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ARTIGO PDE 2011

Efeito de 12 semanas de ginástica laboral para funcionárias e professoras

do Colégio Estadual Cyríaco Russo

Autor: Maria Regina Luciano Rodrigues Pinto1

Orientador: Carla Cristine da Silva2

RESUMO

O estilo de vida sedentário muitas vezes é justificado pela falta de tempo livre para a prática de atividades físicas regulares, causando problemas de origem ocupacional podendo levar à incapacidade funcional, a dor, ao estresse no ambiente escolar e fora dele. Esse trabalho tem por objetivo avaliar a eficácia de um programa de ginástica laboral desenvolvido durante 12 semanas para professoras e funcionárias do Colégio Estadual Cyríaco Russo, quanto ao alívio da dor corporal, melhoria da capacidade funcional e bem estar no ambiente de trabalho. Como instrumentos da avaliação foram utilizados um questionário geral de saúde sf-36,Cicionelli,1997, a escala de estimativa numérica(intensidade da dor) sesi, teste de sentar e alcançar para medir a flexibilidade dos isquiostibiais, teste de stibor para medir a flexibilidade da coluna vertebral e teste de força abdominal modificado. Após as 12 semanas de implantação do programa foram refeitos os procedimentos avaliativos para análise dos resultados obtidos, que indicaram uma melhoria significativa na flexibilidade dos isquiostibiais e coluna, diminuição do quadro álgico. Quanto a força abdominal a melhora não foi significativa mantendo se os mesmos níveis do inicio do programa. Observou-se também melhora no relacionamento interpessoal, alívio do estresse, maior disposição e bem estar das funcionárias no ambiente de trabalho.

Palavras chave: Ginástica laboral; dor; bem estar.

1 Pós-graduada em Educação Física Infantil, pela UENP, Professora da Escola Estadual

Cyríaco Russo-Ensino Médio e Normal de Bandeirantes. 2 Mestre em Pediatria,Universidade Estadual Paulista campus Botucatu, Docente da UENP,

campus de Jacarezinho, Ginástica Geral 1 e Crescimento e Desenvolvimento Humano.

ABSTRACT The sedentary life style is quite often justified by the lack of free time for regular practice of physical activities, bringing up occupational problems which may lead to functional disability pain and stress inside and outside the school environment. This work aims at evaluating the effectiveness of a 12 weeks labor gymnastic program developed for the staff of Cyriaco Russo State School Russo, such program was related to the body pain relief, functional ability improvement and wellness at workplace. For assessment it was used the following tools: a SF-36 general health questionnaire (CICIONELLI,1997), a numerical estimate scale (pain intensity), sesi, sitting and standing flexion to measure flexibility of the ischiotibials, stibor test to measure the vertebral spine and modified strength abdominal test. After 12 weeks of implementation of the program the assessment procedures were redone for outcome analyses which showed significant improvement of the ischiotibials and vertebral spine and decreased pain. In relation to the abdominal strength the improvement was slightly as the levels kept steady during the entire program. It was also observed improvements towards the interpersonal relations, stress relief, willingness to work and employee wellness at workplace.

Key words: Labor gymnastic; Pain; Wellness. 1 INTRODUÇÃO

O homem sempre se preocupou com seu bem estar ao longo de sua

história, buscando estratégias e planejando ações que facilitassem a sua vida

no trabalho e no cotidiano. Com a modernidade a relação entre o homem e a

atividade física antes muito presente no seu dia-a-dia, tem diminuído

gradativamente, a Revolução Industrial trouxe a tecnologia e a sociedade

deixou de ser caracteristicamente rural para se tornar urbana substituindo as

atividades físicas antes tão presentes, por comodidades no ambiente

doméstico e no trabalho.

Se por um lado a industrialização trouxe progresso e melhor nível de

vida para a população, o tempo livre desses trabalhadores tornou-se um

produto de comércio na busca por melhores salários e maior produtividade.

A face sombria do progresso, se expressa no ritmo alucinante e

altamente estressante de trabalho a que nos entregamos, na busca por

conforto material estimulando o sedentarismo e afetando de forma negativa

nossa qualidade de vida dentro e fora do trabalho (MARTINS,BARRETO,2007).

Problemas de saúde decorrentes da falta de atividade física regular e

hábitos saudáveis, justificados pela necessidade de aproveitamento do tempo

para o trabalho, tem aumentado o número de absenteísmo de professores e

funcionários na escola.

Por outro lado, há profissionais que trabalham com dores corporais

constantes e estresse, acarretando o surgimento de sintomas de disfunções

posturais e queda da qualidade de vida no trabalho, dificultando suas funções

na escola e o processo de ensino como um todo. Sabe-se que esse quadro se

caracteriza por questões multifatoriais da rotina de cada indivíduo tornando-se

verdadeiros entraves para a manutenção do bem estar individual e coletivo.

O constante avanço da tecnologia tem sobrecarregado ainda mais o

tempo livre do profissional da educação, pois precisa estar sempre atualizado

em termos tecnológicos para poder desempenhar suas funções na escola,

cada vez mais dependentes do sistema globalizado.

Segundo Candotti,Stroschein,Noll(2011), as inovações tecnológicas e

organizacionais, exigem que os trabalhadores se adaptem às tecnologias e se

atualizem perante um mercado competitivo, essas mudanças vem ocorrendo

num ritmo muito elevado e somado à extensas jornadas de trabalho tem

causando desconforto muscular e afetando o bem estar do trabalhador.

Levando se em consideração que passamos grande parte do dia

envolvidos no ambiente de trabalho, e que a prática de exercícios físicos é

essencial para a manutenção do bem estar físico e mental, a ginástica laboral

contribui para uma mudança bastante significativa nesse sentido. Segundo o

grupo de estudos em Ginástica Laboral CREF 4/SP (2009 apud

Pereira,2009,p.43),”a ginástica laboral é conceituada como um programa de

exercícios aplicados durante a jornada de trabalho,com o objetivo de

compensar o esforço exigido pela atividade laboral e de desenvolver as

condições para que as estruturas corporais mantenham o equilíbrio necessário

para a manutenção da saúde”.

“Como uma atividade de auxílio a prevenção de lesões no ambiente de

trabalho a ginástica laboral visa melhorar a flexibilidade e a mobilidade

articular,diminuir a fadiga decorrente de tensão e repetitividade que acometem

tendões, músculos, fáscias e nervos, e beneficiar a postura do indivíduo diante

do seu posto e rotina de trabalho” MACIEL(2007, apud Pereira,2009,p.40).

Segundo RODRIGUES,2009, dentre as práticas de atividades físicas

desenvolvidas por empresas com o objetivo de proporcionar melhor qualidade

de vida, a ginástica laboral facilita entre outras coisas o processo de

reeducação para a saúde, condição fundamental para se obter sucesso num

programa voltado para a saúde no trabalho.

Para que a ginástica laboral seja uma estratégia efetiva de prevenção e

obtenção de melhor qualidade de vida, faz se necessário que se tenha claro

seus limites de influência no programa, além de utiliza-se de ações

complementares.

A necessidade em repensar o espaço escolar como um ambiente

promotor de saúde e qualidade de vida para os profissionais da educação,

torna-se imprescindível nos dias de hoje. Utilizar a atividade física como

instrumento de suporte para a valorização e aquisição de hábitos saudáveis,

prevenção, alívio da dor e melhoria no relacionamento entre funcionários de

vários setores da escola, pode contribuir para a redução de agentes

estressores psicossociais que se relacionam à atividade docente pelo contexto

institucional e social onde a escola se insere.

Rocha e Fernandes (2007),destacam que para trabalhar a saúde

coletivamente no ambiente escolar, não se pode perder de vista a noção de

saúde individual, o que nos leva a pensar sobre a saúde dos professores com

os quais se pretende trabalhar, pois uma escola promotora de saúde, deve

incluir a idéia do docente saudável, possuindo bem estar em diversos aspectos,

como físico, mental, espiritual, entre outros.

Para tanto, torna se importante desfazer a visão fragmentada da

realidade da maioria dos programas de ginástica laboral, onde o caráter

compensatório visando reorganizar a musculatura demandada no trabalho, seja

o foco principal do programa. Uma sessão de ginástica seria mais rica em

significados apresentando idéias de inter-relação e interdependência dos

fenômenos físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais, ensinando

conhecimentos sobre atividade física e alimentação saudável, comportamento

preventivo, gestão do estresse, e outros temas vinculados ao bem estar e a

qualidade de vida (KALLAS, BATISTA, 2009) .

2 OBJETIVO

Verificar o efeito de um programa de 12 semanas de ginástica laboral,

quanto ao alívio da dor corporal, melhoria da flexibilidade, força abdominal e

bem estar no ambiente escolar para professoras e funcionárias praticantes e

não praticantes de atividades físicas.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

A implantação do programa se deu pela solicitação das próprias

funcionárias da escola Cyríaco Russo e foi desenvolvido do final de julho a

novembro. Os funcionários e professores da escola foram informados do

programa de ginástica laboral a ser implantado em reuniões informais realizada

durante o intervalo das aulas no período da manhã e tarde, também foi

anexado cartaz contendo as informações para adesão ao programa, onde

todos foram convidados a participarem. Os interessados assinaram um termo

de consentimento esclarecido autorizando o uso de dados coletados e imagem

pessoal.

3.1 INDIVÍDUOS

Iniciaram o programa 26 mulheres com idades variadas entre 24 e 62

anos, durante o primeiro mês de atividades físicas 10 pessoas desistiram,

sendo que 3 professoras e 1 funcionária da equipe pedagógica passaram por

problemas de saúde ficando impossibilitadas da prática de atividades físicas, 5

professoras e 1 funcionária de serviços gerais tiveram seus horários de

trabalho modificados. Os homens foram estimulados a participar mas não

houve aderência, restando 16 mulheres participantes do programa.

O período da coleta de dados com pré testes se deu do dia 26/07/2011

a 11/08/2011, as aulas iniciaram a partir do dia 15/08 sendo finalizadas no

dia18/11/2011. A segunda coleta de dados aconteceu entre os dias 21/11 e

01/12/2011, encerrando o período de atividades do programa.

Como instrumentos de avaliação de qualidade de vida e bem estar no

ambiente de trabalho, foi utilizado o questionário inicial geral de saúde sf-

36,Cicionelli,1997, contendo itens sócio demográficos e itens referentes ao

estado geral de saúde. Para a avaliação da intensidade e local da dor optou-se

pela escala de estimativa numérica de 0 a 5 categorias (SOUSA e SILVA,2005)

adaptada pelo SESI.

Para a coleta inicial de dados buscou-se definir as características

físicas da amostra medindo o peso e a estatura para aferição do IMC. As

variáveis funcionais como a força abdominal, foi detectada pelo teste de

abdominal modificado de 1 minuto realizado com o indivíduo deitado sobre o

colchonete, pernas flexionadas e braços cruzados tocando os ombros, e sem

apoio para os pés.

Para a medida da flexibilidade total da coluna vertebral (Índice de

Stibor) o indivíduo deve estar na posição ortostática com os pés juntos, onde

traçando-se uma linha unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores, e

ligando-a ao processo espinhoso da sétima vértebra cervical, com uma fita

métrica mede-se a distância entre os dois pontos assinalados. Em seguida em

posição de flexão anterior do tronco mede- se novamente a distância entre os

dois pontos, onde em condição de mobilidade normal, a diferença entre as

medidas deverá aumentar em 10 centímetros( MARQUES,A.P. 2003).

A medida da flexibilidade dos ísquiostibiais, foi coletada através do

teste de sentar e alcançar utilizando o banco de Wells (CARDOSO ET.

al.,2007), o teste se dá com o indivíduo sentado no solo, membros inferiores

estendidos, com a região palmar apoiada no banco (encostado na parede).

Com os braços estendidos sobre a cabeça e mãos paralelas, deve realizar três

tentativas, com intervalos de recuperação, flexionar lentamente o tronco até o

valor máximo,mantidos os membros inferiores estendidos, devendo-se registrar

o maior índice alcançado.

Num segundo momento após o término das aulas do programa, em

21/11 iniciou-se a bateria de pós testes encerrando em 01/12, onde foram

repetidos todos os procedimentos de avaliação inicial.

Após analise dos resultados dos testes iniciais organizou se as

atividades a serem aplicadas, considerando as regiões de maior incidência de

dores de intensidade média para insuportável, a região da coluna lombar,

pescoço, ombro e joelho. Optou-se pela utilização das ginásticas preparatória,

compensatória e corretiva postural (com exercícios de resistência muscular

localizada, alongamento e flexibilidade, coordenação motora e equilíbrio), de

jogos cooperativos, dinâmicas de grupo e danças circulares, além de atividades

complementares como massagem relaxante (quick massagem) atividades

aeróbicas (caminhada e step).

No dia 15/08 as atividades iniciaram com uma palestra de abertura

onde foi exposto o cronograma elaborado, e a importância da atividade física

para saúde. Foram convidadas para participar da palestra a educadora física e

personal trainning Mônica Moskado e a fisioterapeuta Kelly Haruni Sato crefito

28118f, onde abordaram temas como os benefícios da ginástica laboral como

forma de prevenção de distúrbios osteomusculares, bem estar no ambiente de

trabalho, noções de postura e ergonomia.

Com o propósito de oferecer uma orientação nutricional adequada para

o programa, foi convidada a nutricionista Soraya Abujanra CRN-81002, para

ministrar uma palestra, no dia 15/10, sobre alimentação balanceada e atividade

física.

Foi montado um painel informativo no corredor de acesso interno da

escola, onde frequentemente eram colocadas dicas, sugestões e orientações

sobre o programa.

Como medida de exclusão do programa, foi adotado o critério de

frequência mínima de 80% nas aulas.

3.2 ORGANIZAÇÃO DAS SESSÕES

As sessões foram organizadas de forma a atender professores e

funcionários dos dois períodos de trabalho, matutino e vespertino, em quatro

sessões semanais:

- Ginástica Preparatória: Segunda, quarta e sexta feira das 7:15 às 7:30,

exercícios de alongamento global ativo, dinâmicas de grupo, atividades com

música ou jogos cooperativos. Utilizou-se materiais alternativos improvisados

para as atividades com música como bexigas, fitas, bolas de plástico, bonés,

máscaras,roupas improvisadas e outros, além de CDs, apito,aparelho de som,

colchonetes e bolas esportivas.

- Ginástica Compensatória: Segunda e quarta feira das 9:00 às 9:15, e quinta

feira das 15:15 às 15:30, exercícios de alongamento global ativo, e auto

massagem. Os materiais utilizados foram cadeiras, colchonetes, bolas de

borracha, corda.

- Ginástica de Relaxamento: Segunda feira das 10:30 às 11:50 e à tarde das

14:00 às 15:30, na terça feira das 7:30 às 11:50, na quarta feira das 10:30 às

11:50 e na quinta feira das 13:30 às 15:00, massagem relaxante na cadeira de

quick massagem.

- Ginástica Corretiva postural: segunda, quarta e quinta feira das 16:00 às

17:00 horas, exercícios de fortalecimento muscular, equilíbrio,coordenação

motora, flexibilidade. Para essa atividade os materiais utilizados foram bolas

suíças, bolas de borracha e esportivas, cordas, steps, colchões de ginástica,

aparelho de som, CDs, saquinhos de areia, bambolês e bastões.

4 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

As funcionárias de serviços gerais participaram em todos os períodos,

por estarem na escola em todos os horários do desenvolvimento das

atividades, facilitando lhes a participação, entre professoras e funcionárias do

administrativo havia uma rotatividade nas atividades de preparação às 7:15,

nas demais atividades todas participavam.

Para a atividade de relaxamento na cadeira de quick massagem, foi

feito uma escala de horários, nos períodos matutino e vespertino, de maneira

que, todas pudessem ser atendidas, pelo menos uma vez por semana, sendo

que pela sua disponibilidade de tempo, algumas mais de uma vez por semana.

Na ginástica compensatória, também houve rotatividade por parte das

professoras devido aos horários em sala de aula, mas as funcionárias do

administrativo e serviços gerais tiveram boa frequência. As sessões de

alongamento global ativo, aconteceram no pátio e na sala dos professores.

Quanto as atividades da ginástica corretiva, todas as alunas

participaram de maneira a atingir o mínimo de frequência exigida de 80% das

aulas dadas, as aulas eram alternadas de acordo com os objetivos propostos

para o programa.

Análise estatística

Para descrição dos resultados foram realizadas estatísticas descritivas

em percentual e valores em média e desvio padrão da média. Para

comparação entre os momentos pré e pós recorreu-se ao teste T pareado para

os indicadores nutricionais e flexibilidade (tabela 1). Análise foi realizada no

programa SPSS versão 15.0 e assumiu-se diferença estatística com P<0,05.

Resultados e Discussão

A amostra do presente estudo foi formada por mulheres da Colégio

Estadual Cyríaco Russo, com idade média de 46 ± 10,7 anos (mínimo de 25

anos e máximo de 62 anos). Essa amplitude na idade cronológica ocorreu

justamente porque não foram excluídos indivíduos que gostariam de participar

do projeto. Foram convidados também os indivíduos do sexo masculino, porém

eles não aderiram ao processo de intervenção da ginástica laboral.

Na tabela 1 estão expressos os valores de média e desvio-padrão para

as variáveis de indicadores nutricionais, peso e IMC e indicadores de

flexibilidade de isquiotibiais e coluna total, observa-se que embora o peso

tenha reduzido no momento pós intervenção, não verifica-se diferença

significante. O comportamento do IMC seguiu o mesmo do peso corporal, já

que é um índice dependente do peso.

Os resultados da resistência abdominal aferida pelo teste de abdominal

modificado não estão apresentados na tabela uma vez que as participantes

não tiveram eficiência na execução de 1 repetição sequer no momento pré e

apenas 1 delas conseguiu realizar o teste de forma satisfatória no momento

pós.

Os resultados da flexibilidade apresentaram melhora entre o pré e o

pós teste, a diferença mais significativa observou-se para o teste de sentar e

alcançar onde o objetivo foi testar a flexibilidade dos isquiotibiais, já para a

coluna total os resultados foram bons, mas não tão significativos.

Provavelmente essa diferença se dê pelo fato de que as participantes não

realizavam exercícios de alongamento e flexibilidade com frequência antes da

implantação do programa de ginástica laboral, algumas estavam com

sobrepeso e acúmulo de gordura na região abdominal o que pode ter

dificultado a obtenção de uma melhor a mais significativa na flexibilidade da

coluna vertebral.

A importância da melhoria na flexibilidade das articulações neste

estudo, vem do fato de que são utilizadas exaustivamente durante o trabalho,

tanto para funcionárias do serviços gerais como para as funcionárias do setor

administrativo e professoras, pelo movimento e esforço repetitivo. Apesar da

sobrecarga nas articulações se dar em diferentes regiões do corpo causam

tensões musculares e dores corporais. Em outros trabalhos com a ginástica

laboral foram constatadas melhorias significativas na flexibilidade

proporcionando a redução do quadro álgico, e melhorando a funcionalidade

dos membros.

Tabela 1. Valores da média e Desvio padrão (DP) de indicadores nutricionais e flexibilidade

de isquiotibiais e coluna total (n=16 ♂).

Valores Pré Valores Pós P

Peso Corporal (kg) 71,3 ±11,2 70,8 ± 11,1 0,36

IMC (kg/m2) 27,3 ± 3,9 27,3 ± 4,1 0,80

Flex. Isquiotib. (cm) 21,2 ± 10,3 26,3±7,9 0,000*

Flex...coluna (cm) 53,8 ± 3,8 55,8 ± 3,2 0,01

Test T pareado (P<0,05)*

Um estudo realizado por Martins analisou um grupo de funcionários do

IFSC (Instituto de Física da Universidade de São Carlos), submetidos à

vivência da ginástica laboral no tocante a capacidade de flexibilidade e

melhoria da qualidade de vida. Os resultados indicaram efetiva melhora na

qualidade de vida dos funcionários devido ao bom desempenho dos testes de

sentar e alcançar (verificado pelo Teste T Student), flexiteste e pela redução da

incidência de dores musculares.

Em um outro estudo realizado por Silveira, os indivíduos escolhidos

para o programa de ginástica laboral foram divididos em dois grupos para

análise de resultados, um grupo participante e outro não participante masculino

e feminino das atividades físicas. O objetivo era comparar os efeitos da

ginástica laboral nas variáveis morfológicas, funcionais, estilo de vida e

absenteísmo dos trabalhadores da indústria farmacêutica de Montes

Claros/MG. Para aferição das variáveis relativas a flexibilidade foi utilizado o

protocolo de Labife, nos movimentos de flexão de ombro, coluna lombar e

extensão da articulação do joelho através do goniômetro de aço Lafayette

Goniometer Set. Constatou- se que tanto o grupo masculino quanto o feminino

participante, conseguiu melhora em relação ao grupo não participante, para a

flexibilidade da coluna lombar houve diferença estatisticamente significativa

para o grupo masculino, e para o grupo feminino as diferenças significativas

ocorreram na flexão do ombro e extensão do joelho.

O Departamento de Educação Física da Universidade Estadual

Paulista (UNESP) Campus de Rio Claro, desenvolve desde de 1999 o

Programa de Ginástica Laboral que tem como objetivos prevenir Distúrbios

Osteomusculares relacionados ao Trabalho(DORT), melhorar a qualidade de

vida, reduzir a inatividade física e promover o estilo de vida saudável, orientado

pela professora Priscila Massaki Nakamura.

As avaliações são feitas duas vezes no decorrer do ano, avalia-se a

capacidade funcional, nível de atividade física, qualidade de vida, estágio de

mudança de comportamento para a atividade física e estado de ânimo.

Para a avaliação das capacidades funcionais os alunos foram

submetidos a testes de flexibilidade, coordenação e resistência muscular dos

membros superiores, utilizando a bateria de testes proposta pela American

Alliance for Health Physical Education (AAHPERD). Realizadas a cada seis

meses, em 2007 foram avaliados 10 funcionários do RU entre abril (pré) e

agosto (pós), e 2009 foram avaliados 5 funcionários do RU, onde os resultados

foram mantidos em relação a avaliação de 2007, o que indica que a ginástica

laboral é capaz de manter as capacidades funcionais. Esse resultado significa

um dado muito importante, pois após os 25 anos de idade as nossas funções

fisiológicas começam a declinar.

Em relação ao quadro álgico apresentado nos testes iniciais realizados

antes da implementação do programa de ginástica laboral, os resultados

obtidos no pós-teste sinalizaram uma diminuição significativa desse quadro por

intensidade e pontos de dor. Para a avaliação de dados coletados utilizou-se

o método de descrição verbal da dor ou escrita da dor (SCopel,2007), e

variáveis associadas a ela como a falta de flexibilidade, sedentarismo, bem

estar geral no ambiente de trabalho.

No início do programa foram relatados pelos participantes através do

Mapa de Trigger Points, um total de 22 pontos de dor para os membros

superiores, na região do pescoço e coluna cervical 9 pontos, no Tronco 22

pontos e para os membros inferiores foram assinalados 29 pontos de dores.

No pós teste, os resultados sinalizaram para os membros superiores 16

pontos de dor o que indica uma diminuição de aproximadamente 28%, para a

coluna cervical e pescoço foram indicados 5 pontos de desconforto totalizando

uma diminuição de 55%, com relação ao tronco, foram indicados 8 pontos de

dor o que sinaliza uma diminuição de aproximadamente 64%, e para os

membros inferiores os participantes indicaram no pós teste 15 pontos de dor o

que nos mostra um alívio de aproximadamente 52% nesta região. O total de

pontos de dor encontrados por região relatados pelos participantes é de 82

pontos para o pré-teste e 44 pontos para o pós-teste, indicando 50%menos

pontos de dor, do total de pontos assinalados inicialmente.

Figura 1- Comparação do quadro álgico antes e após programa de ginástica

laboral por regiões e pontos de dor.

Para avaliar a intensidade da dor, utilizou-se a Escala de Intensidade

de dor adaptado pelo SESI, com intensidades classificadas de 0 a 5 em Pouco,

Baixa, Média, Alta e Insuportável. Foram consideradas as intensidades Média,

Alta e Insuportável, por representarem relevância para a saúde dos

participantes descartando-se as outras variáveis de intensidade (Pouco e

Baixa).

Com relação à intensidade Média, os testes iniciais indicaram 42

pontos de dor, já no pós-teste foram assinalados pelos participantes 17 pontos,

o que resulta em 60% menos pontos de dor. Para a intensidade Alta

inicialmente havia 16 pontos assinalados e no pós-teste 11, indicando redução

de 32% de pontos, já para a intensidade Insuportável, no pré teste havia

indicação de 6 pontos de dor e no pós teste nenhum ponto foi mencionado

indicando 100% de melhora dessa intensidade de dor.

Figura 2 – Comparação do quadro álgico pela escala de intensidade de dor

adaptada pelo SESI, 2010.

Segundo Scopel (2077), a dor pode se manifestar como um fenômeno

multifatorial envolvendo aspectos sensoriais, fisiológicos, socioculturais,

cognitivos e podendo ainda ser influenciada pela memória, expectativas e pelas

emoções, justamente por ser uma experiência que compreende o domínio de

vários fatores interligados, sua mensuração se torna um tanto quanto ampla e

complexa.

No entanto apesar de apresentar melhora do quadro álgico, no tocante

a intensidade da dor, algumas participantes mantinham dores lombares

constantes devido à rotina de trabalho que se mantinha inalterada durante o

programa, onde se conclui que a ginástica laboral como fator isolado não é

capaz de solucionar o problema da dor, apenas ameniza esse quadro.

Um fator relevante para o aparecimento da dor corporal vem do fato de

que, com o processo envelhecimento natural do ser humano, a falta de

exercícios regulares e a rotina de trabalho e posturais inadequadas por tempo

prolongado desencadeiam patologias posturais e consequentes dores

relacionadas a essa situação (Candotti, 2011).

Acredita-se que a melhora obtida ao final do programa, se deu pelo

trabalho de fortalecimento muscular, com o ganho de flexibilidade e atividades

de relaxamento, principalmente dos membros superiores, cervical e pescoço

através da quick massagem, além de estratégias motivacionais de valorização

e incentivo a mudança de hábitos, importantes para o equilíbrio emocional do

indivíduo e determinante no combate a doenças psicossomáticas.

Candotti, Stroschein,Noll(2011), em sete meses de estudo com grupos

comparativos, utilizaram 30 trabalhadores do setor administrativo, na cidade de

Portão, RS, que trabalhavam sentados. Divididos em grupo experimental e

grupo de controle, foram submetidos à ginástica laboral e avaliados após três

meses de atividades onde se pode constatar que o grupo experimental

apresentou diminuição significativa, para as intensidades mais altas de dor em

todos os segmentos corporais.

Venoso (2011), em seu trabalho analisou os efeitos da ginástica laboral

com relação a dor, absenteísmo e aspecto motivacional em 15 funcionárias da

área de saúde, na cidade de Porto Alegre de novembro de 2009 a maio de

2010. No terceiro mês de implantação do programa segundo dados coletados,

60% dos funcionários tinham 2 pontos de dor e 26,7% até 3 pontos. Ao final de

sete meses de programa, a maioria dos funcionários possuía 2 pontos 53,3%e

apenas 1 ponto de dor 46,7%. Segundo ele a ginástica laboral proporciona uma

redução significativa nos pontos de dor de seus praticantes, alcançando se não

totalmente ao menos em parte os objetivos propostos por ela.

Em outro estudo com 15 funcionários do setor de administração de um

hospital público de São Paulo realizado por Ferracini e Valente (2010), o

objetivo era avaliar a presença de sintomas musculoesqueléticos e os efeitos

da ginástica laboral durante 8 semanas envolvendo os seguimentos corporais

mais utilizados durante o trabalho. Os resultados salientaram sua importância

como método preventivo e de alívio de dores musculoesqueléticas, desde que

se considerem outros aspectos relevantes no ambiente de trabalho, não

devendo assim ser o único método de utilizado na promoção de saúde dos

funcionários.

Segundo Sampaio e Oliveira (2008), deve-se adotar um conjunto de

melhorias que influenciem de maneira positiva no estilo de vida dos

funcionários como: modificação do processo de trabalho, revezamentos e

rodízios de funções, análise e estudo ergonômico, adequação dos instrumentos

de trabalho, enfim medidas que possam garantir a eficácia e a manutenção dos

resultados positivos conquistados com as atividade físicas desenvolvidas num

programa de ginástica laboral.

Com relação ao bem estar no ambiente de trabalho foi aplicado um

questionário (Questionário Geral de Saúde SF-36),antes da implantação do

programa e novamente após encerramento das atividades,onde foram

analisados as variáveis Tensão, estresse, satisfação e relacionamento

interpessoal no trabalho. A análise dos resultados finais demonstraram que

para as variáveis “satisfação no trabalho e relacionamento interpessoal” não

houve alteração significativa, visto que as participantes declararam ter bom

relacionamento com a maioria dos funcionários da escola, e estarem satisfeitas

com o trabalho que desempenham. Sendo que para o item satisfação no

trabalho o pós-teste indicou uma melhora de apenas 12% em relação à

primeira coleta de dados, já o item relacionamento interpessoal indicou melhora

de 25% em relação à primeira coleta.

Para as variáveis “tensão e estresse no trabalho”, os resultados

apresentados foram mais significativos. Em relação à tensão, no início do

programa apenas uma participante declarou não sentir tensão durante a

jornada de trabalho, 3 delas ou 18% disseram sentir sempre, e 12 ou 75%

relataram que somente às vezes se sentem tensas. No final do programa

somente 2 declararam ainda se sentirem tensas às vezes, o que significa uma

melhora de 12.5%, todas as outras disseram não sentir mais tensão no

ambiente escolar, demonstrando que 87.5% das funcionárias participantes do

programa deixaram de sentir tensão.

Figura 3 – Comparação da Tensão e Estresse no Trabalho, Questionário Geral

de Saúde (SF-36).

Na avaliação do estresse 2 participantes ou 12.5% declararam que

nunca sentiram, 3 ou 18% disseram sentir um pouco,10 ou 62.5% relataram

sentir às vezes e apenas 1 ou 6.25% disse estar sempre estressada. Após a

implementação do programa os números assinalam 50% ou, que 8 pessoas

sentem um pouco de estresse, e 50% ou 8 não sentem mais, o que confirma a

eficácia da ginástica laboral como programa de atividades físicas capaz de

melhorar mesmo que parcialmente, a qualidade de funcionários no ambiente

escolar.

Para Massola et.al(2008), em seu trabalho que discute e orienta

metodologias para o desenvolvimento de programas que abordem problemas

como:a saúde músculo-esquelética e o estresse nas escolas,saliente que é

possível obter resultados significantes através de ações efetivas de melhoria de

qualidade de vida e alívio do estresse, desde que esses programas seja

realizado com metodologias adequadas. Utilizando-se de práticas corporais

como a ginástica laboral, atividades de relaxamento com massagens,

alimentação saudável e outros, torna-se possível o enfrentamento e a

adaptação ao estresse.

Em estudo que avalia mudanças ocorridas após a implantação da

ginástica laboral em empresas da cidade de Matão SP, Abreu, Silva e Gorgatti

(2009), tendo como eixo a percepção de empresários e funcionários,

constataram resultados positivos para as variáveis de Qualidade de Vida sendo

que para os aspectos estresse e fadiga no trabalho, o programa de ginástica

laboral assinalou uma redução de até 25%. Para outras variáveis demonstrou

melhora significativa como para a saúde e relacionamento interpessoal 37.5%,

auto estima 12.5%, maior disposição para o trabalho 25%,bem estar geral 25%,

confirmando a viabilidade da ginástica laboral para a redução de gastos das

empresas com a saúde dos funcionários e benefícios a longo prazo no tocante

ao rendimento.

Oliveira (2008), analisou o controle do estresse através da redução dos

níveis do hormônio cortisol em estudo com grupos distintos, sendo utilizado

testes laboratoriais para análise do sangue dos voluntários pelo equipamento

IMMULITE 2000-DPC sob o método de quimioluminescencia. Em um grupo foi

utilizado conversas informais, palestras e outras estratégias de informação no

segundo grupo como estratégia foram adotados exercícios de alongamento. No

grupo de controle foram analisados 9 voluntários sendo que 4 deles

apresentaram redução na concentração de cortisol e os outros 5 um aumento

do hormônio na segunda aferição. No grupo de exercícios os resultados

assinalaram redução dos níveis do cortisol para 6 dos 9 voluntários e apenas 3

obtiveram aumento desses níveis na segunda aferição. Apesar de o número de

voluntários apresentar pouca significância estatística, os resultados mostram

que o programa de ginástica laboral pode auxiliar no controle desse hormônio

diminuindo o estresse no trabalho.

CONCLUSÃO

Os resultados do presente estudo demonstraram que após 12 semanas

de intervenção com ginástica laboral, massagem e relaxamento indicaram

vários efeitos benéficos sobre a saúde de mulheres avaliadas. Os aspectos

investigados onde se obteve melhores respostas na saúde física foram nos

níveis de flexibilidade nos isquiostibiais e coluna, embora não significativo

nesta última. Com relação ao alívio da dor foram observadas melhoras tanto no

alívio da intensidade quanto na quantidade de pontos de dor relatados, sendo

que das regiões assinaladas com pontos de dor de intensidades mais

importantes, a redução foi significativa. Os pontos de dor de intensidade média

onde se concentravam no início do programa o maior número de queixas a

redução do quadro álgico chegou a 60%, nos pontos de dor insuportável,

apesar de poucos pontos relatados, a redução foi de 100%.

Quanto aos relatos observados através de questionários relacionado a

qualidade de vida e bem estar (SF-36), os resultados apontam 50% de redução

no estresse e 80% de redução na tensão das mulheres investigadas entre os

momentos pré e pós.

De forma geral este estudo indica que o tratamento com Ginástica

laboral associado a massagem e relaxamento demonstraram uma melhora

importante no quadro de saúde aos níveis de flexibilidade, ao controle do

estresse e da tensão, bem como no alívio da dor relatado, o que nos garante

indicar que é um protocolo eficiente quando se objetiva atender os agentes

transformadores do processo educativo, visto que soluciona um dos principais

problemas apresentados na investigação inicial relatada pelas participantes, a

falta de tempo livre para a prática de atividades físicas regulares. Imagina-se

que o indivíduo quando assistido do ponto de vista físico, emocional e a

valorização do profissional no ambiente escolar possa promover uma ação

conjugada de melhoria no ambiente e no próprio ensino.

O que se recomenda para que os problemas parcialmente amenizados

através da ginástica laboral sejam uma realidade constante no ambiente de

trabalho, são ações conjuntas como avaliação ergonômica e adaptações do

mobiliário e instrumentos de trabalho em todos os setores da instituição, além

de estratégias de mobilização e informação para a mudança no estilo de vida

enfatizando hábitos saudáveis e o incentivo á prática de atividades físicas

regulares no local de trabalho, através de ações motivadoras.

REFERÊNCIAS

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