(assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

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ENFERMAGEM CIR ENFERMAGEM CIRÚRGICA RGICA Prof. Prof.ª Danielle Neris Danielle Neris Assistência de Assistência de Enfermagem a Pessoa Enfermagem a Pessoa Submetida a Cirurgia Submetida a Cirurgia Gastrointestinal Gastrointestinal ANATOMIA E FISIOLOGIA ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGEST DO SISTEMA DIGESTÓRIO RIO TERMOS TERMOS Sialorr Sialorréia ia: saliva : salivação excessiva. ão excessiva. Xerostomia Xerostomia: : ressecamento ressecamento da boca. da boca. Acalasia: Acalasia: peristalse peristalse ausente ou ineficaz da parte distal do esôfago. ausente ou ineficaz da parte distal do esôfago. Eructa Eructação: elimina ão: eliminação de gases pela boca. ão de gases pela boca. Disfagia: dificuldade de degluti Disfagia: dificuldade de deglutição. ão. Pirose: azia. Pirose: azia. Refluxo Refluxo gastroesof gastroesofágico gico: refluxo do conte : refluxo do conteúdo g do gástrico ou duodenal strico ou duodenal para o esôfago. para o esôfago. rnia: protusão de um orgão ou parte dele atrav rnia: protusão de um orgão ou parte dele através da parede da s da parede da cavidade que o contem. cavidade que o contem. Divert Divertículo: pequeno saco ou bolsa que se forma a partir do trato culo: pequeno saco ou bolsa que se forma a partir do trato gastrointestinal gastrointestinal. Êmese Êmese: vômito. : vômito. Hematêmese Hematêmese: vômito com sangue. : vômito com sangue. TERMOS TERMOS Melena: fezes escurecidas ou pretas com presen Melena: fezes escurecidas ou pretas com presença de sangue. a de sangue. Esteatorr Esteatorréia ia: evacua : evacuação de fezes descoradas contendo gordura. ão de fezes descoradas contendo gordura. Diarr Diarréia: ia: frequencia frequencia aumentada de elimina aumentada de eliminações intestinais, com ões intestinais, com mudan mudança na consistência das fezes (amolecimento). a na consistência das fezes (amolecimento). Anorexia: disfun Anorexia: disfunção alimentar caracterizada por uma r ão alimentar caracterizada por uma rígida e gida e insuficiente dieta alimentar, relacionado a aspectos psicol insuficiente dieta alimentar, relacionado a aspectos psicológicos, gicos, fisiol fisiológicos e sociais. gicos e sociais. usea: sensa usea: sensação desagrad ão desagradável atr vel atrás da garganta, na região s da garganta, na região epig epigástrica, que pode levar ao impulso ou necessidade de vomitar. strica, que pode levar ao impulso ou necessidade de vomitar. Constipa Constipação: ão: frequencia frequencia anormal ou irregularidade da defeca anormal ou irregularidade da defecação, ão, endurecimento anormal de fezes, que dificulta a sua elimina endurecimento anormal de fezes, que dificulta a sua eliminação, ão, sendo por vez dolorosa. sendo por vez dolorosa. Peritonite: inflama Peritonite: inflamação do revestimento da cavidade abdominal. ão do revestimento da cavidade abdominal. Hemorr Hemorróida ida: por : porção dilatada da veia anal, que pode ocorrer de ão dilatada da veia anal, que pode ocorrer de interna e externamente ao esf interna e externamente ao esfíncter anal. ncter anal. Hist Histórico de Enfermagem rico de Enfermagem Sinais e Sintomas Ganho ou perda de peso Alimentação e hidratação Histórico de cirurgia prévia Avaliação abdominal Manifestações sistêmicas Avalia Avaliação ão Diagn Diagnóstica stica Radiografia abdominal Radiografia abdominal Ultra Ultra-sonografia sonografia Tomografia Computadorizada de abdome Tomografia Computadorizada de abdome Ressonância Magn Ressonância Magnética tica Endoscopia Endoscopia Colonoscopia Colonoscopia

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Page 1: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

ENFERMAGEM CIRENFERMAGEM CIRÚÚRGICARGICAProf.Prof.ªª Danielle NerisDanielle Neris

Assistência de Assistência de Enfermagem a Pessoa Enfermagem a Pessoa Submetida a Cirurgia Submetida a Cirurgia

GastrointestinalGastrointestinal

ANATOMIA E FISIOLOGIAANATOMIA E FISIOLOGIADO SISTEMA DIGESTDO SISTEMA DIGESTÓÓRIORIO

TERMOSTERMOS•• SialorrSialorrééiaia: saliva: salivaçção excessiva.ão excessiva.•• XerostomiaXerostomia: : ressecamentoressecamento da boca. da boca. •• Acalasia: Acalasia: peristalseperistalse ausente ou ineficaz da parte distal do esôfago.ausente ou ineficaz da parte distal do esôfago.•• EructaEructaçção: eliminaão: eliminaçção de gases pela boca.ão de gases pela boca.•• Disfagia: dificuldade de deglutiDisfagia: dificuldade de deglutiçção.ão.•• Pirose: azia.Pirose: azia.•• Refluxo Refluxo gastroesofgastroesofáágicogico: refluxo do conte: refluxo do conteúúdo gdo gáástrico ou duodenal strico ou duodenal

para o esôfago.para o esôfago.•• HHéérnia: protusão de um orgão ou parte dele atravrnia: protusão de um orgão ou parte dele atravéés da parede da s da parede da

cavidade que o contem.cavidade que o contem.•• DivertDivertíículo: pequeno saco ou bolsa que se forma a partir do trato culo: pequeno saco ou bolsa que se forma a partir do trato

gastrointestinalgastrointestinal..•• ÊmeseÊmese: vômito.: vômito.•• HematêmeseHematêmese: vômito com sangue.: vômito com sangue.

TERMOSTERMOS•• Melena: fezes escurecidas ou pretas com presenMelena: fezes escurecidas ou pretas com presençça de sangue.a de sangue.

•• EsteatorrEsteatorrééiaia: evacua: evacuaçção de fezes descoradas contendo gordura.ão de fezes descoradas contendo gordura.

•• DiarrDiarrééia: ia: frequenciafrequencia aumentada de eliminaaumentada de eliminaçções intestinais, com ões intestinais, com mudanmudançça na consistência das fezes (amolecimento).a na consistência das fezes (amolecimento).

•• Anorexia: disfunAnorexia: disfunçção alimentar caracterizada por uma rão alimentar caracterizada por uma ríígida e gida e insuficiente dieta alimentar, relacionado a aspectos psicolinsuficiente dieta alimentar, relacionado a aspectos psicolóógicos, gicos, fisiolfisiolóógicos e sociais.gicos e sociais.

•• NNááusea: sensausea: sensaçção desagradão desagradáável atrvel atráás da garganta, na região s da garganta, na região epigepigáástrica, que pode levar ao impulso ou necessidade de vomitar.strica, que pode levar ao impulso ou necessidade de vomitar.

•• ConstipaConstipaçção: ão: frequenciafrequencia anormal ou irregularidade da defecaanormal ou irregularidade da defecaçção, ão, endurecimento anormal de fezes, que dificulta a sua eliminaendurecimento anormal de fezes, que dificulta a sua eliminaçção, ão, sendo por vez dolorosa.sendo por vez dolorosa.

•• Peritonite: inflamaPeritonite: inflamaçção do revestimento da cavidade abdominal.ão do revestimento da cavidade abdominal.

•• HemorrHemorróóidaida: por: porçção dilatada da veia anal, que pode ocorrer de ão dilatada da veia anal, que pode ocorrer de interna e externamente ao esfinterna e externamente ao esfííncter anal.ncter anal.

HistHist óórico de Enfermagemrico de Enfermagem

Sinais e SintomasGanho ou perda de pesoAlimentação e hidrataçãoHistórico de cirurgia prévia

Avaliação abdominalManifestações sistêmicas

AvaliaAvaliaçção ão DiagnDiagnóósticastica

Radiografia abdominalRadiografia abdominalUltraUltra--sonografiasonografia

Tomografia Computadorizada de abdomeTomografia Computadorizada de abdomeRessonância MagnRessonância Magnééticatica

EndoscopiaEndoscopiaColonoscopiaColonoscopia

Page 2: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

CondiCondiçções Patolões Patolóógicas do gicas do EsôfagoEsôfago

•• Acalasia e Espasmo MuscularAcalasia e Espasmo Muscular•• Refluxo Refluxo GastroesofGastroesofáágicogico•• HHéérnias de Hiatornias de Hiato•• DivertDivertíículosculos•• PerfuraPerfuraççãoão•• Corpos EstranhosCorpos Estranhos•• Queimaduras QuQueimaduras Quíímicasmicas•• Tumores Tumores

Cirurgias do EsôfagoCirurgias do Esôfago

•• Esofagectomia totalEsofagectomia total

•• Esofagectomia Esofagectomia parcialparcial

•• HerniorrafiaHerniorrafia hiatalhiatal

•• DilataDilataçção do ão do esôfagoesôfago

CirurgiaCirurgia DiagnDiagnóósticos de Enfermagemsticos de Enfermagem

• Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais

• Risco de aspiração• Risco de infecção• Integridade tissular prejudicada• Dor aguda• Comunicação verbal prejudicada• Desobstrução ineficaz de vias aéreas• Deglutição prejudicada

Assistência de EnfermagemAssistência de Enfermagem• Realizar exame físico dirigido.• Controlar os SSVV.• Aspirar vias aéreas superiores SN.• Manter posição em Fowler.• Esimular a tosse e respiração profunda.• Realizar peso diário.• Verificar via de alimentação.• Auxiliar na alimentação.• Observar tolerância alimentar.• Realizar balanço hídrico.• Manter hidratação endovenosa.• Controlar débito de tubos, sondas e drenos (se presentes).• Realizar curativo em ferida cirúrgica e drenos.• Observar aspecto pela ferida operatória e inserção de drenos (se

presente).• Proporcionar medidas de comunicação não verbal.• Aliviar a dor.• Realizar higiene oral.• Estimular deambulação.

LaparotomiaLaparotomia

A laparotomia consiste na abertura cirúrgica da cavidade abdominal, tendo por finalidade:

• Via de acesso a orgãos intra-abdominais;

• Via de drenagem de coleções líquidas;

• Método diagnósticos – laparotomiaexploradora.

Page 3: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

Cirurgia GCirurgia Gáástricastrica

• A cirurgia gástrica indica-se em pessoascom úlcera péptica, trauma, câncer ou emcasos de obesidade mórbida.

• O procedimento cirúrgico incluemgastrectomia parcial ou gastrectomia total com anastomose.

Procedimentos CirProcedimentos Cir úúrgicosrgicos

• Vagotomia: seccionamento do nervo vago, com consequente diminuição do ácido gástrico.

• Antrectomia: remoção da porção inferior do antro do estômago, uma porção do duodeno e piloro. O segmento remanescente é anastomosado ao duodeno (Billroth I) ou ao jejuno (Billroth II).

Procedimentos CirProcedimentos Cir úúrgicosrgicos

Procedimentos CirProcedimentos Cir úúrgicosrgicos Cirurgia Cirurgia BariBariáátricatrica

• A cirurgia bariátrica é realizada apenas depois que falharam outras tentativas não-cirúrgicas para o controle do peso.

• Tipo de cirurgia indicada para as pessoas com Obesidade Mórbida, referente a IMC acima de 30.

• Os objetivos da cirurgia bariátrica consistem em: reduzir as co-morbidades e melhorar a qualidade de vida.

Page 4: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

Cirurgia Cirurgia BariBariáátricatrica

• Presença de co-morbidades decorrente da obesidade.

• Persistência de excesso de peso por vários anos.

• IMC acima de 40kg/m2.• Fracasso dos métodos conservadores para

emagrecimento.• Ausência de causas endócrinas da

obesidade.• Avaliação psicológica favorável para a

cirurgia.

Procedimentos CirProcedimentos Cir úúrgicosrgicos

As técnicas cirúrgicas que vem sendousadas com mais frequência são:

• Derivação gástrica “Y de Roux”;• Banda gástrica; • Desvio bileopancreático;

Procedimentos CirProcedimentos Cir úúrgicosrgicos DiagnDiagn óósticos de Enfermagemsticos de Enfermagem

• Ansiedade• Nutrição desequilibrada: menos que as

necessidades corporais• Desobstrução ineficaz de vias aéreas

superiores• Risco de infecção• Integridade tissular prejudicada• Dor aguda• Déficit do autocuidado• Mobilidade no leito prejudicada• Mobilidade física prejudicada

Assistência de EnfermagemAssistência de EnfermagemPPóóss--operatoperatóóriorio

• Realizar exame físico dirigido.• Controlar os SSVV.• Aspirar vias aéreas superiores SN.• Manter posição em Fowler.• Estimular a tosse e respiração profunda.• Verificar o peso diário, a partir das 24h.• Realizar balanço hídrico.• Manter hidratação endovenosa.• Controlar de débito de tubos, sondas e drenos (se presentes).• Realizar curativo em ferida operatória e drenos.• Observar sinais de infecção pela ferida operatória.• Monitorar eliminações vesicais (SVD).• Auxiliar a higiene corporal/oral e vestir-se.• Estimular na participação do autocuidado.• Orientar para o uso de meias elásticas.

Assistência de EnfermagemAssistência de EnfermagemPPóóss--operatoperatóóriorio

• Observar a ocorrência de naúseas e vômitos.• Estimular/ auxiliar a deambulação precoce.• Verificar via alternativa de alimentação, se indicado. • Auxiliar na alimentação.• Observar tolerância alimentar.• Verificar necessidade de suplemento alimentar.• Avaliar e controlar a dor. • Administração de medicamentos CPM.• Encaminhar para acompanhamento psicológico e nutricional.• Avaliar e acompanhar exames laboratoriais.• Manter medidas de conforto no leito (coxins)• Eslimular mudança de posição no leito.

Page 5: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

VesVesíículacula BiliarBiliar

A vesícula biliar funciona como um depósito de armazenamentopara a bile.

A bile é composta principalmentede água e eletrólitos, lecitina, ácidos graxos, colesterol, bilirrubina e sais minerais.

A função da bile é excretarbilirrubina e auxiliar na digestãoatravés da emulsificação do lipídeos pelos sais biliares.

DistDist úúrbios Biliaresrbios Biliares

• Os distúrbios que afetam a vesícula biliartrata-se da drenagem anormal da bile parao duodeno. Esse distúrbios incluem o carcinoma que obstrui a árvore biliar e a infecção do sistema biliar. A doença davesícula biliar com cálculos é o distúrbiomais comum.

ColecistiteColecistite

• A colicistite é uma infecção aguda davesícula biliar, que causa dor, sensibilidadee rigidez no QSD do abdome, estáassociado a náuseas, vômitos e aos sinaisde inflamação aguda. Quando a vesículabiliar está cheia de líquido purulento, existeum empiema da vesícula biliar.

Colecistite CalculosaColecistite Acalculosa

ColelitColelitííasease

• A colelitíase se caracteriza pela presençade cálculos ou “pedras ” na vesícula;

• Os cálculos se formam a partir de constituintes sólidos da bile e variam de tamanho, formato e composição.

• Existem dois tipos cálculos biliares: aquelescompostos predominantemente de pigmento e aqueles compostos de colesterol.

ManifestaManifestaçções Clões Clíínicasnicas

• Desconforto epigástrico.• Distensão abdominal.• Dor no QSD do abdome.• Febre.• Náuseas e vômitos.• Ictericia.• Urina escurecida.• Fezes acinzentadas até esbranquiçadas.

CCáálculoslculos BiliaresBiliares

Page 6: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

Tratamento CirTratamento Cirúúrgicorgico DiagnDiagnóósticos de sticos de EnfermagemEnfermagem

• Dor aguda• Nutrição desequilibrada: menor que a

necessidades corporais• Risco de integridade da pele prejudicada• Integridade tissular prejudicada

Assistência de EnfermagemAssistência de Enfermagem

• Realizar exame físico dirigido.• Monitorar SSVV.• Estimular a tosse e respiração profunda.• Manter hidratação endovenosa.• Controlar de débito de tubos, sondas e drenos (se presentes). • Realizar curativo em ferida operatória e drenos (se presente).• Observar sinais de infecção pela ferida operatória.• Avaliar e aliviar dor.• Estimular a deambulação precoce.• Liberar dieta após 6 a 12 horas após cirurgia, sendo liquida a

pastosa, hipolipidica e hiperprotéica.• Observar tolerância alimentar.• Monitorar peso.

CPRECPRE

Colangiopancreatografia Retrograda Endoscópia (CPRE) consiste em um exame invasivo o qual permite a visualização direta das estruturas biliares, com avaliação da presença e localização dos cálculos biliares, para posterior remoção através da inserção de um cateter.

CPRE CPRE Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

• Dieta zero 6horas.

• Retirada de próteses dentárias SN.

• Acesso venoso periférico pérvio.

• Administrar sedativo CPM.

• Monitorar função respiratória.

• Controlar infusão endovenosa.

• Controle dos SSVV.

ApêndiceApêndice

Apêndice: apêndice ileocecal, orgão em forma de tubo ou saco, que se projeta do intestino grosso.

Page 7: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

ApendiciteApendicite• A apendicite aguda é uma das patologias abdominais m ais

comuns, sendo a principal cirurgia não eletiva real izada pelos cirurgiões. O risco do desenvolvimento da doença no decorrer da vida é estimado em 5 a 20%.

DiagnDiagnóósticos de Enfermagemsticos de Enfermagem

• Dor aguda• Risco de infecção • Integridade tissular prejudicada

Assistência de EnfermagemAssistência de Enfermagem

• Realizar exame físico dirigido.• Monitorar SSVV.• Estimular a tosse e respiração profunda.• Manter hidratação endovenosa.• Controlar de débito de tubos, sondas e drenos (se

presentes). • Realizar curativo em ferida operatória e drenos (se

presente).• Observar sinais de infecção pela ferida operatória.• Avaliar e aliviar dor.• Estimular a deambulação precoce.• Observar tolerância alimentar, após liberação da dieta.

Cirurgia do RetoCirurgia do Reto

Hemorróidas

» Hemorróidas internas» Hemorróidas externas

Cisto Pilonidal

HemorrHemorr óóidectomiaidectomia

RessecRessec ççãoãoDrenagemDrenagem

DiagnDiagnóósticos de Enfermagemsticos de Enfermagem

• Ansiedade

• Dor aguda

• Constipação

• Risco de constipação

• Risco de infecção

• Integridade tissular prejudicada

Assistência de EnfermagemAssistência de Enfermagem

• Realizar exame físico dirigido.• Monitorar SSVV.• Proporcionar privacidade ao individuo.• Realizar curativo oclusivo.• Estimular a ingesta hídrica e alimentação ricas em fibras.• Manter hidratação endovenosa.• Avaliar e aliviar a dor (medidas farmacológicas e não

farmacológicas.• Aplicação de anestésico tópico CPM*.• Verificar padrão de eliminação.• Manter em posição confortável.• Estimula a mudança de posição no leito.• Aplicar compressa fria.• Observar sangramento HEMORRAGIA HEMORRAGIA

Page 8: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

Exames DiagnExames DiagnóósticossticosEsofagogastroduodenoscopia:

procedimento endoscópio do trato gastrointestinal superior, o qual permite a visualização direta da mucosa esofágica, gástrica e duodenal atraves do endoscopioiluminado.

Verificar anormalidades (Ex. neoplasias, processos inflamatórios);

Avaliar a motilidade esofágica e gástrica;

Coletar secreções para exames.

EsofagogastroduodenoscopiaEsofagogastroduodenoscopiaCuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

Antes• Verificar os SSVV.• Exame físico dirigido do trato gastrointestinal e

respiratório. • Acesso venoso periférico pérvio com hidratação.• Administração de sedação endovenosa e

anestésico local.• Jejum de 6 a 12horas.• Retirar prótese dentária caso apresente.• Manter paciente em decúbito lateral esquerdo.

EsofagogastroduodenoscopiaEsofagogastroduodenoscopiaCuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

Durante• Monitorização dos SSVV (P, R).• Monitorização da SoO2.• Observar padrão respiratório.• Verificar necessidade de oxigênio suplementar.OBS: Manter carrinho de emergência e sistema de

aspiração no local do procedimento.

Após:• Verificar SSVV.• Manter em decúbito lateral esquerdo.• Liberação da alimentação após consciência e

reflexo de vômito.

Exames DiagnExames Diagnóósticossticos

Colonoscopia

Exame invasivoutilizado para visualização direta do cólon até o ceco, que tem por finalidade:

ColonoscopiaColonoscopia

• Coletar material para biópsia.

• Avaliar anormalidades (Ex. diarréia, sangramento oculto, doenças inflamatórias ou doenças intestinais inflamatórias.

• Remover pólipos adenomatosos.

ColonoscopiaColonoscopiaCuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

Antes:• Limpeza do cólon (enema, solução de manitol,

dimeticona).• Monitorar para perdas hídricas.• Manter acesso venoso pérvio.• Verificar hidratação endovenosa.• Dieta liquida a Zero (8 horas de jejum).• Administração de medicação pré-anestésica.• Verificar SSVV.• Posicionar em decúbito lateral esquerdo.

Page 9: (assistência de enfermagem em cirurgias gastrointestinais)

ColonoscopiaColonoscopiaCuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem

Durante• Monitorização dos

SSVV (P, R) e SoO2.• Observar padrão

respiratório, distensão abdominal, sangramento, resposta a dor (cólica).

• Verificar necessidade de oxigênio suplementar.

Após:• Verificar SSVV• Manter em decúbito

lateral esquerdo.• Liberação da dieta

após retorno a consciência e peristaltismo presente.

ReferênciasReferências

• GOFFI, F. S. Técnica Cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas cirúrgicas. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

• NANDA. Diagnósticos de enfermagem de NANDA. Definições e Classificação 2009-2011.Porto Alegre: Artmed, 2009.

• ROTHROCK, J. C. Alexander. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico . 13° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

• SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10° ed. Rio de Janeiro: Gananabara Koogan: 2005. v2 e v3.