apresentação do...

AÇÃO PENAL Art. 24 ao 62 do CPP

AÇÃO PENAL

PÚBLICA PRIVADA

AÇÃO PENAL PÚBLICA

INCONDICIONADA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO

CONDICIONADA À REQUISIÇÃO

AÇÃO PENAL PRIVADA

PROPRIAMENTE DITA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

PERSONALÍSSIMA

AÇÃO PENAL

PÚBLICA

CONDICIONADA

INCONDICIONADA

REQUISIÇÃO

PRIVADA

PROPRIAMENTE DITA

PERSONALÍSSIMA

SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

LEGITIMIDADE


Ministério Público AÇÃO PENAL PRIVADA

Ofendido


Legitimidade concorrente

Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. .

C A D I

ATENÇÃO!!!!

Crimes contra a honra de servidor público em razão da sua função

SÚMULA Nº 714 - É CONCORRENTE A LEGITIMIDADE DO OFENDIDO, MEDIANTE QUEIXA, E DO MINISTÉRIO PÚBLICO, CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO, PARA A AÇÃO PENAL POR CRIME CONTRA A HONRA DE SERVIDOR PÚBLICO EM RAZÃO DO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES.


Incondicionada

O Ministério Público dá início na Ação Penal independente da vontade do ofendido, ele oferece denúncia sem ter a necessidade de manifestação da vítima ou de quem possui legitimidade para representá-la.

Ministério Público Denúncia Contravenções Penais

DENÚNCIA

Art. 41 do CPP

Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

Obrigatoriedade Estando presentes os requisitos legais

(provas da existência da infração penal e indícios de autoria), o Ministério Público é

obrigado a oferecer denúncia.

Indisponibilidade Após oferecida a denúncia, o MP não

pode dispor da ação penal, ou seja, ele não pode DESISTIR (art. 42 do CPP)


Oficialidade Em regra, a ação penal pública é

promovida por um órgão estatal, o Ministério Publico.

Oficiosidade O MP deve agir “ex ofício”, ou seja, ele

age independentemente de provocação, ressalvados os casos de ação penal

pÚblica condicionada.


Divisibilidade Quando houver concurso de agentes, o

MP não está obrigado a oferecer denúncia contra todos conjuntamente,

desde que, entenda não haver base suficiente para propositura da ação penal

daqueles que não fizer.


Condicionada à representação

Para que o Ministério Público atue é preciso que haja manifestação do ofendido, ou daqueles que a lei autoriza (art. 24, §1º do CPP) para poder oferecer a denúncia.

Ministério Público Representação Denúncia



Como pode ser feita a representação?

ORAL ESCRITA

LEGITIMIDADE PARA REPRESENTAR

Ofendido (regra) Procurador com poderes especiais Representante legal do ofendido No caso de morte ou ausência declarada por decisão judicial:

“ ”

C A D I

LEGITIMIDADE PARA REPRESENTAR

Art. 24. § 1o No caso de morte do ofendido ou

quando declarado ausente por decisão judicial, o

direito de representação passará ao cônjuge,

ascendente, descendente ou irmão.

“

”

RETRATAÇÃO

Retratação – a representação poderá ser retratada até o oferecimento da denúncia, após a denúncia não

será mais possível (art. 25 do CPP).

Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

DESTINATÁRIO DA REPRESENTAÇÃO

Ministério Público Juiz Autoridade Policial

“

”

PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA

Obrigatoriedade Estando presentes os requisitos legais

(provas da existência da infração penal e indícios de autoria), o Ministério Público é

obrigado a oferecer denúncia.

Indisponibilidade Após oferecida a denúncia, o MP não

pode dispor da ação penal, ou seja, ele não pode DESISTIR (art. 42 do CPP)


Oficialidade Em regra, a ação penal pública é

promovida por um órgão estatal, o Ministério Publico.

Oficiosidade O MP deve agir “ex ofício”, ou seja, ele

age independentemente de provocação, ressalvados os casos de ação penal

pública condicionada.


Divisibilidade Quando houver concurso de agentes, o

MP não está obrigado a oferecer denúncia contra todos conjuntamente,

desde que, entenda não haver base suficiente para propositura da ação penal

daqueles que não fizer.

PRAZO PARA REPRESENTAÇÃO

Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será

promovida por denúncia do Ministério Público, mas

dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do

Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido

ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

“

”

PRAZO PARA REPRESENTAÇÃO

Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido,

ou seu representante legal, decairá no direito de

queixa ou de representação, se não o exercer dentro

do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a

saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art.

29, do dia em que se esgotar o prazo para o

oferecimento da denúncia.

“

”

PRAZO PENAL

Art. 10 do CP

É um PRAZO PENAL, ou seja, na sua contagem inclui-se o dia do começo e exclui-se o

do final (art. 10 do CP)

OFERECIMENTO DA DENÚNCIA SEM REPRESENTAÇÃO

Nulidade ABSOLUTA – ART. 564, III, “a” do CPP.

Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos: III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:

a) a denúncia ou a queixa e a representação e, nos processos de contravenções penais, a portaria ou o auto de prisão em flagrante;


Condicionada à requisição

Em determinados crimes é necessário que o MINISTRO DA

JUSTIÇA faça uma requisição para o MP (art. 24 CPP)

Ministério Público Requisição do Ministro da Justiça Denúncia

DESTINATÁRIO DA REQUISIÇÃO

Ministério Público Juiz Autoridade Policial

“

”

PRAZO PARA REQUISIÇÃO

Prazo: a lei não estabelece nenhum prazo para a

requisição, portanto, ela poderá ser feita a

qualquer tempo antes de ocorrer a extinção da

punibilidade.

“

”


3 tipos de ação penal privada

Propriamente dita personalíssima Subsidiária da pública

PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA

Oportunidade/conveniência Ainda que se tenha fortes indícios, pode ou não o ofendido processar. A escolha é

livre.

Disponibilidade Pode o ofendido “desistir” da ação penal.

PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA

Indivisibilidade Está no art. 48 do CPP. O querelante não pode escolher contra quais autores quer ou não apresentar a queixa. Conhecendo

a autoria e/ou participação dos envolvidos, deve processar todos, ou não

processar ninguém.

AÇÃO PENAL PRIVADA PROPRIAMENTE DITA

Propriamente dita

LEGITIMADO OFENDIDO "C.A.D.I.“ art. 31 do CPP

PEÇA INAUGURAL

QUEIXA CRIME

art. 41 CPP

TITULAR DO DIREITO DE QUEIXA

Ofendido (regra) Procurador com poderes especiais Representante legal do ofendido No caso de morte ou ausência declarada por decisão judicial

“

” C A D I

PRAZO PARA QUEIXA CRIME

Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido,

ou seu representante legal, decairá no direito de

queixa ou de representação, se não o exercer dentro

do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a

saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art.

29, do dia em que se esgotar o prazo para o

oferecimento da denúncia.

“

”

Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

art. 37 do CPP - Se o ofendido for pessoa

jurídica, é titular a pessoa designada pelo

contrato ou estatuto ou por seus diretores ou

sócios-gerentes

ATENÇÃO!

CONTAGEM DE PRAZO - PRAZO PENAL

Art. 10 do CP

É um PRAZO PENAL, ou seja, na sua contagem inclui-se o dia do começo e

exclui-se o do final (art. 10 do CP)

SE LIGA!! EXCEÇÕES!!!!

Ofendido menor de 18 anos – nos casos em que o

ofendido ainda não tiver 18 anos. Neste caso, ele terá o prazo de 06 meses para oferecer a queixa após completar 18 anos, caso ainda não tenha sido oferecida.

Crimes contra a propriedade imaterial - art. 529 CPP – prazo será de 30 dias a contar da homologação do laudo.

AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA

Constituição Federal

Art. 5º, LIX – “será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for

intentada no prazo legal”

QUEIXA CRIME SUBSIDIÁRIA PRAZO?

Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos. § 1o Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação.

• 05 DIAS RÉU PRESO

• 15 DIAS RÉU SOLTO

PRAZO PARA OFERECIMENTO DE DENÚNCIA

• 10 dias • Art. 54, III

LEI DE DROGAS

06 meses

AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA

É aquela que somente poderá ser intentada pelo PRÓPRIO ofendido, ou seja, não é possível ser feita por representante legal ou qualquer outra pessoa.

Art. 236 CP Único crime

Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

EXCEÇÕES

CRIME DE LESÃO CORPORAL – ART. 129 CP

Lesão corporal leve (simples) Art. 129, caput

Lesão corporal leve (qualificada) Art. 129, §9º caput

Lesão corporal culposa Art. 129, §6º caput

Art. 88 da Lei 9.099/95

• Ação Penal PÚBLICA


CRIME DE LESÃO CORPORAL – ART. 129 CP

Lesão corporal grave Art. 129, §1º

Lesão corporal gravíssima Art. 129, §2º

Lesão corporal seguida de morte Art. 129, §3º

Regra geral • Na omissão da

lei, Ação Penal Pública

incondicionada

EXCEÇÕES!

Lesão corporal leve (simples) Lesão corporal leve (qualificada) Lesão corporal culposa

Pública condicionada à representação

Pública Incondicionada

QUAIS SÃO AS EXCEÇÕES?

Lei Maria da Penha (11.340/06) Art. 41. Aos crimes praticados com

violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena

prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

Art. 88 da 9.099

QUAIS SÃO AS EXCEÇÕES?

Direção de veículo automotor – art. 303 CTB

Art. 291 – Código de trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97)

§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de

setembro de 1995, EXCETO se o agente estiver:

I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;

II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de

perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;

III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora).

CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL

Ação penal Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. Parágrafo único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.

REGRA: Pública condicionada à representação

EXCEÇÃO: Pública INCONDICIONADA

EXCEÇÃO: Vítima menor de 18 ou vulnerável.

CRIMES CONTRA A HONRA

Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal. Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.

Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal. Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.


Ação Penal Privada Pública condicionada à representação

Injúria racial Art. 140, §3º

§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia,

religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

Contra funcionário no exercício das funções

Art. 141, II II - contra funcionário público, em razão

de suas funções;


Ação Penal Privada Pública condicionada à REQUISIÇÃO

Contra o presidente da república ou chefe de governo estrangeiro

Art. 141, I I - contra o Presidente da República, ou

contra chefe de governo estrangeiro;

apresentação do...

Documents