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Maria da Conceição Gomes Ângela Santos Associação da Penha de França 2017 - 2018 PROJETO PEDAGÓGICO SALA VERDE

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Maria da Conceição Gomes

Ângela Santos

Associação da Penha de França

2017 - 2018

PROJETO PEDAGÓGICO SALA VERDE

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1 Projeto Pedagógico

Sala Verde

Índice

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................... 2

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................................................................................... 3

CARACTERIZAÇÃO ...................................................................................................................................................... 4

Equipa ........................................................................................................................................................................ 4

Faixa etária ................................................................................................................................................................ 4

Grupo de Crianças ..................................................................................................................................................... 5

METODOLOGIA ............................................................................................................................................................ 6

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO ............................................................................................................. 7

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E MATERIAIS .......................................................................................................... 7

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO – ROTINA DIÁRIA ..................................................................................................... 9

Dia – tipo da sala Amarela .................................................................................................................................. 10

PRINCÍPIOS ORIENTADORES .................................................................................................................................. 11

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS .................................................................. Erro! Marcador não definido.12

PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES ............................................................................................................................. 16

AVALIAÇÃO ................................................................................................................................................................. 17

CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................. 17

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................ 18

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2 Projeto Pedagógico

Sala Verde

INTRODUÇÃO

A creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu circulo

familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver determinadas competências e

capacidades.

Sabemos que as experiências das crianças nos seus primeiros anos de vida estão muito relacionadas com a

qualidade dos cuidados que recebem. Também sabemos que estas experiências podem ter um verdadeiro impacto

no seu desenvolvimento futuro. Os cuidados adequados durante a primeira infância trazem benefícios para a toda a

vida. A infância é a etapa fundamental da vida das crianças sendo os primeiros 36 meses de vida particularmente

importantes para o seu desenvolvimento físico, afetivo e intelectual.

As crianças na idade de creche constroem a sua própria compreensão do mundo, através do seu relacionamento

com as pessoas que a rodeiam, com os materiais que estão ao seu alcance e com as ideias que surgem.

Cada criança é um ser individual com necessidades e ritmos próprios, sendo imprescindível para o seu

desenvolvimento o respeito pelo seu crescimento.

A relação adulto/criança tem que ser de confiança e a criança tem que se sentir amada evoluindo assim de forma

harmoniosa.

O trabalho em creche visa proporcionar à criança momentos de exploração ativa tendo por base uma rotina diária

suficientemente repetitiva que permita que a criança explore e ganhe confiança nas suas competências em

desenvolvimento.

Um programa de creche, para crianças tão pequenas, é necessariamente educacional, seja esse ou

não o seu objetivo mais explícito. Em resultado das experiências diárias, independentemente do

contexto educativo, as crianças vão aprendendo e desenvolvendo-se. O modo como elas se

modificam ou o que aprendem pode até não ter sido pensado ou planeado ou, pelo contrário, pode

ter sido preparado sistematicamente. Mas que aprendem sempre algo é verdade... para o bem ou

para o mal! Há que fazer com que seja para o bem ……

(Infância e Educação – Investigação e Práticas – Revista do GEDEI, Nº1, Janeiro de 2000)

Desta forma, importa que o contexto educativo de creche proporcione um desenvolvimento positivo e se caracterize

por um ambiente acolhedor e dinamizador de aprendizagens, onde a criança se possa desenvolver de forma global,

adequada e harmoniosa.

O carácter educativo da Creche engloba, por isso mesmo, tudo o que acontece no seu dia-a-dia, organizado e

planificado tendo em vista os interesses e necessidades da criança, bem como as necessidades de aprendizagem

pesl e social, expressão e comunicação e conhecimento do mundo.

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3 Projeto Pedagógico

Sala Verde

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Creche terá como tema anual “Cientistas a Brincar” que resulta do nosso Projeto Educativo “ À descoberta da

Ciência”.

Através da observação e da interação com crianças tão pequenas, é possível identificar um grande interesse das

crianças por tudo o que a rodeia. Este projeto visa responder a esse mesmo interesse, ampliar a sua curiosidade,

criar oportunidades de experimentação e descoberta no domínio das ciências, salvaguardando a necessária

articulação com outras áreas.

O ensino da ciência ao começar na primeira infância favorecerá o desenvolvimento intelectual e de áreas

igualmente importantes, como a linguagem e a matemática, e também, facilitará e incentivará a curiosidade natural

das crianças, direcionando-as para um verdadeiro interesse científico, ao estimulá-los a explorar o que a rodeia, a

praticar o exercício de descobrir e respeitar o meio ambiente, como um aspeto relevante nesta etapa da formação.

Em creche, as atividades “científicas” serão na sua maioria, de exploração direta pois permitem às crianças o

contacto com novos materiais, que desenvolvam uma observação mais atenta e alarguem os seus conhecimentos

em relação ao ambiente que as rodeia.

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4 Projeto Pedagógico

Sala Verde

CARACTERIZAÇÃO

EQUIPA

Educadora de Infância Maria da Conceição Gomes 09h00 – 17h00

Auxiliar de Educadora Ângela Santos Horário rotativo

FAIXA ETÁRIA

Características/capacidades das crianças de 24/36 meses de acordo com alguns parâmetros de desenvolvimento

Domínio 24 meses 36 meses

COGNITIVO

Faz torres de 5 a 6 cubos

Faz puzzles até 8 peças

Identifica imagens de objetos familiares

Inicia a função simbólica no jogo do faz de conta

Começa a dar sentido às suas representações

Classifica objetos segundo cor e forma

Conhece entre 2 a 6 cores

Junta objetos segundo a forma e cor

Diferencia noções espaciais

Distingue formas geométricas básicas

LINGUAGEM

Tem uma linguagem mais clara

Refere-se a si pelo nome

Compreende ordens simples

Constrói frases simples

Adequa palavras à sua ação

Fala sozinha enquanto brinca

Gosta de cantar e ouvir histórias

Expressa oralmente as suas necessidades

Faz descrições simples de ilustrações

Vê com atenção um filme curto

Refere-se a si pelo pronome “eu”

Compreende e usa frases complexas

Utiliza alguns advérbios, artigos e preposições

Recorda e organiza imagens numa sequência lógica

Acompanha canções

AFECTIVO E

SOCIAL

Utiliza corretamente a colher e o copo

Lava e seca as mãos

Mostra a sua personalidade usando o “não” para contrariar as ordens do adulto

Brinca ao lado do outro, não com o outro

Luta pelos seus brinquedos, não gosta de partilhar

Demonstra orgulho em usar o wc, sente vergonha perante os “acidentes”

Gosta de imitar os adultos

Expressa amplamente os seus sentimentos e desejos

Sabe se é menino ou menina, entende a diferenças que os separam

Consegue vestir e despir roupas simples

Gosta de dar ordens aos colegas demostrando a sua personalidade

Opõem-se frequentemente ao adulto, faz birras

PSICOMOTOR

Sobe e desce escadas

Trepa a moveis

Chuta/atira uma bola

Anda em bicos dos pés

Nomeia/ identifica partes do corpo

Faz rabiscos num papel

Segura um lápis de cera alternando numa e noutra mão

Passa as folhas de um livro uma a uma

Caminha para a frente e para trás

Anda e corre de forma coordenada

Anda de triciclo usando os pedais

Salta de pé juntos

Abre e fecha portas rodando a maçaneta

Faz um bom movimento de pinça

É capaz de empilhar, encaixar e aparafusar

Rasga papel

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5 Projeto Pedagógico

Sala Verde

GRUPO DE CRIANÇAS

O grupo da sala Verde é composto por 16 crianças, com idades compreendidas entre os 24 e os 31 meses. Em

relação ao género, 12 são rapazes e 4 raparigas.

No que diz respeito à alimentação, é um grupo autónomo e são crianças que de uma forma geral, comem bem.

Existem, porém, três crianças com alguma dificuldade em comer fruta inteira.

O almoço é constituído por sopa, prato principal e sobremesa. O lanche varia entre o que a escola oferece

(leite simples, leite com cereais ou iogurte e pão) e o que os pais trazem (normalmente iogurte para os dias de

leite).

Todas as crianças estão sem fralda durante o dia mas o processo de desfralde está ainda a desenvolver-se. Os

“acidentes” ainda são frequentes e necessários para que as crianças percebam o processo do controle dos

esfíncteres. É um processo que pode ser moroso e é necessário sermos muito pacientes, consistentes e

coerentes. Precisamos que a criança perceba que acreditamos nela e nas suas capacidades. Cerca de sete

crianças já dormem a sesta sem fralda, acontecendo poucos descuidos durante a mesma.

Este grupo dorme bem a sesta, que tem a duração média de duas horas. Nove crianças usam chucha para

dormir.

De uma forma geral são crianças que permanecem em média 9 horas na Creche. Todas as crianças já

frequentaram esta creche no ano passado apesar de fazerem parte de três grupos diferentes.

São crianças muito vivas e irrequietas. A sua energia não se esgota. Gostam de ouvir música e dançar. Já

conseguem ouvir histórias um pouco mais longas e responder a questões sobre a mesma. Gostam de canções

mimadas que já conseguem acompanhar.

Em relação às regras, percebo que é algo difícil, mas a nossa persistência e consistência vai dar frutos, a

frustração que sentem é algo normal que têm de aprender a gerir.

São crianças que fizeram uma adaptação muito boa e vem para a creche com vontade de ficar e descobrir

todos os dias coisas novas!

Penso que em conjunto com a Famílias poderemos desenvolver um bom trabalho tendo como objetivo último, o

crescimento e felicidade destas crianças.

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6 Projeto Pedagógico

Sala Verde

METODOLOGIA

Em Creche, o Educador deve ter bem presente que o seu principal papel passa por observar e interpretar as

pequenas manifestações que as crianças vão demonstrando, para poder favorecer os seus interesses e suprir as

suas necessidades. Partindo do pressuposto que as necessidades básicas destas crianças são fisiológicas, de

amor, de segurança e de valorização, o educador tem de perceber o que a criança quer dizer com determinada

manifestação e valorizar cada conquista. Quando este aspeto é assegurado, deverá procurar trabalhar para que

cada um, e o grupo, desenvolvam as suas capacidades, progredindo na aquisição de competências.

Nesta faixa etária, há estratégias que não produzem um resultado visível, mas estarão presentes em todos os

momentos. Estas passarão por incentivar as crianças, valorizar as pequenas conquistas, aceitar as descrições que

fazem das suas produções e tentar ajudar o seu progresso, adotar uma postura horizontal e uma orientação e

relação democrática, adaptar o nível de linguagem ao utilizado, sem prejuízo do aumento do vocabulário, apostar no

carácter lúdico das atividades, aproveitar cada tomada de decisão do grupo para fomentar nas crianças a crença de

que o que sugerem é útil e necessário e incentivar o trabalho em equipa e a interajuda.

A projeção destas estratégias não passa apenas por um reflexo das necessidades do grupo mas também pela sua

importância perante estas idades. Todas as intervenções serão dinamizadas e haverá a preocupação de eliminar

todos os possíveis tempos mortos, pois um grupo cativado é e será sempre um grupo predisposto a colaborar e a

desenvolver-se.

Cada momento e forma de avaliação irá surtir efeito no planeamento da atividades seguinte, de modo a que, dia a

dia, se possam ajustar e melhorar a participação das crianças, famílias e comunidade em geral, pois é nosso

objetivo educar para uma maior cumplicidade da sociedade em que vivemos.

EDUCADOR:

Motivador

Orientador

Modelo

Como modelo que é o adulto deverá assumir um papel de facilitador e promotor de novas experiências. Deve ser

um amigo; alguém que procura e é procurado; que sabe ouvir e partilhar; que respeita e é respeitado…alguém que

dá colo e estabilidade.

Respeitar as diferenças e

ritmos de cada um

Estimular a

criatividade e o

respeito pela atividade

Facilitar a integração

de novos elementos,

culturas e valores

Partilhar vivências

e emoções

Responsabilizar e dar

espaço à criança

promovendo a sua

autonomia

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7 Projeto Pedagógico

Sala Verde

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E MATERIAIS

“Necessitamos de um espaço sadio e seguro que encoraje interações positivas e que desperte nas

crianças o desejo de explorar…”

(Cryer, 1996)

Há diferentes fatores que influenciam o modo próprio de funcionamento de um grupo, tais como as características

de cada criança, o maior ou menor número de crianças de cada sexo, a diversidade de idades, a dimensão do

grupo; para além destes podemos, igualmente, apontar a organização do tempo e do espaço.

Vejamos de seguida a importância do ambiente físico na aprendizagem das crianças.

Os espaços de educação em Creche podem ser diversos, mas o equipamento, os materiais existentes e a forma

como estão dispostos condicionam, em grande medida, o que as crianças podem fazer e aprender. Perante este

fator cabe-me a mim questionar-me sobre a função e finalidades educativas dos materiais, de modo a planear e

fundamentar as razões dessa organização, tendo em vista a satisfação das necessidades educativas do grupo.

O processo de aprendizagem implica também que as crianças compreendam como o espaço está organizado e

como pode ser utilizado. O conhecimento do espaço, dos materiais e das atividades possíveis é também condição

de autonomia da criança e do grupo.

Se ao chegarem à sala, as crianças encontrarem os móveis e os materiais arrumados de forma agradável, bem

organizados e convidativos, as crianças sentem-se motivadas, sabem escolher o que desejam e colaboram com a

organização geral. Por outro lado, se as áreas não estiverem bem definidas e os materiais colocados no sítio

correto, as crianças não sabem o que podem fazer e ficam desorientadas, incapazes de assumir a atitude de

autonomia que se deseja estimular.

Para que as atividades diversificadas aconteçam num clima harmonioso e de forma organizada é desejável que na

sala se encontrem alguns espaços lúdicos que convidam à brincadeira livre e à realização de atividades orientadas.

Para além do ambiente físico interior (sala), também o exterior funciona como espaço educativo pelas

potencialidades e oportunidades educativas que pode oferecer. Funcionando como prolongamento do espaço

interior, o recreio permite uma diversificação de atividades enriquecedoras, com várias características e

potencialidades.

O espaço de sala está organizado por áreas: a casinha, as construções e garagem, a biblioteca, tapete, jogos e

área de trabalhos. Existe ainda uma bancada de mudas e divisões individuais para os pertences de cada criança

(mudas de roupa, fraldas e produtos de higiene), um lavatório, assim como um balde para fraldas.

Para além da importância da organização (planeada e harmoniosa) do grupo e do espaço para o processo de

aprendizagem/crescimento das crianças, há também a primazia da escolha dos recursos materiais.

O material didático presente na sala deve ser variado (possibilitar escolhas), de diferentes texturas/composições

(possibilitar o contacto com vários materiais), adequado à faixa etária das crianças e às suas necessidades. Deste

modo, a educadora deve definir prioridades na seleção do equipamento e do material, tendo em conta as

necessidades das crianças, atendendo sempre a critérios de qualidade.

A disposição dos equipamentos e dos materiais serão alterados sempre que, de acordo com as necessidades das

crianças, for necessário.

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8 Projeto Pedagógico

Sala Verde

“A organização e a utilização do espaço são expressão das intenções educativas e da dinâmica do

grupo, sendo indispensável que o educador se interrogue sobre a função e finalidades educativas

dos materiais de modo a planear e fundamentar razões dessa organização. A reflexão permanente

sobre a funcionalidade e adequação do espaço e as potencialidades educativas dos materiais

permite que a sua organização vá sendo modificada de acordo com as necessidades e evolução do

grupo.” (M.E., 1997:37)

São vários os recursos materiais à disposição das crianças, que variam conformem a idade e as próprias atividades

planificadas e espontâneas. As crianças têm assim à sua disposição diversos materiais naturais que são levados

para a sala pela equipa pedagógica e pelas próprias famílias, bem como materiais específicos para determinadas

atividades selecionadas previamente durante a elaboração da planificação mensal, entre outros. Há ainda os

materiais didáticos na sala, que são bastante importantes para o desenvolvimento integral das crianças,

Legos

Animais em ponto pequeno

Jogos de construção

Pista de comboios

Livros

Brinquedos diversos

Bolas

Peluches e bonecos

Jogos de encaixe

Leitor de CD’s e CD’s variados

No momento do repouso, todos os brinquedos são recolhidos e são distribuídos pela sala os catres onde as

crianças farão a sua sesta. Após terminar o repouso e o lanche, a sala volta a funcionar como sala de atividades.

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9 Projeto Pedagógico

Sala Verde

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO – ROTINA DIÁRIA

À medida que as crianças crescem, vão entrando em contacto com um maior número de pessoas e começam a

aprender padrões e rotinas para a interação social. Através de cumprimentos, despedidas e interações com os

outros, as crianças vão aprendendo competências sociais de grande importância. Estas experiências também

permitem desenvolver as competências comunicacionais e linguísticas.

As rotinas proporcionam, ainda, oportunidades para que as crianças participem em interações sociais mais

complexas, por exemplo, durante o recreio a criança aprende a partilhar brinquedos, esperar, e ajudar os outros.

Observar as outras crianças e os adultos a praticarem estas mesmas competências é também um meio de

aprendizagem muito eficaz.

As rotinas diárias são extremamente importantes ao longo de todo o percurso de desenvolvimento da criança. As

rotinas também constituem uma base para uma aprendizagem precoce, providenciando oportunidades ricas para a

compreensão do funcionamento do mundo.

As rotinas consistentes proporcionam conforto à criança. Quer seja a hora do lanche, da sesta, de brincar ou de

regresso de uma pessoa querida, saber o que vai acontecer a seguir dá às crianças uma estabilidade psicológica e

emocional.

A estabilidade e a consistência permitem que a criança se sinta segura – confiando num adulto para lhe

proporcionar aquilo de que necessita. Quando ela sente este sentimento de confiança e segurança, fica livre para

fazer o seu “trabalho”, que é brincar, explorar, e aprender.

O acolhimento como primeiro ponto da rotina é importante no sentido de tranquilizar as famílias, garantindo-lhes de

que o seu filho(a) ficará bem na creche. O acolhimento, realiza-se num ambiente de conforto à criança, onde esta se

sinta à vontade, sabendo que ficará bem com pessoas da sua confiança, facilitando a separação diária com as

famílias.

Tal como o acolhimento, também a saída tem uma carga importante pois é partilhada a informação do dia,

ajudando o adulto de referência (pai, mãe ou familiar) a perceber quais as metas alcançadas e o que de mais for

importante partilhar para educar.

No que diz respeito ao momento da higiene, o momento é encarado como uma ocasião para estreitar a relação

com a criança, assim como para promover a aquisição de competências por parte da mesma.

A refeição é, também, um momento de extrema importância. Promove-se um momento de tranquilidade,

respeitando o tempo de cada criança mas incentivando a criança a comer sozinha tendo o cuidado de manter na

medida que lhes é possível, a mesa e vestuário asseados. A refeição, é também, um momento, onde é dado à

criança, a possibilidade de conhecer e saborear novos e diferentes alimentos e a sua diferente forma de confeção.

O repouso é outro momento da rotina diária da criança, com a sua importância pois este, deve ser um momento

calmo, promovendo um ambiente onde cada criança recupera alguma energia perdida ao longo da manhã. Este

momento, ocorre na sala, onde cada criança tem o seu espaço individual, dormindo num “catre”. A sala é

previamente preparada para o momento, onde os estores se fecham cortando um pouco a luz. Durante todo o

tempo em que ocorre o repouso ou sesta, as crianças não estão sozinhas, havendo constantemente um adulto

responsável a vigiar o momento a fim de poder responder de imediato, no caso de ocorrer uma

emergência/ocorrência. Cada “catre” (que se encontra identificado com o nome da criança) é composto por dois

lençóis e um cobertor (consoante a época do ano). As crianças dormem sempre no seu próprio “catre” nunca

partilhando com outra.

Da rotina diária, fazem ainda parte, o jogo e a brincadeira sempre adequados a cada faixa etária de forma a

promover a aprendizagem, bem como a própria segurança da criança, na medida em que são controladas as

brincadeiras que possam por em risco a criança. A criança é incentivada para a execução de um jogo ou

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10 Projeto Pedagógico

Sala Verde

brincadeira. São propostas diversas brincadeiras por parte do adulto a fim de promover a socialização e

comunicação entre crianças e adultos.

Em suma, é importante realçar que as rotinas são algo que as crianças devem aprender, daí a importância da sua

planificação e esquematização cuidadas.

Dia – tipo da sala VERDE

Horas O quê? Onde? Com quem?

08h00 ABERTURA DA INSTITUIÇÃO

Acolhimento Sala Azul Auxiliares

09h00 Acolhimento Sala Verde Auxiliar e /ou Educadora

09h30 Comer a fruta

Fazer a chamada Sala Verde Educadora e/ou Auxiliar

09h45 Atividade programada

Brincadeira livre

Sala Verde ou outro espaço específico

Educadora e/ou Auxiliar

10h50 Arrumação da sala Sala Verde Educadora e/ou Auxiliar

11h00 Recreio Recreio

11h30 Almoço Refeitório Educadora e Auxiliar

12h15 Higiene Sala Verde e WC Educadora e Auxiliar

12h30 Repouso Sala Verde Educadora e/ou Auxiliar

14h30 Higiene Sala Verde e WC Educadora e Auxiliar

15h30 Lanche Refeitório Educadora e Auxiliar

16h00 Brincadeira livre/Recreio Recreio/ Sala Verde Educadora e/ou Auxiliares

17h00 Brincadeira livre Sala Verde Auxiliares

18h00 Saída

Brincadeira livre Sala Verde Auxiliares

19h00 FECHO DA INSTITUIÇÃO

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11 Projeto Pedagógico

Sala Verde

PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Cada criança é um ser com ritmos, características e necessidades diferentes, o que as torna únicas

Para garantir a segurança afetiva da criança, devera ser proporcionado um ambiente calmo,

acolhedor, alegre e de uma boa relação afetiva com os adultos da sala, proporcionando assim à

criança a segurança necessária para que se desenvolva harmoniosamente.

Apresentar espaços de trabalho organizados, funcionais, seguros, limpos e atraentes para que o seu

desenvolvimento seja feito de forma harmoniosa.

A criança aprende com todo o corpo e com todos os sentidos, através do envolvimento ativo com

pessoas e objetos. Pretendemos criar um contexto de aprendizagem ativa onde a criança possa

realizar as suas explorações sempre com apoio incondicional de um adulto atento.

Criar rotinas consistentes que permitem à criança prever o que vai acontecer no momento a seguir

dando-lhe segurança.

Programar situações de aprendizagem ativa recorrendo ao uso de equipamento e materiais diversos.

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12 Projeto Pedagógico

Sala Verde

OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Área da Formação Pessoal e Social

Objetivos Gerais Objetivos Específicos

Fomentar o autoconceito e a autoimagem

reconhecer o seu nome próprio; reconhecer a sua imagem representada ou em espelho; identificar algumas características próprias; reconhecer os seus sentimentos face a diferentes situações; controlar os polos das emoções: frustração e excitação na

vivência das situações diárias; expressar as suas emoções e sentimentos; conhecer e aceitar as suas caraterísticas pessoais e sociais; identificar o seu género; reconhecer-se como parte de um grupo; reconhecer e verbalizar as necessidades relacionadas com o

seu bem-estar físico; revelar confiança em experimentar atividades novas; revelar à vontade para falar em grupo;

Promover o desenvolvimento da

socialização

reconhecer os seus amigos pelo nome próprio; reconhecer e valorizar laços de pertença social; estabelecer, com os amigos da sala, relações positivas; dialogar com os amigos ao longo do dia; reconhecer os adultos pelo seu nome próprio; recorrer ao adulto com confiança; reconhecer diferentes raças e culturas; desenvolver posturas de partilha com os outros;

Promover o desenvolvimento do conceito do

outro

reconhecer os amigos da sala; partilhar o material com os seus amigos; cooperar com os amigos e com os adultos em alguma tarefa; pedir ajuda quando necessita; reconhecer o outro como ser igual a si, apesar de algumas

limitações, quer sejam físicas ou intelectuais; manter e justificar as suas opiniões aceitando as dos outros;

Promover o desenvolvimento da autonomia

realizar uma tarefa sozinha; realizar um recado; resolver pequenos conflitos sem a ajuda do adulto; tomar posições de destaque; partilhar as conquistas feitas; conhecer momentos da rotina diária e reconhecer a sua

sucessão; preocupar-se com o seu bem-estar e com o dos outros,

alertando perante o perigo;

Envolver a criança no seu processo de

aprendizagem

ensaiar diferentes estratégias para resolver dificuldades e problemas que se lhe colocam;

participar nas decisões sobre o seu processo de aprendizagem;

cooperar com os outros no processo da aprendizagem;

Promover a educação para a cidadania

falar aos outros com cuidado e atenção; dizer: “por favor, com licença e obrigado”; ouvir a opinião e os gostos dos outros e respeitá-las; esperar pela sua vez para falar; arrumar o que desarrumou; cumprir as regras que conhece; respeitar e cumprir regras de higiene e segurança; aceitar que todas as pessoas do mundo têm os mesmos

direitos e deveres na sociedade;

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13 Projeto Pedagógico

Sala Verde

Área da Expressão e Comunicação

Domínio da Educação Motora

Promover o desenvolvimento das grandes

articulações

movimentar corretamente as grandes articulações: pescoço, ombros, cotovelos, ancas, joelhos…

utilizar diferentes formas de locomoção: rastejar, gatinhar, andar, correr...;

realizar movimentos segundo ordens dadas verbalmente ou não;

levar ao despiste de algum tipo de rigidez ou descontrolo de movimentos das grandes articulações;

Promover o desenvolvimento das pequenas

articulações

movimentar as pequenas articulações harmoniosamente movimentar especificamente as mãos e os pulsos; alinhar objetos, a seguir um trajeto marcado no chão,

ultrapassar obstáculos sem derrubar objetos; lançar uma bola, encestando-a num cesto; realizar um labirinto;

Promover o desenvolvimento do esquema

corporal

explorar espontaneamente o seu corpo, utilizando diferentes materiais e experimentando diferentes sensações;

ter uma postura positiva e correta de si; tomar consciência de si e do seu corpo; descobrir as novas possibilidades motoras que possui nas

diferentes partes do corpo; coordenar e movimentar o seu corpo de forma correta; perceber que o seu corpo ocupa espaço, tem peso e altura; respeitar as capacidades corporais dos seus colegas; dominar o seu corpo, tendo noção da sua força, realizando

novos movimentos; imitar movimentos em espelho; reconhecer as etapas da vida (bebé, criança, jovem, adulto,

idoso);

Proporcionar o desenvolvimento da

acuidade sensorial

estar atenta ao que vê, cheira, sente, ouve e prova; identificar partes do corpo que levam ao conhecimento pelos

sentidos; fazer comparações entre dois ou mais corpos em

consideração;

Promover o desenvolvimento da lateralidade e adquirir noções espaciais

básicas

detetar o seu lado predominante; saber qual é a direita e a esquerda; distinguir: à frente, atrás, ao lado, entre;

Domínio da Educação Artística

Subdomínio dramatização

Promover o desenvolvimento do jogo

simbólico

comunicar através do corpo: gestos, sons e expressões faciais; caracterizar-se com os diferentes materiais presentes nos

cantos; recriar momentos imaginários; atribuir múltiplos significados aos objetos; utilizar o jogo simbólico como expressão das suas emoções e

sentimentos;

Promover o jogo dramático

dramatizar histórias e lendas; mudar o tom da sua voz, criando personagens novas; imitar gestos de personagens reais e imaginárias; improvisar histórias através de fantoches, sombras e disfarces; contar e recontar inventar e recriar histórias e diálogos,

oralmente ou desempenhando “papéis”;

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14 Projeto Pedagógico

Sala Verde

Subdomínio das artes visuais

Promover a exploração e produção plástica

realizar diferentes técnicas de expressão plástica, tais como: pintura, desenho, carimbagem;

realizar as diversas técnicas utilizando um vasto leque de materiais;

ter respeito pelos trabalhos dos seus colegas; exprimir-se através da expressão plástica; ter gosto em iniciar e terminar um trabalho; descobrir diferentes formas de arte no mundo;

Estimular a capacidade de expressão e

comunicação;

representar vivências individuais, temas, histórias, paisagens, entre outros, através de vários meios de expressão;

verbalizar opinião à cerca das diferentes formas de arte do mundo

Subdomínio da música

Promover o desenvolvimento da educação

musical

expressar-se através do canto e da reprodução estar atenta a pormenores auditivos, em canções e músicas; reproduzir sons variados: palmas, estalinhos, assobios, entre

outros; valorizar a musica como fator da identidade social e cultural; diferenciar sons corporais, sons de objetos, sons da natureza; reproduzir motivos melódicos sem texto e com texto associado

a canções; sincronizar o movimento do corpo com a intensidade (dinâmica

forte e fraco) de uma canção ou de uma obra musical gravada;

Subdomínio da dança

Promover o conhecimento e vivência da

dança

experimentar movimentos locomotores básicos; conhecer e interpretar com o corpo movimentos no plano

horizontal e vertical e de grande e pequena amplitude; estruturas temporais lentas e rápidas e estruturas dinâmicas fortes e fracas;

participar em danças de grupo; desenvolver o sentido rítmico de relação do corpo com o

espaço e com os outros;

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Promover o desenvolvimento da linguagem

verbal

adquirir novos vocábulos e utilizá-los; compreender a diferença entre singular e plural; compreender uma mensagem dada oralmente; reproduzir uma mensagem verbal; colocar questões; responder a questões que lhe sejam colocadas;

Promover o desenvolvimento da linguagem

não-verbal

associar a linguagem não-verbal à verbal; observar imagens; fazer leitura de imagens, fotografias e símbolos; identificar uma sequência de imagens apresentada; construir registos gráficos a partir de momentos que observou

ou imaginou;

Promover a descoberta da leitura e da

escrita

compreender que a leitura e a escrita são atividades que proporcionam prazer e satisfação;

manifestar a sua opinião acerca de uma leitura realizada;

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15 Projeto Pedagógico

Sala Verde

Domínio da Matemática

Promover o desenvolvimento do raciocínio

lógico

recolher informação pertinente para dar resposta a questões colocadas, recorrendo a metodologias adequadas;

reconhecer e descrever as propriedades dos objetos e corpos identificar diferenças e semelhanças entre os objetos e corpos; reconhecer o critério de arrumação dos objetos; reconhecer se um determinado objeto pertence ou não a um

determinado grupo de objetos;

Promover o desenvolvimento da noção de

grandeza e de medidas

adquirir noções de quantidade: pouco, muito, nenhum; adquirir noções temporais e espaciais; ter noção do conjunto e do que em cada circunstância nele se

insere;

Área do Conhecimento do Mundo

Dar oportunidade de contactar com novas

situações que são, simultaneamente de

descoberta e exploração do mundo social

Ser capaz de: ser curioso e ter desejo de saber cada vez mais; utilizar os meios que possui para descobrir e explorar o mundo

que a rodeia; conhecer elementos centrais na sua comunidade realçando

aspetos físicos, sociais e culturais; identificar semelhanças e diferenças com outras comunidades; conhecer e respeitar a diversidade cultural;

Descobrir e explorar o mundo físico e

natural

Ser capaz de: conhecer e identificar características distintivas dos seres

vivos; o demonstrar cuidados com o seu corpo e com o dos outros;

Observação: os objetivos referidos, ainda que destinados a todo o grupo, têm implícito sempre a individualidade de

cada elemento, pressupondo um trabalho individualizado com base nas competências de cada um.

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16 Projeto Pedagógico

Sala Verde

PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES

MÊS ACTIVIDADES/FESTIVIDADES

SETEMBRO Adaptação

Organização do espaço e materiais

OUTUBRO

Outono

Reunião de Pais – 10 Dia Mundial da Alimentação - Semana da Alimentação – 16 a 20

Semana das texturas – 23 a 27

NOVEMBRO 6º Festival “Sabores de Outono” – 10

Dia do Pijama – 20

Dia Mundial da Ciência – 24

DEZEMBRO Inverno

Natal – 18

JANEIRO Dia de Reis – 5

Inverno

FEVEREIRO Carnaval – 8 e 9

Dia da Amizade – 14

1º Momento de avaliação

MARÇO Dia do Pai (lanche) – 19

Dia da árvore / chegada da Primavera – 21

ABRIL Páscoa – 1 .

Dia da Astronomia – 9

Dia Mundial do Livro – 23

MAIO Dia da Mãe – 4

Dia Internacional das Famílias – 15

JUNHO

Dia Mundial da Criança – 1

Dia dos Oceanos – 8

Chegada do verão – 21

Festa Final de Ano - 29

JULHO

2º momento de Avaliação

Brincadeiras de Verão

Organização e fecho do ano letivo

Reuniões

Obs: datas sujeitas a confirmação

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17 Projeto Pedagógico

Sala Verde

AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto pedagógico de sala será realizada anualmente, ou sempre que se achar pertinente,

registando a execução do plano de atividades de sala tendo em conta a avaliação dos planos de desenvolvimento

de cada criança.

Deverá referir os aspetos positivos, as dificuldades sentidas, as reformulações recorridas e incluir propostas de

melhoria futuras relativas às crianças, equipa e famílias.

Este registo será lido e discutido em reunião de equipa do corpo docente e entregue para apreciação ao diretor e ou

coordenador pedagógico.

CONCLUSÃO

É na creche que a criança passa o período que constitui a base de toda a formação da sua personalidade que a

identificará no futuro. Cabe aos educadores, em conjunto com a família, proporcionar-lhe um ambiente estável logo

após o seu nascimento: estes intervenientes na construção da sua personalidade funcionam como suporte para as

crianças, na sua primeira infância.

Um abraço ou um pegar ao colo podem dizer tudo a uma criança, pois são símbolo de afetividade e ajudam-na a

crescer, a tornar-se num adulto feliz, autónomo, livre, solidário e equilibrado!

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18 Projeto Pedagógico

Sala Verde

BIBLIOGRAFIA

FORMOSINHO, Júlia (1996), Modelos Curriculares para a Educação de Infância Porto Editora

SOARES, Maria A., Ensinar – Reflexões sobre a prática docente (2000), Editorial Presença;

KATZ, Lilian; CHARD, Sylvia (1997), A Abordagem de Projeto em Educação de Infância, Fundação Calouste

Gulbenkian;

PORTUGAL, Gabriela. (1998), Crianças, Famílias e Creches. Porto: Porto Editora.

Ministério da Educação (1994), Jardim de Infância/Família – uma abordagem interativa - Departamento da

Educação Básica/Núcleo da educação pré-escolar; Lisboa

Ministério da Educação (1998). Qualidade e Projeto na Educação Pré-Escolar; Coleção Pré-escolar; Lisboa

I.S.S., Manual de Gestão da qualidade da Resposta Social Creche,

Ministério da Educação (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa, Departamento

de Educação Básica/ Núcleo de Educação Pré-Escolar;