arritmias na sala de emergencia

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ARRITMIAS NA SALA DE EMERGÊNCIA Tratamento das Arritmias Cardíacas Douglas Saldanha Pereira

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Page 1: Arritmias Na Sala de Emergencia

ARRITMIAS NA SALA DE EMERGÊNCIA

Tratamento das Arritmias Cardíacas

Douglas Saldanha Pereira

Page 2: Arritmias Na Sala de Emergencia

Abordagens das arritmias na sala de emergência

• Reconhecer os sinais e sintomas de instabilidade hemodinâmica

• Reconhecer e diagnosticar corretamente o ritmo

• Conhecer os efeitos dos antiarrítmicos

• Conhecer a função ventricular do paciente

Page 3: Arritmias Na Sala de Emergencia

Batmotropismo = excitabilidadeCapacidade que tem o miocárdio de reagir quando estimulado,

reação esta que se extende por todo o órgão

PROPRIEDADES BÁSICAS DO MIOCÁRDIO:

Dromotropismo = condutibilidadeCondução do processo de ativação elétrica por todo o miocárdio,

numa seqüência sistematicamente estabe-lecida, à qual se segue

a contração do coração como um todo

Page 4: Arritmias Na Sala de Emergencia

CRONOTROPISMO = automaticidadecapacidade de o coração gerar seus próprios estímulos

elétricos, independentemente de influências extrínsecas

ao órgão

Page 5: Arritmias Na Sala de Emergencia

INOTROPISMO = contratilidade

- É a propriedade que tem o coração de se contrair ativamente

como um todo único, uma vez estimulada toda a sua

musculatura, o que resulta no fenômeno da contração sistólica

PROPRIEDADES BÁSICAS DO MIOCÁRDIO:

LUSINOTROPISMO = distensibilidade

- capacidade de relaxamento global que tem o coração,

uma vez cessada sua contração. Corresponde ao que

denominamos fase de relaxamento diastólico

Page 6: Arritmias Na Sala de Emergencia

Automaticidade no coração

Ritmo sinusal

60 - 70

Ritmo nodal

50 - 60

Ritmo idioventricular

20 – 30

Page 7: Arritmias Na Sala de Emergencia

Condução do Estímulo Cardíaco

• Origina-se nas céls. P do nósinusal

• Atinge os tratos internodais e amusc. Atrial (2)

• Sofre importante retardo no nóAV (3)

• Acelera-se no feixe de His (4)

• Conduz-se rapidamente nas fibrasde Purkinje (5)

• A musculatura ventricular éativada pela superfícieendocárdica donde se espraia aoepicárdio

Page 8: Arritmias Na Sala de Emergencia

Anatomia do Sistema de Condução

Nódulo

Sinusal

• Marcapasso Natural do Coração

- 60-100 BPM em repouso

Nódulo Sinusal

Page 9: Arritmias Na Sala de Emergencia

Nódulo AV

Nódulo

Sinusal

Nódulo AV

Anatomia do Sistema de Condução

Page 10: Arritmias Na Sala de Emergencia

Feixe de His

Nódulo

Sinusal

Nódulo AV

Feixe de His

• Junção AV40-60 BPM

Anatomia do Sistema de ConduçãoAnatomia do Sistema de Condução

Page 11: Arritmias Na Sala de Emergencia

Nódulo AV

Nódulo

Sinusal

Feixe de His

Ramos

Fibras de Purkinje

• Ritmo de Escape 20-40 BPM

Fibras de Purkinje

Anatomia do Sistema de ConduçãoAnatomia do Sistema de Condução

Page 12: Arritmias Na Sala de Emergencia

FISIOPATOLOGIA DS ARRITMIAS

ARRITMIAS PODEM SER DEFINIDAS COMO DISTÚRBIOS DE

FREQUÊNCIA

DE RÍTMO

DA ORDEM DE ATIVAÇÃO DAS CÂMARAS CARDÍACAS

AS ARRITMIAS CARDÍACAS DECORREM DE

1. ALTERAÇÕES DE AUTOMATISMO

2. ALTERAÇÕES DE CONDUTIBILIDADE

3. ALTERAÇÕES SIMULTÂNEAS DE AUTOMATISMO E DE

CONDUTIBILIDADE

Page 13: Arritmias Na Sala de Emergencia

Arritmias transitórias ou permanentes podem ser

Problemas

da formação

do impulso

Por hiper-

excitabilidade-Extrasístole

-Taquicardia

-Fibrilação

Origem

Supraventricular

ventricular

Problemas

na condução

do impulso

bloqueios

1o grau

2o grau

3o grau

rítmoJuncional

ventricular

Pré-excitação

ventricular

Problema de

formação e

condução

Síndrome de Wolf-

Parkinson-White

De ramo

Sinoauricular

atrioventricular

Por hipo-

excitabilidade

Page 14: Arritmias Na Sala de Emergencia

Principais Fatores Geradores de Alteração do

Ritmo Cardíaco

1. Aumento da atividade do sistema de regula-

çào causada por:

- exercícios extenuantes, stress, emoção

2. Hipoxia:

- doença pulmonar crônica

- insuficiência cardíaca congestiva

3. Distúrbios eletrolíticos e do equilíbrio ácido-

básico:

hiper- e hipocalemia

hipomagnesemia

uremia

Page 15: Arritmias Na Sala de Emergencia

Consequências Clínicas das Arritmias Cardíacas

• nenhuma

• Sintomatologia adversa afeta a qualidade de vida

• Sincope (injúrias)

• Morte súbita

• Deve contribuir ou causar:– acidentes vascular cerebral (AVC)

– Insuficiência Cardíaca congestiva (ICC)

– Isquemia miocárdica ou infarto

– Choque cardiogênico

Page 16: Arritmias Na Sala de Emergencia

Componentes do ECG

0,2s 0,12s

Page 17: Arritmias Na Sala de Emergencia

ONDA P – o impulso é

iniciado no nodo sinusal.

Page 18: Arritmias Na Sala de Emergencia

ONDA P – ínicio da

despolarização atrial

Page 19: Arritmias Na Sala de Emergencia

ONDA P – despolarização

atrial é completada

Page 20: Arritmias Na Sala de Emergencia

INTERVALO PR – o

impulso sofre um atraso

no nodo AV

COMPLEXO QRS –

excitação elétrica dos

ventrículos

Page 21: Arritmias Na Sala de Emergencia

ONDA T – repolarização

ventricular

Page 22: Arritmias Na Sala de Emergencia

NS

NAV

P

R

Q S

T

PRi

ST

QT

Page 23: Arritmias Na Sala de Emergencia

NS

NAV

P

R

Q S

T

PRi

ST

QT

Page 24: Arritmias Na Sala de Emergencia

NS

NAV

P

R

Q S

T

PRi

ST

QTÁTRIOS

Page 25: Arritmias Na Sala de Emergencia

NS

NAV

P

R

Q S

T

PRi

ST

QT

Ventrículos

Page 26: Arritmias Na Sala de Emergencia

NS

NAV

P

R

Q S

T

PRi

ST

QT

Ventrículos

Repolarização

Page 27: Arritmias Na Sala de Emergencia

0,20

s

0,5mV

25mm/seg

Page 28: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 29: Arritmias Na Sala de Emergencia

ONDA P

• Duração

– em D2, de 0,11 segundos

• Morfologia

– arredondada, monofásica, pequenos entalhes; na taquicardia, pontiaguda

• Amplitude

– em D2, de 2,5 mm

• Polaridade

– Positiva em D1, D2 e D3; Neg. em aVR

Page 30: Arritmias Na Sala de Emergencia

Intervalo PR e

Segmento PR

• Duração

– de 0,12 a 0,20 segundos

fc/idade 14-17a 18-40a >40a

< 70 0,19 0,20 0,21

71 – 90 0,18 0,19 0,20

91-110 0,17 0,18 0,19

111-130 0,16 0,17 0,18

131-150 0,15 0,16 0,17

> 150 0,14 0,15 0,16

Page 31: Arritmias Na Sala de Emergencia

Complexo QRS

• Duração– de 0,05 a 0,10 segundos

• Morfologia– R, rS, rSr’, Q, qR, qRs; de V1 a V6

• Amplitude– baixa voltagem: < 5 mm (D1 a aVF)

– Alta voltagem: S em V1 + R em V5 > 35mm

• Polaridade– orientação do vetor SÂQRS

Page 32: Arritmias Na Sala de Emergencia

Segmento ST

• É o intervalo entre o fim do complexo

QRS (ponto J) e o início da onda T

– é isoelétrico, desnivelamento < 1mm

– segmento PR: linha isoelétrica

Page 33: Arritmias Na Sala de Emergencia

ONDA T

• Duração

– a medida está incluída no intervalo QT

• Morfologia

– é arredondada e assimétrica, a primeira porção é mais lenta

• Amplitude

– menor do que a amplitude do QRS

• Polaridade

– positiva na maioria das derivações, exceções: D3, aVR, V1 e crianças (V1-3)

Page 34: Arritmias Na Sala de Emergencia

Intervalo Q-T

• Duração

– entre o início do QRS e o fim da onda T

– derivações V2 e V3

– normal: 0,30-0,46 seg.R-R’

QTm

Page 35: Arritmias Na Sala de Emergencia

Rotina de interpretação

• Identificar as derivações

• Analisar a onda P

• Verificar a freqüência cardíaca

• Intervalo PR

• Complexo QRS

• Segmento ST

• Onda T e intervalo QT

Page 36: Arritmias Na Sala de Emergencia

•Identificar as derivações

•Analisar a onda P

•Verificar a freqüência cardíaca

•Intervalo PR

•Complexo QRS

•Segmento ST

•Onda T e intervalo QT

Page 37: Arritmias Na Sala de Emergencia

•Identificar as derivações

•Analisar a onda P

•Verificar a freqüência cardíaca

•Intervalo PR

•Complexo QRS

•Segmento ST

•Onda T e intervalo QT

Page 38: Arritmias Na Sala de Emergencia

Principais Arritmias

1. BRADIARRITMIAS

- bradicardia sinusal após Infarto do Miocárdio

2. TAQUIARRITMIAS

- flutter e fibrilação atrial

- taquicardia supraventricular paroxística

- contrações ventriculares prematuras

(EXTRASISTOLES)

- taquicardia e fibrilação ventricular

Page 39: Arritmias Na Sala de Emergencia

CONSEQUÊNCIAS DA ARRITMIA SOBRE A CIRCULAÇÃO

DIMINUIÇÃO IMPORTANTE DO

DC

INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA

IMPORTANTE REQUER HOSPITALIZAÇÃO E

TRATAMENTO URGENTE

MODERADATRATAMENTO

AMBULATORIAL

DIMINUIÇÃO MODERADA DO

DC

SEM SINTOMAS INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA

LIGADA A ARRITMIA

AGRAVAMENTO POSSÍVEL E RÁPIDO

DO PROBLEMA TRATAR

AGRAVAMENTO DE OUTRA AFECÇÃO TRATAR

PROBLEMA ISOLADO CONDUTA EXPECTANTE

ARRITMIA

Page 40: Arritmias Na Sala de Emergencia

ARRITMIAS

• BRADICARDIA :

• Qualquer alteração do ritmo com FC < 60 bpm

• Bradiarritmia sintomatica – sinais e sintomas que são devidos a uma frequência cardíaca baixa

• Bradicardia sinusal, bradicardia fisiológica , funcional ou relativa

Page 41: Arritmias Na Sala de Emergencia

A redução da Freqüência Cardíaca

implica na redução do Débito Cardíaco .

Sintomas

Tonturas

Síncopes

Edemas

Baixo Débito Cerebral

Incapacidade ao esforço físico

Morte

Page 42: Arritmias Na Sala de Emergencia

BRADIARRITMIAS

• 3 CRITÉRIOS :

• A FC é baixa

• O paciente tem sintomas

• Os sintomas são devidos a FC

Page 43: Arritmias Na Sala de Emergencia

Pausa Sinusal

• Ausencia de disparo do nódulo sinusal

• Ausencia de despolarização atrial

• Período de assistolia

• Ausencia de disparo do nódulo sinusal

• Ausencia de despolarização atrial

• Período de assistolia

Page 44: Arritmias Na Sala de Emergencia

Bradicardia Sinusal

Page 45: Arritmias Na Sala de Emergencia

Síndrome Taqui-Bradi

• Episódios intermitentes de ritmos atriais rápidos ou lentos

• Frequente associação com Fibrilação Atrial

• Episódios intermitentes de ritmos atriais rápidos ou lentos

• Frequente associação com Fibrilação Atrial

Page 46: Arritmias Na Sala de Emergencia

Síndrome Taqui-BradiSíndrome Taqui-Bradi

Page 47: Arritmias Na Sala de Emergencia

Bloqueio Sino-Atrial

• Bloqueio transitório de saída do impulso do nódulo sinusal para o átrio

• Identificado pela relação PP

• Bloqueio transitório de saída do impulso do nódulo sinusal para o átrio

• Identificado pela relação PP

Page 48: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 49: Arritmias Na Sala de Emergencia

Bloqueio AV de 1 Grau

• Intervalo PR > 200 ms

• Condução lenta através do nódulo AV

• Intervalo PR > 200 ms

• Condução lenta através do nódulo AV

Page 50: Arritmias Na Sala de Emergencia

Bloqueio AV de 2 Grau - Mobitz I

• Prolongamento progressivo do intervalo PR até uma onda P bloqueada

• Geralmente bloqueio no nódulo AV

• Prolongamento progressivo do intervalo PR até uma onda P bloqueada

• Geralmente bloqueio no nódulo AV

Fenomeno de WenckebachFenomeno de Wenckebach

Page 51: Arritmias Na Sala de Emergencia

Bloqueio AV de 2 Grau - Mobitz II

• Ausencia de QRS de forma regular

– Ex: bloqueio 2:1 (2 ondas P para 1 QRS)

• Ausencia de QRS de forma regular

– Ex: bloqueio 2:1 (2 ondas P para 1 QRS)

Page 52: Arritmias Na Sala de Emergencia

Bloqueio AV Completo

• Dissociação completa entre as ondas P e complexos QRS

– Frequencia ventricular = 37 BPM

– Frequencia atrial = 130 BPM

– Intervalo PR = variável

• Dissociação completa entre as ondas P e complexos QRS

– Frequencia ventricular = 37 BPM

– Frequencia atrial = 130 BPM

– Intervalo PR = variável

*Animation

Page 53: Arritmias Na Sala de Emergencia

ALGORRITMO BRADICARDIA

• AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

• A –manter via aérea patente

• B- fornecer o2,oximetria de pulso

• C- ECG com 12 derivações , acesso venoso, monitorizar PA

• D –exame físico , história clínica , causas subjacentes

Page 54: Arritmias Na Sala de Emergencia

ALGORRITMO BRADICARDIA

• BRADICARDIA :

• Perfusão adequada ?

• Sinais e sintomas graves ?

• Sintomas – dor torácica ,dispneia ,alteração do nível de consciência, fraqueza ,fadiga, tontura, síncope

• Sinais- hipotensão arterial , ICC

Page 55: Arritmias Na Sala de Emergencia

ALGORRITMO BRADICARDIA

• PERFUSÃO INADEQUADA:

• BLOQUEIO AV ALTO GRAU : BAV II GRAU MOBITZ TIPO II OU BAV III

• MARCA PASSO TRANSCUTÂNEO

• ATROPINA 0,5 MG EV ATÉ 3MG

• EPINEFRINA 2 a 10micrograma /min

• DOPAMINA-2 – 10 micrograma/min

Page 56: Arritmias Na Sala de Emergencia

ALGORRITMO BRADICARDIA

• MARCA PASSO TRANSCUTÂNEO

• Impulsos de marca passo para o coração através dapele, pelo uso de eletrodos cutâneos

• INDICAÇÕES:bradicardia instável , IAM combradicardia sinusal sintomática, BAVII e III GRAU ,terapia super estimulação (overdrive )

Page 57: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 58: Arritmias Na Sala de Emergencia

ARRITMIAS

• TAQUICARDIA

• Frequência cardíaca> 100 bpm

• TAQUIARRITMIA SINTOMÁTICA:

• Sinais e sintomas que são devidos a frequência cardíaca alta

Page 59: Arritmias Na Sala de Emergencia

Taquiarritmias

• Taquiarritmia de complexo estreito

• Taquiarritmia de complexo alargado

Page 60: Arritmias Na Sala de Emergencia

Interpretação do ECG

• Qual a FC?

> 150?

< 150

= 150

• Tem onda “P”?

Sinusal?

atrial

Não tem

• O QRS?

Largo?

Estreito

Regular?

Irregular

• O intervalo QT está alterado?

Longo ?

Normal ?

Page 61: Arritmias Na Sala de Emergencia

ECG ECG Durante TSVDurante TSV

Page 62: Arritmias Na Sala de Emergencia

TAQUICARDIA COM QRS ESTREITO

Page 63: Arritmias Na Sala de Emergencia

Taquicardia de Complexo Alargado

Page 64: Arritmias Na Sala de Emergencia

Sinais e sintomas de instabilidade(baixo debito cerebral, angor,

dispnéia, hipotensão, Inconsciência e choque)

ESTÁVEL INSTÁVEL

Cardioversão Medicamentosa

Ou Elétrica

CVE

Não importa a origem

Sempre CVEsincronizada

FA;TV: 100/200/300/360JFlutter 50/100 J

TAQUIARRITMIA TAQUIARRITMIA

Page 65: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 66: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 67: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 68: Arritmias Na Sala de Emergencia

Tratamento da Taquicardia Tratamento da Taquicardia

SupraventricularSupraventricular

TAQUICARDIA TAQUICARDIA

SUPRAVENTRICULARSUPRAVENTRICULAR

MANOBRA MANOBRA

VAGALVAGAL

Massagem de seio

carotídeo*

Imersão da face em

água gelada

Provocar o vômitoADENOSINAADENOSINA

6MG EV BOLUS6MG EV BOLUS

ADENOSINAADENOSINA

12MG ( 2MIN +12mg) EV 12MG ( 2MIN +12mg) EV

VERAPAMIL 5 A 10MG EVVERAPAMIL 5 A 10MG EVBAIXO BAIXO

DÉBITODÉBITO

CARDIOVERSÃO ELÉTRICA CARDIOVERSÃO ELÉTRICA

SINCRONIZADA 100JSINCRONIZADA 100J

*AUSCULTAR AS

CARÓTIDAS ANTES

DA MASSAGEM

Page 69: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 70: Arritmias Na Sala de Emergencia

Massagem do

Seio Carotídeo

Massagem do

Seio Carotídeo

Hipersensibilidade do Seio CarotídeoHipersensibilidade do Seio Carotídeo

Page 71: Arritmias Na Sala de Emergencia

Hipersensibilidade do Seio Carotídeo

Page 72: Arritmias Na Sala de Emergencia

Fibrilação Atrial• É a arritmia clinicamente significante mais comum

• Prevalência em 0,4% da população geral, aumentando com a idade

• Etiologia– Valvopatia mitral– H.A.– Cardiopatia isquêmica– Tireotoxicose– Pode ocorrer em pessoas normais

• Os átrios despolarizam-se 400 a 700 vezes/minuto, como conseqüências:

– Perda da contração atrial (DC 20%)

– Formação de trombos atriais embolias sistêmicas

e pulmonares

Page 73: Arritmias Na Sala de Emergencia

Fibrilação Atrial

Diagnóstico Eletrocardiográfico

• Ausência da onda P

• Espaços R-R variáveis

• QRS normal

Fibrilação atrial (V1)

Page 74: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 75: Arritmias Na Sala de Emergencia

Quando FA > 48 h:

• Anticoagular por 3 semanas no mínimo

• Cuidado com anticoagulação

• Controle da FC

• Ecotransesofágico e heparina 24 h

• Cardioversão após 4 semanas de anticoagulação

Page 76: Arritmias Na Sala de Emergencia

Tratamento da FA

Figuqiredo, 1997

CardioversãoCardioversão EfetividadeEfetividade

Química Química 73,6%73,6%

Elétrica Elétrica 73,1%73,1%

Page 77: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 78: Arritmias Na Sala de Emergencia
Page 79: Arritmias Na Sala de Emergencia

Taquicardia Ventricular

Page 80: Arritmias Na Sala de Emergencia

Exemplo de TV de complexo alargado monomórfica

Page 81: Arritmias Na Sala de Emergencia

Torsades de Pointes

Page 82: Arritmias Na Sala de Emergencia

Taquicardia ventricular (TV)

Estável Instável

Taq comp largo TV

PolimórficaMonomórfica

ICCFE>40%

QT LONGO

QT NORMAL

ISQUEMIA

CVE

Page 83: Arritmias Na Sala de Emergencia

TV

Monomórfica Polimórfica

ICC FE >40%

•Amiodarona•Lidocaína

•CVE

•Procainamida•Amiodarona

•Sotalol•lidocaína

CVE

Page 84: Arritmias Na Sala de Emergencia

Obrigado!