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Ministério do Desenvolvimento Social Governo Federal CapacitaSUAS/PE Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanente Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES/UNITA CapacitaSUAS/PE

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Social

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação PermanenteCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA

CapacitaSUAS/PE

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Educação permanente

Constitui-se no processo de permanente aquisição de informações

pelo trabalhador, de todo e qualquer conhecimento, por meio de

escolarização formal ou não formal, de vivências, de experiências

laborais e emocionais, no âmbito institucional ou fora dele.

Compreende a formação profissional, a qualificação, a

especialização, o aperfeiçoamento e a atualização.

Tem o objetivo de melhorar e ampliar a capacidade laboral do

trabalhador, em função de suas necessidades individuais, da equipe

de trabalho, e da instituição em que trabalha, das necessidades dos

usuários e da demanda social (2011, p. 99). A Política Nacional de

Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social

(PNEP-SUAS) foi publicada pela Resolução CNAS 04/2013, e tem

como base os princípios da interdisciplinaridade, aprendizagem

significativa, historicidade, centralidade nos processos de trabalho

e o desenvolvimento de capacidades e competências requeridas

pelo SUAS. (PNEP-SUAS, página 36).

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O Curso

O Curso se desenvolve por meio de momentos de reflexão edebate, os quais têm como ponto de partida a descrição daprática, com foco em ações, eventos e fenômenos docotidiano profissional dos participantes.

Momentos de revisão da ancoragem cognitiva, composta devalores, conhecimentos e experiências, os quais são, objetode redimensionamento por meio de uma reflexão crítica. Essareflexão propicia a assimilação de um conhecimento novoque, ao ampliar os horizontes e abrir novas perspectivas,sustenta a proposição de ações futuras destinadas aoaprimoramento do que já existe, no caso, a práticaprofissional. Portanto, considerando a metodologiaparticipativa, os módulos serão dimensionados no temponecessário para o desenvolvimento das aulas expositivas,conjugadas com os momentos de reflexão e oficinas.

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Desenvolver competências emgestores e técnicos da gestãoestaduais, distritais e municipaispara o desenvolvimento deatividades de Proteção SocialBásica em seus âmbitos deatuação.

Objetivo Geral

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Pontualidade:Cumprimento de horário;Participação ativa.

Interesse :Em atualizar conhecimentos;Produzir saberes;Qualificar, ainda mais, aprodução de proteção social.

Respeito :As diferentes opiniões;Ao interesse de escutar ,expressar e construir.

Acordos

necessários

para o

Funcionamento

Do curso

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CapacitaSUAS/PE Não existe neutralidade. Ou o processoeducativo tem a intenção de reproduzir asubmissão e a opressão do trabalhador /usuário ou ele visa promover a autonomia eo “empoderamento” :

diálogo

problematização

construção compartilhada doconhecimento

emancipação

compromisso com a construção doprojeto democrático e popular.

É importante refletir sobre :

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ATUALIZAÇÃO SOBRE A ORGANIZAÇÃO E OFERTA DOS SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (referência e contra referência na perspectiva do Atendimento Especializado a Famílias e

Indivíduos - PAEFI)

CURSO

Módulo I

Facilitadora : Lídia Lira

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OFICINA 1 – QUAIS AS EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO A POSSIBILIDADE DOCURSO QUALIFICAR, AINDA MAIS, A MINHA ATUAÇÃO NA PSECONSIDERANDO A REFERÊNCIA E A CONTRA REFERÊNCIA PARA A PROTEÇÃOE ATENDIMENTO INTEGRAL JUNTO AS FAMÍLIAS E INDIVIDUOS .

Momento 1 (individual) O QUE PENSO

Momento 2 (por segmento profissional) O QUE PENSAMOS

Montagem 3 (no grupão) MONTANDO A MEMORIA PARA O

DESENVOLVIMENTO DO CURSO E A AVALIAÇÃO DE

PROCESSO

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Módulo I

MÓDULO I – CONCEPÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL - (08 HORAS)Introdução Histórica e Conceitual sobre a Proteção Social :Quem Produz Proteção Social?

Proteção Social Especial no SUAS.

Módulo II

MODULO II – PROVISÕES DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

(24 HORAS – 08 HORAS )

O que caracteriza a Proteção Social Especial em Rede?

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OBJETIVOS DO MÓDULO I

Compreender os principais conceitos que

envolvem a questão social no Brasil, a importância

da política de seguridade social e a estratégia da

proteção em Rede para o enfrentamento das

situações de riscos e violações de direitos;

Reconhecer, nos antecedentes históricos da

criação do Sistema de Proteção Social no Brasil,

movimento de luta intersetorial e compreender o

papel da assistência social no conjunto de direitos

conquistados na Constituição Federal de 1988;

Identificar os objetivos e as seguranças

socioassistenciais afiançadas pela política de

assistência social com desdobramento intersetorial ;

Distinguir os níveis de proteção social previstos na

PNAS e a importância da integralidade das

proteções e das ações intersetoriais.

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Conceituar a proteção social especial no âmbito

da política de assistência social, demarcando sua

conformação e especificidades;

Identificar os fundamentos, objetivos e alcances

da proteção social especial na perspectiva do

atendimento integral e especializado numa

dimensão coletiva;

Identificar a relação dos serviços da proteção

social especial com os públicos que,

historicamente, sofrem com a ausência de

proteção social, do acesso aos direitos e a

fragmentação das políticas sociais .

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Questões chaves para

abrir o nosso debate:

Qual o modelo de proteção

social construído na história do

Brasil?

“Se o modelo de proteção não dá conta (em

seus elementos de base) das configurações

do real ele se transforma em discurso com o

mero arranjo de palavras impactantes, mas

isto não significa o efetivo alcance de

mudanças e resultados esperados”

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A assistência social, direito do cidadão e dever do

Estado, é Política de Seguridade Social não

contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada

através de um conjunto integrado de ações de

iniciativa pública e da sociedade, para garantir o

atendimento às necessidades básicas”.

Mas sempre foi assim?

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CapacitaSUAS/PE O CURSO REVISITA E RECONHECE:

Concepções

Conceitos

Práticas

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No Brasil, até 1930, não havia uma compreensão da pobreza

enquanto expressão da questão social e quando esta emergia

para a sociedade, era tratada como “caso de polícia” e

problematizada por intermédio de seus aparelhos repressivos.

Dessa forma a pobreza era tratada como disfunção individual.

A primeira grande regulação da assistência social no país foi a

instalação do Conselho Nacional de Serviço Social – CNSS -

criado em 1938.

Mestriner (2001, p.57-58)

Concepções...

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CapacitaSUAS/PEA primeira grande instituição de assistência social foi a

Legião Brasileira de Assistência – LBA - que tem sua

gênese marcada pela presença das mulheres e pelo

patriotismo.

A relação da assistência social com o sentimento patriótico

foi exponenciada quando Darcy Vargas, a esposa do

presidente, reúne as senhoras da sociedade para

acarinhar pracinhas brasileiros da FEB – Força

Expedicionária Brasileira – combatentes da II Guerra

Mundial, com cigarros e chocolates e instala a Legião

Brasileira de Assistência – LBA. A idéia de legião era a de

um corpo de luta em campo, ação.

Sposati (2004, p.19)

Concepções...

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A L.B.A. assegura estatutariamente sua presidência

às primeiras damas da República, imprimindo dessa

forma a marca do primeiro-damismo junto à

assistência social e estende sua ação às famílias da

grande massa não previdenciária, atendendo na

ocorrência de calamidades com ações pontuais,

urgentes e fragmentadas. Essa ação da LBA traz

para a assistência social o vínculo emergencial e

assistencial, marco que predomina na trajetória da

assistência social.

(SPOSATI, 2004 p.20).

Concepções...

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Organismos com a lógica do retalhamento social e

a criação de serviços, projetos e programas para

necessidades distintas, problemas específicos por

segmento e faixa etária, compondo práticas

setorizada, fragmentadas e descontínuas, que

perduram até hoje. (MESTRINER, 2001, p.170).

Concepções...

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CapacitaSUAS/PE O que há de novo no modelo de proteção

social : da CF, LOAS ao SUAS?

Em 1985, o I Plano Nacional de Desenvolvimento da

Nova República, propondo um desenvolvimentismo

baseado em critérios sociais.

Instala-se um complexo processo de debates e

articulações na perspectiva da regulamentação da

Assistência Social, inscrita no campo democrático dos

direitos sociais, garantindo densidade e visibilidade à

questão.

Concepções...

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CapacitaSUAS/PE Para regulamentar e institucionalizar os avanços

alcançados na CF/88 tornou-se imprescindível a

aprovação de leis orgânicas.

A Saúde, fundamentada na VIII Conferência

Nacional de Saúde, alcançou a aprovação de sua

lei orgânica em 19/09/1990.

A Previdência Social, apesar dos problemas na

elaboração de seus planos de custeio e planos de

benefícios, foi aprovada, em segunda propositura,

em 27/09/1991.

A Assistência Social foi prejudicada pelo atraso

no processo de discussão e elaboração de

propostas, articuladas por universidades e órgãos

da categoria profissional (CNAS e CEFAS),

ampliando gradativamente os debates sobre a

área.

Concepções...

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O Ministério do Bem-Estar Social promoveu

encontros regionais em todo o país para a

discussão da Lei Orgânica da Assistência

Social, culminando na Conferência Nacional de

Assistência Social, realizada em junho de 1993,

em Brasília.

Em 7 de dezembro de 1993 foi sancionada a Lei

Orgânica de Assistência Social - LOAS, pelo

presidente Itamar Franco.

Concepções...

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O PENSADO E O VIVIDO

A história da Política de Assistência Social, não termina

com a promulgação da LOAS.

A Lei introduziu uma nova realidade institucional,

propondo mudanças estruturais e conceituais, um

cenário com novos atores revestidos com novas

estratégias e práticas, além de novas relações

interinstitucionais e intergovernamentais, confirmando-se

enquanto “possibilidade de reconhecimento público da

legitimidade das demandas de seus usuários e serviços

de ampliação de seu protagonismo”

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De imediato, a LOAS extingue o Conselho Nacional de

Serviço Social, criado em 1938, - considerado um órgão

clientelista e cartorial – e, cria o Conselho Nacional de

Assistência Social, órgão de composição paritária,

deliberativo e controlador da política de assistência social.

Esse processo permite compreender que a Assistência

Social não “nasce” com a Constituição Federal de 1988 e

com a LOAS. Ela existe anteriormente como uma prática

social, alcançando nesses marcos legais, o status de

política social, convergindo ao campo dos direitos, da

universalização dos acessos e da responsabilidade

estatal.

Concepções...

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No período pós-CF/88, evidenciam-se fortes inspirações

neoliberais nas ações do Estado no campo social.

O processo de Reforma do Estado, iniciado na década de 90,

“trabalharia em prol de uma redução do tamanho do Estado

mediante políticas de privatização, terceirização e parceria

público-privado, tendo como objetivo alcançar um Estado

mais ágil, menor e mais barato” (Nogueira, 2004, p.41).

Neste contexto, as políticas sociais assumem características

seletivas e compensatórias. Deflagra-se um movimento de

desresponsabilização do Estado na gestão das necessidades

e demandas dos cidadãos. O Estado passa a transferir as

suas responsabilidades para as organizações da sociedade

civil sem fins lucrativos e para o mercado.

Concepções...

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Consequentemente, a implementação da LOAS

esbarra em aspectos da ordem política e

econômica, que comprometem a sua efetivação.

Disso decorre, a dificuldade do alcance efetivo da

inclusão social, devido às perspectivas

fragmentadas e seletivas da Assistência Social que

focalizam os mais pobres e não contribuem para a

ampliação do caráter global da proteção social.

Concepções...

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Entende-se por política social, as formas de

intervenção e regulamentação do Estado nas

expressões da questão social, envolvendo o

poder de pressão e a mobilização dos

movimentos sociais, com perspectivas de

problematizar as demandas e necessidades dos

cidadãos, para que ganhem visibilidade e

reconhecimento público

Conceitos...

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Entende-se por política social, as formas de

intervenção e regulamentação do Estado nas

expressões da questão social, envolvendo o

poder de pressão e a mobilização dos

movimentos sociais, com perspectivas de

problematizar as demandas e necessidades dos

cidadãos, para que ganhem visibilidade e

reconhecimento público

Conceitos...

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[...] plena de ambigüidades e de profundos paradoxos.

Pois se, por um lado, os avanços constitucionais

apontam para o reconhecimento de direitos e permitem

trazer para a esfera pública a questão da pobreza e da

exclusão, transformando constitucionalmente essa

política social em campo de exercício de participação

política, por outro, a inserção do Estado brasileiro na

contraditória dinâmica e impacto das políticas

econômicas neoliberais, coloca em andamento

processos articuladores, de desmontagem e

retração de direitos e investimentos públicos no

campo social, sob a forte pressão dos interesses

financeiros internacionais.

(YASBEK, 2004, p.24)

Práticas sociais

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A assistência social, embora regulamentada, não

conseguiu avançar no campo da concretização dos

direitos, pois a estratégia neoliberal, privilegiou a

implantação de programas pontuais com forte

tendência ao repasse para a sociedade de ações

sociais de enfrentamento da pobreza, como foi o caso

do Plano de Combate à Fome e à Miséria, em 1993, e

do Programa Comunidade Solidária, em 1995.

Práticas sociais

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O que há de novo no modelo de proteção social do SUAS?

O SUAS como estratégia de consolidação da proteção social de

assistência social

A Política Nacional de Assistência Social - PNAS, aprovada em 2004,

reafirma o conteúdo da LOAS destacando o seu caráter protetivo,

estabelece diretrizes, público-alvo e organiza as ações em base

sistêmica através da implantação do SUAS. Como política de

proteção social, a assistência social orienta-se pelos princípios da:

I – supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as

exigências de rentabilidade econômica;

II – universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário

da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;

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A partir de 2000, o país passa a implementar

programas de transferência de renda com ou sem

condicionalidades como estratégia de redução da

pobreza, como foram os casos do Bolsa Escola, do

Vale Gás e da Bolsa Alimentação que, mais tarde,

seriam unificados no Programa Bolsa Família. A

partir daí podemos compreender o direcionamento

que se dará aos programas sociais no Brasil com

ênfase mais interventiva na família.

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(...) a família surge como personagem focalizada nas

políticas e programas sociais, segundo o qual a

família, de personagem desfocado anteriormente,

assume o centro da cena, não apenas como alvo da

ação, mas como o paradigma dominante na

intervenção estatal, ou seja, a família está no centro

das políticas de proteção social, em especial a de

assistência social e saúde.Teixeira (2010, p. 542)

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CapacitaSUAS/PEQuem produz proteção social nos diferentes cenários e

territórios?

O sistema brasileiro de proteção social é moldado e sustentado

com base no principio do mérito entendido basicamente como

posição ocupacional e de renda adquirida ao nível da estrutura

produtiva.

Segundo Draibe (1990, p. 38), o advento da Constituição de 1988,

implica em mudanças significativas:

sistema de proteção social, com caracterização, redistributivista;

maior responsabilidade pública na regulação, produção e

operação;

ampliação dos direitos sociais;

universalização do acesso e expansão da cobertura;

esgarçamento do vínculo contributivo, com concepção mais

abrangente da seguridade social e do financiamento;

Importância maior sobre o princípio organizacional da

participação e do controle social.

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CapacitaSUAS/PE MARCOS HISTÓRICOS SIGNIFICATIVOS

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Quando em nome da proteção

cometemos a exclusão?

Considerando a atual conjuntura política, social e

econômica em que se insere a Política de

Assistência Social é necessário compreender os

limites e constrangimentos de ordem estrutural,

que comprometem a sua efetividade.

Apesar de todos os esforços e avanços, ainda

permanece um abismo entre os direitos

garantidos constitucionalmente e a sua efetiva

afirmação.

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A NOB-SUAS e as Seguranças

Afiançadas Pela Política de

Assistência Social

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• Deve garantir alojamento e condições de sobrevivênciapara aqueles que, por quaisquer circunstâncias, estejam em situação de abandono ou ausência de moradia

Segurança de Acolhida

• Busca impedir o isolamento e afirmar e fortalecer relações de sociabilidade, reconhecimento social, troca e vivência, seja na família ou na comunidade

Segurança de Convívio

• Implica a garantia de acesso a uma renda mínima, seja para as famílias pobres ou para idosos ou pessoas com deficiência que estejam impossibilitados para o trabalho, e em benefícios eventuais, como nos casos de calamidade, carências ou urgências específicas

Segurança de Renda e

Sobrevivência

• Visa a atuar na promoção de protagonismo, participação e acesso a direitos

Segurança de Autonomia

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Social

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CapacitaSUAS/PE

Ass

istê

nci

a So

cial

Proteção Social

Vigilância Socioassistencial

Defesa de Direitos

ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA

SOCIAL SEGUNDO SUAS FUNÇÕES

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Social

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CapacitaSUAS/PENíveis de Proteção Social:

Proteção Social Básica (PSB) e

Proteção Social Especial (PSE)

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Social

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CapacitaSUAS/PE

A Proteção Social Especial (PSE) organiza a oferta de

serviços, programas e projetos de caráter especializado,

que tem por objetivo contribuir para a reconstrução de

vínculos familiares e comunitários, o fortalecimento de

potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e

indivíduos para o enfrentamento das situações de risco

pessoal e social, por violação de direitos.

Na organização das ações de PSE é preciso entender

que o contexto socioeconômico, político, histórico e

cultural pode incidir sobre as relações familiares,

comunitárias e sociais, gerando conflitos, tensões e

rupturas, demandando, assim, trabalho social

especializado na Assistência Social e em outras políticas

sociais que precisam compor a rede de proteção social.

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CapacitaSUAS/PEServiços de proteção social especial de Alta

Complexidade

a) Serviço de Acolhimento Institucional;

b) Serviço de Acolhimento em República;

c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;

d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades

Públicas e de Emergências.

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CapacitaSUAS/PE

Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a

Famílias Indivíduos (PAEFI);

Serviço Especializado em Abordagem Social;

Serviço de proteção social a adolescentes em

cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade

Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à

Comunidade (PSC);

Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas

com Deficiência, Idosas e suas Famílias;

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de

Rua.

Serviços de proteção social especial de

Média Complexidade

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Social

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CapacitaSUAS/PE

Serviço de Proteção e Atendimento

Integral à Família (PAIF);

Serviço de Convivência e Fortalecimento

de Vínculos;

Serviço de Proteção Social Básica no

Domicílio para Pessoas com Deficiência e

Idosas.

Serviços de Proteção Social Básica

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Ministério doDesenvolvimento

Social

GovernoFederal

CapacitaSUAS/PE

A PSE, por meio de programas, projetos e serviços

especializados de caráter continuado, promove a

potencialização de recursos para a superação e prevenção

do agravamento de situações de risco pessoal e social, por

violação de direitos, tais como:

violência física, psicológica, negligência, abandono,

violência sexual (abuso e exploração),

situação de rua,

trabalho infantil,

práticas de ato infracional,

fragilização ou rompimento de vínculos, afastamento do

convívio familiar, dentre outras.

Alguns grupos são particularmente vulneráveis à vivência

destas situações, tais como crianças, adolescentes, idosos,

pessoas com deficiência, populações LGBT (lésbicas, gays,

bissexuais, travestis e transexuais), mulheres e suas famílias.

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Social

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As ações desenvolvidas na PSE devem ter centralidade na

família e como pressuposto o fortalecimento e o resgate de

vínculos familiares e comunitários, ou a construção de novas

referências, quando for o caso.

Para a PSE a definição e a organização dos serviços,

programas e projetos devem considerar a incidência dos

riscos pessoas e sociais, por violação de direitos em cada

território e suas complexidades, assim como as

especificidades do público atingido como, por exemplo, os

ciclos de vida das famílias e indivíduos que necessitem de

sua atenção. -

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Social

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A construção de proteção social exige :

Conhecer a realidade e o nascedouro da situação

de risco e violação de direitos;

Compreender o campo comum e os núcleos

específicos das políticas sociais na produção de

proteção social;

Articular planos e procedimentos;

Integrar processos setoriais na perspectiva da

intersetorialidade.

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Social

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CapacitaSUAS/PEOFICINA 2

A) PROVOCADOS PELAS REFLEXÕES, IDENTIFIQUE 3PROCEDIMENTOS DE ROTINA QUE FORTALECEM A PROTEÇÃONO AMBITO DO SUAS

B) DE OLHO NO ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO ,RECONHEÇA , EM CADA PROCEDIMENTO CITADO, UM DESAFIOESTRATÉGICO EM DIREÇÃO AS AÇÕES INTEGRADAS

C) PROPONHA , PARA CADA DESAFIO, A ADOÇÃO DE UMPROCEDIMENTO QUE ESTABELEÇA A INTEGRALIDADE

PROTEÇÃO ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE COM APROTEÇÃO DE MÉDIA COMPLEXIDADE

PROTEÇÃO ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE COMA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

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Social

GovernoFederal

CapacitaSUAS/PE

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanentewww.sigas.pe.gov.br

E-mail: [email protected]: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES/UNITA

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096