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Relatório Preliminar para Criação e Ampliação de Unidades de Conservação Estaduais APRESENTAÇÃO DA CONSULTORA Novembro, 2008 Realização Iniciativa Mata Atlântica Para Áreas Protegidas Apoio:

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Page 1: Apresentação IEF 05-11-08

Relatório Preliminar para Criação e Ampliação

de Unidades de Conservação Estaduais

APRESENTAÇÃO DA CONSULTORA

Novembro, 2008

Realização

Iniciativa Mata Atlântica Para Áreas Protegidas

Apoio:

Page 2: Apresentação IEF 05-11-08
Page 3: Apresentação IEF 05-11-08

Gestão e

Implementação

da UC

Dados

territoriais

das áreas de

ampliação

Componentes

socioeconômicos do

entorno da UC

Pesquisa Científica

Conselho

Consultivo

Fotos Situação Fundiária Aspectos Biológicos

(Fauna)

Plano de Manejo Mapas Conflitos de Uso no

entorno

Aspectos Biológicos

(Flora)

Atrativos e

visitação da UC

Conectivida

de

(corredores,

mosaicos)

Aspectos

Institucionais e

Legais

Aspectos Físicos e

hidrológicos

Gestão e

sustentabilidade

Situação dos

fragmentos

Benefícios

Ambientais

Aspectos

Socioambientais

Diagnóstico para criação e ampliação de UCs Estaduais:

base de dados primários e secundários

Page 4: Apresentação IEF 05-11-08

Situação dos Remanescentes de Mata Atlântica dos Municípios

(SOS Mata Atlântica/INPE, 2008)

Município

Remanescentes Florestais totais Percentual

Cambuci 4.210,40 ha 7 %

Santa Maria Madalena 20.807 ha 25 %

Campos dos Goytacazes 25.190 ha 6 %

Valença 21.046,76 ha 16 %

Petrópolis 22.820,88 ha 29 %

Miguel Pereira 8.757,96 ha 30%

Tabela 2. Áreas Previstas para a Ampliação e Criação de UCs

AÇÃO ÁREA/UC SUPERFÍCIE

ATUAL

MUNICÍPIO

Criação Serra do

Monteverde

Cambuci

Ampliação

PE Desengano

PE Serra da

Concórdia

REBIO Araras

22.400 ha

804,41 ha

2.068,45 ha

Santa Maria

Madalena e

Campos dos

Goytacazes

Valença

Petrópolis e

Miguel Pereira

Page 5: Apresentação IEF 05-11-08

A precária implementação das

unidades de conservação

estaduais em cenários de intensa

degradação ambiental coloca como

imperativo que o processo de

ampliação constitua estratégia de

política integrada a medidas

inadiáveis para a implementação

legítima dessas UCs.

OBJETIVOS DOS ESTUDOS PRELIMINARES

•apoiar a elaboração das respectivas justificativas para a ampliação e

criação de UCs, de modo a atender aos procedimentos processuais nos

âmbitos executivo e legislativo estaduais;

•atender aos marcos legais que regulam as relações entre o estado, os

cidadãos e o meio ambiente, nos processos de criação e gestão das UC,

garantindo a participação efetiva da sociedade em conformidade com

diretrizes e orientações constantes no Guia de Consultas Públicas para

Unidades de Conservação/IBAMA;

•contribuir para um sistema de informação acessível às representações

locais, como subsídio às consultas públicas, de modo a assegurar

clareza, transparência e participação social ao processo;

•proporcionar ao órgão gestor incremento de subsídios aos

procedimentos decisórios, assim como a devida visibilidade intra e

interinstitucional ao longo do processo, de modo a assegurar a

necessária e desejável integração e coordenação administrativa entre

seus diversos organismos executivos;

•fortalecer e ampliar estratégias de cooperação, canais de diálogo e

efetivas parcerias com setores públicos, privados e representações da

sociedade civil, orientadas para a gestão de iniciativas de conservação e

restauração da diversidade biológica.

Page 6: Apresentação IEF 05-11-08

Fonte:

Atlas dos Remanescentes

Florestais da Mata

Atlântica – Período 2000-

2005 (SOS Mata

Atlântica/INPE, SP: 2008

Page 7: Apresentação IEF 05-11-08

O estudo para ampliação das UCs

estaduais deverá ser

complementado com os resultados

do projeto realizado pelo Instituto

Biomas do Dep. De Ecologia da

UERJ

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Entre as estratégias e ações indicadas pelo Instituto Biomas, a Serra

do Monteverde, no Município de Cambuci, é apontada como

estratégica para a criação de uma nova UC.

“Devemos pensar que, mesmo

com o desmatamento de 99,5%

do Noroeste, o 0,5% restante e

espalhado em pequenas

manchas conta com algo de

especial. E, mesmo que não

contasse, uma área reservada

para a criação de uma UC de

proteção integral seria uma

merecida compensação a uma

região tão explorada escalavrada

nos últimos 250 anos. Quando

muito não seja, uma UC que

protegesse as ilhas (mando um

grito desesperado de Itaocara

neste sentido)”. Prof. Dr. Arthur

Soffiatti, por email, em 25/09/08.

Page 13: Apresentação IEF 05-11-08

•Não realização dos sobrevôos de helicóptero para consolidar e

complementar dados obtidos nos levantamentos de campo para a

definição de coordenadas preliminares para o mapeamento das áreas

de ampliação junto ao LAGIEF;

•Publicação do diagnóstico do Instituto Biomas do Dep. de Ecologia da

UERJ, cujos objetivos abrangem a integração de dados para subsidiar

ações de criação de novas UCs, conectividade e restauração de

ecossistemas da Mata Atlântica;

•Aprofundamento dos estudos focando estratégias institucionais dos

ecossistemas costeiro e marinho do Estado do Rio de Janeiro, em

consonância com a elaboração de bases para uma gestão

compartilhada para o planejamento costeiro, com a previsão de

entrevistas e visitas de campo;

•Falta de dados secundários acerca das condições ambientais da Serra

do Monteverde, em Cambuci, sugerindo a realização de um Diagnóstico

Ambiental Rápido para subsídios preliminares que justifiquem a criação

e definição de categoria de UC compatível com a área.

LACUNAS A SEREM PREENCHIDAS PARA A CONCLUSÃO DESTE ESTUDO