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As Comunidades Agro- Pastoris

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Page 1: As comunidades agropastoris- 5ºano- Prof .Alice

As Comunidades Agro-Pastoris

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Há cerca de 10 000 anos atrás o Homem fez uma descoberta maravilhosa…

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… descobriu que as plantas tinham origem numa pequena semente lançada na terra. Uma simples semente podia dar origem a centenas de outras sementes iguais a ela. Regando-as e esperando pacientemente pelas colheitas, o Homem tinha ao seu dispor uma fonte de alimentação permanente.

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O trabalho da terra era duro e exigia a dedicação de toda a comunidade. O Homem abandonou a vida nómada e tornou-se sedentário. Deixou de ser recolector e passou a ser produtor, uma vez que era capaz de produzir o seu próprio alimento.

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Outra espantosa descoberta que aconteceu mais ou menos em simultâneo com a descoberta da agricultura foi a domesticação de animais. Depois do cão, os primeiros animais domesticados foram a cabra, a ovelha, o porco e a vaca. Reproduzindo estes animais em cativeiro, o Homem tinha o seu sustento assegurado. Para além da carne, os animais forneciam-lhe também o leite, a lã que utilizava na tecelagem e as peles com que se cobria.

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Alguns animais de grande porte como bois, vacas, burros ou cavalos passaram a ser utilizados como força de trabalho nos campos, puxando arados ou charruas, carregando feixes de lenha ou molhos de cereal ou servindo de montada ao próprio homem.

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As Comunidades humanas, não precisando de se deslocar continuamente à procura de caça e de frutos, passaram a viver próximo das terras que cultivavam para melhor se defenderem enquanto esperavam pelas colheitas. Passaram a viver sempre no mesmo lugar e tornaram-se comunidades sedentárias. Construíram-se os primeiros povoados, a que na Península Ibérica damos o nome de Castros.

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As casas tinham geralmente forma circular ou quadrangular e uma única divisão. O telhado era de madeira ou colmo e as paredes de pedra ou argila amassada com palha (taipa) ou adobe. Por vezes, nas margens dos lagos e rios, as comunidades humanas construíam habitações sobre estacarias. A estas dá-se o nomes de construções lacustres ou palafitas.

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Na aldeia, todos os membros colaboravam executando as tarefas do dia a dia. A par do trabalho agrícola e da pastorícia, surgiram novas actividades artesanais…

Fotografia: Reconstituição de um povoado calcolítico – Parque Mineiro “Cova dos Mouros” – Martim Longo - Algarve

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A olaria ou cerâmica (fabrico de vasilhas e objectos em barro)

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A tecelagem (fabrico de tecidos e panos em lã ou outras fibras vegetais como o linho)

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A fiação. (A lã e o linho tinham de ser fiados para poderem ser utilizados no tear).

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A moldagem de instrumentos de pedra (pedra polida)

Fotografia: “Um dia na Pré-História” – Sítio Arqueológico de Alcalar (Portimão)

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A cestaria (fabrico de cestos)

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A metalurgia (fabrico de utensílios e objectos de metal)

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A metalurgia surgiu há cerca de 6000 anos. Os primeiros metais a serem trabalhados pelo Homem foram o cobre, o ouro, a prata e o chumbo. Com eles moldavam armas (espadas, punhais, escudos…), instrumentos (foices, facas…) e objectos de adorno (colares, pulseiras, medalhões, estatuetas…). Mais tarde o Homem descobriu a forma de fundir o cobre com o estanho originando um metal mais resistente, o bronze. O ferro foi o último metal a ser fundido e utilizado pelo Homem. Só com a invasão Celta, acerca de 2500 anos é que esta técnica do fabrico do ferro chegou à Península Ibérica.

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O dia a dia de uma Comunidade Agro-pastoril.

(Fotografia “Um dia na Pré-História” – Sítio arqueológico de Alcalar (Portimão)

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Forno de cerâmica e molde para instrumentos de metal

(Reconstituição – Povoado calcolítico “Cova dos Mouros” – Martim Longo - Algarve)

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A roda foi uma importante descoberta deste período da História. A adaptação da roda ao trenó e a combinação desta máquina com a força dos animais veio permitir uma maior facilidade nos transportes. A piroga e a canoa foram aperfeiçoadas e adaptadas às necessidades do Homem.

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As Comunidades Agro-pastoris acreditavam na vida além túmulo. Enterravam os seus mortos em túmulos (alguns eram câmaras circulares, construídas com grandes pedras levantadas e cobertas por uma grande lage de pedra – as antas ou dolmens. O morto era enterrado juntamente com oferendas de alimentos, objectos pessoais e adornos. Se durante a vida terrena tivesse sido guerreiro poderia ser enterrado com as suas armas.

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As Comunidades Agro-pastoris valorizavam a família. Os mais velhos, os anciãos eram normalmente os detentores do saber e, por isso, respeitados pela Comunidade tribal. A sepultura, na figura em cima, revela a preocupação da comunidade em preservar a vida terrena, na vida além túmulo. Acreditava-se que, assim como as plantas germinam e morrem, para no ano seguinte voltarem a viver, também os mortos passavam para o outro mundo, continuando o ciclo de vida.

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As Comunidades agro-pastoris praticavam cerimónias rituais e mágicas que eram exercidas por “feiticeiros”, a quem os membros da aldeia julgavam possuir poderes mágicos. Os menires, grandes blocos de pedra enterrados perpendicularmente no solo teriam certamente um significado mágico para os homens e mulheres daquele tempo – à sua volta realizar-se-iam rituais ligados à fecundidade da Terra. Os cromeleques (círculos de pedras levantadas no solo) estariam muito provavelmente ligados ao Culto solar.

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Monumentos Megalíticos (antas ou dólmenes, menires e mamoas)

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Espero que tenhas gostado desta viagem pela História e que tenhas ficado a conhecer algo mais sobre os teus antepassados.

Até à próxima!

O

Disciplina de História e Geografia de Portugal – 5º ano de escolaridade

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