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ESTUDO SOBRE A TIPOLOGIA CONSTRUTIVA DOS MIRANTES DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS GHIGNATTI, Luisa Franzen 1 ; GARRIDO, Rosilan Mota 2 RESUMO Para conservar o patrimônio cultural edificado como suporte material da memória e identidade de uma sociedade é imprescindível respeitar os princípios da conservação patrimonial, um deles universal: “conhecer para preservar”. Segundo a Carta de Washighton (documento elaborado na 8ª assembleia-geral do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - ICOMOS, em outubro de 1987), no artº 2: Os valores a preservar são o caráter histórico da cidade e o conjunto dos elementos materiais e espirituais que a sua imagem exprime, em particular... A forma e o aspecto dos edifícios (exterior e interior), tal como definidos pela sua estrutura, volume, estilo, e escala... (IPHAN, 2000). Considerando o pouco conhecimento científico do sistema construtivo do mirante, elemento arquitetônico, que conferiu ao longo do tempo, valor de identidade e autenticidade à cidade, tornando-se um a patrimônio cultural local, o presente estudo será uma parcela de contributo para valorização e preservação do centro histórico de São Luís. PALAVRAS-CHAVE: Centro Histórico, Mirante, Tipologia Construtiva ABSTRACT To conserve cultural heritage buildings as material support of memory and identity of a company is essential to respect the principles of heritage conservation, one universal "know to preserve." According to the Charter of Washighton (document drafted in the 8th general meeting of the International Council on Monuments and Sites - ICOMOS in October 1987), in article 2: The preserve is the historical character of the city and all the material and spiritual elements that your image expresses, in particular ... The shape and appearance of buildings (interior and exterior), as defined by its structure, size, style, and scale ... (IPHAN, 2000). Considering how little scientific knowledge of the constructive system of the gazebo, architectural element, which provided over time, identity value and authenticity to the city, making it a the local cultural heritage, this study will 1 Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela UEMA. Ex-bolsista BIC/UEMA. [email protected] 2 Graduada em educação Artística, especialista em Metodologia da Pesquisa e Mestre em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão. [email protected]

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ARTIGO APRESENTADO AO CONGRESSO HCLB

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Page 1: Artigo Final Hclb - Estudo Sobre a Tipologia Construtiva Dos Mirantes Do Centro Histórico de São Luís - Luísa Ghignatti

ESTUDO SOBRE A TIPOLOGIA CONSTRUTIVA DOS MIRANTES DO CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS

GHIGNATTI, Luisa Franzen1; GARRIDO, Rosilan Mota2

  RESUMO Para conservar o patrimônio cultural edificado como suporte material da memória e identidade de uma sociedade é imprescindível respeitar os princípios da conservação patrimonial, um deles universal: “conhecer para preservar”. Segundo a Carta de Washighton (documento elaborado na 8ª assembleia-geral do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios - ICOMOS, em outubro de 1987), no artº 2: Os valores a preservar são o caráter histórico da cidade e o conjunto dos elementos materiais e espirituais que a sua imagem exprime, em particular... A forma e o aspecto dos edifícios (exterior e interior), tal como definidos pela sua estrutura, volume, estilo, e escala... (IPHAN, 2000). Considerando o pouco conhecimento científico do sistema construtivo do mirante, elemento arquitetônico, que conferiu ao longo do tempo, valor de identidade e autenticidade à cidade, tornando-se um a patrimônio cultural local, o presente estudo será uma parcela de contributo para valorização e preservação do centro histórico de São Luís. PALAVRAS-CHAVE: Centro Histórico, Mirante, Tipologia Construtiva ABSTRACT To conserve cultural heritage buildings as material support of memory and identity of a company is essential to respect the principles of heritage conservation, one universal "know to preserve." According to the Charter of Washighton (document drafted in the 8th general meeting of the International Council on Monuments and Sites - ICOMOS in October 1987), in article 2: The preserve is the historical character of the city and all the material and spiritual elements that your image expresses, in particular ... The shape and appearance of buildings (interior and exterior), as defined by its structure, size, style, and scale ... (IPHAN, 2000). Considering how little scientific knowledge of the constructive system of the gazebo, architectural element, which provided over time, identity value and authenticity to the city, making it a the local cultural heritage, this study will                                                                                                                          1 Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela UEMA. Ex-bolsista BIC/UEMA. [email protected] 2  Graduada em educação Artística, especialista em Metodologia da Pesquisa e Mestre em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo. Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão. [email protected]  

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contribute to a portion of appreciation and preservation the historic center of Sao Luis KEYWORDS: Historical Center, Lookout, Constructive Typology 1. INTRODUÇÃO O centro histórico de São Luís possui um expressivo acervo arquitetônico, artístico, histórico e urbanístico com aproximadamente 2.500 imóveis, remanescentes dos séculos XVIII, XIX e meados do século XX, que se encontram legalmente protegidos pelos tombamentos do governo federal e estadual. Parte desse acervo foi inscrito na lista de bens do Patrimônio Mundial da UNESCO, em dezembro de 1997, com o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Este acervo é uma herança do período áureo da economia do Maranhão, que na metade do século XVIII, com a criação, da Companhia do Grão-Pará e Maranhão, pelo Marquês de Pombal, passou por um grande enriquecimento econômico, tendo como base de investimento a agro-exportação de arroz e algodão (FIGUEIREDO, 2006). Diferente de outras cidades coloniais brasileiras, São Luís se destaca não por sua arquitetura religiosa, mas sim, por sua arquitetura civil. Seu acervo arquitetônico, remanescente dos séculos XVIII e XIX é formado por solares, sobrados e moradas térreas, tipologias tradicionais do período colonial e imperial, presentes também em outras cidades brasileiras (VASCONCELOS, 1979). No entanto, em São Luís, o valor cultural que alguns elementos arquitetônicos adquiriram pela sua representatividade na paisagem urbana, a exemplo da quantidade de azulejos do século XIX, que revestem as fachadas e do grande número de imóveis que possuem mirantes, passa a ter um significado simbólico que confere identidade cultural à cidade. Na paisagem urbana do centro histórico de São Luís destacam-se no casario, os mirantes, pavimentos que aproveitam parte do desvão da inclinação da cobertura em telha cerâmica, se elevando acima do telhado principal (SILVA FILHO, 1986). É notável o fascínio que os mirantes exercem no imaginário e na cultura maranhense, porém pouco se conhece sobre trabalhos científicos que trate especificamente desses ícones. Há consideráveis quantidades de informações sobre os mirantes, mas essas informações não estão reunidas em um único local. Diante do desejo de saber mais a respeito desses marcos arquitetônicos, é que o trabalho foi desenvolvido. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre a tipologia construtiva dos mirantes inseridos nas áreas de tombamento federal e estadual do Centro Histórico de São Luís, bem como aspectos relativos à sua origem e utilidade para a sociedade, de modo que a pesquisa sirva como contributo para a salvaguarda do patrimônio cultural edificado. Entende-se por “salvaguarda das cidades históricas as medidas necessárias à sua proteção, à sua

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conservação e restauração, bem como o seu desenvolvimento coerente e à sua adaptação a vida contemporânea” (IPHAN, 2000, p. 282). 2. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia utilizada foi basicamente a fundamentação teórica através da revisão da literatura sobre o assunto; coleta de dados documentais em órgãos responsáveis pela preservação do patrimônio cultural edificado no Maranhão como o IPHAN; e pesquisa de campo com a identificação e documentação fotográfica das diversas tipologias construtivas dos mirantes bem como o mapeamento dos mirantes edificados no Centro Histórico de São Luís. O trabalho foi organizado em tópicos, cada um dos quais abordando um dos seguintes elementos construtivos dos mirantes: coberturas, beirais, coroamento, paredes, revestimento externo, acessos, pisos, forros e esquadrias. Buscou-se analisar esses elementos, as diferentes tipologias de cada um e como os mesmos se articulam e se combinam para compor as diferentes tipologias dos mirantes. 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Por definição, mirante, também conhecido como camarinha, é um corpo elevado do edifício, e constitui um pavimento superior reduzido. Possui cobertura própria, totalmente independente do telhado principal do prédio, com um ou mais compartimentos. É um elemento característico dos prédios urbanos do período colonial brasileiro. Não se sabe bem ao certo qual a origem dos mirantes, mas acredita-se que sejam adaptações das trapeiras ou mansardas da arquitetura pombalina. Diferente das águas-furtadas e das mansardas, que são vãos entre as tesouras do telhado, formando um sótão com janelas que se abre sobre as águas do telhado, o mirante é uma construção que se eleva acima do telhado, aproveitando parte do vão da cobertura, complementando um piso a mais nas casas térreas ou sobrados. (FIGUEIREDO, VARUM, COSTA, 2010, p. 3) Símbolo da aristocracia ludovicense, possuir um mirante era privilégio somente das classes mais abastadas. Eram usados das mais diversas maneiras, dependendo da preferência dos moradores. Em épocas remotas foram construídos para completar o arejamento e iluminação das construções ou ainda como uma forma de expansão do imóvel. Seu uso mais conhecido era o de posto de observação para os navios que chegavam ao porto, em tempos coloniais, e de onde se faziam sinais combinados para se saber a cotação dos produtos vindos da Europa, e dessa forma poder comprar ou vender rapidamente de forma a garantir bons lucros. Outro uso bastante comum também era o de sala de estudos, por ser um ambiente bem ventilado e com abundante iluminação natural. Servia também como lugar de isolamento de pessoas doentes em épocas de epidemias, muito comuns em São Luís, ou de familiares acometidos de doenças mentais ou

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ainda de jovens defloradas, de modo a ficarem longe da curiosidade e do falatório alheio a fim de proteger o nome aristocrático da família. Em São Luís, os mirantes surgiram com os primeiros casarões edificados nos séculos XVIII e XIX. Mas é certo que eles não são privilegio exclusivo de São Luís. É muito comum encontrar mirantes em outras cidades litorâneas no Brasil como Recife, Olinda, Salvador, etc., além de vários exemplares em cidades do interior como Alcântara por exemplo. No Centro Histórico de São Luís foram encontrados diferentes tipos de edificações com mirantes (Fig.1): um pavimento e mirante; um pavimento, porão e mirante; dois pavimentos e mirante; dois pavimentos, porão e mirante; três pavimentos e mirante; três pavimentos, porão e mirante.

Os mirantes por sua vez, possuem as mais diversas tipologias, variando basicamente quanto o numero de esquadrias da fachada principal (uma, ou mais) e o formato da planta (retangular, quadrada, em ‘T’). Os mirantes também variam quanto ao seu posicionamento em relação ao prédio, podendo estar ‘encaixado’ na fachada ou encontrar-se no meio do telhado principal (Fig.2).

Figura 1: Tipologias dos partidos arquitetônicos das edificações de São Luís Fonte: São Luís – Ilha do Maranhão e Alcântara. Guia de Arquitetura e Paisagem, Madrid:

2008

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Quanto à tipologia, constatou-se que a tipologia construtiva dos mirantes segue basicamente os mesmos padrões da tipologia construtiva do restante da edificação, com algumas particularidades. Por exemplo, no restante da casa dificilmente encontramos exemplares com escadas de acesso entre os pavimentos com formato helicoidal, porém no mirante é comum escadas com essa configuração. Outro elemento característico dos mirantes é o formato do balcão que se projeta à frente das esquadrias. Nos casarões encontramos balcões sacados e balcões sacados corridos, enquanto que no mirante encontramos apenas balcões sacados corridos. Os beirais empregados nos mirantes, geralmente, são de uma tipologia diferente do beiral empregado no telhado principal do edifício. Por exemplo, muitas vezes temos o telhado da edificação terminando em beiras de dupla bica, enquanto que o mirante dessa mesma edificação possui beiral terminado em bica simples. O desenvolvimento do trabalho baseia-se na análise, através de fotos e esquemas ilustrativos, de cada um dos seguintes elementos construtivos dos mirantes, bem como as variações tipológicas e morfológicas de cada um: coberturas (Fig.3) (quadrada, retangular, em ‘T’, com duas ou quatro águas), beirais (Fig.4) (beira simples, dupla bica, bica tripla e beiral ‘encachorrado’), coroamento (Fig.5) (cimalha, frontão, platibanda, beira-seveira), paredes (pedra e cal, taipa de pilão, cruz de Santo André, tijolo, adobe e taipa de mão), revestimento externo (azulejos (Fig.6), caiação, tintas a base d’água e telhas do tipo colonial), acessos (escadas de dois lances, de um lance e escada helicoidal), pisos (junta seca, meio fio e macho-e-fêmea), forros (espinha de peixe, tabuado e saia e camisa) e esquadrias (arco pleno, arco abatido, arco ogival e verga reta).

Figura 2: As tipologias dos mirantes encontrados em São Luís. Fonte: Própria

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Figura 3: Os tipos de coberturas encontrados nos mirantes: quadrada, retangular, em ‘T’, com duas ou quatro águas. Fonte: Própria

Figura 4: Esquema ilustrativo dos tipos de beirais encontrados nos mirantes. Fonte: Livro: São Luís – Ilha do Maranhão e Alcântara. Guia de Arquitetura e Paisagem, Madrid: 2008.

Figura 5: As tipologias de coroamento encontrados nos mirantes, em ordem: beira-sobeira, frontão, platibanda e cimalha. Fonte: Própria

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Figura 6: Padrões de azulejos encontrados em mirantes. Fonte: Própria

Podemos concluir que o desenvolvimento econômico de São Luís foi fator de grande contribuição para a implantação e disseminação dos mirantes no Centro Histórico de São Luís Percebemos que a arquitetura que estava sendo desenvolvida em Portugal pelo Marquês de Pombal nos séculos XVIII e XIX foi importada e adaptada para o clima tropical de São Luís. Os mirantes, então, figuram como possíveis adaptações dos elementos construtivos portugueses (mansardas ou trapeiras). Assim como o mirante, a maioria dos elementos construtivos que o compõem tem sua origem na arquitetura pombalina, porém cada elemento possui as próprias variações. Seja por necessidade ou apenas por estética, a fim de se diferenciar dos demais mirantes, o fato é que as tipologias construtivas desenvolvidas por Pombal sofreram transformações e se diversificaram ao serem implantadas nos trópicos O rigor da simetria entre mirante e casarão era obedecido, na maioria das vezes, somente em elementos mais visíveis, tais como esquadrias e revestimentos, enquanto que elementos mais discretos foram muitas vezes construídos, nos mirantes, em tipos mais simples do que no restante do prédio, talvez por uma questão de recursos. Na área pesquisada, foram catalogados 56 mirantes. Comparado ao número de imóveis remanescentes no Centro Histórico, cerca de 2.500, percebemos que não é um número muito expressivo de imóveis com mirantes, pelo fato de que possuir um mirante, para a sociedade da época, era um sinal de prosperidade econômica: um luxo reservado aos mais abastados.

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Figura 7: Mirantes Catalogados no Centro Histórico de São Luís. No detalhe, o recorte da área pesquisada. Fonte: Própria

Com declínio da economia maranhense em meados do século XIX e o consequente abandono do Centro Histórico, muitos casarões foram abandonados, incluindo casarões com mirantes. Por isso encontramos muitos mirantes em estado de conservação ruim, alguns até em estado de ruína. Por outro lado, encontramos também vários exemplares em bom estado de conservação porque ou passaram por reformas ou foram preservados ao longo do tempo Diante do apresentado, percebemos a importância que o mirante tem para a história e para a cultura da sociedade ludovicense. O presente trabalho então buscou reunir informações sobre os mirantes de modo a ser um instrumento que auxilie na preservação desses elementos tão enraizados na cultura maranhense que até hoje insistem em aparecer nas construções modernas. Os mirantes são testemunhos de épocas passadas, perdurando no presente como testemunho vivo das tradições e da cultura maranhense. Portanto, é de suma importância a preservação desse patrimônio comum e a conscientização da responsabilidade de toda a sociedade em transmiti-lo na plenitude de sua autenticidade às gerações futuras.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALCÂNTARA, Dora Monteiro da Silva. Azulejos Portugueses em São Luís do Maranhão. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Fontana, 1980. BRASIL, Ministério do Interior, Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos e artísticos do Maranhão. São Luís, MA: Ed. Sioge, 1979. CÓIAS, Vítor. Reabilitação estrutural de edifícios antigos. Lisboa: GECORPA, Ed. Argumentum, 2007. Comissão de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura. Arte no Brasil Cinco Séculos de Pintura, Escultura, Arquitetura e Artes Plásticas. São Paulo, SP: Abril Cultural, 1979. F. SILVA, Olavo Pereira da. Arquitetura luso-brasileira no Maranhão. Belo Horizonte, MG: Ed. Lord S/A, 1986. FIGUEIREDO, Margareth; VARUM, Humberto; COSTA, Aníbal. Um olhar sobre os mirantes de São Luís: estudo sobre a tipologia construtiva. In: CONGRESSO DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO COM TERRA NO BRASIL, 3, 2010, Campo Grande. Campo Grande, 2010. GRAÇA, Aranha. Meu Próprio Romance. São Paulo, SP: Ed. Companhia Editora Nacional, 1931. MARANHÃO. Secretaria da Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico Artístico e Paisagístico. Bens tombados no Maranhão – Tombamentos estaduais. São Luís, 1987. MEIRELLES, Mário Matins. São Luís, cidade dos azulejos. São Luís, MA: Ed [?], 1964. MORAES, Jomar. Guia de São Luís do Maranhão. São Luís, MA: Ed. Legenda, 1989. São Luís – Ilha do Maranhão e Alcântara. Guia de Arquitetura e Paisagem, Madrid: 2008.

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VASCONCELLOS, Sylvio. Sistemas construtivos adotados na arquitetura no Brasil. Belo Horizonte, MG: Rona Editora, 1979. Os Mirantes Maranhenses. Jornal de Turismo, São Luís, maio 1984, p. 15. Dicionário de Arquitetura. Disponível em: http://www.arkitekturbo.arq.br/dicionario_por/. Acesso em 27/10/2011 às 10:33. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Maranhão - IPHAN