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Relatório da Oficina Árvoles de Competências do Passado, Presente e Futuro do Processo Prospectivo do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano – realizada nos dias 24 e 25 de janeiro de 2014 – Uruaçu - GO Antônio Luís Aulicino, PhD

i

MI�ISTÉRIO DE MI�AS E E�ERGIA - MME Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – SGM

MI�ISTÉRIO DA CIÊ�CIA, TEC�OLOGIA E I�OVAÇÃO - MCTI

Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – SETEC Centro de Tecnologia Mineral – CETEM

ASSOCIAÇÃO DOS CERAMISTAS DO �ORTE GOIA�O – ASCE�O

PROCESSO PROSPECTIVO DO APL CERÂMICA VERMELHA DO �ORTE GOIA�O

Objetivo: “Ser competitivo e sustentável (econômico, social, legal e ambiental),

trazendo benefícios para a sociedade”

Horizonte: 2034

III ETAPA: ANÁLISE DA OFICINA

ÁRVORES DE COMPETÊNCIAS DO PASSADO, PRESENTE E FUTURO DO APL CERÂMICA VERMELHA DO NORTE GOIANO

RELATÓRIO

Oficinas –Coordenação e Orientação: Antônio Luís Aulicino, PhD – IDS, especiliasta em Processo Prospectivo

Uruaçu - GO maio 2014


ii

APRESE�TAÇÂO O Seminário do Processo Prospectivo é o início do processo prospectivo, pode-se dizer que é a “rampa de lançamento desse processo”. Teve como orientador dos trabalho Antônio Luís Aulicino. O Processo Prospectivo Territorial é a antecipação para orientar a ação, com apropriação dos participantes, que significa a participação de representantes da sociedade para adquirir conhecimento, tanto da metodologia quanto da situação atual do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, e, em conjunto, propor seu futuro para 2034. A figura 1 mostra com base nos autores BERGER (1998), GIGET (1998), GODET (2001), JOUVENEL (2008), e AULICINO (2006), e a experiência prática de elaborar o processo prospectivo de Antônio Luís Aulicino.

Figura 1: Esquema das Etapas de Execução do Processo Prospectivo utilizada pelo IDS A figura 1 mostra, inicialmente, a definição da prospectiva: a Antecipação para orientar a Ação com a Apropriação, conforme GODET (2001). Nesse conceito, a Antecipação, para nós, é a soma das Perspectivas e das Possibilidades. Enquanto a Ação proporciona o Reposicionamento da Organização e/ou da Região. Nessa abordagem, durante todo o processo deve proporcionar a apropriação das pessoas. A outra etapa é a avaliação constante do processo prospectivo, desde o seu início, durante a elaboração e após seu término, no que se refere a curto, médio e longo prazo, com o intuito de verificar os impactos e resultados desse processo. Segue a descrição das seis etapas de maneira resumida para executar o processo prospectivo,


iii

considerando que a Governança já foi explicada e como uma etapa que antecede a todas as que serão descritas, nos capítulos seguintes essas etapas serão aprofundadas: A identificação das Perspectivas possui 3 etapas, sendo estas: I. Análise Conjuntural é um retrato dinâmico de uma realidade presente e não uma simples descrição de fatos ocorridos em um determinado local e período, conforme ALVES (2011). Nessa análise, considera as informações obtidas na retrospectiva, e a identificação das variáveis- chave e dos atores-chave nas diversas oficinas realizadas. Antes de iniciar esta etapa a Governança deve ser definida como a escolha das pessoas que integrarão os Comitês de Direção e Técnico Prospectivo;

II. Análise Estrutural consiste em analisar de maneira profunda as variáveis-chave e os atores-chave do ambiente externo identificadas, por sua ação direta e também por intermédio de combinações de influências indiretas sobre o ambiente próximo da Organização e/ ou da Região, e identificar as inter-relações e a relevância dessas variáveis para explicar o sistema, conforme GODET (2001). Além disso, é nessa etapa que serão identificadas as variáveis-chave motrizes e as variáveis-chave de inovação, alta motricidade e alta dependência; e

III. Árvores de Competência de Marc GIGET (1998) elaboram as dinâmicas passadas, presentes e futuras da região de sua árvore de habilidades, que começa pela vocação, competências e seus conhecimentos (as raízes), mas também seus processos, sua execução e sua organização (o tronco), até as linhas de produtos e/ou serviços (os frutos), levando em conta as mudanças do ambiente e identificando as forças e fraquezas do presente em relação ao passado. Depois imaginar um futuro desejável diante das ameaças e oportunidades do ambiente e construir uma árvore de competência do futuro, sabendo que o processo prospectivo permite isso ao considerar que o futuro possui incertezas e está aberto para muitos futuros possíveis e realizáveis.

A identificação das Possibilidades, isto é, construir cenários que mostre as diversas possibilidades futuras para serem construídas. Esta possui uma etapa: IV. Análise Morfológica é a combinação das diversas hipóteses identificadas no aprofundamento das

variáveis-chave e dos atores-chave motrizes, conforme GODET (2001. O Reposicionamento possui uma etapa: V. Construção de Cenários ou Maquetes, nesta etapa, escolhe-se os cenários e os descrevem-se,

tanto parciais quanto os globais, conforme JOUVENEL (2009). Após a escolha do cenário, que deverá ser possível, realizável e próximo do desejável, define as ações estratégicas, e no caso de regiões, além das ações as políticas públicas. Esta etapa de definição das ações e/ou políticas utiliza-se o roadmapping.

A última etapa é a: VI. Avaliação do Processo Prospectivo por meio dos Resultados e Impactos verifica se houve

resultados e impactos e se eles contribuíram ou não tanto para melhoria do processo prospectivo quanto para atingir os objetivos definidos, sendo efetuada durante todo o processo, e depois de seu término, conforme AULICINO (2006).


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SUMÁRIO

Oficina da “Árvore de competência do passado, do presente . . . e do futuro”............ 1

Referência Bibliográfica Base para Apresentação da Palestra e das Oficinas....... 13

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Fatores da Árvore de Competência do Passado e do Presente e Pontos Fracos e Fortes..............................................................................................

5

Tabela 2: Fatores da Árvore de Competência do Presente e do Futuro e Oportunidades e Ameaças............................................................................

9

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Esquema das Etapas de Execução do Processo Prospectivo utilizada pelo IDS.............. ii

Figura 2: Árvore de Competência do Passado, Presente e Futuro................................................. 3


1

Oficina da “Árvore de competência do passado, do presente . . . e do futuro” 1 Objetivo da oficina: elaborar as dinâmicas passadas e presentes do Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, na elaboração de sua árvore de habilidades. Esta oficina precisa a vocação, as competências e seus conhecimentos, mas também sua organização até as linhas de produtos e/ou serviços. A dinâmica leva em conta as mudanças no ambiente. No 1º dia serão construídas as árvores do passado e do presente, analisando os pontos fortes e fracos da árvore do presente em relação ao passado. No 2º dia será construída a árvore do futuro e analisadas as oportunidades e ameaças em relação à árvore do presente. Animadoras: Solange Oliveira Botosso e Glady Duarte Correia

Participantes:

Presente no dia

�ome Organização dia 24 jan dia 25 jan

1 Belmonte A. R. Cavalcante ASCENO sim sim

2 Glady Duarte Correia SECTEC sim sim

3 Keille Cristine A. de Sousa Cerâmica sim sim

4 Maria Aparecida C. Silva Cerâmica Barro Alto sim sim

5 Sebastião Raimundo Cerâmica Barro Alto sim sim

6 Solange Oliveira Botosso SECTEC sim sim

7 Tércio Pina de Barros SEGPLAN sim sim

8 Willian França Rosa Cerâmica Sto Antônio sim sim

9 Antônio Losé Costa Prefeitura sim não

10 Jorge R. Jilus AGDR sim não

11 Vilmar José Correa Prefeitura sim não

12 Viviane Vieira Dos Santos Cupertino SEMARH sim não

Oficina de “árvore de competência do passado e presente” seguiu as etapas

� Construção da árvore do passado (10 a 20 anos)

� Construção da árvore do presente

Na Árvore de Competências do presente, identificar os pontos fortes e os fracos

� Na Árvore de Competências do presente, identificaram-se os pontos fortes e os fracos Abaixo seguem as etapas, realizadas e os resultados, da Oficina “árvore de competências do passado e do presente”, considerando:

• As raízes: valores, competências e pessoas, recursos financeiros, recursos tecnológicos, comerciais, produtivos e outros... adaptados, ao Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do �orte Goiano.

• O tronco: processo, organização e outros adaptados ao Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do �orte Goiano.

1 GODET, M., «Manuel de prospective stratégique, tome 2: l’art et la méthode », Dunod, Paris, 2001. GIGET, M., "Arbres technologiques et arbres de compétences. Deux concepts à finalité distinte", Futuribles, nº 137, novembre 1989.


2

• Os ramos: linhas de produto – mercado, serviço – mercado e outros ... adaptados ao Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do �orte Goiano.

1) Construir a árvore do passado (10 a 20 anos):

Procedimento utilizado: Durante 10 à 20 minutos, cada participante elaborou sua prórpria lista de elementos da árvore: raízes, tronco e ramos. As ideias foram em seguida recolhidas e organizadas, executando várias rodadas sucessivas.

2) �a construção da Árvore de Competências do presente, foram identificados os pontos fortes e os

pontos fracos em relação ao ambiente do Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, e aos atores, considerando à Árvore de Competências do Passado. Esta atividade foi efetuada conforme os participantes foram identificando os elementos do presente.

Procedimento utilizado: Durante 10 à 20 minutos, cada participante elaborou sua prórpia lista de elementos da árvore: raízes, tronco e ramos. As ideias foram em seguida recolhidas e organizadas, executando várias rodadas sucessivas.


3

Figura 2: Árvore de Competência do Passado, Presente e Futuro FONTE: GIGET (1989)

Passado Presente Futuro

O passado é único, a sua análise é para entender as operações constantes e permanentes do Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, para conhecer melhor a capacidade que tinha de evoluir e enraizar o projeto Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, na sua realidade histórica.

O futuro é incerto, sua análise ajuda a identificar riscos e oportunidades que surgem para o Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano definir as questões e desafios a enfrentar, a fim de determinar o seu futuro desejado e integração no projeto Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano.

Futuro

Raiz:

• Vocação, • Competência, • Conhecimento

Tronco:

• Execução • Organização

Frutos:

• Linhas de produtos e/ou Serviços

• Mercados


4

Procedimento utilizado: Durante 10 a 15 minutos, cada participante elabora sua prórpia lista de elementos da árvore: raízes, tronco e ramos. As idéias são em seguida recolhidas e organizadas, executando várias rodadas sucessivas.

Em seguida a Tabela 1 foi preenchida, pelos participantes, inicialmente a árvore de competência do passado e, posteriormente, a árvore de competência do presente, com os diversos fatores, identificando se é ponto fraco e/ou ponto forte em relação aos fatores da árvore de competência do passado. O importante desta oficina foi o resgate do passado e a realidade do presente, considerando nesta reflexão os grandes aspectos.

As fotos desta oficina propornam uma visualização melhor da situação passada e presente do APL da Cerâmica Vermelha do �orte Goiano.

.


5

Tabela1: Fatores da Árvore de Competência do Passado e do Presente e Pontos Fracos e Fortes

Árvore de Competência Fatores do Presente em relação ao

Passado Elementos

de Represen-tação da Árvore

PASSADO PRESE�TE P. Fraco P. Forte

1. Só produzia tijolos e lajotas 1. Oferta de produto com qualidade,

diversificação de produto; 2. Telha francesa, produção pequena 2. Telhas com vários modelos e

rendimentos, blocos com pouca diferenciação. Produtos com qualidade em relação PSQ, menor que 70%;

3. Não tinha muita concorrência e o preço era justo 3. Há diversidade de produtos e muitos modernizando parque fabril com qualidade;

4. Sem escala, qualidade e controle. Em desacordo com normas meio ambiente

4. Produtos novos em variedade e qualidade. Mercado: DF, Anápolis, Goiânia, outros estados (vizinhos);

5. Qualidade menos concorrente, não tinha meio ambiente e nem INMETRO

5. Mais opção de produtos e mais concorrência;

6. Telhas, blocos e tijolos desde 1960 com qualidade diferenciada quando não havia normas técnicas. Atende ao mercado regional, somente para outros estados. Pouco serviço agregado ao produto

6. Novos produtos: telhas portuguesas, americana, aumento da produção e do mercado consumidor;

7. Tijolos e telhas rústicas, empresas isoladas, mercado local

7. Mercado e escala de produção consolidada, serviços normatizados;

8. Cerâmicas multinacionais e produtos para toda classe social;

RAMOS

9. Produtos: telha plan e americana, tijolo furado, canaletas, celotes, tijolos 21

- Busca de produtos com qualidade e diversidade

- Conquista de novos mercados

- Busca de

- Concorrência


6

furos, mercado regional certificação

1. Processos rústicos,empresas isoladas ASCENO; 1. Organização e disciplina funcional,

maior produtividade, novas políticas implantadas

2. Não tinha muitas opções e não tinha parcerias, mais era fácil tocar uma cerâmica.

2. Produtos melhores, processos melhorados, ASCENO/ESTADO/FEDERAL (parcerias)

3. Tecnologia mecanizada sem automatismo. Secagem 70% natural (raios solares). Queima em fornos intermitentes (caieiras e abóboda);

3. Maquinas moderna e mais organização

4. Queima sem controle de temperatura. Grandes perdas;

4. Mercado exigente, concorrente desleal. Preço fora da realidade

5. Improdutividade, desorganização, individualismo;

5. Produção escala parcerias consolidadas

6. Processo de fabricação usava muita mão de obra. Não acesso da informática (tecnologia meios de comunicação), tarefas centralizadas;

6. Empresa com funcionários com carteira assinada. Técnico de segurança do trabalho e produtos com controle de qualidade

7. Tijolo manual, caieira, pessoal desorganizado, descapitalizado e coragem para trabalhar;

7. Tecnologia uso de termopares, EPI, aumento da mão de qualificada

TRO�CO

8. Processo desorganizado sem gerente e encarregados de setor. Queima em caieiras. Empresas isoladas;

8. Iniciação da automatização do processo, caracterização da argila, preparo de massa, inovação de produtos

- Automatização de processo

- Produtividade

- Melhoria da qualidade e economia de matéria energética

- ASCENO parcerias com estâncias governamentais

- Envolvimento dos ceramistas com associação

RAIZ 1. Produção de tijolos furado furo redondo sem padronização, com pessoas sem formação na

1. Capacitação, tecnologias novas, todo tipo de acesso a informação e recursos


7

área. Produção de lajotas e sem poder de investimento na indústria;

financeiros

2. Força humana, Cortador manual; 2. Alguns excelentes gestores, técnicos e funcionários. Quase todos excelentes. Empresas/ estado / governo federal

3. Fabricação manual, com longo prazo de entrega e peças sem qualidade e acabamento e altos custos;

3. Formação de mão de obra qualificada. Conscientização da necessidade de planejamento. Maior disponibilidade de recursos financeiros

4. Falta de mão de obra capacitada e linhas de crédito e tecnologia de produção. Gestão e comercialização.

4. Maquinas, credito financeiro

5. Não capacitação causava prejuízos. Não conhecimento da matéria prima e diferenciada;

5. Qualidade na produção

6. Alguns gerentes excelentes, maioria trabalhadores excelentes, Recursos e tecnologia escassos;

6. Multa e imposto

7. Precisão falta de opção. Tomou gosto pelo que fazia.

7. Com certificação/qualidade. Serviço profissionalizado, concorrência instalada. Normas de produção clara

8. As pessoas esforçavam e os recursos eram fáceis; 8. Esta melhor organizada 9. Argila de boa qualidade, mão de obra com baixo nível de escolaridade, Gestão amadora/improvisação;

de obra

- Necessidade de planejamento

- Disponibilidade de linha de crédito

pouca qualificação

- Impostos e altas taxas


8

3) Construção da Árvore de Competência do Futuro Construir a árvore do futuro, considerando oportunidades e ameaças do ambiente e construir para o do Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, no horizonte de 2043, uma árvore de competência do futuro, sabendo que a análise prospectiva permite considerar que o futuro possui incertezas e está aberto para muitos futuros possíveis Objetivo da oficina: imaginar um futuro desejável / realizável diante das ameaças e oportunidades do ambiente e construir para o Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano uma árvore de competência do futuro, sabendo que a Análise Prospectiva permite considerar que o futuro possui incertezas e está aberto para muitos futuros possíveis. 3.1) Oficina de “árvore de competência do futuro” seguiu as etapas: 1) Construiu-se a árvore do futuro (10 a 20 anos), levando em consideração as mudanças críticas

identificadas, considerando o que deve ser: conservado, desenvolvido ou abandonado. Nestas considerações, levaram-se em conta as possíveis ameaças e oportunidades do ambiente. Identificar os elementos da árvore impactados (ativos e vulneráveis)

2) Construiu-se a árvore de competências desejável para o futuro do Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, considerando o que deve ser: conservado, desenvolvido ou abandonado. Nestas condições, levaram-se em conta as possíveis ameaças e oportunidades do ambiente.

3) Nesta oficina, a construção árvore de futuro levou em conta as forças e fraquezas do Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano e das conseqüências das mudanças.

Procedimento utilizado: Durante 10 à 20 minutos, cada participante elaborou sua prórpria lista de elementos da árvore: raízes, tronco e ramos. As ideias foram em seguida recolhidas e organizadas , executando várias rodadas sucessivas.

Em seguida a Tabela 2 foi preenchida, pelos participantes, a árvore de competência do futuro, com os diversos fatores. Depois identificaram os aspectos referentes a oportunidades e ameaças da Árvore do Futuro em relação à Árvore do Presente. O importante desta oficina foi o obter o que os participantes desejam para o futuro da Região em ralação à situação presente.


9

Tabela 2: Fatores da Árvore de Competência do Presente e do Futuro e Oportunidades e Ameaças

Árvore de Competência Fatores do Futuro em relação ao

Presente

Elementos de

Represen-tação da Árvore

PRESE�TE FUTURO Ameaças Oportunidades

1. Oferta de produto com qualidade, diversificação de produto;

2. Telhas com vários modelos e rendimentos, blocos com pouca diferenciação. Produtos com qualidade em relação PSQ, menor que 70%;

1. Trabalhar para que todos cheguem à certificação;

2. Produtos diferenciados com qualidade;

3. Há diversidade de produtos e muitos modernizando parque fabril com qualidade;

3. Produtos inovadores com alto valor agregado;

4. Produtos novos em variedade e qualidade. Mercado: DF, Anápolis, Goiânia, outros estados (vizinhos);

4. Diversidade de produtos;

5. Mais opção de produtos e mais concorrência;

5. Produtos ofertados com embalagens;

6. Novos produtos: telhas portuguesas, americana, aumento da produção e do mercado consumidor;

7. Mercado e escala de produção consolidados, serviços normatizados;

6. Logística de distribuição mecanizada;

7. Estimular o artesanato com argila;

8. Cerâmicas multinacionais e produtos para toda classe social;

8. Recuperar o mercado;

RAMOS

9. Produtos: telha plan e americana, tijolo furado,

9. Ampliar o mercado;

− Mercado externo

− Qualidade com a PSQ

− Estimular o artesanato com argila

− Apresentação dos produtos com embalagem

− Produtos com qualidade com valor justo

− Criação de centro de distribuição ao alcance das ferrovias

− Diversificação dos produtos

− Diversificar sem qualificar

− Juros altos

− Burocracia – LICENÇAS E TRIBUTOS

− Falta de conhecimento do consumidor

− Falta de recursos financeiros

− Produtos sem qualidades abaixo do preço


10

canaletas, celotes, tijolos 21 furos, mercado regional

10. Entrar no mercado mundial

11. Criar centros de distribuição num raio de alcance das ferrovias Norte/Sul e FIOL para LESTE OESTE o Mato Grosso

− Ampliação do mercado

− Certificação dos produtos

− Produto inovador com alto valor agregado

− Mercado pequeno local

− Produtos comuns sem qualidade

− Comercialização amadora

1. Organização e disciplina funcional, maior produtividade, novas políticas implantadas

2. Produtos melhores, processos melhorados, ASCENO/ESTADO/FEDERAL (parcerias)

3. Maquinas moderna e mais organização

4. Mercado exigente, concorrente desleal. Preço fora da realidade

1. Instituição ASCENO forte, participativa e inter-relacionada com todos os parceiros;

2. Central de compras e central de vendas;

3. Banco de Dados operacionais: operacionais/mercado/faturamento;

4. Composição de argilas e outros minerais;

5. Produção escala parcerias consolidadas

5. Pesquisas de matérias primas e fontes de energia;

6. Empresa com funcionários com carteira assinada. Técnico de segurança do trabalho e produtos com controle de qualidade

6. Viabilização de recursos financeiros FUNMINERAL;

TRO�CO

7. Tecnologia uso de termopares, EPI, aumento da mão de qualificada

7. Processo produtivos certificados;

− Certificação e modernização

− Produtos novos automatismo forno túnel

− Empresa formalizada

− Funcionários capacitados

− Automatismo para fabricar o produto e para queima

− Busca por novos produtos

− Altos custos para automatização

− Empresa informal

− Funcionários despreparados

− Gestor sem visão

− Falta de disciplina funcional


11

8. Iniciação da automatização do processo, caracterização da argila, preparo de massa, inovação de produtos

8. Organização e parceria tecnológica para o desenvolvimento

9. Processo e produtos certificados

10. Meio ambiente com operações certificadas

11. Processos produtivos automatizados

12. Modernidade e automatismo para queima

13. Aumentar as parcerias entre os órgãos – ASCENO/Estado/Governo Federal;

14. Criação dos fornos túnel e automatização

− Caracterização das argilas

− Reflorestamento

− Comercialização em grupo através de central de compras – Centro de Vendas

− Processo de produção e produtos certificados

− Mercado exigente

− Concorrência desleal

− Inexistência de reflorestamento

− Processo produtivo com tecnologia obsoleta

− Desconhecimento das matérias primas

1. Capacitação, tecnologias novas, todo tipo de acesso a informação e recursos financeiros

1. Administração capacitação

2. Alguns excelentes gestores, técnicos e funcionários. Quase todos excelentes. Empresas/ estado / governo federal

2. Escolaridade Alta

3. Formação de mão de obra qualificada. Conscientização da necessidade de planejamento. Maior disponibilidade de recursos financeiros

3. Estrutura, máquinas modernas, automatismos, forno túnel enfornamento robotizado

RAIZ

4. Maquinas, credito financeiro 4. Melhoria nos financiamentos pra

− Capacitação, investimento e tecnologia

− Concorrência

− Financiamento mal utilizado


12

todos os ceramistas

5. Qualidade na produção 5. Centrais de massa em micro regiões

6. Multa e imposto 6. Toda argila processada e caracterizada

6. Com certificação/qualidade. Serviço profissionalizado, concorrência instalada. Normas de produção clara

7. Central de reflorestamento e processo de biomassa picada

7. Esta melhor organizada 8. Buscar novas alternativas para substituir a lenha

9. Pessoas qualificadas e motivadas

10. Plantas industriais

modernas/Lay-out/Automatismo eficiente

11. Argila de sequeiro

12. Madeira de reflorestamento ou

aparas

13. Mistura de argila com rejeito de

outras minerações

14. Outras fontes de energia

exemplo (gás)

− Planejamento

− Disponibilidade de crédito

− Mão de obra capacitada

− Financiamento

− Qualidade da produção

− Parcerias fortes

− Má qualidade do produto

− Falta de reflorestamento

− Má gestão

− Mão de obra com baixa qualificação

− Impostos e taxas

− Falta de tecnologia


13

Referência Bibliográfica Base para Apresentação da Palestra e das Oficinas

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