as leveduras na elaboraÇÃo do pÃo nosso de cada dia · fermentação alcoólica para produção...
TRANSCRIPT
AS LEVEDURAS NA ELABORAÇÃO DO PÃO NOSSO DE CADA DIA
Autor: Cylene Gomes1
Orientador: Gisele Maria de Nóbrega de Andrade
2
Resumo
Apesar da grande disseminação dos conhecimentos científicos na atualidade muitas são as pessoas que ainda desconhecem ou não tem consciência da importância e dos benefícios dos fungos e o quanto eles estão intimamente ligados a nossa vida, com isso os consideram nocivos, atribuindo-lhes a responsabilidade de causar doenças e parasitar alimentos. Entretanto os fungos são muito utilizados pelos seres humanos de forma benéfica em especial no preparo de alguns alimentos, como os pães, queijos e bebidas alcoólicas, além de sua fundamental importância ao 1ecossistema, à vida humana e na economia. Considerando essa realidade, a necessidade de conhecer mais profundamente o tema e promover ações de divulgação dessas e de outras informações a respeito é que este projeto foi idealizado. Ele tem como principal objetivo ensinar de maneira prática a ação das leveduras na produção de alimentos, em especial na fabricação do pão, abordando de maneira dinâmica a fisiologia e morfologia desses microrganismos, incentivando os alunos à comparação de fatos do cotidiano com o conhecimento da sala de aula. Com uma metodologia dinâmica utilizando vídeos, debates, realizando experimentos e avaliando de forma continua e formativa. Pode-se concluir que o ensino de ciências de maneira prática é mais efetivo e prazeroso aos alunos, notando-se maior interesse e participação dos mesmos, além de maior compreensão e fixação do conteúdo.
Palavras-Chave: Fermentação; Fungos; Leveduras; Panificação.
Abstract
1 Professora de Ciências da rede estadual de ensino, acadêmica do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, Universidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina – Paraná. [email protected] 2 Orientadora, Professora Doutora do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Londrina - UEL, Londrina – Paraná. [email protected]
Despite the wide dissemination of scientific knowledge today, many are the people that still don’t know or don’t have awareness of the importance and benefits of fungus and how much they are extremely connected with our life, thus regard them noxious, faulting them for the responsibility to cause illness and parasitize foods. Although fungus are often used by people in a good way in special on prepare of some foods, like breads, cheeses and alcoholic drinks, besides of the high importance to the ecosystem, to human lie and for economy. Considering this reality, the necessity of knowing more deeply the theme and promote actions of disseminations these and another informations about it is that project was designed. The project has like main goal is teach in a practical way the action of yeasts in food productions, especially in the production of bread, dealing in a dynamic way he physiology and morphology of microorganisms, motivating students comparing daily facts with the classroom knowledge. With a dynamic methodology using videos, discussions, doing experiments and evaluating of a continuous manner and formative. We can conclude that the science teaching in a practical way is more effective and enjoyable for students, realizing more interest and participation of them, besides more comprehension and setting of theme.
Keywords: Fermentation; Fungi; Yeasts; Baking.
1 Introdução
Segundo Margulis e Schwartz (2001) e Azevedo (2010) a definição dos
fungos é difícil tamanha a diversidade do reino, estima-se existirem 1.500.000
espécies de fungos, mas somente 60.000 foram descritas, sendo a maior parte
terrestre e poucas verdadeiramente marinhas são conhecidas. Todavia os fungos
possuem algumas características próprias que os distinguem dos outros seres vivos.
De acordo com Laurence (2005), a micologia é a ciência que estuda os
fungos, esses em sua maioria são seres multicelulares, entretanto existem os
unicelulares como a leveduras. Eles apresentam núcleo organizado por membranas,
ou seja, são eucariontes e também heterotróficos, Azevedo (2010) complementa, a
nutrição é realizada por absorção e para conseguirem degradar os produtos,
geralmente amido e celulose os fungos produzem enzimas próprias para a
transformação destes produtos em nutrientes facilitando a absorção. Além dos
nutrientes, para um bom desenvolvimento, os fungos necessitam de condições
ambientais especificas tais como umidade e temperaturas amenas.
Amabis e Martho (2001) afirmam que grande parte dos fungos se nutrem de
matéria orgânica animal ou vegetal, ou seja, crescem e se desenvolvem sobre
árvores caídas, esterco e até mesmo sobre frutas podres. Outros podem ser
classificados como parasitas, isto é, retiram os alimentos que necessitam de animais
ou vegetais vivos, e que isso pode causar doenças, podendo-se citar as micoses
(infecções em animais) e as ferrugens, como a do cafeeiro (infecções em plantas).
Em geral, as pessoas consideram que os microrganismos exercem apenas
efeitos maléficos para os seres humanos. Apesar disso, os microrganismos são
capazes de auxiliar no equilíbrio ambiental, pois decompõem restos de vegetais e
degradam substâncias tóxicas, auxiliando assim no crescimento e proteção das
plantas. Devemos ressaltar que a partir deles é que foi desenvolvido o primeiro
antibiótico, a penicilina, depois a cefalosporina e a griseofulvina e também vitaminas
como a riboflavina. (Azevedo, 2010).
O mesmo autor enfatiza ainda que, além de medicamentos, os fungos são
responsáveis por produções diversas, como o etanol, usado como combustível de
automóveis, solvente e desinfetantes; enzimas de valor industrial: amilases, quitinas,
protease, celulases entre muitas outras; esteróides de ácido cítrico utilizados para a
fabricação de medicamentos, refrigerantes, balas e doces.
Segundo Silva Junior e Sasson (2005), os fungos são utilizados também em
pesquisas de Genética, Bioquímica, Citologia e Biotecnologia. Nesse sentido
Amabis e Martho (2001) destacam que os fungos possuem relevante papel no
avanço da genética fisiológica, que é o estudo do papel dos genes na regulação do
metabolismo.
Na alimentação eles possuem usos diversificados, tanto em bebidas, na
fermentação alcoólica para produção de cerveja, saquê, vinhos e vários destilados,
assim como na fabricação e maturação de queijos gorgonzola, camembert e
roquefort e também na panificação (AZEVEDO, 2010).
Dentre os diversos produtos cuja elaboração depende de microrganismos,
podemos citar a fabricação de pães. Este produto faz parte do hábito alimentar da
maioria das pessoas e possui grande importância econômica no Brasil e no mundo.
Na panificação, os fungos, neste caso as leveduras, utilizam os açúcares e a farinha
de trigo como substrato para seu crescimento e produzem, durante o processo
fermentativo, gases que auxiliam no crescimento da massa do pão (Panek, 2003).
De acordo com Gowdak e Martins (2006), as leveduras, uma espécie de
fungo microscópico e unicelular é que faz a fermentação dos pães. Amabis e
Martho (2001) complementam que leveduras Saccharomyces cerevisae são
empregadas também na fermentação de bebidas alcoólicas. É esse levedo que
fermenta o açúcar contido nas bebidas alcoólicas e na massa do pão para obter
energia, liberando gás carbônico e álcool etílico. O gás carbônico liberado é
aprisionado na massa formando minúsculas bolhas de ar que deixa o pão com uma
textura macia, porosa e leve após o cozimento.
Durante esse processo, o álcool etílico evapora dando ao pão o seu aroma
característico. O aprisionamento do gás carbônico na massa do pão ocorre em
função do elevado teor de glúten presente na farinha de trigo. Pães elaborados com
farinhas que possuem baixo teor de glúten possuem um crescimento reduzido em
relação aos produzidos com farinhas ricas em glúten (LOPES e ROSSO, 2005).
De acordo com Martho (2000), o processo de fabricação do pão é favorável
à proliferação das leveduras, pois em sua receita mais tradicional e simples, a
massa do pão é constituída de água e farinha de trigo A farinha é rica em amido
substância usada como alimento pelos microorganismos presentes no fermento que
será adicionado a massa. As leveduras, além de fazer a massa do pão crescer,
liberam substâncias químicas que contribuem no sabor e nas propriedades do pão
com fermentação natural.
Temos assim, uma importante motivação para o estudo dos seres do Reino
Fungi, pois estes possuem forte participação na vida cotidiana dos seres humanos, o
que lhe confere o “status” de tema significativo, pois como afirma o texto da DCE-
PR:
A aprendizagem significativa no ensino de Ciências implica no entendimento
de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes
atribui significados. Isso põe o processo de construção de significados como
elemento central do processo de ensino-aprendizagem. (DCE-2008, p. 62).
Apesar da grande disseminação dos conhecimentos científicos na atualidade
muitas são as pessoas que ainda desconhecem ou não tem consciência da
importância e dos benefícios dos fungos e o quanto eles estão intimamente ligados a
nossa vida. Muitas pessoas consideram os fungos como nocivos aos seres
humanos, atribuindo-lhes a responsabilidade de causar doenças e considerando-os
como parasitas de alimentos. Por isso são bastante temidos e repugnados por
pessoas leigas.
Muitas pessoas não possuem maiores informações sobre estes
microrganismos, como por exemplo o fato de que alguns alimentos, como os pães,
são elaborados com o uso desses seres vivos, e que sua importância é fundamental
ao ecossistema e também à vida humana, além de sua importância econômica. São
também utilizados na produção de combustíveis, bebidas, medicamentos, na
agricultura e em pesquisas, influenciando direta ou indiretamente na qualidade dos
produtos e conseqüentemente na vida de todos.
Considerando essa realidade, a necessidade de conhecer mais
profundamente o tema e promover ações de divulgação dessas e outras
informações a respeito é que este trabalho foi idealizado.
O que se espera com ele é que, após a apropriação dos saberes científicos
e práticos sobre os fungos, os alunos possam lhe conferir uma maior valorização e
utilização para melhoria da sua qualidade de vida, além de utilizar o projeto como
uma ferramenta para atingir o processo de ensino-aprendizagem necessário e
adequado aos estudantes da educação básica.
Possui como objetivo principal ensinar de maneira prática a ação das
leveduras na produção de alimentos, em especial na fabricação do pão, abordando
de maneira dinâmica a fisiologia e morfologia desses microrganismos, incentivando
os alunos à comparação de fatos do cotidiano com o conhecimento de sala de aula.
2 Desenvolvimento
O projeto foi desenvolvido, a título de implementação, com 23 alunos do
Sétimo Ano do Ensino Fundamental, de um Colégio Estadual localizado no norte do
Paraná.
O estudo possui metodologia dinâmica e participativa, está dividido em
quatro tipos de atividades, favorecendo todos os tipos de aprendizagem:
Primeira - Pesquisa: O professor apresentou de forma oral o tema de estudo,
explicando sobre o projeto, após a explanação os alunos fizeram uma pesquisa
individual e responderam as perguntas do apêndice 1.
Segunda – Debate: Após o aprofundamento do tema pela pesquisa
individual realizada, os alunos norteados pelo professor debateram sobre o que
assimilaram do tema, destacando suas dúvidas que foram sanadas pelo grupo, além
de compartilharem as novas descobertas e curiosidades.
Terceira - Vídeo: Apresentação de um vídeo sobre o reino Fungi para
efetivar o processo ensino-aprendizagem, favorecendo os alunos que possuam
aprendizagem por estímulos auditivos e visuais, ao término os alunos realizaram um
relatório individual. Foi solicitado que cada um trouxesse uma receita de pão
utilizada em sua casa para a próxima aula.
Quarta - Work shop: O papel das leveduras na produção do pão. Os alunos
foram divididos em três grupos, com as receitas em mãos foram questionados sobre
quais ingredientes são utilizados na produção do pão e qual função deles no
processo de fermentação. Após confeccionaram o pão de acordo com a receita do
apêndice 2, sendo questionados no decorrer do processo de fabricação do pão
(Figura 1 a 6).
Figura 1 - Alunos participando do Work Shop Figura 2 - Alunos participando do Work Shop Fonte: arquivo pessoal, 2011 Fonte: arquivo pessoal, 2011
Figura 3 - Alunos participando do Work Shop Figura 4 - Pão do Work Shop Fonte: arquivo pessoal, 2011 Fonte: arquivo pessoal, 2011
Figura 5 - Explicação das atividades aos alunos Figura 6 - Contextualização das atividades
Fonte: arquivo pessoal, 2011 Fonte: arquivo pessoal, 2011
Avaliação foi realizada de acordo com a discussão dos resultados obtidos
durante e após os experimentos e com base nos estudos, pesquisas e relatórios
desenvolvidos pelos alunos, ou seja, utilizou-se tanto avaliação contínua como
formativa.
3 Resultados
O desenvolvimento do presente trabalho ocorreu em etapas que foram
importantes para construção do conhecimento por parte dos alunos.
Como forma de introduzir os conteúdos propostos, os alunos foram
estimulados a realizar uma pesquisa. Os resultados obtidos foram satisfatórios,
proporcionando aos alunos o conhecimento sobre o Reino Fungi, e conhecimentos
específicos sobre as leveduras e suas aplicações.
Com estes conhecimentos sedimentados os alunos participaram de debates
onde puderam se expressar e compartilhar com os colegas problemas e
conhecimentos sobre o tema.
O vídeo apresentado atuou como complementar do aprendizado. Seguindo a
DCE-PR (2008) da disciplina que ressalta que a aprendizagem significativa é mais
eficiente quando se articula a utilização de ferramentas pedagógicos/tecnológicos
que enriquecem a prática docente (PARANÁ, 2008).
O work-shop sobre a produção de pães foi apresentado aos alunos e estes
avaliaram a atividade como sendo a mais significativa em termos de aprendizado e
incentivo ao estudo e entendimento de conteúdos utilizando conceitos da vida
cotidiana, indo de encontro a colocação de Ausubel, Novak e Hanessian (1980) que
relatam que o estudante constrói significados cada vez que estabelece relações
entre o que conhece e o que aprende de novo.
4 Conclusões
Ao final do trabalho nota-se que os alunos conseguiram assimilar os
conteúdos teóricos e práticos e correlacioná-los com atividades da vida cotidiana.
Isto foi possível segundo eles devido a metodologia dinâmica e participativa do
projeto, sendo que as divisões em quatro tipos de atividades (pesquisa,
debate,vídeo e work shop), favoreceram todos os tipos de aprendizagem. Os alunos
participaram ativamente de todas as atividades, porém relatam preferir o Work shop,
pois nessa atividade prática eles participaram completamente, este fato contribui
para o interesse, participação e consequentemente compreensão do tema estudado.
O método de avaliação (continua e formativa) auxilia na percepção de
conhecimento formado durante o processo educativo e não apenas no final de modo
que o professor pode alterar suas atividades a fim de fornecer um conhecimento
adequado a seus alunos.
Percebe-se que o ensino prático com metodologia dinâmica e participativa
estimula, além da participação o conhecimento efetivo do conteúdo pelos aluno de
ensino fundamental, devido a isso ele deve ser estimulado e mais praticado nas
escolas.
Referências
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de Biologia. vol.2. São Paulo: Editora Moderna, 2001.
AUSUBEL, D.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
AZEVEDO, João Lúcio de. Genética e melhoramentos de fungos na biotecnologia. Revista Biotecnologia, Ciência e Desenvolvimento. Disponível em:<http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio01/1hp_5.pdf> Acesso em: 08 de dez.de 2010.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ciências. Curitiba: SEED-PR, 2008.
GOWDAK, Demétrio; MARTINS, Eduardo. Ciências: novo pensar. 2 ed. São Paulo: FTD, 2006.
LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Biologia. 1 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
MARGULIS, Lynn; SCHWARTZ, Karlene V. Cinco Reinos: Um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. 3 ed. São Paulo: Editora Guanabara Koogan, 2001.
MARTHO, Gilberto. Pequenos seres vivos. 11 ed. São Paulo: Editora Ática, 2000.
SILVA JUNIOR, César da; SASSON, Sezar. Biologia v.2, Seres vivos: estrutura e função. 8 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
LAURENCE, J. Biologia: ensino médio. 1 ed. São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.
PANEK, Anita D. Pão e Vinho: a arte e a ciência da fermentação. Ciência Hoje. v.33, n.195, 2003.
Apêndice 1
Colégio Estadual Marumbi – Ensino Fundamental Médio e Normal.
Aluno:______________________________________________ Nº ____ 7o Ano
Professor (a):________________________________________ Data:__/__/2011
1. Pesquise e responda o significado das palavras abaixo:
- eucariontes:
- procariontes:
- heterotróficos:
- autotróficos:
- unicelulares:
- pluricelulares;
- micologia
- fungos:
- fermentação:
- fermentação alcoólica:
- fermentação láctica:
- levedura:
- fermento biológico:
- fermento químico:
Apêndice 2
Grupo 1: Realizará a receita completa.
Grupo 2: Realizará a receita sem adicionar o açúcar.
Grupo 3: Realizará a receita sem adicionar o fermento.
Receita do Pão
Ingredientes:
1 xícara de chá de leite morno
2 xícaras de chá de água morna
2 colheres de sopa de fermento biológico
1 colher de sopa de margarina
1 colher de sopa de sal
7 colheres de sopa de açúcar
1 xícara de café de óleo
1 ovo
Farinha de trigo até dar ponto.
Modo de preparo:
1ª. Fase: Preparação do fermento para o pão:
Coloque o fermento biológico, o açúcar e uma xícara de água morna em uma
vasilha, misture levemente com a colher. Cubra com um pano de prato seco e deixe
a mistura descansar por aproximadamente 15 minutos. Enquanto isso os alunos
responderão as seguintes questões: Por que se deve cobrir a mistura com um
guardanapo? Por que em dias frios devemos acrescentar mais fermento na massa
do pão?
2ª. Fase: Primeira fase do preparo da massa
Acrescente à mistura anterior 3 colheres (sopa) de farinha de trigo bem cheia
e o sal misture com uma colher grande por 3 minutos. Depois acrescente o restante
da água, o leite, e farinha. Misture tudo até obter uma massa que possa ser sovada.
Para que não grude nas mãos coloque, aos poucos a farinha de trigo. Polvilhe um
pouco de farinha em uma superfície, coloque a massa e continue a sovar. Quando a
massa estiver bem sovada, coloque-a na vasilha, cubra-a com um pano (pode ser
uma manta) e deixe em lugar protegido, cuja temperatura esteja alta. Faça uma
bolinha com um pedaço da massa e coloque em um copo com água. Após realizar
essa etapa os alunos devem responder este problema: Para saber a hora de colocar
o pão para assar basta fazer uma bolinha com a massa recém sovada e colocá-la
em um copo com água, quando a bolinha subir à tona, a massa já estará pronta para
ir ao forno. Explique este fato.
3ª. Fase: Segunda fase do preparo da massa
Coloque a massa sobre uma superfície polvilhada com farinha e a divida em
tantas bolinhas quantos forem os componentes do grupo, enrole-as como
desejar.Deixe crescer novamente por 20 minutos. No forno pré-aquecido por 15
minutos as coloque para assar por mais ou menos 20 minutos. Enquanto o pão assa
os alunos devem responder: O objetivo de colocar a massa "descansando" é dar
tempo para que ela cresça. Como a massa do pão cresce? Quando o pão é
colocado para assar, nos primeiros momentos de cozimento não se deve abrir a
porta do forno. Explique o por quê.
4a. Fase: Retirar o pão do forno
Ao notar que a massa do pão cresceu, que ele já esta dourado e a casca já
se formou deve retirar do forno e deixar esfriar para depois comê-lo. Nessa última
fase os alunos devem comparar a massa do pão assada com a sem assar, com o
pão que não adicionou fermento e com o que não adicionou açúcar ressaltando o
aspecto da temperatura e dos ingredientes na produção do pão.