arcanjornal set 2011

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  • 8/3/2019 Arcanjornal Set 2011

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    DESTAQUES

    Crisma e EucaristiaSamana Calasanz OlimpadaSORGeral Infantil0503 08

    Nossos adolescentes e jovens puderamexperimentar a graa do Pai ao viven-ciarem os sacramentos da Primeira Eu-caristia e da Crisma.

    Ganhar e perderso aprendidoscom a prtica es-

    portiva. Na compe-tio de cada dia, o

    respeito, a parceriae a cumplicidadefizeram parte deum belo espetculoolmpico.

    Pg.6

    O CSMA celebrou a semana de So Josde Calasanz e os 60 anos do Colgio SoMiguel Arcanjo, em uma semana de des-cobertas e aprendizados.

    Falando da paz que brota de nossas atitudes, acolhemos os nossos alunos

    aps o recesso de julho. Vrias frases instigando-os a refletir sobre os

    comportamentos que levam paz foram espalhadas pelo Colgio .

    ArcanjornalEscolpios Brasil

    Educar Libertar

    JUNHO - SETEMBRO 2011

    60anosrgo I n fo rma t i vo do Co lg io So M igue l A rcan jo | Ano X I I n 32

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    Nem precisamos explicar

    02 JUNHO - SETEMBRO 2011

    Editorial

    ExpedienteDireo: Carlos Aguerrea Fuentes | Colaborao: Equipe do ColgioEndereo: Rua Ildenfonso Alvim, 501 | Bairro Nova FlorestaCep. 31140-270 Belo Horizonte | MGTel. (31) 3444-1955 - www.saomiguelbh.com.br - [email protected]

    Editorao e diagramao:Agncia Vetta | Design e Marketing Digital31 3041-0529www.agenciavetta.com.br - [email protected]

    Pe. Carlos Aguerrea - Diretor Titular

    Parece que a leitura, principalmente de textos compridos edensos, cada vez custa mais e gosta-se menos nos tempos emque vivemos. Por esse motivo e apesar da minha tendncia natural

    a construir elaborados pargrafos e textos, decidi escrever hoje

    de forma diferente.

    No contexto da comemorao dos 60 anos do Colgio So

    Miguel Arcanjo, quero compartilhar em forma de frases curtas,

    sentenas, ditados ou aquilo que for saindo do corao, o que para

    ns, escolpios, significa comemorar 60 anos de caminhada, e o de-

    safio de construir um futuro bonito, desde a criatividade e a fidelidade

    s nossas fontes (Jesus de Nazar e So Jos de Calasanz).

    A histria? Um livro que devemos ler entre linhas e com olhar crtico, paracompreender, aprender e no cometer os mesmos erros. 60 anos de vida institucional, mas quantos anos de vidas pessoais doados,oferecidos, compartilhados, construdos...? A pessoa muito mais que um crebro em um corpo. Devemos educar a pessoa toda, sua intelectualidade, afetividade, sexualidade, corporalidade,emotividade, criticidade, transcendncia, sociabilidade, familiaridade... Educar para se encaixar no sistema? Isso no educar, mas moldar! No isso que queremos! No para isso que trabalhamos! Educar para obter um bom resultado no ranking de escolas? E quais oscritrios para estabelecer essa escala? Imagino que no entram itens como:honestidade, autenticidade, conscincia tica, solidariedade... Educar focado no resultado do vestibular, Enem ou at da f aculdade comodirigir um carro de noite com um farol que ilumina somente um metro pelafrente, antes ou depois acabaremos caindo em algum barranco ou batendo defrente com algum obstculo. Basear a imagem pblica do colgio nos resultados de vestibulares ou Enem como vender um carro pela cor t o bonita com que foi pintado, esquecendoque a vida do carro est dentro no seu motor. Fazer propaganda com os nomes de alunos exitosos nos vestibulares fcil, mas quem garante que esses alunos sejam pessoas educadas, bem for-madas, humanas no trato com os demais, dignas de levar o nome do colgiocom elas? Educamos para que cada criana, adolescente ou jovem possa descobrir seutesouro, suas melhores capacidades e talentos, colocando-o a servio doque mais gosta e melhor sabe f azer, construindo uma vida feliz e contribuin-do com a felicidade de todos/as.

    Educar favorecer a autenticidade, que cada pessoa chegue a ser o melhorde si prpria, que seja o original, que desenvolva aquilo que faz dela um sernico e irrepetvel. Educar com um nico padro desconsiderar a complexidade e diversidadedo mundo em que vivemos e a particularidade de cada pessoa. Como importante a avaliao! Mas avaliao de que? Das competnciaspara superar as diferentes provas acadmicas? Is so no educar, mas treinar!Avaliemos as competncias para a construo, com responsabilidade, da vidaprpria e de uma sociedade melhor! Educar libertar! Libertar de: preconceitos, medos, tabus, dogmas, vio-lncia, vises reduzidas e mesquinhas do mundo e da vida, egocentrismo,imediatismo sem futuro, concorrncia desumana... Um colgio deve ser um laboratrio, reproduzindo em miniatura o mundo

    que sonhamos e para o qual educamos. Estamos conseguindo? Temos claros nossos valores institucionais: paz, justia, solidariedade, res-peito pelo diferente... Funcionrios/as e famlias, falemos a mesma lingua-gem! Qualidade ou excelncia na educao? Totalmente necessrias! Mas, desdequais critrios? Para concorrer com essas escolas que somente se orientampelas tendncias de mercado, procurando lucro, fama e prestgio? No, obri-gado. Qualidade e excelncia tm que caminhar juntas com fidelidade e criativi-dade. Fidelidade nossa identidade escolpia (carisma e misso). Criativida-de para responder aos desafios atuais, oferecendo o que prprio e exclusivode um colgio escolpio. Qualidade e excelncia para sermos mais fiis emais criativos na nossa misso hoje, isso sim! E qual a nossa misso hoje? A mesma de sempre, a que Calasanz intuiu epor ela entregou a vida. Evangelizar (oferecer a proposta de Jesus) educando(formando a pessoa em todas as suas dimenses) crianas e jovens, prefe-rencialmente pobres (os que mais precisam, os que sofrem as consequnciasda injustia e do egosmo pessoal e social) para transformar a sociedade(pessoas novas comprometidas na construo de uma sociedade nova, semexcludos). Os sonhos viram iluso quando no se transformam em projetos, desembo-cando em aes que acabem atingindo a realidade. Queremos ser e viver do jeito que Jesus prope e desde esse modelo quequeremos educar. Isso no se negocia. E ser assim significa olhar o mundodesde as necessidades e os direitos dos ltimos, no desde a soberba dos pri-meiros ou desde a inveja dos que esto no meio. Viver como Jesus significacompreender a vida desde o servio gratuito ao outro, no desde a concorrn-

    cia com o outro e, muito menos, desde a explorao do outro.

    Poderamos continuar acrescentando elementos para definir o que

    somos, o que sonhamos, em que acreditamos e pelo que nos esforamos cada

    dia. Acho que nem precisamos explicar esses pontos, precisamos viv-los,

    isso sim.

    Temos uma histria de 60 anos, cheia de entregas e generosos es-

    foros. Faamos acontecer agora um bonito presente para continuarmos so-

    nhando com um futuro prometedor. Calasanz nos guia.

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    03JUNHO - SETEMBRO 2011

    Semana CalasanzDe 22 a 27 de agosto

    Celebrao Eucarstica

    GERAL

    Celebrando a semana de So Jos de Calasanz e os 60 anos do Colgio So Mi-guel Arcanjo, aconteceram na nossa comunidade educativa vrios encontrosque tiveram a presena e colaborao de diversos grupos da famlia escolpia.

    Na segunda-feira, os alunos e alunas do 9 ano contaram histrias da vida,misso e obra de Calasanz para as crianas da educao infantil Jardim Beija-Flor.

    Na tera-feira, tivemos a presena do Padre Carmelo e dos ex-alunos Gel-son Lapa, Vanuza Leonel, Emilio Andrade, rika Metz e Brenda Campos, que fa-laram da importncia do Colgio So Miguel Arcanjo para o seu crescimento etransformao social e sobre os 60 anos.

    Na quarta-feira, contamos com a presena das irms escolpias da crecheTia Lita Palmital. Elas trouxeram lindas bailarinas que, pela manh, encantaram

    nossas crianas com a leveza de seus movimentos e alegria contagiante de sua pre-sena. E, pela tarde, contamos com a presena do grupo circense do centro socialJos de Calasanz Palmital, que fizeram oficinas de circo, interagindo e animandonossos alunos.

    Na quinta-feira, os alunos tiveram a oportunidade de fazer uma caminhadapela histria de So Jos de Calasanz e dos 60 anos do Colgio, visitando um museucriado pelos seminaristas escolpios.

    Na sexta-feira, tivemos a presena das irms de Guin-Bissau. Elas noscontaram sobre a sua misso. Trabalham no Liceu Joo XXIII nas reas administra-tivas e pedaggicas e desenvolvem com seus alunos as aulas de Cultura Religiosa,tm a juventude de Guin-Bissau como seus principais destinatrios, de quem soresponsveis pela catequese e orientao vocacional.

    Com o tema 60 anos do Colgio So Miguel Arcanjo, caminhando e cons-truindo uma nova vida, celebramos com muita alegria e entusiasmo a festada vida de nossa comunidade educativa. Fizemos memria daqueles que sonharame comearam a realizar o sonho de Educar libertar e contamos com a comunhofraterna e solidria daqueles que, juntos, estamos educando e evangelizando atravsde uma leitura calasncia da vida.

    No sbado, dia 27/08, tivemos uma celebrao eucarstica em ao de gra-as pelos 60 anos do So Miguel e por Calasanz, presidida pelo Pe. Carlos e conce-lebrada pelo Padres Arilson e Jesus. Ouve grande participao de alunos, ex-alunos,

    professores, funcionrios, pais, enfim, de toda a famlia So Miguel.Aps a missa, ouve uma confraternizao de todos os presentes, com jogos,

    gincanas e um churrasco preparado pelas famlias.Com certeza foi um dia inesquecvel!

    Espiritualidade da famliaAconteceu na noite do dia 19/08/11, com o grupo de espiritualidade da famlia, um debate sobre o livroA Cabana de William P. Yaung. O Pe. Antnio Carlos, da Diocese de Oliveira, atuou como mediador.

    No primeiro momento foi dada a oportunidade para cada um falar sobre o livro, o que descobriu coma leitura, que reflexo foi feita. Foi um momento em que a troca de experincia e a reflexo da histria nos

    deu a oportunidade de repensar Deus e a f vivida por ns. um livro para ser lido com o olhar da f, ele nos apresenta uma viso sobre Deus e o sofrimento,

    pois quando Deus questionado em relao ao que faria a respeito do sofrimento humano, a resposta queDeus j fez, atravs de Jesus, e ainda faz hoje. Como Deus nos ama apesar de tudo, sabe como somos e nonos julga por isso, simplesmente nos ama com toda intensidade. .

    O autor termina o livro com um final muito bonito com relao trindade, com o conceito de paterni-dade, maternidade e filiao.

    SOR

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    04 JUNHO - SETEMBRO 2011

    Sessenta anos de

    So Miguel

    Retiro dos Pais

    Sessenta anos, puxa vida, muito tempo! E eu me lembrode quando comecei a estudar aqui. O ento Ginsio SoMiguel Arcanjo se localizava na Floresta, na Avenida Tocan-tins, hoje denominada Avenida Assis Chteaubriant. Foi em1954, quando o educandrio entrava em seu 4 ano de existn-cia. Parece que foi ontem!

    O Ginsio funcionava em um casaro imenso, de doisandares, ocupando uma grande rea do quarteiro. Era ondefunciona, hoje, a TV Alterosa. O meu pai, na poca, era Ins-

    petor de Ensino do Ministrio da Educao e foi ele que, em

    1953, autorizou o funcionamento do Ginsio. O diretor era o padre Vicente e lembro-me muito, tambm, do padre Pedro,um professor que fazia a gente gostar da Matemtica.

    O colgio tinha um campo de futebol onde joguei mi-nhas primeiras peladas e onde se formou o primeiro jogadormineiro a participar de uma Olimpada, o Dcio Teixeira. Eletinha, com razo, uma certa mordomia, pois, s vezes, devi-do ao futebol precisava ausentar-se por alguns dias da escola.Lembro-me, at hoje, de um relgio todo dourado (no sei seera de ouro), que ele ganhou em uma de suas viagens. Maistarde se profissionalizou pelo Amrica e depois se transferiu

    para o Atltico. Para mim foi marcante um pnalti que elecometeu em 1965, no primeiro jogo entre Cruzeiro e Atltico

    no Mineiro. Os jogadores do Atltico no concordaram coma arbitragem e partiram para cima do juiz e dos policiais queentraram em campo para proteg-lo. Depois de uns 30 minu-tos de confuso, o jogo foi encerrado, porque 9 jogadores doAtltico foram expulsos. Eu estava l na arquibancada.

    Lembro-me da missa realizada pelo lanamento dapedra fundamental do novo prdio do Ginsio So MiguelArcanjo, no Bairro Nova Floresta. para onde fomos em1960. Mas, antes disso, ficamos dois anos em uma escola im-

    provisada, cedida pela Parquia de Santo Afonso, na PraaMuqui, no Bairro Renascena.

    Quando fomos para o prdio prprio, onde funcionahoje o colgio, eu cursava a 7 srie. Desfrutvamos de umaimensa rea e de um prdio novinho. Pequeno ainda, mas mui-

    to bem estruturado. Nosso sonho era completar, ali, o antigo

    Na famlia, acontece a primeira e indispensvel experincia doamor de Deus, da f, da vida crist e da solidariedade.Os pais recebem a graa e a responsabilidade de serem os

    primeiros catequistas de seus filhos.Assim como o po, feito por nossas mes e avs, amassa-

    do com especial carinho, tambm deve ser a educao da f, vividae construda no cotidiano do ambiente familiar, para permitir queos filhos vivam a alegria da proximidade de Deus atravs de seus

    pais.No dia 30 de abril de 2011, os pais dos catequizandos de

    primeira Eucaristia e Crisma, encontraram-se no So Miguel Ar-canjo para um momento de reflexo e partilha sobre a misso deeducar seus filhos na f e o sentido dos sacramentos no nosso coti-diano.

    curso cientfico (hoje ensino mdio). Sonho, porque naquela poca o queexistia era o Ginsio So Miguel Arcanjo (apenas ensino fundamental) e noqueramos, de forma alguma, troc-lo por outra escola. O So Miguel semprefoi, como ainda nos dias de hoje, uma escola famlia, onde todo mundoconhece todo mundo. A nica diferena que, naquela poca, no era misto:s tinha meninos.

    Lembro-me, no prdio novo, do padre Pedro, do padre Eduardo, do

    padre Jesus, do padre Alberto, do padre Felipe, do professor Moreira (Portu-gus e Francs) e do professor Dirvan (Educao Fsica).

    O professor Dirvan nos introduziu no Futebol de Salo, hoje deno-minado futsal. A escola firmou um convnio com o Estdio Independncia,no Horto, e para l amos todo sbado. O interessante que a bola, na poca,no era nada ecolgica: era preenchida com crina de cavalo.

    Sobre o Professor Moreira, o pitoresco era o transporte que ele usavapara ir para o colgio: carroa. Mas, apesar de acharmos um pouco estranho,o respeito que tnhamos por ele era o mesmo que tnhamos pelos outros pro-fessores. Alm disso, ele era muito competente e muito querido.

    Mas, o tempo passou, conclumos o ensino fundamental em 1961 etivemos que procurar uma escola que tivesse ensino mdio. Foi triste aban-donar o So Miguel, onde curtimos, por tanto tempo, essa felicidade e essa

    convivncia harmoniosa. Sabamos que amos sentir saudade!Mas, com a saudade vem a lembrana, e, assim, trinta anos depois,procurei de novo o, agora, Colgio So Miguel Arcanjo. Estava casado e comtrs filhos em idade escolar: Matheus, Marcelo e Lucas. Os trs se matricu-laram e um novo ciclo se iniciou. E, para minha grata surpresa, o diretor eraum professor que eu admirava muito, nos meus tempos de aluno: o PadreAlberto. Eu estava voltando no tempo. Foi muito bom mais uma vez!

    Muito depressa, os onze anos do ensino fundamental e mdio se pas-saram e os meninos se formaram, completando mais um ciclo. S que minhamulher, a Mirian, se entrosou tanto, que entrou para a Pastoral do Menor e,desta vez, no houve separao. Somos presena constante em todas as ativi-dades do educandrio. Parece que a unio, agora, eterna. Tomara!

    Moacir Assis dAssuno Filho

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    05JUNHO - SETEMBRO 2011

    O Sacramento do poDe vez em quando, l em casase faz o po. Tal fato no

    deixa de ser estranho. Numagrande cidade. Com tantas padarias. Num apartamento.Algum se d ao luxo ou aotrabalho de fazer o po! No uma necessidade. Nem

    um po para matar a fome.Fazer o po obedece a um rito

    antigo. Surge de uma necessida-de mais fundamental do que aquela

    de matar a fome. Repete-se um gesto ar-quetpico. O homem primitivo repetia alguns gestos, gestos primordiaiscom os quais se sentia unido ao comeo das coisas e ao sentido latente docosmo. Assim tambm aqui: repete-se um gesto cheio de sentido humano,

    que vai para alm das necessidades imediatas.Agora o po feito na estreiteza do forno de um fogo a gs. No

    mais como outrora, num enorme forno de tijolos. O po amassado coma mo. Longamente. No sem dor que se amassa, as coisas. Cozido, repartido entre muitos irmos que agora j esto fora, tm suas famliase seus filhos. Todos eles acham o po saboroso. o po da mame! Halgo de especial nele que no se encontra no po annimo, sem histria,comprado na padaria do portugus ao lado ou no supermercado no centro.

    Que esse algo no po? Por que repartido entre os membros dafamlia? porque esse po um po sacramental. Ele feito de farinhade trigo, com todos os ingredientes de qualquer po. Contudo diferente.Diferente porque s ele evoca uma outra realidade humana que se faz pre-sente com esse po feito pela mame, com seus cabelos brancos, j viva,

    mas ligada aos gestos originrios da vida e, por isso, ao sentido profundoque cada coisa familiar carrega.Esse po evoca a lembrana de um passado, quando era semanal-

    mente feito com muito sacrifcio. Eram onze bocas, quais passarinhos,esperando o alimento materno. Cedo se levantava aquela que se tornou osmbolo da mulier fortis e da magna mater. Amontoava muita farinha detrigo. Alvssima. Tomava o fermento. Acrescentava muitos ovos. De vez

    em quando, colocava at batatas doces dentro. E depois, com o braoforte e a mo vigorosa, amassava o po, at formar-se homogenea-

    mente a massa. Essa era coberta com um pouco de farinha de milhomais grossa, por fim com uma enorme toalha branca.Quando levantvamos, j estava l sobre a mesa a massa

    enorme. Ns, pequenos, espivamos por baixo da toalha para ver amassa fofa e macia. Escondidamente, com o dedo indicador, apanh-vamos um pouco de massa, e a cozinhvamos na chapa quente dofogo a lenha. E depois vinha o fogo do forno. Precisava-se de muitalenha. As brigas eram freqentes... Quem deve hoje buscar a lenha?Mas, quando saa o po rosado como a sade, todos se alegravam.Os olhos da me brilhavam por entre o suor da face enxugada peloavental branco.

    Como num ritual, todos ganhavam um pedao. O po nun-ca era cortado. At hoje. O po era quebrado. Talvez para lembrarAquele que foi reconhecido ao quebrar o po (Lc 24,30-35).

    Aquele po amassado na dor, crescido na expectativa, cozi-do com suor e comido na alegria um smbolo fundamental da vida.Sempre que papai viajava, mame o esperava com uma grande for-nada de po. E ele, como ns crianas, se alegrava com o po fresco,comido com queijo ou salame italiano e um bom copo de vinho. Nin-gum gozava tanto do sabor da existncia simples do que ele com afrugalidade generosa desses alimentos primordiais da humanidade.

    Agora, quando se faz o po no apartamento, quando distri-budo entre os irmos, para recordar o gesto de outrora. Ningumdos irmos sabe disso. Quem sabe o inconsciente e as estruturas

    profundas da vida. O po traz memria consciente o que est en-coberto nas profundezas do inconsciente familiar. Ele sempre podeser avivado e ser re-vivido. Os irmos acharo esse po o melhor do

    mundo. No porque seja fruto de alguma frmula secreta, com a qualos negociantes fazem fortunas. Mas porque um po arquetpico esacramental. Como sacramento ele participa da vida dos irmos. Ele bom para o corao. Alimenta o esprito da vida. Vem saturado desentido que trans-luz e trans-parece em sua materialidade de po.

    Leonardo Boff

    Se o Sacramento sinal da graa e a gra-a Deus presente, os Sacramentos no podem ser somente ritualsticos, como soentendidos na grande maioria das vezes. Sa-

    Crisma e Eucaristia Encontro de educadoresdo colgiocramento celebrao da vida, a

    vida enquanto dom, a vida enquanto

    direito, a vida enquanto existncia,a vida enquanto essncia humana, e,logo, divina. Como pode toda vidano ser Sacramento? Sacramento fazer da vida cotidiana um encontrosacramental.

    Viver o Sacramento reco-nhecer a presena da graa de Deus.

    Nossos adolescentes e jo-vens puderam experimentar a graado Pai ao vivenciarem os sacramen-tos da Primeira Eucaristia e da Cris-ma. As celebraes aconteceramnos dias 08 e 13 de maio de 2011e foram celebradas pelo Pe. Carlose pelo Bispo D. Jos Maria Pires,alm da presena de amigos e fami-liares que, com muita f e alegria,fizeram esse momento ainda maisespecial.

    As Danas Circulares sempre estiveram presentes nahistria da humanidade: nascimento, morte, casa-

    mento, plantio, colheita, chegada das chuvas e da pri-mavera.

    A Dana circular reflete a necessidade de comu-nho, celebrao e unio entre as pessoas, tornando-sesagrada por permitir que os participantes entrem em con-tato com sua essncia, com seu Eu e o Divino que estdentro de cada ser humano.

    Assim iniciamos o segundo semestre, refletindoa importncia da unio e comunho atravs da Dana.Experimentamos a leveza, a alegria, a serenidade e o bemestar.

    O trabalho em grupo refletiu o sentido da cons-truo em mutiro, mostrando o apoio, a integrao e acooperao entre todos que fazem parte da comunidadeeducativa do Colgio So Miguel Arcanjo.

    por isso que estamos em festa, celebrando os60 anos do Colgio. PARABNS!

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    06 JUNHO - SETEMBRO 2011

    SOE

    Dia do Estudante Escolher a profisso

    Projeto de Orientao Afetivo-sexual

    Projeto Informando

    Dia de Convivncia Acolhida 2 semestre

    Assim comemoramos o Dia do Es-tudante no Colgio So M iguelArcanjo... Uma mensagemcarinhos a de corao euma doce lembrana.

    Ahora de fazer a escolha profissional uma das mais importantes na vida do jovem e pode gerar muita dvida, no s nele, como tambm nas pessoas queesto mais prximas: pais, parentes, namorados e amigos.

    Para ajudar a passar por esse momento, de maneira mais segura e menossofrida, os alunos do 3 ano puderam se inscrever no Teste Profissional , que acon-teceu nos meses de maio e junho. Nesse processo eles participaram de dinmicas,conversas e realizaram testes de interesses, aptides, personalidade e inteligncia.

    Escolher uma profisso trabalhoso e, s vezes, angustiante, mas no dpara fugir. Ento, hora de encarar o desafio! Buscar informaes sobre os cursos,as carreiras, o mercado de trabalho e, principalmente, conhecer-se bem, tudo isso

    pode ajudar muito nessa es colha. Adriana Januzzi

    No dia 11/08, s 20:00h, os pais dosalunos dos 5s anos vieram ao colgio para conhecer, tirar suas dvidas e con-tribuir com depoimentos sobre o ProjetoAfetivo-sexual. Este o 18 ano do projeto,que vem acontecendo com o apoio dos paise que sempre esperado com curiosidade

    pelos alunos.Nosso objetivo principal a forma-

    o, para que eles vivam sua sexualidadecom respeito, seriedade, conhecimento emuito afeto.

    Agradeo aos pais pelo compareci-mento e valorizao de mais essa oportuni-dade de formao na vida de seus filhos .

    P

    az a gente quefaz ...

    Assim, falan-do da paz que brotade nossas atitudes,acolhemos os nossosalunos aps o recessode julho. Vrias frasesinstigando-os a refle-tir sobre os compor-tamentos que levam

    paz foram espalhadaspelo Colgio .

    A escola pre-cisa ser espao de con-

    vivncia, onde os va-lores cristos estejam presentes em atitudesrotineiras. Pensar so-

    bre a paz, refletir so- bre nossas aes, que

    Informar, formando... Este o nosso objetivo, quandoenviamos, mensalmente, os textos sobre temas varia-dos e que pretendem contribuir para uma reflexo sobreo ato dirio de educar crianas e jovens.

    Aproveitem... Filhos no nascem com manual,mas com interesse e vontade, encontramos o jeito maiseficaz de educ-los.

    Conviver, viver com o outro. Ao planejarmos os en-contros que acontecem no Recanto So Jos de Ca-lasanz, pretendemos que os alunos, dentro de seu grupode convivncia diria, possam interagir, trabalhando te-mas importantes para a formao de valores.

    Este semestre o tema A Paz a gente quefaz. A semente est plantada e a colheita que desejamosvir com o envolvimento de todos: pais, amigos, profes-sores...

    Mais do que mquinas, precisamos deHUMANIDADE; mais do que inte-ligncia, precisamos deAFEIO E DOURACharles Chaplin

    muitas vezes so movidas por egosmo, so questes im- portantes para que a vida seja partilhada com afeto e res-peito.

    H de se fazer do ambiente escolar mais uma opor-tunidade para que crianas e adolescentes experimentem avida de maneira pacfica e feliz.

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    07JUNHO - SETEMBRO 2011

    Infantil

    Sim sim, no no...

    Parece que estou falando o bvio no ? Lgico que todo mudosabe que sim sim e no no! No pretendo com o meu ttulo

    menosprezar a inteligncia de ningum. Quero apenas instig-los auma reflexo sobre como colocamos isso na prtica.

    A criana pequena (e o adolescente tambm) testa o tempotodo os pais e as autoridades, quer saber at onde pode ir, at onde lhe

    permitem ir. Faz birra, bate o p, emburra, grita, fala mal, faz drama,at conseguir o que quer. E infelizmente, muitas vezes nos rendemosaos seus espetculos.

    E sabem por que nossas crianas e adolescentes insistem tan-to? Simplesmente porque ns contribumos com isso! , isso mesmo,eles aprendem que vale a pena insistir, teimar, brigar, etc., porqueo nosso no vira sim rapidinho, basta uma boa birra, alguns gritos,

    chantagens emocionais, enfim, no estamos batendo o martelo nahora exata.Quando nos rendemos aos apelos de nossos filhos estamos

    lhes dizendo claramente que no temos palavra, que o nosso sim ouno, no o limite, que podem ir mais alm e, o que pior, elesaprendem direitinho! Usam e abusam de tudo o que sabem que podem

    para nos fazer mudar de opinio.

    O Jardim Beija-flor homenageou as ma-mes com encantadoras apresentaes.Msica e danas traduziram o quanto nossas

    crianas so felizes e amadas. As mamessentiram uma deliciosa emoo.

    Para nossas crianas do Jar-dim Beija-flor, todos os dias dia de preservar, cuidar da na-tureza e am-la. No dia do meioambiente, apenas relembramoscom nossas crianas boas atitu-des para preservar o meio am-

    biente. Nossas crianas sabemdireitinho o que devem fazerdiariamente para cuidar da na-tureza. Muitas histrias, brin-cadeiras e diverso contribuem

    para que todos cresam sabendo

    a importncia de cada um na pre-servao ambiental.

    Educar atravs das artes cnicas encantador. Fomosao teatro com nossas crianas e, de maneira bastan-te ldica e divertida, nossas crianas aprenderam liesimportantes que vo alm dos livros. Nosso planeta grita

    por socorro e a Viagem de Uma Estrela apontou diver-sos caminhos para socorr-lo. Arte, cultura e lazer cami-nham juntos para a construo do saber.

    Um delicioso Piqueni-que proporcionou aospais brincarem com seus fi-lhos. O Colgio se transfor-mou em um espao de puradiverso, onde se viam ascrianas e os pais jogando

    bola, nadando, andando deperna de pau.

    O Jardim Beija-flor abriu nosso arrai dando um show de pontualidade, arte,criatividade e muita alegria. Danaram, encantaram e divertiram-se muitonas barraquinhas. A festa Junina faz parte da cultura popular brasileira e no pode-mos perder a oportunidade de mostrar s crianas o quanto a cultura importantena histria do povo. A festa foi alm do dia, pois muitas das atividades pedaggi-cas, msicas, jogos e brincadeiras foram contextualizados ao tema.

    A, reclamamos, culpamos os outros, descabelamos-nos, procu-rando mil maneiras de acabar com as birras, teimosias, desafios, ficamosatrs de manuais de psiclogos e pedagogos para buscar ajuda para quenossos filhos nos obedeam. Mas o que temos de fazer to simples, tofcil que parece at bobagem. Basta mantermos o sim e o no os quandodissermos.

    Comeando por est atitude to simples, mas essencial, estare-mos educando melhor nossas crianas e adolescentes, ensinando-lhes aacreditar e confiar em nossa palavra, a perceberem que pai, me, pro-fessor, etc., tm autoridade sobre elas. No uma autoridade que castra,amedronta, ameaa, machuca, mas uma autoridade com afeto, responsa-

    bilidade, compromisso com sua formao e felicidade. E s feliz quemcresce sabendo que na vida existem regras e limites, que alm de nossos

    desejos existem outras pessoas que tambm tm seus desejos e necessi-dades, que lutar pelo que quer no tem nada a ver com bater o p e passarpor cima do outro.

    Que possamos dizer sim e no, cumprindo sempre com nossaspalavras, para educarmos pessoas equilibradas e felizes.

    Jacqueline Caixeta Figueiredo

    Projetos desenvolvidos em grupoHomenagem s mes Amar preservar Teatro A viagem de Uma Estrela

    Arrai do So Migu

    Pai, Brinca comigo?

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    08 JUNHO - SETEMBRO 2011

    Oesprito esportivo esteve presente em nossa olim-pada. Aps a abertura, em quehomenageamos os 60 Anos doColgio So Miguel Arcanjo ealguns elementos da natureza, oshow ficou por conta das mo-dalidades esportivas. Ganhare perder so aprendidos com a

    prtica esportiva. Na competi-o de cada dia, o respeito, a

    parceria e a cumplicidade fize-ram parte de um belo espetcu-lo olmpico.

    Contar histrias dramatiz-las, experimental-las!Ah, como bom entrar

    porta adentro de um livro e vi-ver intensamente suas histrias.

    Nossas crianas ouvem,recontam e participam das his-trias. Fizeram o Bonequinho

    Doce e a Bonequinha Preta dechocolate. Uma delicia literriaem parceria com a biblioteca daescola.

    O s habitantes do fundodo mar encantam nossascrianas. O tubaro, em es-

    pecfico, tem seus mistrios

    por sua grandeza e simpatia.Atravs do Tuba, o tubaro,fizeram um mergulho inte-ressante nas espcies e des-cobriram suas caractersticas,tendo como meio de transpor-te de todo saber jogos, pes-quisas, conversas em rodinha,vdeos, histrias e muita brin-cadeira.

    Seres enormes desfilam pelo imaginrio infantil. To amedrontadores quantoencantadores, os dinossauros despertam a curiosidade das crianas. Na faixaetria em que se encontram as crianas do maternal, o medo se mistura com omistrio, encanto e so fascinantes. A descoberta do mundo atravs do desejo deaprender que os dinossauros despertam foi uma bela conquista.

    Uma colegui-nha chegoucantando umamsica em inglse no deu outra:todos queriamaprender! E comoaprender e ensi-

    nar se misturamquando se trabalhacom a Pedagogiade Projetos, todosembarcaram e des-cobriram um vastovocabulrio emIngls. O projeto

    Na conversa em rodinha, a narrao de um passeiono parque instigou nossas crianas a saberem mais

    sobre os brinquedos que tm no colgio. De brinquedoem brinquedo, conheceram o parque de nossa cidade eaprenderam muito.

    Na sala do 1 perodo encontramos violeiros, issomesmo! Na sexta-feira, que dia de trazer brin-quedo, alguns alunos trocam o brinquedo por um violo.

    Brincando de violeiros, despertam nas crianas o interes-se pela msica. Aproveitamos tal momento para resgatar-mos cantigas infantis. Cada msica contribuiu no s parao desenvolvimento da oralidade, como para ampliao dovocabulrio e meio de transporte para que contedoscurriculares fossem trabalhados de maneira fantstica eldica.

    Olimpada 2011

    Leitura, Arte e Doura

    Brincando no Parque

    Canta, canta minha gente

    Brincando com o Ingls

    Tuba, o tubaro

    No mundo dos Dinossauros

    Maternais II Professoras Rose e Patrcia

    Maternal III Professora Daniella

    1 Perodo Professora Ana Cristina

    Maternal III Professora Daniella

    Maternal III - Professora Stefania

    Maternal III - Professora Stefania

    Projetos especficos de cada turma

    contou com a presena de duas mes,que ensinaram msicas e palavras doidioma para as crianas, e com a pre-sena da professora de Ingls do Co-lgio, Luciana.

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    09JUNHO - SETEMBRO 2011

    Quando se tem quatro anos de idade, tem-se todos os po-deres! A criana dessa idade se transforma fcil, fcil emum super-heri. A, vm as lutas, chutes, socos, etc. O quefazer? Proibir e pronto? E o desejo de ser um super-heri? Oque fazer com ele? Ento, o jeito viver intensamente cadasuper-heri! Pesquisando sobre cada um, nossas crianas des-cobriram como eles adquirem seus poderes e como os usam.Aprenderam que tambm possuem um super-poder: o amor; eque podem resolver os conflitos usando-o atravs das palavrase de boas atitudes. O bem e o mal existem na vida real tambme, assim, atravs deste projeto, conseguimos trabalhar valo-res fundamentais para que nossas crianas se transformem emsuper-heris do bem.

    A s crianas estudaramsobre os ninhos dealguns animais e descobri-ram que alguns nascem deovos. A curiosidade foi togrande que quiseram sabermais. Investigao cientfi-ca na infncia uma del-cia, porque a fantasia cami-nha junto com a descoberta.

    As caractersticas, desejos, sonhos de cada criana foram partilhadas atra-vs deste projeto. Todos ficaram sabendo da comida predileta, brincadei-ras preferidas, e tantos outros detalhes dos colegas. Assim, tendo como obje-tivo estudar a prpria criana, as relaes afetivas se intensificaram, criandouma belssima cumplicidade e amizade entre as crianas.

    Aos animais em extino comoveram

    nossas crianas. Sabendo que cor-rem o risco de no v-los mais, resolverampesquisar maneiras de proteg-los e cuidar bem de todos. Durante o projeto, forampresenteadas com a presena de muitos mi-quinhos nas rvores do bosquinho.

    Ter um animal domstico faz parte dosonho de toda criana. Nada mais justoque ajud-las a descobrir quais so os ani-mais que podem viver dentro de casa, suascaractersticas e necessidades, como cuidardeles, entre tantas outras curiosidades.

    Ouniverso flutua no imaginrio in-fantil. Como o espao? O que soplanetas? E o sol? E a lua? Quais so osmistrios do universo? Para descobrir, osalunos embarcaram em uma nave espacialchamada pedagogia de projetos e voaramalto! Como o aprender anda junto com ofazer, confeccionaram um planetrio emsala de aula.

    No espao avistaram o Planeta Terra. Nossa casa! Pediram licena e entra-ram! Comearam uma fantstica viagem decontinente a continente. Vasculharam tudo equem quiser saber algo sobre o planeta Terra s perguntar para a turma do 1 Ano.

    Agua o nosso ouro azul do milnio.Preserv-la, saber us-la sem desperdcioso posturas que a escola deve ensinar. Nossascrianas pesquisaram sobre o ciclo da gua etodo o bem que ela traz para a humanidade.

    ta idade boa para se desenvolver o instintocientfico que cada criana tem! Os dinos-sauros possuem um fascnio enorme e levaramnossos alunos a outra era. Cheios de hipteses,foram at o Museu da PUC para verem de pertotodas as descobertas feitas.

    O s conflitos existem, come-am pela disputa pelo brin-quedo e vo se desenrolando

    pela vida. O que fazer? Encon-tramos no projeto Amigos parasempre um grande aliado paraque valores como amor, res-

    peito, solidariedade, caminhem juntos para que, se e quando osconflitos surgirem, nossas crian-as saibam resolv-los sem mui-tas magoas e feridas. A amiza-de o bem mais precioso que se

    pode ter na vida.

    O folclore trouxe para a turma o encanto das parlendas. Aliteratura e sua diversidade cultural foram grandes par-ceiras na construo do saber para nossas crianas.

    Super-Heris Quem so os ovparos

    ParlendasEu sou assim e voc?

    Vamos proteger os animais

    Bicho de casa

    Viagem espacial

    De continente em continente No Caminho das guas

    Exploradores de Dinossauros

    Amigos para sempre

    1 Perodo Professora Ana Cristina 1 Perodo Professora Fernanda

    1 Perodo Professora Fernanda

    2 Perodo Professora Jossana

    2 Perodo Professora Jossana

    2 Perodo Professora Cntia

    1 Ano Professora Brenda

    1 Ano Professora Brenda 1 Ano Professora Marcela

    1 Ano Professora Ktia

    2 Perodo Professora Cntia

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    10 JUNHO - SETEMBRO 2011

    Fundamental I

    E stamos aprenden-do que a Paz come-a mesmo dentro de cadaum de ns. Comea coma nossa postura... o nossofalar... o nosso olhar... onosso agir... Paz mesmoa gente que faz!!!

    Durante as nossas aulas de Cincias, osalunos discutiram temas importantes, en-

    tre eles, a sade do corpo e da mente. Para

    O s alunos dos 2s anosesto aprendendo queneste cantinho todos soimportantes, pois cada umtem o seu jeitinho de ser.

    Aqui aprendemosa ouvir, observar, dividir,esperar, participar, respei-tar, fazer e ser feliz!!!

    Geralmente o conceito de sade atribudo somente ao bem estar fsi-co. Na verdade, o conceito muito mais

    amplo, vai muito alm. Hoje j sabemosque vrios fatores influenciam a sade,como: o relacionamento no meio fami-liar e no trabalho, o local em que se vive,o estado emocional e at mesmo o estadoespiritual da pessoa. Se tudo isso no es-tiver harmnico, o indivduo fica doentecom mais facilidade.

    Aps leitura de diversos textos,debates e reflexes, os alunos dos 4sanos A, B e C identificaram e reconhece-ram a importncia de uma vida saudvele as condies necessrias para t-la. Es-tabeleceram relaes entre cuidados com

    o corpo e com a mente, reconhecendoque a infraestrutura, isto , o servio desaneamento bsico essencial para pro-moo da sade.

    Incentivados pelo tema, pesqui-saram, confeccionaram cartazes e apre-sentaram o trabalho referente assistn-cia mdica pblica do pas, promovendodiscusses com objetivo de conscientizarsobre precariedade da sade pblica.

    Concluram que, para se ter umavida saudvel, necessrio encontrar um

    ponto de equilbrio e esse ponto obtidocom os valores do bem-estar fsico, men-tal, social e espiritual.

    O desafio para o nosso pas est, principalmente, na gesto do sistema desaneamento e na conscientizao da po-

    pulao sobre seus direitos.

    Paz Uma vida saudvel

    Cincias

    Meio Ambiente

    Falando de ConvivnciaViagem ao tnel do tempo

    Sala de Aula2 Ano Professora Ady 4 Ano Professoras Cida e Bete

    4 e 5 Anos Professoras Bete, Cida e Michele

    5 A Professora Bete

    4s anos A, B e C Professoras Fabiana e Juliana

    4s anos A, B e C ProfessorasCida, Fabiana e Juliana

    2 Ano Professora Ady

    melhorar nossa qualidade de vida necessrioadotar um estilo de vida promotor de sade. Issosignifica achar a medida certa para fazer esportes,dormir, trabalhar, estudar e ter momentos de lazer. necessrio tambm fazer amigos, ser otimista eencarar positivamente os fatos da vida, alm de teruma alimentao saudvel. Aprenderam que ne-nhum tipo de alimento contm todos os nutrientesde que o nosso corpo precisa. Por isso impor-tante uma alimentao variada. Os cuidados com ahigiene, seu comportamento ao fazer as refeiese o ambiente em que elas acontecem tambm soimportantes para a sade.

    Os alunos do 4A e 5A, contando coma colaborao das famlias, fizeram um deliciososanduche nutritivo acompanhado de suco natural.

    Omeio ambiente um assunto que merece destaque. importante que se desenvolvam atitudescrticas, responsveis e construtivas em relao sua preservao. Esse foi um tema muitodiscutido em nossas aulas. At um jri simulado foi realizado; cada aluno teve um papel fundamen-tal em todo o processo. A sala se transformou em um verdadeiro tribunal com juzes, promotores,advogados de defesa, testemunhas de acusao e defesa, alm de jurados. Em julgamento, estava a

    instalao de uma indstria em uma determinada cidade, em que a populao sofria com a poluio.O objetivo do jri simulado foi debater o tema Meio Ambiente, levando todos os participantes ase envolverem e se posicionarem de forma crtica.

    A travs das diversas atividades traba-lhadas nas aulas de Aspectos Filo-sficos, levamos os alunos a refletiremsobre os valores e sobre suas aes, pro-curando trabalhar as diferenas. O es-tudo com fbulas foi muito importante,

    pois atravs da moral de cada uma, osalunos tambm perceberam a importn-cia da convivncia.

    Uma viagem pelo tnel do tempo, para conhecer parte da histria do Brasil e vivenciar pessoal-mente tudo aquilo que est nos livros e se aprende na escola. As cidades histricas de MinasGerais possuem um rico e incomparvel acervo artstico e arquitetnico, encontrados nas suntuosasigrejas, nos museus, nas ruas e nas casas que preservam toda a tradio e cultura. Marcadas pelociclo do ouro, escravido e ideais revolucionrios como a Inconfidncia Mineira, as cidades his-

    tricas guardam relquias como a arte barroca, conhecida no mundo inteiro pelas obras de artistascomo Aleijadinho e Atade.

    Os 4s Anos pesquisaram e compreenderam a importncia das cidades histricas na histriade Minas Gerais. Como diz Paula Fernandes:Sou das Minas de ouro, das montanhas Gerais, eu sou filha dos montes, das estradas reais...

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    11JUNHO - SETEMBRO 2011

    Diversidade cultural brasileira

    Quantos Somos?

    A diversidade cultural do povo brasileiro

    Uma bonita histria a ser construda

    Que delcia de aula!5 ano A Professora Fabiana

    Professora Carla

    5s anos A, B e C Professoras Michele e Bete

    Adiversidade cultural refere-se aos diferentescostumes de uma sociedade, entre os quais po-demos citar: vestimenta, culinria, manifestaes re-ligiosas, tradies, entre outros aspectos. O Brasil,

    por conter um extenso territrio, apresenta diferenasclimticas, econmicas, sociais e culturais entre assuas regies. Os principais disseminadores da cultura

    brasileira so a populao indgena, os colonizadoreseuropeus e os escravos africanos. Posteriormente, osimigrantes italianos, japoneses, alemes, poloneses,rabes, entre outros, contriburam para a pluralidadecultural do Brasil.

    O 5 ano A, atravs de pesquisas, percebeua importncia de cada um dos povos formadores dacultura brasileira, atravs da apresentao de exce-lentes trabalhos.

    O primeiro conjunto numrico que ensinado aos alunos o conjuntodos nmeros naturais. Com o qual elesaprendem todas as operaes (adio,subtrao, multiplicao, diviso), mas,com o desenvolvimento do estudo daMatemtica, percebemos que esses n-meros no so capazes de solucionarqualquer tipo de situao-problema.Com a necessidade de expressar quan-tidades a partir de valores que so di-vididos por um determinado nmero de

    partes iguais entre si, criou-se o estudocom fraes.

    E, para deixar esse aprendizadomais saboroso, resolvemos usar um alia-

    do para adoar as nossas aulas.Os alunos dos 5s anos A, B e C

    se deliciaram com uma aula bem docinha.Usamos barras de chocolates para comple-tar nosso contedo. As crianas acharam omximo usar as fraes na prtica e dividir

    as barras, comer e responder as questespropostas.

    OBrasil tem 190.755.799 habi-tantes. o que revelou o CensoDemogrfico de 2010, na publica-o dos primeiros resultados defi-nitivos. O ltimo Censo realizadoinvestigou sobre a evoluo demo-grfica do pas, dados populacionais

    por sexo e grupos de idade, mdia de

    moradores em domiclios particula-res e situao urbana e rural.

    Atravs de nossos estudos sobre a distribuio da po- pulao brasileira, descobrimos que a nossa populao cresceuquase vinte vezes mais, desde o primeiro recenseamento reali-zado no Brasil, em 1872, quando a populao era de 9.930.478habitantes.

    Estudar sobre o Censo nos ajudou a perceber como a so-ciedade evolui, os problemas sociais mais comuns e a raiz dealguns desses problemas. atravs de um Censo demogrficoque se torna possvel saber quem somos, como vivemos e, assim,

    projetar um futuro melhor para todos os brasileiros.

    Os alunos dos 5 anos A, B e C participaram ativamente de um projetosobre os 60 anos do Colgio So Migue l Arcanjo. So 60 anos de umabonita histria para contar e um futuro para construir. Interdisciplinariza-do com as aulas de Aspectos Filosficos, o laboratrio de informtica nosapoiou e juntos construmos um vdeo mostrando essa bonita histria.

    Resgatamos valores eternos ensinados por So Jos de Calasanz eque so a sustentao de nossa escola.

    Ao construir o vdeo, resgatamos imagens da construo de vriaspartes do CSMA, vimos alunos que hoje so funcionrios e o mais impor-tante que aprendemos foi que essa bonita histria ainda est em construo.Depois de 60 anos, continuamos sonhando com um mundo melhor. Ns, doCSMA, acreditamos que este mundo possvel e deve ser sustentado nos

    pilares da evangelizao, da educao e da transformao.Evangelizar, educar, transformar so muito mais que aes, so

    caminhos para a construo de uma sociedade mais justa e em paz, comfamlias focadas no amor e na educao de seus filhos, educando semprecom o firme propsito de libertar.

    5s anos A, B e C Professoras Carla, Bete e Michele

    5s anos A, B e C Professora CarlaA travs de pesquisas e de estudos, os alunos dos 5s anos A, B e C compre-enderam como so mltiplas e variadas as heranas culturais que formarama cultura do povo brasileiro. Hbitos comuns, que nos acompanham em nosso diaa dia, foram trazidos de outras culturas e passaram a fazer parte da nossa vida.Um exemplo disso o hbito dirio de tomar banho, que herdamos dos ndios.

    A cultura brasileira um grande conjunto de culturas, que sintetizam osdiversos grupos que formaram o povo brasileiro. Por essa razo, no existe umacultura brasileira nica, e sim um conjunto de diferentes vertentes culturais queformam, juntas, a cultura do Brasil. Percebemos a presena constante da heran-as dos portugueses, indgenas, imigrantes e africanos. visvel que , aps maisde trs sculos de colonizao portuguesa, a cultura do Brasil , em sua grandemaioria, de raiz portuguesa. justamente essa herana cultural que compe aunidade do Brasil: so diferentes raas e credos falando a mesma lngua: o por-tugus. Essa igualdade lingustica um fato raro para um pas imenso como oBrasil.

    Outros grupos tnicos deixaram influncias profundas na cultura brasi-leira, destacando -se os povos indgenas, os africanos e os imigrantes. As influ-ncias desses povos deixaram marcas na msica, na culinria, no folclore, noartesanato e nas festas populares do Brasil.

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    12/12

    www.saomiguelbh.com.bri lbh@ i lbh b | (31) 3444 1955

    12 JUNHO - SETEMBRO 2011

    Educao Fsica

    Ensino MdioPalestra: O Jovem e a mobilidade

    12 Copa Mercantil do Brasil de Futebol Society

    No dia 16 de agosto passado, os alunos do 2 ano do Ensino Mdioassistiram a uma palestra oferecida pela BHTRANS sobre res-ponsabilidade no trnsito. A escolha do 2 ano foi perfeita, j que esses

    jovens esto prestes a habilitarem-se como motoristas.Os dois palestrantes conseguiram, atravs de uma exposio

    bastante clara, sem cenas apelativas, sensibilizar esses alunos, queparticiparam ativamente, tiraram dvidas, trocaram ideias, expuseramseus pontos de vista, demonstrando muito interesse e tambm consci-ncia sobre algumas questes como: o prejuzo causado pelo aumento

    Aconteceu no dia 19/08 a solenidade de abertura da 12 Copa Mercantil doBrasil de Futebol Society.Mais de 1500 alunos, representando cerca de 50 instituies de ensino

    de Belo Horizonte, desfilaram, fizeram o juramento do atleta, acompanharam oacendimento da pira olmpica e cantaram o Hino Nacional.

    Como em todos os anos, essa solenidade foi acompanhada com bastanteinteresse pelos pais, familiares e com muito entusiasmo pelos alunos.

    Neste ano, o CSMA est representado nas categorias sub-11 anos esub- 13 anos.

    Ambas j disputam o Campeonato Metropolitano Escolar de Futsal,e fazem excelente campanha. Portanto, apesar do piso de grama sinttica sernovidade para alguns alunos/atletas, espera-se uma participao rumo ao pdio.

    Vamos aguardar!!!!

    do fluxo de automveis nas grandes e mdias cidades; a importnciado uso do transporte coletivo, para evitar retenes e diminuir aciden-tes; a educao e a tica no trnsito e as atitudes corretas de motoristas

    e passageiros.Certamente nossos jovens saram da palestra conscientes da

    responsabilidade de cada um como agente de divulgao da necessi-dade de preservao da vida humana e do meio ambiente, atravs deatitudes de respeito e solidariedade, buscando um trnsito mais huma-nizado e, consequentemente, mais seguro.

    Aprendendo com a arte Viagem atravs dos livros Valorizando as boas aes

    O s alunos do 6 ano aprenderam queARTE e MATEMTICA andam juntas. As formas geomtricas ganharamtoques artsticos nas mos dos futurosmestres da pintura.

    Partindo de obras de artistasdo movimento cubista, como Tarsila doAmaral, eles identificaram representa-es de seguimento de reta, polgonos engulos.Depois produziram sua prpriaarte, atravs de figuras geomtricas.

    Aprender muito bom, aprender

    fazendo arte melhor ainda. Parabnsaos alunos do 6 ano.

    A s turmas dos nonos anos (fundamenta II) edos primeiros anos do Ens. Mdio estolendo cada vez mais. Tem sido uma experinciaenriquecedora, porque ao mesmo tempo quese preparam para os concursos e vestibulares,conhecem e compreendem melhor o comporta-mento de algumas pessoas, costumes de pocasanteriores, outros estados e regies do Brasil. Omelhor ainda que relacionam o contexto emque os livros esto inseridos a outras discipli-nas, como a Histria, por exemplo.

    No incio, mostram-se bastante resis-

    tentes em relao leitura dos Clssicos, masagora esto dando show.

    Em meio a tanta violncia, corrupo e tra-gdias que vivemos no Brasil, devemos noslembrar das pessoas que se destacam por pratica-rem o bem. E so muitas!!

    Alunos dos 9s anos A e B (Fundamental II),aps a apresentao, por grupos, dos livros, di-vulgam para o restante da turma uma ao ou pro-

    jeto que muitas pessoas oferecem populao. muito interessante podermos destacar pontos

    positivos deste lindo pas e ainda sendo divulga-dos pelos adolescentes que so o futuro e a espe-rana na construo de um mundo melhor.

    Que essa prtica pelo bem seja ampliada e vi-venciada por todos!!

    6 ano Professora Angela 9s anos A e B Professora Maisa Professora Maisa

    Fundamental II