campos presentes na matriz estão

    apresentados a seguir:

    a) Natureza: Se os efeitos são benéficos ou melhoram aspectos da vizinhança,

    o impacto é positivo, mas quando é maléfico à região, é classificado como

  • 54

    negativo. Já quando os efeitos positivos e negativos se equilibram sobre a

    vizinhança o impacto é dado como neutro.

    b) Abrangência: caso o impacto previsto ocorra nos limites da empresa ou até

    500 m de distância, é classificado como direto, se não, indireto.

    c) Temporalidade: Estima a duração do impacto, se for permanente, é

    classificado como definitivo. Porém se for apenas durante um período de

    tempo, é tido como temporário ou ainda cíclico quando sua ocorrência pode

    retornar a existir.

    d) Medida Mitigatória: Descreve as ações previstas para mitigação ou correção

    dos impactos negativos ou potencialização dos positivos.

    e) Prazo de Execução: Diz respeito ao tempo que o impacto leva para surgir

    após determinada ação, podendo ser Imediato, de médio prazo (quando ocorre

    em alguns meses) ou longo prazo (quando ocorre em escala de anos).

    f) Responsável: Determina o responsável pelo impacto e sua medida corretora

    ou mitigadora, podendo ser atribuído apenas ao empreendimento ou à

    associação do empreendimento ao poder público.

    g) Ações de acompanhamento e monitoramento: Relaciona as medidas a

    serem tomadas para verificar se as medidas mitigatórias estão satisfatórias

    quanto aos seus objetivos.

  • 55

    Tabela 1 – Matriz de impactos na fase de obra do empreendimento

    Condicionante

    Tipo de Impacto

    Natureza Abrangência Tempo

    Medida Mitigatória

    Prazo

    Res

    po

    nsá

    ve

    l

    Ações de Acompanhamento

    e Monitoramento

    Po

    sit

    ivo

    Neu

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    Neg

    ati

    vo

    Dir

    eta

    Ind

    ireta

    Pe

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    ne

    nte

    Te

    mp

    orá

    rio

    Ime

    dia

    to

    dio

    Pra

    zo

    Lo

    ng

    o P

    razo

    Deslocamento de caminhões,

    máquinas e outros veículos

    para a execução das obras

    Interferência no trânsito local

    x

    x

    x

    Instalação de sinalização adequada nos locais de carga e descarga de materiais e entrada e saída de veículos; Realização do transporte de materiais em horários pré- estabelecidos, fora de horários de pico locais; Utilização do pátio interno para parada de caminhões e carga e descarga de materiais

    x

    Em

    p

    A utilização do pátio interno para carga e descarga evita possível tráfego e acúmulo de caminhões na via pública; Fiscalização e acompanhamento dos serviços de transporte; Manutenção preventiva de máquinas e veículos.

    Geração de poeira

    x

    x

    x

    Durante períodos de tempo seco, aspergir água nas entradas do canteiro de obras; Implantar camada de isolamento

    decorrente da pavimentação da área.

    x

    Em

    p

    Monitoramento da Geração de Poeira; Fiscalização e acompanhamento dos serviços.

    Vazamento de óleo, graxa e combustíveis dos veículos

    x

    x

    x

    Contenção imediata de possíveis vazamentos e encaminhamento do solo contaminado para aterro licenciado

    x

    Em

    p

    Programa de Monitoramento da Manutenção Preventiva de Veículos e Equipamentos; Programa de Monitoramento de Resíduos Sólidos.

    Preparação do Terreno

    Carreamento de material particulado para linhas de drenagem à jusante

    x

    x

    x

    x

    Executar a obra no menor tempo possível, em fases com material particulado, de preferência em períodos sem intempéries; Implantação de valas de carreamento; Implantação de barreiras de siltagem.

    x

    Em

    p

    Fiscalização e acompanhamento dos serviços.

  • 56

    Condicionante

    Tipo de Impacto

    Natureza Abrangência Tempo

    Medida Mitigatória

    Prazo

    Res

    po

    nsá

    ve

    l

    Ações de Acompanhamento e Monitoramento

    Po

    sit

    ivo

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    ati

    vo

    Dir

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    Ind

    ireta

    Pe

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    Te

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    Ime

    dia

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    Pra

    zo

    Lo

    ng

    o P

    razo

    Sistema de Drenagem

    Escoamento superficial das águas pluviais

    x

    x

    x

    x

    Execução exata do sistema de Drenagem e Contenção de Cheias conforme Projeto a ser aprovado pelos órgãos competentes.

    x

    Em

    p

    Mediante execução exata do projeto de drenagem elaborado

    Execução das obras

    Geração de ruídos

    x

    x

    x

    Uso de EPIs;

    Realização das obras em horários diurnos; Manutenção dos níveis de ruídos, preventiva e corretivamente, estabelecidos pela legislação para a área

    x

    Em

    p

    Monitoramento das emissões de ruídos.

    Contaminação do solo e água com resíduos de cimento e concreto

    x

    x

    x

    Remoção do excesso de concreto das formas para evitar vazamentos; Lavar os equipamentos utilizados em locais apropriados (caixas separadoras de óleo e areia).

    x

    Em

    p

    Manutenção preventiva e corretiva de equipamentos e máquinas; Fiscalização e acompanhamento dos serviços.

    Geração de efluentes sanitários

    x

    x

    x

    x

    Implantação de banheiros químicos.

    x

    Em

    p

    Geração de empregos diretos e indiretos

    x

    x

    x

    x

    -

    x

    Em

    p Contratação de mão de obra e

    empresas prestadoras de serviços locais.

  • 57

    blic

    o

    Tabela 2 – Impactos na fase de operação: Infraestrutura

    Condicionante

    Tipo de Impacto

    Natureza Abrangência Tempo

    Medida Mitigatória

    Prazo

    Res

    po

    nsá

    ve

    l

    Ações de Acompanhamento

    e Monitoramento

    Po

    sit

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    Neu

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    Neg

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    Ind

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    Pra

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    Lo

    ng

    o P

    razo

    Abastecimento

    Demanda por água

    x

    x

    x

    Verificar a capacidade da rede de abastecimento em suportar a nova demanda;

    x

    Em

    p +

    P.

    blic

    o

    Esgotamento Sanitário

    Geração de efluentes

    x

    x

    x

    Implantação de sistema autônomo de tratamento de esgoto sanitário;

    x

    Em

    p +

    P.

    blic

    o

    Coleta de Lixo

    Geração de resíduos sólidos

    x

    x

    x

    Armazenamento temporário em local adequado, com separação conforme normas municipais e da empresa

    x

    Em

    p +

    P.

    blic

    o

    Elaboração anual de PGRS; Educação ambiental

    Energia

    Demanda por energia

    x

    x

    x

    Verificar a capacidade da distribuidora de energia em suportar a nova demanda;

    x

    Em

    p +

    P.

    blic

    o

    Telefonia

    Demanda por telefonia

    x

    x

    x

    Verificar a disponibilidade de linhas telefônicas na região;

    x

    Em

    p +

    P.

    Drenagem Pluvial

    Escoamento Superficial

    x

    x

    x

    Instalação de um reservatório de

    reaproveitamento de água da chuva de 20 mil litros

    x

    Em

    p

    Permeabilidade do solo

    x

    x

    x

    Adequar a área permeável no lote às legislações municipais e parâmetros urbanísticos; Adotar pisos e calçadas permeáveis em áreas externas; Captação de águas pluviais, com implantação de reservatório

    x

    Em

    p

  • 58

    Tabela 3 – Impactos na fase de operação: Sistema Viário

    Condicionante

    Tipo de Impacto

    Natureza Abrangência Tempo

    Medida Mitigatória

    Prazo

    Res

    po

    nsá

    ve

    l

    Ações de Acompanhamento e

    Monitoramento

    Po

    sit

    ivo

    Neu

    tro

    Neg

    ati

    vo

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    Ind

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    mp

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    dia

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    dio

    Pra

    zo

    Lo

    ng

    o P

    razo

    Capacidade das vias públicas

    Aumento no fluxo

    de veículos na região

    x

    x

    x

    x

    As vias que dão acesso ao

    empreendimento estão em boas condições de pavimentação e sinalização

    x

    Em

    p

    Estacionamento

    Demanda para estacionamento de veículos

    x

    x

    x

    Estacionamentos internos com vagas suficientes conforme legislação, tanto para veículos leves como para os de grande porte

    x

    Em

    p Atendimento à legislação para a

    implantação da quantidade necessária de vagas para atender ao empreendimento

    Acessos Entradas e saídas de veículos

    x

    x

    x

    Os acessos previstos atendem à demanda necessária e são recuados da via, minimizando impactos no sistema viário

    x

    Em

    p

    Sinalização Viária

    Aumento do fluxo de veículos e pedestres na região

    x

    x

    x

    Adequação de sinalização viária dos acessos na entrada do empreendimento

    x

    Em

    p +

    P.

    blic

    o

    Transporte

    Público

    Aumento da demanda por transporte público

    x

    x

    x

    Verificar a alteração na demanda atual das linhas de ônibus, da possível necessidade de mais unidades e/ou pontos de ônibus nos trajetos existentes, o que poderá ser motivo de revisão pelo poder público

    x

    P.

    blic

    o

    Circulação de pedestres

    Aumento do número de pedestres na região

    X

    x

    x

    x

    Em

    p Aquecimento do comércio local;

    Maiores condições de segurança

  • 59

    Tabela 4 – Impactos na fase de operação: Morfologia Urbana

    Condicionante

    Tipo de Impacto

    Natureza Abrangência Tempo

    Medida

    Mitigatória

    Prazo

    Res

    po

    nsá

    ve

    l

    Ações de Acompanhamento e

    Monitoramento

    Po

    sit

    ivo

    Neu

    tro

    Neg

    ati

    vo

    Dir

    eta

    Ind

    ireta

    Pe

    rma

    ne

    nte

    Te

    mp

    orá

    rio

    Ime

    dia

    to

    dio

    Pra

    zo

    Lo

    ng

    o P

    razo

    Volumetria Gabarito da edificação condizente com o entorno e com a atividade

    x

    x

    x

    x

    Em

    p O projeto atende a todas as especificações

    atribuídas à zona do Plano Diretor ao qual pertence

    Uso e Ocupação do Solo

    Ênfase do caráter prestação de serviços e industrial

    x

    x

    x

    x

    Em

    p O empreendimento contribuirá para a vocação

    das vias e do zoneamento previsto para a região

    Tabela 5 – Impactos na fase de operação: Socioeconomia

    Condicionante

    Tipo de Impacto

    Natureza Abrangência Tempo

    Medida

    Mitigatória

    Prazo

    Res

    po

    nsá

    ve

    l

    Ações de Acompanhamento e

    Monitoramento

    Po

    sit

    ivo

    Neu

    tro

    Neg

    ati

    vo

    Dir

    eta

    Ind

    ireta

    Pe

    rma

    ne

    nte

    Te

    mp

    orá

    rio

    Ime

    dia

    to

    dio

    Pra

    zo

    Lo

    ng

    o P

    razo

    Emprego Geração de empregos diretos e indiretos

    x

    x

    x

    x

    Em

    p Serão priorizadas contratações de funcionários

    residentes na vizinhança durante o período de operação

    Renda Receita tributária e implemento da economia local

    x

    x

    x

    x

    Em

    p

    Valorização Imobiliária

    Valorização imobiliária do entorno próximo

    x

    x

    x

    x

    Em

    p O empreendimento contribuirá para a

    ocupação de uma área sem uso, bem como ofertará uma grande gama de empregos, o que atrairá a população

  • 60

    Tabela 6 – Impactos na fase de operação: Meio Ambiente

    Condicionante

    Tipo de Impacto

    Natureza Abrangência Tempo

    Medida Mitigatória

    Prazo

    Res

    po

    nsá

    ve

    l

    Ações de Acompanhamento e

    Monitoramento

    Po

    sit

    ivo

    Neu

    tro

    Neg

    ati

    vo

    Dir

    eta

    Ind

    ireta

    Pe

    rma

    ne

    nte

    Te

    mp

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    Ime

    dia

    to

    dio

    Pra

    zo

    Lo

    ng

    o P

    razo

    Paisagismo Alteração da paisagem local

    x

    x

    x

    x

    Em

    p As edificações a serem construídas não

    causarão impactos positivos ou negativos em relação à condição atual

    Ventilação e Iluminação

    Comprometimento da ventilação pelas construções e/ou sombreamento

    x

    x

    x

    x

    Em

    p As edificações a serem construídas não

    causarão alterações significativas nas condições de ventilação ou de sombreamento no local

    Qualidade do Ar

    Interferência na qualidade do ar local

    x

    x

    x

    x

    Utilizar veículos novos, com elevada eficiência energética; Priorizar biocombustíveis quando disponíveis; Instalar cerca viva no entorno do lote

    x

    Em

    p

    Ruído

    Geração de ruídos

    x

    x

    x

    x

    Utilizar veículos novos; Instalar cerca viva no entorno do lote; Funcionamento em horário comercial

    x

    Em

    p

  • 61

    O empreendimento está construído em uma área de Zona de Ocupação

    Orientada II (ZOOII, conforme o Decreto Estadual nº 11.684/2014), em local de

    que permite atividades terciárias que não sejam poluentes, ao norte do Bairro

    Ipê, com acesso atual pela Rua Joroslau Sochaki.

    Em função das características das intervenções propostas, são

    esperados impactos positivos e negativos, comumente encontrados na

    implantação de grandes empreendimentos industriais.

    Na fase de implantação, foi identificado através do conjunto de

    informações citadas até o momento, que os pontos negativos com relação à

    ampliação do empreendimento correspondem àqueles causados pelas obras

    de construção civil.

    Quanto a operação, os pontos negativos estão relacionados ao aumento

    do tráfego local de veículos leves e pesados, bem como à geração de resíduos

    sólidos e efluentes, e de ruídos. Conforme já elencado no decorrer deste, o lote

    encontra-se em uma região propícia para a implantação de empreendimentos

    correlatos.

    Com relação aos impactos sociais e econômicos, durante a fase de

    operação, destacam-se como positivos pela geração de empregos diretos e

    indiretos que poderá demandar da ampliação do empreendimento, bem como o

    aumento de tributação fiscal ao Município de São José dos Pinhais. Conforme

    mencionado, a demanda por equipamentos comunitários é reduzida em função

    de não se tratar de atividade destinada à moradia e adensamento populacional.

    Além disto, o empreendimento priorizará a contratação de mão de obra local, a

    fim de não pressionar as demandas da sociedade local pelos equipamentos

    identificados.

  • 62

    7. PARECER CONCLUSIVO

    No sentido socioeconômico, o potencial de geração de empregos, na fase

    de implantação, e renda à população local, e de recursos ao Município de

    São José dos Pinhais é significativo, inclusive devido ao fato do projeto

    pretender se instalar em um setor urbano com potencial de instalação de

    atividades industriais e de prestação de serviços. Do ponto de vista territorial

    urbano, pode-se observar que, dentre os pontos negativos que poderiam ser

    gerados pela instalação do empreendimento, o mais relevante corresponde

    ao sistema viário, porém, as ações de mitigação, como a previsão de áreas

    para manobra de carga e descarga, e área para acumulação de caminhões,

    além de guarita de controle de acesso recuada do alinhamento predial,

    sendo possível aos caminhões acessarem o lote sem realizar manobras na

    via pública, tendem a reduzir tais impactos.

    Ao se estabelecer um balanço entre os impactos positivos e negativos da

    operação estudada, considerando inclusive as ações mi