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Inovação, Responsabilidade, Criatividade e Sustentabilidade Ricardo Libel Waldman Doutor em Direito Centro Universitário Ritter dos Reis e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Pesquisador do Grupo Direitos Humanos e Fundamentais: Eficácia e Fundamentação [email protected] Amanda Schüler Bertoni Mestranda em Design Centro Universitário Ritter dos Reis [email protected] Resumo Este trabalho, partindo do pressuposto de que a inovação mais produtiva para uma atividade econômica é aquela que atinge mais aspectos do produto (em sentido amplo, incluindo serviços) e de seus processos, procura incluir, neste contexto, as dimensões da responsabilidade e da sustentabilidade. Palavras-chave: inovação, responsabilidade, sustentabilidade. Key-words: innovation, responsibility, sustainability. 1 Introdução Este trabalho, partindo do pressuposto de que a inovação mais produtiva para uma atividade econômica é aquela que atinge mais aspectos do produto (em sentido amplo, incluindo serviços) e de seus processos, procura incluir, neste contexto, as dimensões da responsabilidade e da sustentabilidade. O método adotado é o dialético, no qual, discute-se um problema a partir do que é geralmente aceito (ARISTÓTELES:1973)

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Inovação, Responsabilidade, Criatividade e Sustentabilidade

Ricardo Libel Waldman

Doutor em Direito Centro Universitário Ritter dos Reis e

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pesquisador do Grupo Direitos Humanos e Fundamentais: Eficácia e

Fundamentação [email protected]

Amanda Schüler Bertoni

Mestranda em Design

Centro Universitário Ritter dos Reis [email protected]

Resumo

Este trabalho, partindo do pressuposto de que a inovação mais produtiva para uma atividade econômica é aquela que atinge mais aspectos do produto (em sentido amplo, incluindo serviços) e de seus processos, procura incluir, neste contexto, as dimensões da responsabilidade e da sustentabilidade.

Palavras-chave: inovação, responsabilidade, sustentabilidade.

Key-words: innovation, responsibility, sustainability.

1 Introdução

Este trabalho, partindo do pressuposto de que a inovação mais produtiva para

uma atividade econômica é aquela que atinge mais aspectos do produto (em sentido

amplo, incluindo serviços) e de seus processos, procura incluir, neste contexto, as

dimensões da responsabilidade e da sustentabilidade.

O método adotado é o dialético, no qual, discute-se um problema a partir do

que é geralmente aceito (ARISTÓTELES:1973)

Na seção 2 é discutida a relação entre a inovação e o crescimento da

produção, estando o âmbito da inovação e o crescimento da produção em proporção

direta. Na seção 3, discute-se a responsabilidade do inovador na civilização

tecnológica. Na seção 4 relaciona-se a responsabilidade com a sustentabilidade. Na

seção seguinte, analisam-se algumas possibilidades de inovação sustentável. Na

seção 6, refuta-se uma provável crítica ao argumento desenvolvido neste trabalho já

que aqui não é proposta a redução do consumo.

2 Inovação e crescimento de produção

A inovação tecnológica tem sido objeto dos mais amplos estudos. A razão

para tanto é que ela é um motor do desenvolvimento, do progresso, o qual tem sido

entendido como crescimento da produção (MARQUES; TORRES, 2006), o dinheiro

que se investe na inovação, especialmente de parte da iniciativa privada, a qual é

normalmente melhor sucedida nestes processos (NELSON; WINTER, 2004), é

orientado pelas oportunidades de lucro do setor em que se inova (DOSI, 2006).

A inovação consiste em colocar em prática, uma primeira vez uma tecnologia,

a qual, por sua vez é a aplicação de um conhecimento na realidade concreta,

alterando o meio ambiente (GOEMMEL:2010).

Relevante quanto à teorização a respeito da inovação é que suas conclusões

têm sido no sentido de que os incentivos ao crescimento da produção não passam,

simplesmente, por arranjos gerais, mas por instituições que, embora sejam

influenciadas pelo contexto global, precisam ser organizadas no âmbito local e de

acordo com o setor econômico em que se está procurando incentivar a inovação

(COSTA, 2006; NELSON; WINTER, 2004).

Ainda, quanto mais aspectos dos produtos e serviços forem inovadores, mais

resultados, no que toca aos ganhos econômicos, a inovação trará (SAHENEY et al.,

2007). Pois bem, nossa proposta é que existem muito mais dimensões em que

produtos e serviços podem ser inovadores do que os modelos atuais supõem, os

quais, se levados em consideração, podem gerar produtos que satisfarão mais ao

consumidor e, em consequencia, produzirão mais lucro para a indústria. Estas

dimensões relacionam-se à responsabilidade e à sustentabilidade (neste sentido,

também MANZINI; VEZZOLI, 2005 e THACKARA, 2008). Na verdade, inovação,

crescimento econômico e sustentabilidade são complementares (POTTS, 2010).

Aliás, há estudo demonstrando que as empresas que buscaram inovação pela

sustentabilidade têm conseguido superar melhor à crise financeira mundial,

conseguindo manter e até mesmo aumentando o valor de suas ações no mercado

financeiro (MAHLER et al.,2010). Tais empresas possuem algumas das seguintes

características: busca continua de inovações verdes, boas práticas de

gerenciamento do risco, forte governança corporativa, foco na saúde a longo prazo,

em detrimento dos ganhos de curto prazo. Outro modelo a ser apresentado é o “fator

quatro”, um estudo de um grupo de especialistas em meio ambiente, do The Rocky

Mountain Institute, que afirma que a sociedade possui condições de crescer sem

causar danos ao ambiente, desde que faça uso de tecnologias mais eficientes. Para

tanto as riquezas ecológicas deveriam ter valor idêntico a ações no mercado,

ganhando valores para garantir sua preservação. (EDWARDS, 2008).

3 Inovação e responsabilidade

De acordo com JONAS (2006), a civilização tecnológica, que se caracteriza

por um domínio sem precedentes da técnica, a qual pode colocar em risco a própria

vida humana na Terra, tem por princípio ético fundamental a responsabilidade. O

progresso da técnica não redundou num aumento das certezas, pelo contrário: o

avanço do conhecimento científico e tecnológico tem levado a que cada vez

tenhamos menos certezas (JONAS, 2006; PRIGOGINE, 1996). Não é razoável que,

nestas condições, a inovação seja realizada sem o questionamento sobre seus

efeitos para a humanidade e o restante da natureza, sem assumir responsabilidade

(JONAS,2006, sem utilizar o termo inovação).

Cada vez menos se pode dizer que as decisões sobre a inovação:

São de natureza puramente privada, e.g., porque (a) as conseqüências apenas afetam os próprios atores; ou (b) as conseqüências não são reconhecíveis em razão do conhecimento insuficiente sobre os nexos causais ou condicionais relevantes ou (c) apesar de as conseqüências serem previsíveis, as pessoas envolvidas não são sujeitos morais iguais aos atores (tradução nossa, GETHMANN, 2010).

Há, então, uma responsabilidade que precisa ser preenchida por uma

“futurologia comparativa” na qual são extrapolados as possibilidades de um novo

tipo de intervenção humana no meio ambiente (JONAS, 2006). Esta futurologia é

uma forma de ciência que permite avaliar com base em padrões éticos que em

seguida serão discutidos, a moralidade de um projeto de pesquisa para inovação.

trata-se de uma ciência que requer criatividade, a qual segundo Gomes

(2001, p.9) é “o conjunto de fatores e processos, atitudes e comportamentos que

estão presentes por meio da ilusão (produto livremente fantasiável), da invenção

(produto exclusivamente funcional) e da inovação (produto plenamente realizável).”

Esta criatividade ligada a fantasia faz parte de um pensamento divergente onde o

ente que realiza tal pensamento permite-se fugir do direcionamento pré-estabelecido

e encontrar novas conexões, diferentes das buscadas inicialmente. Com Munari

(2008, p.11) vale referir que “a criatividade não significa improvisação sem método

(...) a série de operações do método de projeto é formada de valores objetivos que

se tornam instrumentos de trabalho nas mãos do projetista criativo.”

Os atuais modelos consideram o produto, seus processos de produção e o

cliente (MARQUES; TORRES, 2006). Uma “teoria útil da inovação” deveria explicar

como é possível estimular a inovação que gere ganhos contínuos de produtividade

(NELSON; WINTER,2004). Quanto se acrescenta o fator sustentável a esse

processo de inovação é necessária uma mudança de visão do processo como um

todo. Segundo Edwards (p.11, 2008) a

sustentabilidade vem ocupando um lugar de destaque na vanguarda da ciência como base para tecnologias inovadoras e abordagens de design, representando um novo paradigma para a equidade social, além de uma nova perspectiva por meio a qual as empresas poderão projetar seus futuros.

Portanto, um planejamento mais detalhado desde o design (projeto) do

produto, o processo produtivo a embalagem devam ser pensados detalhadamente.

A combinação entre tecnologia e ecologia possibilita uma nova geração de produtos

capazes de suprir as necessidades de equilíbrio entre produção e natureza.

(EDWARDS, 2008).

Os projetos atuais continuam a produzir externalidades que os consumidores

suportam, mas que estão cada vez menos dispostos a suportar. Uma destas, é o

custo e a dificuldade logística de concertar e descartar os produtos. Tais dificuldades

são absorvidas pelos indivíduos e pelo meio ambiente, refletindo em perda de

qualidade de vida e numa série de riscos ambientais (MARQUES; TORRES, 2006).

Ou seja, a inovação, geralmente, não é responsável.

4 Inovação e sustentabilidade

Entretanto, o produto de interesse do cliente é, crescentemente, um produto

sustentável (THACKARA, 2008). O que é um produto sustentável? É um produto

cuja produção, i) consuma o menos possível recursos ambientais, ii) o faça no

tempo em que podem ser renovados pela natureza (quando forem renováveis), iii)

que respeite os direitos trabalhistas, e iv) que não cause sofrimento desnecessário

aos animais; cujo uso contínuo seja vantajoso (no sentido de saudável, útil e

economicamente viável) para fornecedor e consumidor, e cujo descarte seja

simples, podendo ser reutilizado ou reciclado a um custo econômico, social e

ambiental baixo, causando crescimento local e estando aberto para análise crítica do

público (neste sentido também CCCEN apud POTTS, 2010).

Certas propostas podem levar a este tipo de produto, tais como políticas

públicas ambientais e para a inovação, capacitação técnica e surgimento de novos

mercados, se as políticas foram executadas em um contexto de parceria e com os

recursos financeiros e humanos suficientes, teremos melhorias nos ecossistemas

com produtos sustentáveis (POTTS, 2010). Do contrário, as decisões da indústria

sobre a inovação tendem a considerar mais os seus interesses imediatos do que as

necessidades sociais e ambientais (HUBNER, 2010).

“A educação para o desenvolvimento sustentável não apenas envolve as escolas, as universidades e as profissões, mas também os clientes, os governos e as ONGS. Ainda existe um considerável desconhecimento acerca dos impactos humanos sobre o meio ambiente. O envolvimento dos usuários na fase de projeto ajuda a garantir que sejam levados em conta aspectos ecológicos antes dos econômicos” (EDWARDS, P.33, 2008)

A inovação será bem sucedida, podemos dizer, quando se dá também nos

aspectos mencionados. Adotando princípio responsabilidade como base ética para a

ação na civilização tecnológica, devemos inovar na atividade econômica de modo a

permitir que fornecedor e consumidor exerçam as suas responsabilidades de modo

a tornar sustentável a atividade econômica e os ecossistemas dentro dos quais tal

atividade se realiza. Mas esta responsabilidade somente pode ser exercida com

criatividade.

A identificação destes flancos de inovação passa pela visualização de duas

formas de relação do ser humano com o mundo: Eu-Tu e Eu-Isso (BUBER:1979). No

primeiro caso, o ser humano assume responsabilidade com outro ser cuja existência

ele encontra e, no segundo caso, ele domina um objeto para a satisfação de suas

necessidades. A atual teoria da inovação tem por base o segundo tipo de relação. O

que se propõe neste trabalho é uma inovação que considere, também, o primeiro.

Pois bem, a relação Eu-Tu ocorre com relação à natureza não humana, com

relação ao ser humano e com relação ao Eterno.

A idéia de natureza não humana implica no caráter de natureza do ser

humano, que, neste sentido é semelhante a todo restante da existência na Terra. A

inovação pode ocorrer, neste aspecto, por produtos e processos produtivos que não

representem intervenções nos ecossistemas e ciclos naturais, que respeitem sua

qualidade, seu tempo, sua forma.

Na relação com outro ser humano, se pode inovar com uma preocupação em

identificar verdadeiras necessidades, ou mesmo desejos, e não criá-los. Produtos

necessários e não necessidade de produtos.

Com relação ao Eterno, temos que a inovação deve permitir de forma

contínua uma vida íntegra para a Comunidade da Vida, incluindo atividade

econômica nesta Comunidade, como elemento da vida humana, a qual é

interdependente do restante da natureza.

5 Mais serviços, menos produtos

Uma possibilidade de orientação para a atividade econômica, neste sentido, é

que a inovação passe por produtos que possam ser utilizados por longo tempo, mas

que requeiram ou estimulem a utilização de serviços. Assim, ao invés de criar

produtos que tendem a ficar obsoletos em curto prazo, pensar em produtos que

sirvam de plataforma para outros, ou para serviços.

Se um produto permanece em uso, não será necessário ir a natureza buscar

mais matéria prima para fabricar um novo produto que realizará a mesma função.

Mas como a atividade econômica se manter e, mesmo, se ampliar se não com novos

produtos? Ora, com serviços relacionados aos produtos, por exemplo, a assistência

técnica, cursos para melhor utilização, oportunidades de lazer. Isso se o produto for

vendido, porque o serviço pode ser também viabilizar o uso do produto, o qual será

possível para muitas pessoas, repetidas vezes, reduzindo a necessidade de

intervenção na natureza e de dar uma destinação adequada para materiais que já

não podem ser utilizados (THACKARA, 2008).

Estas são apenas algumas possibilidades a ser construídas e não estão

disponíveis para todos os setores, mesmo porque a inovação tecnológica radical

(DOSI, 2006), necessária para esta mudança, não é aceita em todos os setores da

mesma forma.

6 Uma possível crítica ao argumento defendido neste artigo

Uma crítica, dentre as muitas possíveis, com relação ao argumento ora

desenvolvido, seria a de que o mesmo não questiona a busca pelo lucro, pelo

crescimento da produtividade, não falando em redução de consumo. Mas reduzir o

consumo de quem? Com certeza, grande parcela da população mundial ainda

consome menos, inclusive alimentos, do que seria desejável. É preciso lhes dar

acesso aos benefícios trazidos pela ciência e tecnologia nos mais diversos setores.

O ponto apenas é como este acesso será construído, o que somente pode ser feito

mediante inovação eis que a forma pela qual os “ricos” beneficiaram-se e ainda

beneficiam-se da civilização tecnológica não é sustentável.

Uma proposta interessante foi desenvolvida na Índia, quando os resíduos

sólidos produzidos na cidade são transformados em materiais de construção de

baixo custo e boa qualidade que podem ser utilizados para habitações populares

(PANDYA:2008)

Esta inovação decorrerá, como foi visto, de duas mudanças de paradigma,

primeiro, no plano ético as relações que os seres humanos estabelecem com o

mundo não podem ser nem apenas, nem principalmente Eu-Isso, mas também e

fundamentalmente Eu-Tu, com o conseqüente respeito ao princípio responsabilidade

e, segundo, no plano técnico, o que deve ser vendido não é tanto um produto, mas

um serviço.

7 Conclusão

A inovação sustentável encontrará consumidores e será lucrativa se for

entendida a partir de um paradigma de sustentabilidade na qual a integridade da

Comunidade da Vida não é um elemento a competir com outros, mas diretriz para

que se pensem as necessidades sócio-econômicas de forma eficiente, isto é,

produtora de riqueza para todos.

Não é possível fazer uma proposta de inovação responsável sem considerar

em quem ainda não consome como precisa, então, não há problemas em continuar

a pensar em aumento de produção, mas esta precisa ser diferente da que vem

sendo feita.

Esta mudança na produção pode ser resultado, em certo, sentido, do atual

modelo, que considera a relação direta entre inovação mais ampla e maiores

resultados de produtividade.

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