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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE SAUDE 2018 - 2021 Novembro – 2017

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PLANO MUNICIPAL DE SAUDE

2018 - 2021

Novembro – 2017

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

Arnóbio Vieira de Andrade Prefeito Municipal

Silas de Oliveira Rezende Secretário Municipal de Saúde

Comissão Técnica de Elaboração:

Alan Guilherme Blanc – Representante da Assistência Farmacêutica.

Célio Félix – Representante da Contabilidade.

Denise Apª Siebert – Representante do Fundo Municipal de Saúde.

Ederlei dos Reis Nunes – Representante da Vigilância Ambiental.

Ervino Kovaleski – Representante das Frotas.

Francielli Furtunato – Representante da Atenção Básica.

Pamela Paula Macedo – Representante do Serviço Social.

Simone C. Tarantin Granado – Representante da Vigilância Sanitária.

Sônia Maria Sbeghen – Representante da Vigilância Epidemiológica.

Tatiane Bulgarelli Grelack – Representante da Unidade Hospitalar.

Page 3: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

3

SUMÁRIO

1 – APRESENTAÇÃO 05

2 – CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 08

3 – ANÁLISE SITUACIONAL DE SAÚDE 16

3.1 – Estrutura do Sistema 20 3.1.1 – Modelo de Gestão 20 3.1.2 – Recursos Humanos de Saúde Pública 21 3.1.3 – Rede Física Instalada 26 3.1.3.1 – Unidade Prestadoras de Serviço de Saúde 26 3.1.3.2 – Principais Equipamentos Existentes na Rede de Serviço

Público.

27

3.2 – Rede de Atenção á Saúde 28 3.2.1 – Funcionamento das Unidades de Saúde Pública 28 3.2.2 – Produtividade das Unidades de Saúde Pública 33 3.2.3 – Participação no Consórcio Municipal de Saúde 37 3.2.4 – Informações sobre Nascimentos 41 3.2.5 – Número de Equipes e Cobertura populacional 41 3.2.6 – Cobertura Vacinal 42

3.3 - Saneamento 42

4 – ESTRUTURA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO – FLUXO DE ACESSO 43

4.1 – Atenção Primária e Redes de Atenção á Saúde 43

4.1.1 – Nível Assistencial 43 4.1.2 – Programas Assistenciais 45 4.2 –Atenção de Média Complexidade Ambulatorial e Hospitalar 51 4.3 – Vigilância em Saúde 57

5 – FINANCIAMENTO 60

5.1 – Indicadores de Saúde 60

5.2 – Receitas Recebidas da União para a Saúde 61

5.3 – Receitas Recebidas do Estado para a Saúde 63

5.4 – Previsões de Receitas 64

5.4.1 – Receitas Previstas da Saúde – 2018 64 5.4.2 – Receitas Previstas da Saúde – 2019 65 5.4.3 – Receitas Previstas da Saúde – 2020 66 5.4.4 – Receitas Previstas da Saúde – 2021 67

5.5 – Despesas da Saúde por Sub-função 2018-2021 68

5.5.1 – Despesas com Saúde por Natureza da Despesa 2018-2021 68

5.6 – Gestão das Políticas Públicas de Saúde 69

Page 4: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

4

6 – DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E

INDICADORES.

70

6.1 – Indicadores do SISPACTO 70

6.2 –Ações e Estratégias dos Indicadores de Análise Situacional

das Estratégias de Saúde da Família 2018-2021.

76

6.2.1 – Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce e Taxa de Mortalidade Infantil.

76

6.2.2 - Proporção de Nascidos Vivos de Mães com 07 ou mais Consultas de pré-natal.

78

6.2.3 – Cobertura/Imunizações 79 6.2.4 – Taxa de Mortalidade por Doença do Aparelho Circulatório/Doença cerebrovascular

80

6.2.5 – Taxa de Incidência de Dengue 82 6.2.6 – Taxa de Detecção de Hanseníase 84

6.3 – Outras Ações e Estratégias de Saúde para os anos 2018 á

2021

86

7 – PROPOSTA DE AMPLIAÇÃO/IMPLANTAÇÃO/AQUISIÇÃO 91

8 – NECESSIDADE DE RECURSOS HUMANOS ATRAVÉS DE

CONCURSO PÚBLICO

92

9 – PROCESSO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 93

10 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE UTILIZADOS NO

MUNICÍPIO

94

11 – CONCLUSÃO 96

ANEXOS 97

Anexo 01 – Resolução 015/2017 97 Anexo 02 – ATA CMS nº 012/2017 98

Page 5: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

5

1 - APRESENTAÇÃO

O PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE (PMS) de Marcelândia/MT apresenta

as diretrizes para a gestão da saúde no período de 2018 a 2021 tendo como

base as orientações da Portaria nº 2135, de 25 de setembro de 2013 que

estabelecem o sistema de planejamento do Sistema Único de Saúde.

O município de Marcelândia, através da Autarquia Municipal de

Saúde, tem atribuição de coordenar a Política Municipal de Saúde em

consonância com as diretrizes definidas pelo SUS explicitadas na Lei

Orgânica do Município.

O Plano Municipal de Saúde é o instrumento que norteia todas as

medidas e iniciativas para o cumprimento dos preceitos do SUS na esfera

municipal, coerentes e devidamente expressadas nas Programações Anuais

de Saúde tendo seus resultados avaliados nos Relatórios Anuais de Gestão

com a participação e controle da comunidade a partir do Conselho Municipal

de Saúde e da realização das Conferências Municipais de Saúde.

Os serviços assistenciais de saúde estão apresentados no PMS pela

forma como estão organizados partindo da base do sistema até os serviços

mais complexos ofertados à população dentro do Sistema Único de Saúde

desde os serviços públicos e os contratados pelo SUS. Também estão

contempladas as ações de vigilância em saúde.

Este Plano apresenta breve análise situacional do município

proporcionando informações gerais das condições em que vive a população

que estão expostos os principais indicadores de morbimortalidade.

Na análise em relação à gestão da saúde estão apresentados os

instrumentos de Planejamento, Controle e Avaliação, informações sobre o

Financiamento da Saúde no município, questões do Trabalho e Educação em

Saúde, Assistência Farmacêutica e participação popular.

A gestão participativa e o controle social são fundamentais nesse

contexto, uma vez que permite o planejamento horizontal e ascendente e a

garantia de transparência na gestão e desenvolvimento de ações e serviços.

Page 6: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

6

A estrutura administrativa responsável pela gestão da assistência à

saúde é a Secretaria Municipal de Saúde, através da Autarquia Municipal de

Saúde e do Fundo Municipal de Saúde. A Autarquia tem a finalidade de

coordenar as políticas de saúde no Município, em consonância com as

diretrizes definidas pelo Sistema Único de Saúde, promover a saúde e

qualidade de vida da população, implementando políticas que, direta ou

indiretamente, estão relacionadas à saúde, através de ações integrais e

intersetoriais, de forma resolutiva, humanizada, com equidade e

participação popular.

A Política Municipal de Saúde tem como objetivo promover o

cumprimento do direito constitucional à saúde, visando à redução do risco

de agravos e o acesso universal e igualitário às ações para a sua promoção,

proteção e recuperação, assegurando a equidade na atenção, diminuindo as

desigualdades e promovendo serviços de qualidade, observando os

princípios da integralidade e intersetorialidade nas ações e nos serviços de

saúde, ênfase em programas de ação preventiva, humanização do

atendimento e gestão participativa do Sistema Municipal de Saúde.

Este plano se propõe a desenvolver ações combinadas a partir da

noção ampliada de saúde, interdisciplinaridade nos processos de trabalho, e

humanização das práticas e da atenção, buscando a satisfação do usuário

pelo estreito relacionamento dos profissionais com a comunidade,

estimulando-a ao reconhecimento da saúde como um direito de cidadania e,

portanto, expressão e qualidade de vida.

Para análise e definição do eixo central foram priorizados dados

destacados dentre os indicadores de saúde da população que proporcionou

o planejamento de programas e ações nas áreas da gestão da saúde,

promoção e assistência à saúde e investimentos em infraestrutura bem

como as diretrizes da Política Estadual e Federal e das Conferências

Municipais de Saúde de Marcelândia do ano de 2017.

Este Plano Municipal de Saúde tem vigência de 2018 – 2021 e seu

detalhamento e acompanhamento pelas Programações Anuais de Saúde,

Page 7: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

7

atualizações pelas Conferências de Saúde, relatórios quadrimestrais e dos

Relatórios Anuais de Gestão.

Foram utilizados também os demais instrumentos de planejamento

como o Plano Plurianual (PPA 2018-2021), Plano Diretor, Lei de Diretrizes

Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual (previsão de receitas e despesas

do ano seguinte) e as propostas da Conferência Municipal de Saúde.

Esse Plano Municipal foi elaborado pela equipe técnica representativa

das diretorias e apresentado para comissão de conselheiros municipais de

saúde para apreciação.

Silas de Oliveira Rezende Secretário Municipal de Saúde

Page 8: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

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2 - CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

Em 1.982 foi criado o município de Marcelândia, conforme lei 4461 de

10/05/1982 o município passou a se desenvolver rapidamente devido ao

extrativismo vegetal e em 1986 com plebiscito o Governo do Estado cria o

município de Marcelândia desmembrando do município de Sinop. O nome é

em homenagem ao filho do colonizador José Bianchini, Marcelo.

Características Gerais do Município:

Denominação dos Habitantes: Marcelandenses.

Limites: Peixoto de Azevedo, Nova Santa Helena, União do Sul, Feliz Natal,

São Félix do Araguaia e São José do Xingu.

População: 12.006 hab. Censo IBGE/2010.

Área: 12 294,144 km².

Densidade: 0,98 hab./km².

Altitude: 290 m.

Page 9: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

9

Hidrografia:

Rio Manitsauá – Missu (Rio Manito);

Rio Macaco;

Rio Dois Irmãos;

Rio dos Patos;

Rio Matrinchã;

Rio Pateiro;

Rio Iporã;

Rio Zambé 15.

Page 10: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

10

Prefeitos:

Paulo Eli Ribeiro com posse em 1° de Fevereiro de 1987;

Geraldo Lombardi com posse em 1° de Janeiro de 1989;

João do Carmo Cerqueira com posse em 1° de Janeiro de 1993;

Geovane Marchetto com posse em 1° de Janeiro de 1997;

Geovane Marchetto com posse em 1° de Janeiro de 2001;

Adalberto Navair Diamante com posse em 1° de Janeiro de 2005;

Adalberto Navair Diamante com posse em 1° de Janeiro de 2009;

Arnóbio Vieira de Andrade com posse em 1°de Janeiro de 2013;

Arnóbio Vieira de Andrade com posse em 1°de Janeiro de 2017.

Administração Atual:

Prefeito Municipal – Arnóbio Vieira de Andrade.

Vice Prefeito – Valdomiro Bueno da Silva.

Vereadores da atual Legislatura:

Antônio Luiz Farias

Claudinei de Siqueira

Edvan Vieira Lima

Eloi Lazarin

José Henrique Quiel

Josezito Cirqueira

Olímpio Alves de Souza

Rogério dos Santos

Valdilson da Silva

Page 11: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

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Principais Atividades Econômicas:

A economia do município baseia-se basicamente na Pecuária, Agricultura e no Extrativismo Vegetal.

Na pecuária a parte mais expressiva é do gado bovino de corte (190.000 cabeças) e criação de aves (12.000)

Na agricultura há a soja e o arroz e na agricultura de subsistência feijão, o milho e hortifrutigranjeiros.

O extrativismo vegetal é a principal fonte da economia do município atualmente havendo 79 indústrias entre serrarias, madeireiras e laminadoras.

O município vem enfrentando crises relacionadas à principal fonte de renda que é o extrativismo vegetal e vem se expandindo na agricultura.

O município tem um parque industrial muito pequeno, tendo dois secadores de sementes e um laticínio, Cooperativa (CONAB) e um frigorifico.

No comércio a maior concentração está em mercados, bares, farmácias, lojas de roupas, e móveis. Tendo também um número expressivo de lojas de materiais para construção e de produtos agrícolas.

Aspecto Econômico

Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do

município cresceu 112,8%, passando de R$ 136,2 milhões para R$ 289,7

milhões. O crescimento percentual foi superior ao verificado no Estado, que

foi de 52,9%. A participação do PIB do município na composição do PIB

estadual aumentou de 0,36% para 0,51% no período de 2005 a 2010.

A estrutura econômica municipal demonstrava participação

expressiva do setor de Agropecuário, o qual respondia por 61,7% do PIB

Page 12: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

12

municipal. Cabe destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação

no PIB era de 6,4% em 2010, contra 14,1% em 2005. Variação essa similar à

verificada no Estado, em que a participação industrial cresceu de 14,1% em

2005 para 15,1% em 2010.

Produção Agropecuária

Quando analisamos os aspectos econômicos do município, é

importante levar em consideração, dentre outros fatores, a sua capacidade

de geração de renda através de atividades nas áreas da pecuária e

agricultura. No caso da pecuária, dados coletados da Pesquisa Agrícola

Municipal do IBGE, referentes a 2011, apontam que as 5 (cinco) principais

culturas de rebanho local são as indicadas no gráfico abaixo:

Page 13: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

13

Agricultura Familiar:

O município possuía 747 agricultores familiares em 2006, que

correspondia a 68% dos seus produtores. Esses agricultores familiares

acessavam a 07% da área, ocupavam 63% da mão-de-obra do setor e

participavam com 20% do valor da produção agropecuária municipal.

Atualmente, temos 212 agricultores familiares cadastrados com DAP

(Declaração de Aptidão ao Pronaf) neste município. A tabela abaixo

apresenta esses dados relativos também ao seu Estado e ao Brasil:

Mercado de Trabalho:

Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em

agosto de 2010, a população total era de 12.006 residentes, dos quais 892 se

encontravam em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda domiciliar

per capita abaixo de R$ 70,00. Isso significa que 7,4% da população

Page 14: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

14

municipal viviam nessa situação. Do total de extremamente pobres, 519

(58,1%) viviam no meio rural e 373 (41,9%) no meio urbano.

De acordo com os registros de novembro de 2017 do Cadastro Único e

com a folha de pagamentos de novembro de 2013 do Programa Bolsa

Família, o município conta com 1.851 famílias registradas no Cadastro Único

e 731 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (39,49% do total de

cadastrados).

Instituições Educacionais

EE Pedro Bianchini, localizada no centro;

EE Etelvina, localizada na vila Isabel;

EE Paulo Freire, localizada no centro;

Escola Pública Municipal Santa Terezinha na Área Industrial;

Escola Pública Municipal Castro Alves na Vila Esperança;

Escola Pública Municipal Rural Curumim (Bom Jaguar);

Escola Pública Municipal prof. José Olavo (Analândia);

Creche Menino Jesus, no cento;

Creche Aline Philomena (Analândia);

Creche Sagrada Família, no setor Industrial.

Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em

agosto de 2010, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era

de 10,3%. Na área urbana, a taxa era de 8,3% e na zona rural era de 13,6%.

Entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de analfabetismo era de 0,8%.

No que concerne à taxa de atendimento da rede educacional do

município, os dados do Censo foram calculados por faixa etária, conforme se

observa no gráfico abaixo:

Page 15: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

15

Além dos dados situacionais de percentual de atendimento escolar do

ano de 2010, foram calculadas, também, metas de atendimento para os

próximos anos relativos ao seu município. A tabela abaixo apresenta essas

metas:

Além das metas de atendimento, foram calculadas, também, metas

para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), conforme se

observa no gráfico:

Page 16: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

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3 - ANÁLISE SITUACIONAL DE SAÚDE

O município de Marcelândia, localizado no interior do Estado de Mato

Grosso e busca oferecer aos seus cidadãos condições satisfatórias para uma

boa qualidade de vida, está integrado ao Sistema único de Saúde (SUS) e tem

desenvolvido uma série de ações visando ampliar e melhorar as condições

locais, porém há uma grande necessidade de ampliar as ações, uma vez que

buscamos a melhora nos indicadores de saúde.

Os indicadores são medidas que expressam ou quantificam um insumo,

um resultado, uma característica ou o desempenho de um processo, serviço,

produto ou organização, gerando informações úteis a tomada de decisão e

para obter bons frutos com o resultado de tais indicadores é imprescindível

planejar, além disso, é necessário que tal planejamento possível de ser

desenvolvido, e efetivamente concluído com êxito para que “as políticas

públicas de saúde possam contribuir de forma efetiva na melhoria do bem

estar e qualidade de vida das pessoas”.

Os indicadores de saúde devem estar diretamente interligados no

processo de trabalho em saúde, seja no cuidado ou na gestão do SUS, pois o

processo de trabalho é a essência de tudo o que se faz no funcionamento

cotidiano dos serviços de saúde.

De acordo análise situacional, alguns indicadores demonstram

inquietante deficiência no município de Marcelândia/MT, sendo: Taxa de

Mortalidade Neonatal Precoce, Taxa de Mortalidade Infantil, Taxa de

detecção de Hanseníase, Taxa de Incidência de Dengue, Cobertura

Imunizações, Proporção de Nascidos vivos de mães com 07 ou mais

consultas de Pré-Natal, Taxa de mortalidade por doença do aparelho

circulatório – Doença Cérebro-Vascular.

Page 17: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

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O Gráfico abaixo relaciona os dados do ano de 2015 aos dados obtidos

em 2016, verificando piora em tais indicadores:

Estatística Vital –Nascidos Vivos

(ANO 2015) FONTE: DATASUS

Indicadores Morbimortalidade

A morbilidade é a presença de um determinado tipo de doença em

uma população. A mortalidade, por sua vez, é a estatística sobre as mortes

em uma população. Assim, ambos os subconceitos podem ser entendidos

com a ideia de morbimortalidade, mais específica, significa em outras

palavras, aquelas doenças causadas de morte em determinadas populações,

espaços e tempos. A morbimortalidade é um conceito complexo que pode

ser aplicado a diferentes doenças, que não se limita a um tipo de condição de

saúde.

0

20

40

60

80

100

120

Ano 2015

Ano 2016

Page 18: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

18

Indicadores de Mortalidade Marcelândia-MT

(ANO 2015) FONTE: DATASUS

Page 19: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

19

Indicadores de Morbidade Marcelândia - MT

(ANO 2017) FONTE: DATASUS

Page 20: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

20

3.1 - ESTRUTURA DO SISTEMA

3.1.1 - Modelo de Gestão

Desde a sua mais inicial concepção, o sistema de saúde almejado fazia

parte de um grande movimento de redemocratização do país. E através

disso, o município de Marcelândia/MT vem buscando o espaço de

motivação, lutas e enfrentamentos, para a defesa de um sistema de saúde de

qualidade com a participação da sociedade.

Buscamos desenvolver um modelo de gestão condizente com as

diretrizes do SUS, o Conselho de saúde bem como as Conferências

municipais são instituídas por Lei Municipal (que foram baseadas na Lei

8142/90 que, junto com a Lei n. 8080/90, compõe a Lei Orgânica da Saúde).

Essas instâncias colegiadas atuam junto com a gestão, onde se caracteriza

um modelo deliberativo, decidindo, portanto sobre as questões importantes

do sistema de saúde. Embora a cultura de participação no município seja

ainda muito frágil, não podemos deixar de destacar a importância que o

controle social tem para a gestão do SUS no município.

Com o objetivo de organizar, programar e tomar decisões nas

conduções dos serviços de saúde buscamos cada dia mais nos aproximar de

uma gestão compartilhada, pois parte do pressuposto de que reconhecemos

o quanto cada um tem de conhecimento, sobretudo da experiência de

trabalho dos profissionais, onde cada um pode contribuir com a gestão.

O fato de ouvir opiniões faz com que possamos programar e traçar

uma linha de cuidado para o usuário, onde se garante fluxos seguros e

tranquilos de acesso do usuário aos serviços de saúde, fazendo com que a

rede de cuidado se forme na relação entre todos os trabalhadores, incluindo

a assistência prestada nas unidades de saúde, nos espaços comunitários e

domiciliares.

Portanto, buscamos compartilhar a gestão do cuidado tendo como

foco todos os processos de trabalho em saúde, onde este é discutido no seu

funcionamento cotidiano, envolvendo o saber e o fazer de cada trabalhador

na relação com o usuário.

Page 21: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

21

3.1.2 - Recursos Humanos da Saúde Pública

Recursos Humanos da Saúde Pública

RECURSOS HUMANOS

CATEGORIA PROFISSIONAL

Vínculos / Quantidade

Municipal Estadual Federal Total

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros Efetivo

Contrato Outros

Médico Anestesiologista 02 02

Médico Cirurgião 03 03

Médico Pediatria 01 01

Ginecologista Obstetrícia 01 01

Médico ESF 01 03 04

Enfermeiro 02 01 03

Enfermeiro ESF 04 04

Odontólogo 01 01 02

Page 22: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

22

RECURSOS HUMANOS

CATEGORIA PROFISSIONAL

Vínculos / Quantidade

Municipal Estadual Federal Total

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros Efetivo

Contrato Outros

Bioquímico 02 02

Farmacêutico 02 02

Assistente Social 01 01

Fisioterapeuta 02 02

Psicólogo 01 01

Educador Físico 01 01

Administrador 01 01

Técnico de Enfermagem 13 13

Auxiliar Enfermagem 03 03

Técnico de Enfermagem ESF 07 07

Auxiliar Enfermagem ESF 01 01

Page 23: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

23

RECURSOS HUMANOS

CATEGORIA PROFISSIONAL

Vínculos / Quantidade

Municipal Estadual Federal Total

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros Efetivo

Contrato Outros

Téc. Radiologia 03 03

Secretário Executivo 01 01

Administrador de Banco de dados

03 03

Secretária Executiva 01 01

Auxiliar Saúde Bucal - ESF 03 03

Auxiliar de Escritório 01 01

Assistente Administrativo 02 02 04

Recepcionista 06 01 07

Telefonista 02 02

Cozinheiro 06 06

Page 24: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

24

RECURSOS HUMANOS

CATEGORIA PROFISSIONAL

Vínculos / Quantidade

Municipal Estadual Federal Total

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros

Efetivo

Contrato Outros Efetivo

Contrato Outros

Auxiliar Serviços Gerais 12 01 13

Agente C. de Saúde 23 23

Agentes C. Endemias 06 01 07

Auxiliar de Laboratório 01 01

Visitador Sanitário 02 01 03

Auxiliar de Lavanderia 03 03

Vigia 03 03

Motorista 04 01 05

TOTAL: 143 funcionários

Page 25: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

25

Gráficos Demonstrativos

Consolidado

Profissionais Efetivos 124

Profissionais Contratados 06

Profissionais com outros vínculos

(MEI e MS)

13

TOTAL 143

Contrato

Outros

Efetivos

Nível Superior

NívelMédio/Fundamental

Vinculo Federal

Vinculo Estadual

Vinculo Municipal

Page 26: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

26

3.1.3. Rede Física Instalada

3.1.3.1 - Unidades Prestadoras de Serviços de Saúde:

Unidades Pública Privada Filantrópicos Total

Central de Regulação de Serviços de saúde 01 01

Clínica de Fisioterapia e Reabilitação 01 01 02

Consultórios Odontológicos 02 03 05

Farmácia 01 09 10

Hospital Geral 01 01

Hospital Especialidades 01 01

Laboratório de Análises Clínicas 01 01 02

Secretaria de Saúde 01 01

Unidades Básicas de Saúde - UBS 04 04

Posto de Saúde Rural 02 02

Posto de Saúde Indígena 01 01

Unidade de Vigilância em Saúde 01 01

Page 27: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

27

3.1.3.2 - Principais Equipamentos existentes na rede de serviços públicos.

Tipo

Total

Existente

Equipamentos

Próprio Contratado Em

condições

de uso

Observação

Unidade Móvel Terrestre/Ambulância 05 05 05 01 ambulância localiza-se na

sede distrital.

Veículos 05 05 05

Raio X 01 01 01

Aparelho de Ultrassom 01 01 01

Eletrocardiograma 01 01 01

Monitor de pressão multiparâmetros 01 01 01

Endoscópio digestivo 01 01 01

Mesa Cirúrgica 01 01 01

Page 28: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

28

3.2 – Rede de Atenção à Saúde

3.2.1 – Funcionamento das Unidades de Saúde Pública

Unidades em

Funcionamento no

Município

Dias/Semana Horários de

Atendimento ao

Público

Atividades Desenvolvidas

Centro de Reabilitação São

Francisco de Assis

Segunda á Sexta

07horas ás 13horas

Atendimento de pacientes com disfunções no

sistema esquelético de origem crônica ou

traumática, serviço de reabilitação através de

fisioterapia.

Central de Regulação

Segunda á Sexta

09h ás 11 horas

15h ás 17 horas

Regula e coordena o acesso dos pacientes aos

serviços especializados ambulatoriais e

hospitalares eletivos, ofertados no sistema

único de saúde, através dos encaminhamentos

médicos.

ESF – I Setor Industrial

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Atendimento de pacientes individuais ou em

grupo, consulta médica, consulta médica

pediátrica, consulta de enfermagem,

administração de medicamentos, visitas

Page 29: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

29

domiciliares, imunização, coletas de

preventivo, realização de testes rápidos para

HIV, HEPB, HEPC e SIFÍLIS, realização de

curativos, testes glicêmicos, aferição de

pressão arterial, verificação de sinais vitais,

avaliação antropométrica e educação em

saúde e programa saúde na escola.

ESF – II Vila Tupy

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Atendimento de pacientes individuais ou em

grupo, consulta médica, consulta médica

pediátrica, consulta de enfermagem,

administração de medicamentos, visitas

domiciliares, imunização, coletas de

preventivos, realização de testes rápidos para

HIV, HEPB, HEPC e SIFÍLIS, realização de

curativos, testes glicêmicos, aferição de

pressão arterial, verificação de sinais vitais,

avaliação antropométrica e educação em

saúde e programa saúde na escola.

Page 30: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

30

ESF- III Vila Isabel

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Atendimento de pacientes individuais ou em

grupo, consulta médica, consulta médica

pediátrica, consulta de enfermagem,

administração de medicamentos, visitas

domiciliares, imunização, coletas de

preventivos, realização de testes rápidos para

HIV, HEPB, HEPC e SIFÍLIS, realização de

curativos, testes glicêmicos, aferição de

pressão arterial, verificação de sinais vitais,

avaliação antropométrica e educação em

saúde e programa saúde na escola.

ESF- IV Analândia

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Atendimento de pacientes individuais ou em

grupo, consulta médica, consulta médica

pediátrica, consulta de enfermagem,

administração de medicamentos, visitas

domiciliares, imunização, coletas de

preventivos, realização de testes rápidos para

HIV, HEPB, HEPC e SIFÍLIS, realização de

Page 31: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

31

curativos, testes glicêmicos, aferição de

pressão arterial, verificação de sinais vitais,

avaliação antropométrica, educação em saúde

e programa saúde na escola.

Laboratório Municipal

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Realização de exames Laboratoriais.

Secretaria M. Saúde

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Atendimento ao público em geral, processos

TFD, casa de apoio e alojamentos e

alimentação dos sistemas de informação.

Hospital Maria Zélia

Todos os dias

24h

Atendimento de urgência e emergência,

radiografias, administração de medicações,

ultrassonografias, eletrocardiograma,

consulta médica, internações, observações,

procedimentos antropométricos, curativos,

transferência de pacientes, cirurgias, parto

normal e cesariana.

NASF

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Participação em campanhas e eventos,

matriciamento, elaboração de projetos de

Page 32: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

32

trabalho, atendimento individuais e em grupo,

discussões de temas e casos, visitas

domiciliares, consultas compartilhadas,

mapeamento, produção de projetos

terapêuticos singulares e participação no

Programa Saúde na Escola.

Vigilância em Saúde

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Atendimento ao público, ações da vigilância

ambiental, visitas locais e domiciliares, ações

de vigilância sanitária, recebimento de

denúncias, coleta de água, ações de vigilância

epidemiológica, atendimentos a notificações e

educação em saúde.

Polo de Academia de Saúde

Segunda á Sexta

07h ás 11h

13h ás 17h

Promove práticas corporais e atividade física,

promoção da alimentação saudável, educação

em saúde e contribui para a produção do

cuidado e dos modos de vida saudáveis e

sustentáveis da população.

Page 33: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

33

3.2.2 – Produtividade das Unidades de Saúde Pública – outubro/2017.

Consolidado Atenção Básica - UBS

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 TOTAL

Visita domiciliar ACS 2068 1638 2005 1741 2264 1099 1795 2167 2019 344 17140

Visita domiciliar Médico/Enfermeiro 10 4 4 15 14 4 18 10 5 5 89

Avaliação Antropométrica 1732 1757 3518 1816 1992 2106 1578 1940 1721 1865 20025

Coleta de Material Citopatológico 28 23 29 59 23 63 32 78 129 171 635

Coleta de Material Baciloscopia 18 6 25 7 7 19 12 22 8 19 143

Glicemia Capilar 66 14 127 35 59 87 64 44 47 61 604

Consulta TODO - TB 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 5

Consulta de Enfermagem 209 313 642 572 639 690 316 1651 1695 1806 8533

Consulta Saúde do trabalhador 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Consulta Médica 880 1109 1469 775 887 1124 1477 1276 1244 1439 11680

Consulta Puericultura 3 2 51 73 76 4 7 30 14 2 262

Consulta para Avaliação do Fumante 1 2 2 0 3 0 2 1 0 0 11

Page 34: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

34

Consulta Pré-Natal 80 80 87 94 104 105 90 120 101 99 960

Consulta Puerperal 0 4 1 4 6 3 7 5 0 4 34

Consulta/atendimento especializado 3 3 16 16 4 0 5 1 0 3 51

Atendimento de Urgência 0 0 7 10 17 8 4 8 8 9 71

Administração de Medicamentos 7 13 42 12 27 16 23 61 59 39 299

Aferição de Pressão Arterial 1399 1460 2503 1446 1657 1664 1274 1589 1452 1638 16082

Inalação/Nebulização 42 34 80 25 60 20 25 35 21 44 386

Retirada de Pontos 15 10 14 23 25 24 10 16 12 7 156

Curativos 63 45 88 45 77 49 85 85 66 44 647

Procedimentos Odontológicos 5 12 196 265 226 215 22 119 159 175 1394

Consulta Odontológica Programática 0 0 37 54 46 46 2 20 27 30 262

Drenagem de Abscesso 0 0 6 10 22 8 4 8 9 9 76

Teste Rápido HIV 0 0 0 0 0 0 130 7 5 7 149

Teste Rápido Sífilis 0 0 0 0 0 0 131 7 4 7 149

Teste Rápido Hepatite C 0 0 0 0 0 0 124 7 6 7 144

Teste Rápido Hepatite B 0 0 0 0 0 0 56 6 5 7 74

Page 35: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

35

NASF

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 Total

Atendimentos 81 16 11 44 29 82 263

CENTRO DE REABILITAÇÃO

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 Total

Atendimento Fisioterapeutico - CR 222 402 421 228 484 477 421 443 403 525 4026

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

UNIDADE jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 Total

ESF I INDUSTRIAL 7 5 11 9 8 10 2 4 14 13 83

ESF II VILA TUPY

5 5 11 11 7 6 6 1 52

ESF III VILA ISABEL 8 9 1 4 1 1 4 2 0 30

ESF IV ANLÂNDIA 6

1 2 2 3 0 1 4 19

NASF 42 56 61 66 24 88 337

Page 36: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

36

HOSPITAL

DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 TOTAL

Exames Laboratoriais 946 992 1706 1303 1505 1846 1244 1933 1691 1581 14747

RAIO -X 111 209 144 195 245 215 175 167 185 231 1877

Ultrassonografia 81 76 93 94 114 102 27 90 167 91 935

Eletrocardiograma 34 38 38 28 49 44 45 25 44 34 379

Consulta Médica 1260 1483 1841 1779 2067 2155 1914 2123 1974 1857 18453

Internação 78 77 63 69 135 144 0 0 0 0 566

Observação 48 43 53 43 19 0 0 0 0 0 206

Procedimentos 25 1 1 5 7 43 679 749 1366 1561 4437

Transferência de pacientes 28 13 17 14 16 28 13 0 26 31 186

Parto Normal 2 3 4 6 8 11 7 3 8 8 60

Parto Cesariana 5 7 7 5 6 15 8 8 2 11 74

Outros Procedimentos Cirúrgicos 7 11 12 16 17 22 13 19 14 25 156

Page 37: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

37

3.2.3 - Participação no Consórcio Intermunicipal de Saúde

Serviços

Consorciados

QUANTIDADES /ANO

Localização da

Prestação de

Serviços

Programadas

2017

Realizadas

2017

Transporte 480 Passagens 435 Passagens N. S. Helena /Cuiabá-MT

Casa de Apoio 1.797 diárias 1.450 diárias Colíder-MT/Cuiabá-MT

Exames Eventuais

- Vídeo Colonoscopia Com Sedação

-Eco cardiograma (Adulto)

- Eco cardiograma (Infantil)

-Eletrocardiograma

-Holter

-Mapa

-Teste Ergométrico

-Vídeo Colonoscopia Com Sedação

- Retosigmoidoscopia Flexível

- Endoscopia Digestiva Alta Com Sedação

- Endoscopia Digestiva Alta Sem sedação

Eletrocardiograma

03 TC Tórax

02 TC abdômen Total

RNM DE Abdome

02 EEG sono /Vigilia

02 RNM Joelho

09 Exames Laboratoriais

03 USG ABD Total

03 Mamografia

Colono-BIOP Anestesia

Punção BIOP. Anestesia

Sinop-MT

Colíder-MT

Colíder- MT

Sinop-MT

Sorriso -MT

Sinop- MT

Colíder-MT

Colíder-MT

Sinop- MT

Colíder-MT

Sinop- MT

Page 38: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

38

Exames Eventuais

- Manometria Esofágica

-H-Metria 24 Horas

- Audiometria Tonal E Vocal

- Exame De Impedanciometria

-Laringoscopia

- Nasoscopia

- Teste De Orelhinha

- Sessões De Fono

- Angiografia

- Fotocoagulação Por Laser

- Mapeamento De Retina

- Teste Do Olhinho

- Retirada De Corpo Estranho

- Retinografia

- Sessão De Reeducação Postural Global

-Sessão Fisioterapêutica Neurológica

- Sessão Fisioterapêutica Ortopedica

- Sessão Fisioterapêutica Respiratória

- Eletrocoagulação (10 Sessões)

- Exérese De Nervo Por Lesão

Anato Patológico

UG abdômen Total

Polipectomias

07 TC de Crânio

02 RNM de Crânio

RNM de Coluna Cervical

Raio- X coluna Total

02 Teste Ergométrico

Eco cardiograma Infantil

USG. Doppler Col. Venoso

RNM ART. Punho Esquerdo.

EDA Sem Sedação

USG C/DOP. COL.VEN. MI

03 Colonoscopia

USG Transvaginal

TC do Aparelho Urinário

RNM de Coluna Lombar

02 Eco cardiograma Adulto

Holter

Raio-X Tórax PA 01

Colíder-MT

Colíder-MT

Sinop- MT

Colíder-MT

Sinop- MT

Sinop- MT

Sinop- MT

Sinop- MT

Sinop- MT

Colíder-MT

Sinop- MT

Colíder-MT

Colíder-MT

Sorriso-MT

Sinop- MT

Colíder-MT

Sinop- MT

Colíder-MT

Colíder-MT

Colíder-MT

Page 39: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

39

Exames Eventuais

- Biopsia Por Lesão

- Exérese Por Lesão

- Crioterapia

- Exérese De Verruga 05 Lesões

-Curetagem De 10 Lesões

- Cauterização Química

-Eletroencefalograma Com Mapeamento

-Eletroencefalograma

-Sono/Vigilia

Colposcopia

- Sessões De Psicolgogia

- Cauterização

- Citoscopia

- Prostectomia

- Urodinâmica

- Vasectomia

- Espirometria

EDA com Sedação

USG Articulação

Teste Ergométrico

Colíder-MT

Colíder-MT

Colíder-MT

Consultas Eventuais

- Consulta Cardiológica

-Consulta De Coloproctologia

- Consulta De Gastroenterologia

05 Cardiologia

03 Neuro Pediatra

01 Dermatologia

Sinop-mt

Sinop-mt

Sorriso-MT

Page 40: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

40

Consultas Eventuais

- Consulta De Otorrinolaringologia

- Consulta Fonodióloga

- Consulta Oftalmológica

-Consulta Fisioterapêutica

- Consulta Dermatológica

- Consulta Neurológica

- Consulta Neuro-Cirurgia

- Consulta Neurológica Pediátrica

-Consulta Endocrinologista

- Consulta Ginecológica

- Consulta Hematologica

- Consulta Nefrologia

- Consulta Pediatria

- Consulta Psicológica

- Consulta Psiquiatrica

- Consulta Urológica

- Consulta Ortopédica

- Consulta De Pneumologia

- Consulta Alergologia

01 Neuro Adulto

03 Psiquiátrica

01 Consulta Urologia

01 Consulta Neurológica

01 Consulta Otorrino

Sinop-MT

Sinop-MT

Sinop-MT

Sorriso-MT

Colíder-MT

Page 41: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

41

3.2.4 – Informações sobre Nascimento

Condições 2013 2014 2015 2016

Total % Total % Total % 2016 %

Numero de nascidos

vivos

159 - 197 - 201 - 198 -

% com prematuridade 17 11% 14 7% 15 7% 10 5%

% de partos cesáreos 74 46,5% 113 57% 122 61% 104 52,5%

% mães de 10-19 anos 28 18% 50 25% 35 17% 26 13%

% se mães de 10-14 anos 02 1% 02 1% 01 0,5% 03 15%

% de mães com 4 e +

consultas de pré-natal

165 21% 28 14% 32 16% 25 13%

% de mães com 7 e +

consultas de pré-natal

132 83% 139 70,5% 147 73% 134 68%

% com baixo peso ao

nascer (total) <2500g

09 6% 13 6,5% 15 7% 16 8%

% de mães sem nenhuma consultas de pré-natal.

NH NH NH NH NH NH NH NH

% de mães com 1 a 3 consultas de pré-natal.

NH NH NH NH NH NH NH NH

% de mães com 4 a 6 consultas de pré-natal.

NH NH NH NH NH NH NH NH

3.2.5 - Número de Equipes e Cobertura Populacional: ACS, Saúde da

Família e Saúde Bucal.

Tipo de Equipe

Anos

2013 2014 2015 2016

Nº. ACS 21 25 17 27

Cobertura Populacional ACS 100% 100% 88,14% 100%

Nº. ESF 03 03 03 04

Cobertura Populacional ESF 88% 91,4% 93,33% 100%

Nº. ESB 03 03 02 03

Cobertura Populacional ESB 88,93% 91,40% 62,22% 95,3%

Page 42: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

42

3.2.6 Cobertura Vacinal (%) segundo tipo de Imunobiológico.

Imunobiológicos 2015 2016 Set -2017

BCG (BCG) - < 1 ano 100,51 81,87 63,73

Hepatite A 96,94 61,66 56,48

Hepatite B 79,08 101,55 47,67

Rotavírus Humano 82,65 79,27 45,6

Pneumocócica 92,86 85,49 51,81

Meningocócica Conjugada 88,27 99,48 56,99

Pentavalente 79,08 101,55 47,67

Tríplice Viral 96,43 84,97 66,84

Tetra Viral 71,94 75,13 57,51

DTP <1 ano 75,01 73,06 59,07

DTP 4 anos 62,30 54,64 53,01

Febre Amarela 11,48 56,99 56,89

3.3 Saneamento

Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram, a coleta de lixo

atendia 99,0% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento

de água, o acesso nessa área estava em 84,2% dos domicílios particulares

permanentes e 0,3% das residências dispunham de esgotamento sanitário

adequado. No caso da área urbana, o gráfico abaixo fornece a distribuição

desses serviços para os domicílios particulares permanentes:

Page 43: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

43

4 – ESTRUTURA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO (FLUXO DE ACESSO)

4.1 – Atenção Primária e Redes de Atenção á Saúde

4.1.1 Nível Assistencial

A Política Nacional da Atenção Básica do Ministério da Saúde

caracteriza a Atenção Básica como um conjunto de ações, no âmbito

individual e coletivo, que abrange a promoção e proteção à saúde, a

prevenção de agravos, o diagnóstico e tratamento, a reabilitação, redução de

danos e a manutenção da saúde com objetivo de desenvolver uma atenção

integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos

determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.

É desenvolvida sob a forma de trabalho em equipe, dirigida a

populações de territórios definidos, pelas quais assume a responsabilidade

sanitária, com vistas à descentralização, próxima à vida das pessoas.

Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo,

da continuidade do cuidado, da integralidade, responsabilização,

humanização, da equidade e da participação social.

É a porta de entrada preferencial da rede de atenção à saúde, pois

permite acolher e estabelecer vínculos e corresponsabilização às

necessidades de saúde. Integra as ações programáticas e demanda

espontânea em seu rol de atendimento, permitindo articulação entre ações

de prevenção de agravos e de promoção à saúde. Prima pelo cuidado

centrado no usuário em um processo interdisciplinar, ampliando assim a

capacidade de cuidado de toda a equipe e o escopo das ações a serem

desenvolvidas.

A Estratégia Saúde da Família é tida como estratégia de expansão,

qualificação e consolidação da Atenção Básica, pois permite uma

reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar

seus princípios, diretrizes e fundamentos, além de ampliar a resolutividade e

impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades. Este potencial

relaciona-se com as características que convergem para ruptura com

modelos assistenciais tradicionais, buscando fortalecimento dos princípios

do SUS na construção de modelos de atenção mais resolutivos e

humanizados.

A Atenção Primária em Marcelândia-MT é realizada pela Autarquia

Municipal de Saúde (AMS) em 04 Unidades Básicas de Saúde (UBS), 03

unidades na área urbana e 01 unidades na região rural e ainda um posto de

atendimento em área rural.

O desenvolvimento das ações na Atenção Básica engloba estratégias a

grupos populacionais considerados de maior vulnerabilidade ou interesse

Page 44: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

44

epidemiológico. São desenvolvidos programas com objetivo de possibilitar

controle e avaliação de resultados, como, o Controle de Hipertensão e

Diabetes, Saúde da Mulher (pré-natal, detecção precoce de câncer

ginecológico e mama, planejamento familiar), Saúde da Criança

(puericultura, imunizações e vigilância ao recém-nascido de risco), Controle

da Tuberculose e Hanseníase e a Saúde Mental. Há também ações

desenvolvidas voltadas ao controle de dengue, controle das ISTs /HIV e AIDS

(orientação, coleta de exame e apoio sorológico), manejo do tabagismo,

assistência ao portador de asma, saúde do idoso, assistência farmacêutica,

fisioterapia, terapia comunitária, e assistência social.

O Hospital Municipal Maria Zélia tem importante papel na assistência

ao parto de baixo risco e risco intermediário e nas ações de incentivo ao

aleitamento materno além do planejamento familiar.

A Atenção Básica informa seus dados em programa particular

NEMESIS e este encaminha para o sistema nacional de informação da

Atenção Básica de SIAB para SISAB/e-SUS.

Núcleo de Apoio a Saúde da Família A organização dos processos de trabalho do NASF, que tem como foco

o território sob sua responsabilidade, deve ser estruturada priorizando o

atendimento compartilhado e interdisciplinar, com troca de saberes,

capacitação e responsabilidades mútuas, gerando experiência para todos os

profissionais envolvidos na assistência à saúde ao utilizar metodologias, tais

como estudo e discussão de casos e situações, projetos terapêuticos,

orientações e atendimento conjunto entre outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE,

2010).

O município está pautado na Estratégia Saúde da Família (ESF), onde

atuam 04 equipes, possuem apoio das equipes do NASF (Núcleo de Apoio à

Saúde da Família). O NASF é composto por um profissional farmacêutico,

fisioterapeuta, Assistente Social e psicólogo. Estes profissionais

desenvolvem ações de assistência direta a usuários dos territórios, além de

construírem os planos terapêuticos juntos às equipes e usuários, para

melhoria da qualidade de vida do próprio usuário e família.

Desenvolvem também ações de matriciamento no sentido de

potencializar as ações desenvolvidas pelos diversos profissionais da atenção

básica, ampliando o escopo da qualidade e resolutividade do serviço

ofertado/desenvolvido.

Academia de Saúde

O Programa Academia da Saúde do Ministério da Saúde, tem como

principal objetivo contribuir para a promoção da saúde da população a

Page 45: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

45

partir da implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro

de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade

física e de lazer e modos de vida saudáveis, alimentação saudável, produção

do cuidado, entre outros por meio de ações culturalmente inseridas e

adaptadas aos territórios locais.

O programa Academia da Saúde não é um serviço isolado. Compõe a

rede de atenção à saúde, como componente da Atenção Básica, fazendo

parte das linhas de cuidado, destacando-se nas suas diretrizes o

comprometimento com a articulação intersetorial, que busca a integralidade

no cuidado aos usuários do SUS.

O município de Marcelândia aderiu ao Programa Academia da Saúde,

em 2016, com dois polos de similaridade e está vinculado aos profissionais

que atuam nas Unidades Básicas de Saúde e ao Núcleo de Apoio à Saúde da

Família tem parceria com outras secretarias, como a Secretaria de

Assistência Social, Secretaria de Educação e Secretaria de Esportes,

entretanto somente 01 polo está implantado no município está vinculado a

unidade básica de saúde ESF II Vila Tupy. O município optou por manter um

polo desativado até que surja a oportunidade de contratação de novos

profissionais para a composição de equipes para o Polo.

Quanto às atividades, as mesmas serão mantidas pelos profissionais

do NASF que já atuam nas áreas de cobertura dos dois Polos da Academia da

Saúde e pelo educador físico.

4.1.2 – Programas Assistenciais

Atenção á Saúde da Criança e Aleitamento Materno

As ações de atenção à saúde da criança e aleitamento materno são

desenvolvidas pela Atenção Básica desde a década de 70, iniciado como um

programa de saúde sendo periodicamente aprimorado com políticas

intersetoriais. Busca assegurar a atenção integral à criança e ao adolescente

através da realização de ações articuladas dentro do contexto social e

familiar, visando promover infância e adolescência protegidas e saudáveis.

Por meio de visitas domiciliares realiza busca ativa nos territórios de

abrangência e constrói matriciamento de casos com a rede de serviços do

município quando necessário.

O cuidado à saúde da criança na Atenção Primária é realizado

principalmente através da puericultura, acompanhando as crianças desde o

nascimento até 02 anos de idade, contribuindo para o diagnóstico e

tratamento precoce dos agravos mais frequentes para a idade, evitando

desta forma desvios do crescimento que possam comprometer a saúde atual

e qualidade de vida futura, através das equipes de saúde que contam com o

Page 46: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

46

apoio de médico pediatra semanalmente para o atendimento da demanda.

Promove o aleitamento materno e a alimentação saudável, com a prevenção

de acidentes e cuidado à criança em situação de violência.

Diante da necessidade de ampliar o olhar à saúde da criança,

principalmente da avaliação e acompanhamento do desenvolvimento

infantil mantem-se parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social

para desenvolver ações voltadas a este público.

Faz parte da programação das atividades das UBS a atenção à Saúde

na Escola, garante um espaço privilegiado para as práticas de promoção de

saúde e de prevenção de agravos e de doenças, contribui para o

fortalecimento do desenvolvimento integral e propicia enfrentamento das

vulnerabilidades da comunidade escolar que comprometem o pleno

desenvolvimento nessa faixa etária. As Secretarias Municipais de Saúde e

Educação realizam um trabalho integrado e articulado.

Atenção á Saúde da Mulher

Segundo a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico. Outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades.

As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais frequentemente. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos. Os indicadores epidemiológicos do Brasil mostram uma realidade na qual convivem doenças dos países desenvolvidos (cardiovasculares e crônico-degenerativas) com aquelas típicas do mundo subdesenvolvido (mortalidade materna e desnutrição).

Os padrões de morbimortalidade encontrados nas mulheres revelam também essa mistura de doenças, que seguem as diferenças de desenvolvimento regional e de classe social.

Dentro desta perspectiva a Mulher historicamente recebeu destaque nas políticas de saúde nacional, e o município de Marcelândia sempre esteve acompanhando esta tendência.

As ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal Saúde para as Mulheres compreendem três eixos de atuação: prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher; capacitação para o trabalho e inclusão produtiva; formação para a cidadania.

A política de saúde da mulher do município de Marcelândia tem como objetivo principal a promoção e prevenção de agravos, baseados em ações de atenção integral à saúde, perpassando por todos os momentos ímpares da vida mulher, com equipe multiprofissional e transdisciplinar que se vinculam as redes de assistência intersetorial. As ações na atenção primária

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são desenvolvidas pela estratégia Saúde da Família com o apoio das equipes NASF para reforçar as ações no território onde a mulher vive.

Prevenção e Controle de Câncer de Colo e de Mamas

Os elevados índices de incidência e mortalidade por câncer do colo do

útero e da mama no Brasil justificam a implantação de estratégias efetivas

de controle dessas doenças que incluam ações de promoção à saúde,

prevenção e detecção precoce, tratamento e de cuidados paliativos, quando

esses se fizerem necessários. Portanto, é de fundamental importância à

elaboração e a implementação de Políticas Públicas na Atenção Básica,

enfatizando a atenção integral à saúde da mulher, que garantam ações

relacionadas ao controle dos cânceres do colo do útero e da mama como o

acesso à rede de serviços quantitativa e qualitativamente, capazes de suprir

essas necessidades em todas as regiões do País.

Em Marcelândia, a coleta de citologia oncótica, o exame clínico das

mamas com orientação para o autoexame e solicitação de mamografias são

realizadas por profissionais médicos e enfermeiros. O serviço é realizado em

todas as 04 Unidades de Saúde. As mamografias são realizadas em

ambulatório pactuado através de PPI no Hospital Regional de Colíder

(referencia para o município), porém há mais ou menos 02 anos o referido

hospital não realiza tal exame e as pacientes acabam por realizar o exame

através de recursos particulares.

Os serviços de referência para pacientes com resultados de citologia

alterados é a CAF-SORRISO e a referência terciária está sob responsabilidade

do Hospital de Câncer de Barretos.

Dentre as ações ofertadas estão: agenda de coleta de preventivo,

avaliação clínica das mamas, solicitação de mamografias, orientações e

palestras em sala de espera, vacinação contra HPV, teste rápido para HIV,

sífilis, hepatites B e C, distribuição de materiais educativos, entre outros.

A vacinação contra o HPV, conjuntamente com as atuais ações para o

rastreamento do câncer do colo do útero, visa promover nas próximas

décadas a prevenção desta doença, que representa uma das principais

causas de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil.

A organização dos serviços para a prevenção e detecção precoce

desses cânceres exige monitoramento e avaliação constantes das ações de

saúde realizadas, com vistas a reduzir os indicadores de mortalidade por

essas neoplasias. Para tanto, entende-se que os sistemas de informação são

ferramentas indispensáveis à gestão dos programas de saúde, por

subsidiarem tomadas de decisão embasadas no perfil epidemiológico e na

capacidade instalada de cada localidade. A importância gerencial dos

sistemas de informação é caracterizada, pela sua definição, como

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componente fundamental da Política Nacional de Atenção Oncológica

(Portaria GM nº 2439/05, art. 3º).

O SISCAN (Sistema de Informação do Câncer) é desenvolvido em

plataforma web e possibilita que as unidades de saúde informatizadas e com

acesso à internet sejam usuárias do sistema para fazer a solicitação de

exames, visualizar os resultados e acompanhar as mulheres com exames

alterados (seguimento).

O SISCAN é integrado ao Cadastro Nacional de Usuários do SUS

(CADWEB), permitindo a identificação dos usuários pelo número do cartão

SUS e a atualização automática de seu histórico de seguimento. O sistema

também é integrado ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

(CNES), o que permite aos profissionais dos estabelecimentos de saúde

habilitados para coleta, solicitação e emissão de laudos de exames, estarem

automaticamente disponíveis no sistema como responsáveis por essas

ações.

A utilização deste sistema tem permitido a realização do

acompanhamento periódico das pacientes com resultado dos exames

alterados, bem como a realização de busca ativa e encaminhamentos

pertinentes a cada caso.

Atenção ao Pré-Natal e Puerpério

O período de gestação e parto envolve grandes mudanças e requer

uma adaptação à chegada do novo membro de uma família, constituindo-se,

assim, em momento de maior vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, propício

para o desenvolvimento de ações preventivas e de promoção à saúde a

serem realizadas por profissionais de serviços de Atenção Primária à Saúde.

No município de Marcelândia as Unidades de Saúde são responsáveis

pelo acolhimento das mulheres com atraso menstrual, o teste de gravidez,

realizado pelo Laboratório Municipal auxilia no diagnóstico precoce da

gravidez possibilitando o início do pré-natal de forma breve.

As consultas de pré-natal de risco habitual ocorrem em todas as

Unidades de Saúde, as quais também realizam visitas domiciliares para

acompanhamento da gestante e busca ativa das faltosas, e acompanhamento

das puérperas. Para as gestantes classificadas com risco intermediário as

unidades de saúde contam com o apoio do Ambulatório Hospital Maria Zélia,

para auxiliar no acompanhamento do pré-natal destas. As gestantes de alto

risco são encaminhadas para o acompanhamento nos ambulatórios de

patologia obstétrica, mas permanecem vinculadas a equipe de saúde da

atenção primária para o melhor acompanhamento, ambulatórios de Alto

Risco, no Hospital Universitário Júlio Muller na Capital do Estado Cuiabá,

localizado a 700 quilômetros do município de Marcelândia-MT.

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Atenção á Saúde do Adulto e Idoso

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são consideradas

doenças multifatoriais que surgem no decorrer da vida e são de longa

duração. Na atualidade constituem-se como um problema de saúde pública

grave, sendo responsáveis por 63% das mortes no mundo, segundo dados da

Organização Mundial de Saúde.

No Brasil as DCNT são a causa de aproximadamente 74% das mortes

(dados de 2012). Isso leva uma alteração nas cargas de doenças, tornando-se

novo desafio para os gestores de saúde, e como agravante traz intenso

impacto na qualidade de vida dos indivíduos acometidos, maior chance de

morte prematura e os problemas econômicos para as famílias, comunidades

e sociedade em geral.

As DCNT resultam de diversos fatores, determinantes sociais e

condicionantes, além de fatores de risco individuais como tabagismo,

consumo nocivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável,

sendo nesse âmbito que a Atenção Primária deve atuar, através da

prevenção e promoção à saúde.

A Saúde da Pessoa Idosa preocupa a APS pois o envelhecimento global

atrelado ao aumento das DCNT representa no futuro um aumento

considerável da demanda de atendimentos e necessidade de qualificação dos

profissionais.

As atividades de assistência ao indivíduo portador de Hipertensão e

Diabetes se mantêm através do rastreamento precoce, consulta médica,

realização de exames, acompanhamento psicológico, oferta de grupos de

tabagismo e atividade física. A prevenção e promoção à saúde visando

redução dos fatores de risco têm ocorrido através de atividades em grupo

(caminhada, tabagismo, alongamento, obesidade, etc.) nas unidades e área

de abrangência.

Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica –

PMAQ/AB

O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da

Atenção Básica (PMAQ-AB), Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da

Qualidade do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (PMAQ-NASF) são

programas do Ministério da Saúde que procuram induzir a instituição de

processos que ampliem a capacidade das gestões federal, estaduais e

municipais, além das Equipes de Atenção Básica, em ofertarem serviços que

assegurem maior acesso e qualidade, de acordo com as necessidades

concretas da população.

O PMAQ busca a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da

atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável

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nacional, regional e localmente de maneira a permitir maior transparência e

efetividade das ações governamentais direcionadas à Atenção Básica em

Saúde em todo o Brasil.

O município de Marcelândia contratualizou/recontratualizou no 3º ciclo do

PMAQ AB 03 equipes Saúde da Família e 02 equipes de Saúde Bucal, no

momento aguarda avaliação externa da equipe.

O processo de certificação das equipes, que determina os recursos

financeiros a serem transferidos ao município, é composto por três

dimensões: instrumentos auto avaliativos; desempenho em resultados do

monitoramento dos indicadores de saúde contratualizados; desempenho

nos padrões de qualidade verificados in loco por avaliadores externos.

O Ministério da Saúde repassou ao município de Marcelândia de

janeiro a novembro de 2017 o valor de R$ 134.200,00 em sua totalidade.

Assistência Farmacêutica

A assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS) apresenta

uma proposta da organização da área farmacêutica para os municípios,

questões ligadas principalmente ao financiamento e ao uso racional de

medicamentos, visando dispor de um profissional com perfil coerente para

desenvolver as atividades farmacêuticas.

No âmbito do SUS, a Assistência Farmacêutica tem como objetivo

garantir o abastecimento contínuo e o uso racional de medicamentos,

mediante processos de seleção, programação, aquisição, armazenamento,

prescrição e dispensação, sendo este último o responsável pela atividade da

atenção farmacêutica, momento no qual o farmacêutico assume

responsabilidade no cuidado com o paciente.

O ciclo da Assistência Farmacêutica se inicia com a seleção dos

medicamentos, no qual através de critérios técnico-científicos é estabelecida

a Relação Nacional de Medicamentos (RENAME) e Relação Municipal de

Medicamentos (REMUNE), definindo os fármacos que serão

disponibilizados, um processo de total transparência e divulgação que deve

ser realizado por uma comissão, nomeada como Comissão de Farmácia e

Terapêutica (CFT). O processo de programação deve levar em consideração

as necessidades locais de modo a gerenciar um estoque adequado que

atenda as necessidades da população. Através da programação se efetua a

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compra dos medicamentos, com objetivos focados na quantidade, qualidade

e custo. Após adquiridos devem ser recebidos e estocados com segurança a

fim de garantir a conservação. Um sistema de controle de estoque adequado

nesta etapa reduz perdas e facilita a acessibilidade aos medicamentos, que a

partir de então serão distribuídos com os cuidados adequados de

dispensação.

O município de Marcelândia possui 01 farmácia centralizada para

dispensação dos medicamentos prescritos de acordo com REMUME.

4.2 Atenção de média complexidade ambulatorial e hospitalar

SAE – Serviço de Atendimento Especializado

O Serviço de Assistência Especializada - SAE é uma atividade

assistencial ambulatorial, que propícia o atendimento integral e de

qualidade ao paciente portador de HIV/Aids, Hepatites virais e outras ISTs

por uma equipe multiprofissional com objetivo de promover qualidade de

vida através de assistência clínica, terapêutica, farmacêutica e psicossocial.

O SAE deve estar vinculado à rede de saúde municipal, regional e

estadual buscando o assistencialismo integral a saúde dos pacientes,

adequando as necessidades e prioridade locais e promovendo informação.

Possui também função de suporte laboratorial, orientação e direcionamento

clínico segundo as necessidades, incentivo a adesão ao tratamento,

aconselhamento familiar e aconselhamento pré e pós teste.

O serviço possui uma equipe multidisciplinar para completo

atendimento, contando com médico, enfermeiro, farmacêutico, psicólogo e

assistente social. Os profissionais são capacitados para promoverem

assistência de acordo com a especificidade de cada doença.

A implantação de novas unidades possibilita a racionalização de

custos e uma assistência mais humanizada, evitando que o paciente se

desloque para centros de referência em busca de consultas médicas,

tratamento e acompanhamento laboratorial.

O SAE Marcelândia foi instituído para atender os critérios a cima

expostos sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde que oferece

assistência a população.

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Central de Regulação

A descentralização tem sido a espinha dorsal do Sistema único de

saúde – SUS, que vem realizando através do processo de municipalização

das ações e serviços de saúde, o que antes era centralizado quase que

totalmente na esfera federal, em parcela reduzida nos Estados e

minimamente nos municípios. Tendo em vista que o município está próximo

do cidadão e dos fatos, então ele deve estar organizado para oferecer

solução aos problemas com rapidez e qualidade. Atualmente o SUS vem

fortalecendo os municípios para a gestão integral da atenção primária.

O município de Marcelândia está localizado a aproximadamente 700

km da capital do Estado Cuiabá. Os serviços de saúde regulados são

referenciados para a Capital do Estado e para os municípios de Colíder

(aproximadamente 123 km) e Sinop (aproximadamente 200 km).

A gestão dos serviços de saúde do município de Marcelândia/MT vem

se configurando como um dos maiores desafios mais latentes da

administração pública, a promoção da equidade nas ações e saúde se

converge como um dos fatores de maior relevância da gestão municipal,

todavia, o equilíbrio entre receitas e despesas, ofertas e demandas é sem

dúvida o diferencial na estruturação dos serviços.

ESPECIALIDADE EXAMES/CONSULTAS FORNECEDOR REFERENCIA DERMATOLOGISTA CONS. CEM CUIABÁ

NEUROLOGISTA CONS. HOSPITAL GERAL

CUIABÁ

OTORRINO CONS. CEM CUIABÁ CARDIOLOGISTA CONS. HOSPITAL

GERAL CUIABÁ

GINECOLOGISTA CONS. CEM CUIABÁ UROLOGIA CONS. HOSPITAL

GERAL CUIABÁ

ENDOCRINOLOGISTA

CONS. CEM/HOSPITAL GERAL

CUIABÁ

REUMATOLOGIA CONS. JULIO MILLER CUIABÁ

CIRURGIÃO CIRURGIÃO

CABEÇA/PESCOÇO

CONS. HOSPITAL DO CANCER

CUIABÁ

CIRURGIÃO VASCULAR

CONS. HOSPITAL GERAL

CUIABÁ

IMUNOLOGISTA CONS. CEM CUIABÁ OFTALMOLOGISTA CONS. LIONS CLUBE CUIABÁ PNEUMOLOGISTA CONS. JULIO MILLER CUIABÁ

CINTILOGRAFIA DE MIOCARDIO

EXAMES INSTITUTO DE MEDICINA NUCLEAR

CUIABÁ

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RESSONÂNCIA EXAMES CEDIMAGEM CUIABÁ TOMOGRAFIA EXAMES HOSPITAL

REGIONAL DE SORRISO

CUIABÁ

COLONOSCOPIA EXAMES HOSPITAL GERAL

CUIABÁ

ESPIROMETRIA EXAMES HOSPITAL DO CANCER

CUIABÁ

ELETROENCEFALOGRAMA

EXAMES CEDIMAGEM CUIABÁ

RAIO X ESPECIALIZADO

EXAMES CEDIMAGEM CUIABÁ

COLANGIOR RESSONANCIA

EXAMES CEM CUIABÁ

ONCOLOGIA CONS. SANTO ANTONIO

SINOP

DENSITROMETRIA EXAMES DENSINORTE SINOP SAE – APOIO

DOENÇAS SEXUALMENTE

TRANSMISSÍVEIS.

EXAMES E CONSULTAS SAE SINOP

SAE – HANSENIASE E TUBERCULOSE

EXAMES E CONSULTAS SAE SINOP

HEMODIÁLISE CONSULTA E PROCEDIMENTO

CTR SINOP

ORTOPEDISTA CONS. HRC COLIDER CIRURGIÃO GERAL CONS. HRC COLIDER

MAMOGRAFIA EXAMES HRC COLIDER

Atualmente o transporte oferecido é realizado por 02 veículos

automóveis com 05 assentos, sendo somente 08 (oito) vagas/dia para os

pacientes referenciados, o qual não supre a demanda reprimida.

O município de Marcelândia, acompanhando as mudanças propostas,

busca uma melhora constante nos serviços de saúde, garantindo ao usuário

do SUS um atendimento de qualidade, sendo porta de acesso aos demais

níveis de complexibilidade e resolubilidade a nível local.

Centro de Reabilitação

O município possui 01 Centro de Reabilitação que atua no

atendimento de pacientes com disfunções no sistema esquelético de origem

crônica ou traumática, serviço de reabilitação através de fisioterapia.

Os procedimentos executados no centro de reabilitação são:

atendimento fisioterapêutico em pacientes no pré e pós-operatório nas

disfunções músculo esqueléticas, atendimentos nas alterações motoras e

atendimentos a pacientes com distúrbios neuro-cinético-funcional com

complicações sistêmicas.

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Laboratório Interno Municipal

O laboratório de análises clínicas é o estabelecimento onde se recebe

e procede à coleta de material biológico, executa análises e procedimentos

laboratoriais, emite laudos das análises realizadas para o paciente, com a

finalidade de apoio diagnóstico. O Laboratório tem sua rotina normal de 8

horas/dia e 40 horas/semanal para coleta, estando de plantão 24 horas para

exames de urgência e emergência De Janeiro á novembro de 2017 o

Laboratório Municipal realizou um total de 14.747 exames.

As análises de todas as amostras coletadas são separadas por setor.

Exames realizados no laboratório:

Setor de bioquímica

Ácido úrico; Colesterol total; Triglicerídeos; Glicose; Ureia; Creatinina; Transaminase oxalacética (TGO); Transaminase pirúvica (TGP); Setor de Uroanálise Exame sumário de urina. Setor de Hematologia Hemograma; Velocidade de hemossedimentação (VHS); Coagulograma; Tempo de sangramento (Duke); Tempo de coagulação (Lee White).

Setor de Parasitologia

Parasitológico de fezes; Pesquisa de protozoários (ameba e giárdia).

Setor de Imunologia

Sorologia para o HIV (teste rápido);

Teste rápido hepatite B (HBSAG);

Teste rápido hepatite C (ANTI HCV);

Determinação da anti-estreptolisina O (ASLO);

Diagnóstico precoce da gravidez (beta-HCG);

Fator reumatoide (látex);

Pesquisa proteína C reativa (látex);

VDRL (triagem para sífilis).

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56

Esta parte do laboratório e exclusivamente destinado a coloração e

preparação de lâminas.

Técnicas utilizadas para coloração

Coloração de Ziehl-Neelsen; Coloração de Gram. Analise de Lâminas Secreção vaginal; Secreção uretral; Malária; Leishmaniose; Escarro/ tuberculose; Linfa/ hanseníase.

Os demais exames de rotina de pré-natal como, por exemplo:

toxoplasmose, citomegalovírus, eletroforese de hemoglobina e urocultura

são encaminhados para laboratórios licitados pela prefeitura municipal para

serem feitas as análises.

Hospital Municipal Maria Zélia

Possui plantões medico 24 horas, com estrutura e equipe para prestar

atendimento. Sua estrutura está preparada para realizar desde a aplicação

de medicação, inalação, curativos, drenagens, estabilização de pacientes

mais complexos como uma parada cardíaca, poli traumas, ou a vítimas de

acidentes graves. Primando sempre pelo bom atendimento, o hospital no

caso de haver necessidade de atendimento especializado o paciente é

estabilizado e encaminhado para referência.

A equipe do hospital sempre dará prioridade nos atendimentos para

os casos de emergência e urgência, isto é, que envolvam risco de morte.

Emergências: São situações onde há risco de perda de vida e,

necessitam, portanto, de atendimento imediato (Ex.: parada

cardiorrespiratória, acidentados e poli traumatismos, etc.).

Urgências: São situações caracterizadas pela gravidade do estado do

paciente, não implicando em perda de vida imediata, mas com

possível evolução do caso.

Possui 02 leitos para observação, 01 leito para isolamento, 06 leitos

enfermaria pediátrica, 06 leitos enfermaria masculina, 06 leitos enfermaria

feminina, 03 leitos parturiente e 03 leitos lactante, totalizando 27 leitos.

O hospital realiza ainda, curativos, consultas, ultrassonografias,

radiografias, observações e internações, procedimentos cirúrgicos, partos

normais e cesarianas e educação em saúde.

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4.3 Vigilância em Saúde

A vigilância está relacionada às práticas de atenção e promoção da

saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças.

Além disso, integra diversas áreas de conhecimento e aborda diferentes

temas, tais como política e planejamento, territorialização, epidemiologia,

processo saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das

populações, ambiente e saúde e processo de trabalho. A partir daí, a

vigilância se distribui entre: epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do

trabalhador.

Vigilância Sanitária

A vigilância sanitária pode ser concebida como um espaço de

exercício da cidadania e do controle social, por sua capacidade

transformadora da qualidade dos produtos, dos processos e das relações

sociais e usufrui saberes e práticas que se situam num campo de

convergência de várias áreas do conhecimento humano, tais como química,

farmacologia, epidemiologia, engenharia civil, administração pública,

planejamento e gerência, biossegurança e bioética, sendo considerada por

isso, a forma mais complexa de existência da saúde pública, pois suas ações,

de natureza eminentemente preventiva, perpassam todas as práticas

médico-sanitárias.

Constitui também um privilegiado espaço de comunicação e

promoção de saúde, pelo fato de lidar com produtos e serviços presentes no

cotidiano dos indivíduos e relacionados com suas necessidades básicas e

pela necessária interação com a sociedade, função que é exigida para o

adequado gerenciamento do risco sanitário. Há um grande espaço,

precariamente explorado, para a ação educativa no âmbito da vigilância

sanitária, tanto no que se refere ao entendimento do risco à saúde, envolvido

nos atos e nas situações cotidianas, quanto no que se relaciona com os

direitos da cidadania.

Instrumentos legais, como notificações, intimações e autuações, são

usados como ação preventiva, punindo e combatendo práticas que coloquem

em risco a saúde pública.

As ações de vigilância sanitária dirigem-se, geralmente, ao controle de

bens, produtos e serviços que oferecem riscos à saúde da população, como

alimentos, produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos. Realizam

também a fiscalização de serviços de interesse da saúde, como escolas,

hospitais, clubes, academias, parques e centros comerciais, e ainda

inspecionam os processos produtivos que podem pôr em riscos e causar

danos ao trabalhador e ao meio ambiente.

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As ações de Vigilância da qualidade da água para consumo humano –

VIGIÁGUA, são desenvolvidas segundo as diretrizes do Ministério da Saúde,

através de monitoramento da qualidade da água consumida pela população,

com consequente registro das informações no banco de dados do Sistema de

Informações da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISÁGUA),

sistema que armazena dados referentes a coletas e resultados de análises

microbiológicas (pesquisa de coliformes termotolerantes, “conhecido

popularmente como fecais” e totais) e físico-químicas (cloro, flúor e

turbidez). É importante ressaltar que a cada ano tem se buscado melhorar a

logística das atividades, e assim conseguirmos não só atingir as metas

estabelecidas, mas também melhorá-las.

A responsabilidade de fiscalizar e proteger a população da exposição a

situações de risco tanto a nível individual, coletivo é atribuição da Vigilância

Sanitária, composta por 03 profissionais, instituídos na função legal de

fiscalização.

Vigilância Ambiental

Vigilância Ambiental em Saúde por sua essência é um conjunto de

ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança

nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente e que

interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de

prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais, relacionados às

doenças ou outros agravos à saúde.

Saúde tem como universo de atuação todos os fatores ambientais de

riscos que interferem na saúde humana e as inter-relações entre o homem e

o ambiente e vice-versa, realizando inspeções em lava rápidos, ferros-

velhos, empresas que trabalham com resíduos, hospitais, pet shops,

condomínios residenciais, residências, hospital e clínicas veterinárias, além

das demandas referentes a animais abandonados e maus tratos a animais,

participação efetiva na política de atenção à saúde dos animais, entre outros.

As ações de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo

Contaminado– VIGISOLO tem por objetivo promoção da saúde, prevenção

dos fatores de risco e atenção integral conforme preconizado no Sistema

Único de Saúde.

Ações de controle do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e

chikungunya são desenvolvidas de forma contínua e permanente, através do

trabalho coordenado principalmente entre a vigilância epidemiológica e

vigilância ambiental e também com a integração intersetorial com vários

órgãos como secretaria de Transporte, Secretaria do Meio Ambiente,

Secretaria Municipal da Educação, Secretaria do Planejamento, conselhos de

saúde locais, associações representativas, igrejas e outros.

Page 59: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

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As ações das equipes de endemias incluem: (LI +T) Levantamento de

índices + tratamento, (DF) Delimitação de focos, (LIRAa) Levantamento de

índice rápido para Aedes Aegypti, vacinação antirrábica animal, (PT)

Pesquisa de triatomíneo, Exame de Colinesterase, (PE) pontos estratégicos,

palestras de educação em saúde, bloqueio de casos, mutirões de limpeza,

boletim vigiar, titulação antirrábica humana, leitura de larvas, examinar

laminas de malária e pesquisa de episiotísea. A equipe de vigilância

ambiental do município de Marcelândia/MT consiste em 01 coordenador e

06 ACE.

Vigilância Epidemiológica

“A Vigilância Epidemiológica é definida como um conjunto de ações

que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer

mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou

coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção

e controle das doenças ou agravos.” (Lei 8.080/90).

O Departamento de Vigilância Epidemiológica tem como objetivo

alimentar os sistemas de informação (SINAN, SIM, SINASC, API) e realizar

análises que permitam o monitoramento do quadro epidemiológico do

município e subsidiem a formulação, implementação e avaliação das ações

de prevenção e controle de doenças e agravos, a definição de prioridades e

a organização dos serviços e ações de saúde.

A vigilância é hoje uma ferramenta metodológica importante para a

prevenção e controle de doenças em saúde pública. Não existem ações de

prevenção e controle de doenças com base científica que não estejam

estruturadas sobre sistemas de Vigilância Epidemiológica.

Vigilância e investigação de doenças infecciosas, assim como de seu

controle, sejam de casos isolados ou de surtos, são inseparáveis em conceito

e em ação, uma inexiste na ausência da outra. Constituem, sem dúvida, as

ações fundamentais e imprescindíveis de qualquer conjunto de medidas de

controle de doenças infecciosas e adquirem hoje uma importância

fundamental.

A vigilância epidemiológica reconhece as principais doenças de

notificação compulsória e investiga epidemias que ocorrem em territórios

específicos. Além disso, age no controle dessas doenças específicas.

A vigilância epidemiológica trabalhada com ações voltadas também

para a vigilância da saúde do trabalhador realiza estudos, ações de

prevenção, assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao

trabalho, a equipe da VEP do município de Marcelândia/MT consiste em 02

(duas) servidoras.

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5- FINANCIAMENTO

5.1 – Indicadores de Saúde (Fonte SIOPS)

N. Indicador 2013 2014 2015 2016 Total

01 Participação da receita de impostos na receita total do Município R$ 15.122.680,74 R$ 16.520.909,28 R$ 17.296.174,53 R$ 19.482.737,96 R$ 68.422.502,51

02 Participação das transferências intergovernamentais na receita total do Município

R$ 13.153.049,24 R$ 14.385.755,37 R$ 15.217.649,60 R$ 17.178.446,99 R$ 59.934.901,20

03 Participação das Transferências para a Saúde (SUS) no total de recursos transferidos para o Município

R$ 2.632.879,76

R$ 2.759.019,37 R$ 2.438.927,92 R$ 3.217.739,90 R$ 11.048.566,95

04 Participação das Transferências da União para a Saúde no total de recursos transferidos para a saúde no Município

R$ 2.201.227,73

R$ 2.597.068,57 R$ 2.167.041,89 R$ 2.680.145,80 R$ 9.645.483,99

05 Participação das Transferências do Estado para a Saúde (SUS) no total para o Município

R$ 412.850,88

R$ 161.950,98 R$ 271.786,03 R$ 537.594,10 R$ 1.384.181,99

06 Despesa total com Saúde, em R$/hab, sob a responsabilidade do Município, por habitante.

R$ 518,35 R$ 619,59 R$ 589,82 R$ 712,95 R$ 2.440,71

07 Participação da despesa com pessoal na despesa total com Saúde R$

2.157.209,74 R$ 2.395.371,22 R$ 2.728.233,85 R$ 3.467.922,02 R$ 10.748.736,83

08 Participação da despesa com medicamentos na despesa total com Saúde

R$ 292.980,06

R$ 379.168,04 R$ 396.971,47 R$ 1.796.805,77 R$ 2.865.925,34

09 Participação da desp. com serviços de terceiros - pessoa jurídica na despesa total com Saúde.

R$ 324.969,45

R$ 490.991,72 R$ 1.543.151,86 R$ 586.464,64 R$ 2.945.577,67

10 Participação da despesa com investimentos na despesa total com Saúde

R$ -

R$ 948.343,00 R$ 118.606,93 R$ 16.365,72 R$ 1.083.315,65

11 Participação das transferências para a Saúde em relação à despesa total do Município com saúde

R$ 6.223.265,51

R$ 7.717.225,45 R$ 7.081.384,92 R$ 8.559.752,64 R$ 29.581.628,52

12 Participação % da receita própria aplicada em Saúde conforme a LC141/2012

27,09% 26,36% 26,88% 28,92% 27,30%

Page 61: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

61

5.2 Receitas Recebidas da União para a Saúde (Fonte: siops.datasus.gov.br).

N.

Ano

Especificação 2013 2014 2015 2016 Total

01 PAB FIXO R$ 296.087,31 R$ 325.863,96 R$ 325.863,96 R$ 325.863,96 R$ 1.273.679,19

02 Saúde da Família - SF R$ 64.170,00 R$ 252.510,00 R$ 144.000,00 R$ 265.645,00 R$ 726.325,00

03 Saúde Bucal - SB R$ 93.660,00 R$ 110.385,00 R$ 120.420,00 R$ 123.765,00 R$ 448.230,00

04 Agentes Comunitários de Saúde - ACS R$ 271.700,00 R$ 307.734,00 R$ 323.466,00 R$ 364.026,00 R$ 1.266.926,00

05 Compensação de Especificidades Regionais R$ 14.418,44 R$ 0,00 R$ - R$ 0,00 R$ 14.418,44

06 NASF R$ 0,00 R$ 0,00 R$ - R$ 0,00 R$ 0,00

07 PMAC R$ 0,00 R$ 135.032,38 R$ 160.800,00 R$ 172.000,00 R$ 467.832,38

08 Programa Saúde na Escola – PSE R$ 2.800,00 R$ 0,00 R$ 2.400,00 R$ 0,00 R$ 5.200,00

09 Programa Saúde na Escola – Semana Saúde na

escola R$ 1.674,90 R$ 0,00 R$ 1.782,45 R$ 0,00 R$ 3.457,35

10 Assistência Farmacêutica Básica R$ 73.812,36 R$ 73.812,36 R$ 67.661,33 R$ 79.963,39 R$ 295.249,44

11 Teto municipal Rede Cegonha R$ 60,00 R$ 0,00 R$ - R$ 0,00 R$ 60,00

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62

12 Teto Municipal da Média e Alta Complexidade

Ambulatorial e Hospitalar R$ 603.754,14 R$ 599.923,53 R$ 637.566,62 R$ 593.914,46 R$ 2.435.158,75

13 Piso Fixo da Vigilância em Saúde – PFVS R$ 127.916,88 R$ 127.916,88 R$ 103.707,50 R$ 99.144,76 R$ 458.686,02

14 Incentivo Pontuais para ações de serviços de

vigilância em Saúde IPVS R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 15.350,03 R$ 17.140,87 R$ 32.490,90

15 Ações Contingenciais de Vigilância em Saúde (PVVS) R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 3.683,25 R$ 3.767,05 R$ 7.450,30

16 Piso Fixo da Vigilância Sanitária - Parte FNS R$ 0,00 R$ 12.000,00 R$ 9.452,04 R$ 9.326,88 R$ 30.778,92

17 Piso Fixo da Vigilância Sanitária - Parte Anvisa R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 2.547,96 R$ 2.450,36 R$ 4.998,32

18 PVVS – Programa de qualificação das ações de

Vigilância em Saúde R$ 12.791,68 R$ 34.057,30 R$ 19.187,55 R$ 25.583,39 R$ 91.619,92

19 Agente de Combate às Endemias - ACE R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 3.042,00 R$ 60.840,00 R$ 63.882,00

20 Incentivo de Qualificação das Ações da Dengue R$ 38.375,06 R$ 0,00 R$ - R$ 0,00 R$ 38.375,06

21 Incentivos Pontuais da Vigilância R$ 0,00 R$ 0,00 R$ - R$ 0,00 R$ 0,00

22 Investimentos R$ 163.200,00 R$ 573.663,71 R$ 248.000,00 R$ 407.560,00 R$ 1.392.423,71

23 Outros R$ 0,00 R$ 0,00 R$ - R$ 0,00 R$ 0,00

Total R$

1.764.420,77

R$

2.552.899,12 R$ 2.188.930,69

R$

2.550.991,12 R$ 9.057.241,70

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63

5.3 Receitas Recebidas do Estado para a Saúde (Fonte:siops.datasus.gov.br).

Especificação Ano

2013 2014 2015 2016 Total

Saúde da Família - SF R$ 48.071,58 R$ 96.276,08 R$ 100.484,52 R$ 205.360,00 R$ 450.192,18

Saúde Bucal - SB R$ 19.028,34 R$ 33.722,40 R$ 39.547,82 R$ 0,00 R$ 92.298,56

ACRS – Agente Comunitário Rural de Saúde R$ 6.822,66 R$ 12.956,77 R$ 15.430,35 R$ 0,00 R$ 35.209,78

Assistência Farmacêutica Básica R$ 1.251,24 R$ 18.222,63 R$ 36.977,07 R$ 13.086,18 R$ 69.537,12

PAICI - Consórcio R$ 41.076,44 R$ 0,00 R$ 45.257,50 R$ 45.257,50 R$ 131.591,44

Programa Diabetes Melitus R$ 0,00 R$ 1.075,46 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 1.075,46

Incentivo ao Alcance de metas da Atenção Básica R$ 0,00 R$ 14.359,32 R$ 18.443,60 R$ 0,00 R$ 32.802,92

Regionalização - Reabilitação R$ 0,00 R$ 7.201,76 R$ 0,00 R$ 15.000,00 R$ 22.201,76

Média e Alta Complexidade Ambulatorial e

Hospitalar R$ 3.766,92 R$ 3.766,92 R$ 8.588,84 R$ 0,00 R$ 16.122,68

Outras R$ 0,00 R$ 4.654,62 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 4.654,62

TOTAL R$ 120.017,18 R$ 192.235,96 R$ 264.729,70 R$ 278.703,70 R$ 855.686,54

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64

5.4 Previsões de Receitas

5.4.1 – Receitas previstas da Saúde - 2018

Fonte de Recursos Transferências Fundo a Fundo

(Bloco de Financiamento) Federal Estadual

Atenção Básica R$ 160.800,00 R$ 317.712,00

Saúde Bucal R$ 120.420,00

Saúde da Família R$ 272.350,00

Agentes Comunitários de Saúde – ACS. R$ 382.278,00

Média e Alta Complexidade Hospitalar e Ambulatorial R$ 666.000,00 R$ 18.000,00

Assistência Farmacêutica R$ 80.759,04 R$ 25.632,00

NASF R$ 144.000,00

Vigilância em Saúde R$ 169.618,64

Gestão do SUS R$ 3.371,54

Investimentos R$ 570.000,00

Outros R$ 50.000,00

PAICI R$ - R$ 45.257,52

Recursos Próprios R$ 7.200.000,00

TOTAL GERAL R$ 9.437.319,22 R$ 406.601,52

Page 65: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

65

5.4.2 Receitas Previstas da Saúde - 2019

Fonte de Recursos Transferências Fundo a Fundo

(Bloco de Financiamento) Federal Estadual

Atenção Básica R$ 160.800,00 R$ 317.712,00

Saúde Bucal R$ 120.420,00

Saúde da Família R$ 272.350,00

Agentes Comunitários de Saúde – ACS. R$ 382.278,00

Média e Alta Complexidade Hospitalar e Ambulatorial R$ 666.000,00 R$ 18.000,00

Assistência Farmacêutica R$ 80.759,04 R$ 25.632,00

NASF R$ 144.000,00

Vigilância em Saúde R$ 169.618,64

Gestão do SUS R$ 3.371,54

Investimentos R$ 570.000,00

Outros R$ 50.000,00

PAICI R$ - R$ 45.257,52

Recursos Próprios R$ 7.200.000,00

TOTAL GERAL R$ R$ 9.437.319,22 R$ 406.601,52

Page 66: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

66

5.4.3 Receitas Previstas da Saúde - 2020

Fonte de Recursos Transferências Fundo a Fundo

(Bloco de Financiamento) Federal Estadual

Atenção Básica R$ 160.800,00 R$ 317.712,00

Saúde Bucal R$ 160.560,00

Saúde da Família R$ 272.350,00

Agentes Comunitários de Saúde - ACS R$ 382.278,00

Média e Alta Complexidade Hospitalar e Ambulatorial R$ 666.000,00 R$ 18.000,00

Assistência Farmacêutica R$ 80.759,04 R$ 25.632,00

NASF R$ 144.000,00

Vigilância em Saúde R$ 169.618,64

Gestão do SUS R$ 3.371,54

Investimentos R$ 570.000,00

Outros R$ 50.000,00

PAICI R$ - R$ 45.257,52

Recursos Próprios R$ 7.200.000,00

TOTAL GERAL R$ 9.437.319,22 R$ 406.601,52

Page 67: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

67

5.4.4 Receitas Previstas da Saúde - 2021

Fonte de Recursos Transferências Fundo a Fundo

(Bloco de Financiamento) Federal Estadual

Atenção Básica R$ 160.800,00 R$ 317.712,00

Saúde Bucal R$ 160.560,00

Saúde da Família R$ 272.350,00

Agentes Comunitários de Saúde – ACS. R$ 382.278,00

Média e Alta Complexidade Hospitalar e Ambulatorial R$ 666.000,00 R$ 18.000,00

Assistência Farmacêutica R$ 80.759,04 R$ 25.632,00

NASF R$ 144.000,00

Vigilância em Saúde R$ 169.618,64

Gestão do SUS R$ 3.371,54

Investimentos R$ 570.000,00

Outros R$ 50.000,00

PAICI R$ - R$ 45.257,52

Recursos Próprios R$ 7.200.000,00

TOTAL GERAL R$ 9.437.319,22 R$ 406.601,52

RESUMO DAS RECEITAS DA SAÚDE – 2018-2021 (todas as fontes)

2018 2019 2020 2021 TOTAL

R$ 9.843.920,74 R$ 9.843.920,74 R$ 9.843.920,74 R$ 9.843.920,74 R$ 39.375.682,96

Page 68: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

68

5.5 Despesas da Saúde por Sub Função – 2018-2021

ANOS TOTAL

SUB FUNÇÃO 2018 2019 2020 2021

R$ 1.606.601,52 R$ 1.606.601,52 R$ 1.606.601,52 R$ 1.606.601,52 R$ 6.426.406,08

Atenção Básica

Assistência Hospitalar e Ambulatorial R$ 680.000,00 R$ 680.000,00 R$ 680.000,00 R$ 680.000,00 R$ 2.720.000,00

Suporte Profilático e Terapêutico R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 R$ 1.600.000,00

Vigilância Sanitária R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 4.000,00

Vigilância epidemiológica R$ 150.706,00 R$ 150.705,40 R$ 150.705,40 R$ 150.705,40 R$ 602.824,00

R$ 55.000,00 R$ 55.000,00 R$ 55.000,00 R$ 55.000,00 R$ 220.000,00

Alimentação e Nutrição

Administração Geral R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 800.000,00

TOTAL GERAL R$ 3.093.306,92 R$ 3.093.306,92 R$ 3.093.306,92 R$ 3.093.306,92 R$ 12.373.230,08

5.5.1 Despesas com Saúde por Natureza da Despesa – 2018-2021

Natureza da Despesa 2018 2019 2020 2021 TOTAL

DESPESAS CORRENTES

Pessoal e Encargos Sociais R$ 2.800.000,00 R$ 2.800.000,00 R$ 2.800.000,00 R$ 2.800.000,00 R$ 11.200.000,00

Juros e Encargos da Dívida R$ 1.700.613,22 R$ 1.700.613,22 R$ 1.700.613,22 R$ 1.700.613,22 R$ 6.802.452,88

Outras Despesas Correntes R$ 1.800.000,00 R$ 1.800.000,00 R$ 1.800.000,00 R$ 1.800.000,00 R$ 7.200.000,00

Despesas Capital

Investimentos R$ 450.000,00 R$ 450.000,00 R$ 450.000,00 R$ 450.000,00 R$ 1.800.000,00

Page 69: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

69

Inversões Financeiras R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Amortização da Divida R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Total Geral R$ 9.050.000,00 R$ 9.050.000,00 R$ 9.050.000,00 R$ 9.050.000,00 R$ 27.002.452,88

5.6 Gestão das Políticas Públicas de Saúde – Programas/Ações Validadas.

Unidade Orçamentária 2018 2019 2020 2021 TOTAL

Contribuições Consórcio intermunicipal R$ 320.000,00 R$ 320.000,00 R$ 320.000,00 R$ 320.000,00 R$ 1.280.000,00

Construção, Ampliação e Reforma UBS R$ 210.000,00 R$ 210.000,00 R$ 210.000,00 R$ 210.000,00 R$ 840.000,00

Aquisição Equip. Móveis, Utensílios e

Veículos.

R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 800.000,00

Capacitação de Servidores R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 40.000,00

Construção e Reformas Academias de

Saúde.

R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 240.000,00

Construção, Ampliação e Reforma UBS com

recurso próprio.

R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 R$ 80.000,00

Manutenção de Encargos da Secretaria de

Saúde.

R$ 650.000,00 R$ 650.000,00 R$ 650.000,00 R$ 650.000,00 R$ 2.600.000,00

Atividades a Cargo do Fundo Municipal de

Saúde – Atenção Básica.

R$ 1.510.000,00 R$ 1.510.000,00 R$ 1.510.000,00 R$ 1.510.000,00

R$ 6.040.000,00

Manutenção e Encargos com o Hospital

Municipal – MAC

R$ 3.425.000,00 R$ 3.425.000,00 R$ 3.425.000,00 R$ 3.425.000,00 R$ 13.700.000,00

Manutenção do Conselho Municipal de

Saúde.

R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 40.000,00

Bloco I – Atenção Básica R$ 2.155.000,00 R$ 2.155.000,00 R$ 2.155.000,00 R$ 2.155.000,00 R$8.620.000,00

Bloco II – MAC R$ 355.000,00 R$ 355.000,00 R$ 355.000,00 R$ 355.000,00 R$ 1.420.000,00

Bloco III – Vigilância em Saúde R$ 408.000,00 R$ 408.000,00 R$ 408.000,00 R$ 408.000,00 R$ 1.632.000,00

Page 70: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

70

Bloco IV – Assistência Farmacêutica R$ 120.000,00 R$ 120.000,00 R$ 120.000,00 R$ 120.000,00 R$ 480.000,00

Bloco V – Gestão do SUS R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 40.000,00

Bloco VI – Redes de Serviços Saúde R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 400.000,00

6 - DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES.

6.1 Indicadores do SISPACTO

Indicador

Meta

Ações Estratégicas 2018 2019 2020 2021

01 Número de óbitos prematuros (30 a 69 anos) pelo

conjunto das 04 principais DCNT.

05 05 05 05 Reduzir e prevenir os riscos e agravos á saúde da

população, por meio de ações de vigilância,

promoção e proteção, com foco na prevenção de

doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e

violências, no controle das doenças

transmissíveis e na promoção do envelhecimento

saudável.

02 Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil

(MIF) investigados.

100% 100% 100% 100% Promover o cuidado integral ás pessoas nos

vários ciclos de vida, aprimorando as redes de

atenção, reduzindo a mortalidade MIF,

considerando as questões de gênero e das

populações em situação de vulnerabilidade

social.

Page 71: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

71

03 Proporção de registro de óbitos com causa básica

definida.

80% 80% 80% 80% Verificar a inferência sobre a qualidade das

informações relativas ás causas de mortalidade,

pela aferição da participação proporcional dos

óbitos com causa definida no total de óbitos não

fetais notificados.

04 Proporção de vacinas selecionadas do CNV para

crianças < 02 anos (Pentavalente 3ª dose,

Pneumocócica 10 – Valente 2ª, Poliomielite 3ª e

Tríplice Viral 1ª).

75% 75% 75% 75% Aumentar a cobertura vacinal, a fim de aumentar

o controle de doenças de significativa

importância, responsáveis pelos elevados casos

de mortalidade e morbidade na população

infantil.

05 Proporção de casos de doenças de notificação

compulsória imediata encerradas em até 60 dias

após notificação.

56% 57% 58% 59% Encerrar as notificações em prazo estipulado,

detectando os eventos de saúde e qualificando a

informação, envolvendo doenças e agravos de

notificação compulsória imediatas, cujas medidas

de prevenção e controle estão previstas.

06 Proporção de cura dos casos novos de hanseníase

diagnosticados nos anos das coortes.

90% 90% 90% 90% Proporcionar a cura aos casos novos de

hanseníase, ofertando atendimento qualidade

nos serviços de saúde á pessoa acometida pela

hanseníase, assegurando a adesão ao tratamento

até a alta, uma vez que a cura se refletirá na

redução dos focos de contágio da doença e

contribuirá para prevenção das incapacidades

físicas.

07 Número de casos autóctones de malária. N/A N/A N/A N/A Manter ações que contribui para orientação e

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72

avaliação epidemiológica e controle da doença.

08 Número de casos novos de sífilis congênita em

menores de 01 ano de idade.

01 01 01 01 Reduzir casos novos de sífilis congênita,

aumentando a qualidade do pré-natal, uma vez

que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada

durante a gestação e durante o parto. Pois o

tratamento da gestante reduz a probabilidade de

transmissão vertical da sífilis e,

consequentemente, a sífilis congênita.

09 Número de casos novos de AIDS em menores de 05

anos.

0 0 0 0 Manter a não incidência de casos novos de AIDS

em menores de 05 anos, medindo o risco de

ocorrência de casos novos de AIDS nessa

população.

10 Proporção de análises realizadas em amostras de

água para consumo humano quanto aos parâmetros

coliformes totais, cloro residual e livre e turbidez.

95% 95% 95% 95% Analisar amostra de água conforme determinado

pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem

da Vigilância da Qualidade da Água para

Consumo Humano, inferindo na qualidade da

água consumida pela população.

11 Razão de exames citopatológicos do colo do útero

em mulheres de 25 a 64 anos na população

residente de determinado local e a população da

mesma faixa etária.

0,50 0,51 0,52 0,53 Aumentar a realização de exames

citopatológicos, aumentando o acesso da

população feminina na faixa etária nas ESF do

município, realizando busca ativa e campanhas,

pois a realização do PCCU é o principal método e

o mais amplamente utilizado para o

rastreamento de câncer do colo do útero para

Page 73: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

73

detecção das lesões precursoras.

12 Razão de exames de mamografia de rastreamento

realizadas em mulheres de 50 a 69 anos na

população residente de determinado local e a

população da mesma faixa etária.

0,01 0,02 0,03 0,04 Aumentar a realização de mamografias,

ampliando o acesso das mulheres na faixa etária

para realizar rastreamento de câncer de mama.

13 Proporção de parto normal no SUS e na saúde

suplementar.

40% 41% 42% 43% Aumentar a realização de partos normais,

diminuindo consequentemente a incidência de

partos cesáreas, aumentando o acesso e a

qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto,

supondo que uma boa assistência aumente o

percentual de partos normais. Subsidiar

processos de planejamento, gestão e avaliação de

políticas e ações de saúde voltadas para a

atenção á saúde da mulher e da criança. Articular

estratégias para redução do parto cesáreo entre

os gestores do SUS e gestores de planos clínicas e

hospitais privados.

14 Proporção de gravidez na adolescência entre as

faixas etárias 10 a 19 anos.

16% 16% 15% 14% Reduzir a incidência de gravidez na adolescência,

norteando as ações de saúde nas ESF e no

Programa Saúde na Escola. Planejar políticas e

ações voltadas para a promoção da saúde sexual

e saúde reprodutiva de adolescentes.

15 Taxa de mortalidade infantil. 10 09 08 07 Reduzir a mortalidade infantil, monitorando a

assistência pré-natal, a vinculação da gestante ao

local de ocorrência do parto evitando a sua

Page 74: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

74

peregrinação e as boas práticas durante o

atendimento ao parto e nascimento e a qualidade

da atenção hospitalar ofertada a crianças

menores de 01 ano.

16 Número de óbitos maternos em determinado

período e local de residência.

03 03 02 02 Reduzir a mortalidade materna, aumentando o

acesso e a qualidade da assistência a pré-natal e

ao parto, supondo que uma boa assistência

pautada nas boas práticas de atenção ao parto e

nascimento reduzam as mortes maternas

evitáveis. Considerando que as principais causas

de mortes são hipertensão, hemorragia e

infecções perinatais.

17 Cobertura populacional estimada pelas equipes de

Atenção Básica.

80% 90% 95% 100% Aumentar a cobertura populacional estimada

pelas equipes de atenção básica, uma vez que

este indicador favorece a capacidade resolutiva e

os processos de territorialização e regionalização

em saúde.

18 Cobertura de acompanhamento das

condicionalidades de saúde do programa Bolsa

Família.

90% 91% 92% 93% Aumentar o monitoramento das famílias

beneficiarias do PBF, no que se refere as

condicionalidades de saúde, ofertando ações

básicas, potencializando a melhoria da qualidade

de vida das famílias e contribuindo para a

inclusão social.

19 Cobertura populacional estimada de saúde bucal na 80% 80% 85% 85% Ampliar o acesso a serviços de saúde bucal na

Page 75: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

75

atenção Básica. população no âmbito da atenção básica.

20 Percentual de municípios que realizam no mínimo

seis grupos de ações de vigilância sanitária,

consideradas necessárias a todos os municípios.

100% 100% 100% 100% Manter ações de vigilância sanitária,

identificadas como necessárias a serem

executadas em todos os municípios brasileiros ao

longo do ano, por se tratarem dos grupos de

ações essenciais á atuação da VISA local.

21 Ações de matriciamento realizadas por CAPS com

equipes de atenção Básica

N/A N/A N/A N/A Não se aplica ao município.

22 Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de

cobertura de imóveis visitados para controle

vetorial da dengue.

05 05 06 06 Aumentar o número de ciclos, evidenciando o

conjunto de imóveis localizados em áreas

infestadas pelo vetor, aumentando o quantitativo

de visitas realizadas pelos agentes de controle de

endemias, preferencialmente em articulação com

os agentes comunitários de saúde, em cada ciclo.

23 Proporção de preenchimento do campo “ocupação”

nas notificações de agravos relacionados ao

trabalho.

100% 100% 100% 100% Preencher corretamente as notificações,

identificando as ocupações que apresentam

maiores incidências de agravos relacionados ao

trabalho, possibilitando a definição de ações de

promoção, prevenção, vigilância e assistência de

forma mais adequada.

Page 76: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

76

6.2 Ações e Estratégias dos Indicadores de Análise Situacional das

Estratégias de Saúde da Família para os anos 2018 á 2021.

6.2.1 Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce e Taxa de Mortalidade

Infantil.

A mortalidade infantil é composta pelo componente neonatal, pós-

neonatal ou infantil tardio, porém o componente neonatal representa a

maior parcela da taxa de mortalidade infantil, onde é bastante preocupante

que esse fato ainda ocorra em cidades e municípios em desenvolvimento. A

redução da mortalidade infantil neonatal é representativamente mais difícil,

pois está associada tanto a fatores biológicos como a assistência pré-natal,

parto e ao recém-nascido bem como aos serviços hospitalares ofertados.

O município de Marcelândia tem apresentado significativos números,

estando, portanto se destacando negativamente no cenário dos indicadores,

vale lembrar que este é um dado que serve para mensurar a qualidade e

eficácia dos serviços de saúde ofertados no município. É importante

quantificar e conhecer as causas de mortes infantis ocorridas para que a

proposta de intervenção seja eficaz.

Proposta de Intervenção

Muitos são os meios e as estratégias que devem ser implantadas para

que as taxas de mortalidade infantil sejam reduzidas. No entanto, uma delas

está na organização dos processos de trabalho com vistas á integração das

ESF e Equipes de Atenção Hospitalar que assistem á gestante e a criança no

pré-natal, parto e no período neonatal (SZWARCWALD et al., 2002).

A redução da mortalidade neonatal requer, portanto, medidas mais

específicas como: identificar gestações de alto risco e tratar precocemente as

suas complicações; melhorar a qualidade de atendimento ao parto, tanto á

gestante quanto ao RN; prevenir a incidência de RN de baixo peso e, ainda

dar o suporte adequado aos RN patológicos (Araújo, 1999).

No município de Marcelândia as gestantes realizam o pré-natal nas

unidades básicas de saúde e são direcionadas ao Hospital Municipal Maria

Zélia para a realização do parto, embora exista este fluxo bem definido, o

índice de mortalidade infantil tem se destacado, pelas suas altas taxas, sendo

este fato de extrema relevância, a partir daí surge a necessidade de elaborar

uma proposta de intervenção com vista a redução deste agravo.

Ações/Estratégias Responsáveis

1. Formação de Grupos de Gestantes e seus parceiros em

todas as unidades de saúde.

Enfermeiros das ESF’s

2. Educação em saúde mensalmente para as gestantes e seus Enfermeiros e médicos das

Page 77: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

77

parceiros do grupo, sobre fatores de risco na gravidez,

orientação alimentar, parto e amamentação.

ESF’s

3. Ofertar consulta pré-natal de qualidade, com ausculta de

BCF, medição de Altura Uterina, verificação de Edema,

verificação de pressão arterial, solicitação de exames de

USG e exames laboratoriais, conforme protocolo e ainda

identificar gestações de alto risco referenciando-as para o

Hospital Municipal Maria Zélia.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

4. Preencher fidedignamente o Cartão da Gestante. Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

5. Assegurar a oferta de USG para gestante e exames

laboratoriais para gestante e parceiro conforme protocolo.

Secretário Municipal de

Saúde.

6. Tratar precocemente as complicações das gestantes de

alto risco, quando necessário encaminhar através do

complexo medico-regulador para Hospital Referência Júlio

Muller na Capital do Estado.

Médicos do Hospital

Municipal Maria Zélia.

7. Recepcionar a gestante em trabalho de parto, tomando

posse do cartão da gestante para verificação da situação

de saúde da parturiente e posterior intervenção.

Enfermeiros e médicos do

Hospital Municipal Maria

Zélia.

8. Aprimorar a qualidade do atendimento ao parto, tanto a

gestante quanto ao RN e ainda dar suporte adequado aos

RN patológicos.

Médicos Hospital

Municipal Maria Zélia.

9. Preencher o cartão da gestante, após o parto. Enfermeiros e médicos do

Hospital Municipal Maria

Zélia.

10. Preencher instrumento de contra referencia hospitalar

(em anexo), onde a equipe hospitalar realizará anotações

pertinentes à situação de saúde do binômio mãe-bebê, que

deverá este instrumento ser enviado as ESF, com o

objetivo de direcionar melhor as ações desta equipe que

irá reassumir seus clientes.

Enfermeiros e médicos do

Hospital Municipal Maria

Zélia.

11. Receber o instrumento de contra referência hospitalar,

acolhendo a puérpera, o parceiro e a criança de maneira

adequada, tendo em vista a situação de saúde e as

necessidades apresentadas.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

12. Garantir o fornecimento de Imunobiológicos e administrar

os mesmos em todas das unidades básicas de saúde.

S.E.S e enfermeiros,

técnicos de enfermagem.

13. Garantir a oferta de consulta com médico pediatra. Secretário Municipal de

Saúde.

14. Realizar puericultura em todas as unidades básicas de

saúde.

Enfermeiros, médicos das

ESF’s e médico pediatra.

15. Realizar monitoramento trimestralmente do indicador,

para possíveis alterações no planejamento.

Coordenadora Atenção

Básica.

Page 78: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

78

6.2.2 Proporção de nascidos vivos de mães com 07 ou mais consultas

de pré-natal.

A atenção á saúde da mulher tem sido um dos pontos chave para a

melhoria dos indicadores de saúde nacionais, dentre todas as ações

preconizadas, destaca-se a Assistência ao Pré-Natal, logo a gestação é um

momento ímpar na vida das mulheres, na qual as ações de prevenção e

promoção á saúde trazem grandes impactos sanitários, tantos maternos,

quanto fetais e infantis.

O Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN) do MS

foi lançado em junho e 2000 e [...] “tem como principal estratégica assegurar

a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade de acompanhamento pré-

natal, da assistência ao parto e puerpério das gestantes e ao recém-nascido,

na perspectiva dos direitos de cidadania”.

No munícipio, após confirmada a gestação as pacientes são cadastradas

no SISPRENATAL e recebem as orientações iniciais sobre a importância do

pré-natal e como o mesmo transcorrerá, são solicitados os exames iniciais

pertinentes á idade gestacional, avaliados o estado vacinal e o risco

gestacional.

Proposta de Intervenção

Oferecer Assistência Pré-Natal de forma qualificada e com potencial de

modificar os desfechos perinatais é um desafio que deve ser assumido e

enfrentado pela ESF de forma contínua e crítica, pois significa muito mais

que apenas garantir o acesso ás consultas médicas e de enfermagem; apenas

até o parto ou no máximo primeira semana de puerpério. A Assistência Pré-

natal para ser verdadeiramente efetiva deve envolver toda a equipe

multidisciplinar, incluir ações de prevenção e promoção á saúde e ser

padronizada, de forma a garantir o acesso do binômio mãe-feto a todas as

ações comprovadamente benéficas e necessárias.

O referido indicador mede a cobertura do atendimento pré-natal de

gestantes, contribui para a análise das condições de acesso da assistência

pré-natal e qualidade em associação com outros indicadores, tais como taxa

de mortalidade materna e infantil, incidência de sífilis congênita, entre

outros. Percebe-se que em Marcelândia houve uma queda de 2,13 nesta

proporção, nos instigando ao planejamento de ações para elevação da

proporção de nascidos vivos de mães com 07 ou mais consultas de pré-natal.

Ações/Estratégias Responsáveis

1. Captação precoce das gestantes com garantia de exames

complementares.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

2. Realizar cadastro no sistema SISPRENATAL corretamente. Enfermeiros das ESF’s.

Page 79: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

79

3. Acolhimento (atendimento humanizado) da gestante e de

seu parceiro.

Equipe das unidades

básicas de saúde.

4. Recondução das gestantes faltosas ás consultas pré-natais

(busca ativa).

Enfermeiros e ACS das

ESF’s.

5. Garantir veículo/transporte para busca ativa em casos

necessários.

Secretário Municipal de

Saúde.

6. Intensificação das ações educativas, para gestantes e seus

parceiros, inclusão no grupo de gestantes mensalmente.

Enfermeiros das ESF’s.

7. Capacitação das equipes para alimentação do sistema de

informação SISPRENATAL.

Técnicas da SMS

8. Alimentação regular dos sistemas de informação oficial

(SISPRENATAL).

Enfermeiros das ESF’s.

9. Organizar sistematicamente e qualificar a Atenção Integral

a Gestante.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

10. Realizar monitoramento trimestralmente do indicador,

para possíveis alterações no planejamento.

Coordenadora Atenção

Básica.

6.2.3 Cobertura – Imunizações

A vacinação caracteriza-se por uma ação simples e de grande eficácia

na prevenção de doenças imunopreveníveis sendo um das principais ações

de promoção da saúde inserida no contexto da atenção básica.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) criado em 1973 é

considerado um dos mais importantes para a saúde pública no Brasil, os

imunobiológicos tem o objetivo de assegurar uma proteção específica ao

indivíduo imunizado, sendo assim, responsável por salvar inúmeras vidas e

evitar a propagação de um a série de doenças (TEMPORÃO, 2003).

Como a vacinação é vista como uma ação de prevenção de doenças para

gerar a promoção da saúde da população, percebe-se que atualmente se

enquadra como uma das principais atividades da atenção básica inserida na

ESF.

Marcelândia conta com 03 salas de vacinas, onde as atividades são

desenvolvidas pela equipe de enfermagem (técnicos/auxiliares de

enfermagem) treinada para o manuseio, conservação e administração dos

imunobiológicos, sendo o enfermeiro responsável pela supervisão e

treinamento em serviço dos profissionais que atuam na sala de vacina.

Proposta de Intervenção

As vacinas selecionadas por este indicador estão voltadas para o

controle de doenças de significativa importância, sendo fundamental a

manutenção de elevadas e homogêneas coberturas vacinais como estratégia

para manter e ou avançar em relação á situação atual, em específico a vacina

Page 80: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

80

Pentavalente, que previne a difteria, tétano, coqueluche e infecções por

Haemophilus influenzae tipo B e hepatite B.

Infelizmente a cobertura vacinal no município houve uma queda

brusca, de aproximadamente 20,32%, o planejamento de ações para o

aumento desta cobertura auxiliará na redução e prevenção de riscos e

agravos á saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e

proteção, com foco na prevenção de doenças.

Ações/Estratégias Responsáveis

1. Intensificação das ações educativas, para gestantes e seus

parceiros sobre a importância da imunização.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

2. No acolhimento da gestante na área hospitalar, aplicar

entrevista de avaliação da assistência ao pré-natal e

posterior, do parto (em anexo).

Enfermeiros hospital

Municipal Maria Zélia.

3. Realizar partos de gestantes residentes no município. Médicos hospital

Municipal Maria Zélia.

4. Administrar vacinas BCG e Hepatite B nos RN ainda na

área hospitalar.

Técnicos de enfermagem

(sala de vacina) das

unidades básicas de saúde.

5. Manter a produção e alimentação do cartão sombra, para

facilitar a programação de indivíduos a serem vacinados

nas ESF.

Técnicos de enfermagem

(sala de vacina) das

unidades básicas de saúde.

6. Recondução das crianças faltosas ás vacinação (busca

ativa).

Enfermeiros e ACS das

ESF’s.

7. Garantir veículo/transporte para busca ativa em casos

necessários.

Secretário Municipal de

Saúde.

8. Garantir o fornecimento de Imunobiológicos e administrar

os mesmos em todas das unidades básicas de saúde.

S.E.S e enfermeiros,

técnicos de enfermagem.

9. Alimentar o sistema de informação SIPNI por paciente,

evitando perca de dados.

Técnicos de enfermagem

(sala de vacina) das

unidades básicas de saúde.

10. Vincular parceria com Conselho Tutelar e Judiciário para

intervir em casos de resistências a vacinação.

Secretário Municipal de

Saúde, Enfermeiros das

ESF’s.

11. Realizar monitoramento trimestralmente do indicador,

para possíveis alterações no planejamento.

Coordenadora Atenção

Básica.

6.2.4 Taxa de Mortalidade por doença do aparelho circulatório –

Doença Cérebro-vascular.

As doenças do aparelho circulatório (DAC) são as principais causas de

óbitos em todo mundo independente do nível de renda dos países, dentre as

principais DAC, destacam-se a doença arterial coronária, as doenças

Page 81: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

81

cerebrovasculares e renais, as DAC são doenças cujo controle tem se tornado

um desafio para os profissionais da área da saúde, visto que seu tratamento

exige a participação ativa do paciente, no sentido de modificar alguns

hábitos de vida prejudiciais e assimilar outros que beneficiem sua condição

de saúde.

Embora tenha havido esforços do governo e profissionais de saúde

quanto a este problema de saúde pública, o resultado ainda é pouco

evidenciado. A mortalidade por estes agravos representaram 31,8% dos

óbitos em todas as idades, segundo dados disponíveis no Sistema de

Informação sobre Mortalidade (SIM) (BRASIL, 2009).

Proposta de Intervenção

Entre os problemas priorizados pela nossa equipe durante todo

diagnóstico situacional, encontra-se a alta mortalidade por doenças do

aparelho cardiovascular, que passou de 17,66% para 18,03%, além das

mortes, percebe-se também internações frequentes por complicações das

DAC.

A equipe multiprofissional, mediante sua participação na comunidade,

tem um papel fundamental na identificação e controle do risco destes

pacientes, o que garanta um enfoque de tratamento individualizado.

Diante da situação é primordial o estabelecimento de medidas eficazes

para diminuir a prevalência de DAC e garantir um melhor controle do risco

cardiovascular.

Ações/Estratégias Responsáveis

1. Formação de Grupos (práticas corporais, caminhadas,

ginásticas, anti-tabaco, anti-alcool) para os pacientes das

UBS.

Enfermeiros das ESF’s e

equipe do NASF.

2. Intensificação das ações educativas e práticas corporais,

para os grupos, com enfoque em hábitos e estilos de vida

saudáveis.

Enfermeiros, médicos das

ESF’s e equipe do NASF.

3. Aumentar o nível de informação da população sobre as

doenças cardiovasculares e suas complicações, realizando

campanha educativa na sala de espera.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s e enfermeiros da

área hospitalar.

4. Garantir a aquisição de folhetos, materiais audiovisuais

para implementação da informação da população.

Secretário Municipal de

Saúde.

5. Capacitação da equipe sobre as doenças cardiovasculares Equipe de Educação

Page 82: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

82

permanente.

6. Organizar linha de cuidados para a população com risco

para doenças cardiovasculares.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s e equipe do NASF.

7. Identificar os pacientes de riscos precocemente,

acolhendo-os na ESF e formulando um projeto terapêutico

singular para cada um.

Equipe da ESF e equipe

NASF.

8. Ofertar nas ESF’s consultas á demanda DAC, de forma

humanizada, solicitando exames e medicamentos de

acordo com protocolo e/ou necessidade do paciente.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

9. Garantir a oferta de exames, consultas especializadas,

compra de medicamentos e equipamentos necessários

para o atendimento dos referidos pacientes.

Secretário Municipal de

Saúde.

10. Vincular/ articular os mecanismos de referencia e contra

referencia entre as unidades básicas de saúde e área

hospitalar.

Médicos da ESF e médicos

da área hospitalar.

11. Realizar atendimento ágil e eficaz no atendimento de

emergências cardiovasculares na área hospitalar.

Enfermeiros e médicos da

área hospitalar.

12. Regular o paciente, em caso de emergência, para

referência especializada.

Médicos da área

hospitalar.

13. Em caso de óbito, preencher a D.O e no campo CID10

“causa do óbito”, registrar causa definida fidedignamente

com a patologia que levou o paciente ao óbito.

Médicos da área

hospitalar.

14. Realizar monitoramento trimestralmente do indicador,

para possíveis alterações no planejamento.

Coordenadora Atenção

Básica.

6.2.5 Taxa de incidência de Dengue

A dengue é transmitida, no Brasil, através do mosquito Aedes Aegypti,

que hoje transmite também Zika Vírus e febre Chikungunya. Atualmente são

consideradas como principais problemas de saúde pública de todo o mundo,

onde todo o cuidado é necessário.

A ação mais simples para prevenção da dengue, zika vírus e febre

chikungunya é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas

ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso é preciso

eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é

não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de

Page 83: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

83

recipiente, é necessário o envolvimento de toda população, haja visto que é

responsabilidade de cada morador o cuidado e zelo pelo seu quintal.

Proposta de Intervenção

O município de Marcelândia/MT possui registro de 4.850 imóveis,

sendo destes, 617 no distrito de Analândia do Norte e 57 na Comunidade

Bom Jaguar, 11 Localidades e 44 pontos estratégicos, incluindo dois

cemitérios.

É necessário organizar o processo de trabalho, para nortear as Ações

de combate e controle, prevenindo formas graves e/ou óbitos pelas

patologias no município.

Ações/Estratégias Responsáveis

1. Mobilizar comunidade para prevenção e combate à

dengue, zika virus e chikungunya incentivando a

população quanto à importância da limpeza das casas e

recolhimento de lixo, cuidado com a caixa d’água, vasos de

plantas e objetos que podem acumular água.

Equipes das Unidades

básicas de Saúde,

Vigilância em Saúde.

2. Emitir e divulgar alerta dos bairros com IIP acima de 1% ,

através de nota técnica, boletim epidemiológico , diagrama

de controle, e-mails eletrônicos e mídia aos gestores

municipais, Unidades de Saúde e sociedade organizada .

Equipe de Vigilância

Epidemiológica.

3. Garantir a disponibilidade dos informes sobre a situação

da dengue, zika vírus e chikungunya, no município, sinais

e sintomas da doença e unidades de atendimento.

Secretário Municipal de

Saúde.

4. Promover a integração entre os ACS com os ACE, para

ações de prevenção e controle de vetor, facilitando e

ampliando o acesso nas residências de sua área de

abrangência a serem visitadas e monitoradas.

Coordenação da Atenção

Básica e Vigilância em

saúde.

5. Intensificar busca ativa de pacientes em monitoramento

nas Unidades de Saúde para coleta de exames específicos

conforme orientação da VE.

Enfermeiros das ESF’s.

6. Potencializar as atividades de controle de acordo com os

criadouros predominantes

Vigilância Ambiental

7. Garantir equipe mínima para efetivação das ações de

combate aos criadouros.

Secretário Municipal de

Saúde.

8. Garantir o acesso do paciente aos serviços de saúde,

realizando a notificação oportuna de 100% dos casos

suspeitos de dengue, zika vírus e chikungunya com

repasse diário de informação para o serviço de vigilância

epidemiológica.

Equipes da ESF’s e equipe

da área hospitalar.

9. Garantir ofertas de exames para apoio diagnóstico. Secretário Municipal de

Saúde.

10. Intensificar a sensibilização dos profissionais de saúde. Equipes da ESF’s e equipe

Page 84: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

84

da área hospitalar.

11. Estabelecer fluxo dos dados entre as unidades de saúde e

vigilância diariamente.

Equipes da ESF’s, equipe

da área hospitalar e

Vigilância em Saúde.

12. Seguir plano de contingência vigente. Equipes da ESF’s, equipe

da área hospitalar e

Vigilância em Saúde.

13. Realizar monitoramento trimestralmente do indicador,

para possíveis alterações no planejamento.

Coordenadora Atenção

Básica.

6.2.6 Taxa de Detecção de Hanseníase

A Hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o

homem. Outrora motivo de estigma e exclusão, há mais de 20 anos, a doença

tem tratamento capaz de curar a totalidade dos casos.

Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da

hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de

compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010.

Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre

eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.

O Município de Marcelândia, por sua vez, possui incidência em casos de

hanseníase, porém o único modo de eliminar a doença é detectar

precocemente os casos, tratando os pacientes, examinando 100% os

contatos intradomiciliares e implementando ações de educação em saúde

sobre a temática inibindo assim a proliferação do bacilo.

Proposta de Intervenção

O plano de ação para o combate a hanseníase beneficiará o município

de Marcelândia, abordando o público através de busca sistemática de

contaminados, investigações dos contatos, exames coletivos, campanhas e

mobilização da comunidade, interrompendo assim, a cadeia de transmissão

com enfoque na detecção em fase inicial da doença.

Ações/Estratégias Responsáveis

1. Mobilização da comunidade e pastoral (empoderamento)

para que as pessoas demandem os serviços de saúde

sempre que apresentarem sinais e sintomas suspeitos,

para detecção precoce dos casos.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

2. Educação em Saúde nas redes educacionais, a fim de

repassar conhecimento sobre sinais e sintomas da doença

e estar informados sobre tratamento.

Enfermeiros das ESF’s e

equipe do NASF.

Page 85: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

85

3. Educação em saúde nas unidades básicas para grupos

específicos.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

4. Garantir que a ESF seja a primeira porta de entrada para

os pacientes deste indicador.

Equipe das ESF’s e Gestão

da Secretaria M. Saúde.

5. Examinar as pessoas que demandam espontaneamente

aos serviços gerais de unidade de saúde com sinais e

sintomas ou, por outros motivos que não sinais e sintomas

dermatológicos ou neurológicos.

Enfermeiros e médicos das

ESF’s.

6. Identificar as reações e das neurites, com tratamento

adequado e monitoramento da acuidade visual e da

função neural prevenindo possíveis incapacidades físicas.

Médicos das ESF’s.

7. Formar grupo de hanseníase nas UBS com participação

multiprofissional como suporte/apoio no âmbito

emocional, inclusão social, autocuidado (prevenção de

incapacidades físicas), autonomia e independência do

paciente para melhor adesão ao tratamento.

Enfermeiros, médicos das

ESF’s e equipe do NASF.

8. Realizar visita domiciliares com equipe multiprofissional,

entre eles Assistente Social, para avaliação e garantia do

direito e cidadania do paciente.

Enfermeiros, médicos das

ESF’s e equipe do NASF.

9. Capacitar profissionais de saúde para diagnóstico,

tratamento dos casos como também para realizar ações de

promoção à saúde.

Equipe de educação

permanente.

10. Capacitar ACS e ACE com explanação sobre a doença e

seus sinais e sintomas, para que a partir do contato com a

comunidade possam identificar casos suspeitos.

Enfermeiros das ESF’s e

equipe do NASF.

11. Busca ativa sistemática em 100% de doentes e

Investigação/Avaliação em 100% dos contatos.

Enfermeiros das ESF’s

12. Garantir a oferta de exames, consultas especializadas,

veículo para busca ativa dos pacientes.

Secretário Municipal de

Saúde.

13. Referenciar os pacientes em extrema necessidade ao SAE

hanseníase em Sinop/MT para consulta com especialista.

Médicos das ESF’s

14. Realizar monitoramento trimestralmente do indicador,

para possíveis alterações no planejamento.

Coordenadora Atenção

Básica.

Page 86: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

86

6.3 Outras ações e estratégias de Saúde para os anos 2018 á 2021.

Educação em Saúde para profissionais.

Ações e Estratégias

Meta/ano

2018 2019 2020 2021

01 Manter Programa de Educação Permanente, instituído pela portaria 001/GS, 12/09/2017. X X X X

02 Realizar oficina de implantação do acesso por acolhimento por prioridades, para ESF. X

03 Realizar curso Introdutório para Atenção Básica. X

04 Realizar oficina de Avaliação e monitoramento do sistema de informação E-SUS/PEC. X

05 Realizar oficina de avaliação do AMAQ com as Equipes da Estratégia Saúde da Família e NASF X X X X

06 Manter Educação continuada nas unidades de saúde. X X X X

Núcleo de Apoio a Saúde da Família

Ações e Estratégias

Meta/ano

2018 2019 2020 2021

01 Realizar ações de combate ás dores através de grupos de atividade física. X X X X

02 Estruturar grupos de controle e combate ao tabagismo em todas ESF. X X X X

Page 87: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

87

03 Estruturar grupos de gestantes em todas ESF. X X X X

04 Estruturar grupos de apoio em saúde mental em todas as ESF, de acordo com análise situacional. X X X X

05 Manter grupos de práticas corporais e atividade física, para redução do sedentarismo, junto ao polo de academia de saúde.

X X X X

06 Formar grupos de reeducação alimentar, de acordo com análise situacional. X X X

07 Apoiar as equipes da ESF nos grupos de prioritários, entre eles o HIPERDIA. X X X X

08 Realizar matriciamento ás equipes das ESF X X X X

09 Manter apoio junto as ESF e a comunidade nas datas comemorativas como: outubro rosa, novembro azul, setembro amarelo, dezembro vermelho entre outros.

X X X X

10 Discutir casos e planejamentos de ações de acordo com as demandas do território, realizando ações intersetoriais.

X X X X

Vigilância em Saúde

Ações e Estratégias

Meta/ano

2018 2019 2020 2021

01 Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de doenças e agravos. X X X X

02 Fornecer orientações técnicas permanentes ás autoridades que tem a responsabilidade de decidir

sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos

X X X X

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88

03 Planejar, organizar e operacionalizar os serviços de saúde, conhecendo o comportamento

epidemiológico da doenças ou agravo como alvo das ações.

X X X X

04 Coletar e processar dados, receber notificação de doenças. X X X X

05 Analisar e interpretar os dados processados, recomendando as medidas de controle indicadas. X X X X

06 Desenvolver um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de

intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e

da prestação de serviços de interesse da saúde.

X X X X

07 O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,

compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.

X X X X

08 O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. X X X X

10 Cadastro de estabelecimentos sujeitos a Visa, inspeção em estabelecimentos sujeitos a Visa,

atividades educativas para população, atividades educativas para o setor regulado, recebimento de

denúncias, atendimento de denúncias e instauração de processo administrativo sanitário.

X X X X

11 Atualizar o cadastro de Imóveis, por intermédio do Reconhecimento Geográfico (RG), e o

levantamento de Pontos Estratégicos (PE) de sua área para que estes sejam cadastrados.

X X X X

12 Realizar Pesquisa larvária (Li e LIRa) em imóveis para levantamento de índices e descobrimentos de

focos.

X X X X

13 Identificar (inspecionar) criadouros para identificar as formas imaturas dos vetores. X X X X

14 Eliminar criadouros do mosquito em todos os imóveis, incluindo realização de mutirões de limpeza. X X X X

15 Orientar moradores e responsáveis para a eliminação e/ou proteção de possíveis criadouros –

Educação em Saúde.

X X X X

Page 89: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

89

16 Executar a aplicação focal e residual, quando indicado, como medida complementar ao controle

mecânico, aplicando os larvicidas indicados, conforme orientação técnica.

X X X X

17 Atuar junto aos domicílios, informando os seus moradores sobre a doença, seus sintomas e riscos, o

agente transmissor e medidas de prevenção.

X X X X

18 LI+T, Levantamento de índices e tratamento, PNEM, Visitas diárias, PE, Ponto estratégicos, visitas

quinzenais, PT, Pesquisa de triatomíneo, DF, Delimitação de focos, Bloqueio de casos, Vacinação

antirrábica animal, Análise da Qualidade da Água.

X X X X

19 Realizar controle de qualidade do material do laboratório municipal. X X X X

20 Organizar junto com o mutirão de limpeza um dia “D” para aproximar as vigilâncias da população. X X X X

21 Inserir na construção das redes de atenção a saúde visando à integralidade do cuidado de vigilância

em saúde.

X

22 Investir na capacitação para os funcionários para todos os setores da Vigilância em saúde. X X X X

23 Proporcionar o fluxo de informações para resolução dos problemas identificados. X X X X

24 Estabelecer metas para educação continuada nas escolas, vinculando o PSE. X X X X

25 Formalizar o trabalho intersetorial e fomentar em rede de referencia e contra referencia a vigilância

em saúde.

X X X X

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90

Matriz de Intervenção PMAQ 3º CICLO.

Ações

Meta/ano

2018 2019 2020 2021

01 Oferecer uma programação com cursos de capacitação para os profissionais da atenção básica. X X X X

02 Garantir carreira profissional com previsão de progressão funcional dos trabalhadores da em todos

os níveis de escolaridade – PCCS.

X

03 Premiar/Incentivar financeiramente os funcionários das UBS pelo seu desempenho e cumprimento

de metas.

X X

04 Melhorar a comunicação entre os profissionais, manter um processo de referência e contra

referência.

X X X X

05 Oferecer um canal de comunicação entre usuários, servidores e gestores, além da ouvidoria

municipal.

X X X X

06 Disponibilizar materiais gráficos, impressos e folders para informar a população. X X X X

07 Estabelecer fluxo de manutenção das instalações físicas, equipamentos e instrumentos. X X X X

08 Disponibilizar, equipamentos, insumos e medicamentos indicados para o primeiro atendimento nos

casos de urgência e emergência.

X X X X

09 Fornecer aos usuários da comunidade práticas integrativas e complementares no atendimento as

suas necessidades.

X X X X

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91

7 – PROPOSTA DE AMPLIAÇÃO/IMPLANTAÇÃO/AQUISIÇÃO

Nº Proposta ANO EXECUÇÃO

2018 2019 2020 2021

01 Aquisição de transporte sanitário terrestre, Micro-

ônibus .

X

02 Aquisição de transporte sanitário terrestre, Van. X

03 Reforma do Hospital Municipal Maria Zélia. X

04 Ampliação/Construção/Reforma Laboratório Municipal. X

05 Construção de ESF em Analândia. X

06 Construção e Implantação de ESF na sede. X

07 Aquisição de transporte de urgência e emergência. X X

08 Aquisição de equipamentos para Atenção Primária. X X X X

09 Aquisição de equipamentos para Média Complexidade. X X X X

10 Aquisição de Veículos para Atenção Primária. X X

11 Aquisição de veículo para Vigilância em Saúde. X X

12 Consultório de Rua – Odontomédico. X

13 Reforma e Manutenção das UBS X X X X

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92

8 – NECESSIDADE DE RECURSOS HUMANOS ATRAVÉS DE

CONCURSO PÚBLICO.

Categoria Profissional

QUANTIDADE/ANO

EXECUÇÃO

2018 2019 2020 2021

01 Agente de Combate a endemias 01 01

02 Agente Comunitário de Saúde 06 05

03 Cozinheira 01

04 Enfermeiro 02 01

05 Farmacêutico/Bioquímico 01

06 Nutricionista 01

07 Psicólogo 01

08 Técnico em Enfermagem 02 02

09 Técnico em Informática 01

10 Vigia 02

11 Zeladora 01 01

12 Médico Clínico 01 01

13 Motorista 02 01

14 Recepcionista – Administrativo 01

15 Odontólogo 01 01 01

16 Educador Físico 01

17 Auxiliar de Saúde Bucal 01 01 01

Page 93: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

93

09 – PROCESSO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Todos os indicadores pactuados serão apurados e avaliados

anualmente e seus resultados comporão o Relatório Anual de Gestão, a ser

enviado ao Conselho de Saúde até 30 de março do ano subsequente ao da

execução financeira, conforme artigo 36, § 1º da Lei Complementar nº.

141/2012.

Estes resultados são disponibilizados pelo Ministério da Saúde no

Tabnet no site do DATASUS: www.datasus.gov.br e no SISPACTO, de onde

também migrarão para o Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório Anual

de Gestão – SARGSUS.

O decreto 7508 de 2011 com a discussão para organização e

assinatura do Contrato Organizativo da Ação Pública em Saúde também

definirá indicadores e monitoramento.

O acompanhamento e avaliação do Plano deverão ser realizados por

meio de reuniões ampliadas com todas as diretorias, gerentes,

coordenadores e assessores e controle social. O instrumento para avaliação

será a programação anual de saúde e as respectivas ações pactuadas para o

alcance dos objetivos propostos. A realização das audiências públicas

apresentará os dados quantitativos e financeiros quadrimestralmente. O

Relatório Anual de Gestão apresentará a consolidação dos dados e análise

dos resultados alcançados.

A organização de ações de monitoramento e avaliação nos serviços de

saúde vem sendo implementada a partir do estabelecimento de indicadores

de saúde e de compromissos estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde. O

acompanhamento e avaliação de processos de trabalho são desenvolvidos

conforme programação dentro das diretorias e com objetivos específicos de

modo a identificar desvios e possibilitar correções/intervenções.

A avaliação de resultados é feita dentro do que é estabelecido nos

programas de atenção à saúde e principalmente a partir dos indicadores de

saúde pactuados anualmente conforme portarias ministeriais e orientações

da Secretaria Estadual de Saúde.

A prática da avaliação e monitoramento no Sistema Único de Saúde

vem sendo aperfeiçoada dentro da rotina dos serviços de forma sistemática

incorporando conhecimento pré-existente, adequando programas às

particularidades loco regional para se tornar efetivo instrumento de

planejamento das ações de saúde e proporcionando melhor utilização dos

recursos financeiros.

Page 94: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

94

10 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE UTILIZADOS NO

MUNICIPIO.

APAC – Sistema de Captação de Dados.

BDAIH – Banco de Dados de Informações Hospitalares.

BDCNES – Banco de Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos

de Saúde

BFA – Programa Bolsa Família

BPA – Boletim de Produção Ambulatorial

CADSUS Sistema de Cadastramento de Usuários do SUS

CIH – Comunicado de Internação Hospitalar

SCNES – Sistema de Cadastramento Nacional de Estabelecimentos de

Saúde

CNS Cadastro – Cadastro do Cartão Nacional de Saúde

E-SUS AB

FCES – Ficha de Cadastro de Estabelecimento de Saúde – CNES

FORMSUS – Sistema de Criação de Formulários Fórum do Ministério

da Saúde

FPO – Sistema de Programação Orçamentária dos Estabelecimentos

de Saúde

HIPERDIA – Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de

Hipertensos e Diabéticos

PC-FAD – Programa de Controle da Febre Amarela e Dengue

PNI – Sistema de Informações de Avaliação do Programa Nacional de

Imunizações

SARGSUS – Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão

SISAB – Sistema de Informações em Saúde para Atenção Básica

SI-API – Sistema de Informações de Avaliação do Programa Nacional

de Imunizações

SIASUS – Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

SIHD – Sistema de Informações Hospitalares Descentralizados

SIH-SUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS

SILTB – Sistema de Informações da Tuberculose

SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade

SINAN – Sistema de Informações de Agravos de Notificação

SINASC – Sistema de Nascidos Vivos

SINAVISA – Sistema de Informação Nacional de Vigilância Sanitária

SIOPS – Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde

SI-PNI – Site dos Sistemas de Informações do Programa Nacional de

Imunizações

Page 95: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

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SISAIH01 – Sistema Gerenciador do Movimento das Unidades

Hospitalares

SISPACTO – Sistema de Pactuação

SISPRÉNATAL – Sistema de Acompanhamento de Pré Natal

SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional/Bolsa Família

TABWIN – Sistema Tabulador de Informações de Saúde para

Ambiente Windows

VerSIA – Sistema Verificador do SIA SUS

CNS CADWEB – Cadastro do Cartão Nacional de Saúde On Line

SISPPI – Sistema de Programação Pactuada e Integrada

SIVEP/MALÁRIA – Sistema de Vigilância Epidemiológica da Malária

NEMESIS - DATANORTE

Page 96: PREFEITURA MUNICIPAL DE MARCELÂNDIA SECRETARIA MUNICIPAL

96

11 – CONCLUSÃO

Esse Plano apresenta a situação da Saúde no município de

Marcelândia-MT e as propostas para intervenção setorial de forma

compatível com o orçamento estabelecido por meio do Plano Plurianual

2018-2021. O resultado final a ser alcançado dependerá de determinantes

da saúde dentro da conjuntura política e econômica. As programações

anuais de saúde deverão detalhar, ajustar e redefinir as ações estabelecidas

nesse Plano Municipal de Saúde buscando o aperfeiçoamento do serviço de

saúde para o alcance das metas com o devido acompanhamento do Conselho

Municipal de Saúde. Com a aprovação pelo Conselho Municipal de Saúde em

reunião de 21/11/2017, Resolução CMS nº 15/2017, este Plano substituíra

o Plano Municipal de Saúde 2014-2017.

O compromisso da gestão é priorizar a Atenção Básica integrando-a

com a média e alta complexidade, consolidando um modelo assistencial

voltado para a humanização do atendimento ao usuário, através da

regulação assistencial e de gestão, garantindo o acesso e aumentando a

resolutividade das ações de prevenção, promoção, recuperação e vigilância a

saúde.

Acreditamos que a saúde vista como um bem social e de construção

coletiva necessita de formas concretas de financiamento, com alocação

proporcional de mais recursos também por parte das esferas estadual e

federal para atenção básica, pilar de sustentação de todo o Sistema Único de

Saúde, motivo pelo qual este Plano demonstra tendências para a efetiva

implementação das ações em saúde, e o caminho seguro no atendimento aos

princípios do SUS.

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ANEXOS

Resolução 015/2017

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ATA CMS nº 012/2017