ficha para identificaÇÃo - diaadiaeducacao.pr.gov.br · disciplina/Área (ingresso no pde)...

39

Upload: vantram

Post on 09-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2012

Título: A História, a Memória e a Ideologia na Leitura

Autor Suzane Veronese Vieira

Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual José de Anchieta – Ensino Fundamental e Médio

Rua Juazeiro, 1501- centro, Quedas do Iguaçu - Paraná.

Município da escola Quedas do Iguaçu

Núcleo Regional de Educação Laranjeiras do Sul

Professor Orientador Maria Cleci Venturini

Instituição de Ensino Superior Unicentro

Relação Interdisciplinar

Resumo Quando olhamos fotos antigas, ouvimos histórias dos antepassados,

saboreamos uma receita de família, rememoramos uma experiência

que de alguma forma está relacionada a nós mesmos. Nessa

perspectiva, o espaço urbano constitui um lugar carregado de

significações para os sujeitos, por isso, conhecer e fazer uma leitura

discursiva da cidade é valorizar a própria história, o patrimônio

cultural e despertar para um sentido de pertencimento, pois, somos

sujeitos históricos e produzimos um discurso ideológico, influenciado

pela exterioridade.

Objetivando possibilitar aos alunos, passar da leitura enunciat iva

para a leitura discursiva, entendida aqui como “atribuição de

sentidos”, elaboramos e selecionamos textos verbais e não verbais

passíveis de gestos de interpretação e reflexão.

Este material didático está pautado na Análise de Discurso e procura

contribuir com a função da escola, que é aprimorar a competência

lingüística e discursiva dos alunos dentro das práticas sociais da

linguagem.

Palavras-chave Espaço urbano; pertencimento; discursividade.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo. Alunos do sexto ano do Ensino Fundamental

APRESENTAÇÃO

Ao se pensar o papel da escola pública, deve-se pensar também sobre o

papel do ensino básico na formação de sociedade que se quer para o país. Uma

Escola Pública comprometida com a democratização social e cultural e com a

socialização do saber, precisa garantir aos alunos, através dos processos

educativos, o domínio de competências de leitura e escrita necessárias para a

participação ativa e crítica nas diferentes práticas sociais.

É na escola que os sujeitos têm a oportunidade de “acesso ao conhecimento

social e historicamente construído e a instrumentalização que favoreça sua inserção

social e exercício da cidadania”, ainda segundo as DCEs (2008): “Um sujeito é fruto

do seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, é também, um

ser que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é

possível participar.”

Na escola ou fora dela, a leitura é uma atividade tão presente e corriqueira,

que talvez, por isso mesmo, para alguns educadores, sua importância passe

despercebida, fazendo-os esquecer que a autonomia nas práticas sociais da

linguagem não surge de uma hora para outra. Ela vai sendo construída ao logo de

um processo, cabendo ao professor, na sua respectiva disciplina, auxiliar o aluno a

estabelecer significados não só aos conteúdos veiculados nos textos, mas

encaminhando para atitudes reflexivas em relação aos efeitos de sentido presentes

nele, buscando saber de que modo o texto, seja ele verbal ou não, enquanto

materialidade significante instaura sentidos.

Objetivando formar leitores competentes e aptos para o ato de escrever, faz-

se necessário trabalhar a leitura com base em uma prática discursiva. De acordo

com estudos de Orlandi, a Análise de Discurso propõe que:

Para compreender, o leitor deve-se relacionar com os diferentes processos de significação que acontecem em um

texto. Esses processos por sua vez, são função de sua historicidade. Compreender como um texto funciona, como ele produz sentidos, é compreendê-lo enquanto objeto

lingüístico-histórico, é explicitar como ele realiza a discursividade que o constitui. (ORLANDI, 1999, p. 70)

A leitura perspectiva discursiva contempla não só os ditos, mas também

aquilo que não está dito, mas significa, porque é memória, o que está fora do texto,

mas ressoa nele; implica passar do enunciativo ao discursivo. “saber ler é saber o

que o texto diz e o que ele não diz, mas o constitui significativamente” (ORLANDI,

1988, p. 11)

Assim, buscando oportunizar aos educandos um ensino que os leve a vencer

os desafios na conquista da linguagem, propomos neste material didático uma

reflexão sobre o discurso a partir da história da colonização da cidade que Quedas

do Iguaçu, enfocando a origem do nome, monumentos, a cultura e costumes locais,

passando pela sua própria história. Sob a ótica da Análise de Discurso, significar a

cidade como parte da história dos sujeitos, que se representam por meio do espaço

em que vivem. Lançar um olhar diferente sobre sua própria história, e o sentimento

de pertencimento a uma comunidade pela produção de sentidos do que o cerca e o

constitui discursivamente.

INÍCIO DE CONVERSA:

CONVITE

Convido você, caro aluno, a participar de uma “aventura do saber”. Serão

trinta e duas aulas com atividades diversificadas que abordarão a historicidade de

nosso município e de sua própria história, pois, somos sujeitos históricos, inseridos

em um lugar e tempo. Produzimos discursos ideológicos influenciados pela

exterioridade. Aquilo que somos, falamos e pensamos é determinado pela nossa

formação familiar, social e religiosa.

Nossos momentos de reflexão serão registrados em forma de portfólio. Nele

você organizará todas as atividades realizadas e reelaboradas, suas imagens,

pesquisas e textos.

Ao término de nossa jornada, faremos um momento de socialização, onde

apresentaremos todos os trabalhos realizados aos nossos familiares e aos colegas

da escola. Para isso, você será responsável pela organização de seu portfólio, ele o

acompanhará nesta missão e refletirá seu empenho na apresentação. Vamos lá?

Música: “O CADERNO”

Intérprete: Toquinho

Composição: Toquinho e Mutinho

Álbum: Casa de Brinquedos – 1983.

Sou eu que vou seguir você

Do primeiro rabisco até o bê-a-bá

Em todos os desenhos

Coloridos vou estar

Só peço a você um favor

Se puder

Não me esqueça num canto qualquer

MOTIVAÇÃO: Mural de fotos antigas da cidade.

Observem com atenção a exposição de fotografias que mostram o início da

colonização de Quedas do Iguaçu. Atentem para o que elas retratam, por que e

como foram feitas, qual a intenção do fotógrafo?

ATIVIDADE 1 Leitura e discussão do texto.

Acompanhe a leitura da história de Quedas do Iguaçu sintetizada, ela fará

parte de nosso portfólio.

Unidade I

“QUEDAS DO IGUAÇU - O INÍCIO”

Na década de 30, com o intuito de povoar as margens do Rio Iguaçu, o

Estado do Paraná estabeleceu convênio com o Governo Polonês. Criou-se então a

Companhia Mercantil Paranaense S/A, que organizou o projeto de colonização. Aqui

chegaram imigrantes poloneses vindos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e

outros municípios do Paraná. Segundo registros, o primeiro colonizador a chegar

com sua família foi José O’ Bara. Próspera, a colônia começa receber também

imigrantes italianos. Formando uma colônia com cerca de 80 famílias. Recebeu

então o nome de Colônia Jagoda.

Havia na colônia um casarão construído pela Companhia colonizadora para

dar assistência aos colonos, funcionava ali uma farmácia, armazém, sala de

reuniões e escola. Situava-se onde hoje é a praça central, na parte redonda, onde

até hoje é utilizada como palanque oficial.

O transporte utilizado era carroças e as estradas eram abertas com pás,

enxada, machado e arados. O produto das colheitas era vendido em Laranjeiras do

Sul, através da Companhia Colonizadora, que também era dona de uma serraria,

pois era grande a derrubada dos pinheiros e árvores nobres centenárias.

A colônia passa a chamar-se Campo Novo e vive um período difícil durante a

2ª Guerra Mundial, com racionamento de mercadorias e falta de combustíveis. As

estradas ficaram tomadas de mato e cessou a chegada de novos moradores, o

grupo Votorantim compra a Colônia, mas logo vende-a para a Companhia de Papel

e Celulose Iguaçu que conclui que a Colônia Campo Novo era pequena e sem mão

de obra suficiente para aqui montar fábricas.

Campo Novo foi Distrito Administrativo de Laranjeiras do Sul por longo tempo,

até ser desmembrado e tornar-se Município em 18/10/1967, foi oficialmente

instalado em 15/12/1968 com o nome de Quedas do Iguaçu.

PROFESSOR:

Após leitura, comentar o texto, tirar dúvidas dos alunos e abrir para diálogo.

ATIVIDADE 2

Ler imagens para narrar a vida.

Formar duplas ou grupos e distribuir cópias de fotos antigas da cidade para

os alunos.

Explorar as imagens, verificar se reconhecem os lugares, os espaços ali

apresentados. Mostrar que o homem altera o espaço onde vive de acordo

com suas necessidades.

Apresentar imagens atuais dos lugares para que comparem. Discutir

diferenças e semelhanças entre as imagens. Comparar elementos da

natureza, construções, meios de transporte. Questionar o que provoca essas

mudanças e quem atuou para isso ocorrer. Foi necessário? Poderia ter sido

diferente?

Organizar as fotos cronologicamente apresentando uma imagem antiga e sua

correspondente atual, acrescentar título e legenda, citando o local e se

possível o ano.

ATIVIDADE 3

Tarefa de casa:

Selecione fotos antigas de sua família que retratem momentos importantes.

Faça cópias para não estragá-las. Coloque-as em sequência de acontecimentos,

acrescente título e legenda para cada uma.

Registre a história de sua família com base na sequência das fotos.

AVALIAÇÃO:

Envolvimento e entrosamento nas atividades em grupo, desenvoltura nas

atividades orais. Compreensão das funções da “legenda”, produção individual e

coletiva.

DIALOGANDO:

Ter um nome é direito de todos, garantido pela legislação brasileira. O nome

nos identifica socialmente. É dever dos pais fazer a certidão logo que a criança

nasce. Os nomes escolhidos têm sempre uma história, um significado.

Vocês sabem a história do nome de vocês?

Quem o escolheu? Gosta dele?

Música: “Nomes de Gente”

Intérprete: MPB4

Composição: Geraldo Azevedo e Renato Rocha

Álbum: Adivinha O Que É

Polygram, 1991

Tem muito nome de gente

Muito significado

Prudêncio que é prudente

Tito que é honrado

Hugo que é previdente

Reinaldo que é ousado

Tem muito nome de gente

Muito significado

Tem muito nome e a gente

Cantou só um bocado

É muito nome de gente

Prum verso de pé quebrado

A gente fica contente

Se ninguém ficar zangado

Se nesse quase repente

Seu nome não foi cantado.

Unidade II

ATIVIDADE 1

- Ouvir a música e acompanhar a letra.

- Comentar a letra da música.

- Coletivamente compor uma paródia da música “Nome da Gente”. Cada aluno fará

a rima com seu nome. Escrever na lousa. Ao final, toda a turma estará citada na

paródia que deverá ser registrada no caderno.

ATIVIDADE 2

Quedas do Iguaçu já teve outros nomes. Vamos conhecê-los detalhadamente:

Colônia Jagoda: A Colônia recebeu este nome em homenagem à filha do

embaixador, que se chamava “Jagoda”.

Figura 1: Casa da Administração da Colônia.

Fonte: Pe. Jozef Wojnar

Campo Novo: Denominação dada devido ao rio que cruza a cidade. Em

28/11/1955 elevado a condição de Distrito de Laranjeiras do Sul.

Figura 2: Rio Campo Novo –Q.I.

Fonte: Veronese, 2012.

Quedas do Iguaçu: passou a chamar-se assim ao ser instalado como Município

em 15/12/68. Denominação dada em homenagem às quedas do Rio Iguaçu que

havia na época e que submergiram com a construção da hidrelétrica de Salto

Osório.

Figura 3: Rio Iguaçu

Fonte: Pe. Jozef Wojnar.

Figura 4: Usina Hidrelétrica Salto Osório - Q.I.

Fonte: www.quedasdoiguaçu.pr.gov.br/ fotos.htm

Codinome: Terra dos Pinheirais

Codinome é um “apelido” que sé dá para designar algo ou alguém. Quedas

do Iguaçu é chamada Terra dos Pinheirais devido à grande quantidade de

araucárias presentes na mata nativa que cobria o solo na época de sua colonização

TERRA DOS PINHEIRAIS

Minha cidade

É a melhor do mundo.

Ela eu não troco,

Dela não me mudo.

Nela tem de tudo,

Pinheiros e belos animais,

O chafariz- homenagem a gralha azul,

São coisas fenomenais,

Que a todos encantam

Oh! Bela terra dos pinheiras.

No meu bairro

Tem muita gente legal,

Tenho vizinho saxofonista,

E até um policial.

Tem professores, advogados,

E donos de farmácias

Que nos atendem se estamos mal.

Minha cidade é maravilhosa, é sensacional!

Isadora Veronese Vieira

REFLEXÃO

Quedas do Iguaçu recebeu esse nome devido às quedas que o rio possuía e

carinhosamente recebeu a alcunha de Terra dos Pinheirais.

Em nome do desenvolvimento econômico e o suposto progresso de uma

região, justifica-se a derrubada da árvore símbolo do Paraná ou a construção de

usinas que modificam a natureza?

Registre sua opinião.

TAREFA DE CASA:

Pesquisa: Pergunte para seus pais e familiares sobre a história de seu nome.

Não esqueça de registrar.

Sugestão: Atividades complementares.

Poema: Nome da Gente – Pedro Bandeira.

Música: Gente Tem Sobrenome – Toquinho.

Música: Todos os Nomes – Bia Bedram.

Avaliação: Participação e envolvimento nas discussões e criação da paródia.

Registro da pesquisa.

“OS ESPAÇOS PÚBLICOS COMO ESPAÇOS DE PRESERVAÇÃO DA

MEMÓRIA”

ATIVIDADE 1:

A memória preservada nas praças e monumentos:

Problematizar:

As praças de nossa cidade e os monumentos nelas construídos preservam

alguma memória?

Quais os sujeitos históricos privilegiados na preservação da memória através

das homenagens?

a) A Praça do Semeador.

Localizada entre as Ruas Palmeiras, Marfim e PR 473, homenageia o

Monsenhor Sigismundo Gdaniec, pioneiro polonês e 1º Pároco, dedicou a maior

parte de sua vida a cidade e interior de Quedas do Iguaçu, traz como monumento

seu busto sobre um cálice, representando a vida sacerdotal.

Unidade III

Figura 5: Praça do Semeador – Q.I.

Fonte: Veronese, 2012

b) Praça do Imigrante.

Situada entre a Avenida Ipê e PR 473, homenagem aos colonizadores que

aqui chegaram na década de 30. Apresenta a figura de um homem com seu

machado e o tronco de uma árvore cortada, demonstrando o início, o

desbravamento da terra, abrindo clareiras para o povoamento da região.

Figura 6: Praça do Imigrante – Q.I.

Fonte: Veronese, 2012.

c) Praça Pedro Alzides Giraldi.

Originalmente denominada Praça São Pedro e recentemente renomeada por

decisão política. Situada no ponto central da cidade, tem como monumento um

frondoso pinheiro repleto de gralhas azuis em seus galhos. Remetendo a um tempo

em que o Pinheiro do Paraná (Araucária) era a cobertura natural da região.

Figura 7: Praça Pedro A. Giraldi – Q.I.

Fonte: Veronese, 2012.

d) Praça da Bíblia.

Localizada entre os Bairros Luzitani e Alto Recreio. O motivo da criação da

mesma é uma homenagem à Bíblia Sagrada e as várias religiões que a cultuam e a

seguem como referência e orientação de fé.

Figura 8: Praça da Bíblia – Q.I.

Fonte: Veronese, 2012.

e) Praça São Cristovão.

É assim denominada por estar localizada no Bairro São Cristóvão, onde

ficava a Madeireira Giacomet Marodim. Antigos moradores contam que ali também

habitavam muitos dos motoristas que trabalhavam na madeireira, por isso, a

homenagem ao Santo Padroeiro dos motoristas.

Figura 9: Praça São Cristóvão – Q.I.

Fonte: Veronese, 2012

f) Parque de Exposições

As ruas do Parque de Exposições Governador José Richa de Quedas do

Iguaçu, homenageiam famílias polonesas pioneiras de nossa cidade. Sob os nomes

nas placas, está escrito: “Uma homenagem do município de Quedas do Iguaçu às

famílias de desbravadores e pioneiros das décadas de 1930 e 1940. Quedas do

Iguaçu, Outubro de 2011.”

Figura 10: Nomes de Ruas do Parque de Exposições – Q.I.

Fonte: Veronese, 2012.

Reflexão:

a) Você concorda que só estas pessoas sejam homenageadas como sendo as

principais responsáveis pela construção do município ou acha que outras pessoas

também deveriam ser lembradas?

b) No processo de formação e transformação do município de Quedas do Iguaçu

algum nome deveria ter sido homenageado? Alguém funda sozinho uma cidade?

Registre sua opinião.

ATIVIDADE 2:

DORME RUAZINHA… É TUDO ESCURO!…

Dorme ruazinha… É tudo escuro…

E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?

Dorme teu sono sossegado e puro,

Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos…

Só os meus passos… Mas tão leves são,

Que até parecem, pela madrugada,

Os da minha futura assombração…

Mário Quintana

FIQUE POR

DENTRO

Todas as ruas de nossa cidade receberam nomes de árvores,

flores e frutas.

a) Observe o mapa que o professor vai lhe entregar e localize o bairro e a rua

que você mora:

Figura 11: Mapa do Município de Quedas do Iguaçu

Fonte: Google Maps, 2012

ATIVIDADE 3:

Criando novos monumentos.

a) Crie o esboço de um monumento que você considera que deveria ser construído

em nossa cidade.

b) Elabore a placa que acompanhará este monumento. (nomes, datas, contribuições

para a história).

AVALIAÇÃO: através do desenvolvimento das atividades. Se o aluno

compreende e analisa como a nomeação das praças e monumentos são estratégias

de preservação da memória, a qual privilegia alguns sujeitos históricos em

detrimento de outros. Elaboração da placa.

Sugestão: texto “Perguntas de um operário que lê” – Bertold Brecht.

CURIOSIDADES E COSTUMES

Diz-se colônia ao grupo formado por descendentes dos imigrantes que vieram

da Polônia para o Brasil e que preservaram as características culturais, a língua e a

religião trazidas da Europa.

Embora tenham aprendido o português e assimilado a cultura brasileira, os

descendentes dos imigrantes conservaram muitas tradições, como veremos a

seguir:

MOTIVAÇÃO

Assista a um raro filme.

Título: Usos e Costumes dos Colonos Poloneses

Autor: Hermes Gonçalves

Curitiba, 1953

Duração: 11: 51

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=3-c1jw2TaZ0

CASAMENTO TÍPICO POLONÊS

A festa de casamento durava três dias ou mais, o casamento era um ritual

que contrastava com as atividades rotineiras. Eram rememoradas devido a sua

duração, preparativos e pela fartura de alimentos. Tudo isso envolvia muitas

pessoas. Acontecia na casa dos pais da noiva. Com muita antecedência,

contactava-se o padre, uma bandinha, um ajudante para cozinhar e um casal para

coordenar a festa. Convidavam-se então padrinhos e madrinhas, os condes e as

damas. O convite era para familiares e amigos, que na prática significava toda a

colônia.

Unidade IV

Dias antes assava-se as bolachas de mel, decoradas com glacê, cozinhava-

se a cerveja caseira e a gengibirra. Próximo ao dia, assava-se broas, o bolo da

noiva e a geléia de porco.

Os homens abatiam porcos e o boi que fora engordado. As mulheres se

ocupavam dos frangos (normalmente doados pelos convidados). Fritava-se ainda

bolinhos de carne e sonhos, preparava-se arroz e saladas.

Os pais dos noivos não iam ao casamento religioso, pois estavam ocupados

com a festa, eram os padrinhos, condes e damas que acompanhavam os noivos, A

noiva arrumava-se em casa.

Rito da Despedida

De joelhos diante dos pais, (por três vezes) os noivos pediam a sua bênção, e

estes, chorando, impunham-lhes as mãos sobre a cabeça e traçava-se o sinal da

cruz. Servia-se então, balas e bebidas aos presentes. Os convidados de honra

recebiam uma flor para pregar na roupa.

Os noivos iam para a igreja em carroças enfeitadas. Na volta para a casa da

noiva, foguetes sinalizavam o trajeto dos noivos. Nas estradas montavam-se arcos

de taquara enfeitados com flores de papel. O arco principal ficava no local da festa

(casa da noiva). Os convidados não iam à igreja, dirigiam-se à festa.

Tão logo chegavam, os noivos serviam o bolo. E a festa começava, com

muita comida e bebidas. Afastavam-se as mesas que eram montadas no paiol para

as danças animadas por um tocador de acordeão.

A dança da mesa: os noivos eram colocados sentados à mesa, no centro com

os padrinhos. Condes e damas puxavam os convidados para dançar e estes, para

dançar com a noiva depositavam dinheiro no prato dos noivos. No fim da festa, as

senhoras casadas retiravam o véu da noiva e colocavam-lhe um lenço de cabeça

que usaria diariamente, simbolizando a vida de casada.

Como a festa era longa, serviam-se constantemente alimentos. O casamento

civil era feito dias antes ou depois, de forma singela, somente os noivos iam ao

cartório oficializar a união. Vestiam a roupa da festa de casamento para tirar a foto.

BENÇÃO DOS ALIMENTOS

A benção dos alimentos é uma tradição que tem atravessado séculos e é

mantida pelos descendentes de poloneses.

No Sábado de Aleluia, à tarde, os alimentos são levados à Igreja onde são

abençoados pelo sacerdote.

Estes alimentos ficarão guardados até a manhã de Páscoa e serão servidos

no café da manhã. Bastante religiosas, as famílias se reúnem em torno da mesa

para celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo.

Figura 12: Bênção dos Alimentos.

Fonte: Veronese, 2012

PARTILHA DO PÃO (OPLATEK)

É uma tradição polonesa que celebra o nascimento de Jesus. Na véspera de

Natal, ao aparecer a primeira estrela no céu, a família aproxima-se da mesa. O

anfitrião quebra para si um pedaço do Oplatek e passa para os demais. As pessoas

se cumprimentam, pedem desculpas, repartem entre si pedacinhos do pão e

comem. Essa partilha do pão representa a Eucaristia. O Oplatek é feito de uma

massa muito fina onde são gravadas as imagens de Jesus, Maria e José. É o

mesmo pão ázimo com que são feitas as hóstias.

Figura 13: Partilha do Pão.

Fonte: www.google.com.br/imgres?q=oplatek

CULINÁRIA POLONESA (Kuchnia Polska)

A gastronomia polonesa é baseada em pratos de preparação simples, mas de

sabores muito agradáveis. Utiliza grande variedade de ingredientes. É rica em

carnes de todos os tipos e temperos diversos, bem como de diferentes tipos de

massa e bolinhos. É rica, substancial e abundante.

As refeições são desfrutadas como acontecimentos sociais e familiares, com

vários pratos, que costumam estender-se principalmente nos dias festivos e nas

celebrações.

Uma refeição típica é composta normalmente de pelo menos três pratos.

Exemplo:

Entrada – (barszcz) sopa de beterraba.

Prato principal – (bigos) chucrute com carnes e linguiça.

(schabowy) bisteca de porco empanada.

(pierogi) pastel cozido.

Sobremesa – (drozdzówka) bolo de levedo.

(sernik) torta de requeijão.

Receita: PIEROGI

Massa: Recheio:

1k de trigo 500g de ricota

2 ovos 2 batatas médias

1 colher de margarina tempero verde

sal sal

Figura 14: Pierogi.

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?q=pierogi

LAMBREQUIM

Nome de recortes e pendentes, feitos em madeira, formando uma espécie de

renda, usados na arquitetura para adorno de beirais. No Paraná foi muito utilizado

por imigrantes poloneses, italianos, ucranianos e alemães que faziam suas casas de

madeira, devido a grande quantidade de Araucárias, Cedros, Imbuias e outras

madeiras nobres que encontravam na região.

VOCÊ SABIA?

Em 2011 foi criada a Festa do Pirogue em Quedas do Iguaçu, ficando estabelecido o

mesmo como prato típico do evento e do município.

Para os antigos europeus os lambrequins tinham a função de pingadeira. Podiam ter

vários formatos, com diferentes significações. Segundo a tradição:

- Cachos de uvas: protegiam a casa da miséria; atraíam fartura.

- Flores: protegiam contra discórdias; traziam harmonia e paz.

- Animais: traziam sorte na pecuária.

Figura 15: Casa com Lambrequim

Fonte: Veronese, 2012.

ATIVIDADES

- Trazer cópia de foto de casamento (pais, avós, ou tios) para compor o

“cubo de memória”.

- Encapar de branco 4 a 5 caixas quadradas fechadas com uma corda saindo por

uma das arestas.

- Em grupos os alunos colarão nas caixas, de forma harmônica, as fotos trazidas.

- As caixas (cubos) serão penduradas e expostas no encerramento, junto com os

demais trabalhos

Leitura do livro:

A MENINA QUE FEZ A AMÉRICA.

Autora: Ilka Brunhilde Laurito

Conta a história de Fortunatella, a narradora protagonista que vive numa aldeia de

camponeses na Itália. O pai morre quando ainda é bem pequena. A mãe casa-se

novamente e vem para o Brasil, deixando Fortunata e o irmão Caetano com os avós.

Uma carta e passagens transforma a vida dos dois e juntos com a mãe, o padrasto e

dos novos irmãos, chegam ao Brasil para “fazer a América”.

ATIVIDADE 1: Explorando o texto

(adaptação de Zulim, 2011)

Perceba que Fortunata já é adulta ao narrar a história. Ela narra suas

lembranças de menina, tomando por base relatos e possíveis registros para

contar a vida de um antepassado.

Discuta sobre a vida de Fortunatella e do irmão na aldeia italiana e estabeleça

um paralelo com sua própria vida no século XXI.

Sinta todo o lirismo com que os avós são descritos no livro.

Comente as impressões de Fortunatella ao chegar no Brasil.

O livro fala da imigração. Os italianos chamavam de “fazer a America” para a

oportunidade de vir ao Brasil fazer fortuna entre o fim do século XIX e início

do século XX.

Assim como a família de Fortunatella, hoje ocorre grande emigração de

brasileiros, que, em outros países, buscam melhores condições de vida.

Comente.

Emita sua opinião sobre o livro e lembre-se, toda leitura proporciona um

aprendizado.

Unidade V

Professor: ao instaurar a conversa com os alunos instigue e garanta a participação

de todos.

ATIVIDADE 2

CONHECENDO SUA HISTÓRIA.

Vamos conhecer melhor nossa história familiar. Resgatar a história de nossas

famílias e conhecermos um pouco mais de nós mesmos, pois, fazemos parte de

uma cultura e muitas pessoas colaboraram para o espaço que ocupamos hoje.

Pesquise com seus pais, avós, tios, fatos e dados sobre a história de sua

família. Tais como: Origem do nome da família. No caso de serem imigrantes,

busque saber de onde vieram. Como viviam, trabalhavam em que e por que

imigraram?

Por que escolheram o Brasil? Peça-lhes que narrem fatos marcantes da

viagem. Onde desembarcaram? Como foi o inicio da nova vida no Brasil? Como

casaram, quantos filhos tiveram?

Pesquise ainda, um prato típico do país de origem da sua família e traga a

receita. Anote o máximo de dados possíveis e não esqueça, é importante escrever

com riqueza de detalhes.

Atenção: Para os alunos que não têm descendência estrangeira, fazer a pesquisa

enfocando a trajetória migratória da família. Exemplo: do Nordeste para o Sul.

Professor: com a pesquisa e anotações feitas, os alunos planejarão e iniciarão sua

produção, no gênero memórias literárias. Recolha a primeira versão corrija-a e

devolva para a reescrita. Assim, com os textos revisados poderão ilustrá-los colando

cópias de fotografias.

ATIVIDADE 3

ÁRVORE GENEALÓGICA

A árvore genealógica é uma representação gráfica que traz a história de parte

dos ancestrais de uma pessoa ou família. Agora que você buscou sua historicidade

pesquisando no seio familiar, faremos a sua árvore genealógica. Para isso, retorne

algumas questões, como: Quem é o mais idoso de sua família? Quantos tios têm? E

quantos primos? Como são seus avós?

a) Observe a árvore genealógica a seguir. O professor explicará e dará

exemplos para que analise a estrutura e as relações parentais.

Figura 16: Árvore Genealógica

Fonte: Veronese, 2012

b) Agora no próximo esquema, vocês irão completar com informação de seus

familiares. Será rascunho para produzir o trabalho final.

Figura 17: Esquema Árvore Genealógica (adaptado).

Fonte: Google imagens

c) Em casa, pesquise com a família para conferir as informações e completar o que

falta. Para facilitar, lembre-se que na sua certidão de nascimento constam os nomes

de seus avós, na certidão dos seus pais, tem os avós deles. Assim, com a certidão

dos seus pais, vocês saberão os nomes dos bisavós, e com a certidão dos seus

avós, saberão quem eram os trisavós.

- Faça cópias de fotos que dispõe para completar o trabalho.

d) Versão final: confeccione na cartolina (ou folha A3) a versão final de sua Árvore

Genealógica. Ela será apresentada aos seus pais, juntamente com os demais

trabalhos, em data a ser marcada.

Avaliação: Empenho na pesquisa em busca de suas origens. Escrita e estrutura do

relato. Etapas de construção e apresentação da árvore genealógica.

Fundamentos Gerais Desta Unidade Didática

Análise de Discurso e Linguagem

Todo trabalho desenvolvido nesta Unidade Didática está pautado na Análise

de Discurso de linha francesa, que defende a tese de que a linguagem possui

relação com a exterioridade, e esta, como condição de produção do discurso. A

linguagem é entendida como ação e transformação, formando o sujeito ideológica e

discursivamente pelas suas filiações sócio-históricas.

A Análise de Discurso concebe e linguagem como mediação necessária entre

o homem e a realidade natural e social. Essa mediação, que é o discurso,

torna possível tanto a permanência e a continuidade quanto o deslocamento

e a transformação do homem e da realidade em que vive. (ORLANDI, 1999.

p.15)

Pensar a linguagem sob a ótica da Análise de Discurso, implica compreendê-

la como objeto complexo que permeia a vida social, e traz consigo os valores, a

história e a ideologia dos diferentes grupos.

Leitura Discursiva

Para a Análise de Discurso, a leitura é processo de construção de sentidos.

Um texto, verbal ou não, não acaba em si mesmo. Ao contrário, abre-se em

inúmeras direções, permitindo diferentes “gestos de interpretação” e “deslocamento

de sentidos” (ORLANDI, 1988) de acordo com a memória e formação discursiva do

leitor.

A prática de leitura na perspectiva discursiva conduz a um processo de

produção, seja oral ou escrito, e a escola enquanto lugar de reflexão é fundamental

nesse processo. Como nos lembra Orlandi, 1988, p. 40 “o aluno é sujeito-leitor de

outras formas de linguagem e também fora da escola.” Por isso, a necessidade de

trabalhar gêneros variados e diversificar usando a música, fotografia, pintura, enfim,

som e imagem como ponto de partida para estimular o aluno no seu processo de

aprendizagem.

Pensando isso, utilizou-se nesta produção didática, imagens fotográficas do

objeto em estudo. A fotografia é portadora de discurso e, portanto, não pode ser

vista como transparente, mas passível de análise, sua opacidade permite gestos de

interpretação. O trabalho com fotografias possibilita explorar a oralidade e a escrita,

permite compreender aspectos da cultura na qual foi produzida. Ela guarda o olhar

do fotógrafo e sua leitura de mundo, os objetivos, a intencionalidade e o discurso ali

implícito.

As fotos não são meras ilustrações ao texto. As fontes fotográficas são uma

possibilidade de investigação e descoberta que promete frutos na medida em

que se tenta sistematizar suas informações, estabelecer metodologias

adequadas de pesquisa e análise para decifração de seus conteúdos e, por

consequência, da realidade que os originou. (KOSSOY. 1989, p. 20)

Apesar da aparente neutralidade, a fotografia assim como as imagens e

músicas presentes neste caderno, devem ser “lidas discursivamente”, o que, por

que, e como foram feita, o motivo, qual a ideologia do fato retratado, o que

realmente ela representa. É necessário conhecer o contexto histórico em que foram

produzidas, do contrário, pouco dirão aos que a lerem.

Sentido de Pertencimento

Somos sujeitos inseridos em um lugar social marcado histórica e

ideologicamente. Esse lugar é reflexo doa que ali habitam. Assim, reconhecer e

valorizar a história e o patrimônio cultural das cidades é reforçar a cidadania e a

identidade das pessoas.

A perspectiva discursiva possibilita lançar um olhar diferente sobre a

realidade e perceber que mentalidades, costumes e tradições de épocas e origens

diferentes convivem no mesmo espaço e tempo, sem deixar de participar do mundo

contemporâneo. Tais manifestações fazem parte das raízes dos sujeitos e os

formam discursivamente. Reconhecendo-se integrante da história e com base nas

situações do cotidiano, o sujeito constrói um sentimento de pertencimento, de

identificação através das redes de memória.

No território urbano, o corpo dos sujeitos e o corpo da cidade formam um,

estando o corpo do sujeito atado ao corpo da cidade, de tal modo que o

destino de um não se separa do destino de outro. Em suas inúmeras e

variadas dimensões: material, cultural, econômica, histórica etc. O corpo

social e o corpo urbano formam um só. (ORLANDI, 2004, p. 11)

O espaço da cidade constitui em significados para o sujeito, pois, é o local

que lhe pertence e ao mesmo tempo, ao qual ele pertence. “Cidade e sujeitos são

dependentes, ela só existe porque os sujeitos a constituem e eles são constituídos

por ela, um não existe sem o outro.” (VENTURINI, 2009, p. 140)

É por partilharem um patrimônio cultural comum que os sujeitos se sentem

pertencentes a um lugar, a uma comunidade, a uma história. Esse patrimônio

manifesta-se no modo de falar, vestir, morar, festejar, construir, rezar, casar.

Manifesta-se ainda de maneira imaterial, nos saberes e modo de fazer as coisas, na

culinária e nas brincadeiras. Essas manifestações são o espelho, onde os sujeitos

se veem, se representam e se explicam, daí a necessidade de tomar a cidade como

materialidade discursiva, valorizando sua história e memória, assim como a

ideologia, assegurando um sentimento de pertencimento aos sujeitos.

Portfólio

Como forma de registro e avaliação, utilizaremos o portfólio para a

implementação desta Unidade Didática. O portfólio escolar é a organização em uma

pasta de todos os registros dos alunos, durante um período, com autoavaliação e

comentários do professor. Dele podem constar, dados de visitas, resumos, textos,

composições, relatórios, anotações, pesquisas, desenhos, fotos, entre outros.

Possibilita ao aluno desenvolver sua capacidade de avaliar seu próprio trabalho,

refletir e melhorá-lo. Tornar-se mais autônomo e criativo, participando ativamente da

avaliação. O professor age como mediador, promovendo novas reflexões e

acompanhando seu processo evolutivo de aprendizagem. Comparando avanços e

compreendendo as dificuldades dos alunos, tem condições de redirecionar suas

metodologias e estratégias para novas ações no processo de ensino e

aprendizagem. Shores e Grace,(2001), sugerem a seguinte organização do portfólio:

-Capa: com figuras, fotos, título ou tema;

-Apresentação: nome do aluno, escola, professor, objetivo, finalidade;

-Sumário: sequência do conteúdo desenvolvido;

-Atividades: significativas, contextualizadas, (individual e em grupo);

-Atividades de reflexão: provocativas, reflexivas;

-Ficha de autoavaliação: tabela de desempenho conforme atividades

realizadas;

-Comentários do professor: apreciação, sugestões, feedback.

Ficha de Autoavaliação (Modelo).

ATIVIDADES Não fiz Incompleto Completo Refazer

Leitura e compreensão de texto

Produção de texto

Fotos e desenhos

Reflexão

Referências Bibliográficas

GOVERNO de Paraná- Secretaria de Estado da Educação. DCE- Diretrizes

Curriculares da Educação Básica - Português. SEED- Curitiba, 2008.

KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009.

LAURITO, Ilka Brunhilde. A Menina Que Fez a América. São Paulo: Ed. FTD, 2002.

ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. 8 Edição,

Campinas, São Paulo: Pontes, 2009. ______________Cidade dos Sentidos. Campinas, São Paulo: Pontes ,2004.

______________ Discurso e Leitura. São Paulo: Cortez; Campinas, Editora da

Unicamp,1988.

QUINTANA, Mário. Antologia Poética para e Infância e a Juventude. Editora

Enriqueta Lisboa, Rio de Janeiro. 1961. SHORES, E. e GRACE, C. Manual de Portfólio. Um Guia Passo a Passo Para o

Professor. Porto Alegre: Artemed, 2001.

VENTURINI, Maria Cleci. Imaginário Urbano: Espaço de Rememoração/Comemoração. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo,

2009.

Zulim, Leny Fernandes. Literatura no Ensino Fundamental: da teoria às práticas

em sala de aula. Editora Amplexo, Londrina-PR, 2011.

Web Referências:

GONÇALVES, Hermes. Usos e Costumes dos Colonos Poloneses. Curitiba, 1953.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=3-c1jw2TaZ0 Acesso em: 17 de

out de 2012

MPB4. Nomes de Gente. Disponível em:

http://mais.uol.com.br/view/e8h4xmy8lnu8/mpb4--nomes-de-gente-

0402366CE0C923C6?types=A& Acesso em: 14 de set de 2012

TOQUINHO, MUTINHO. O Caderno. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=dFb1jKEzER0 Acesso em: 23 de agosto de 2012

TOQUINHO, MUTINHO. O Caderno. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=IHJJvlCX3P0 Acesso em: 23 de agosto de 2012

www.quedasdoiguacu.pr.gov.br/quedas.htm Acesso em: 10 de set de 2012

www.braspol.org.br/index2.php? Acesso em: 06 de nov de 2012

www.maikol.com.br/subpages/artigo7.htm Acesso em: 19 de nov de 2012

Figuras/imagens:

VERONESE, Suzane V. Rio Campo Novo – Q.I., Quedas do Iguaçu, PR, 2012.

Fotografia.

VERONESE, Suzane V. Praça do Semeador – Q.I.,Quedas do Iguaçu,PR, 2012.

Fotografia

VERONESE, Suzane V. Praça do Imigrante – Q.I.,Quedas do Iguaçu, PR, 2012.

Fotografia.

VERONESE, Suzane V. Praça Pedro A. Giraldi – Q.I., Quedas do Iguaçu,PR, 2012.

Fotografia.

VERONESE, Suzane V. Praça da Bíblia – Q.I.,Quedas do Iguaçu, PR, 2012.

Fotografia.

VERONESE, Suzane V. Praça São Cristóvão – Q.I.,Quedas do Iguaçu, PR, 2012

,Foltografia.

VERONESE, Suzane V. Nomes de Ruas do Parque de Exposições – Q.I.,Quedas

do Iguaçu, PR, 2012. Fotografia.

VERONESE, Suzane V. Bênção dos Alimentos Quedas do Iguaçu, PR, 2012.

Fotografia.

VERONESE, Suzane V. Casa com Lambrequim. Quedas do Iguaçu, PR, 2012.

Fotografia.

VERONESE, Suzane V. Árvore Genealógica Quedas do Iguaçu, PR, 2012.

Fotografia.

WOJNAR, Pe. Josef. Casa da Administração. Quedas do Iguaçu, PR, 1938.

Fotografia.

WOJNAR, Pe. Josef. Rio Iguaçu. Quedas do Iguaçu, PR, 1938. Fotografia.

Figura Oplatek. Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?q=oplatek Acesso em: 28 de Nov de 2012

Figura Pierogi. Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?q=pierogi Acesso em: 28 de Nov de 2012

Figura Esquema Árvore Genealógica (adaptado). Disponível em:

http://www.google.com.br/imgres?q=arvore+genealogica Acesso em: 28 de

Nov de 2012

Figura Mapa de Quedas do Iguaçu. Disponível em:

Maps.google.com.br/maps?hl=en8tab=wl Acesso em: 06 de Nov de 2012