as perspectivas do comércio eletrônico no brasil e no mundo

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  • 8/9/2019 As perspectivas do Comrcio Eletrnico no Brasil e no Mundo

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    As perspectivas do ComrcioEletrnico no Brasil e no mundo

    Fbio Ushiwata

    Rodrigo de Soua VicenteAndr Alves PradoMessias Borges Silva

    Rosinei Batista Ribeiro

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    23janus, lorena, ano 3, n 4, 2 semestre de 2006

    Palavras-Chave

    resumo

    Empresas esto cada ve mais seutiliando do comrcio eletrnicopara eliminar intermedirios do

    mercado, permitindo um customais acessvel aos clientes. Almdisso, muitas vees permitem queo cliente escolha entre uma amplavariedade de produtos ou servios.Tendo como principal vantagem arapide desde o inicio do processode compra at a entrega.

    Tecnologia da Informao Administra-o de Empresas Comrcio Eletrnico

    O comrcio eletrnico, E-commerce (acrnimo de Eletronic Com-merce), o termo em ingls adotado para transaes comerciais pelaInternet. Contudo, primeiramente deve ser entendido que o comrcio mais do que simplesmente comprar e vender. H pr-requisitos parase vender preciso ter um estoque, anunciar para tornar conhecidoo seu produto, estar habilitado a receber dinheiro, pagar os impostos.Os negcios eletrnicos envolvem: comprar, vender, anunciar, entregar,suporte ao cliente, gerenciamento de estoque, comunicaes entre asempresas.

    Como a tecnologia avana com uma rapidez inesperada, no pode-mos ficar parados no tempo. Com tantas mudanas, preciso que as in-formaes sejam bem compreendidas e usadas, pois o que acaba gerando

    as informaes de uma forma automtica a Tecnologia da Informao.Contudo o administrador de empresas tem que saber gerir a informao,filtr-la e pass-la de forma clara e objetiva para demonstrar segurana,domnio aos seus colaboradores, acionistas, scios e clientes.

    INTRODUO

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    Com os avanos tecnolgicos, pode-se fazer muitas coisas no com-putador sem muito esforo. Com um pouco de prtica possvel elaborartextos, planilhas e, com o advento da Internet grtis, ainda navegar em

    qualquer site, pesquisando, comprando ou adquirindo informaes.O E-commerce no apenas comprar ou vender mercadorias na

    Internet. preciso saber administrar e gerenciar a cadeia de suprimentos(SCM Suply Chain Management), conhecer o cliente para desenvolveruma convivncia amena, sem prejuzos para ambos os lados. Cabe res-saltar que no caso do E-commerce aplicado a produtos, a logstica dedistribuio necessita de ateno especial e segurana. Contudo, estetipo de comrcio est sendo muito explorado e com boa oportunidadede maximizao dos lucros como ser demonstrado neste artigo, sendoque a dedicao na segurana dos dados e na qualidade do produto/servio para empresas que desejam aplicar E-commerce, necessitarreceber sempre especial ateno.

    Conforme Franco Jr (2005), o e-Commerce a parte visvel do e-Business (negcios eletrnicos). por meio dele que as transaes decompra e venda de produtos e servios acontecem. No entanto se pen-sarmos do ponto de vista do comprador, a compra , na verdade, umprocesso que se inicia num desejo ou numa necessidade, seguido porum processo de busca, avaliao e, finalmente, toma de deciso.

    Existem diversas modalidades de comrcio eletrnico, entre elas:

    I - B2B (Business to business): literalmente de negcio para ne-gcio. um modelo de comrcio geralmente praticado porfornecedores e clientes empresariais.

    II - B2C (Business-to-consumer ou business-to-customer): ocomrcio eletrnico efetuado diretamente entre a empresaprodutora ou prestadora de servios e o consumidor final. Emgeral o consumidor adquire os produtos a preos mais compe-titivos pois evita o atravessador. Esse mercado composto

    por todos os consumidores que adquirem bens e servios parauso prprio e final, isto , no ganham dinheiro com o queadquiriram.

    E-COMMERCE NAS ORGANIzAES

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    III- C2C (Consumer to Consumer): uma referncia ao comrcioeletrnico que se desenvolve entre usurios particulares daInternet. Aqui o comrcio de bens ou servios no envolve

    produtores e sim consumidor final com consumidor final.IV- G2C (Government to consumers): literalmente, do governo

    para os consumidores. Relao comercial pela Internet entregoverno (estadual, federal ou municipal) e consumidores, Porexemplo, o pagamento via Internet de impostos, multas etarifas pblicas.

    V - G2B (Government to Business): a relao de negcios pelaInternet entre governo e empresas. Por exemplo: as compras

    pelo Estado atravs da Internet por meio de preges e licita-es, tomada de preos etc.

    INDICADORES DO E-COMMERCE

    NO BRASIL E NO MUNDO

    Tabela 1: Evoluo do Faturamento do Varejo On-Line por segmentos (R$ milhes)

    Fonte: e- Consulting.com (2006)

    O faturamento das empresas do varejo on-line nos trs segmentosdescritos acima demonstra a ascenso anual do E-commerce.

    Tabela 2: Quantidade de consumidores On-line (em milhes)

    Fonte: eBit (2006)

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    Percebe-se um salto significativo anualmente nos consumidores on-line no pas, demonstrando a viabilidade do E-commerce para muitasorganizaes.

    Tabela 3: Demonstrativo de produtos mais vendidos

    Fonte: E-commerce.org.br (2006)

    No Brasil os CDs e Livros so os mais vendidos atravs do E-com-merce, seguindo a tendncia mundial.

    Conforme Felipini (2002), o Comrcio Eletrnico mundial est com-pletando pouco mais de seis anos de vida, e no Brasil metade disso. ,portanto, um setor ainda em formao; se fosse gente seria apenas umgarotinho entrando no primeiro ano primrio para aprender as primeirasletras. Muitos analistas simplesmente ignoram esse fato e, talvez comouma vingana contra os profetas do lucro fcil que j quebraram a carae esto fora do jogo, cobram do E-commerce, desempenho nunca antes

    alcanado por nenhum outro setor em to curto prazo. O fato quesamos da e-euforia diretamente para a e-depresso, sem nenhumaescala num patamar razovel de bom-senso calcado na realidade dosnmeros como pretendemos demonstrar.

    DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO

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    27janus, lorena, ano 3, n 4, 2 semestre de 2006

    A questo primria quando se fala na utilizao da Internet comoum novo canal de comercializao : quantas pessoas j esto conectadasa Web, e, portanto expostas comunicao e estratgias mercadolgi-

    cas, e quantas estaro num horizonte razovel de tempo. Isso porque esse o pblico alvo das empresas que atuam na Internet. Se voc temum pblico de mais de 160 milhes de internautas como o caso dosEstados Unidos, maravilha; porm, se voc atua num mercado queainda no atingiu o volume de 60 mil pessoas, como o caso de Cuba,a perspectiva de sucesso de qualquer empreendimento ponto - com desalentadora, para ser educado.

    Como era de se esperar, no chegamos ao paraso como caso dosEstados Unidos, mas j estamos muitssimo longe de Cuba. As ltimaspesquisas indicam que no Brasil mais de 12 milhes de pessoas estoconectados Internet, o que j no pouca coisa, principalmente seconsiderarmos a qualificao desse pblico, majoritariamente classes Ae B, ou seja, a camada da populao de maior nvel de renda e, portantocom mais capacidade de consumo. Mais importante que o momento,no entanto, so as tendncias. O quadro abaixo, mostra a evoluo donmero de usurios da Internet no Brasil.

    Tabela 4 - Populao de Internautas no Brasil Pesquisas selecionadas

    Fonte: E-commerce.org.br (2002)

    Observa-se que de Julho de 1997, perodo em que o mercadoultrapassava a marca de um milho de usurios, at hoje, quatro anose meio depois, houve um crescimento acumulado de mais de 1.000%no nmero de usurios, o que fazendo uma mdia simples, representaum expressivo crescimento de 19% ao ms. Outro dado relevante apenetrao da Internet junto populao que na ltima pesquisa atin-giu 7,6%. Como parmetro de comparao, o mercado americano jatingiu em um perodo de pouco mais de 10 anos a marca de 60% dapopulao conectadas rede. Obviamente, a expanso de um mercadodepende muito da conjuntura econmica do perodo em questo, alm

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    de variveis scio-econmicas de cada pas; dessa forma, seria umasimplificao grosseira importar o ndice de crescimento verificado nomercado americano para o Brasil. Porm, o grau de penetrao serve

    como um importante indicador do espao de crescimento disponvel nomercado. Quanto maior a distncia do limite de 100% da populao,maior a possibilidade de crescimento e nesse aspecto, os nmerosmostram claramente que o mercado brasileiro tem um enorme espaoa ser ocupado. Em estudo realizado no final do ano passado para oCietec - Incubadora de empresas de tecnologia instalada na Universi-dade de So Paulo, utilizamos os dados acima, juntamente com outrasvariveis, para estimarmos o mercado representado pela Internet nessaprimeira dcada do novo milnio. O quadro abaixo um resumo dos

    trs cenrios projetados.

    Tabela 5 - Cenrios de Crescimento da Internet no Brasil

    Fonte: e-commerce.org.br (2002)

    Como se observa pela tabela acima, o cenrio mais plausvel, o inter-medirio, nos mostra um nmero de 52 milhes de pessoas conectadasa Web daqui a nove anos. O que embora parea uma enorme quantida-de de pessoas vai representar pouco mais de um quarto da populao

    brasileira na ocasio, muito abaixo do porcentual de pessoas que temacesso televiso e ao telefone j nos dias de hoje. Para os reticentes,vale dizer que o Yankee Group, Instituto de Pesquisa Americano, em umestudo chamado A Second Wave: The Brazilian Internet User Forecastprojeta para o Brasil o nmero de 42,3 milhes de usurios de Internet,

    j em 2006, inicio da segunda metade do decnio em questo.

    Evidentemente, s a existncia do mercado no representa neces-sariamente o sucesso absoluto do Comrcio Eletrnico e das empresas

    ponto-com. Outras variveis devem ser consideradas, como comporta-mento do consumidor on-line e o prprio desempenho das empresasem satisfazer as necessidades desse consumidor, entre outras coisas,mas isso fica para um prximo artigo. O que queramos demonstrar

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    que, a no ser que haja uma reverso completa do quadro evolutivo datecnologia e de todas as tendncias observadas at aqui, as empresasque apostarem no Comrcio Eletrnico tero um enorme e qualificado

    mercado para conquistar nos prximos anos. Quem duvidar disso, correo risco de perder o foguete da histria. Os benefcios do E-commercenos ajudam a definir sua finalidade primordial:

    Proporcionarnovasmaneirasdegerenciarascadeiasdesu-primentos e de valor; aperfeioar sistemas de manufatura,logstica e distribuio; e reunir parceiros de negcios em ummeio operacional uniforme;

    Proporcionarsempresaseaos indivduosacapacidadede

    comprar e vender produtos, servios e informaes pela In-ternet.

    Automatizarastransaeseofluxodeinformaoentreasempresas. Ajuda as empresas a reduzir custos do servio aocliente ao mesmo tempo em que aumenta a qualidade doservio e a capacidade organizacional de gerenciar os relacio-namentos com os clientes.

    O E-commerce exige o Marketing de Relacionamento. Mesmo emtransaes on-line podem surgir dvidas muitas vezes respondidasatravs de correio eletrnico. A questo do relacionamento entre com-pradores e vendedores encontra-se na essncia do marketing. Tal idiano nova, remontando suas origens ao desenvolvimento do prprioconceito, que clamava pela satisfao do consumidor como principalobjetivo da organizao. De fato, central ao conceito de marketing aidia de que, a menos que tanto comprador como vendedor entre eles

    no ser duradouro (LAPLACA, 1997).Marketing de relacionamento pode ser classificado em duas sub-

    reas: (a) o relacionamento entre organizaes e clientes individuais, e(b) o relacionamento entre organizaes, includos nesse ltimo tantoo relacionamento entre membros de canais de distribuio, quanto orelacionamento entre empresas no marketing business-to-business.Esses relacionamentos apresentam natureza bastante distinta, comoobservaram Lacobucci e Ostrom (1996): enquanto os relacionamentos

    entre organizaes so tipicamente mais intensos e se desenvolvem emprazos mais curtos e com menor intensidade.

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    ESTIMATIVAS E DISCUSSO

    Grfico 1: Desempenho do Comrcio Eletrnico no Brasil

    Fonte: e-Bit (2006)

    O grfico acima demonstra um aumento crescente do uso do E-commerce no Brasil, tornando-se uma ferramenta muito importantepara empresas que desejam maximizar seus lucros atravs das vendason-line.

    Grfico 2: Renda Familiar X Quantidade de Transaes

    Fonte: e-Bit (2006)

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    31janus, lorena, ano 3, n 4, 2 semestre de 2006

    A renda familiar est intimamente interligada quantidade de tran-saes. Quanto maior a renda, mais compras so efetuadas utilizandoo E-commerce.

    Grfico 3: Perfil do Consumidor com a Quantidade de Transaes tendo como base o sexo

    Fonte: e-Bit (2006)

    Os homens utilizam mais o E-commerce do que as mulheres, emboraa diferena entre esse percentual no seja muito grande.

    Grafico 4: Faixa Etria X Quantidade de Transaes

    Fonte: e-Bit (2006)

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    32 janus, lorena, ano 3, n 4, 2 semestre de 2006

    Grfico 5: Dados de compra pelo E-commerce por classe social no Brasil

    O grfico acima demonstra a compra efetuada atravs do E-com-merce por classe social. As classes A e B so as que juntas mais utilizam

    o comrcio eletrnico para suas compras.

    Fonte: E-commerce.org.br (2006)

    Grfico 6: Dados de compra pelo E-commerce por escolaridade no Brasil

    Fonte: E-commerce.org.br (2006)

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    34 janus, lorena, ano 3, n 4, 2 semestre de 2006

    suas mensalidades, a possveis interessados. Atualmente outras formasde pagamento, alm do carto de crdito, foram disponibilizadas paraviabilizar o comrcio eletrnico, como: a gerao automtica de boletos

    e o depsito direto em contas correntes. Est mais do que comprovadoque o E-commerce um excelente meio para maximizao dos lucrosdas organizaes, sendo que existe uma tendncia de que a maioria dosempresrios invista cada vez mais neste tipo de aplicativo, que, diga-se depassagem, possui um baixo custo de implantao e um retorno bastanteinteressante conforme dados demonstrados no artigo acima.

    FELIPINI, D., O que o futuro reserva para o e-commerce no Brasil? 2002.Disponvel em . Acesso em: 27 set. 2006.

    FRANCO JR., Carlos F. E-business: internet, tecnologia e sistemas de in-formao na administrao de empresas. 3.ed. So Paulo: Atlas, 2005.

    LAPLACA, P. Letter for the special issue on relationship marketing. Indus-

    trial Marketing Managment, v. 26, n. 31-45, 1998.IACOBUCCI, D.; OSTROM, A. Commercial and interpersonal relationship:using the structure of interpersonal relationships to understand indivi-dual-to-individual, individual-to-firm, and firm-to-firm relationships incommerce. International Journal of Research in Marketing, v. 13, n. 1,p. 53-72, 1996.

    REFERNCIAS

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    35janus, lorena, ano 3, n 4, 2 semestre de 2006

    Enterprises have a been using the eletronic commerce in order toeliminate the market intermediates, reducing the cost for the consumers.Besides, the eletronic commerce allows the choice between a large va-riety of products and services. Its main advantage is the fast buy anddelivery process.

    ABSTRACT

    Fbio Ushiwata

    Graduao em Administrao de Empresas com nfase em Gesto deSistemas de Informao - Fatea. Funcionrio da Empresa Info2000 In-formtica.

    Rodrigo de Soua Vicente

    Graduado em Administrao de Empresas com nfase em Gesto de

    Sistema de Informao - Fatea. Funcionrio da Indstria Nexans doBrasil S/A.

    Andr Alves Prado

    Mestrando em Engenharia da Energia na Universidade Federal de Itajub(UNIFEI), Especialista em Engenharia da Qualidade - EEL-USP. ProfessorCOTEL USP Lorena e Fatea.

    Messias Borges Silva

    Doutor em Engenharia Qumica - Unicamp. Mestre em Engenharia Me-cnica - Unesp. Especialista em Qualidade pela Universidade So JudasTadeu. Professor do Ensino Superior da Fatea, Unesp e EEL-USP.

    Rosinei Batista Ribeiro

    Doutor e Mestre em Engenharia Mecnica - Unesp. Especialista emQualidade pela EEL-USP, Coordenador do Instituto Superior de Pesquisae Iniciao Cientfica (ISPIC) e Professor do Ensino Superior da Fatea.