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“Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência” João Pessoa, 29 de agosto de 2005 João Pessoa, 29 de agosto de 2005

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Page 1: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

“Assistência às DST em Unidades Básicas e

Unidades de Referência”

João Pessoa, 29 de agosto de 2005João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Page 2: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

ATENDIMENTO ÀS DST Clínicas especializadas Serviços hospitalares

(ambulatorial/internação) Centros de atenção básica Centros de saúde materno-infantil e

reprodutiva Centros de atenção a adolescentes Setor privado (médicos generalistas e

especialistas) Setor informal

Page 3: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Serviços de atendimento às DST

Verticais • Qualidade do

atendimento• Treinamento• Pesquisa• Altos custos• Atendimento à demanda• Identificados,

segregados• Dependente de um

grupo de indivíduos

Horizontais• Integração• Atendimento na primeira

consulta• Profissionais de saúde• Cobertura (acesso)• Prevenção• Dependente da forma

como se desenvolvem as ações básicas

(OMS,1991) ( AIDSCAP, 1997)

Page 4: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Sistema de Referência em Saúde Sexual e Reprodutiva

Unidade Básica

Unidade Básica

Unidade Básica

Unidade Básica

Unidade Básica

Ambulatório doHospital das Clínicas

Ambulatório do Hospital São José

Laboratório Central de Saúde Pública

Nível Primário Nível Intermediário Nível Terciário

REGIÃO

Unidade deReferência

Page 5: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

UNIDADES UNIDADES BÁSICASBÁSICAS

Page 6: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Unidades Básicas

1Atendimento da demanda espontânea de DST.

Realizado por todos os médicos e enfermeiros da unidade básica.

- Conforme recomendações da CN DST/Aids – MS

- Adoção da Abordagem Sindrômica:

- Tratamento imediato, se possível sob supervisão

- Ação educativa no consultório:

- Adesão ao tratamento

- Tratamento do(s) parceiro(s)

- Promoção do sexo seguro (condom)

- Retorno para avaliação de cura

Page 7: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

1cont.

- Oferta dos testes sorológicos para sífilis e infecção pelo HIV, se possível:

- Aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV.- Colheita de sangue, centrifugação e envio

para laboratório de referência.- Convocação e tratamento dos parceiros de

portadores de DST- Notificação das DST pelo SINAN.- Suprimento de medicamentos, preservativos,

material educativo, fichas do SINAN

Page 8: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

2A Abordagem Sindrômica está indicada nos seguintes casos:

- Corrimento cervical e cervicite.- Corrimento uretral.- Desconforto ou dor pélvica.

- Obs.: tratamento ambulatorial de DIP em casos de:

- Provável adesão ao tratamento recomendado.- Temperatura < 38º C.- Evidência mínima de peritonite.- Peristaltismo presente- Possibilidade de tolerar alimentação oral- Reavaliar após 48-72 horas

Page 9: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

2cont.

- Corrimento vaginal

Obs.: realizar:

- Teste das aminas, se possível.

- Gram e direto, se possível.

- Úlcera genital

Obs.: - Encaminhar para biópsia se duração da lesão

maior do que quatro semanas- Avaliar história de alergia à penicilina

Page 10: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

3Nos casos a seguir tratar conforme recomendações nacionais para tratamento de doenças específicas (Manual de DST): (encaminhar se necessário).

- Sorologia reativa para sífilis.

- Investigar se “cicatriz sorológica” ou falso positivo.

- Avaliar risco de alergia à penicilina.

- Lesões cutâneas sugestivas de sífilis secundária ou terciária:

- Solicitar exames sorológicos para sífilis

- Avaliar história de alergia à penicilina.

- Bulbão inguinal

- Realizar punção para alívio da dor, se possível.

Page 11: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

3cont.

- Verrugas genitais.

- Aplicação tópica de soluções caústicas (ácido tricloroacético a 80-90%, podofilina, etc).

- Verificar presença de lesões acetobrancas (subclínicas) através da inspeção com aplicação de ácido acético, usando lupa, se disponível.

- Vesícula genital.- Tratar para herpes genital se história

característica.- Acompanhar os episódios recorrentes.

Page 12: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Realização de rotina de exames colpo-citológicos (prevenção do câncer do colo uterino)

- Tratamento pela abordagem sindrômica dos casos de DST detectados durante o exame ginecológico (úlcera genital, cervicite, etc). (vide acima)

- Avaliação de risco para DST e infecção pelo HIV- Ações educativas em salas de espera e consultórios.- Exame colpo-citológico evidenciando DST: - Infecção por HPV

- Infecção por herpesvírus.

Page 13: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Triagem para DST no pré-natal- Sorologias para sífilis e infecção pelo HIV em

todas as gestantes, acompanhada de aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV.

- Avaliação de risco para alergia à penicilina- Avaliação de risco para DST e HIV.- Tratamento sindrômico das DST detectadas

ao exame ginecológico. (vide acima)- Ações educativas em salas de espera e

consultórios.

Page 14: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Ações educativas no planejamento familiar.

- Dupla proteção (gravidez/DST)- Dupla função da camisinha.- Avaliação de risco para DST e HIV.- Tratamento pela Abordagem Sindrômica dos

casos de DST detectados no planejamento familiar. (vide acima)

Page 15: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Atendimento odontológico:- Encaminhar para atendimento clínico os casos

de lesões suspeitas de:- Sífilis- Condiloma- Candidíase oral- Leucoplasia pilosa

Page 16: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Avaliação de risco para DST em todos os pacientes vindo consultar por outros motivos e que se enquadrem numa população de risco acrescido para DST.- Mulheres e homens trabalhadores do sexo.- Adolescentes.- Profissões que levam o indivíduo a longas ausências de casa.- Mulheres que tenham sido submetidas a interrupção de

gravidez.- Usuários de drogas.- Conscritos.

Page 17: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Ações educativas para DST no contexto das outras ações educativas para a comunidade assistida pela unidade.- Salas de espera das unidades básicas- Palestras, conferências, debates dentro e fora das

unidades básicas.

- Encaminhamento às unidades de referência dos casos de DST que não tenham obtido resolução com abordagem sindrômica.

Page 18: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Acompanhamento dos indivíduos após contra-referência.

- Encaminhamento de casos especiais a outras instituições governamentais e/ou não governamentais.

- Abuso sexual.- Paciente com freqüentes reinfecções

- Grávidas com diagnóstico de sífilis e história de alergia à penicilina.

Page 19: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

UNIDADES UNIDADES DE DE

REFERÊNCIAREFERÊNCIA

Page 20: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Papel dos Centros de Referência- Atendimento especializado

- Treinamento

- Prevenção

- Pesquisa

- Supervisão

- Referência e contra-referência

- Notificaçào

- Busca de parceiros

Page 21: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

- Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)- Demanda Espontânea

- Vigilância Epidemiológica- Monitoramento da resistência aos antimicrobianos- Treinamento- Pesquisa

- Casos encaminhados- Confirmação diagnóstica- Esclarecimento diagnóstico

- Diagnóstico diferencial de lesões genitais em doenças sistêmicas- Aconselhamento em casos especiais

- Biópsias de lesões genitais- Procedimentos cirúrgicos- DST em pacientes HIV (+)

- Realização de ultra-som, colposcopia, etc.

Page 22: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Realização de biópsia nos casos:

- Úlcera genital com duração superior a 4 semanas

- Lesões condilomatosas que não respondem ao tratamento.

- Biópsia de colo uterino

- Suspeita de câncer genital ou outras patologias

Page 23: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Atendimento- Equipe de DST

- Colheita de amostras para exames

- Diagnóstico e tratamento pela abordagem sindrômica

- Notificação

- Aconselhamento

- Demanda espontânea anti-HIV

- Outros profissionais da unidade:

- Similar ao atendimento nas unidades básicas

Page 24: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

CONDUTAS ESPECÍFICAS

- Corrimento cervical/ cervicite

- Vigilância nacional gonococo e clamídia

- Corrimento Uretral

- Vigilância nacional gonococo e clamídia

- Dor pélvica

- Ultra-som

- Diagnóstico de DIP:

- Casos em que a adesão ao tratamento é improvável

- Persistência da febre (T38ºC)

- Peritonite

- Sepse

- Leucocitose (> 11.000 leucócitos)

- Não resposta após 72 horas do início do tratamento

Page 25: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Sífilis

- Esclarecimento de dúvidas na interpretação de sorologias

- Teste de alergia à penicilina, se necessário

- Formas não primárias

Bulbão inguinal

- Realização de punção

Page 26: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Verrugas genitais e lesões acetobrancas

- Colposcopia, vulvoscopia, peniscopia

- Biópsia, se necessário

- Aplicação de soluções cáusticas

- Eletrocauterização e criocauterização

- Tratamento cirúrgico

- Casos de condiloma em gestantes

- Corrimento vaginal

- pH vaginal e teste do KOH

- Casos de infecções recorrentes

Page 27: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

- Úlcera genital

- Campo escuro, Gram, Giemsa, Cultura

- Biópsia, se necessário

- Vesícula genital

- Episódios recorrentes

- Gestantes

Page 28: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Laboratório1

Tabela da OMS (adaptada) Papel do laboratório:

• Vigilância epidemiológica• Monitoramento da resistência aos

antimicrobianos• Confirmação diagnóstica• Esclarecimento diagnóstico nos casos

encaminhados• Pesquisa

Page 29: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

DST Exame N-1 N-2 N-3

Gonorréia Esfregaço corado (Gram) Cultura Beta-lactamase Sensibilidade antibióticos PCR/LCR

SP N N N N

S SP SP SP N

S S S S SP

Sífilis Microscopia campo escuro RPR/VDRL TPHA/FTA-ABS FTA-ABS IgM

N SP N N

S S SP SP

S S S S

Laboratório

Page 30: Assistência às DST em Unidades Básicas e Unidades de Referência João Pessoa, 29 de agosto de 2005

Pesquisas A partir de 1998

• Prevalência e incidência do HPV• Prevalência das DST em grávidas• Prevalência das DST em mulheres realizando

prevenção ao CA de colo uterino• Controle de qualidade de técnicas de laboratório

para DST• Avaliação do fluxograma de corrimento vaginal• Eficácia do aconselhamento para DST• Vigilância epidemiológica da N. gonorrhoeae• Abordagem estratégica (OMS)