voz ribatejana set 2011

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Em frente aos correios de Alverca tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt :: número 21 :: ano 1 :: 28 de Setembro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos :: Feira de Vila Franca em suplemento de 16 páginas BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS - HIPOTECAS - SOCIEDADES RECONHECIMENT OS DE ASSINA TURAS - HERANÇAS AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENT OS - REGIST O AUT OMÓVEL LUÍS COELHO R. José R. Nogueira Lote 8 Loja Dta (Quinta do Galvão) ALVERCA Tel: 939 535 470 balcaounicodosolicitador.pt BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES balcaounicodosolicitador.pt TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS HIPOTECAS SOCIEDADES RECONHECIMENTO DE ASSINATURAS HERANÇAS AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS REGISTO AUTOMÓVEL REGISTO DE MARCAS RECONHECIMENTO DE ASSINATURAS CERTIFICAÇÃO DE FOTOCÓPIAS CERTIFICADO DE TRADUÇÕES AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS OBTENÇÃO DE CERTIDÕES LIQUIDAÇÃO DE IMPOSTOS Frente ribeirinha – Obras de requalificação inauguradas no sábado Voz Ribatejana Sérgio Silva conquista Mundial de Duatlo pag.: 4 pag.: 13 Agrocamprest propõe fusão à Adega de Arruda Esgotos de 65 mil despejados no Tejo pags.: 2 e 3 7 milhões “mudam” face de Vila Franca 7 milhões “mudam” face de Vila Franca Câmara trava ampliação do aterro do Mato da Cruz pag.: 5 Vila Franca de Xi- ra inaugura, no sábado, um conjun- to de obras capazes de dar uma imagem e uma atractabilidade completa- mente diferentes à frente ribei- rinha da cidade. São cerca de 7 mi- lhões de euros investidos na requalifi- cação do Jardim Municipal, nos arranjos exteriores do bairro avieiro, nas novas insta- lações da Secção Naútica do Vilafranquense, no prolongamento do caminho pedonal ribeirinho e no pavilhão multiusos do Cevadeiro. A indefinição e a degradação da antiga fábrica de descasque de arroz constituem a grande pecha que prejudica, para já, o aspec- to de toda a margem ribeirinha vila-franquense.

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Em frente aos correios de Alverca

tel: 21 958 45 37 Web: www.audiovital.pt

:: número 21 :: ano 1 :: 28 de Setembro de 2011 :: quinzenário regional :: director Jorge Talixa :: preço 0,50 cêntimos ::

Feira de Vila

Franca em

suplemento

de 16 páginas

BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR

UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES

TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS - HIPOTECAS - SOCIEDADES

RECONHECIMENTOS DE ASSINATURAS - HERANÇAS

AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS - REGISTO AUTOMÓVEL

LUÍS COELHOR. José R. Nogueira Lote 8 Loja Dta

(Quinta do Galvão)ALVERCA Tel: 939 535 470

balcaounicodosolicitador.pt

BALCÃO ÚNICO DO SOLICITADOR

UM BALCÃO, TODAS AS SOLUÇÕES

balcaounicodosolicitador.pt

TRANSMISSÃO DE IMÓVEIS HIPOTECAS SOCIEDADES RECONHECIMENTO DE

ASSINATURAS HERANÇAS AUTENTICAÇÃO DE DOCUMENTOS REGISTO

AUTOMÓVEL REGISTO DE MARCAS RECONHECIMENTO DE ASSINATURAS

CERTIFICAÇÃO DE FOTOCÓPIAS CERTIFICADO DE TRADUÇÕES AUTENTICAÇÃO

DE DOCUMENTOS OBTENÇÃO DE CERTIDÕES LIQUIDAÇÃO DE IMPOSTOS

Frente ribeirinha – Obras de requalificação inauguradas no sábado

Voz RibatejanaSérgio Silva

conquista

Mundial

de Duatlo

pag.: 4

pag.: 13

Agrocamprest propõe

fusão à Adega de

Arruda

Esgotos de 65 mil

despejados no Tejo

pags.: 2 e 3

7 milhões

“mudam”

face de

Vila Franca

7 milhões

“mudam”

face de

Vila Franca

Câmara trava

ampliação do aterro

do Mato da Cruzpag.: 5

Vila

Franca de Xi-

ra inaugura, no

sábado, um conjun-

to de obras capazes de

dar uma imagem e uma

atractabilidade completa-

mente diferentes à frente ribei-

rinha da cidade. São cerca de 7 mi-

lhões de euros investidos na requalifi-

cação do Jardim Municipal, nos arranjos

exteriores do bairro avieiro, nas novas insta-

lações da Secção Naútica do Vilafranquense, no

prolongamento do caminho pedonal ribeirinho e

no pavilhão multiusos do Cevadeiro. A indefinição e a

degradação da antiga fábrica de descasque de arroz

constituem a grande pecha que prejudica, para já, o aspec-

to de toda a margem ribeirinha vila-franquense.

ABERTURA

02

Jorge Talixa

Voz Ribatejana – A

Agrocamprest foi criada em

1977, dando sequência ao

antigo grémio da lavoura.

Como é que neste percurso

de quase 35 anos, a

Agrocamprest se transfor-

mou numa das 70 maiores

cooperativas portuguesas e

movimenta mais de 10 mil-

hões de euros por ano?

Luís Alenquer – A

Agrocamprest nasce essen-

cialmente, como disse, do

Grémio da Lavoura de Arruda

e, no ano seguinte, em Vila

Franca também. Nasceu dos

dois grémios. Foi crescendo

ao longo dos anos, explorando

essencialmente a vertente da

comercialização de produtos e

da prestação de serviços.

Iniciou, depois, várias secções

novas. Desde a minha entrada,

em 1987, iniciámos várias

secções. Começámos com o

Agrupamento de Defesa

Sanitária ligado à parte animal

e com a formação profissio-

nal, secções que ainda mante-

mos. Depois, iniciámos a

secção de comercialização de

cereais, alargando da cevada a

todos os outros cereais. Mais

tarde criámos um agrupamen-

to de produtores hortícolas e

começámos a trabalhar con-

tratos com a indústria para

apoiar a comercialização de-

sses agricultores. Depois

transformámos a comercia-

lização de cereais num agru-

pamento de produtores.

Crescemos cada vez mais no

Ribatejo, por concelhos que

não eram os originais da

Agrocamprest, ao longo de

todo o Tejo e também já no

Alto Alentejo.

Isso significa que a agricul-

tura de há 35 anos era com-

pletamente diferente e que

todo este processo evolutivo

foi também uma adaptação

da Agrocamprest às novas

realidades?

Sim. Esta criação de novas

secções foi exactamente pela

necessidade que existiu nos

nossos sócios de verem uma

resposta às suas solicitações e

aos seus problemas. Fomos

avançando à medida que os

sócios iam solicitando um

melhor desenvolvimento deste

ou daquele sector. E nós, com

a entrada de técnicos e a me-

lhoria das condições, procu-

ramos responder. Ao mesmo

tempo é a nossa ambição de

crescer e de ganhar dimensão,

essencialmente na zona onde

pensamos que a agricultura

tem grande futuro, que é toda

a zona ligada ao regadio, que

tem um potencial tremendo,

comparativamente com as

zonas de sequeiro, que estão

bastante mais limitadas e o

risco de fazer agricultura no

sequeiro é cada vez maior.

Que retrato pode fazer da

agricultura neste momento

no concelho de Arruda que,

apesar de tudo, é a vossa

base de trabalho. É uma

agricultura decadente, com

falta de perspectivas,

demasiado baseada na vinha

e sem condições para dar a

volta a tudo isto?

A agricultura em Arruda é um

bocadinho isso que disse. É

um concelho que tem um

hectare e meio em média por

agricultor, divididos em três

parcelas. Além de ser um con-

celho pequeno, é um dos con-

celhos em que a área da pro-

priedade é mais dividida. E

tem, também, um problema de

carência de água. Estas áreas

são extremamente pequenas

para se trabalhar no sequeiro.

Se fosse no regadio, não sendo

áreas grandes, poderiam even-

tualmente ainda trazer algu-

mas soluções. Mas trabalhar

no sequeiro com áreas médias

destas é bastante difícil. Não é

rentável para o agricultor hoje

trabalhar 1, 5 hectares como

trabalha, fazendo trigo ou ou-

tros cereais ou fazendo a

vinha. Para áreas médias supe-

riores a 6/7 hectares já começa

a ter alguma compensação.

Depende de agricultor,

depende da cultura, depende

do que faça, mas com áreas

inferiores dificilmente é ren-

tável. E mesmo nessa área dos

7 a 10 hectares a pessoa tem

normalmente outra profissão e

a agricultura é um comple-

mento.

E poucos ou nenhuns serão

os que investem na aquisição

de parcelas para criarem

propriedades com outra

dimensão?

Sim. O preço das terras aqui é

extremamente especulado,

não há produção nenhuma

agrícola que consiga pagar em

20 anos o custo da terra, não é

viável a aquisição para pro-

duzir agricultura e pagar-se

com a agricultura.

Nós não desistimos, achamos

que esta zona, mesmo assim,

tem soluções, mas tem

soluções integradas, soluções

em que os agricultores,

através da Agrocamprest,

poderão ter uma saída para

fazerem agricultura sem aban-

donar os terrenos. Ou seja, o

que se tem visto nos últimos

anos é um abandono cada vez

maior das áreas agricultáveis e

nós achamos que isso não

pode acontecer de maneira

nenhuma, estamos a tentar

arranjar viabilização para a

agricultura através de um

apoio directo da

Agrocamprest. Estamos a

fazer ensaios para agricultura

biológica, pensamos que aqui

haverá maneira de arranjar-

mos saídas. Nesta pequena

dimensão pode ser uma das

hipóteses que temos. Além

disso, estamos a estudar tam-

bém a parte da floresta. Nós

Agrocamprest, com a associ-

ação de agricultores, estamos

a tentar fazer um ensaio com o

apoio do Instituto Superior de

Agronomia, no sentido de tes-

tarmos espécies que possam

ser aproveitadas aqui, no

futuro, como espécies para

aproveitamento de biomassa.

Se estes projectos forem

viáveis e se arranjarmos espé-

cies que sejam viáveis na

região, o que a Agrocamprest

vai propor aos agricultores é

uma integração da exploração

para biomassa, em parceria

não só com a Florest, mas

também com a Prestenergia, a

Cooperativa do Sobral de

Monte Agraço e a

LeaderOeste. A intenção é

acompanhar o agricultor desde

a plantação à colheita, o

agricultor não tem que

despender qualquer tempo e

pode fazer contratos com a

Agrocamprest de exploração

destas espécies.

Procurando uma diversifi-

cação de culturas num con-

celho demasiado baseado na

vinha?

E a rentabilização disto,

através de um trabalho con-

junto e de uma poupança em

termos de investimento por

parte dos agricultores, com a

Agrocamprest, com a

Prestenergia e as restantes

entidades, a trabalharem em

conjunto e a rentabilizarem os

investimentos em equipamen-

tos.

É uma tentativa de abrir

portas para o futuro, mas

não correm o risco do

agricultor vos dizer que esta

ideia da floresta e da bio-

massa só daqui a 20 ou 30

anos é que dá resultados?

Não. Esta floresta para bio-

massa é uma floresta rápida.

Não é só floresta, o caso do

sorgo doce é uma cultura

anual, para um corte anual.

Haverá outras espécies que

vamos testar para ver quais

são as mais indicadas para a

região. Vamos começar esses

ensaios este ano e pôr quatro

espécies em confronto. São

ciclos de 2/3 anos no máximo,

não são ciclos de 20 ou 30

anos, haverá um corte de 2 ou

de 3 em 3 anos e, no caso do

sorgo, será anual. Também

temos um projecto, aprovado

pelo Leader, para cen-

tralizarmos uma indústria

transformadora no Oeste. E

vamos agregar as câmaras no

sentido de as envolvermos

para haver em cada concelho

pelo menos um local para

recolha de biomassa, tudo o

que seja resultante de podas,

da limpeza florestal, tudo o

que seja matéria lenhosa. As

câmaras já demonstraram

interesse em aderir e acarinhar

o projecto.

Acha que a agricultura do

Oeste tem futuro?

O Oeste divide-se em duas

Prestes a completar 35 anos de existência, a Agrocamprest é hoje uma das maiores coo-

perativas portuguesas vocacionadas para a comercialização de produtos e prestação de

serviços na área da agricultura. Fruto dos antigos grémios da lavoura de Arruda dos

Vinhos e de Vila Franca de Xira, tem expandido e diversificado a sua actividade, atingin-

do um volume de negócios anual de 10 milhões de euros que a situam entre as 70 maiores

cooperativas portuguesas (ver caixa). Luís Alenquer preside à cooperativa sedeada em

Arruda desde 1987 e revela que a Agrocamprest se prepara para abraçar novos proje-

ctos como a criação de um grande espaço de comercialização na Castanheira do Ribatejo,

a constituição de uma união de cooperativas vocacionada para os hortofrutícolas e para

os cereais e a recuperação e exploração de um conjunto de silos em Pavia (Mora).

Entretanto já criou duas empresas vocacionadas para as energias alternativas. O estudo

de novas possibilidades que relancem a agricultura no concelho de Arruda é outro dos

desafios da Agrocamprest que voltou, recentemente, a propor uma fusão à vizinha Adega

Cooperativa de Arruda.

“Está na altura

de voltarmos a

ter expectativas

de futuro na

agricultura”

Lídernacional nasementeiradirectaA Agrocamprest, segundoLuís Alenquer, é o maiorprestador de serviços emPortugal no que dizrespeito à chamadasementeira directa. Já fezmais de 4000 hectares deculturas neste sistema eestá agora um poucoacima dos 2000. Possuisete equipamentos técni-cos para este tipo desementeira, consideradoambientalmente muitomais favorável. Nãoenvolve lavouras ougradagens da terra,reduzindo os consumos decombustíveis e de mão-de-obra e baseia-se empequenos rasgos no soloonde são colocados oadubo e a semente, depoisda aplicação de um herbi-cida total.

Luis Alenquer acredita que há

soluções para evitar o abandono das

terras.

Luís Alenquer,

presidente da

Agrocamprest,

em entrevista

03

Agrocamprest propõe

fusão à Adega de Arruda

A direcção da Agrocamprest enviou, em meados de Agosto, uma proposta formal de fusão à

vizinha Adega Cooperativa de Arruda dos Vinhos. Os autores da proposta aguardam, ainda,

uma resposta da direcção da adega, mas acham que esta fusão “seria benéfica para as duas

instituições e para os agricultores da região”.

Actualmente, a Agrocamprest tem cerca de 4400 sócios e um volume de negócios de 10 mi-

lhões de euros. A Adega Cooperativa reúne cerca de 1200 sócios e tem um movimento anual

da ordem de 1, 5 milhões de euros. As escassas dezenas de metros que separam as instalações

das duas cooperativas poderão ser mais uma vantagem numa eventual fusão e o facto da grande

maioria dos sócios da Adega também serem sócios da Agrocamprest poderá ajudar.

Segundo Luís Alenquer, uma proposta semelhante foi colocada pela Agrocamprest à Adega há

cerca de 7 anos mas não teve resposta positiva. “Achámos que era altura para fazer novamente

esta proposta à Adega Cooperativa, temos ideias para o futuro desta região ligadas à vinha, li-

gadas às castas e à cultura da vinha, para não abandonar. Por isso fizemos essa proposta e esta-

mos a aguardar”, explicou ao Voz Ribatejana, frisando que a Agrocamprest já tem acompa-

nhado muitos dos projectos de instalação e de reconversão de vinhas desenvolvidos na região

com apoios do Proder. “Penso que há muito fazer na vinha. Temos muitas ideias para o futuro”,

conclui.

zonas, a de Torres Vedras e do

Cadaval para o lado do mar e

para o lado do Tejo. Toda a

faixa litoral tem capacidades

excelentes para a produção de

fruta e de hortícolas. Para o

interior, para o lado do Tejo,

teremos que encontrar

soluções e é isso que estamos

a tentar arranjar. Não só

através da vinha e da melhoria

das condições da vinha, fazen-

do exactamente as castas que

se devem fazer e como se

devem fazer. E outras alterna-

tivas que estamos a estudar, o

caso da floresta, essencial-

mente para produção de bio-

massa, e a questão do grão-de-

bico, do trigo rijo e do trigo

mole de qualidade. Isto só tra-

balhando em áreas com um

bocadinho mais de dimensão,

no caso dos cereais, porque se

for de menor dimensão não é

comportável, a estrutura de

custos não dá. No caso do

grão-de-bico não, essa é ren-

tável e penso que a cultura da

fava também, está a crescer.

Temos um projecto de expor-

tação nessa área e pensamos

que poderá vir a ter interesse

nesta região.

Quando se fala de agricul-

tura surge frequentemente a

queixa de que os factores de

produção em Portugal são

caros. A Agrocamprest lida

muito com isso. É realmente

assim?

Principalmente na área dos

pesticidas, se compararmos

com Espanha, temos normal-

mente sempre preços mais ele-

vados. Nem sempre os produ-

tos são iguais, muitas vezes as

substâncias activas e as suas

percentagens não são exacta-

mente iguais às nossas.

Muitos são mais baratos em

Espanha porque têm menos

substância activa. Também

não se pode comercializar cá

pesticidas espanhóis. Na

União Europeia já foi feito um

acordo com a ministra espan-

hola, ainda no tempo do mi-

nistro Sevinate Pinto, para que

todas as substâncias pudessem

passar além fronteiras com

pequenos testes de adaptação

de 3 meses. O que é certo é

que isso nunca foi feito e não

teve repercussões a nível dos

preços. Não houve ministro

nenhum que conseguisse

implementar isso, acho que

havia um trabalho grande a

fazer nesse sentido, que

poderá melhorar bastante os

preços para os agricultores e

tornar-nos mais competitivos.

Na parte dos adubos temos

alturas em que temos me-

lhores preços que os espa-

nhóis, temos outras em que é

ao contrário. Nas sementes, os

preços também são muito

idênticos.

Áreas de intervenção cada vez mais alargadasA Agrocamprest funciona, hoje, quase como uma “holding” com várias participações eprojectos de parceria. Criou a Ruralprest vocacionada para as energias renováveis e oagrupamento complementar de empresas Prestenergia (com sede no Sobral em parceriacom a Florest, a Cooperativa de Sobral de Monte Agraço e a LeaderOeste), também lig-ada às energias renováveis. Tem, ainda, uma participação de 12% na União deCooperativas Agrícolas do Ribatejo e do Oeste e entrou, muito recentemente, na consti-tuição da Univegetal, uma cooperativa com sede na Chamusca, que vai estar vocaciona-da para os sectores hortofrutícola e de cereais e que tem participações iguais daAgrocamprest, da Cadova (Chamusca), da Benagro (Benavente) e da CDA (Santarém).Para tudo isto, a Agrocamprest tem que apostar numa estrutura técnica forte e, nos seus22 funcionários, dez são técnicos nas diferentes vertentes de actuação da cooperativa.

“Nasci ligado à agricultura e àsmáquinas”Luís Alenquer nasceu há 53 anos em Arruda e desde muito pequeno que se viu envolvido noambiente da agricultura e das máquinas. Talvez por isso decidiu fazer caminho nesta área,tirou o curso de engenheiro técnico agrário em Santarém e foi também na capital ribatejanaque fez, depois, uma pós graduação em gestão. Preside à Agrocamprest desde 1987, há exa-ctamente 24 anos. E integra desde 2005 os órgãos directivos da Confederação de Agricultoresde Portugal (CAP), tendo sido eleito já este ano para vice-presidente desta que é a maior con-federação agrícola portuguesa.“Pela parte do meu pai estava muito ligado às máquinas e pelo lado da minha mãe muito lig-ado à agricultura. Sempre foram sectores pelos quais tive muito carinho”, assume, justifican-do de certa forma o percurso que tem feito nesta área. Enquanto agricultor reconhece que estáexactamente na média do concelho de Arruda, tem uma propriedade com um hectare e meio.“Uma vez disse numa assembleia-geral da Agrocamprest que a minha grande função nestacasa, como presidente da Agrocamprest, era essencialmente minorar a agonia dos agricul-tores. Custa-me dizer isto, mas foi o que lhes disse aqui há uns anos. Ou seja: a protelar a suaagonia. Porque, nesta região, as questões como estavam apontadas e postas há uns anos atrásera para haver um decréscimo da produção e da rentabilidade nesta região”, recorda.Entretanto, algumas coisas mudaram, a agricultura voltou a conquistar “espaço” nas priori-dades políticas e Luís Alenquer acha que se abrem novas perspectivas. “Penso que está naaltura de darmos a volta, pensamos que está na altura de voltarmos a ter alguma expectativade futuro através da agricultura biológica, desta questão da biomassa, que esperamos quevenha a resultar essencialmente no concelho de Arruda. Tenho grande esperança na agricul-tura biológica e tenho grande esperança que a Adega ainda venha a ouvir a nossa propostade fusão, para que possamos fazer um trabalho conjunto”, defende.

700 metros de área comercial devem abrir

em Janeiro na Castanheira

A exiguidade das instalações e sobretudo a falta de acessos que permitissem a circulação e

paragem de camiões ou tractores naquela área levaram a Agrocamprest a decidir fechar, há

cerca de 3 meses, o espaço comercial que possuía na Rua Dr Manuel de Arriaga, mesmo em

frente ao Centro de Emprego de Vila Franca de Xira. Sentindo que precisa de ter uma área

comercial capaz de servir os agricultores do concelho vila-franquense, a Agrocamprest tem

praticamente concluídas as negociações com a Unicaro (união de cooperativas em que tem

12% do capital) para a cedência de um armazém com 700 metros quadrados junto ao merca-

do de origem da Castanheira do Ribatejo.

“Está prevista a abertura logo no início de 2012, se conseguirmos até gostaríamos de abrir

antes, mas pelo menos no início do próximo ano estará com certeza a funcionar”, garante Luís

Alenquer, em declarações ao Voz Ribatejana, frisando que a Agrocamprest tinha um compro-

misso moral com os associados do concelho de Vila Franca. “Tivemos mesmo que fechar no

centro de Vila Franca porque não era economicamente viável e principalmente porque o

número de sócios que servia era muito pequeno, dado que não tinha condições para parar um

camião, um tractor ou fosse o que fosse”, explica o responsável da Agrocamprest.

Surgiu, entretanto, a oportunidade de instalar este novo espaço na Castanheira, com outras

condições de acesso e de funcionamento. “Dá-nos uma grande satisfação, porque vamos

novamente apoiar o pequeno agricultor do concelho de Vila Franca. O grande agricultor

esteve sempre apoiado na mesma, porque os grandes volumes são comercializados através de

transportes”, prossegue Luís Alenquer, precisando que o novo espaço comercial deverá dis-

por também de uma báscula para pesagens. No complexo da Castanheira da Unicaro já fun-

ciona outro serviço da Agrocamprest de recepção de produtos hortícolas, sobretudo pimentos,

beneficiando de instalações de frio que a Unicaro também ali possui e que cede à

Agrocamprest, que faz depois o encaminhamento para a indústria.

Agora, o novo armazém poderá dispor de todo o tipo de produtos para agricultura. “É uma

vitória bastante grande, porque era uma ambição nossa ter um espaço condigno onde pudésse-

mos ter todos os produtos e dar um apoio a todos os agricultores da região de Vila Franca”,

conclui.

A Agrocamprest em númerosSócios – 4400

Sócios no concelho de Arruda – cerca de 2200Postos de trabalho directos – 22

Volume de negócios anual – 10 milhões de euros

Jorge Talixa

Apesar da entrada em funciona-

mento, no final do ano passado,

da Estação de Tratamento de

Águas Residuais (ETAR) de

Alverca, os esgotos das três

freguesias do sul do concelho de

Vila Franca de Xira continuam a

ser despejados no Tejo. A

Câmara assume que gostaria

que todos os efluentes domésti-

cos já tivessem tratamento ade-

quado conforme chegou a estar

previsto, mas diz que o sistema

multimunicipal SimTejo teve

grandes dificuldades em nego-

ciar os terrenos necessários para

os emissários de recolha de

efluentes nas freguesias da

Póvoa, Forte da Casa e

Vialonga. A SimTejo, por seu

turno, anuncia para este mês de

Setembro o arranque da obra

dos sistemas de encaminhamen-

to de esgotos, que só deverão

estar concluídas dentro de 1 ano

(ver caixa).

A oposição local tem colocado

várias vezes o problema e até a

coligação Novo Rumo

(PSD/CDS-PP/PPM/MPT), que

é parceira do PS na gestão

camarária, critica todo este atra-

so. “Os esgotos de toda a zona

sul continuam a correr para o

Tejo sem qualquer tratamento.

Na Póvoa de Santa Iria, o

cenário está bem à vista, com os

esgotos a serem lançados no rio,

libertando um cheiro nause-

abundo”, sustenta Rui Ricardo,

eleito da coligação liderada pelo

PSD na Assembleia Municipal

de Vila Franca de Xira. O autar-

ca social-democrata quis saber

para quando se prevê a ligação

dos efluentes das freguesias da

Póvoa, Forte da Casa e Vialonga

(com cerca de 65 mil dos 140

mil habitantes do concelho) à

ETAR de Alverca, fruto de um

investimento de 8 milhões de

euros, e se estão a ser tomadas

medidas para identificar eventu-

ais despejos ilegais nas condu-

tas de saneamento.

Francisco Vale Antunes,

vereador do PS que preside aos

Serviços Municipalizados de

Águas e Saneamento, admite

que o processo de construção

dos emissários e dos sistemas

elevatórios “teve algum atraso”,

que “resulta da passagem por

terrenos privados”, o que

“obrigou a SimTejo a fazer

negociações para tentar levar à

execução o mais rápida possível

das obras”.

Segundo o eleito do PS, a

Câmara foi sendo regularmente

informada destas dificuldades,

que só “recentemente” foram

ultrapassadas. “Por vontade da

Câmara de Vila Franca todo

aquele trabalho de recolha de

efluentes da zona sul já estava

em plena actividade, mas isso

não foi possível, porque estas

dificuldades de negociação dos

terrenos só muito recentemente

foram totalmente ultrapas-

sadas”, referiu.

Vale Antunes reconhece, tam-

bém, que esta discrepância entre

a entrada em funcionamento da

ETAR de Alverca – destinada a

servir toda a zona centro e sul

do concelho e actualmente a

tratar apenas os esgotos de

Alverca e Sobralinho – “não dá

nenhum conforto ao

Município”, mas prevê que,

“depois de algumas décadas de

despoluição do Tejo, estamos

finalmente a poucos meses, ano

e meio no máximo, de termos

finalmente todos os esgotos

tratados”. Acrescenta, também,

que depois das obras agora ini-

ciadas pela Simtejo, haverá

ainda uma segunda fase com a

construção de emissários na

área da Rua Isidoro Costa, na

zona antiga da Póvoa. “Câmara

e SMAS serão exigentes naqui-

lo que forem os trabalhos da

SimTejo e no acompanhamento

da sua execução”, promete o

edil.

04

O nosso objectivo é que

o candidato passe à primeira.

Sede:

Alverca ...................................................................................... tel: 219 570 435 / 219 581 636

Escolas:

Benfica (Colégio Militar) ............................................................................... Tel: 217 168 565

Pontinha ................................................................................ .... Tel: 214 794 142/214 780 239

Vialonga ...........................................................................................................Tel: 219 521 455

Santa iria da Azóia ......................................................................................... Tel: 219 598 489

Odivelas (Arroja) ............................................................................................ Tel: 219 339 417

Bom Sucesso .................................................................................................. Tel: 219 575 175

Jardim Radical ................................................................................................ Tel: 219 347 940

Nova Xira ........................................................................................................ Tel: 263 270 792

Malvarosa ........................................................................................................ Tel: 219 574 828

Maputo

E AGORA EM ALHANDRA tel: 967 642 380

A ETAR de Alverca já está a funcionar há quase um ano, mas os atrasos na construção dos

emissários das freguesias do sul fazem com que os esgotos de cerca de 65 mil habitantes con-

tinuem a ser despejados no Tejo.

Zona Sul do concelho de Vila Francaainda despeja esgotos no Tejo

Calbrita quer ampliar

pedreira de calcário

O projecto de ampliação da pedreira de calcário que a Calbrita

explora no Núcleo de Pedreiras de Alenquer (Serra da Ota) está em

período de avaliação de impacte ambiental e a respectiva consulta

pública decorre até 21 de Outubro. O projecto abrange as freguesias

de Triana, Meca e Ota e os interessados poderão obter mais infor-

mações na Câmara de Alenquer e nos sites da Agência Portuguesa

do Ambiente e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento

Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Um tema a que voltaremos de

forma mais desenvolvida na próxima edição do Voz Ribatejana.

SimTejo lança 2 quilómetros

de condutas na EN 10

A SimTejo lançou, já neste mês de Setembro, uma das empre-

itadas de construção dos emissários e estações elevatórias que

vão levar os esgotos da zona sul do concelho de Vila Franca

até à ETAR de Alverca. A obra, numa extensão de 2 quilóme-

tros, vai desenrolar-se na sua maior parte na Estrada

Nacional 10, o que vai gerar também problemas para o trân-

sito.

Certo é que o sistema de saneamento prevê que a empreitada

dos sistemas elevatórios de Avieiros e Icesa fique pronta em

Agosto de 2012 e afiança que, no decorrer das obras, o

empreiteiro colocará a sinalização adequada e, embora

condicionada (sobretudo na zona norte da cidade da Póvoa),

a circulação nunca será cortada. A SimTejo sublinha, tam-

bém, que estas obras “irão possibilitar o tratamento de eflu-

entes, melhorando as condições sanitárias e a qualidade de

vida da população local”. Este Sistema de Saneamento

Integrado do Municípios do Tejo e Trancão diz já ter investi-

do mais de 50 milhões de euros no concelho de Vila Franca e

chegou a prever concluir toda a rede de encaminhamento até

final de 2010, mas os problemas na libertação de terrenos

terão gerado este atraso de quase 2 anos.

Projecto da

Avipronto em

consulta pública

O Estudo de Impacte Ambiental do projecto

“Instalação Avícola Quinta da Calada” que a

Avipronto desenvolve no concelho de

Benavente está em consulta pública até 20 de

Outubro. Os interessados poderão consultar o

resumo não técnico nos sites e nas sedes da

Câmara de Benavente, da Comissão de

Coordenação e Desenvolvimento Regional de

Lisboa e Vale do Tejo e da Agência

Portuguesa do Ambiente.

AMBIENTE

A Assembleia de Freguesia de Alverca reúne, em sessão

ordinária, na noite da próxima sexta-feira. A reunião realiza-se, a

partir das 21h00, nas instalações do Centro Social e Cultural do

povo de Á-dos-Potes. A ordem de trabalhos inclui a apreciação da

informação escrita do presidente da Junta de Freguesia e uma pro-

posta de alteração ao Regulamento de Trânsito respeitante à

Avenida 5 de Outubro. Haverá, também, um período reservado à

intervenção do público, previsto para as 23h00.

28 de Setembro de 2010

Jorge Talixa

A Câmara de Vila Franca de Xira

vai aprovar uma alteração em

regime simplificado do seu Plano

Director Municipal (PDM) para

impedir que a Valorsul amplie o

aterro sanitário que explora há

quase 20 anos na zona do Mato da

Cruz, freguesia de Calhandriz. A

autarquia contemplou essa ampli-

ação na revisão do PDM concluída

em Novembro de 2010, mas novas

informações sobre o impacto da

infra-estrutura nas zonas habitadas

mais próximas e algumas posições

públicas da própria empresa

levaram a autarquia a mudar a sua

posição.

Em 2010, a Valorsul propôs esta

ampliação do Aterro do Mato da

Cruz – ocupa uma área de 41

hectares, já acolheu 6 milhões de

toneladas de lixo e está perto do

fim da sua vida útil – e acordou

com a Câmara de Vila Franca que,

por isso, daria várias compen-

sações, incluindo 1 milhão de

euros para o Município adquirir

viaturas e material de recolha de

resíduos sólidos. Só que para essa

ampliação é preciso que a Cimpor

antecipe a exploração da sua

pedreira de Arcena (zona alta da

freguesia de Alverca) e venda

depois o terreno à Valorsul. O

processo de avaliação de impacte

ambiental iniciado em Março re-

velou-se deveras complicado.

Moradores, associações ambien-

talistas e autarcas organizaram as

mais diversas iniciativas, alertando

para os riscos de rebentamentos

numa encosta onde estão aco-

modadas 6 milhões de toneladas

de lixo. E a Agência Portuguesa do

Ambiente, segundo o movimento

de moradores “O Estado de

Arcena”, ter-se-á pronunciado nos

últimos dias contra o projecto da

pedreira, faltando, agora, o despa-

cho do secretário de Estado do

Ambiente para a divulgação da

Declaração de Impacte Ambiental.

Ao longo do processo, o executivo

camarário de Vila Franca foi-se

convencendo que a ampliação do

aterro não era inevitável e também

não lhe agradaram algumas decla-

rações de responsáveis da Valorsul

(onde o Município de Vila Franca

tem 4% do capital), que chegaram

a dizer que a defesa das popu-

lações cabia aos autarcas e não à

empresa.

Na reunião camarária de quarta-

feira, Maria da Luz Rosinha prom-

eteu apresentar no início de

Outubro uma proposta de alte-

ração do PDM em regime simpli-

ficado para que o terreno para onde

se previa a ampliação do aterro

volte à classificação anterior “eli-

minando de vez a possibilidade de

aterro naquele local”. A presidente

da Câmara de Vila Franca deu

indicações ao vereador que repre-

senta o Município na Valorsul para

que apure se a empresa já está a

pensar estudar alternativas à ampli-

ação do Aterro do Mato da Cruz e

para que solicite que seja equa-

cionada a hipótese de começar já a

recuperação paisagística dos

hectares já usados como aterro.

Recorde-se que, há cerca de 4

meses, a Câmara decidira revogar

a declaração de interesse público

da Pedreira de Arcena.

Também Nuno Libório, vereador

da CDU, a principal força da

oposição municipal, manifestou o

apoio da coligação liderada pelo

PCP à decisão de impedir a ampli-

ação do aterro.

Reacção da Valorsul

Já a Valorsul, em resposta ao Voz

Ribatejana, começa por sublinhar

que a ampliação do aterro só pode-

ria ser uma realidade se a Cimpor

tivesse o seu projecto de explo-

ração da pedreira aprovado.

Evitando comentar a posição da

autarquia de Vila Franca, a

Direcção de Comunicação e

Imagem da Valorsul, admite que

“se for negativa” a decisão das

autoridades face ao projecto da

pedreira, a Valorsul não avançará

com a ampliação “por inviabili-

dade da mesma”.

“Existem, no entanto, alternativas

em estudo, tanto ao nível de even-

tuais novas localizações como de

re-arranjo do aterro existente, alter-

nativas estas a aprofundar após

decisão final sobre esta matéria”,

prossegue a Valorsul, salientando

que o aterro sanitário “apenas

recebe os resíduos que não são

passíveis de tratamento na central

de incineração ou quando esta pára

para manutenção” e que isso “re-

presenta uma recepção menor de

resíduos do que se fosse uma

recepção diária dos mesmos”.

A empresa responsável pelo trata-

mento dos resíduos sólidos

urbanos produzidos nos municí-

pios de Amadora, Lisboa, Loures,

Odivelas e Vila Franca e, mais

recentemente, também pelos de 13

municípios do Oeste afiança,

assim, que “a seu tempo” e “com

as alternativas estudadas”, terá

“uma solução que seja sustentável,

tanto do ponto de vista ambiental,

como económico e social”.

Depois da acesa polémica que rodeou a discussão pública dos

projectos de exploração da Pedreira de Arcena e de ampliação

do Aterro do Mato da Cruz, a Câmara de Vila Franca vai

alterar o PDM para impedir o alargamento do aterro planea-

do pela Valorsul.

Câmara vai impedirValorsul de ampliar aterro

Aterro ainda recebe 170 mil toneladas por ano

Segundo a Quercus, o Aterro do Mato da Cruz ainda recebe cerca de 170 mil toneladas de lixo

por ano. Rui Berkmeier, coordenador do Departamento de Resíduos da Quercus, defendeu, em

declarações ao Voz Ribatejana, que esta ampliação é desnecessária se a Valorsul investir 40 mi-

lhões de euros na construção, no concelho do Cadaval, de uma unidade de tratamento mecânico

e biológico (existe uma em Fronteira) capaz de reciclar 50% do lixo e de transformar outros 30%

em combustível. Os restantes 20%, referiu, são resíduos inertes, sem matéria orgânica e sem

cheiros, e seria fácil encontrar destinos para eles.

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Dados doaterro

Área total – 41 hectares Célula de deposição já

selada - 7, 1 hectaresCélulas 1 e 2 em fun-cionamento - 13, 7 ha

com capacidade para 3, 2milhões de toneladas

Células de cinzas inerti-zadas - 4,8 ha

Plataforma para trata-mento e valorização de

escórias - 2,5 ha

Valorsul fez 17 anos no dia 16

A Valorsul foi criada a 16 de Setembro de

1994 e iniciou, em 1998, a exploração do

Aterro do Mato da Cruz, que deu sequência à

antiga lixeira municipal. Hoje trata 1 milhão

de toneladas por ano, um quinto dos resíduos

sólidos urbanos produzidos em Portugal, pro-

duzidas em 19 municípios, onde residem 1, 5

milhões de habitantes.

O Estado escreveu: "E osterrenos em Arcena são iguais....agora façam a exploração deuma pedreira junto do aterrosanitário e depois vejam paraonde vão parar as toneladas delixo lá enterradas”.

06

Ficha técnica: Voz Ribatejana Quinzenário regional Sede da Redacção e Administração – Centro Comercial da Mina, Loja 3 Apartado 10040, 2600-126 Vila Franca de Xira Telefone geral – 263 281 329Correio Electrónico – [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Proprietário e editor – Jorge Humberto PerdigotoTalixa - Director – Jorge Talixa (carteira prof. 2126) Redacção – Miguel António Rodrigues (carteira prof. 3351), Carla Ferreira (carteira prof. 2127), Paula Gadelha (carteira prof. 9865) e Vasco Antão (carteirade colaborador 895) Paginação - António Dias Colaboradores: Adriano Pires, Hipólito Cabeça, Paulo Beja Concessionário de Publicidade – PFM – Radiodifusão Lda. Área Administrativa e Comercial –Júlio Pereira (93 88 50 664) e Afonso Braz (936645773)Registo de Imprensa na ERC: 125978 Depósito Legal nº: 320246/10 Impressão CIC – Centro de Impressão Coraze Tiragem – 5000 exemplares

O Melhor e o Pior da Quinzena

Editorial

Aproveitar a

nova face da

cidade

A cidade de Vila Franca de Xira vai ter, já a

partir de 1 de Outubro, uma “cara nova”,

pelo menos em boa parte da face virada para

o Tejo. São 8 milhões de euros de investi-

mentos financiados pelo Polis, mas nos

quais a Câmara vila-franquense tem que

assumir quase metade do investimento.

Muito dinheiro que dá, realmente, outro

aspecto à frente ribeirinha da cidade e que

pode ajudar a dar-lhe outra dinâmica, tam-

bém se for articulado com outro tipo de

aproveitamento do novo pavilhão multiusos

do Cevadeiro. Importa, por isso, começar

desde já a planear a utilização o mais regular

possível destas infra-estruturas, criando

dinamismo na cidade e recolhendo também

meios financeiros para a sua necessária

manutenção e para os novos passos que é

preciso dar.

Com eventuais falhas aqui ou ali, o certo é

que Vila Franca nunca teve uma frente

ribeirinha com a qualidade e com o aspecto

que tem agora. É certo que a degradação da

antiga fábrica do arroz não se coaduna em

nada com o arranjo envolvente – esperemos

que avance de uma vez por todas a reconver-

são do edifício – ou que a situação

degradante do Esteiro do Nogueira priva

muito mal com os arranjos do bairro avieiro.

Também é verdade que há quem não con-

corde com algumas das opções tomadas no

Jardim Constantino Palha, que é importante

que a União Desportiva Vilafranquense

reúna alguns meios para fazer a manutenção

do seu pavilhão e que é urgente a conclusão

do relvado sintético e do arranjo das insta-

lações do clube junto à EN 10.

Tudo isto é certo, mas a seu tempo poderá

ter solução, assim os vila-franquenses

saibam aproveitar e prezar bem tudo aquilo

que conquistaram com estes novos investi-

mentos. Cabe ao Município zelar pela boa

preservação de tudo isto, mas cabe também

a todos nós utentes defendermos as melho-

rias alcançadas, usando-as bem e denuncian-

do eventuais usos indevidos.

Cabe ao Município pressionar os investi-

dores para arrancarem de vez com o projec-

to da fábrica do arroz. Cabe-nos a todos nós

reclamar isso, assim como a construção da

nova biblioteca para ali prevista.

Cabe ao Município instalar espaços de cafe-

taria, quiosques e bancas de produtos locais

para rentabilizar e tornar mais atractivos

estes espaços. Cabe-nos a todos nós frequen-

tá-los para tudo isto seja sustentável.

Cabe ao Município recuperar e relançar

alguns dos eventos que ficaram célebres no

Cevadeiro. Caber-lhe-á também inovar,

descobrir novas iniciativas, procurar novos

públicos e ajudar a promover uma Vila

Franca com muito mais vida. Cabe às vari-

adíssimas organizações locais lançarem tam-

bém as suas propostas e iniciativas, aprovei-

tando todas as condições que se criaram.

Cabe-nos a nós todos ajudar a divulgar e a

contribuir para o sucesso de tudo isto.

Jorge Talixa

A SimTejo já investiu mais de 50 milhões de euros na recolha e trata-mento dos esgotos domésticos produzidos no concelho de Vila Franca,mas problemas de planeamento, de libertação de terrenos e, quiçá, atéfinanceiros, fazem com que os emissários da zona sul estejam muitoatrasados e que a ETAR de Alverca vá ficar ainda até final de 2012 semcumprir os objectivos para que foi planeada. Como consequência dissotudo, o Tejo continua a receber diariamente esgotos produzidos porquase 70 mil habitantes.Vila Franca de Xira vai

passar a dispor de umconjunto renovado deespaços de lazer, desde onovo pavilhão multiusos,para certames edesporto, até ao renova-do Jardim MunicipalConstantino Palha.Investimentos muito si-gnificativos, condiciona-dos apenas por algumaslimitações no acesso àbeira rio originadas pelalinha-férrea.

TODOS COM VOZ

Movimento de Arcena

congratula-se com decisões

da Câmara e da APAO Ministério do Ambiente confir-

mou, na semana passada, que a

Agência Portuguesa do Ambiente

(APA) emitiu parecer desfavorável

ao Projecto da Pedreira de Arcena,

que esteve em consulta pública na

última Primavera. Dias antes já o

movimento cívico “O Estado

d'Arcena” divulgara essa infor-

mação, recolhida junto da APA. O

processo seguiu, entretanto, para o

gabinete do secretário de Estado do

Ambiente que, antes de se pronun-

ciar em definitivo, concedeu um

prazo para que as partes intere-

ssadas se pronunciem sobre a

posição da APA. A posição final do

Governo deverá ser conhecida em

Novembro. Entretanto, em resposta

ao Voz Ribatejana, o Movimento

“O Estado d' Arcena” congratula-se

com esta posição da APA e com

decisão da Câmara de Vila Franca

de alterar o PDM para impedir

qualquer ampliação do Aterro do

Mato da Cruz.

A posição do movimento

“Entendemos ser a atitude mais

apropriada e que vai ao encontro da

vontade e do interesse da popu-

lação. Realça-se que, recentemente,

a Assembleia Municipal, sensível

aos argumentos apresentados pela

população, e a pedido do movimen-

to cívico revogou por unanimidade

a decisão de considerar de interesse

municipal a Pedreira de Arcena e a

expansão do aterro sanitário que

iria servir posteriormente à ampli-

ação do actual Aterro. Esta decisão

certamente foi também preponde-

rante no parecer desfavorável emi-

tido pela Agência Portuguesa do

Ambiente (APA) sobre o estudo de

impacto ambiental relativo a este

projecto que aguarda decisão final

do Sr. Secretário de Estado do

Ambiente.

De igual modo, “O Estado

d’Arcena” entende ser a atitude

mais razoável a Valorsul estar a

estudar outras localizações, even-

tualmente outras soluções de trata-

mento de lixo, bem como a reabili-

tação dos espaços do Aterro de

Mato da Cruz, aliás como de início

estava previsto. Isto, pensamos,

deverá ter o máximo de celeridade

já que tudo vem fora de tempo, uma

vez que este Aterro sanitário já de-

veria ter sido encerrado e naquele

espaço construído o Parque

Urbano, há muito tempo.

Espera-se finalmente que, com

estas decisões, se trave definitiva-

mente a intenção de ampliar o ater-

ro sanitário e que se venha rapida-

mente a verificar o seu encerramen-

to. É também nossa vontade que se

encontrem e promovam soluções

para minimizar os impactos nega-

tivos do actual Aterro de Mato da

Cruz.

Movimento Cívico “O Estado d'

Arcena”

voz ribatejana #21

A chamada “Estrada da

Italagro”, que liga a zona da

Vala do Carregado à estação

ferroviária da Castanheira e per-

mite também o acesso à indús-

tria de transformação de tomate

Italagro, está em péssimo esta-

do, com enormes desníveis nas

bermas, sobretudo do lado da

linha-férrea, que tornam

perigosa a circulação no local.

O presidente da Junta da

Castanheira já alertou diversas

vezes para o problema e a pres-

idente da Câmara de Vila

Franca de Xira reconheceu, na

última Assembleia Municipal,

que é preciso fazer alguma

coisa nesta estrada, prometendo

promover rapidamente uma

reunião entre as autarquias e a

Abertis, empresa promotora da

Plataforma Logística.

António Ventura Reis, presi-

dente da Junta da Castanheira,

salienta que esta é a estrada

municipal em piores condições

entre as que foram afectadas

pelas obras da Plataforma

Logística. O autarca da CDU

sublinha que esta via é utilizada

diariamente por muitas centenas

de pessoas. Recorda uma

recente reunião com respon-

sáveis da Abertis promovida

pelo vice-presidente da Câmara

Alberto Mesquita, mas diz que

resultou muito pouco e que só

foram arranjados alguns bura-

cos.

Agora, na sessão da semana

passada da Assembleia

Municipal, Maria da Luz

Rosinha observou que esteve no

local e apercebeu-se do tráfego

intenso que circula na Estrada

da Italagro, incluindo muitos

veículos pesados. Nesta fase do

ano o trânsito também aumenta

devido ao transporte de tomate

para a indústria.

“Vamos fazer uma reunião entre

a Câmara, a Junta e a Abertis

para ver se acertamos aquilo

que é necessário fazer para que

se tomem providência para

resolver o problema, de acordo

até com compromissos assumi-

dos”, prometeu a edil vila-fran-

quense.

J.T.

07Com a construção (em curso) de uma passagem pedonal e com a futura

construção de uma passagem rodoviária sobre a linha-férrea de acesso aocais de Vila Franca, a passagem de nível ali existente, a única ainda emfuncionamento na área da cidade, será encerrada. A iniciativa, aindasem data prevista, divide, contudo, as opiniões dos leitores do blog doVoz Ribatejana. De facto, 46% dos participantes no inquérito concordacom a desactivação da passagem, mas outros 46% não concordam. Os

restantes não têm opinião formada sobre o assunto.

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A apresentação do trabalho

desenvolvido por associações,

escolas, forças de segurança e

outras entidades locais foi um

dos pontos marcantes das

comemorações dos 26 anos de

elevação da Castanheira do

Ribatejo a vila, que decorreram

de 23 a 25 de

Setembro. Perto de

duas dezenas de orga-

nizações locais estiver-

am presentes no adro

da igreja, num conjun-

to de actividades sub-

ordinadas ao tema

“Ecologia e

Ambiente”.

Na sessão solene de

abertura, ainda antes de

um desfile de alunos,

professores e pessoal

não docente de algu-

mas das primárias

locais, António Ventura

Reis, presidente da

Junta castanheirense,

manifestou o “orgulho”

do executivo

autárquico na forma

como todos trabalham

ao longo do ano e se esforçam

para estar representados da

melhor maneira nestas comem-

orações. O autarca da CDU

pediu, também, um aplauso

para todas as escolas.

“O trabalho que está aqui hoje

é também o seguimento do

grande trabalho que con-

seguiram fazer no encerramen-

to do ano lectivo. O movimen-

to associativo da Castanheira

está de parabéns, a população

da Castanheira está de

parabéns e queremos contar

com o esforço de todos, porque

só assim conseguimos realizar

estas actividades. Estamos a

trabalhar em conjunto a bem da

freguesia e do concelho”,

prosseguiu, agradecendo a

colaboração das empresas,

salientando que não foi tanta

como a Junta gostaria.

“Sabemos que há crise e que a

crise, às vezes, também é

escape para muita coisa”,

referiu.

Nuno Libório, vereador da

CDU, salientou que 26 anos de

elevação a vila constituem uma

data muito importante “num

ciclo que queremos que seja

cada vez mais de prosperi-

dade”. O eleito municipal

admitiu que “vivemos dias

muitos difíceis” e que “os por-

tugueses vivem uma situação

muito difícil do ponto de vista

humano e social. Esperemos

que passe rapidamente”,

prosseguiu, frisando que todos

os presentes têm consciência

que não contribuíram em nada

para esta situação. Nuno

Libório realçou, ainda, o

grande envolvimento do movi-

mento associativo nesta inicia-

tiva.

Já Alberto Mesquita,

vice-presidente da

Câmara de Vila Franca,

frisou que, ao longo

destes 26 anos, muitos

homens e mulheres fi-

zeram aquilo que é hoje

a Castanheira do

Ribatejo. “A Castanheira

desenvolveu-se, é hoje

uma vila com outras

condições. Naturalmente

há muito ainda por fazer,

porque o trabalho

autárquico nunca acaba

e a melhoria da quali-

dade de vida é sempre

um objectivo quer da

Junta, quer da Câmara”,

concluiu.

No adro da Castanheira

estiveram expositores de

quase duas dezenas de organi-

zações locais, tasquinhas com

comes e bebes e, pelo palco,

passaram muitas das classes e

agrupamentos das colectivi-

dades locais.

J.T.

Castanheira junta

movimento associativo

Degradação da “Estrada da Italagro” preocupa

Campanha de tampinhas

para ajudar o João

Estas comemorações ficam também marcadas por uma acção

de recolha de tampinhas de plástico, cujo valor de venda

reverterá para a aquisição de uma cadeira de rodas para o

João, uma criança da freguesia. Ventura Reis apelou à parti-

cipação das pessoas e o João esteve também nesta sessão

inaugural das comemorações acompanhado pela mãe. O

vice-presidente da Câmara, Alberto Mesquita, prometeu sen-

sibilizar a presidente para que a edilidade também auxilie

esta família e Nuno Libório, vereador da CDU, transmitiu

também uma palavra de incentivo e de esperança à família.

46%

não

46% sim 8% N

S/NR

08

SOCIEDADE

Jorge Talixa

Poderá ter sido apenas um

enorme acampamento militar

fortificado das guerras entre

Júlio César e os partidários do

seu rival Pompeu mas também

pode ter evoluído para uma

grande cidade romana con-

hecida por Ierabriga. Estas são

as principais dúvidas que as

escavações arqueológicas que

decorrem, há três anos conse-

cutivos, no extenso planalto do

Monte dos Castelinhos procu-

ram esclarecer. Este ano puser-

am especialmente a descoberto

a base de um torreão com 5

metros de diâmetro, mas no

ano anterior já ali foram

encontrados um escudo mili-

tar, muralhas, armas, moedas,

fivelas, pregos, pendentes e

cerâmica do período romano

O grande objectivo da equipa

do Museu Municipal de Vila

Franca dirigida pelos arqueó-

logos João Pimenta e Henrique

Mendes é criar condições para

uma cobertura por georadar

dos cerca de 12 hectares deste

planalto. Sabem, por sonda-

gens efectuadas, que os vestí-

gios da ocupação romana se

estendem por quase toda esta

superfície e que o Monte dos

Castelinhos é um dos mais

importantes sítios arqueológi-

cos para o estudo do processo

de romanização do Vale do

Tejo.

Trata-se de um planalto situa-

do no extremo Norte do con-

celho de Vila Franca de Xira,

mesmo à beira da Estrada

Nacional 1, na freguesia de

Castanheira do Ribatejo. Fica,

contudo, mais próximo da vi-

zinha vila do Carregado, já no

município de Alenquer, de que

dista menos de 1 quilómetro.

As referências à existência de

estruturas antigas e a própria

designação da elevação

“Monte dos Castelinhos”,

levaram os dois arqueólogos a

apostarem na sua investigação.

Nos últimos dois anos, um

protocolo celebrado com a

Faculdade de Letras da

Universidade de Lisboa tem

permitido organizar campan-

has de escavação com alunos,

uma das quais está nesta altura

a decorrer.

“As escavações deste ano vêm

aumentar a importância deste

sítio”, sustenta João Pimenta,

frisando que os dados recolhi-

dos atestam que este local

“certamente terá tido um papel

fulcral na aglutinação do

povoamento e nas problemáti-

cas ligadas à presença militar

romana, quer com César e

Pompeu, quer depois na

própria reorganização do Vale

do Tejo e na sua inserção à

escala do Império Romano”,

assevera.

João Pimenta e Henrique

Mendes garantem que a infor-

mação já recolhida permite

dizer sem margem para dúvi-

das que houve uma presença

militar romana muito impor-

tante no Monte dos

Castelinhos. “Se foi um acam-

pamento permanente com mi-

lhares de homens, se é algo

mais, se um povoado fortifica-

do que continuou, depois,

como a cidade de Ierabriga,

ainda não temos informação

suficiente para esclarecer”,

admite João Pimenta. Certo é

que as crónicas romanas alu-

dem a uma grande cidade,

denominada Ierabriga, que se

situava aproximadamente a

meio caminho entre Olissipo

(Lisboa) e Scallabis

(Santarém), mas nunca se con-

seguiu identificar definitiva-

mente a localização de

Ierabriga.

Os dois arqueólogos já dis-

põem de dados que lhes per-

mitem afirmar que naquele

planalto existiram pelo menos

duas linhas de muralha e

vários torreões defensivos. O

facto das áreas inicialmente

escavadas, já em encosta,

terem revelado uma rede de

estruturas construídas, algu-

mas delas com vestígios de

gesso que atestam alguma

qualidade de construção, faz

pensar que grande parte do

planalto de 12 hectares foi

ocupado pelos romanos (exis-

tem vestígios de ruas), ao

ponto de se verem também

obrigados a construir na encos-

ta. A centenas de metros do

antigo curso do Tejo e logo

abaixo das bacias dos rios

Alenquer, Ota e Grande da

Pipa, o Monte dos

Castelinhos tinha

uma localização

estratégica privile-

giada e a principal

estrada romana

passava no seu

sopé.

Estão previstas

novas campanhas de

escavação para os próx-

imos anos, mas tanto os

arqueólogos como o vereador

da Cultura na Câmara de Vila

Franca acham que a possibili-

dade de cobrir toda esta área

tão extensa com georadar seria

decisiva para detectar as zonas

onde poderão estar as estru-

turas mais significativas (ver

caixa). É que as características

do monte, situado na Quinta da

Marquesa, levaram a que a sua

exploração agrícola fosse

diminuta, contribuindo, assim,

para a melhor preservação das

estruturas construídas. Mas o

local está, hoje, coberto de

muito mato que dificulta a per-

cepção do que poderá estar

escondido no subsolo.

“Pode ser só um acampamento

permanente que pode ter tido

aqui 8000 homens, como pode

ter evoluído para algo mais.

Ainda não chegámos a esse

conhecimento, porque apenas

abrimos uma pequena janela.

O que temos é uma pequena

janela do passado e não é sufi-

ciente, por si só, para chegar-

mos a uma conclusão imediata

sobre qual o tipo de ocupação

que este local teve, como é que

foi evoluindo e como é que se

foi difundindo ao longo destes

hectares de terreno”, conclui

Henrique Mendes, realçando a

importância educativa que este

sítio arqueológico também

pode ter, com visitas organi-

zadas de grupos de estudantes

e de outros interessados.

O Monte dos Castelinhos, situado na freguesia da Castanheira, já quase às portas da vila do

Carregado, está a revelar-se um dos mais importantes sítios arqueológicos para o conhecimen-

to da presença romana no Vale do Tejo.

Monte dos Castelinhos esconde

complexo romano com 12 hectares

voz ribatejana #21

Procuram-se apoios

para georadar

João de Carvalho, vereador com o pelouro

da Cultura na edilidade vila-franquense,

disse, ao Voz Ribatejana, que já se sabe

que uma “radiografia” do Monte dos

Castelinhos por georadar deve custar qual-

quer coisa na casa dos 5000 euros. Com

outras prioridades mais urgentes, a Câmara

de Vila Franca está a tentar encontrar uma

empresa que apoie esta investigação ou poderá

equacionar um protocolo com a Faculdade de

Ciências de Lisboa para a realização deste estudo. Certo é que

a sua efectivação nos próximos meses pode ser decisiva para

conhecer realmente o que esconde o Monte dos Castelinhos e

para definir as melhores zonas de investigação para as cam-

panhas do Verão de 2012. “Tentaremos encontrar um meca-

nismo de mecenato”, promete o eleito social-democrata,

destacando e agradecendo a grande colaboração dos propri-

etários da Quinta da Marquesa e da Junta da Castanheira.

João de Carvalho recorda que, nos seus tempos de estudante,

fez várias campanhas de escavação em Conímbriga. “É evi-

dente que o sonho de cada um de nós é que o Monte dos

Castelinhos seja de tal forma atractivo que traga para aqui,

para o nosso concelho, o turismo cultural”, reconhece.

Por isso, o responsável pela cultura sublinha que a utilização

do georadar será uma mais-valia muito grande, permitindo

conhecer em profundidade toda a área em que se está a traba-

lhar.

Chegar a arqueóloga

com muito esforço

Sara Reis e Ana Raquel Cruz são duas das estudantes de

arqueologia que participaram nas escavações deste ano no

Monte dos Castelinhos. Cada um dos 10 alunos envolvidos

fez três semanas de trabalho. Sara e Raquel não conheciam

este local, que estudaram no 2º. ano do curso de arqueologia,

mas o gosto pela descoberta ajudou-as a enfrentar os dias de

trabalho ao sol quente de Setembro. “É preciso amor à

camisola, se não gostássemos não valia a pena. Já sabíamos

que é assim”, constata Ana Raquel, admitindo que não é fácil

conseguir emprego na área da arqueologia e que as opções se

limitam quase exclusivamente às autarquias e a empresas que

necessitam de trabalhos de arqueologia quando fazem obras.

Mais acima, Carolina

Miranda participou na

escavação e no registo

rigoroso da base do

torreão. “Em princípio

é romano, vêem-se

marcas de cinzéis, que

apontam para uma

estrutura romana”,

explica, vincando que

se supõe que a torre

terá sofrido uma derro-

cada que encheu de

pedra a base agora

descoberta.

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Ribatejana- número 3 - ano 1 - 28 de Setembrode 2011 - publicação trimestral -director Jorge Talixa - subdirectorPaulo Ferreira de Melo -

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r ven

dido

sep

arad

amen

te d

o Vo

z R

ibat

ejan

a nº

21 d

e 28

de

Sete

mbr

o de

201

1

Corrida Real, Corrida CAP e confronto Palha-Miura

Feira taurina com 3 espectáculosemblemáticos

Págs. 10 a 12

Passeio pedonal, jardim renovado e nova secção náutica

7 milhões mudam face ribeirinha deVila Franca

Págs. 14 e 15

Jorge Talixa

A inauguração do Pavilhão

Multiusos do Cevadeiro é a

principal novidade da edição

2011 da Feira Anual de Vila

Franca de Xira. Um novo

equipamento que vai acolher

desde já mais um Salão de

Artesanato, mas que consti-

tuirá certamente por si só um

ponto de atracção do certame.

Maria da Luz Rosinha diz que

é um equipamento com

“muita qualidade” e que os

expositores “vão ter

condições como nunca tiver-

am, quer no interior, quer no

exterior do pavilhão e os visi-

tantes, não tenho dúvidas,

ficarão particularmente

agradados com este espaço”,

prevê a edil.

A reconversão ou substituição

do antigo pavilhão era uma

ambição antiga que foi, agora

concretizada com o auxílio de

um financiamento do Polis

XXI, ultimamente rebaptizado

de Parcerias para a

Regeneração Urbana. Foram

ali investidos cerca de 2, 2

milhões de euros, compartici-

pados em 50% por fundos

comunitários. Para além do

grande espaço interior para

feiras, exposições, espectácu-

los musicais e actividades

desportivas, o novo Multiusos

vila-franquense tem um piso

superior com salas e gabinetes

de serviço, mas também com

uma cafetaria que, para além

do serviço habitual, oferece

uma belíssima panorâmica

sobre o Tejo e sobre a Lezíria.

“O pavilhão dispõe de insta-

lações que não existiam,

incluindo um espaço de cafe-

taria, que contribuirá para que

o parque urbano ganhe outra

vivência”, acrescenta a presi-

dente da Câmara, garantindo

que já decorrem vários con-

tactos para que o pavilhão

multiusos tenha uma utiliza-

ção muito regular.

De resto a Feira Anual segue

um figurino semelhante aos

anos anteriores e Maria da

Luz Rosinha diz que não con-

corda com a ideia de alguns

vila-franquenses inquiridos

pelo Voz Ribatejana, que

acham que a feira é “repetiti-

va”. A autarca do PS refere

que não são esses os ecos que

lhe chegam sobre o certame,

sublinhando que há sempre

uma grande expectativa.

“A feira é um elemento tradi-

cional, tem mais de 100 anos.

Se a descaracterizássemos por

completo deixaria de ser a

feira anual de Vila Franca e as

pessoas não iam gostar”, sus-

tenta a edil, acrescentando que

haverá, ainda assim, algumas

novidades no que diz respeito

aos divertimentos (carrósseis

e outros equipamentos). “A

feira são as farturas, a venda

de barros, aquelas coisas

todas”, sublinha.

02

+região ribatejana #03

O novo pavilhão multiusos promete dar nova vida à Feira de

Vila Franca e a Câmara garante que já estão previstas várias

iniciativas para aproveitar as potencialidades do novo equipa-

mento e dinamizar regularmente o parque urbano da cidade.

No dia 1 de Outubro, para além do pavilhão, a Câmara vai

inaugurar também as obras de requalificação de toda a frente

ribeirinha da cidade (ver páginas 14 e 15).

Novo

pavilhão

é a grande

novidade

da feira

Rosinha desmente

entradas pagas na

Feira

Maria da Luz

Rosinha também

já ouviu pelas

ruas de Vila

Franca várias

questões sobre o

rumor que circula

de que a Feira

Anual teria este

ano entradas

pagas. Em declar-

ações ao Voz

Ribatejana, a edil

afiança que a

entrada será gra-

tuita como sempre

tem sido e que a

ideia de que o

acesso à feira

seria pago não

passa de um boato

sem fundamento.

Programa da

Feira de

OutubroHorário do Salão de Artesanato

Sábados – das 15h00 à 01h00

Sextas e véspera de Feriado – das 17h00 à 01h00

Domingos e Feriado – das 15h às 23h00

Restantes dias úteis – das 17h00 às 23h00

Horário da Feira Anual

Inauguração - 30 de Setembro, às 18h00

Sextas, Sábados e véspera de Feriado – das 13h00 às 02h00

Domingos, Feriado e restantes dias úteis – das 13h00 à 01h00

Esperas de Toiros

1 de Outubro (Sábado) - 16h30

2 a 5 de Outubro (Domingo, Segunda, Terça e Quarta-feira) -

10h30

Corridas de Toiros na Praça Palha Blanco

30 de Setembro (sexta-feira) – 22h00

2 de Outubro (Domingo) – 17h00

4 de Outubro (terça-feira) – 22h00

28 de Setembro de 2011

92 expositores no

Salão de Artesanato

O Salão de Artesanato de Vila Franca de Xira vai ter, este

ano, 92 expositores, oriundos de 59 concelhos de todo o País.

Com condições completamente diferentes, Maria da Luz

Rosinha assegura que outra das preocupações tem sido

“uma renovação contínua” dos artesãos, até porque o

número de inscrições é sempre superior às disponibilidades

de espaço e, garante, a maioria dos participantes deste ano

só tem dois ou três anos de participação no salão vila-fran-

quense.

A autarca enumera mesmo alguns dos novos artesãos repre-

sentados no salão deste ano. São os casos dos “Caretos (más-

caras de carnaval)” do distrito de Bragança, dos “Móveis

em Talha” de Barcelos, dos Bordados de Guimarães (certifi-

cados desde 2007), dos Bordados e da Olaria de Nisa e dos

Trabalhos em Filigrana da Póvoa de Lanhoso. “Estamos a

dar espaço também às novidades, a que se juntam também,

este ano, a Palha de Abbrantes e os Pastéis de Tentúgal”,

vincou.

Sintético doVilafranquensepronto naspróximas semanas

Situado paredes-meias com ao parque urbano e com o pavi-

lhão multiusos, o espaço para o novo relvado sintético da

União Desportiva Vilafranquense está em obras, que não

ficarão concluídas até ao arranque da feira. Maria da Luz

Rosinha não consegue prever para já quando é que a insta-

lação do sintético fica pronta, mas explica que os serviços

camarários também apoiaram o realojamento das pessoas

que viviam num velho edifício entretanto demolido à beira

da estrada nacional. “É uma área que é precisa para as insta-

lações, a Câmara realojou as pessoas no outro edifício.

Posteriormente serão realojadas noutro local, porque este

edifício também será demolido em breve”, rematou.

2000 lugares de

estacionamento

junto ao nó 2

Estacionar nas proximidades da Feira de Vila Franca é

sempre uma dor de cabeça. Os lugares na zona envol-

vente são escassos e nos dias mais concorridos as bermas

da Nacional 10 ficam repletas de viaturas. A exemplo de

anos anteriores, estará disponível um parque de terra

batida entre o nó 2 de acesso à auto-estrada e o Bairro da

Mata com capacidade para cerca de 2000 viaturas.

O novo Pavilhão Multiusos do Cevadeiro tem condições para as mais diversas actividades, desde as feiras a competições desportivas,

passando por espectáculos musicais ou exposições culturais. Maria da Luz Rosinha garante que já há vários contactos em curso e que

o espaço “vai ganhar agora outra dinâmica”.

A autarca não quis adiantar muito sobre próximos eventos a realizar no pavilhão multiusos, mas salienta que será para actividades

próprias do Município e para alugar a entidades interessadas, até porque tem custos de manutenção “bastantes onerosos”. A edil reve-

lou, apenas, que uma das situações em negociação é a possibilidade de realizar ali uma grande exposição de artes, mas afiançou que o

pavilhão está capacitado para as mais diversas actividades culturais, espectáculos e provas desportivas.

Pavilhão para

todo o tipo de

eventos

A obra do Pavilhão Multiusos iniciou-se no final do ano pa-ssado com a demolição do velhinho pavilhão do Cevadeiro. Os

trabalhos prolongaram-se por cerca de 10 meses e envolvemum invesitmento de 2,2 milhões de euros.

Fernando Correia na Ribatejo

Esta sexta-feira e sábado, às dez da manhã,

na Rádio Ribatejo, Fernando Correia em

entrevista ao programa Hora Extra.

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Revista

Em

Dezembro

nas bancas

06

+região ribatejana #03

Sou vila-franquense e frequento a feira

desde que nasci. Acho que tem anos em

que está mais fraca, com mais alguma

decadência do comércio, com as mes-

mas coisas. Depois, lá há anos em que

aparece alguma inovação no artesanato

e na zona de diversões. Agora, com o

pavilhão multiusos, com certeza que

há-de ser uma mais-valia.

Acho que tem sido tudo um bocado

repetitivo. O artesanato e as lojas são

praticamente sempre as mesmas. Não

sei se por não haver mais contactos.

Mas, apesar de tudo, gosto sempre de

ver. Esperemos que, com este novo

pavilhão, haja mais abertura e se faça

outro tipo de coisas. Acho que a cidade

precisa de mais actividade e de mais

pessoas dispostas a vestirem a camisola

por Vila Franca. Infelizmente isso está

muito complicado, todos os nossos ex-

libris têm vindo a fechar, ultimamente

até o restaurante Redondel. Vila Franca

está a ficar um bocadinho mais dor-

mitório, quando dantes tinha muito

mais vida própria e comércio. Não sei o

que é que a Câmara tem que fazer e

aquilo que nós todos, vila-franquenses,

temos que fazer em conjunto, mas acho

que está a morrer aos poucos, de uma

forma continuada e difícil de recuperar.

No que diz respeito à feira, acho que se

deve manter aqui. Passaram o Salão do

Cavalo para o lado de lá do rio, não

concordo, acho que afastaram muita

gente e as condições lá até não são as

melhores. Penso que se tem que manter

a tradição. Deve manter-se o caracterís-

tico e o típico, porque as pessoas o que

gostam é de barafunda e de ver os toiros

e vibram pela festa ribatejana.

Sou frequentadora da Palha Blanco,

acho que a praça devia ter mais espec-

táculos, mas estamos em crise, as pe-

ssoas deviam ir mais mas não vão. A

empresa tem sempre muitas dificul-

dades em fazer cartéis que encham a

praça, as coisas estão caras. É compli-

cado se as pessoas, depois, não apare-

cem. Acho, também, que há pouca

divulgação, os cartazes aparecem em

cima da hora. Há aí garraiadas e as pes-

soas nem se apercebem.

A Palha Blanco é uma praça histórica,

devia ser mantida e ter mais espectácu-

los, mas é tudo uma contenção de gas-

tos muito grande. Tem que ser e as pe-

ssoas não podem chegar a tudo, os bi-

lhetes também não são baratos. Espero

que a feira se mantenha e não caia, mas

é capaz de haver alguma desilusão a

nível de vendas. Penso que há falta de

iniciativa em Vila Franca e isso faz com

que as pessoas se desliguem. Vamos

esperar que haja alguém que pegue no

pavilhão a sério e faça todo o tipo de

eventos para todos os gostos e para

todas as idades.

A Feira Anual de Vila Franca de Xira ou “Feira de Outubro” como é tradicionalmente conhecida continua a ser um dos pontos altos da vida da cidade. São centenas de milhares de pessoas que

passam por Vila Franca nos habituais 9 dias de certame, atraídas pelas bancas de venda e pelo artesanato, mas também pelos comes e bebes, pelas diversões e muito especialmente pelas activi-

dades taurinas. Alguns vila-franquenses inquiridos pelo Voz Ribatejana exactamente junto ao parque urbano onde se faz a feira acham que o certame se foi tornando repetitivo e que precisa

de alguma inovação. Para isso depositam muitas expectativas no enorme “potencial” aberto pelo novo pavilhão multiusos e acham que a cidade precisa de aproveitar bem as condições deste

novo equipamento ao longo de todo o ano.

Vila-franquenses esperam que pavilhão

traga novidades a feira “repetitiva”

Joaquim

Augusto, 68

anos, reformado

Normalmente venho sem-

pre uma vez por ano à

feira. Não venho mais

porque são um bocado

repetitivas e o tema em

questão também não é

assim muito aliciante

para mim. Mas acho que

é uma tradição que se

deve manter. É uma terra

que tem uma tradição

que se deve manter. Não

aprecio as tradições tau-

rinas, mas sei que as pe-

ssoas de Vila Franca

apreciam muito.

O artesanato também se vai repetindo. O defeito principal que

vejo é que é tudo muito repetitivo. Aquilo que eu via há 20 anos

continuo a ver e venho cá todos os anos. Mas vou ver as mesmas

coisas. E, nos tempos que correm, não é fácil sugerir outras coisas.

Antigamente as pessoas da periferia da cidade vinham fazer com-

pras à feira. Hoje isso está um bocado ultrapassado. Agora, vêm

mais passear e divertirem-se. Para dar a volta a isto, se calhar com

equipamentos novos como o pavilhão é uma forma.

Na feira, acho que o circo é importante, porque as crianças tam-

bém precisam de ser aliciadas. Se não tiverem nada e se não

tiverem interesse em vir, os pais também, se calhar, não vêm. O

circo é capaz de ser interessante porque faz parte da festa.

Maria Eugénia Casquinha, 42 anos

“A Palha Blanco é umapraça histórica, deviaser mantida e ter maisespectáculos”

“O defeito principalque vejo é que é tudomuito repetitivo”

6 de Outubro’11

15h00

Salão da sede

da Junta

de Freguesia

de Calhandriz

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EDITAL Nº 495/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA,

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRAN-

CA DE XIRA

Faz saber que, por despacho de 2011/08/19, proferido pelo

Vice-Presidente, Sr. Alberto Mesquita, ao abrigo do despa-

cho nº 2/2011, de 10 de Janeiro, que remete para o despa-

cho nº 32/2009, de 4 de Novembro, de delegação de com-

petências, ambos da signatária:

1. Fica notificado o Sr. Dionísio Romão, residente no Bairro

da Icesa, Banda 14, Lote A, r/c Dtº, freguesia de Vialonga,

para proceder, no prazo de 10 dias úteis, à remoção da

construção abarracada que está implantada no espaço

público, passeio, a qual contribui para a descaracterização

e desqualificação da área envolvente, assim como à

limpeza do espaço.

Findo o prazo estipulado para o efeito, a Câmara Municipal

procederá à realização dos referidos trabalhos.

2. Procede-se à notificação por Edital, nos termos da alínea

d), do nº 1, do artigo 70º do CPA – Código do Procedimento

Administrativo.

Para constar se publica o presente edital e outros de igual

teor vão ser afixados nos locais do costume, na morada a

que o mesmo alude e publicado nos jornais locais.

E eu, Maria Paula Cordeiro Ascensão, Directora do

Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 13 de Setembro

de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

EDITAL Nº 487/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA,

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA FRAN-

CA DE XIRA:

FAZ SABER que por despacho da Srª Vereadora Maria da

Conceição dos Santos, datado de 16/06/11, proferido ao abri-

go das competências delegadas pela signatária, por despa-

cho nº 34/2009, de 4 de Novembro, e para o disposto na

alínea h) do nº 2 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de

Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e

Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro, foi

tomada a decisão final de intransmissibilidade da titularidade

da licença de utilização do fogo municipal sito na Rua António

José da Silva, Torre 9, 5ºA, no Olival de Fora, freguesia de

Vialonga.

Tal decisão fundamenta-se no facto do fogo se encontrar

devoluto e do interessado Asvin Kumar Carsane não ter títu-

lo que legitime a ocupação do fogo municipal, não tendo resi-

dido com a falecida titular da licença de utilização do fogo,

Manac Bai, em economia comum, pelo menos um ano antes

do óbito desta.

A presente decisão é tomada com base no disposto na alínea

f), do nº1, e alínea a), do nº 2, do artigo 3º, e artigo 5º, da Lei

nº 21/2009, de 20 de Maio, e artigo 10º, do Regulamento de

Habitação Municipal.

A presente decisão é susceptível de recurso contencioso.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual

teor que vão ser afixados nos locais de costume e publicados

nos jornais locais.

E eu, Fernando Paulo Serra Barreiros, Chefe da Divisão de

Assuntos Jurídicos, em substituição da Directora do

Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 8 de Setembro de

2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

07

28 de Setembro de 2011

Maria Eugénia Casquinha

frequenta regularmente o

caminho ribeirinho que liga

Alhandra a Vila Franca e foi

acompanhando o evoluir da

obra do pavilhão multiusos.

“Por fora está muito bonito.

Vamos ver se com esta moti-

vação nova e com a feira, as

pessoas começam a voltar a

Vila Franca”, disse, ao Voz

Ribatejana, esta vila-fran-

quense familiarmente muito

ligada às questões da criação

de cavalos e de toiros e ao

próprio toureio e que durante

muitos anos participou a ca-

valo nas principais festa da

terra.

O mesmo sentimento tem

Joaquim Augusto, também

utilizador assíduo do cami-

nho ribeirinho, que considera

que o novo pavilhão “está

bem enquadrado, está bem

implantado” e é “moderno”.

Interessado pelas questões da

arquitectura, Joaquim

Augusto acha que o pavilhão

“está bem concebido” e que

naquele local, provavel-

mente, não era possível fazer

melhor.

Maria Eugénia defende que,

agora, o novo pavilhão “deve

ser aproveitado para muitas

actividades. Se não o fizerem

é uma pena e vai ser outro

monstro que ali fica. Se não

houver alguém que tenha um

plano de actividades, com

feiras, espectáculos, teatros,

outras iniciativas, que puxem

pessoas e utilizem o investi-

mento ali feito, se for só para

a feira e para o Colete

Encarnado, acho que é din-

heiro deitado fora”, avisa,

frisando que as entidades

locais têm que aproveitar

bem o potencial que tem este

novo equipamento. A cafe-

taria já prevista é bem vinda

e reclamada já há muito

tempo pelos utentes do cam-

inho ribeirinho. “Se puserem

uma cafetaria com esplanada

virada para o rio, acho que

vai puxar mais gente aqui ao

pavilhão. Mas é preciso que

o pavilhão também tenha

outras coisas para as pessoas

poderem visitá-lo, só com a

cafetaria fica limitado”, su-

blinha.

“Este pavilhão deve servir

para outras coisas. A cidade

precisa cada vez mais disso.

Não é só armazéns de logísti-

ca aqui à volta”, sustenta, por

seu turno, Joaquim Augusto,

considerando que até há um

dito na região que refere que

“Vila Franca está sempre em

festa”, mas que “ultimamente

não é assim, a cidade está a

ficar tristíssima”. Joaquim

Augusto admite, contudo,

que a conjuntura também não

é nada favorável. “Vamos

esperar que saibam

aproveitar bem este pavilhão.

Se calhar até porem ali um

cinemazinho, que tanta falta

faz à cidade, mas isso é mais

difícil”, reconhece, frisando

que esta área de Vila Franca

está a ficar bonita. “O cami-

nho ribeirinho foi das me-

lhores coisas que se fizeram

aqui nos últimos anos,

porque põe as pessoas a

mexer e as pessoas ao me-

xerem ficam mais alegres e

mais saudáveis. Foi uma

obra de aplaudir”, conclui.

Pavilhão multiusos é desafio

para dinamizar a cidade

EDITAL Nº 486/2011

MARIADALUZ GAMEIRO BEJAFERREIRAROSINHA, PRESIDENTE DACÂMARAMUNICIPAL DE VILA

FRANCA DE XIRA:

Faz saber que por despacho do Vice-Presidente da Câmara Municipal, proferido em 05/08/2011, e para o dis-

posto na alínea h) do nº 2 do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002, de

11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro, ficam os interessados notificados de

que:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção municipal sita

na Cooperativa Chabital, lote 41, r/c esqº, 2600 Alhandra, determinar a cessação da licença de utilização do referi-

do fogo, atribuído a Maria Romana Pereira Moreno, e demais agregado familiar, ou residentes, segundo o regime

da renda apoiada e proceder ao eventual despejo administrativo dos ocupantes.

Tal decisão, fundamenta-se nos seguintes factos:

• Amoradora não tem residência permanente no fogo acima identificado há mais de 6 meses, pelo menos desde

Outubro de 2010, residindo de forma permanente em Inglaterra e a ausência do fogo municipal não está justifi-

cada por motivos de doença regressiva e incapacitante de permanência na habitação, prestação de trabalho por

conta de outrem no estrangeiro, cumprimento de comissão de serviço público, civil ou militar por tempo determi-

nado, ou detenção em estabelecimento prisional.

• Amoradora apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, actualmente, a moradora apre-

senta mora com o pagamento das rendas desde Agosto 2009, estando em dívida com 4 rendas, no valor de

175,66 Euros, as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das

mesmas, no valor de 87,84 Euros, perfazem uma dívida de 263,50 Euros.

• Já por diversas vezes foi tentada a celebração de acordo de pagamento da dívida sem que se tenha obtido

sucesso.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto nas alíneas d) e f), do nº 1, do artigo 3º, da Lei

nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 3, do artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e nos nºs 7, 9, 10, e 11, do

artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação

Municipal.

Mais fica a moradora e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto no nº 6 e 7, do artigo 3º,

da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação Municipal, caso a

decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referida fracção, sendo que se não

o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efectuado o despejo com recurso à autori-

dade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na fracção, os quais serão depositados em local

designado para o efeito, onde poderão ser levantados pelos proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da

presente notificação, data a partir da qual serão declarados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo

1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº. 101º, do Código do Procedimento Administrativo, no

prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo, sem que

haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sita na Rua Alves

Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume e pub-

licados nos jornais locais.

E eu, Fernando Paulo Serra Barreiros, Chefe da Divisão de Assuntos Jurídicos, em substituição da Directora do

Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 7 de Setembro de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

EDITAL Nº 489/2011

MARIA DA LUZ GAMEIRO BEJA FERREIRA ROSINHA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE

VILA FRANCA DE XIRA:

Faz saber que por despacho da Srª Vereadora Maria da Conceição dos Santos, datado de 10/05/2011, pro-

ferido ao abrigo das competências delegadas pela signatária, por despacho nº 34/2009, de 4 de Novembro,

e para o disposto na alínea h) do nº 2 do artigo 68º, da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei

nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e Declaração de Rectificação nº 4/2002, de 6 de Fevereiro:

- É intenção do Município de Vila Franca de Xira, na qualidade de entidade proprietária da fracção munici-

pal sita no Bairro Municipal da Quinta da Piedade, Lote 6, 3º Frente, na Póvoa de Santa Iria, determinar a

cessação da licença de utilização do referido fogo, atribuído a Ernestina Montinho Costa e respectivo agre-

gado familiar, segundo o regime da renda apoiada, e proceder ao eventual despejo administrativo.

Tal decisão fundamenta-se nos seguintes factos:

• A moradora apresenta rendas em dívida há mais de três meses. Concretamente, a moradora apresenta

8 rendas em dívida, compreendidas entre Outubro de 2008 e Fevereiro de 2010, no valor de 860,68 Euros,

as quais depois de acrescidas da indemnização moratória devida pela falta de pagamento das mesmas, no

valor de 430,35 Euros, perfazem uma dívida de 1.291,03 Euros.

• À moradora já foram dadas várias oportunidades de proceder ao pagamento faseado da dívida, sem que

se tenha obtido sucesso.

O presente projecto de decisão é tomado com base no disposto na alínea d), do nº 1, do artigo 3º, da Lei

nº 21/2009, de 20 de Maio, no nº 7, do artigo 9º, no nº 6, do artigo 12º, no nº 2, do artigo 13º, e no nº 14, do

artigo 9º, todos do Regulamento de Habitação Municipal.

Mais fica a moradora e demais interessados notificados, de que nos termos do disposto nos nºs 6 e 7, do

artigo 3º, da Lei nº 21/2009, de 20 de Maio, e no nº 6, do artigo 12º, do Regulamento de Habitação

Municipal, caso a decisão se torne definitiva, dispõem de um prazo de 90 dias para desocupar a referi-

da fracção, sendo que se não o fizerem até ao final do prazo que lhes é facultado, será imediatamente efec-

tuado o despejo com recurso à autoridade policial, sendo removidos todos os bens que se encontrem na

fracção, os quais serão depositados em local designado para o efeito, onde poderão ser levantados pelos

proprietários, dentro do prazo de um ano a contar da presente notificação, data a partir da qual serão declar-

ados perdidos a favor do Município, nos termos do artigo 1323º do Código Civil.

Os interessados poderão, querendo, nos termos do artº. 101º, do Código do Procedimento Administrativo,

no prazo máximo de 10 dias, pronunciar-se por escrito sobre esta proposta de decisão. Findo este prazo,

sem que haja pronúncia ou no caso de a mesma não ser atendível, a decisão tornar-se-á definitiva.

O processo que conduziu à tomada desta proposta de decisão encontra-se disponível para consulta no

Departamento de Habitação, Saúde e Acção Social da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, sito na

Rua Alves Redol, nº 16, 1º, 2600 Vila Franca de Xira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00h às 17:30h.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de costume

e publicado nos jornais locais.

E eu, Fernando Paulo Serra Barreiros, Chefe da Divisão de Assuntos Jurídicos, em substituição da

Directora do Departamento de Administração Geral, o subscrevi.

Paços do Município de Vila Franca de Xira, 9 de Setembro de 2011

A Presidente da Câmara Municipal,

- Maria da Luz Rosinha -

Vialonga comemora Dia do Idoso

A Junta de Freguesia de Vialonga organiza, no próxi-

mo dia 15, um almoço comemorativo do Dia do Idoso.

A iniciativa realiza-se nas instalações da ARPIV

(Associação de Reformados Pensionistas e Idosos) a

partir das 12h30 e tem inscrições limitadas.

08

+região ribatejana #03

Jorge Talixa

Vítor Mendes foi homenagea-

do, no passado dia 13, pelo

Clube Taurino Vilafranquense

(CTV), que fez questão de

reconhecer o exemplo e a de-

dicação desta grande figura do

toureio português e mundial,

exactamente no dia em que

passavam 30 anos sobre a sua

alternativa de matador de

toiros. A homenagem incluiu o

descerrar de um painel de

azulejos, desenhado por

Constantino Agostinho e que,

na parede principal do CTV,

vai assinalar para a posteridade

a importância do percurso do

toureiro. Seguiram-se momen-

tos de convívio, a entrega de

mais algumas lembranças e um

jantar de homenagem a Vítor

Mendes, que esteve acompan-

hado por toda a sua família e

por muitas dezenas de afi-

cionados.

Paulo Silva, presidente do

Clube Taurino Vilafranquense,

começou por realçar a vontade

da colectividade de assinalar

devidamente estes 30 anos de

alternativa de Vítor Mendes.

Depois, Nuno Bico, presidente

da assembleia-geral do CTV,

destacou o esforço, a dedi-

cação, o valor e a luta que ca-

racterizam este percurso de

Vítor Mendes, que o levou a

ser uma das mais importantes

figuras do toureio mundial,

ganhando a admiração dos afi-

cionados.

“É uma honra e um privilégio

homenagear um homem que

encerra na sua vida uma

história de esforço, dedicação,

luta e entrega permanente à

vida de matador de toiros”,

referiu Nuno Bico, salientan-

do que “o dia 13 de Setembro

de 1981, em Barcelona, foi o

ponto de partida para uma car-

reira de glória que hoje assi-

nalamos. Vítor Manuel Vale

Mendes é um toureiro de

sucesso que passou pelas

principais praças de toiros de

todos continentes, que presen-

teou os aficionados com

tardes de glória”, prosseguiu,

frisando que Vítor Mendes é

também um ganhador, um

ídolo e um exemplo para os

jovens.

Logo depois de ter levantado o

pano que cobria o painel de

azulejos feito em sua home-

nagem, Vítor Mendes lembrou

a importância de Vila Franca

de Xira – nasceu em Marinhais

O Clube Taurino Vilafranquense prestou homenagem a Vítor Mendes no dia em passavam 30

anos sobre a sua alternativa como matador de toiros.

Exemplo e 30 anos

de carreira motivam

homenagem

a Vítor Mendes

Iniciativa do Clube Taurino

Vilafranquense

O toureiro com a família

mais próxima.

foto

s n

esta

págin

a d

e V

oz R

ibate

jana

09

28 de Setembro de 2011

e fixou-se em Vila Franca onde desenvolveu a

sua carreira – na concretização do seu sonho de

vir a ser um dia matador de toiros. Vila Franca,

reconheceu, abriu-lhe as portas para o futuro e

concretizou, depois, em Espanha, os momentos

mais importantes da carreira de toureiro a pé.

Um jovem português, acrescentou Vítor

Mendes, que

c o n s e g u i u

ser uma

f i g u r a

impor tante

entre os

m a t a d o r e s

de toiros da

década de

80, integran-

do o leque

de 14 a 15

figuras que

t o u r e a v a m

nas princi-

pais feiras

espanholas.

R e c o r d o u ,

ainda, que tomou alternativa na praça de toiros

de Barcelona onde, sete anos antes, uma colhi-

da roubara a vida a José Falcão, sentindo que

tinha a responsabilidade de dar seguimento à

história do toureio a pé português. Hoje Vítor

Mendes ainda toureia frequentemente, sobretu-

do neste ano em que se assinalam os 30 anos da

sua alternativa, mas está sobretudo dedicado a

transmitir os seus conhecimentos a jovens que

também alimentam o sonho de virem a ser

t o u r e i r o s

profissionais.

Nesta con-

tinuidade do

projecto da

Escola de

Toureio José

Falcão, Vítor

Mendes acha

que entre os

alunos “há

três ou quatro

jovens com

talento sufi-

ciente para

poderem ini-

ciar esta

primeira fase

de afirmação além fronteiras” e formulou votos

de que Vila Franca consiga ajudá-los a tornar

possível esse sonho.

O abraço carinhoso da mãe

do toureiro

foto

s n

esta

págin

a d

e F

ern

ando C

lem

ente

Vítor Mendes com membros da

direcção do Clube Taurino

Município de Vila Franca assinala Dia da Música

O Dia Mundial da Música motiva um conjunto de actividades

no concelho de Vila Franca, com realce para a cerimónia de

entrega do Prémio Carlos Paredes, no dia 28. Já no sábado, a

partir das 17h00, haverá arruada pela Banda do Ateneu na

cidade de Vila Franca. No dia seguinte, ás 16h00, o Coral Ares

Novos actua no Núcleo Museológico de Alverca.

10

Voz Ribatejana – A Feira

Taurina de Vila Franca é,

este ano, marcada pelas

comemorações dos 110 anos

da Palha Blanco. A Tauroleve

já assumiu que é uma respon-

sabilidade fazer o melhor

possível. Que filosofia procu-

raram seguir para tentar

fazer algo de diferente?

Ricardo Levesinho – Por um

lado, a questão do assumir a

responsabilidade está inerente

ao facto de gerirmos como

empresários a Praça Palha

Blanco e isso imputa-nos muita

responsabilidade. É natural que

queiramos fazer o melhor po-

ssível. A óptica que quisemos

seguir foi a de criar em todos

os espectáculos da feira três

acontecimentos que são, por si

só, diferentes, que são apela-

tivos e que acho que têm um

valor acrescentado bonito para

a praça e para a nossa terra.

Existem três corridas, cada

uma delas tem a sua simbolo-

gia e os seus momentos mar-

cantes. Espero que no fim a

qualidade esteja associada a

todas elas, que é aquilo que

idealizámos. Acredito que

aquilo que conseguimos elabo-

rar foi aquilo que batalhámos

por conseguir e é aquilo que

acreditamos que vai resultar,

tanto a nível da presença de

público, como a nível da quali-

dade dos espectáculos.

Uma ideia que ressalta, a

exemplo do que já aconteceu

noutras ocasiões, são as

parcerias, captando para

Vila Franca, neste momento,

corridas com história como a

Corrida Real e a Corrida da

CAP, que já se realizaram

noutros sítios?

Exactamente, achamos que

falando de parcerias e de siner-

gias, mais do que isso tem a ver

com motivos de interesse que a

nossa praça tem passado para

as pessoas. É bonito sentir que

as pessoas já nos procuram,

que as pessoas têm interesse

em vir a Vila Franca, em vir

associar-se às festas de Vila

Franca e à Praça de Toiros

Palha Blanco. O que mostra

que tem credibilidade e que

temos mostrado que a nossa

praça está outra vez em cima e

cada vez mais a ser um foco do

maior interesse da tauromaquia

portuguesa. Isso enche-nos de

orgulho como vila-fran-

quenses.

Foi fácil, foi de uma forma

extremamente interessante e

aberta que a Casa Real mostrou

interesse em vir a Vila Franca

pela primeira vez. Esta já é a

décima-quarta Corrida Real e

nunca foi realizada cá. É com o

maior prazer que a recebemos

pela primeira vez. Esse facto

dá-nos uma determinada

imagem de qualidade e de con-

fiança que as pessoas também

demonstram para connosco.

A Corrida da CAP é também

uma corrida de recuperação,

uma das quatro ou cinco corri-

das fortes que havia e temos

gosto em ajudar a recuperar

essa corrida forte, com sim-

bologia para a própria tauro-

maquia. Recuperando datas

que tinham caído em esqueci-

mento. Foi um projecto em

comum entre a CAP e nós. Eles

sabem que aqui damos o máxi-

mo e, a partir daí, a abertura

também foi total e muito facil-

mente chegámos a esse acordo.

Para além do efeito promo-

cional, corridas como a

Corrida Real ou a Corrida

da CAP não são também

condicionantes para a

empresa Tauroleve, porque a

montagem dos cartéis poderá

não seguir exactamente os

objectivos e as ideias da

empresa e ter que haver um

consenso ou uma partilha de

opiniões em relação aos

cartéis?

Houve um consenso muito

grande, tanto da Casa Real

como da CAP em relação àqui-

lo que são as nossas ideias.

Com certeza que nós também

temos que avaliar o que é que

costuma ser, por exemplo, a

Corrida Real e, a partir daí,

avaliar se esse histórico, se

esses gostos se adaptam aos

nossos. Não houve uma grande

diferença. É a primeira vez que

fazemos uma corrida com seis

cavaleiros dentro da nossa

gestão em Vila Franca. É algo

que nunca tínhamos feito. Mas

faço-o com todo o gosto, o car-

tel está bonito, diversificado,

com variados pontos de inter-

esse, com triunfadores da tem-

porada, com jovens valores que

se destacam e dois grupos de

forcados de topo a nível

nacional e uma ganadaria com

um curro de toiros extra-

ordinário. Não vejo que os no-

ssos gostos tenham sido alte-

rados, bem pelo contrário. Não

sinto que tenhamos abdicado

dos nossos princípios.

Em relação à corrida da CAP,

igual, não houve nenhuma

alteração, nenhum pedido, uni-

camente a simpatia e a vontade

de se juntarem a nós, o que é

uma grande alegria.

Cento e dez anos da Palha

Blanco é uma data marcante,

à volta de Vila Franca e por

Vila Franca passam muitos

nomes do toureio, muita

gente que gostaria certa-

mente de participar nestas

corridas, mas não podem vir

todos. Como é que se faz essa

gestão?

Essa é a dificuldade de quem

tem que gerir e de assumir

responsabilidades. Com

certeza que sei que tenho uma

tarefa que, às vezes, para algu-

mas pessoas, pode parecer

muito bonita e entusiasmante,

mas que tem as suas dificul-

dades e as suas limitações e,

por vezes, alguma falta de

compreensão de algumas pes-

soas. Também aceito que todos

nós temos a nossa forma de

pensar e a pensar que temos

direito a integrar qualquer pro-

jecto que exista, mas a minha

tarefa também é zelar por aqui-

lo que eu acho que é o melhor.

E tenho que ter as minhas

preferências e a minha opinião.

Sabemos que muitas vezes as

opções são discutidas e, por

vezes, criamos também, nalgu-

mas pessoas, alguma insatis-

fação. Temos que assumir as

nossas opções e dizer que esta-

mos aqui, desde o primeiro dia

até ao último, a assumir as nos-

sas responsabilidades.

“Temos que defender

a corrida a pé”

A Corrida da CAP, no dia 2.

Apesar de toda a tradição de

Vila Franca e da grande ligação

ao toureio a pé, não é um

grande risco organizar uma

corrida só com lides a pé?

Se todos nós dizemos que

somos muito aficionados e que

Vila Franca é uma terra muito

aficionada, em que existe

muita gente a defender o

toureio a pé, pela sua história

em Vila Franca, temos que dar

o exemplo. Estamos associados

a uma história e temos que a

defender, se não deixamo-la

cair, deixamo-la morrer.

Acho que esta corrida, e faço

questão de a fazer, tem muito a

ver com isso. Temos que ser

diferentes dos outros, temos

que mostrar aquilo que nós

temos de bom. E não nos

podemos esquecer que é tam-

bém uma corrida de home-

nagem pelos 30 anos de alter-

nativa de Vítor Mendes. Acho

que era fundamental a sua pre-

sença. Nós, vila-franquenses,

não podemos deixar passar ao

lado estes 30 anos de alternati-

va.

Acho que é um cartel

rematadíssimo, com a presença

Sob o lema “Feira de Aniversário – 110 anos de emoção”, a empresa concessionária da Praça

de Toiros Palha Blanco organiza três espectáculos no âmbito da tradicional Feira de Outubro

de Vila Franca. Os 110 anos do tauródromo vila-franquense, assinalados no dia 30, motivam

um programa especialmente cuidado, com a XIV Corrida Real a assinalar o aniversário da

Palha Blanco. A corrida da CAP no dia 2 e um confronto entre toiros das ganadarias Palha e

Miura, no dia 4, são os outros pontos altos da feira taurina de Vila Franca. Em entrevista ao

Voz Ribatejana, Ricardo Levesinho, empresário da praça vila-franquense, explica os obje-

ctivos e as opções tomadas na elaboração dos cartéis.

“A nossa

praça está

outra vez

em cima”

Ricardo Levesinho em entrevista

“Sei que tenho umatarefa que podeparecer muito bonitamas tem as suasdificuldades”

“É uma praça linda esó com a presença detodos podemos criaraquela atmosfera tãoespecial”

11

28 de Setembro de 2011

A Praça de Toiros Palha Blanco foi inaugurada a 30 de Setembro de 1901, numa cerimónia que

contou com a presença do Rei D. Carlos e da família real portuguesa. 110 anos depois, as

comemorações do aniversário da praça ficam marcadas pela realização da Corrida Real e pela

visita a Vila Franca de D. Duarte de Bragança e da sua esposa, D. Isabel Herédia.

O programa organizado pela Tauroleve em articulação com a Santa Casa da Misericórdia de

Vila Franca de Xira e com a Câmara Municipal contempla um conjunto de actividades no cen-

tro da cidade, logo a partir das 17h00. Os duques de Bragança serão recebidos nos Paços do

Concelho e seguem, depois, para uma visita à Igreja da Misericórdia, onde serão recebidos

pelo provedor e pela mesa administrativa da instituição. Ali será inaugurada uma exposição e a

comitiva visitará, ainda,

algumas tertúlias e a

exposição das Linhas de

Torres patente na Patriarcal.

Será, também, descerrada

uma placa alusiva aos 110

anos da Palha Blanco e, antes

do jantar, realiza-se, ainda

um desfile com forcados e

campinos, entre a praça de

toiros e o largo do município.

Já na Corrida Real salienta-

se a particularidade de, entre

cada lide, no momento da

recolha do toiro, actuarem

fadistas de Vila Franca.

“São cerimónias que enobre-

cem e que dão grandeza a

momentos como uma corrida

de toiros. A Santa Casa

envolveu-se muito com uma

ajuda total, é de agradecer

sempre todo o apoio que me

têm dado, o senhor provedor,

o senhor Fernando Palha e os

restantes membros da mesa

administrativa. Sem eles não

conseguíamos vencer estas

batalhas que temos tido. Há

uma grande entreajuda tam-

bém com a Câmara

Municipal, para todos juntos

conseguirmos fazer o melhor

possível”, sustenta Ricardo

Levesinho.

Duques de Bragança são

figuras centrais dos 110

anos da Palha Blanco

A corrida da noite de 4 de

Outubro representa um

confronto inédito a nível

mundial entre toiros das

ganadarias Palha e

Miura. Seis toiros que

serão lidados pelos cav-

aleiros António Telles,

João Salgueiro e Pedro

Salvador e pegados, todos

eles, pelo Grupo de

Forcados Amadores de

Vila Franca. Trata-se

também de um concurso

de ganadarias, em que o

júri será composto pelos

próprios cavaleiros, pelos

forcados e pela empresa

que gere a Palha Blanco.

“É uma corrida com que

já sonhava desde o

primeiro momento em

que começámos a gerir a

Palha Blanco, desde

2008”, explica Ricardo

Levesinho ao Voz

Ribatejana, frisando que

só agora foi possível con-

cretizá-la. “Foi uma

batalha que foi difícil pôr

em prática e a corrida aí

está. Conseguimos cativar

a Ganadaria Miura e o

senhor João Folque da

Ganadaria Palha para,

pela primeira vez no

Mundo promovermos um

confronto directo entre as

duas. Esta nossa ideia

está a mexer e a ter um

entusiasmo extremamente

importante. É uma corri-

da que pode marca”,

salienta.

Ricardo Levesinho acres-

centa que foi muito bem

recebido na Casa Miura e

na Casa Palha, que se

associam, assim, aos 110

anos da Palha Blanco.

“Vêm ambos para ganhar

o concurso, quero acredi-

tar que o espectáculo vai

resultar, que os artistas

vão empregar-se ao máxi-

mo e que os forcados de

Vila Franca vão, mais

uma vez, ter uma grande

noite da sua história,

porque é um grupo fabu-

loso e de grande quali-

dade, que merece total-

mente ter também um

desafio como este pela

frente”, vinca o

empresário.

Palhas e Miuras

em confronto

luso-espanhol

ESCOLA DE EQUITAÇÃO

Centro Equestre das Cachoeiras

Caminho da Igreja Velha

2600 – 581 CACHOEIRAS

[email protected]

de Vítor Mendes, com a pre-

sença de David Mora que é,

neste momento, a maior reve-

lação do toureio a pé em

França e em Espanha. Acho

que foi uma aposta extrema-

mente conseguida trazê-lo a

Vila Franca. E com a presença

de António João Ferreira, que é

uma das grandes esperanças

que temos e temos que dar

oportunidades aos jovens que

querem singrar nesta faceta.

Não tenho, sinceramente,

medo nenhum, para mim não

há risco nenhum, é um desafio

que fazemos à aficion, sabe-

mos que existe uma grande afi-

cion vila-franquense, uma

grande aficion ribatejana, a

estar presente. Temos que

defender este tipo de corrida.

Se noutras terras isso tem

caído, em Vila Franca isso não

pode acontecer. Tem todos os

ingredientes para que o espe-

ctáculo seja bom.

Para os bilhetes, a empresa

tem algum sistema com

preços mais favoráveis para

quem queira assistir às três

corridas?

Com excepção do Campo

Pequeno, somos a única

empresa que faz este sistema

de abonos. Na compra dos três

bilhetes, as pessoas têm um

desconto associado.

Continuamos a defender essa

teoria e temos, efectivamente,

um naipe de oferta em termos

de preços que acho que é

muito interessante, com

descontos entre os 10 e os

15%. O que queremos é criar

disponbilidade e, mais do que

isso, possibilidades para que as

pessoas possam marcar pre-

sença em todos os espectácu-

los. Estamos neste projecto

para conseguir mostrar a todas

as pessoas que é fundamental a

sua presença, é fundamental

esta praça ter uma grande

moldura humana. É uma praça

linda e que só com a presença

de todos podemos criar aquela

atmosfera tão especial.

“Temosquemostraraquiloque nóstemosdebom”

Isabelmaria escreveu: "grandeduelo e homenagem mais quemerecida vila franca muitas vezesesquece os seus filhos e para quan-do tambem uma homenagem a umfilho adoptivo de vila franca ruibento vasques"

Verónica Almeida Santos

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965 609 392

918 902 558

12

+região ribatejana #03

Praça Bartolomeu Dias, nº 10/12

(junto ao parque de estacionamento)

Telef: 263 276 798 - Fax: 263 271 284

E-Mail: [email protected]

2600-076 Vila Franca de Xira

O subsídio normalmente con-

cedido pela Câmara de Vila

Franca de Xira à empresa que

gere a Palha Blanco foi, este

ano, reduzido de 20 mil para 10

mil euros, de acordo com a

proposta aprovada em sessão

camarária de 29 de Junho. A

edilidade justifica a redução

com o quadro geral de con-

tenção e com a melhoria na

afluência de espectadores já

verificada em 2010.

“Reduzimos o valor porque,

efectivamente, a última tempo-

rada nem sequer foi má para a

empresa. Conseguimos criar

um relacionamento de abertura

para a discussão destas coisas,

que considero sério e impor-

tante”, observou Maria da Luz

Rosinha, frisando que procurou

também sensibilizar a Santa

Casa da Misericórdia de Vila

Franca para alguma redução do

valor, uma vez que “a crise é

grande”. Depois, a presidente

da Câmara sublinha que se

percebeu, também, que o apoio

concedido era bastante signi-

ficativo, se comparado com o

que se passa noutros municí-

pios.

Aurélio Marques, vereador da

CDU, quis saber se a redução

para metade do apoio também

significará uma redução dos

bilhetes oferecidos para idosos

com mais de 65 anos e jovens

com menos de 18. Maria da

Luz Rosinha admite que, em

determinadas alturas, até havia

dificuldades em distribuir estes

bilhetes oferecidos e que se

passou a oferecer também

alguns às tertúlias. “Não havia

uma grande receptividade

noutras freguesias”, explicou,

acrescentando que também é

notória uma redução nos

preços praticados na Palha

Blanco, com bilhetes para

vários sectores já a 10 e 15

euros.

Empresa lamenta redução

nos 110 anos da praça

Ricardo Levesinho, empresário

da Palha Blanco, afirma, em

declarações ao Voz Ribatejana,

que a empresa Tauroleve

encarou este corte “com algu-

ma dificuldade”, até porque

2011 é exactamente o ano em

que se comemora o 110º.

aniversário da praça, que tem

que ser assinalado de forma

muito condigna.

“Qualquer pessoa consegue

analisar que esta feira taurina é

uma feira caríssima, que não se

consegue organizar de forma

fácil e que é um grande risco

financeiro, o que demonstra

que nós não andamos aqui uni-

camente pelo aspecto finan-

ceiro”, vincou, salientando que

o maior objectivo da empresa

que dirige “é criar bons espec-

táculos, não subindo os preços

dos bilhetes. Pelo contrário,

este ano até criámos mais

condições para que haja mais

bilhetes a preços mais

acessíveis”, sublinha.

De qualquer forma, Ricardo

Levesinho entende que a

Câmara, neste momento, tam-

bém “tem as suas dificul-

dades”, porque com certeza

que não está desligada da situ-

ação do resto do País. “Temos

que dizer que este corte, que

foi extremamente

significativo,

causa-nos

u m a

grande mossa em relação ao

nosso orçamento e ao nosso

planeamento anual. Não con-

seguimos que a Câmara fosse

além desse corte. A senhora

presidente fez-nos ver que era

impossível passar desse valor

de 10 mil euros. Com certeza

que nos desagradou, porque é

uma limitação, ainda por cima

num ano em que temos que

investir muito, não podíamos

passar pelos 110 anos e fazer as

coisas de forma regular ou

reduz indo

os custos”, explica o

empresário vila-franquense.

No seu entender, a empresa

tinha que criar focos especiais

de interesse à volta desta feira

taurina e foi o que procurou

fazer. “Mas não vale a pena

estarmos insatisfeitos,

temos que ser sen-

síveis à realidade do

País e saber que

há pessoas com

m a i o r e s

dificuldades do que nós. Essa

questão social também nos

toca. Foi essa a justificação que

a senhora presidente também

nos deu e tivemos que a aceitar,

porque, de certeza absoluta,

que para nós há-de correr

bem e que esse di-

nheiro sirva para aju-

dar quem precisa”,

conclui.

J.T.

Apoio da Câmara à empresa da

Palha Blanco reduzido a metade

13

28 de Setembro de 2011

Miguel António Rodrigues

Na corrida inaugural, a nova

Praça de Toiros Dr. Ortigão

Costa, em Azambuja, esteve

“quase” cheia. O equipamento

custou perto de 600 mil euros

e esteve, desde o início,

debaixo de polémica, dado

que a oposição na Câmara de

Azambuja considera que, em

tempo de crise, a construção

daquele equipamento devia ter

sido adiada.

Mas, polémicas à parte, a

Praça de Toiros Dr. Ortigão

Costa é agora uma realidade.

O equipamento com capaci-

dade para 2100 lugares fica

situado no campo da feira,

precisamente no mesmo local

da antiga estrutura e foi inau-

gurado no passado domingo.

A praça quase encheu por

completo e o espectáculo foi,

segundo os entendidos, de

muito boa qualidade.

Joaquim Ramos, presidente da

Câmara de Azambuja, enalte-

ceu a obra que fica para a

história, homenageando o

ganadero Luís Ortigão Costa,

que foi também um beneméri-

to do concelho e que estava

ligado à antiga praça de toiros,

que ofereceu ao Município.

No momento solene que ante-

cedeu o espectáculo inaugural,

Jorge Ortigão Costa, filho de

Luís Ortigão Costa, agradeceu

às gentes de Azambuja esta

homenagem ao pai que fale-

ceu há um ano atrás.

Nas palavras dirigidas à popu-

lação e forças vivas locais,

Jorge Ortigão Costa fez

questão de salientar a

importância daquela estrutura

para a festa brava e para o

concelho de Azambuja.

Já Joaquim Ramos realçou

que a nova estrutura “não

servirá para fazer apenas uma

ou duas corridas por ano” e

assegurou que a nova praça de

toiros poderá também receber

outros eventos de cariz

desportivo ou cultural. Para o

edil, a nova estrutura é mais

do que importante, porque, se

Azambuja não tivesse uma

praça de toiros, estaria em

risco a identidade cultural do

concelho.

“Temos uma série de manifes-

tações à volta da tauromaquia,

à volta da lezíria, à volta do

Tejo e das tradições culturais

de Azambuja, particularmente

nesta parte baixa do concelho,

que morreriam se não existisse

uma praça de toiros”, vincou,

deixando no ar a pergunta:

“Qual é a sede de concelho

ribatejana que tem a tauro-

maquia enraizada na sua cul-

tura e não tem uma praça de

toiros?”.

Esta inauguração ficou marca-

da pela ausência dos eleitos da

Coligação Pelo Futuro da

Nossa Terra e do Bloco de

Esquerda em sinal de protesto

por discordarem deste investi-

mento municipal.

Joaquim Ramos argumentou

que “cada um tem direito de

tomar as posições que acha

que deve assumir, indepen-

dentemente de serem repre-

sentantes de partidos políticos

ou cidadãos”.

Azambuja já tem uma praça de toiros nova. O recinto, baptizado com o nome do ganadero e benemérito azambujense Dr.

Ortigão Costa, tem capacidade para 2100 lugares.

Nova praça de

Azambuja homenageia

Ortigão Costa

14

+região ribatejana #03

Jorge Talixa

A frente ribeirinha de Vila

Franca de Xira está a passar,

nos últimos

meses, por uma

autêntica rev-

olução. São qua-

tro grandes

e m p r e i t a d a s ,

orçadas em

cerca de 5 mil-

hões de euros,

que sobem para

7 milhões se

lhes juntarmos o

novo pavilhão

multiusos. Nos

últimos dias a

azáfama é

enorme, os tra-

balhos parecem,

conforme teste-

munhou o Voz

R i b a t e j a n a ,

atrasados, mas a

Câmara de Vila

Franca de Xira

garante que

estará tudo pron-

to para as inau-

gurações mar-

cadas já para a manhã do pró-

ximo sábado.

Maria da Luz Rosinha garan-

tiu, em declarações ao Voz

Ribatejana, que “não há risco

nenhum” das obras não

ficarem totalmente concluídas

até dia 1, considerando que

“estas coisas feitas sobre

pressão é quando saem mel-

hor” e que se se desse um

grande intervalo de tempo é

que as coisas não andavam.

A edil considera que as obras

de prolongamento, até à

zona do bairro avieiro,

do caminho pedonal

ribeirinho e de requali-

ficação do Jardim

Municipal Constantino

Palha são da “máxima

importância para a

cidade”. Nesta última

empreitada integra-se

também a obra dos

arranjos exteriores do

bairro avieiro. Em para-

lelo, a autarquia

investiu na construção

de novas instalações

para a Secção Naútica

da União Desportiva

Vilafranquense, agora

situadas entre o pavi-

lhão gimnodesportivo

do clube e a beira-rio,

libertando mais espaço

para a remodelação do

jardim. Se a estas obras

somarmos o pavilhão

multiusos e a passagem

pedonal superior que

vai ligar à zona da fábrica do

arroz, os investimentos ultra-

passam os 7 milhões de euros.

A Câmara de Vila Franca de Xira inaugura, na manhã do próximo sábado, quatro obras de

requalificação da zona ribeirinha da sede de concelho, que vão dar outras condições aos que

pretendam desfrutar da proximidade do rio para as mais diversas actividades. Pelo meio vai

ficar ainda a velhinha e degradada fábrica de descasque de arroz, que a autarquia espera que

seja reconvertida rapidamente e transformada num imóvel com habitação, comércio e uma

biblioteca.

7 milhões dão cara nova

à frente ribeirinha

Parque infantilremodelado ecafetaria nojardimO Jardim Municipal Constantino Palha beneficia deum investimento de cerca de 1 milhão de euros.Segundo a autarquia vila-franquense, o projecto visaactualizar a imagem geral do jardim ribeirinho, pro-longando as zonas de contacto com o rio e adequan-do melhor os espaços às actividades ali desenvolvi-das. A empreitada contempla o restauro das zonasverdes, a criação de novas zonas verdes, a melhoriados pavimentos e das áreas de circulação, a substi-tuição da iluminação pública e decorativa, a requali-ficação do parque infantil e dos elementos de água, arelocalização do parque de merendas e das insta-lações da secção náutica, a substituição do mobil-iário urbano, a melhoria das condições de acessibili-dade e a construção de uma cafetaria de apoio.

15

28 de Setembro de 2011

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Fábrica degradada

atrapalha

Mas as condições da antiga

fábrica do arroz continuam a

ser uma preocupação. O edifí-

cio foi utilizado durante anos

por alguns sem-abrigo e por

imigrantes, gerando algum

sentimento de insegurança.

Agora, com as obras, foi feita a

limpeza de algumas zonas inte-

riores, mas os velhos edifícios

estão completamente degrada-

dos e cheios de amontoados de

terra e de detritos. Maria da

Luz Rosinha diz que vai haver

uma vedação entre o passeio

ribeirinho e a antiga fábrica e

acha que não nenhuma razão

para pensar em “insegurança”

na utilização daquele troço, até

porque, sublinha, “ao longo

deste tempo as pessoas já pas-

savam ali e nunca houve notí-

cia de qualquer assalto ou

outro problema. Não há razão

nenhuma para receios de pas-

sar ali”, sustenta, em decla-

rações ao Voz Ribatejana.

Por outro lado, a edil explica

que a situação de alguns sem-

abrigo que ali pernoitavam tem

sido acompanhada pelos

serviços camarários, porque as

pessoas também sabem que

haverá um momento em que

aquele edifício será demolido.

Já sobre o avanço do projecto

de reconstrução do imóvel e de

transformação da antiga fábri-

ca num edifício com cerca de

50 fogos habitacionais,

espaços comerciais e uma bib-

lioteca, Maria da Luz Rosinha

admite que “não é possível adi-

antar nada de novo”, porque

tudo depende da empresa pro-

prietária, a Obriverca, que ali

pretende edificar os chamados

Jardins do Arroz.

“Gostaríamos muito de não ter

ali aquele edifício naquelas

condições, mas não é munici-

pal”, sublinha, explicando que

o Município aguarda, entretan-

to, a abertura de candidaturas a

fundos comunitários, que per-

mitam a apresentação do pro-

jecto de construção, na área

dos antigos silos, de uma nova

biblioteca municipal. “Depois,

as questões relacionadas com

investimentos daquela

natureza e com a reconversão

do edifício, o que desejamos é

que sejam ultrapassadas todas

as dificuldades, porque Vila

Franca só terá a ganhar com

isso”, defende.

O novo troço do caminho

ribeirinho situado junto à anti-

ga fábrica possui uma fila de

bancos virada para o interior,

mas não tem mais nenhuma

protecção que impeça eventu-

ais quedas no sentido do rio.

Maria da Luz Rosinha acha

que não há ali qualquer risco.

“As pessoas não podem dese-

quilibrar-se, os bancos estão

virados para o lado contrário

do rio”, sustenta.

O estado de degradação em todo o interior da

antiga fábrica de descasco de arroz

Clube taurino junta maestros em colóquio

O Clube Taurino Vilafranquense promove, no próximo domingo, a partir das 21h00, um colóquio de rescaldo da corrida a pé que

se realiza nessa mesma tarde na Palha Blanco. A iniciativa contará com a presença dos matadores Vítor Mendes, David Mora e

António João Ferreira e do ganadero Carlos Falé Filipe e resulta de uma organização conjunta do Clube Taurino e das tertúlias

Cirófila, Estoque, Alhandra 'A Toireira', Passe por Alto, “O Aficionado”, Zás e Vira e “Os Farras”. Recorde-se que na corrida de

domingo (Corrida da CAP) será prestada homenagem a Vítor Mendes pelos seus 30 anos de alternativa. Já no sábado, a partir

das 16h30, o Clube Taurino Vilafranquense apresenta a transmissão, em directo, de uma corrida que se realiza na Praça de “Las

Ventas” de Madrid, em que participa o matador espanhol David Mora, que, no dia seguinte, actua em Vila Franca.

09

voz ribatejana #2028 de Setembro de 2010

Jorge Talixa

A ideia surgiu porque Mário

Rico e Paula Morais seguem o

“gótico” como filosofia de

vida e perceberam que em

toda esta área só em Lisboa é

que existem três ou quatro

estabelecimentos especifica-

mente vocacionados para este

tipo de vestuário e acessórios.

Depois, porque em toda esta

região muita gente segue este

estilo de vida e também

porque os produtos

disponíveis na “Gothic

Angels” interessam igual-

mente a muitas outras pes-

soas, de todas as idades, que

não têm propriamente uma

ligação ao gótico.

A oportunidade surgiu de

instalar a loja no número 93

da Rua Luís de Camões, próx-

imo dos correios e do merca-

do municipal, e a Gothic

Angels está a funcionar desde

9 de Julho. Mário Rico e

Paula Morais explicaram ao

Voz Ribatejana que o “gótico”

é, fundamentalmente, uma

filosofia de vida em que as

pessoas são muito calmas e

pacíficas e adoptam um tipo

de roupa principalmente de

cor preta, mas onde o preto

não é de modo nenhum obri-

gatório e surge frequente-

mente também misturado com

o vermelho ou com o roxo

(ver caixa).

Mário, que também dá aulas

de música, sublinha que Vila

Franca é uma zona com

muitos jovens e frequentada

por muita juventude. Nas suas

aulas apercebe-se que muitos

deles ouvem determinado tipo

de música e vão a concertos e

acabam por sofrer algumas

influências que os aproximam

do gótico. “A forma de vestir

vem através disso. São jovens

que gostam de se manter den-

tro da sua linha e, em Vila

Franca e em toda esta zona,

existe essa vontade e esse

gosto”, sublinha Mário Rico.

Para além das cores, a roupa

gótica tem características

muito próprias. “O preto é um

vício”, explica Paula Morais,

frisando que “quando

começamos a vestir preto e

nos sentimos bem, é compli-

cado vestir outra coisa”. Mas

o preto não é, de modo nen-

hum, obrigatório. “Os punks

vestem outras cores, há tam-

bém os imos, que são uma

mistura de punk e gótico, que

vestem muitas cores. O gótico

anda mais pelo preto por vício

e por gosto”, sustenta.

Mário Rico acrescenta que a

roupa gótica tem também

muitas influências da época

vitoriana inglesa (meados do

século XIX). “Aqueles cor-

petes e espartilhos, as saias

compridas, têm um bocado de

influência vitoriana. Nessa

época as mulheres vestiam

aqueles vestidos de veludo,

aqueles corpetes, como forma

de manterem a sua elegância

também. O preto surge como

o vermelho e como outra cor

qualquer. O gótico é uma área

muito vasta e tem um tipo de

roupa que pode encaixar na

roupa de hoje”, refere.

As pessoas que seguem esta

filosofia de vida têm alguns

pontos de encontro mais

habituais, como alguns bares

e clubes de Lisboa ou de

Almada e, em Benavente, fre-

quentam também bastante o

Side B. Ouvem normalmente

música do chamado metal,

mas alguma ainda mais pesa-

da como o black metal, o

heavy metal ou o hard metal.

Grupos que são capazes de

fazer da música mais “barul-

henta” às baladas mais tran-

quilas e melodiosas.

“A loja foi uma aposta muito

grande e tem sido bastante

positivo. As pessoas entram,

muitas delas até desconhecem

e têm, por vezes, um bocado

de receio, hesitam, mas

entram e acabam por reagir

muito bem e por ver que

temos coisas bastante giras. É

comum virem avós comprar

coisas para os netos”, salienta

Mário Rico, enquanto Paula

Morais faz também um bal-

anço “muito positivo” destes

primeiros dois meses de fun-

cionamento. “Tem sido uma

aceitação muito boa”, confes-

sa.

O próximo desafio é abrir, já a

partir de 1 de Outubro, uma

sala de tatuagem. O calçado

deverá demorar mais algum

tempo, porque a Gothic

Angels faz questão de ter

preços iguais ou melhores que

as lojas congéneres de Lisboa

e ainda mantém contactos

para garantir essas condições

também no calçado.

A loja está no facebook, tem o

site em preparação e já

planeia a primeira passagem

de modelos para o final deste

ano.

A primeira loja de roupa gótica do concelho de Vila Franca de Xira e de toda a zona envolvente está a funcionar, desde 9

de Julho, numa das ruas principais da cidade. A receptividade tem sido muito boa e já a partir de 1 de Outubro a “Gothic

Angels” vai dispor também de serviço de tatuagens. A oferta de calçado gótico é outra das apostas previstas e já no final

do ano deverá realizar-se a primeira passagem de modelos.

Vila Franca já tem

loja de roupa gótica

A Escola de Música Sonata

mudou de instalações no início

de Agosto. Depois de muitos

anos a funcionar na Rua Serpa

Pinto, a Sonata está agora num

edifício completamente reno-

vado da Rua Luís de Camões

(nº. 95), próximo da estação de

Correios. Prestes a comemorar

os seus 23 anos de actividade,

já no próximo mês de

Dezembro, a escola tem uma

média de 80 alunos e já ajudou

a iniciar e a formar centenas de

músicos.

Segundo Carlos Serra, um dos

responsáveis máximos do pro-

jecto, a mudança deveu-se

sobretudo a alguma

degradação que já afectava as

instalações da Serpa Pinto,

especialmente desde que o

piso superior sofreu um incên-

dio há cerca de 3 anos. “Desde

que houve o fogo no último

andar a casa foi um bocado

debilitada e achámos que era

importante mudar, até porque

a escola tem sempre muitos

jovens e pessoas a leccionar”,

explicou.

As novas instalações da Luís

de Camões têm uma dimensão

semelhante, mas a distribuição

de espaços é diferente e todo o

edifício foi agora recuperado.

“Vamos manter a nossa

filosofia de funcionamento”,

acrescenta Carlos Serra, vin-

cando que a situação económi-

ca do País também não deixa

de afectar a actividade de uma

escola deste tipo, porque as

famílias atravessam mais difi-

culdades e procuram limitar

as despesas.

Sonata temnovasinstalações

O gótico como filosofia de vida

O que é diferente suscita, por vezes, algumas reservas ou até

algum receio. Mas o gótico em si não tem nada de estranho.

“O gótico é uma filosofia de vida, ao contrário do que as pes-

soas pensam quando olham para alguém vestido de preto, não

tem nada a ver com o satânico ou com amigos do diabo. Nada

disso. O gótico é uma pessoa que não tem religião. Questiona

até muitas das coisas que a religião indica. Porque há coisas

que são um pouco absurdas e o gótico questiona muito isso e

faz um pouco de confusão por que é que as pessoas, em vez

de acreditarem primeiro nelas próprias e de agirem por elas

próprias, agem em função de algo superior em que acreditam,

mas que não sabem se existe”, explica Paula Morais.

Por isso, o gótico é uma espécie de “mundo alternativo”, de

forma de estar na vida, em que as pessoas “são muito pacífi-

cas, muito calmas e não querem confusões. Vivem a aprender

a procurar a sua própria imagem. Basicamente o gótico e

qualquer outro mundo alternativo vai por aí”, acrescenta.

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A ideia foi lançada por Barata Mendes e ganhou dimensão rapidamente,rondando já os cerca de 300 aderentes. O Grupo Antigos Alunos eTrabalhadores da Escola Industrial e Comercial de Vila Franca de Xira(EICVFX) está disponível no Facebook para quem quiser aderir. Tem-semostrado muito dinâmico e multiplicam-se as memórias, as fotografias, as‘estórias’ e as sugestões para o que pode vir a ser feito a partir deste grupo.Para já está marcado para 12 de Novembro um primeiro almoço convívio e asinscrições estão abertas para todos os que queiram rever velhos amigos.

10

voz ribatejana #21

Miguel Rodrigues

Um grupo de cidadãos

reuniu-se no auditório

Damião de Góis, em

Alenquer, para discutir o

futuro da Vila. Em causa está

a alegada falta de atractivi-

dade da vila e o “definhar”

do comércio local”. A unir

estes cidadãos está o facto de

Alenquer ter perdido de ano

para ano, o interesse das pe-

ssoas. O comércio ressente-

se da falta de clientes na Vila

Presépio e isso reflecte-se na

vida económica do concelho.

Vladimiro Matos, empresário

e ex-cabeça de lista da CDU

à Assembleia Municipal de

Alenquer, foi o homem que

começou este movimento,

que diz não ter cor política e

enquadra gente de todos os

partidos e até associações

alenquerenses. De um texto

no “facebook” até este

encontro foi um passo muito

curto. O texto que apelava à

reflexão sobre o momento

vivido na vila foi dos mais

comentados e daí a ideia de

alargar as ideias de

Vladimiro Matos a um grupo

que se uniu em torno da vila

e que dá pelo nome de

“Todos por Alenquer”.

Ao Voz Ribatejana,

Vladimiro Matos explicou

que o concelho resulta de

outras duas freguesias que

antes foram concelho, Vila

Verde dos Francos e Aldeia

Galega. Isso leva, diz, a que

“o concelho fique de costas

voltadas para Alenquer” e

com que “as pessoas do norte

do concelho puxem mais

para Torres Vedras e as pes-

soas do baixo concelho

puxem mais para Vila Franca

e Lisboa”.

Nesse sentido, Vladimiro

Matos defende a necessidade

de Alenquer “se afirmar

como sede de concelho,

como centro urbano mais

importante”, o que, entende,

não se tem revelado ao longo

dos anos, levando ao momen-

to que a vila de Alenquer

atravessa “em que a activi-

dade económica está parada,

o comércio está às moscas, as

principais ruas de Alenquer

não têm ninguém, as pessoas

não passam e não visitam o

comércio”.

Com um painel composto por

empresários, um líder do

CDS e outro da JSD local,

todos apontaram o mesmo

problema: a falta de atractivi-

dade da vila e do comércio

local. Algo também recon-

hecido pelo representante da

ACICA (Associação de

Comércio e Indústria de

Alenquer), que destacou o

esforço que tem sido feito

pela associação para mudar o

rumo das coisas junto dos

comerciantes.

Ouvido pelo Voz Ribatejana,

Jorge Riso, presidente da

Câmara de Alenquer, salien-

tou também a sua preocu-

pação com o actual momento

vivido pelo comércio local.

Mas o edil diz que os proble-

mas não estão no comércio

de Alenquer, mas em todo o

país.

O autarca atribui em parte a

crise vivida em Alenquer “à

abertura de novas superfí-

cies, à falta de horários dife-

rentes e á questão do enve-

lhecimento dos espaços co-

merciais” e reconhece ainda

a falta de “atractividade da

vila para as pessoas irem ao

comércio” e que “isso tam-

bém compete à câmara”.

Um dos pontos de discórdia é

a possível abertura de mais

uma grande superfície com-

ercial em Alenquer. Jorge

Riso diz não ter conhecimen-

to oficial dessa intenção da

Sonae. “Sei que é voz cor-

rente que estará para se insta-

lar um “Modelo” no conce-

lho de Alenquer, até se diz

que é entre Alenquer e

Carregado, agora com toda a

honestidade não existe ne-

nhum contacto oficial nesse

sentido”. E, embora com-

preenda as dificuldades dos

comerciantes, o edil

esclarece que a decisão de

instalar mais uma grande

superfície em Alenquer é do

Ministério Economia, através

de uma comissão criada para

o efeito, admitindo que a

Câmara também terá uma

palavra a dizer.

Um movimento de cidadãos que nasceu na rede social “Facebook” quer discutir e revitalizar a vila de Alenquer. Nesse sen-

tido levou a cabo no passado dia 17 um primeiro encontro no Auditório Damião de Goês, onde juntou mais de uma cente-

na de pessoas.

“Todos por Alenquer”

dá debate

Arruda entrega prémios

A entrega do 4.º Prémio Literário Irene Lisboa e do 1.º

Prémio de Artes de Arruda dos Vinhos foram os pontos

altos das comemorações de mais um aniversário da

Biblioteca Municipal Irene Lisboa, realizadas no dia 23. O

1.º Prémio de Artes do Concelho de Arruda dos Vinhos foi

ganho por António Candeias e o júri decidiu atribuir tam-

bém menções honrosas a Patrik Chinita Caetano e a Pedro

Ramos.

Já no que diz respeito ao 4.º Prémio Literário Irene

Lisboa, Fátima dos Reis Gonçalves foi e vencedora na ca-

tegoria de prosa com o conto "Cícero e Emília" e João

Paulo Coelho ganhou na modalidade de poesia com a obra

“Mandíbula”. Jorge Campeão Correia, Cláudia Sofia

Caseiro, Maria do Céu Machado Loureiro, José Carlos

Palha, Catarina Gaspar e Glória Marreiros, receberam

menções honrosas.

Câmara canaliza

3,45 milhões para o ensino

A Câmara de Vila Franca de Xira celebrou, no dia 23, um

conjunto de 81 protocolos com agentes da comunidade

educativa que, no total, representam apoios de 3, 454

milhões de euros a actividades ligadas ao funcionamento

do novo ano lectivo. Os protocolos compreendem treze

âmbitos distintos, desde actividades de enriquecimento

curricular (AEC’s), a actividades de tempos livres

(ATL’s), transportes escolares, refeições, “Componente

de Apoio à Família” ou utilização de pavilhões

desportivos. Agrupamentos de Escolas, IPSS’s,

Associações de Pais e Encarregados de Educação e

Juntas de Freguesias constituem-se como parceiros da

Câmara Municipal nestes protocolos, que abrangem

cerca de 7000 alunos.

O Centro Escolar de Alenquer

retomou as aulas na passada

segunda-feira, depois de terem

sido interrompidas na semana

passada, devido ao facto de

terem sido encontrados deje-

ctos de ratos no recinto da

escola.

A responsável do agrupamento

e a autarquia decidiram ence-

rrar o estabelecimento para

fazer uma limpeza geral. Mas

os encarregados de educação

ficaram indignados com a

escola, já que não tinham sido

informados com uma ante-

cedência que desse, por exem-

plo, para encontrar outros

locais para colocar os filhos, já

que muitos dos encarregados

de educação trabalham e não

tinham alternativa.

Ao Voz Ribatejana, um enca-

rregado de educação, que não

se quis identificar, disse que

esta situação não era esperada

e que “só a falta de

manutenção durante os dois

meses de férias, justifica este

desagradável episodio”.

Jorge Riso, presidente da

Câmara de Alenquer, disse,

entretanto, que a autarquia não

tem qualquer responsabilidade

neste episódio, argumentando

que apenas pode intervir fora

da escola, lá dentro é da

responsabilidade do agrupa-

mento. O edil afirma que a

autarquia fez o que pôde e

lamentou o episódio que certa-

mente prejudicaria a abertura

do ano lectivo.

Já na freguesia do Carregado,

o ano lectivo começou de

forma atribulada.

O novo centro escolar ainda

não tem os acessos exteriores

concluídos e, por isso, nos

primeiros dias de aulas, houve

muita confusão no trânsito.

O presidente da câmara acha

que houve alguma falta de

civismo de alguns condutores.

“É obvio que, se os acessos

não estão completos, há con-

strangimentos nesta altura, e

mais uma vez eu apelo para

que, ao irem levar os meninos

à escola, não se estacione no

meio da estrada, mesmo que se

tenha de andar a pé mais um

pouco”.

O autarca diz que também os

professores contribuíram para

esta confusão inicial e lança o

recado aos docentes: “Há um

parque para os senhores pro-

fessores separado e os se-

nhores professores esta-

cionaram nos locais que pode-

riam ser libertos para os enca-

rregados de educação”

O edil é acusado por parte da

oposição de não ter ouvido os

seus alertas. José Manuel

Catarino (CDU) e Nuno

Coelho (Coligação Pela Nossa

Terra) apontaram o dedo ao

executivo socialista por ter

responsabilidades na abertura

tardia dos concursos para os

acessos exteriores e para o

mobiliário, já que o mobiliário

para algumas salas de aula

continuava esta semana a

chegar “a conta gotas”,

acusam.

Arranque do ano

escolar atribulado

em Alenquer

Grémio apresenta “O Urso”

O Grémio Dramático Povoense apresenta,

na noite do próximo sábado, a comédia

“O Urso”, de Anton Tchecov. Um espec-

táculo que é fruto de uma parceria entre o

Grémio e o Teatro Cubo.

11

28 de Setembro de 2010

Jorge Talixa

José Fidalgo Gonçalves

decidiu renunciar ao cargo de

presidente da Junta de

Freguesia de Vila Franca de

Xira. António Vacas, que o

acompanhava no executivo

local, também optou por

deixar a Junta. Hoje à noite,

no auditório da autarquia

vila-franquense, Ana

Câncio toma posse como

nova presidente da

Junta de Vila Franca

e Hermínio

Marques da

Costa entra

também para o

e x e c u t i v o ,

a s s u m i n d o

funções de

tesoureiro.

A decisão de

José Fidalgo, que

dirigia a Junta de

Vila Franca desde

2000, de sair a meio do

mandato surgiu com alguma

surpresa e denota também a

insatisfação do autarca com

algumas das políticas

seguidas pelo PS no municí-

pio. Por outro lado, não

podendo voltar a concorrer à

Junta em 2013, por limitação

do número de mandatos con-

secutivos, José Fidalgo enten-

deu que era altura de dar outro

rumo à sua vida, tendo

em conta

que vai

começar a dar

aulas de gestão num

instituto de ensino supe-

rior, onde concluiu recen-

temente a licen-

ciatura

em

gestão e adminis-

tração e está a con-

cluir um mestrado em

gestão autárquica.

No dia 19, em comunicado,

José Fidalgo é muito pouco

claro relativamente às razões

da sua saída. Agradece a

cooperação de todos e diz que

continuará disponível,

noutros moldes, “para

contribuir com o

m e s m o

i n t e r -

esse” para “a defesa e satis-

fação dos interesses cole-

ctivos da nossa comunidade”.

O autarca manifesta também a

sua confiança no desempenho

de Ana Câncio à frente da

junta vila-franquense. Ao

longo dos últi-

m o s

anos transpareceram algumas

divergências entre José

Fidalgo e a presidente da

Câmara de Vila Franca e situ-

ações como o terminal

rodoviário da cidade e o novo

parque de estacionamento

junto à estação estavam num

impasse há vários meses. José

Fidalgo esteve, também,

muito ligado à defesa

das freguesias

enquanto órgãos

autónomos dos

municípios, era

i n c l u s i v a -

mente o coor-

denador da

D e l e g a ç ã o

Distrital de

Lisboa da

A s s o c i a ç ã o

Nacional de

Freguesias, e não con-

corda com algumas das

intenções já manifestadas

pelo Governo relativa-

mente às freguesias.

Ana Maria Câncio,

de 52 anos, já inte-

grou o executivo da

Junta de Vila Franca até

2009 e passou, com as últi-

mas autárquicas, a exercer a

função de secretária da mesa

da Assembleia de Freguesia.

Tem também um percurso

intenso de ligação a várias

colectividades locais.

A decisão de José Fidalgo de renunciar ao mandato de presidente da Junta de Vila Franca, comunicada ao restante exe-

cutivo no dia 12, foi recebida com alguma surpresa. Ana Câncio, número 3 da lista do PS nas últimas autárquicas assume,

a partir de hoje, a liderança da autarquia local vila-franquense.

Ana Câncio substitui

José Fidalgo na Junta

de Vila Franca

O Município de Vila Franca de

Xira vai aplicar, pela primeira vez,

um mecanismo de orçamento par-

ticipativo em que os que residem e

os que trabalham no concelho são

convidados a escolher quatro

obras para incluir no orçamento

camarário e executar em 2012. O

executivo decidiu canalizar 500

mil euros para este fim e definir

que deverão ser abrangidas, desta

vez, as quatro freguesias mais

populosas: Alverca, Póvoa, Vila

Franca e Vialonga.

Quer isto dizer que, para cada uma

delas foram definidas, em articu-

lação com as juntas de freguesia,

duas obras alternativas, que já dis-

põem de projecto. A partir de 1 de

Outubro estará disponível um link

no site da Câmara vila-franquense

que permitirá aos interessados

entrarem no site específico do

orçamento participativo e fixarem,

se assim o entenderem, os seus

votos. Paralelamente, segundo

Fernando Paulo Ferreira, vereador

do PS responsável pelo acompan-

hamento do processo, realizar-se-

ão sessões de divulgação nas qua-

tro freguesias contempladas, onde

os técnicos da autarquia apresen-

tarão os projectos em votação e os

eleitos terão oportunidade de ouvir

e esclarecer os munícipes.

O apuramento final dos resultados

far-se-á a 15 de Novembro, de

modo a que as 4 obras escolhidas

sejam integradas no orçamento

municipal para 2012. O mecanis-

mo escolhido suscita, todavia,

algumas dúvidas. Gonçalo Xufre,

eleito da coligação Novo Rumo

(PSD/CDS-PP/PPM/MPT), acha

que o sistema definido é “limitati-

vo” do espírito da participação,

frisando que “é um passo”, mas

que em anos futuros deverá dar

mais abertura às sugestões dos

munícipes. Maria da Luz Rosinha

admite que concorda com a maior

parte das observações do eleito do

PSD, mas defende que “é preciso

afinar um modelo” e que a

Câmara já tinha algumas solici-

tações feitas pelas juntas. “É

pouco, mas é um primeiro passo.

No futuro, iremos afinar este mo-

delo”, promete.

Já Ana Lídia Cardoso, vereadora

da CDU, quis saber se as juntas de

freguesia subscreveram as 8 obras

escolhidas pela maioria camarária.

Fernando Paulo Ferreira explicou

que dos 8 projectos inicialmente

apontados apenas um foi alterado,

na Póvoa, porque se propunha a

requalificação da rotunda dos

Caniços e percebeu-se que as

obras da SimTejo vão afectara

aquela área, pelo foi substituída

por uma zona de lazer no bairro

dos Caniços. A eleita da CDU

observou, também, que os valores

dos projectos são bastante diferen-

ciados e que, no caso de Vialonga,

há um que ronda apenas os 30 mil

euros. “Era impossível encontrar

projectos todos com o mesmo

valor. O que é importante é que se

consiga fazer os quatro”, susten-

tou Fernando Paulo Ferreira.

A Estradas de Portugal iniciou, na segunda semana de Setembro,

trabalhos de reabilitação do pontão das Silveiras no troço da

Estrada Naciobal 10-6 (EN 10-6) que liga Alverca à Calhandriz.

O corte total do trânsito foi recebido, contudo, com surpresa e

nem a Câmara de Vila Franca sabia dessa necessidade.

O problema foi colocado por Carla Constâncio, eleita do Bloco de

Esquerda, na última sessão da Assembleia Municipal, realizada no

dia 13. A autarca lembrou a circulação foi cortada exactamente a

partir desse dia e que se deverá prolongar pelo menos por 2 meses.

“Não existe qualquer informação nos sites da Junta de Alverca ou

da Câmara. Muitos munícipes estão agora a descobrir a existência

dessa obra. Que medidas foram tomadas em virtude do elevado

tráfego automóvel que ali circulava?”, questionou a eleita do BE.

Maria da Luz Rosinha admitiu que a Câmara também desconhecia

a necessidade de cortar e desviar o trânsito na zona do pontão das

Silveiras e garantiu que já estavam a ser articuladas todas as medi-

das com a EP.

De facto, a Estradas de Portugal anuncia, no local, uma empreita-

da de 1, 26 milhões de euros para reabilitação e alargamento de

três pontões da EN 10- 6 e de outras estruturas. O prazo de exe-

cução dos trabalhos é de 270 dias.

As obras de beneficiação do pontão da Adanaia já decorriam há

mais tempo. Estas, no pontão das Silveiras, que foi completa-

mente removido, deixam apenas livre uma passagem estreita, que

pode ser atravessada por peões e por alguns motociclos e bicicle-

tas.

J.T.

500 mil para

orçamento participativo

Surpresa no corte da estrada

Alverca-Calhandriz

Grémio Povoense vai ter

danças de salão

O Grémio Dramático Povoense vai passar a

dispor de aulas de danças de salão, com o

professor Rui Cunha. As sessões começam

no dia 19 de Outubro com uma periodici-

dade semanal, às 4ªs feiras, pelas 21h00.

O Município de Coruche não acei-

ta a decisão “unilateral” da CP de

suprimir, já a partir de 1 de

Outubro, os comboios de pa-

ssageiros que circulam entre esta

vila do vale do Sorraia e a estação

do Setil, que faz ligação à Linha do

Norte e a Lisboa. A transportadora

anunciou que o baixo número de

utentes não permite manter o

serviço, mas as câmaras envolvi-

das, sobretudo Coruche e

Salvaterra de Magos, contestam a

medida. "A Câmara de Coruche

não baixará os braços, estaremos ao

lado da população e pretendemos

reagir na medida do que nos é per-

mitido”, garantiu, ao Voz

Ribatejana, o presidente da Câmara

de Coruche, prometendo “denun-

ciar publicamente esta decisão uni-

lateral da CP e sensibilizar a tutela

para a importância da permanência

desta linha ferroviária”. No enten-

der do socialista Dionísio Mendes a

ferrovia é “fundamental” para a

aproximação do interior ao litoral.

O autarca recorda que o protocolo

celebrado em Junho de 2009 (par-

tilha dos prejuízos de exploração)

entre as câmaras do Cartaxo,

Coruche e Salvaterra e a CP foi

“pioneiro” no País e diz que a sua

anulação “representa um claro pre-

juízo para as populações e aumenta

as distâncias entre os municípios do

interior e Lisboa. Dionísio Mendes

recorda que, ainda em Abril, as

partes acordaram uma reformu-

lação do serviço para praticar

horários mais adequados “às neces-

sidades dos potenciais utentes”,

pelo que julga “precoce e extem-

porânea” esta decisão. O mesmo

sentimento tem Ana Cristina

Ribeiro, presidente da Câmara de

Salvaterra, que sublinha que, em

reunião com a administração da CP

realizada a 14 de Julho, os municí-

pios de Coruche e Salvaterra mani-

festaram o seu interesse na reno-

vação deste protocolo e na conse-

quente continuidade do serviço à

população. Estranha, por isso, a

posição agora assumida pela CP,

garantindo que Salvaterra

“cumpriu todos os compromissos

que assumiu”. “Criámos redes

complementares de circuitos

rodoviários de acesso às estações

de Muge e de Marinhais através da

rede municipal Magos Bus e, den-

tro das nossas possibilidades,

incentivámos à utilização deste

meio de transporte por parte da

nossa população”, prossegue,

frisando que já fez chegar o seu

descontentamento à CP.

Coruche e Salvaterra

contra a CP

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A Secção de Hóquei em Patins

da União Desportiva

Vilafranquense (UDV),

ressurgida em 2009 com o

objectivo de centrar a sua

atenção na formação de jovens

hoquistas, apresentou as suas

equipas para a nova época no

passado dia 17. Às formações

de bambis, benjamins e esco-

lares, a UDV acrescenta esta

época uma equipa de infantis,

que dará continuidade aos

escalões existentes. Para além

da participação nas provas da

Associação de Lisboa, a

Secção de Hóquei prepara já a

segunda edição do Cira

Hóquei, que se realizará em

Março, desta vez também com

a participação de equipas

estrangeiras.

No total, a Secção de Hóquei

da UDV apresenta cinco

equipas: uma de bambis (cri-

anças nascidas em 2005, 2006

e 2007), duas de benjamins

(crianças nascidas em 2003 e

2004), uma de escolares (cri-

anças nascidas em 2001 e

2002) e uma de infantis (cri-

anças nascidas em 1999 e

2000).

“O objectivo é continuar a for-

mar cada vez mais novos atle-

tas e acompanhar e promover o

desenvolvimento dos já exis-

tentes até que possamos voltar

a ter equipas a competir em

todos os escalões, inclusiva-

mente seniores, e devolver a

Vila Franca de Xira a sua boa

tradição na formação de

equipas nesta modalidade, tor-

nando a nossa cidade num

local de referência para a sua

prática”, explicou Francisco

Beirolas, coordenador da

Secção de Hóquei da UDV ao

Voz Ribatejana.

Com o objectivo de continuar a

expandir esta actividade, a

secção hoquista promove

diversas acções de captação de

novos praticantes que vão

“desde a realização de jornadas

de convívio e esclarecimento

no nosso pavilhão, como foi o

caso desta apresentação das

equipas, distribuição de fol-

hetos de divulgação da activi-

dade pelos estabelecimentos de

ensino da região e utilização

das plataformas electrónicas de

divulgação através da página

do clube na Internet”.

Para esta nova época, as

equipas do Vilafranquense ini-

ciam já em Outubro a partici-

pação nos encontros de con-

vívio da Associação de

Patinagem de Lisboa. “Em

função do aumento contínuo

do número de praticantes que

se tem vindo a registar, encon-

tra-se já em preparação uma

quinta equipa que se irá juntar

às restantes quatro para partici-

parem nos encontros da Taça

da Associação de Patinagem de

Lisboa a realizar a partir de

Fevereiro de 2012”, acrescenta

Francisco Beirolas, frisando

que a Secção já está a preparar

para Março a organização do II

Cira Hóquei, desta vez ao que

tudo indica alargado a equipas

estrangeiras.

A equipa técnica do hóquei da

UDV foi também alargada,

contando com Hugo

Nascimento (ex-FC Alverca),

Rui de Carvalho e João Pedro

Moreira.

J.T.

Hóquei da

UDV aumenta

equipas e já

planeia II

Cira HóqueiO grito colectivo pela União

Castanheira e Povoense vencem

A jornada do passado domingo foi muito positiva para Castanheira e Povoense na I Divisão de Lisboa

que, depois dos empates da primeira jornada, somaram agora vitória. O Juventude da Castanheira gan-

hou no Sobral de Monte Agraço por 2-0 e o Povoense bateu o União de vila Nova da Rainha por 2-1.

As duas equipas do concelho de Vila Franca somam, assim, 4 pontos e seguem no grupo dos terceiros

classificados. No próximo domingo, o Castanheira recebe o Alcainça e o Povoense visita o vizinho

Santa Iria.

Sérgio Silva, atleta originário

de Alhandra, sagrou-se, no

sábado, campeão mundial de

duatlo, na prova de elites dis-

putada na cidade espanhola de

Gijón. Num confronto com os

80 melhores atletas da modali-

dade, Sérgio Silva bateu, na

recta final, os espanhóis Roca e

Del Corral. Depois dos títulos

europeus e do mundial de sub-

23 alcançado em 2006, Sérgio

Silva atinge, assim, aos 28

anos, o ponto mais alto da sua

ca-rreira.

Especialista sobretudo na ver-

tente de corrida, Sérgio Silva

iniciou-se no Alhandra

Sporting Club e passou, depois,

a representar a Sociedade

Recreativa do Camarnal e rep-

resenta, também, o Metz num

circuito de provas que se rea-

liza em França.

No que diz respeito ao duatlo

estreou-se, em 2001, exacta-

mente no Duatlo das Lezírias,

corrido em Vila Franca. No ano

seguinte ganhou o Duatlo do

Crato e, desde então, não tem

parado de coleccionar títulos.

Em 2004 ganhou o seu

primeiro Nacional de Duatlo,

competição que já ganhou

várias vezes. No plano interna-

cional, depois dos títulos

europeu e mundial de sub-23

alcançados em 2006, con-

seguiu, logo no ano seguinte, a

medalha de bronze no Mundial

de Elites. E, já em 2010, trouxe

o quinto lugar do mesmo

mundial, disputado em

Edimburgo. Desta vez a per-

sistência de Sérgio Silva foi

mais forte e premiada com o

título mundial. O atleta alhan-

drense completou a prova (10

quilómetros de corrida, 40

quilómetros de ciclismo e mais

5 quilómetros de corrida) em

1h51'18", suplantando os dois

espanhóis por 5 e 6 segundos,

respectivamente. No final, aos

jornalistas, Sérgio Silva con-

siderou algo “inespe-rado” ter

conseguido conquistar o título

de campeão mundial de duatlo.

“Foi uma vitória da qual não

estava muito à espera. A época

foi atribulada”, disse à agência

Lusa, acrescentando: “Apostei

mais no atletismo, no segmento

de ciclismo senti dificuldades

ao início. Comecei a correr

com cerca de 50 segundos, ou

um minuto de atraso, fiz uma

boa transição”. Aos 28 anos,

Sérgio Silva considera que este

“é o título que faltava no pal-

marés”, no qual figuram, entre

outros, dois terceiros lugares

em mundiais, um segundo

lugar no campeonato da

Europa, e vários títulos

nacionais, todos na categoria de

elite. Enquanto sub-23, Sérgio

Silva conseguiu três títulos

europeus, depois de se ter

sagrado campeão do Mundo de

juniores. Ainda em Gijon outro

português, Miguel Arraiolos,

alcançou a medalha de bronze

no mundial de sub-23.

A vitória de Sérgio Silva agradou aos leitores do blog vozribate-

jana.blogspot.com: Manuel Amorim: "Natural de Alhandra é maisum atleta que se iniciou no Alhandra Sporting Club. Parabéns SérgioSilva"; Mariano Manuel: "O atleta alhandrense Sérgio Silva acaboude se sagrar Campeão Mundial de Duatlo na categoria de elites, emGijon, Espanha. Um feito enorme para Portugal e para o alhandrense,visto ter sido o primeiro Campeão Mundial de Duatlo português daprincipal categoria da modalidade” Joao Leote: "Parabéns"

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Agora com mais um novo

espaço de saúde e bem-estar

O Alverca alcançou, no domin-

go, a sua primeira vitória no

campeonato da Divisão de

Honra de Lisboa e logo no te-

rreno do Odivelas, equipa que

desceu dos nacionais e que

somava por vitórias os dois

jogos disputados. Os homens

de Alverca dominaram a parti-

da e, ao intervalo, já ganhavam

por 2-0, com golos de Fábio e

Hervet. No segundo tempo

registou-se mais um golo para

cada lado (marcou Joãozinho

para o FCA) e os alverquenses

trouxeram uma saborosa

vitória por 3-1, fixando-se

entre as 5 equipas que ainda

não perderam. Pior estiveram

desta vez Vilafranquense e

Vialonga que, depois das duas

vitórias obtidas nas duas

primeiras jornadas, “escorre-

garam” claramente na terceira

partida. A União

Vilafranquense foi surpreendi-

da em casa pelo

Lourinhanense, por 2-0 e está,

agora, no grupo dos terceiros

classificados com 6 pontos.

Também o Vialonga não evitou

a derrota na deslocação ao ter-

reno do Sanjoanense, manten-

do os 6 pontos. Já no próximo

domingo, dia 2, dá-se o

primeiro dérbi concelhio deste

Campeonato da Divisão de

Honra de Lisboa, com o

Vialonga-Vilafranquense. O

Alverca recebe um dos líderes,

o Lourel. Na segunda jornada,

disputada no dia 18, o

Vialonga goleou o Alta de

Lisboa com expressivos 5-0, o

Vilafranquense foi ganhar por

2-0 ao terreno do Sanjoanense

e o Alverca cedeu um empate

caseiro frente ao vizinho

Bucelenses. Como se previa, a

prova está a revelar-se particu-

larmente disputada, como

denota o facto de os dois actu-

ais líderes, Loures e Lourel,

terem ganho aos dois últimos,

Tojal e Malveira, por apertados

3-2.

A edição 2011 dos 15 Kms de

Benavente, prova organizada

pelo Clube União Artística

Benaventense (CUAB), foi

ganha por António Travassos,

atleta com um percurso já

destacado no atletismo por-

tuguês, que representa agora o

CUAB. Travassos completou o

percurso com 9 segundos de

vantagem sobre José da Luz

(atleta veterano que na próxi-

ma época também deverá rep-

resentar o CUAB) e de 13

segundos sobre Joel Martins,

outro atleta da casa. Por

equipas, o CUAB, com orien-

tação técnica do conhecido

José Santos, também dominou,

entre os cerca de 400 atletas

inscritos na prova realizada no

passado dia 18.

Na competição feminina ga-

nhou Anabela Tavares do

Águias Unidas, seguida por

Verónica Correia do Macedo

Oculista. Paralelamente, o

CUAB organizou mais uma

edição do seu grande prémio

de atletismo, para escalões

mais jovens, e uma caminhada

que juntou cerca de 200 partic-

ipantes. A receita desta mini-

caminhada destina-se a con-

tribuir para a aquisição de uma

nova ambulância para os

Bombeiros Voluntários de

Benavente.

Porto Alto entra a ganhar

A estreia da Associação Recreativa do Porto Alto (Arepa) na

Divisão Principal da Associação de Futebol de Santarém foi

bastante positiva, com uma vitória caseira (1-0) frente ao

Mação. Já no passado domingo, as coisas complicaram-se e a

Arepa perdeu, em Alcanena, por 3-0. Soma, assim, 3 pontos

em dois jogos e está a meio da tabela.

Bastante equilibrada tem sido também a prestação do mais

traquejado Benavente, que começou por empatar em Amiais e

ganhou, no domingo, ao Moçarriense, por 2-0. Segue na quin-

ta posição com 4 pontos. Na próxima jornada, o Benavente

visita o Ouriquense e a Arepa joga no terreno do União de

Tomar, actual “lanterna vermelha” sem qualquer ponto.

Juvenis do Alverca recebem

hoje o Benfica

O FC Alverca recebe, hoje à noite (28), o Benfica em partida

do Nacional de Juvenis. Os jovens alverquenses seguem na

10ª. posição da série C com uma vitória, dois empates e três

derrotas. O Benfica é terceiro com quatro vitórias e dois

empates.

Carregado nos lugares

cimeiros

A Associação Desportiva do Carregado está a ter uma

prestação muito positiva na Zona Sul da II Divisão Nacional.

Actualmente com 4 pontos, resultantes de uma vitória, um

empate e uma derrota, a equipa carregadense está colocada na

sexta posição da tabela. Começou por bater o Atlético de

Reguengos, empatou, depois, no terreno do Monsanto e

perdeu, no domingo, na deslocação a Moura, por 2-1. Na

próxima jornada jogo importante no campo do Carregado,

com a recepção ao Sertanense, um dos actuais líderes da

prova.

Alverca ganha em Odivelas

CUAB domina 15 Kms

de Benavente

Sérgio Silva

é campeão

mundial

de

duatlo

14

voz ribatejana #21

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VILA F. XIRA

MARIA DE LURDES

CONCEIÇÃO

PAULINO PEREIRA

Agradecimento e partici-

pação de missa de 7º Dia

Seu filho, nora, netas, irmã, cun-

hado, sobrinhas e restante família

na impossibilidade de o fazerem

a todos e pessoalmente vêm, por

este meio, agradecer, muito

reconhecidamente, a todas as

pessoas que os apoiaram neste

momento de grande dor e que

acompanharam a sua ente queri-

da à sua última morada.

Participam que será celebrada

missa de 7º dia na Igreja Matriz

de Vila Franca de Xira, sábado,

dia 01/10/2011, pela 19 horas.

Tratou: Agência Funerária

Vilafranquense

Tel e Fax: 263 272 083

Vila Franca de Xira

agê[email protected]

Rua José Dias Silva 47 - Vila Franca de Xira

Rua República 147-B - Póvoa Santa Iria

Travessa Figueira 1-A - Santa Iria Azóia

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ou ligue

938 850 664936 645 773

CARDOSAS

Vila F. XIRA

REGINA MARIA

NUNES FORTE

Participação

de missa do 1º ano

Só te esquecemos se

alguma vez um pintor

conseguir reproduzir

numa tela o som de

uma lágrima a cair...

Seus pais, filhos, marido,

sogros, tios, primo e

restante família participam

que será celebrada missa

pelo seu Eterno Descanso,

quinta-feira, dia 06/10/2011,

pela 17h30, na Igreja da

Misericórdia de Vila Franca

de Xira. Agradecendo,

desde já, a todas as pes-

soas que se dignem a

assistir a tão piedoso acto.

A TODOS BEM HAJAM.

Tratou: Agência Funerária

Vilafranquense

Tel e Fax: 263 272 083

Vila Franca de Xira

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MONTES

MARIA RIJO FRITA

Agradecimento

Suas filhas, genro,

netos e restante família

vêm, por este meio,

agradecer a todas as

pessoas que acompan-

haram a sua ente queri-

da à sua última morada,

e bem como assim a

todos aqueles que lhes

manifestaram o seu

pesar.

Tratou: Agencia Funerária

Machado, Lda.

Sede Vila Franca de Xira

Tel: 263 272 302

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Tel: 219 501 408

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Dezasseis anos se

passaram e recor-

damos-te com muita

saudade do amor e dos

momentos que nos

deste.

Mas viverás para sem-

pre nos nossos

corações.

Da tua esposa, filhos,

genro, nora e netos.

Que a tua alma des-

canse em Paz.

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Vila Franca de Xira

Exposição "Batalha pelo Conteúdo", até

30 de Setembro, no Museu do Neo-

Realismo;

Exposição “Vidas e Obras de um só…

Pessoa!”, até 30 de Setembro, na Galeria

da Biblioteca de Alverca.

Exposição do Centenário de Manuel da

Fonseca, até 9 de Outubro, no Museu Neo-

Realismo.

Exposição Comemorativa dos 200 Anos

das Linhas de Torres Vedras, até 16 de

Outubro, no Celeiro da Patriarcal em Vila

Franca.

Exposição de Ilustração de Rute Reimão,

até 23 de Outubro, na Galeria do Palácio da

Quinta da Piedade, Póvoa de Stª Iria.

Exposição de Ilustração, até 23 de

Outubro, na Galeria do Museu de Alhandra;

Tardes de Conversa dedicadas ao

Património: 28 de Setembro, “Memórias

de Infância a

Escola de outros

tempos”; 12 de

Outubro, “Rota

Histórica das

Linhas de Torres

– Salvaguarda

do Património: Intenções / Intervenções” e

19 de Outubro, “Escavações arqueológicas

do Povoado do Monte dos Castelinhos”,

quinzenalmente, pelas 16h00, no Núcleo

Museológico de Alverca.

“Era Uma Vez: Histórias e Fantasias”

"Rimar Contigo", dia 29 de Setembro, às

11h00, na Biblioteca de Vialonga.

Comemorações do 10.º Aniversário da

Casa da Juventude do Sobralinho, dia 30

de Setembro. Programa: 21H30 -

Inauguração da exposição colectiva de pin-

tura de Bruno Vieira e Mário Conceição;

22H00 - Café Concerto com “SUICÍDIO

SOCIAL”.

Comemorações do Dia Mundial da

Música, mês de Outubro: dia 1, às 17h00,

Arruada pela Banda do Ateneu Artístico

Vilafranquense, no

Parque Urbano de

V.F. Xira; dia 2, às

16h00, Concerto

pelo Grupo Coral

Ares Novos, no

Núcleo Museológico de Alverca.

Universidade Sénior do Concelho de Vila

F. Xira. O ano lectivo 2011/2012 tem início

previsto para o dia 11 de Outubro, no

Palácio da Quinta da Piedade, na Póvoa.

Alenquer

Exposição de Pintura de Mário

Casimiro, até 30 de Setembro, na

Biblioteca de Alenquer.

E x p o s i ç ã o

comemorati-

va dos Dias do

Idoso e da

I n f â n c i a .

Inauguração

dia 1 de

Outubro, às 15h00. Exposição alusiva ao

Dia Internacional do Idoso e ao Dia da

Infância, na Biblioteca de Alenquer.

“Encontro numa Tarde de Domingo de

Outubro”. Dia 2 de Outubro, às 15h30,

Inauguração da exposição de pintura de Rui

Piçarra, patente até 31 de Outubro; às

16h00 Lançamento do livro "A Abelha

Zena", de Maria Eugénia Ponte; e às 16h30,

apresentação das Peças de teatro “Carta da

corcunda ao serralheiro” e “Mulher… para

o bem e para o mal” pelo Teatro da

Biblioteca - Grupo Recreativo “Flor de

Maio”, no Museu João Mário

Filmes no Auditório Damião de Góis,

Alenquer: dias 30 e 1 às 21h30 e dia 2 às

17h00 “O Panda do Kung Fu 2”; dias 7 e 8,

às 21h30 e dia 9, às 17h00 “Os Pinguins do

Sr. Popper “;

Lançamento do livro "Duas Espadas e

um Arco", de Joana Silva, dia 1 de

Outubro, às 15h00, na Biblioteca de

Alenquer.

Comemoração do Dia Mundial da

Música (1 de Outubro), dia 2 de Outubro,

às 15h00, na Colectividade da Ota.

Apresentação do livro “Rua da

Felicidade”, de Al Cino Elyseu, dia 8 de

Outubro, às 16h00, no Museu João Mário.

Conferência - Apresentação de "Quando

morreres vou amar-te" Livro de Maria

José Caiola e Luís Miguel Raposo, dia 9 de

Outubro, às 16h00, na Biblioteca de

Alenquer.

Arruda dos Vinhos

Exposição dos trabalhos a concurso “1.º

Prémio de Artes de Arruda dos Vinhos”.

– Fotografia, escultura e pintura, até 15 de

Outubro, no Centro Cultural do Morgado.

Filmes no Auditório Municipal. Mês de

Outubro, às

16h00: dia 2, “Zé

Colmeia”; dia 9

“Alpha &

Omega”; dia 16,

“Boog & Elliot

3”; dia 23

“Gnomeu & Julieta”.

Maratona Arruda BTT XP 2011 e

Maratona da Solidariedade, dia 9 de

Outubro, em Arruda dos Vinhos. Org.

Paróquia de Arruda dos Vinhos.

7.ª Marcha dos Fortes - Entre Torres

Vedras e Bucelas, dia 15 de Outubro.

Organização do Clube de Actividades ao Ar

Livre e apoio do Município de Arruda.

Azambuja

Exposição “Cumplicidades”, com obras

de Rita Cosme e Clô Bourgard, até 6 de

Outubro, na Biblioteca Grandella, em

Aveiras de Cima.

III Concurso de Fotografia - Água:

Cultura e Património. Encontram-se

expostas no Museu Municipal, até ao dia 30

de Setembro, as fotografias concorrentes,

para apreciação e votação do público.

Quarta a Domingo das 14h00 às 18h30, no

Museu Municipal Sebastião Mateus

Arenque;

Dia Mundial da Música. A Câmara de

Azambuja vai comemorar o Dia Mundial

da Música, no dia 1 de Outubro, com inicia-

tivas dirigidas aos mais jovens, na

Biblioteca de Azambuja e no Centro

Cultural Grandella, em Aveiras.

Paraísabor - 6ª

M o s t r a

Gastronómica da

Freguesia de Vale

do Paraíso.

Tasquinhas 2011 e

Festival do

Torricado, de 30 de Setembro a 02 de

Outubro.

"Associação Chães", de Aveiras de Cima,

promove formação em Artes Plásticas, dias

01 e 02 de Outubro, na freguesia de Aveiras

de Cima.

Programa "Actividade Física para

Todos" - Caminhada do Dia Mundial do

Coração, dia 2 de Outubro, a partir das

09h00, nos Casais dos Britos. Concentração

frente ao Centro Cultural e Recreativo.

Benavente

Exposição “Da Vinha ao Vinho”,

Comemorativa do aniversário do Museu

Municipal de Benavente, até 29 de

Outubro.

Exposição “Campino - O Homem da

Lezíria”. Patente até 04 de Fevereiro de

2012, na Galeria 2 - Palácio do Infantado,

em Samora Correia.

Filmes em

Setembro: Cine-

Teatro de Benavente:

dia 28, às 15h00 -

Sangue Toureiro, às

21h15– Biutiful; dia

30, às 21h30 - O

Panda do Kung Fu 2.

Centro Cultural de

Samora Correia: dia

28, às 15h00 -

Sangue Toureiro, às 21h15 - The Fighter -

O Último Round; dia 30, às 21h30 -

Transformers 3.

Curso "Técnicas de Pintura". Outubro de

2011 a Junho de 2012, no Centro Cultural

de Samora. Inscrições abertas.

VIII Encontro Concelhio de Folclore, dia

1 de Outubro, às 18h00, no Salão Nobre da

SFUS (Sociedade Filarmónica União

Samorense).

Salvaterra de Magos

Exposição “10 Anos de alternativa da

cavaleira Ana Batista”, até 30 de

Setembro, no Celeiro da Vala.

Sobral de Monte Agraço

Exposição de Pintura de Seda

“Cacimbo” de Maria do Rosário Baião, de

8 a 29 de Outubro, na Galeria Municipal.

Recital de Piano Liszt e Berg por Marta

Menezes, dia 1 de Outubro, pelas 21h30,

no Cine-Teatro de Sobral de Monte Agraço.

Actividade Infantil “Contos à Mesa da

Cozinha” por Tânia Cardoso, dia 8 de

Outubro, às 16h00, na Sala Polivalente da

Biblioteca Municipal.

Teatro de Marionetas “As Pequenas

Cerimónias” por João Chicó, dia 8 de

Outubro, às 21h30, no Cine-Teatro.

Inauguração do Centro de Interpretação das

Linhas de Torres - Município de Sobral de

Monte Agraço, dia 15 de Outubro, na Praça

Dr. Eugénio Dias.

Santarém

Exposição – “Alves Redol – centenário do

nascimento”, até 30 de Setembro, na Sala

de Leitura Bernardo Santareno, a fim de

comemorar os 100 anos do nascimento de

Alves Redol.

Exposição de Joalharia: “O Tradicional

Contemporâneo”, da artista Vera

Nogueira Borrego, até 30 de Outubro, na

Casa do Brasil.

Exposição de Pintura: “Cor”, da artista

Filipa Barros, de 06 a 30 de Outubro, no

Bar da Casa do Brasil.

Exposição “Máscaras da Commédia

Dell’ Art” da autoria de Nuno Pino

Custódio, até 9 de Outubro, no Teatro Sá da

Bandeira (no âmbito do Triatrinfesta).

TRIATRINFESTA - Festival de Teatro

Para Infância e Juventude, até 9 de

Outubro: dia 30 de Setembro, às 21h30, “O

Solário”; Outubro: dia 1, às 16h30, “ALoja

dos Brinquedos”; Dia 8, às 16h30,

“Princesa…porque bocejas tu?”; dia 9, às

16h30 “O Princesa com Orelhas de Burro”

no Teatro Sá da Bandeira.

coordenação António Preto

Agenda Cultural Vila

Franca

ribeirinha

O Município de Vila

Franca tem apostado, e

bem, na requalificação

da extensa frente ribeirin-

ha do concelho. O esforço

para passar essa “mensagem” é de tal ordem que até um dos auto-

carros da autarquia já está a funcionar como “veículo” promo-

cional do passeio ribeirinho, que liga Alhandra e Vila Franca e vai

estender-se, para já, até ao bairro avieiro vila-franquense. Certo é

que a imagem gravada no autocarro é bastante original, assim

todos os munícipes e utentes do caminho ribeirinho saibam uti-

lizar bem e preservar esta infra-estrutura de lazer.

Milagre de São

Miguel nas

Cardosas!?

A estrada municipal que liga

Arruda dos Vinhos à aldeia de

Cardosas apresentava-se, há anos, em péssimo estado, sobretudo

na chamada subida de Val Flores. Uma situação agravada nos últi-

mos invernos e também por algumas obras de saneamento. Apesar

das reclamações, a via nunca beneficiou de uma reparação de

fundo, mas na segunda semana de Setembro, em vésperas das fes-

tas anuais em Honra de São Miguel Arcanjo, o Município de

Arruda, com a colaboração da Junta de Cardosas, lá resolveram

investir num tapete novo na zona mais degradada que ficou,

reconheça-se, com excelentes condições. É caso para dizer que

terá sido um verdadeiro milagre do padroeiro da freguesia, São

Miguel Arcanjo.

Monumento ao ferro

abandonado nos

Caniços

A rotunda dos Caniços,

na entrada Norte da

Póvoa de Santa Iria, foi

planeada para uns belíssi-

mos jogos de água e foi,

por isso, bastante mais

cara que outra estruturas

do género. O problema é

que o sistema de repuxos

durou pouco, avariou-se

rapidamente e a rotunda lá

está, com algum mau aspec-

to. O eleito municipal

António Nabais não se

cansa de alertar sempre que

pode para o aspecto “terceiro

mundista” desta rotunda. A presidente da Câmara já o acusou de

repetir a “cassete”, mas o certo é que a autarca reconhece que

António Nabais até tem alguma razão e promete articular com a

Junta de Freguesia uma limpeza do local, para transformar a

rotunda dos Caniços numa rotunda “normal”, mas mais agradá-

vel à vista.

PRÓXIMA EDIÇÃO DO

VOZ RIBATEJANA

A 12 DE OUTUBEO NÃO PERCA!

Voz Ribatejana

ALVERCA

Promover o convívio e a

troca de experiências entre

utentes e profissionais da

Unidade de Oncologia do

Hospital Reynaldo dos

Santos é o principal objecti-

vo da Caminhada pela Vida,

que a Associação

Oncológica de Vila Franca

de Xira (AOVFX) organiza

anualmente. Este ano, o

encontro realizou-se, no

passado dia 17, no com-

plexo das piscinas munici-

pais vila-franquenses,

reunindo perto de 40 parti-

cipantes que, depois da

caminhada e da sessão de

ginástica, retemperaram

energias com um piquenique

ao ar livre.

Como referiam alguns par-

ticipantes, esta caminhada é

também uma forma de levar

as pessoas a fazerem exercí-

cio e a saírem um pouco de

casa, esquecendo a doença

que atingiu boa parte deles.

A iniciativa realiza-se pelo

sétimo ano consecutivo,

organizada pela Associação

Oncológica criada há cerca

de 10 anos exactamente para

dinamizar e dar suporte a

um conjunto variado de

actividades que incluem

também passeios e sessões

de informação para compor-

tamentos mais saudáveis.

“A associação existe um

pouco em paralelo com a

unidade de oncologia, os

voluntários são os profis-

sionais da unidade e mais

algumas pessoas que trabal-

ham connosco”, explica Ana

Alcazar, médica responsável

pela Unidade de Oncologia

do Reynaldo dos Santos,

frisando que cabe à AOVFX

angariar alguns meios para

promover estas actividades.

A Caminhada pela Vida pre-

tende também fomentar a

interacção entre os profis-

sionais e entre estes e os

utentes e chamar um pouco

a atenção para a necessidade

de adoptar “uma vida um

bocadinho mais saudável,

mais ao ar livre. Temos que

fazer ginástica, temos que

andar, temos que comer

bem, o que não quer dizer

comer muito”, sublinha,

referindo que são, no fundo,

momentos diferentes e de

descontracção.

Caminhada pela vida junta

família da unidade de oncologia

300 novos utentes por ano

A Unidade de Oncologia (UC) do

Hospital de Vila Franca tem

cerca de 2000 utentes inscritos

e, em cada ano, entram cerca

de 300 novos utentes dos 5

concelhos abrangidos pelo

Reynaldo dos Santos. Este

número tem estabilizado e,

segundo Ana Alcazar, o

espaço onde funciona a unidade

é suficiente para este nível de

afluência e para o tipo de cuidados

prestados. “Temos que ter uma boa gestão do espaço e da

nossa capacidade de recursos”, salienta a responsável, expli-

cando que a UC tem uma médica a tempo inteiro, 3 profis-

sionais médicos a tempo parcial, uma psicóloga, duas enfer-

meiras, duas secretárias e uma auxiliar, todas a tempo inteiro.

“Fazemos o diagnóstico e o seguimento inicial da doença e

vamos fazendo o seguimento destas patologias durante um

período alargado, de acordo com o maior ou menor risco e,

depois, temos também a vertente dos cuidados paliativos em

fases mais avançadas, em que os utentes vão passando diaria-

mente para tratamento”, refere Ana Alcazar, precisando que a

UC tem condições para fazer quimioterapia e para abarcar a

maior parte das necessidades a nível dos meios comple-

mentares de diagnóstico e que tem acordos com outros hospi-

tais para os tratamentos de radioterapia.

Um dia diferente

A Caminhada pela Vida constitui um dia diferente para muitos

dos participantes, que incluem doentes e profissionais da UC

e alguns voluntários que também se envolvem na associação.

É o caso de José Barata, familiar de uma voluntária, que dá

todo o apoio que pode. “Esta iniciativa tem um carácter dife-

rente, que é reunir um grupo de pessoas para este convívio. É

um dos pontos altos das actividades da associação. É sair

do hospital cá para fora, trazer os doentes para um

conjunto participativo, que faz com

que eles esqueçam, de certa

maneira, a doença que os afecta e

os problemas inerentes”,

sustenta.

Ismael Carvalho tem

sido acompanhado pela

Unidade de Oncologia

depois da intervenção

cirúrgica que fez há já

alguns anos. Tem 81

anos e não falha sempre

que se realiza a cami-

nhada. “São passeios

que servem para as pes-

soas se distraírem, neste

dia ninguém se sente

doente”, sublinha.

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