ANO III - Nº 648 José Carlos C. Alves - Diretor Administrativo

VENDA PROIBIDA

Tiragem e veiculaçãogarantidas

S E X T A - F E I R A8 de maio de 2009

CIRCULAÇÃO:

São Bernardo São Caetano Santo André

MauáDiadema

Ribeirão PiresRio Grande da Serra

16 PÁGINAS

caderno A 8 páginaseditorial 2

política 3 a 5

economia 6variedades 7 e 8

cotidiano 8 páginaspolícia 1 e 2

cidades 3 a 5

esportes 6 a 8

Clima Sol, nuvens e chuva

12°mínima

25°máxima

Indicadores

�Dólar Compra

�Dólar Venda

�Taxa Selic

�Salário Mínimo

R$ 2,097

R$ 2,098

0,860%

R$ 465,00

Em entrevista ao Hoje,o prefeito de Santo An-dré, Aidan Ravin (PTB)disse que o maior entra-ve na sua gestão está na

atuação dos servidorespúblicos. Segundo ele,há quem faça corpo molequando o assunto é arre-gaçar as mangas e colo-

car as mãos no trabalho.“Na minha gestão, casti-go é trabalho. Diferentedo que acontecia na ad-minsitração anterior,

quando as pessoas erammandadas para Parana-piacaba”, alfinetou Ra-vin.

O prefeito também fa-

lou sobre a Saúde na ci-dade, os processos deauditoria nos contratosde prestação de serviçosfirmados pelo PT e garan-

tiu que a oposição querparalisar a atuação doExecutivo, por meio dedenúncias e processosinfundados. �Página A-3

Aidan diz que seus servidores travam a gestão Prefeito de Santo André afirmou que , na sua Administração, o castigo é sinônimo de trabalho

Prefeitura lacraestacionamentoirregular, emS.Bernardo

Um estacionamento lo-calizado no Rudge Ramos,em São Bernardo, foi fecha-do na tarde de ontem pelaSecretaria de Obras da Pre-feitura, durante uma visto-ria. O serviço funcionavasem o alvará administrativomunicipal, em um posto degasolina que já tinha sidolacrado pela Agência Nacio-nal de Petróleo (ANP). A Se-cretaria informou que já ha-via notificado o estabeleci-mento, em outubro do anopassado. No local, foramencontrada duas pessoasmorando de forma precárianos edifícios abandonadosdo posto. Barreiras de con-tenção foram instaladaspara evitar novas invasões.

�Página B-4

Oficinaconscientizamoradores sobrereciclagem

Moradores do ParqueAndreense, em Santo An-dré, foram os primeiros areceber as oficinas da Es-cola de Formação Ambien-tal. Haverá aulas para pro-dução de luminárias e por-ta retratos. �Página B-3

Adriano Lima

POLÍCIA NAS RUAS| Homens do Garra de São Bernardo realizaram operação,na madrugada de hoje;o objetivo foi o fechar o cerco ao crime organizado na região do Alvarenga no local no qual criminosos se reunem às quintas-feiras

No Brasil, comando da C&A voltapara o clã Brenninkmeijer

O comando da C&A noBrasil volta para as mãosde um dos membros do clãBrenninkmeijer, que fundoua rede varejista em 1841,na Holanda, e até hoje fazquestão de manter a ges-tão dos negócios. EdwardBrenninkmeijer assumiu apresidência da C&A após asaída, na semana passa-

da, de Luiz Fazzio, no co-mando desde 2002. Bren-ninkmeijer está no Brasildesde o ano passado. É elequem representa no país aCofra, holding do grupo quecontrola a C&A e cuja sedefica na Suíça. Procurada, arede se limitou a confirmara saída de Fazzio.

�Página A-6

O pequeno pônei doCQC, Oscar Filho, será oterceiro humorista do pro-grama da Band TV a seapresentar para o públicoda região.

No próximo domingo, apartir das 18h, a platéiado Teatro Lauro Gomes,em São Bernardo, deverá

estar lotada para a peçastand up (apenas banqui-nho e microfone), seguin-do a linha de seus parcei-ros na televisão.

O estilo stand up dasapresentações dos perso-nagens do CQC parece,de fato, estar agradando opúblico do ABC.

Oscar Filho também in-tegra o Clube da Comédia,grande sucesso na Capi-tal.

Apesar da pouca estru-tura, a desenvoltura dosartistas consegue arran-car risos e aplausos cons-tantes das platéias.

�Página A-8

Oscar Filho será o 3º do CQC a seapresentar para público do ABC

Governo tenta, mas Câmarade S.Bernardo rejeita projetos

Nem mesmo reuniãocom secretário de saúdee sessão extraordináriana Câmara Municipal deSão Bernardo fizeramcom que a bancada deoposição do Governo LuizMarinho (PT) aprovasseos dois últimos projetosde lei - voltados à área daSaúde - encaminhados

pelo Executivo. As maté-rias que visam a conces-são de gratificação aosmédicos da cidade e umcontrato de crédito firma-do junto ao BID, para in-vestimentos, permanece-rão na gaveta enquanto aoposição procura por in-constitucionalidades.

�Página A-4

Polícia relembra saga na Bahiapara prisão de homicida

Policiais civis de SãoBernardo relembraram,esta semana, a viagemque realizaram até a Ba-hia para colocar atrásdas grades o homem acu-sado de matar uma garo-ta de 12 anos, em 2004,durante uma tentativa deassalto. Os policiais nar-raram com detalhes os

2.500 quilômetros de es-trada que enfrentaram,seguindo o caminhão ce-gonha que os levou até oindiciado. O criminoso foipreso na cidade de SantoEstevão, 12 horas após aequipe de São Bernardocolocar os pés em terrasbaianas.

�Página B-2

Garra fechacerco ao crimeorganizado embusca de armas

Policiais de São Bernar-do realizavam, na madru-gada de hoje, operaçãopara coibir o crime ogani-zado. O objetivo das equi-pes do Garra era o de loca-lizar armas. Várias foram

as diligências realizadas.A operação - acompanha-da com exclusividadepelo Hoje - começou às23h de ontem, sem horapara acabar.

�� PPáággiinnaa BB--11

Bem preparado, Amadorde Sto.André dá show

O equilíbrio tomouconta da segunda roda-da do Amador de SantoAndré realizada no últi-mo domingo. Nenhumdos 12 jogos realizadosteve diferença maiorque dois gols, e a médianão alcançou os doistentos.

Porém, as partidasmostraram os primeirosà pintar como favoritosao título, como Guara-ciaba, União Vila Sá (oatual campeão da CopaTV+), Támaro entre ou-

tros, mas como no fute-bol não existe lógica,tudo pode acontecer evale à pena os torcedo-res acompanharem osjogos de perto.

Infelizmente, umabaixa assolou o JardimSorocaba. O time levouWO e será julgado aindaessa semana. ‘Azar deuns, sorte de outros’. OUnião do Morro ganhouseus três primeiros pon-tos sem precisar jogar.

��PPáággiinnaa BB -- 88

NeyMineiro,também, é do Bêrno

Assim como o ata-cante Renatinho, o ar-tilheiro Ney Mineiro,que fez sete gols, acer-tou sua permanênciapor mais um ano com oSão Bernardo. Ele tam-bém pode ser empres-tado para alguma equi-pe que disputará o Bra-sileiro, mesmo caso deZé Forte e Renato Pei-xe.

��PPáággiinnaa BB -- 66

João Pedro Schleder

VÁRZEA | Os campos de Santo André tem recebido excelentes partidas

www.hojejornal.comsexta-feira, 8 de maio de 2009

editorialredacao@hojejornal.comA 2

Obrasileiro tem umpoder de indigna-ção incrível. Toda-via, é detentor deum poder de ação

praticamente inexistente. Emoutras palavras: o brasileiro éomisso!A omissão do brasileiro semostra clara na medida em queele assiste, de forma inerte e

passiva, a todas as falcatruasque os políticos fazem com odinheiro público. Mesmo com avasta divulgação dessa malver-sação de verba pública, que sedá através da farra que os par-lamentares praticam no exercí-cio de seus mandatos políti-cos, o povo só demonstra in-conformidade e indignação,permanecendo silente e passi-vo diante de tais acontecimen-tos.

O problema da omissão dopovo brasileiro é que o uso da

máquina pública em benefíciopróprio acaba por fazer nascernas gerações vindouras umaconveniente sensação de impu-nidade. A atitude dos políticosbrasileiros faz brotar no povo aideia de que vale a pena usardinheiro alheio em benefíciopróprio, posto que não há ne-nhuma consequência negativacom tal atitude. Na política, avelha máxima de que “toda

ação corresponde a uma rea-ção” não é verdadeira, pois opovo – detentor do direito devoto – não reage diante de si-tuações que exigiriam atitudespositivas. Permanece indiferen-te esperando que algo mude,sem fazer absolutamente nadaa respeito!

A imoralidade se tornou roti-na; a moralidade se tornou ex-ceção!

Os políticos brasileiros, dianteda omissão de seus eleitores,se tornam verdadeiros atoresno cenário nacional. Eles con-seguem travestir suas atitudescorruptas em atitudes corre-tas, valendo-se do poder da pa-lavra para explicar situaçõesinexplicáveis.No livro Raízes do Brasil, Sér-gio Buarque de Holanda definiuo brasileiro como um “homem

cordial”. Talvez, se estivessevivo hoje, o definiria como o“homem sem moral”, postoque a omissão do povo em co-brar moralidade de seus políti-cos acaba por gerar a interpre-tação de que o próprio povonão tem moral para cobrar mo-ralidade de ninguém.Assim, sem ser cobrado, o polí-tico brasileiro acaba recebendo

carta branca de quem o elegeu,na medida em que corruptovota em corrupto, pois se iden-tifica com ele. Isso se confirmacom a reeleição de caciques dapolítica brasileira, que são re-conduzidos aos seus cargospolíticos com significativo nú-mero de votos.

Sem uma reforma política euma mudança de mentalidade,a corrupção na política tende aaumentar e, como consequên-cia lógica, também a inconfor-midade do povo brasileiro.

O inconformismo do brasileiro

ideias

A imoralidadese tornourotineira

Responsabilidade fiscalNove anos se passaram

da entrada em vigor da Leide Responsabilidade Fiscal(LRF). Apesar dos enormese inegáveis avanços, elanão pode ser vista comoobra pronta e acabada. Im-portantes instituições e li-mites até hoje não foram re-gulamentadas. Algumasnormas têm efeito legalmas não prático, até por-que algumas foram ma-quiadas.

Nos últimos anos, insti-gados por uma conjunturainternacional favorável, énotório que o país realizouuma política fiscal expan-sionista. O cenário mudouradicalmente: as despesascorrentes num patamar tãoalto não mais poderão serlastreadas pela receita quetende a diminuir, seja peloefeito da recessão, sejapela concessão indiscrimi-nada de incentivos. Muitose fala de estados e municí-pios mas é um erro focarem quem não conseguegastar muito mais do quearrecada, até por falta deopção (de quem os finan-cie), e estão cortando gas-tos: por princípio, o corte éa diferença entre as que-das de 0,46% do PIB dastransferências federaisobrigatórias e de 0,37% doPIB do resultado primário,entre o primeiro trimestrede 2009 e o de 2008 (poisreceitas próprias não cres-ceram). O problema ma-

croeconômico está naUnião: aumentou em 2,3%do PIB sua despesa primá-ria (1% explicado por inves-timentos) e diminuiu em3,1% do PIB o seu superávitprimário, em igual período.

Os números são elo-quentes e inegáveis — aca-baram os tempos de cargatributária abundante e cres-cente e o desafio macroe-conômico está endereçadoao governo federal. À partea premência em repensar atrajetória explosiva e de máqualidade do gasto público,o momento também é pro-pício para retomar o proces-so de consolidação e mo-dernização das instituiçõesque assegure a sustentabi-lidade fiscal no longo prazo.Um bom caminho é comple-tar o que ficou inacabadona LRF e discutir o endureci-mento das regras que temsido insuficientes ou mes-mo falhas.

O maior lapso envolve adívida pública. A União res-ponde por dois terços da dí-vida pública líquida (oumais de 90% da bruta) e atéhoje não está sujeita a qual-quer limite, nem para suadívida consolidada (compe-tência exclusiva do Sena-do), muito menos para suadívida mobiliária (lei ordiná-ria). Nada justifica que oente mais importante da Fe-deração não esteja sujeitoa nenhum limite. Ademais,o presidente da República

— a quem a Constituiçãodelega a competência ex-clusiva para propor ao Se-nado a fixação ou a altera-ção do limite da dívida con-solidada (art. 30, § da 5oLRF) — deveria se manifes-tar anualmente sobre a ma-nutenção ou a proposiçãode mudanças nos limites enas condições aplicadas àdívida consolidada e nuncafez isso. Aliás, o mesmopresidente também não as-sina o Relatório de GestãoFiscal (quadrimestral) noqual atesta que o ExecutivoFederal cumpre os limitesprevistos na LRF (como de-termina o seu art. 54, pará-grafo único, III), embora omesmo seja assinado pe-los chefes do Supremo Tri-bunal Federal, do SenadoFederal e da Câmara dosDeputados. Isto tudo nãosão apenas detalhes buro-cráticos: tais omissões fe-rem claramente ditames le-gais e sinalizam descaso— com outras esferas degoverno, com outros Pode-res e com a própria socie-dade.

A LRF também contem-pla a necessidade de insti-tuição do Conselho de Ges-tão Fiscal, que tem comoobjetivos desde a classifi-cação e padronização dascontas públicas até a trans-parência fiscal, sendo com-posto de representantes detodos os governos e todosos poderes. Embora a esfe-

ra federal seja pródiga e far-ta de conselhos, dispondosobre os mais variados as-suntos e com composiçõesas mais abrangentes, cau-sa espécie que atéhojenãotenhasido votado (e sequerdiscutido) o projeto de lei,enviado ao Congresso pou-cos meses depois de edita-da a LRF, para definir acomposição e o funciona-mento do conselho fiscal.

O que a mídia tem noti-ciado há tempos respeita àmaquiagem das despesascom pessoal e causa espé-cie a leniência dos órgãosde controle e do próprio go-verno federal que não rea-gem às distorções. Algunsestados e municípios nãocomputam como gastocom pessoal a parcela dafolha salarial corresponden-te ao IR retido na fonte dosrespectivos servidores que,por determinação constitu-cional, constitui receita pró-pria da respectiva adminis-tração. Outros excluemdessa despesa os gastoscom inativos e pensionis-tas. Na essência, a ideia éque aposentadorias e pen-sões constituem um gastocom previdência (como defato é) e tal é uma funçãode responsabilidade exclu-siva do Poder Executivo,logo, não precisam sercomputados na soma dedespesas com pessoal dosoutros poderes.

Marcos Afonso

Qual a hora da virada?As boas notícias dos

últimos dias rapidamen-te parecem ter alteradoo humor geral. A euforiacomeçou a dar ares dagraça no rastro do signi-ficativo aumento ocorri-do nos índices das bol-sas de valores, em ge-ral, puxados, pasme-se,pelas ações de bancos,de um lado, e pelasações das companhiaspetrolíferas, de outro.Até o aumento do preçodo petróleo, conformeobservado recentemen-te, indica que há algumfôlego no processo pro-dutivo, ainda que ali-mentado por medidasde estímulo artificial àdemanda.

Teríamos transposto,finalmente, o pior da cri-se? É a pergunta que to-dos se fazem. A respos-ta não é simples. Dápara sentir que a despei-to das estatísticas e dosprognósticos ainda pes-simistas, os espíritosandam mais animados.Um rápido passeio pelaflorida e bela Madrid

passa a sensação deque a crise, atestadaem sua gravidade pelosdados oficiais, não ecoapelas ruas. Sente-se noar certa tranquilidade,como se as pessoas es-tivessem confiantes deque ao fim e ao cabo sevoltará mais rápido doque se pensa à maravi-lhosa era de crescimen-to e estabilidade quemarcou o mundo dosanos 90 até a fatídicadébâcle do setor imobi-liário americano, em ju-lho de 2007.No entan-to, as taxas de desem-prego continuam a cres-cer, ainda que em ritmomenos acentuado. Tam-bém os novos investi-mentos mantêm-se pa-ralisados. Os sinais efe-tivos de recuperaçãosão débeis, difusos edúbios.Espera-se que aviolenta crise tenha ser-vido pelo menos paraaliviar em boa parte osdesequilíbrios que seacumularam ao longodos últimos anos.

Patricia Almada

leitor espaço do

O Hoje conta com espaço para que o leitor expresse sua opiniãosobre os mais variados assuntos, do problema em sua rua ou bairro aimpressões sobre a economia e a política do País, do Estado ou da re-gião. Para participar, basta enviar sua carta por e-mail (espacodolei-tor@hojejornal. com), correio (RRuuaa AAllffeerreess BBoonniillhhaa,, 559955,, CCeennttrroo São Ber-nardo, CEP 09721-230) ou fax (4335-9275). O Hoje se reserva o direi-to de selecionar os textos, assim como reduzi-los.

RedaçãoGGuuiillhheerrmmee MMeenneezzeessJJeessssiiccaa CCaavvaallhheeiirrooLLuucciiaannaa SSeerreennooLLuuiizz CCaarrllooss CCooeellhhooMMaarriinnaa SSooaarreessMMiicchheellllyy CCyyrriillllooMMoonntteerroo NNeettttoo

EstágioAAnnddrreeaa RRoozzaaBBrruunnoo CCiirriillllooJJooããoo PPeeddrroo SScchhlleeddeerrMMaarriinnaa PPeettrroollllii

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TIRAGEM E VEICULAÇÃO - 12 MIL EXEMPLARES / Verificação: C&S Auditores Independentes

O políticobrasileiro acaba

com carta branca

www.hojejornal.com sexta-feira, 8 de maio de 2009

políticapolitica@hojejornal.com

A 3

Da Redação

bastidores

Bolsa CrecheOs vereadores petistas, Cleson Alves de Souza e ClaudioManoel Melo de Rio Grande da Serra, enviaram como in-dicação para a administração municipal o projeto Bolsa-Creche , que á cerca de três meses foi indeferido. O Bol-sa Creche prevê a criação de verbas para famílias quenão conseguem incluir crianças em escolas de educaçãoinfantil. De acordo com Souza a conceito foi implementa-do em cidades do Interior de São Paulo, como Hortolân-dia, e apresentou excelentes resultados. O político ga-rante que essa medida facilitara a vida dos munícipes.“Diariamente recebosolicitação de mães que precisamtrabalhar, mas dependem das creches municipais que jáestão lotadas”.

Pré candidatura O vereador de Santo An-dré, Paulinho Serra(PSDB) formalizará suapré-candidatura a deputa-do federal na disputa de2010 na próxima quinta-feira (14/05). O políticoescolheu a festa do seuaniversário para confirmaro seu nome. Paulinho Ser-ra adiou a festa que seria

no da 1º de maio para faci-litar a presença de lideran-ças importantes do parti-do. Paulinho afirma que oex-ministro da Educação eatual secretário estadualda área, Paulo Renato, e osecretário estadual daCasa Civil, Aloysio Nunesbraço direito de Serra éum potencial candidato àsucessão.

Sindserv O prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), ignoroua campanha salarial e a reivindicação para negocia-ções do Sindserv (Sindicato dos Servidores) e encami-nhou à Câmara), o projeto de lei que prevê o reajustesalarial ao funcionalismo de 4,5%. Diretores da entida-de em campanha cobram do prefeito aumento de20%. No projeto enviado à Câmara, Aidan afirma que oreajuste foi “calcado na democratização das relaçõesentre o Sindserv e a Administração Pública”. O líder degoverno, Marcelo Chehade (PSDB), quer agilidade navotação do projeto. “Nossa intenção é colocar o proje-to em votação já na próxima semana”, garantiu.

CerradoA Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo apro-vou a Lei de Proteção ao Cerrado. Pela primeira vez umEstado brasileiro institui uma lei exclusiva para este tipode bioma. Assim, São Paulo passa a ter critérios mais ri-gorosos que o próprio Código Florestal Brasileiro no quediz respeito à utilização e preservação do Cerrado. Coma nova lei, ficam mais severas as restrições nos licencia-mentos em áreas de Cerrado, proibindo qualquer tipo deintervenção em áreas de Cerradão que é a vegetaçãocom mais de 90 % de cobertura do solo e Cerrado.

GuerraO vereador Luiz Carlos Pinheiro (DEM), pretende to-mar a liderança de Raimundo Salles da presidênciamunicipal da legenda. Pinheirinho garante e que irápreparar uma chapa para ser o novo comandante doDEM de Santo André. “Desconfio que o Salles estácomo presidente por uma comissão provisória, aí vaiser mais fácil ainda de eu ser presidente. Não sabe-mos como as coisas estão, pois o Salles não falanada para gente. Tenho que crescer politicamente epara isso eu preciso ‘fazer gol’ nele”, comentou.

Arquivo

CANDIDATO | Tucano de Santo André quer voar para Brasília-DF

� eennttrreevviissttaa

Oprefeito de SantoAndré, Aidan Ravin(PTB), foi direto ao

falar de seu governo du-rante a coletiva de im-prensa, na tarde de on-tem, no Hospital da Mu-lher, Maria José dos San-tos Stein. O petebistadeixou claro que trabalhoé a palavra de ordem dasua Administração, bemcomo vem lutando bas-tante para vencer o quechamou de ‘engessamen-to’ da máquina pública.Opetebista criticou a açãodo PT, que vem tentandoatrapalhar o trabalho dasua Administração. ParaRavin, a ação é tão nega-tiva que a sigla proibiuseus filiados de trabalha-rem na Prefeitura en-quanto ele for prefeito.Em entrevista ao Hoje, oprefeito andreense falouainda sobre as ações mo-vidas no Ministério Públi-co contra sua gestão, pe-los petistas como a quediz respeito a vegetaçãoda cidade.

HOJE – Qual a sua avalia-

ção sobre o inicio de seu

governo em áreas como a

saúde e ações como a

mudança da direção do

Hospital da Mulher?

AIDAN RAVIN - Nós pas-samos por uma situa-ção delicada, de traba-lho na eleição. Essaeleição foi uma eleiçãomuito diferente na cida-de. O PT vinha há 12anos aqui, e na verdadea cidade queria mudan-ça e agente conseguiufazer o que a cidadequeria a virada, e a mu-dança. Dificuldades, te-mos muitas não só naadministração da Pre-feitura como em todolocal. Então um hospi-tal desses com o tama-nho e o volume de fun-cionários que tem, éclaro que tem vida pró-pria. Mas sempre euorientei todos que vie-ram pra cá, pra que nin-guém fosse no pescoçode ninguém, e semprepedi respeito, porque a

falta de respeito é umacoisa que não dá pra seconsiderar. Nunca bota-mos a bandeira partidá-ria na frente das nos-sas ações, apesar dooutro partido (PT) proi-bir quem é filiado de virtrabalhar com a agente.Eu acho que a medicinaestá acima, a cidadeestá acima, a popula-ção está acima

HOJE – Como está a audito-

ria que foi anunciada por

sua Administração para

saber a real situação dos

contratos firmados duran-

te a gestão petista na Pre-

feitura de Santo André?

AIDAN - O que foi prometi-

do ocorreu, a auditoriafoi feita, está em fase fi-nal de execução pra to-dos os contratos. Entãoforam encontradas algu-mas coisas que eramsimples de resolver, oque já foi passado paraas próprias parceirascomo a Fundação, basi-camente o que estavafaltando em contratopara que a gente não ti-vesse problema futuro.Assim agimos da formamais parceira possívelpara que a agente tives-se todas informações.Isso nos trouxe umatransparência e parece-

rias fortes como com aFundação ABC não temporque falar em cancela-mento de contrato. Masnós vamos diminuir o vo-lume de valor, pois hojerepassamos mais de R$70 milhões por ano paraa entidade.

HOJE – A redução dos re-

passes será de quanto?

AIDAN - Nós vamos dimi-nuir o volume porque nóstemos algumas açõesque podem ser reduzidassem prejuízo para a saú-de, pois precisamos en-xugar essa situação. Euestou com uma equipe sófazendo isso e não querocometer a leviandade emfalar de quanto será a re-dução. O que posso dizeré que vou reduzir o quefor necessário

HOJE – Como está a elabo-

ração do projeto que cria

o Conselho da Mulher e

quando ele será remetido

a Câmara?

AIDAN - Olha depende dojurídico. A secretaria meapresentou o projeto eujá apresento para os ve-readores e colocamosem votação. Nós esta-mos fazendo esse pro-cesso como uma rotina

HOJE – Nesse mais de 100

dias de governo qual o

maior problema que você

tem enfrentado na Admi-

nistração?

AIDAN - Imagine de repen-te a dificuldade que vocêteria como jornalista, seeu tirasse você da repor-tagem do Hoje, que era ocaso dos médicos darede, e te colocassecomo responsável pelomaior jornal do país? En-tão você entra e não podemandar ninguém embo-ra,e só pode colocar algu-mas pessoas. Então a di-ficuldade é muito grande,e você tem que arrumar acasa sem que ela pare, eela está em movimento.Existe um ‘engessamen-to’, mas você tem quemudar o perfil, mostrarpara as pessoas que

você não vem pelo parti-do, você vem pela cidade.Então eu consegui mos-trar isso pra muita gente,mas alguns não aceitam.Quem foi criado por umamãe, houve de repenteque a outra mãe é me-lhor, é complicado, poisele vai sempre achar quea mãe dele é a melhor

HOJE – Diante disso como

anda seu relacionamento

com os servidores?

AIDAN - Ninguém é obriga-do a me amar, dar beijos,fazer nada disso, masvocê tem que trabalhar. Ocastigo na administraçãoanterior era Paranapiaca-ba, ficar encostado, ir pracasa. Agora na nossa ocastigo é trabalho. A pes-soa tem que trabalhar. Seela está lotada na saúdeela volta pra saúde. Seela não se adaptar a gen-te coloca em outro lugar,mas o castigo é traba-lhar. Se por um acaso éconcursada e quer rece-ber o salário tem que tra-balhar. Agora quer ir em-bora? Não teve uma pes-soa que solicitou pra sairdo município que eu recu-sei. A pessoa está total-mente livre. Algumas dis-seram que iam pra SãoBernardo, pra Diadema,pra Mauá. Algumas o pre-feito me telefona, fazuma carta, outras fazem

um pedido pessoal eu li-bero todas. Agora ficouem Santo André tem quetrabalhar

HOJE – Durante a campa-

nha, como candidato,

você falou muito sobre a

qualidade na saúde apon-

tando até que gostaria de

chegar a níveis de quali-

dade como na Europa. Já

deu para iniciar a busca

por essa meta?

AIDAN - Em 100 dias nãodá, nós ainda temos con-tratação de pessoas,existem pessoas na redecom contratos totalmenteerrados, duplo vinculo.Isso quer dizer que ao in-vés de duas pessoas tra-balhando havia uma só.Isso deu uma mudançaradical na estrutura. Avontade era trocar e resol-ver mais rápido, mas infe-lizmente não dá pra fazerisso é delicado

HOJE – Qual sua avaliação

sobre o trabalho do Insti-

tuo Nova na saúde de

Santo André?

AIDAN - O Instituto Nova éum parceiro nosso que agente precisava pra me-lhorar a nossa saúde, eestá resolvendo um gran-de buraco que existia nasaúde. O ano passado,quando aconteceu dagente ganhar a eleição,automaticamente o outro

instituto que existia demi-tiu mais de mil pessoas.Então quando você tiraesse contingente da redevocê fica super desfalca-do. Então nós tivemos ocuidado de contratar pes-soas, chamá-las, ver operfil, vendo local de tra-balho, onde pode traba-lhar mais próximo decasa, pra dar qualidadede trabalho, para que oservidor tenha um atendi-mento diferente.

HOJE – Qual sua avaliação

sobre os processos que a

oposição tem levado a

justiça contra sua Admi-

nistração como no caso

da remoção de árvores e

vegetação na cidade?

AIDAN - Você não gostoude parar no farol e não termais aquele matagal queesconde o perigo de serassaltado? Nós estamoslimpando o que está erra-do. Não tem nada de erra-do na nossa ação. Quemestá fazendo isso nova-mente é quem quer parara Administração, criandodificuldade. Alguém de-nunciou ao Ministério Pu-blico, o MP não tem o po-der de sozinho vir pracima de ninguém, repitonovamente essa é a açãode gente que quer parar acidade.

�� Montero Netto

Para Aidan Ravin castigo é trabalhoO petebista criticou os servidores que fazem corpo mole e garantiu que na sua

administração o castigo é trabalhar

Diego Barros

TRABALHO | Prefeito Aidan Ravin (PT) quer todo mundo trabalhando sem desculpas pelo bem da cidade

‘Não precisame amar,dar beijos,mas temque trabalhar’

www.hojejornal.comsexta-feira, 8 de maio de 2009

políticapolitica@hojejornal.comA 4

� ssããoo bbeerrnnaarrddoo

Governo tenta, masoposição não aprovaprojetos do Executivo

Matérias que beneficiam àrea da Saúde, preveembônus aos médicos e contrato de crédito para investimentos

Nem reunião comsecretários, nemsessão extraordi-

nária na Câmara Munici-pal de São Bernardo fize-ram com que a bancadade oposição do atual go-verno Luiz Marinho (PT)aprovasse os dois últi-mos projetos de lei enca-minhados por ele. As ma-térias que beneficiam aárea da Saúde do municí-pio preveem a concessãode gratificação aos médi-cos da cidade e contratode créditos no valor deUS$ 21,6 milhões com oBanco Interamericano deDesenvolvimento (BID)para serem investidos naSaúde.

Nesta semana, durantesessão da Câmara, o pro-jeto apresentado aos ve-readores que autoriza aaprovação de crédito como BID, foi barrado pela fal-ta de parecer da Comis-são de Finanças e Orça-mentos, presidida pelo ve-reador da oposição AdmirFerro (PSDB). O parlamen-tar Tião Mateus, líder dabancada do PT, chegou adizer durante a sessão eantes da discussão doprojeto que o vereador Tu-nico Vieira (PMDB) o ques-tionou sobre como o Sena-do aprovou o crédito e quepossivelmente ele iria pe-dir a documentação quecomprove.

Já o projeto de lei queconcede a gratificação dosmédicos, apresentado nasemana passada, foi barra-do pela segunda vez. A ban-cada de oposição alegaque o beneficio iria retirar odireito dos demais traba-lhadores. “Esse projetosubstitui um outro, de2008, que instituiu o planode metas e resultados parauma quantidade maisabrangente de servidores,não só os médicos”, afir-mou Ferro. Na última quar-ta-feira depois da últimasessão ordinária da Câma-ra os secretários de Saúde,Arthur Chioro, e de Gover-no, José Albino se reuniramcom os parlamentares para

sanar as dúvidas sobre al-guns pontos dos projetosque foram questionadospelos vereadores. Ontem, oLegislativo promoveu umasessão extraordinária paraa possível discussão e vo-tação dos projetos, porémmais uma vez a sessão foiestendida por algumas ho-ras e os projetos do Execu-tivo, encaminhados para aassessoria jurídica da Câ-mara para analise.

O crédito com o BID vai

além de reforma em pró-prios públicos na área dasaúde, como também cons-trução de novas UnidadesBásicas de Saúde (UBS´s)e implantação de gestão dosistema de saúde públicodo município como informa-tização da rede, expansãodos serviços materno infan-til do Hospital MunicipalUniversitário (HMU) e pro-cesso de educação dosprofissionais dos trabalha-dores da saúde. A Prefeitu-

ra poderá utilizar o valor emquatro anos e terá 25 parafazer o financiamento.

O projeto que aprova aconcessão do bônus aosfuncionários da saúde seaprovado, serão concedi-dos a integrantes do PSF(Programa Saúde da Famí-lia), médicos plantonistasde prontos-socorros e pro-fissionais de outros equipa-mentos de Saúde.

� Jessica Cavalheiro

Raquel Toth

LEGENDA | Vereadores de oposição da Câmara barraram dois projetos do Executivo nesta semana

Atento à possibilidadeda pandemia do vírus dagripe A H1N1 (suína), overeador de São CaetanoPaulo Pinheiro (PTB) pro-tocolou nesta semanaduas matérias na Câma-ra que objetivam promo-ver orientações à popula-ção sobre a doença. Ositens, elaborados pormeio de um projeto de leie uma indicação, estarãona discussão da sessãoordinária da terça-feira(12/05). Se as açõespropostas forem implan-tadas, otimizarão as polí-ticas públicas preventi-vas de saúde no municí-pio.

“Preparamos um proje-to de lei com a finalidadede instituir uma campa-nha de orientação sobreo novo vírus da gripe, quepode chegar ao Brasil, se

ocorrer a pandemia mun-dial. Entretanto, comoainda deve passar pelascomissões de Justiça eRedação e Finanças e Or-çamento para depois en-trar em discussão emplenário, produzimostambém uma indicação,que já será encaminhadaà Administração na próxi-ma semana. Assim, pro-porcionamos mais agili-dade ao processo”, expli-ca o parlamentar, quetambém é médico.

De acordo com Pinhei-ro, apesar das informa-ções da gripe serem am-plamente divulgadas pelamídia, há falhas na comu-nicação a respeito dadoença. “Uma vez queatuo como médico noscentros de convivênciada terceira idade, percebique muitos sócios acredi-

tam, por exemplo, que avacinação contra a in-fluenza, disponibilizadaaos idosos, também imu-niza contra a gripe suína,o que é um equívoco”,discorre o vereador.

As informações possili-bilitarão, inclusive, escla-recer os munícipes quenecessitam viajar parapaíses com o registro daenfermidade sobre al-guns cuidados para redu-zir os riscos de contami-nação, tais como: usarmáscaras cirúrgicas des-cartáveis durante toda apermanência em áreasafetadas; evitar locaiscom aglomeração de pes-soas; evitar o contato di-reto com indivíduos doen-tes; não compartilhar ali-mentos, copos, toalhas eobjetos de uso pessoal,dentre outras.

“As orientações po-dem ser divulgadas pormeio de palestras, folde-res e cartazes nas unida-des de saúde, escolas ecentros da terceira idadede São Caetano”, sugereo parlamentar.

A doença – A gripe suí-na é uma doença respira-tória aguda altamentecontagiosa que normal-mente acomete porcos,porém recentemente so-freu mutações e passoua ser transmitida a sereshumanos. Assim como agripe comum, a influenzasuína é transmitida, prin-cipalmente, por meio detosse, espirro e de secre-ções respiratórias depessoas infectadas.

A partir da primeira mor-te causada pela gripe, asnações em todos as par-tes do planeta estão em

alerta para combater aproliferação do vírus. Pes-soas que viajaram ao Mé-xico, Estados Unidos e Ca-nadá nos últimos 15 diasprecisam estar atentas eprocurar o serviço médico

caso tenham os seguintessintomas: febre alta re-pentina (acima de 38ºC)acompanhada de tosse oudores de cabeça, muscu-lares e nas articulações.(da redação)

� ggrriippee ssuuíínnaa

Pinheiro quer informar populaçãoVereador de São Caetano protocolou duas matérias para orientação da doença

Arquivo

GRIPE SUÍNA | Pinheiro quer campanha de orientação sobre o vírus

www.hojejornal.com sexta-feira, 8 de maio de 2009

políticapolitica@hojejornal.com

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� nnaacciioonnaall

CPI aprovarelatórioque indiciaDantas

Protógenes e Lacerda forampoupados pela comissão

ACPI dos Gramposaprovou ontem poracordo, seu relatório

final. Foi mantido o traba-lho da nova relatora, IrinyLopes (PT-ES), com o pedi-do de indiciamento dobanqueiro Daniel Dantaspor escuta telefônica clan-destina.

Ela assumiu a relatoriaem substituição a NelsonPellegrino (PT-BA), que se li-cenciou da Câmara para as-sumir uma secretaria naBahia. Ficaram de fora dospedidos de indiciamento odelegado da Polícia FederalProtógenes Queiroz e o ex-diretor-geral da Abin PauloLacerda.

Outros quatro pedidosde indiciamento foramaprovados no relatório,que já estavam no textode Pellegrino. Resta ain-da a votação de desta-

ques, sendo possível aretirada de algum pedidode indiciamento. Nenhumdos destaques, no entan-to, solicita a retirada dopedido de Dantas.

O advogado de DanielDantas, Andrei Schmidt,disse ao portal G1 que con-sidera absurdo o pedido deindiciamento do seu clien-te. "Na Itália, ele é tidocomo vitima de monitora-mento ilegal, não como au-tor. É totalmente equivoca-do".A nova relatora afir-ma no texto final da CPIque havia um “esquemade terceirização de escu-tas telefônicas realiza-das pela empresa Kroll”em trabalho realizadopara a Brasil Telecom naépoca em que DanielDantas detinha o contro-le da empresa de teleco-municação.

Ao aceitar este pedidode indiciamento, Irinyacatou posição apresen-tada por deputados doPSOL, PSDB, PPS ePMDB em votos em sepa-rado. Outros pedidos deindiciamento, no entanto,não foram acatados.

No voto em separado dopresidente da CPI, MarceloItagiba (PMDB-RJ), porexemplo, é pedido o indicia-mento de Protógenes, La-cerda e do ex-diretor daAbin, José Milton Campa-na. Para Itagiba, os dois pri-meiros incorreram em falsotestemunho na comissão.Os três são acusados ain-da pelo presidente da CPIde terem feito “emprego ir-regular de verba pública” e“violação de sigilo funcio-nal” durante a OperaçãoSatiagraha da Polícia Fede-

ral, da qual a Abin partici-pou informalmente.

Iriny fez outra altera-ção no relatório. Ela man-teve o pedido de indicia-mento do terceiro sargen-to da Aeronáutica Idalber-to Martins de Araújo, masmudou o motivo. Pellegri-no tinha indiciado Idalber-to por posse de materialsigiloso das OperaçõesNavalha e Furacão emsua residência. Iriny mu-dou o crime para vaza-mento de informações si-gilosas.

Para minimizar as di-vergências, a relatora in-cluiu no seu relatório,que será enviado ao Mi-nistério Público, o pedidode análise por este órgãodos votos em separadoapresentados por outrosdeputados. (da Redação)

Antonio Cruz-ABr

CASO | Daniel Dantas é acusado por escuta telefônica clandestina

Financiamento de campanhadeve ser votado este ano

O ministro da Justiça,Tarso Genro, afirmou on-tem em Porto Alegre(RS), segundo sua asses-soria de imprensa, que ofinanciamento público decampanha e o voto emlista devem ser votadosno Congresso ainda nes-te ano.

Tarso Genro participoudo seminário "A ReformaPolítica Necessária" naAssembléia Legislativado Rio Grande do Sul.

O ministro disse aindaque há votos para que osdois itens sejam aprova-dos, ao menos na Câma-ra dos Deputados.

"A partir de um diag-nóstico feito pelo deputa-do Ibsen Pinheiro, sabe-mos que esses são ospontos de maior conver-

gência. Essas propostasreceberiam, hoje, até300 votos na Câmara",disse o ministro, confor-me sua assessoria.

O ministro da Justiçadisse também que o sis-tema de financiamentopúblico de campanhas évantajoso. "É falsa a vi-são de que o financia-mento público exclusivode campanha traria umcusto maior para o gover-no. Ao contrário, facilitaráo controle dos gastos".

No fim do ano passa-do, o governo enviou aoCongresso uma propostade reforma política comsete projetos de lei. Paravaler já nas eleições de2010, as propostas de-vem ser aprovadas atésetembro. (da Redação)

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Antonio Cruz-ABr

MINISTRO | Genro acredita que o financiamento público é vantajoso

Um dia após ser alvode um protesto pedindosua renúncia, o presiden-te do STF (Supremo Tribu-nal Federal), Gilmar Men-des, defendeu ontem aindependência dos juízesna análise dos proces-sos.

Mendes afirmou que oJudiciário não pode sedobrar aos anseios daopinião pública, sem le-var em consideração ospreceitos constitucio-nais. "Vamos ouvir asruas para saber o que opovo pensa saber? O que

o povo pensa sobre aconcessão do habeascorpus? Isso é um proble-ma. Não se dá indepen-dência a um juiz para queele fique consultando umsujeito na esquina. Te-mos que ter muito cuida-do com isso para manter-mos o Estado de Direito.Se o juiz perde isso [inde-pendência], ele perdesua bússola e deixa deser juiz", disse.

A declaração foi feitadurante um seminário daAMB (Associação dosMagistrados Brasileiros)

que discute a participa-ção do poder Executivona composição dos tribu-nais.

O presidente do STFafirmou que o atual mo-delo, que prevê a indica-ção pelo Executivo e aconfirmação pelo Sena-do, evita a partidarizaçãoda Suprema Corte.

Segundo Gilmar Men-des, o fato de um minis-tro ser indicado pelo pre-sidente da República nãoo torna dependente politi-camente. "Todo modelo ébom desde que bem apli-

cado. A experiência brasi-leira nesses 100 anostem se revelado ao meuver um modelo equilibra-do porque evita a partida-rização. O poder Executi-vo fica muito oneradocom desejo de encontrarum nome que refuta umcerto equilibro de forças.Isso tem sido visto no at-ual governo Lula e temfuncionado bem. Juízesindicados por um presi-dente não se revelamservis a ele nem ao go-verno", afirmou GilmarMendes. (da Redação)

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Mendes diz que juiz não pode ouvir "sujeito da esquina”Presidente do STF afirmou ontem que o Judiciário não pode se dobrar aos anseios da opinião pública

Fábio Rodrigues Pozzebom-ABr

PROCESSOS | Mendes defende a independência dos juízes na análise

www.hojejornal.comsexta-feira, 8 de maio de 2009

economiaeconomia@hojejornal.comA 6

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Fazenda eBC admitemrecessãotécnicaNa avaliação da equipe econômica,recuperação começa em abril

Aprodução industrialde março era o núme-ro que faltava para o

governo concluir que o Bra-sil entrou em recessão téc-

nica no primeiro trimestre.“Para quem gosta de sím-bolos, tenho pouca dúvidaque isso ocorrerá”, afirmauma fonte do governo. Mas

a avaliação, tanto no Minis-tério da Fazenda quanto noBanco Central, é de que aeconomia já entrou em re-cuperação a partir do se-gundo trimestre.

“Sim, muito provavel-mente teremos um reces-são técnica”, diz uma outrafonte do governo, referindo-se ao conceito mais difun-dido para declarar uma re-cessão - a sequência dedois trimestre seguidos deretração do Produto InternoBruto (PIB). No quarto tri-mestre de 2008, o PIB re-cuou 3,6%, quando compa-rado com o período imedia-tamente anterior

Com os números da pro-dução industrial, que regis-traram retração de 14,7%no primeiro trimestre em re-lação a igual período doano passado, o Ministérioda Fazenda irá refazer seuscálculos sobre a expansãodo PIB para 2009. A proje-ção atual, de alta de 2%,deverá ser revista para umnúmero um pouco menor,mais próximo do 1,2% proje-tado pelo Banco Central.

O número calculado pelaFazenda serve para para ba-lizar as projeções orçamen-tárias, dando suporte às es-timativas de arrecadação ede gastos. Além disso, éuma espécie de meta queindica quanto o país preten-de crescer com as medidasanticíclicas. O erro de proje-ção da Fazenda se deve àsubestimação da queda daeconomia no primeiro tri-mestre. Mas não há dúvidade que, após sofrer forte re-cuo, a economia voltou acrescer, embora partindode patamar mais baixo.

Com o ritmo atual, na vi-são da Fazenda, a econo-mia poderá crescer a uma

velocidade de cerca de 4%no último trimestre de2009, comparado com omesmo período do ano pas-sado. O número do últimotrimestre será alto porque abase de comparação é bai-xa - a economia recuou noúltimo trimestre de 2008.Os dois trimestres seguidosde queda devem, porém,prejudicar o PIB deste ano,quando forem calculadosos valores médios. Mesmoassim, não haverá retraçãona economia, aposta a Fa-zenda.

A queda do PIB no primei-ro trimestre significa que,na entrada de 2010, haveráum “carry over” importante,ou seja, um efeito estatísti-co que irá contribuir parauma maior taxa de expan-são. Por isso, a Fazendaconsidera pessimistas asprojeções do mercado fi-nanceiro, que preveem umaexpansão do PIB de apenas3,5% no próximo ano, se-gundo a pesquisa Focus doBC, que reúne cerca de 100analistas.

O governo enfrenta o de-safio de gerenciar expectati-vas negativas sobre o cres-cimento do PIB. O Brasil en-trou em recessão técnicano primeiro trimestre, maso número só será divulgadooficialmente em junho,quando a economia já esta-rá em expansão. O presi-dente do BC, Henrique Mei-relles, disse considerar quehá pessimismo nas proje-ções feitas pelo mercadopara o desempenho do PIBneste ano, que apontamuma retração de 0,3%.“Achamos que o mercadoestá um pouquinho pessi-mista em relação a essaprevisão”, disse Meirelles.(das agências)

Divulgação/BC

DANDO A VOLTA | Meirelles acredita em uma solução rápida para a crise

DÓLAR

DATA COM. COMPRA COM.VENDA PAR.COMPRA PAR.VENDA

07/05 2,097 2,098 2,250 2,250 06/05 2,120 2,121 2,250 2,250 05/05 2,146 2,147 2,250 2,25004/05 2,136 2,136 2,250 2,25030/04 2,177 2,178 2,250 2,250 29/04 2,183 2,183 2,250 2,250 28/04 2,203 2.204 .2,250 2,250 27/04 2,215 2,216 2.250 2,250 24/04 2,189 2, 191 2,250 2,250

TAXA SELIC CESTA BÁSICA

Incide sobre o valor nominal do débito. Multa de 0,33 limitada a 20% sobre o valor nominal. Taxa de juros do Selic para o pa-gamento de débitos federais com atraso; no mês em que o débito é pago a taxa é sempre de 1,00%

Mês Juros em %

Fevereiro 0,860Janeiro 1,050Dezembro 1,120Novembro 1,020Outubro 1,180Setembro 1,100

Semana Variação em %

Fevereiro -0,18Janeiro -0,02Dezembro -1,80Novembro 0,30Outubro 1,48Setembro -2,68

indicadores

TIM quer renegociar para elevar subsídios

Após registrar prejuízolíquido de R$ 144 milhõesno primeiro trimestre doano, a TIM anunciou quevai apertar o cinto e revercontratos com fornece-dores, numa tentativa derecuperar o fôlego finan-ceiro de que necessitapara voltar a crescer.

O objetivo é econo-mizar R$ 800 milhões em12 meses — entre re-duções de custos e ga-nhos de eficiência — eusar metade desse din-heiro em subsídios eoutras medidas paraatrair assinantes consid-erados “de alto valor”.Os ajustes incluem arenegociação dos con-tratos com fabricantes deequipamentos e presta-dores de serviços demanutenção da rede e arevisão de projetos emtecnologia da infor-mação, além de sinergiasprovenientes da comprada Intelig.

“Vamos diminuir oscustos onde for possívelpara poder investir maisem publicidade, quali-dade de rede e subsídiospara atrair clientes dealto valor”, afirmou on-tem o presidente da TIM,Luca Luciani, em telecon-ferência com jornalistaspara comentar o balançodo primeiro trimestre.

O executivo não revel-ou quais os fornecedoresque poderão ser atingi-dos pelas mudanças. ATIM utiliza equipamentose serviços de fabricantescomo Ericsson, NokiaSiemens e Huawei.

A renegociação vai sedar em duas frentes.Uma delas visa eliminar

— ou pelo menos reduzir— a variação cambial doscontratos. “Nossa recei-ta é em reais. Não fazsentido ter custo emdólares”, observou opresidente da TIM. Outramedida tem como objeti-vo remunerar os presta-dores de serviços nãopelo número de clientesatraídos pela operadora,como ocorre hoje, maspelo valor gerado por ess-es assinantes, numa es-pécie de compartil-hamento de receitas.

A mesma lógica pas-sou a permear o rela-cionamento da operadoracom seus revendedores.Desde o início de abril, ascomissões estão associ-adas à receita gerada pe-los clientes conquista-dos. “O objetivo é estimu-lar nossos parceiros afazer vendas de quali-dade”, justificou o execu-tivo. As medidas têmcomo finalidade auxiliarLuciani a enfrentar oenorme desafio de recu-perar 1milhão de assi-nantes de planos póspa-gos que a TIM perdeu em2008. Isso significa ofer-ecer aparelhos de celularsofisticados e pacotes deserviços adequados semcomprometer a rentabili-dade. Daí a necessidadede reduzir despesas.

Nos últimos meses, aoperadora perdeu para aconcorrência um grandenúmero de clientes pós-pagos — que costumamser os mais rentáveis. Abase de assinantes depré-pagos também sedeteriorou, gerandomenos receitas. (das agên-

cias)

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Divulgação/DM9

APERTANDO O CINTO | Gigante da telefonia quer recuperar fôlego

O comando da C&A noBrasil volta para as mãosde um dos membros doclã Brenninkmeijer, quefundou a varejista em1841 na Holanda e atéhoje faz questão de man-ter a gestão de todos osseus negócios. EdwardBrenninkmeijer assumiu apresidência da C&A apósa saída, na semana passa-da, de Luiz Fazzio, que co-mandava a varejista des-de 2002.

Edward Brenninkmeijerjá está no Brasil desde oano passado. É ele quemrepresenta no país a Co-fra, holding do grupo que

controla a C&A e cujasede fica hoje na Suíça.Procurada, a varejistaconfirmou a saída de Faz-zio, mas não forneceumais detalhes sobre o as-sunto.

Segundo fontes do se-tor, o afastamento do exe-cutivo pode ser atribuídoao fraco desempenho quea C&A vinha apresentandonos dois últimos anos,quando a concorrência seacirrou. A situação tornou-se mais crítica com a cri-se, no fim de 2008, queafetou todas as grandesvarejistas de vestuário. Noprimeiro trimestre deste

ano, a Renner, uma dasmaiores concorrentes daC&A, amargou uma quedade 12% nas vendas no cri-tério “mesmas lojas” emrelação a igual período de2008. A história não foi di-ferente para C&A, quetambém teria tido uma re-tração de dois dígitos nasvendas, de acordo com es-pecialistas.

Os números da C&A,porém, são desconheci-dos. A empresa, que pos-sui a liderança do varejode vestuário brasileiro hávários anos, não divulganenhuma informação so-bre os seus negócios no

país, onde possui cercade 170 lojas. O fraco de-sempenho vem afetandoos resultados do bancoibi, que também é con-trolado pela Cofra e res-ponde pelas operaçõesde crédito da C&A. Se-gundo algumas fontes,há divergências dentrodo grupo sobre de quemseria a culpa pelas estra-tégias mal-sucedidas: sea operação de varejo ouo braço financeiro. Paravender mais, a rede am-pliou a liberação de cré-dito e acabou empres-tando para quem não de-veria. (das agências)

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Presidência da C&A volta ao BrasilEdward Brenninkmeijer assume a rede fundada em 1841 na Holanda

www.hojejornal.com sexta-feira, 8 de maio de 2009

variedadesvariedades@hojejornal.com

A 7

Neste final de semana, várias atrações culturais irão tomar conta da cidade a preço popular

PPrrooggrraammaaççããoo ddiiffeerreenncciiaaddaa � são bernardo

APrefeitura deSão Bernardopossui umaprogramaçãocom diversas

atividades para os dias 9 e10 de maio. Para quempretende aproveitar a pro-gramação cultural da cida-de tem como opção espe-táculos de teatro e umaapresentação musical apreços populares.

Para a garotada, as op-ções são as peças de teatroAlecrim (9 e 10/5) e o Pati-nho Feio (10/5), que comverdades puras e cheias delirismo revelam um en-

cantamento no decorrerdas histórias. Já para quemprefere uma comédia, Os-car Filho com a peça “PutzGril”, repórter do progra-ma CQC, faz uma apre-sentação no domingo(10/5), com um espetáculosem figurinos e persona-gens, mas cheio de humore improvisos.

A música é outra opçãopara quem gosta de rock dosanos 60 e 70, com a bandaCreedence Cover,no sábado(09/5). O show é fiel ao somoriginal, tocado com entu-siasmo e sem alterar notasdos arranjos originais.

Confira a programaçãopara este fim de semana.

TTeeaattrroo -- AALLEECCRRIIMM Dia 09/05 – sábado às 20hDia 10/05 – domingo às 20hLocal: Centro Cultural An-tônia Marçon Bonício (SalaOdete Belinghausen).Endereço: Av. João Firmino,900 Bairro AssunçãoRecomendação etária: 12anosDuração 50 minPreço: R$ 10,00 (inteira);R$5,00 (meia).

TTeeaattrroo -- PPAATTIINNHHOO FFEEIIOO Dia 10/05 - domingo às 16h

Local: Teatro Elis ReginaEndereço: Endereço: Av.João Firmino, 900 Bairro As-sunçãoRecomendação etária: LivreDuração 60 minPreço: R$20,00 (inteira),R$12,00 (filipeta) e R$10,00(antecipado até 1 dia antesdo espetáculo, estudantes eidosos).

TTeeaattrroo -- OOSSCCAARR FFIILLHHOO““PPUUTTZZ GGRRIILL””Dia 10/05 – domingo às 18hLocal: Teatro Lauro GomesEndereço: Rua Helena Jac-quey, 171 – Rudge RamosRecomendação etária:

14anos.Duração: 60 minPreço: R$ 50,00(inteira), R$40,00 (antecipado até umdia antes do espetáculo), R$35,00 (promoções a critérioda produção) e R$ 25,00 (es-tudantes e idosos).

MMúússiiccaa:: CCRREEEEDDEENNCCEECCLLEEAARRWWAATTEERR RREEVVIIVVAALLCCOOVVEERR

Dia 09/05 – sábado às 21hLocal: Teatro Lauro GomesEndereço: Rua Helena Jac-quey, 171 – Rudge RamosRecomendação etária: livre.Duração: 90 minPreço: R$ 30,00 (inteira), R$25,00 (antecipado até umdia antes) e R$15,00 (estu-dantes, idosos e promoçõesa critério da produção). (da

Redação)

rrootteeiirroo ccuullttuurraallTEATRO

Beatles Lado DDo imenso universo sonoro dos Beatles, 25canções foram selecionadas pela coreógra-fa Marisa Ballarini para compor um espetá-culo de fácil leitura e assimilação, concebi-do especialmente para estreitar a relaçãodança/espectador. Dias 8 e 9, às 21h e dia10, às 19h. No Teatro Municipal de SantoAndré. R$ 30, R$ 20 (antecipado) e R$ 15(meia).

Marcelo Marmelo MarteloO espetáculo do Grupo Trapiche é baseadona obra da escritora Ruth Rocha, que contaa história de Marcelo, um menino que fazmil perguntas para entender o mundo à suavolta. Como o livro, instiga a inteligência dacriança, penetrando na imaginação dos pe-quenos. Dia 12, às 9h30 e às 14h.

No Teatro Municipal de Santo André. R$10.

Memórias de um sargento de milí-cias Baseada na obra de Manuel Antônio de Al-meida, a peça narra com muito humor a his-tória de Leonardo Filho, rapaz esperto, ma-landro, traquinas, que arma as maiores con-fusões no inicio do século XIX (época do ReiD. João VI). Dia 14, às 20h. No Teatro Mu-nicipal de Santo André. R$ 28, R$ 14(meia).

Ary ToledoAry vai além de suas peripécias inspiradasna criançada, aliado a sátira política atualque é sempre um prato cheio para suas pia-das hilariantes. Dia 16, às 21h e dia 17, às18h. No Teatro Municipal de Santo André.R$ 40, R$ 30 (antecipado) e R$ 20 (meia).

Capitães de Areia O grupo Trapiche busca com esta obra con-templar a cultura brasileira por meio de umaadaptação para o teatro da obra do grandeescritor Jorge Amado. Capitães da Areiavem de encontro com o que o grupo quer,em relação à paz e diminuição das diferen-ças sociais. Dia 19, às 9h30 e às 20h. NoTeatro Municipal de Santo André. R$ 12 eR$ 9 (antecipado).

Alma Boa de SetsuanComo ser bom e ao mesmo tempo sobrevi-ver no mundo competitivo em que vivemos?Esta é a questão levantada pelo dramaturgoalemão Bertold Brecht na peça Alma Boa deSetsuan. Na montagem, humor e músicadão dinâmica à encenação, envolvidospela poesia do texto, às vezes lírico, ás ve-zes cruel. Dias 21, 22, 23 e 30, às 21h edias 24 e 31, às 19h. No Teatro Municipal

de Santo André. R$ 60, R$ 50 (antecipa-do), R$ 45 (promocional) e R$ 30 (meia).

SHOW

Marcelo Nova - Mr. Rock´n´rollPermanecendo fiel àquilo em que acredita,o fundador da banda Camisa de Vênus trazao palco sua musicalidade original. Dia 22,às 21h. No Sesc Santo André. R$ 20 (intei-ra); R$ 10 (usuário matriculado no Sesc edependentes, +60 anos, estudantes e pro-fessores da rede pública de ensino). R$ 5(trabalhador no comércio e serviços matri-culado no Sesc e dependentes).

Cazuza por ele mesmoKleber Albuquerque e Luiz Gayotto, acom-panhados pelo guitarrista Estevan Sinkovitz,celebram a obra de Cazuza, neste show emque interpretam canções de todas as fases

da carreira do cantor e compositor. Dia 24,às 19h30. No Teatro do Sesc Santo André. R$ 12(inteira);

Beatle's SongsUm espetáculo que comove, empolga erenova a emoção de quem viveu a músi-ca dos anos 60 e também de quem nãoviveu, mas que gosta dos grandes clás-sicos de uma das maiores bandas de to-dos os tempos. Composta por músicosconsagrados, como o baterista Gel Fer-nandes (Radio Táxi e Rita Lee), e jovenstalentos, como Daniel Malozzi. Dia: 31 Horário: 19hLocal: Teatro Lauro GomesIngressos: R$ 50 (inteira), R$ 40 (ante-cipado até um dia antes) e R$ 25 (estu-dantes e idosos)

RRoobbeerrttoo LLuunnaa ssee aapprreesseennttaannoo TTeeaattrroo CCllaarraa NNuunneess

� diadema

O Teatro Clara Nunesrecebe hoje, às 20h, ocantor Roberto Luna noshow “Boleros e Can-ções”. Com entrada fran-ca, o público poderá con-ferir músicas que marca-ram época e fizeram su-cesso na voz desserepresentante da músicabrasileira.

Roberto Luna é o nomeartístico de Valdemar Fa-rias, paraibano nascido em1929, e que iniciou sua car-reira artística no Rio de Ja-neiro na década de 40como cantor de boates.

O cantor e compositorganhou destaque em1958 quando lançou acanção “Serenata doAdeus”, de Vinicius deMorais, o samba-canção“Castigo”, de DoloresDuran e o samba “PorCausa de Você”, de TomJobim e Dolores Duran.Em 1972 gravou o LP Ro-berto Luna, destacando-se ‘Gaivota e Negro véu’,de Zé Bastos e João Reis.Na década de 1990, aRGE relançou em CDtodo o seu repertório, em10 volumes. (da Redação)

QQuuaarrttiieerr LLaattiinn aapprreesseennttaa‘‘BBeeaattlleess LLaaddoo DD’’

� santo andré

Do imenso universosonoro dos Beatles, 25canções, entre elas asfamosas Don’t Let MeDown, Revolution eMichelle, foram sele-cionadas pela escolaQuartier Latin Cia Jovem deDança para compor o es-petáculo “Beatles Lado D”,atração do Teatro Municipalde Santo André nos dias 8 e9 de maio,às 21h,e dia 10,às19h.

“Trata-se de um es-petáculo de fácil leitura e as-similação do público”, ex-plicou a coreógrafa MarisaBallarini, responsável pelaescolha do repertório.

Concebido especial-mente para estreitar a re-lação dança/espectador, oBalé da Companhia deDança Quartier Latin, for-mado por oito meninas eoito meninos, apresentaráum show para todas asidades, misturando poesia,lirismo e muito bom humor.

Durante o espetáculo, 20das 25 canções que compõea apresentação aparecerãoem suas gravações originais,e as demais em versões exe-cutadas por outros artistas,como o ator RobbieWillians, para dar um toquediferente e divertido à arteda dança. (da Redação)

www.hojejornal.comsexta-feira, 8 de maio de 2009

variedadesvariedades@hojejornal.comA 8

O repórter do CQC se apresenta neste domingo em São Bernardo, às 18h no teatro Lauro Gomes

OOssccaarr FFiillhhoo éé aa bboollaa ddaa vveezz� teatro

Opequenopônei,como é ca-rinhosa-mente cha-

mado por Marcelo Tas, àssegundas-feiras no pro-grama CQC, estará nestedomingo no teatro LauroGomes, em São Bernardo.

Oscar filho que é peque-no no tamanho, mas gran-de no talento, faz o estilo dehumor stand-up,ou melhor

dizendo, de cara limpa,apenas com um banquinhoe um microfone. Ao longodo espetáculo, o humoristafala sobre o cotidiano deforma cômica e ao mesmotempo em que o público sediverte também se identifi-ca com os comentários.

Oscar Filho é um dosprotagonistas da nova ge-ração do humor brasilei-ro. Foi indicado como me-lhor ator no prêmio Coca-

Cola Femsa de Teatro em2004.

Em 2005, deixa de ladoa comédia “pastelão” eadota uma versão “caralimpa”, sem figurinos oupersonagens, para darvida ao Clube da Comé-dia Stand Up. O sucessodo Clube tem garantidocasa cheia em apresenta-ções dentro e fora de SãoPaulo. No início de 2008esteve em cartaz em três

lugares diferentes na ca-pital.

Oscar já atuou em co-merciais de TV, fez locu-ções, além de se apresen-tar em bares paulistanoscom um projeto que leva-va humor aos frequenta-dores quatro noites porsemana. A originalidadedos textos e sua capacida-de de improvisação lherenderam seu ingresso naMTV e, logo depois, o

convite para a atuaçãocomo repórter no telejor-nal humorístico da Band,o CQC.

Seus colegas de traba-lho também já passarampelo ABC, Rafinha Bastos,Danilo Gentili e MarcoLuque já lotaram os tea-tros da região e com Os-car Filho não será diferen-te.

SSeerrvviiççoo::

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IInntteeiirraa:: RR$$ 5500,,0000MMeeiiaa:: RR$$ 2255,,0000

�� Marina Soares

Divulgação

Quatro bandas de rock se apresentam no sábado, as outras quatro, mais pesadas, ficam para o domingo

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OO ffiimm ddee sseemmaannaa eemmSSããoo CCaaeettaannoo sseerráá aaggiittaaddoonnaa áárreeaa mmuussiiccaall.. NNeesstteessáábbaaddoo ee ddoommiinnggoo ((ddiiaass99 ee 1100//55)),, aa ppaarrttiirr ddaass1133hh,, hhaavveerráá sshhoowwss ddeeooiittoo bbaannddaass ddee rroocckk aall--tteerrnnaattiivvoo,, ddaa rreeggiiããoo ee SSããooPPaauulloo,, nnoo CCeennttrroo ddeeRReeffeerrêênncciiaa ddaa JJuuvveennttuuddee

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CotidianoEm meio a umamaratona,equipedo São Caetano/Corinthians entraem quadra peloPaulistão Ouro���� Página B-7

Oficina ensinamoradores em SAa fazer bijuterias���� Página B-3

Policiais civisrelembram caça ahomicida ���� Página B-2

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Polícia Civil Raquel Toth

Divulgação

FUTSAL

RECICLAGEMSAGA NA BAHIA

� ooppeerraaççããoo nnaa mmaaddrruuggaaddaa

Equipes do Grupo Arma-do de Repressão aRoubos e Assaltos

(Garra) da Delegacia Sec-cional de São Bernardo rea-lizaram, na madrugada dehoje, uma operação na re-gião do Alvarenga. O objeti-vo da ação policial foi o deapreender armas. A opera-ção, é resultado de uma in-vestigação que a polícia ci-vil da cidade vem realizan-do há algum tempo e quemostrou que criminosos li-gados a facções se reunemneste local sempre às quin-tas-feiras.

Na edição do fim de se-mana, a reportagem do Hoje

(que acompanhou a opera-ção, com exclusividade) pu-blicará o saldo da ação.

Comandada pelo dele-gado da Seccional da ci-dade, Mitiaki Yamamoto,a operação também bus-cava a localização de en-

torpecentes.As equipes se reuniram

na base da Seccional, às23h de ontem, de onde par-tiram para o cerco ao crimeorganizado. Pelo menos 30homens do Garra e do Diseparticiparam da ação quese estenderia por toda amadrugada.

De acordo com Yamamo-to, a região do Alvarenga éum dos principais pontosde concentração de fac-ções criminosas de SãoBernardo. O trailler investi-gado teria sido alvo de di-versas denúncias encami-nhadas à Seccional da cida-de. O delegado afirmou ain-da que o local seria pontode encontro de homensque ostentariam armamen-to pesado, funcionariacomo ‘esquenta’ do crimeorganizado.

�� Luciana Sereno

Garra faz operação na região do AlvarengaEquipes da Polícia Civil de São Bernardo fecharam cerco a criminosos,

em ação na madrugada de hoje

Fotos: Adriano Lima

www.hojejornal.comsexta-feira, 8 de maio de 2009

políciapolicia@hojejornal.comB 2

“Tive de retornar para o ABC a fim de rever os prazos de documentos referentes à operação”Delegado de São Bernardo Fabiano Barbeiro, ao se referir à viagem da equipe da região

para a Bahia, em dezembro do ano passado

� iinnvveessttiiggaaççããoo

Na última semana,policiais civis deSão Bernardo re-

lembraram, com deta-lhes, a saga que viveramna Bahia e que resultouna prisão de Kleber Cam-pos de Paula, acusado dematar Ana Alice NiiyamaNakano, 12 anos, duranteum assalto dentro do es-tacionamento da Coop daavenida Presidente JoãoCafé Filho, em agosto de2004. A viagem dos qua-tro policiais ocorreu emdezembro do ano passa-do.

Seguindo a informaçãode que o irmão do foragi-do o encontraria em San-to Estevão, na Bahia, aequipe do ABC – usandouma viatura descaracteri-zada – colocou o pé na es-trada. Os policiais acom-panharam a viagem da fa-mília do irmão do foragidoque seguiu para João Pes-soa, na Paraíba, transpor-tando veículos em um ca-minhão cegonha. “Sabía-mos que o irmão do Kle-ber estaria no piloto docaminhão. Além dele, suanamorada e o filho delatambém estavam no veí-culo. O que não sabíamosera se ele visitaria o Kle-ber, na Bahia, antes oudepois da entrega doscarros, em João Pessoa”,contou o agente policialMarcelo Vieira de Moraes.

Para despistar o alvo,os policiais instalaramum GPS no caminhão, oque garantiu que pudes-sem manter uma distân-cia maior do veículo, até asaída da Capital. “Acom-panhávamos pelo note-book até que perdemos osinal e acabamos obriga-dos a nos manter maispróximos.”

Durante os cerca de2.500 quilômetros de es-trada, os quatro policiaisde São Bernardo adota-ram a estratégia de ultra-passar o caminhão por al-gumas vezes e esperarsua passagem em postosà beira da estrada. “As-sim, garantimos que omotorista não percebes-se nossa presença.”Toda a operação contoucom apoio da Polícia Ro-doviária Federal.

Foi apenas após doisdias e meio da saída doABC que a equipe e o fora-gido pisaram em terrasbaianas. Antes disso, noentanto, na cidade deTeófilo Otoni, o caminho-neiro parou no acosta-mento para se livrar de ta-cógrafos que, de acordocom os policiais da re-gião, não tinham relaçãocom aquela viagem.“Mesmo assim, apreen-demos tudo o que elesabandonaram na estra-da.”

Ainda durante a via-gem, usando camisetasregatas e bermudões, oshomens do ABC sentaramem mesa ao lado do ir-mão de Kleber, em umrestaurante de estrada,para almoçar. Isso acon-teceu ainda em Belo Hori-zonte. O objetivo era o deconfirmarem que estavamno caminho certo. “Eu já oconhecia porque já o ha-

via abordado antes. Con-firmar o reconhecimentoera fundamental naquelemomento.”

A simulaçãoQuando chegaram, na noi-te de 12 de dezembro, aum posto da Polícia Rodo-viária Federal, localizadoa 50 quilômetros da cida-de de Santo Estevão, naBahia, onde Kleber esta-ria vivendo na casa de pa-rentes, os homens deSão Bernardo, combina-ram com os policiais baia-nos uma abordagem si-mulada na carreta.

A simulação garantiuque a carreta ficasse reti-

da no posto policial até amanhã do dia seguinte.Neste período, os poli-ciais rodoviários encami-nharam os viajantes docaminhão até um hotel lo-cal, o que favoreceu paradespistar a presença daPolícia Civil do ABC, queganhou tempo para se po-sicionar 50 quilômetros àfrente do posto e aguar-dar a passagem do cami-nhão.

Nesta ocasião, a equi-pe do ABC havia sofridoduas baixas. O delegadoFabiano Barbeiro e oagente policial HamiltonSantos tiveram de retor-nar para São Paulo para

realizar diligências refe-rentes ao mandado de pri-são de Kleber. “Não sa-bíamos ainda quanto du-raria a viagem, se a cam-pana teria sucesso e selocalizaríamos Kleberdentro do prazo de venci-mento do mandado.”

Atrás das gradesNo entanto, foi na manhãdo dia 13 de dezembro,pouco mais de 12 horasapós a chegada dos poli-ciais de São Bernardo emterras baianas que Kleberfoi preso.

Acionados pelos poli-ciais rodoviários federais,os agentes Marcelo e Or-

sis Andrade Silva Filhoaguardaram a aproxima-ção da carreta. “Assimque chegou na cidade, omotorista demonstrou es-tar desconfiado e come-çou a efetuar uma sériede manobras para se cer-tificar de que ninguém osseguia.” Marcelo lembraainda que, neste momen-to, um Santana se aproxi-mou do caminhão e tam-bém realizou várias pas-sagens pela cidade, dan-do voltas no quarteirão.

Momentos depois,acreditando estar diantede um caminho livre, oSantana emparelhou aolado da carreta para que o

caminhoneiro saltasse dacarreta e entrasse no car-ro. A essa altura, os poli-ciais do ABC acompanha-vam o encontro usandomototáxis. A abordagemaconteceu assim que Kle-ber e o irmão se encontra-ram.

“Estávamos sozinhosna estrada, sem apoio”,lembra Marcelo que contaainda que ele e o parceirovestiam bermuda e cami-seta no momento daação. “Só colocamos osdistintivos à mostra e sa-camos as armas. Eu, umametralhadora e o Orsis,duas pistolas.”

Identidade falsaEnquanto abordavam o fo-ragido, os policiais pedi-ram para que um frentistade um posto de gasolinapróximo acionasse a Polí-cia Militar local. Ao ques-tionarem a identidade doforagido, Kleber apresen-tou documento falso emnome de Gabriel Alvesdos Santos. “Mas quandonos apresentamos comopoliciais de São Bernardoele acabou cedendo.” Se-gundo conta o agente,Kleber abaixou a cabeça,ergueu os braços paracima e se limitou a dizer:“Caiu, senhor.” O foragi-do foi então encaminhadoaté a cidade de Feira deSantana. Todo o trajetofoi escoltado pela PM dacidade.

O trasladoComo a prisão do foragidoocorreu em um sábado, otraslado de Kleber para oABC – onde arrolava o in-quérito do homicídio, pelo3º Distrito Policial de SãoBernardo – só aconteceuna segunda-feira. De voltaà cidade do crime, Kleberfoi também indiciado poruso de documento falso.

O crimeO homicídio investigadopelos homens que viaja-ram para a Bahia ocorreuem 16 de agosto de2004. Ocupando umamotocicleta, Kleber e ocomparsa Klaus Diniz Fei-toza (preso dias após ocrime) tentaram roubar omalote que a mãe da víti-ma retirava da lotérica dafamília, instalada no hi-permercado. A duplaabordou a mãe da garota,no momento em que a co-merciante entrava no seucarro, um Renault Clio.Ana Alice estava no ban-co de trás do veículo e foiatingida por um dos dis-paros efetuados peloscriminosos que fugiramdo local sem levar o di-nheiro. Segundo apura-ção da polícia foi Klaus –que é primo de Kleber -quem atirou, quando amãe da menina, apavora-da, acelerou o veículo,quando percebeu a tenta-tiva de assalto. A armausada pelos bandidostambém já havia sido lo-calizada e apreendida.Estava na casa de Kle-ber. Exames balísticoscomprovaram se tratar daarma que matou a meni-na.

�� Luciana Sereno

Polícia Civil detalha saga na BahiaInvestigadores de São Bernardo relembram viagem que resultou na

prisão de homicida, acusado de atirar contra menina de 12 anos

Fotos: Polícia Civil

PÉ NA ESTRADA | Equipe seguiu cegonheira por 2.500 quilômetros O DESTINO | Polícia sabia que motorista faria parada na Bahia

FORÇA TAREFA | Policiais militares da cidade baiana auxiliaram a ação da equipe da Polícia Civil de São Bernardo na escolta do acusado

DISPENSA | Em Teófilo Otoni, motorista dispensou tacógrafos FIM DA LINHA | Kleber foi detido quando encontrou o irmão na BA

www.hojejornal.com sexta-feira, 8 de maio de 2009

cidadescidades@hojejornal.com

B 3

� ssaannttoo aannddrréé

Há quatro anos a Es-cola de FormaçãoAmbiental Billings,

em Santo André, ensinamoradores da cidade acriar objetos feito a partede materiais recicláveis.Neste mês a ação estáno Parque Andreense ena região de Paranapia-caba, aonde serão de-senvolvidos oficinas es-peciais voltadas para oreaproveitamento de pa-pel. As atividades sãogratuitas e com materialcedido pela Prefeitura.

Serão aplicados durantetodo o mês os cursoscomo: técnica para a produ-ção colares e pulseiras fei-tos do reaproveitamento defolhas de revistas, oficinade confecção de porta re-trato, feito com filtro decafé e criação de luminá-rias feitas com papel reci-clável.

Ontem a equipe do Hoje

esteve na Estrada Velha doMar, no Parque Andreense,acompanhando a aula deprodução de bijuterias.Como o prédio da Escolaainda não está pronto – eleestá sendo construído pró-ximo ao Parque Andreense,e tem previsão de entegrapara o próximo mês – as au-las são ministradas em es-

paços cedidos pela Prefei-tura ou nas casas das pró-prias alunas. Segundo aresponsável pelo projeto,Sandra Gonçalves, a faltade estrutura faz com que onúmero de alunas seja re-duzido. “Dependendo do lo-cal, cabe de 10 a 40 pes-soas, mas para espaçoscomo esse nós limitamos onúmero de inscrições paraaté seis pessoas. Quandoo prédio estiver pronto, teráauditório com capacidadepara 60 pessoas”, disseSandra, que também con-tou que as casas cedidassão arranjadas pelas Agen-tes de Saúde,

Para a agente de saúde,Edileusa Sampaio, o cursotambém pode ser conside-rado como uma forma deterapia. “Faz bem para a ca-beça, elas ficam aqui o diainteiro, muitas vezes semfazer nada, e quando en-contram uma atividadecomo essa é uma coisanova, uma novidade quepode ser realizada no dia adia de cada uma”, disse.

“A oficina até pode serconsiderado uma alternati-va de renda para as pes-soas, algumas chegam acomercializar a maioria levapara a casa, para usar mes-mo, mas o principal objeti-

vo é conscientizar as pes-soas sobre a reciclagem emostrar que uma coisa queé considerada muitas ve-zes como lixo, pode seruma peça de decorativa ouaté mesmo uma bijuteria”,disse a Agente de Saúde,Ana Maria Kung Yang, queapoia e participa do projeto.

A aluna, Márcia Galvãodo Nascimento, está parti-cipando do projeto pela se-gunda vez, na primeira reali-zou curso para a produçãode mosaico. “Fiz para mimmesmo, aprendi e quandoestou em casa sem fazernada faço também. É bom,tinha umas mesas em casaque não tinham enfeite, aieu usei para colocar emcima, fico bem bonito”,contou. Para as alunas, asatividades não são difíceis,“É tranquilo de se fazer,além de ser prazeroso”,disse a moradora, CristinaTamasiunas.

O curso de produçãode bijuteria será realiza-do também no dia 13, noParque América, localiza-do na rua Socorro, 13,das 14h às 16h. A ofici-na de produção de portaretrato acontecerá no dia12, das 14h às 16h, naEstância Rio Grande, narua União. E nos dias 19,

20 e 21, das 14h às 16hserá ministrada na ruaJosé Carlos Pace, 12, naChácara Carreiras, a ofi-cina para a produção deluminária feita de papel.

As inscrições são limi-tadas e devem ser feitascom o agente de saúdedo bairro. Mais informa-ções sobre as oficinaspodem ser obtidas pelotelefone: 4439-5022.

�� Marina Petrolli especial para oHoje com supervisão de Luiz

Carlos Coelho

Curso ensina reciclagem para moradoresProjeto da Escola de Formação Ambiental Billings realiza oficinas para

a produção de bijuterias, porta retrato e luminárias

Raquel Toth

RECICLAGEM | Moradoras do Parque Andreense transformam papel velho em bijuterias e pulseiras

Raquel Toth

APRENDENDO | Para as alunas, a oficina serve também como terapia

www.hojejornal.comsexta-feira, 8 de maio de 2009

cidadescidades@hojejornal.comB 4

tudo em dia

Terminam hoje as inscrições para o Rotativo Cidadão

As inscrições para o Pro-grama de Iniciação aoMundo do Trabalho – Ro-tativo Cidadão acabamhoje. Jovens com idadesentre 18 e 21 anos po-dem se inscrever atéhoje, das 9h às 17h, emdez locais espalhadospela cidade . Mais infor-mações podem ser obti-das pelo telefone 4330-1455, ramais 38 e 39.

Div

ulg

ação

Workshop de neurodificuldades será realizado amanhãAmanhã será realizado o 1º Workshop Municipal deNeurodificuldades das 8h às 13h30, no auditórioda Escola Municipal de Ensino Professara AlcinaDantas Feijão, localizado na rua Capivari,número500. O evento, pioneiro para capacitação de edu-cadores e pais, tem como objetivo fornecer instru-mentos para conhecimento e identificação dos dis-túrbios específicos de aprendizagem e conheci-mento de seus devidos encaminhamentos, tantona área da saúde quanto da educação. Os edu-cadores interessados deverão procurar os orienta-dores de suas escolas para fazer a inscrição,queacaba hoje.

Colégio promove evento esportivo e arrecada agasalhos

Interessados em partici-par da VI Corrida e Cami-nhada em Homenagem aoDia das Mães do ColégioArbos, que acontecerá nodomingo dia 17 a partirdas 8h, podem fazer suainscrição até o próximodia 13, em todas as unida-des do colégio. No ato dainscrição, o atleta poderádoar um agasalho para aCampanha de Inverno.

3º Dia Mais Cidadania

A Prefeitura de São Bernardo junto com a Universida-de Metodista de São Paulo realizam no próximo dia 16a 3º edição do Dia Mais Cidadania. A ação realizadopor voluntários tem o objetivo de chamar a atençãopara cuidados e preservação do meio ambiente e domaior reservatório de água da região. Será realizadotambém uma coleta do lixo jogado na região. O eventoacontecerá das 9 às 16h. No dia 11 ônibus sairão daUniversidade às 7h30 e 11h30, levando gratuitamen-te os voluntários e interessados em participar da açãoaté o Riacho Grande. A ação contará com 10 pontosde apoio ao longo da área de trabalho.

Campanha do Agasalho 2009

SCS inicia Campanha doAgasalho. Doadores po-dem depositar suas vesti-mentas nos diversos pon-tos espalhados pelos bair-ros da cidade, em escolasmunicipais e estaduais,todas as UBS, clubes es-portivos e outras entida-des. No ano passado fo-ram arrecadados mais de68 mil peças de roupas.

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Parque Radical reabre amanhã

O prefeito de São Bernar-do, Luiz Marinho, reabreamanhã, às 8h, o Parquede Esportes Radicais,maior espaço do gênerona América Latina. O localfoi fechado ao público noinício de fevereiro devidoàs más condições queapresentava aos visitan-tes. O parque está locali-zado na avenida ArmandoÍtalo Setti, 65, Centro.

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Fonte: www.cptec.inpe.br

climaTTáábbuuaa

ddaass mmaarrééssSantos

02h09/1,4m

08h02/0,2m

14h04/1,5m

20h34/0,5m

Cidade

São BernardoSanto André MauáDiadema São Caetano Ribeirão Pires Rio Grande da SerraSão PauloSantos

Previsão

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Máx.

25º C25º C25º C27º C27º C25º C26º C27º C29º C

Mín.

12ºC14ºC14ºC14ºC14ºC14ºC12ºC14ºC20ºC

FFaasseess ddaa lluuaa

Cheia08/05 01h03Minguante17/05 04h27

Nova24/05 21h12

Crescente31/05 00h23

A fraca frente fria que estava pelaregião perdeu a intensidade. O diaamanhã começa com leve neblina,mas após o meio dia o tempo esquen-

ta. Pancadas de chuvas podem aconte-

cer no período da tarde.Para o final desemana a previsão é de tempo aberto.

� mmeeiioo aammbbiieennttee Trote solidário reúne calouros de sete cursospara o plantio de mudas de Guanandi

AFaculdade de Medici-na do ABC propôspara 2009 trote dife-

rente juntos aos calourosdos sete cursos da insti-tuição. Com intuito de in-centivar os novatos à pre-servação do meio ambien-te e orientá-los sobrequestões a esse respeito,a escola organizou o plan-tio de 50 mudas de Gua-nandi. As mudas foramdoadas à FMABC pela Tro-pical Flora Reflorestadorae estão plantadas em di-versas áreas do campusuniversitário em Santo An-dré.

A conscientização am-biental dos estudantes épreocupação de longadata na FMABC. Em 2008,outras 20 mudas de Gua-nandi foram plantadaspela instituição. “A huma-nização do atendimento érequisito fundamental naformação de nossos alu-nos. Não é possível pen-sar em um profissional hu-mano que não leve emconsideração questões re-lacionadas à preservaçãodo meio ambiente e ao de-senvolvimento sustentá-vel.

Por isso buscamos in-centivar nos estudantestanto a relação harmonio-sa e humana com pacien-tes como com o meio am-biente”, argumenta o Dire-

tor da FMABC, Luiz Henri-que Paschoal.

Segundo a Tropical Flo-ra Reflorestadora, o Gua-nandi é uma madeira emextinção que não é oferta-da no mercado mundialporque não existem aindaplantios em ponto de cor-te e os estoques naturaisque restam estão emáreas de preservação per-manente. A madeira éprópria para utilização emcanoas, mastros de na-vios, vigas, para constru-ção civil e obras internas.Em 1810, o governo im-perial reservou para o Es-tado o monopólio de ex-ploração da madeira doGuanandi para uso exclu-sivo na confecção demastros e vergas de na-vios. Trata-se da primeiramadeira de lei do país (leide 7 de janeiro de 1835).“Grande parte da armadainglesa e corsários do sé-culo XVII e XVIII foramconstruídos com essamadeira. Galeões afunda-dos são encontrados hojeem bom estado de con-servação, o que confirmaa qualidade da madeirado Guanandi”, exemplifi-ca o médico Paschoal.

Atualmente a madeira émuito utilizada por comu-nidades tradicionais brasi-leiras e popular em outrospaíses da América do Sul

e do Caribe, principalmen-te por ser uma opção esté-tica para substituição doMogno e do Cedro. Alémdisso, o Guanandi é consi-derado espécie medicinale está em fase de investi-gação pelo professor deFarmacobotânica da Facul-dade de Medicina, José Ar-mando-Júnior. “O extratode folhas já elaboradoserá submetido à triagemfitoquímica e em brevetestaremos as atividadesbiológicas, como açõesantimicrobianas, antipara-sitárias e antioxidantes.Se conseguirmos confir-mar alguma dessas ativi-dades biológicas, possi-velmente poderemos ini-ciar novos estudos paratestar ações terapêuti-cas”, acrescenta José Ar-mando.

Com a mesma filosofiade preocupação e respon-sabilidade socioambientalpresente no plantio de mu-das pelo campus, a Facul-dade de Medicina do ABCdeu início na metade de2008 a curso inédito noBrasil. Entre os objetivoscentrais está a capacita-ção de profissionais parao fornecimento seguro dealimentos e de água, as-sim como para o controlee pesquisa de mecanis-mos de doenças causa-das por exposições am-

bientais. Paralelamente à gra-

duação, a FMABC tam-bém mantém o Núcleo deSaúde Ambiental, cuja fi-nalidade é subsidiar onovo curso e compartilharpesquisas e serviços nes-sa área com poderes pú-blicos, empresas e comu-nidade. Entre os projetosem andamento, o setordesenvolve trabalhos re-lacionados à gestão deresíduos. “A gestão com-petente de resíduos trazentre as vantagens dimi-nuição dos materiais in-fectantes, cuja destina-ção requer gastos comtratamento, e aumentodos resíduos recicláveis,ampliando a vida útil dosaterros e gerando receitaà instituição”, explica aresponsável pelo Núcleoe Vice-coordenadora docurso de Saúde Ambien-tal, Juliana Pinesi Russo,que completa: “Outroponto positivo é a redu-ção de acidentes de tra-balho. Por meio de pales-tras, workshops e outrasatividades periódicas po-demos orientar os funcio-nários para a correta des-tinação dos resíduos epara cuidados no ambien-te de trabalho, como porexemplo no descarte depérfuro-cortantes”, desta-ca. (da Redação)

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2008 | No ano passado, 20 espécimies de Guanandi foram plantadas

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EXTINÇÃO | Iniciativa promove o plantio de árvores em extinção

O estacionamento quefuncionava irregularmentena rua Afonsina, 22, es-quina com a avenidaSenador Vergueiro, nobairro Rudge Ramos, foifechado nesta quinta-feiradepois de vistoria realiza-da pela Secretaria deObras da Prefeitura de SãoBernardo. O serviço deestacionamento funciona-va sem alvará da adminis-tração municipal em umposto de gasolina lacrado

pela Agência Nacional dePetróleo (ANP) por vendercombustível adulterado.Durante a vistoria, quecontou com a participaçãoda Secretaria de ServiçosUrbanos e apoio do Corpode Bombeiros e GuardaCivil Municipal, o pátio im-provisado estava lotadode automóveis, que dividi-am espaço com oito bom-bas lacradas e em-poeiradas.

Antonio Carlos da Silva,

� ssããoo bbeerrnnaarrddoo

Prefeitura interditaestacionamento irregular

secretário de Obras, es-clarece que a situaçãooferecia perigo para toda aregião. “Não sabemos seos tanques do posto aindacontêm restos de com-bustível ou mesmo gás.Qualquer fagulha podecausar uma explosão nobairro todo. Onde houver ir-regularidades dessa na-tureza, que coloque a vidadas pessoas em risco,estaremos coibindo”.

A Secretaria de Obrasinforma que a pessoa queexplorava de forma irregu-lar o imóvel já havia sidonotificada pela Prefeituraem outubro de 2008. De-pois disso, como não foitomada nenhuma

providência para regu-larizar a situação, a admin-istração aplicou multa em8 de dezembro do mesmoano. Ainda assim a multanão foi paga e, depois denotificar uma segunda vezo responsável, a Secre-taria agiu para sanar oproblema.

Durante a vistoria, alémde constatar o desvio deuso do imóvel, a GuardaCivil Municipal encontrouduas pessoas morando deforma precária nos edifí-cios abandonados do pos-to. Nos próximos dias, bar-reiras de contenção serãoposicionadas no local demodo a evitar novas con-travenções. (da redação)

Faculdade de Medicinaincentiva preservação

www.hojejornal.com sexta-feira, 8 de maio de 2009

cidadescidades@hojejornal.com

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Casal de SantoAndré transformalixo em luxoHá quatro anos, o quintal da casa dos moradores está

cheio de luminárias e enfeites feitos de garrafas pet

Uma casa simples naregião do Parque An-dreense, em Santo

André, chama atenção pe-los enfeites criados atravésde material reciclável noquintal. O casal que vive naresidência transforma todoo lixo reciclável que conso-me em enfeites, luminá-rias, balança e bonecas. Oaposentado e criador dosenfeites, José Oscar da Sil-va, diz que há quatro anoscansado de não fazer nadaresolveu ocupar a cabeçatransformando lixo em luxo.“Não penso em nada, nem

fico tentando criar, quandochega a ideia eu vou efaço”, disse.

A esposa, Elaine Perei-ra da Silva, diz que há al-gum tempo atrás pessoasestiveram interessadasem comprar a casa comtudo dentro, ela chegou aaceitar a proposta, masdepois de um tempo aconsciência pesou e elaresolveu voltar atrás. “Eujá estou acostumada a vi-ver assim, ficar aqui comesses enfeites, além da-qui ser uma região tranqui-la e gostosa. Gosto do

meu quintal desse jeito”,contou. Apesar de chamaratenção e de serem obje-tos diferentes, segundo adona da casa, nunca nin-guém bateu na porta delespedindo para comprar, “al-gumas pessoas passam eficam olhando”.

Seu Oscar, como é cha-mado, diz que seu antigocarro era mais enfeitadodo que a casa, era cheiode adesivos, mas teve quevender por falta de condi-ções financeiras. “Queriaque vocês vissem o carro,aquele sim era cheio de

coisa, tinha o maior orgu-lho dele”.

O que o casal mais seorgulha de mostrar são aslâmpadas criadas combase de garrafa pet. DonaElaine contou que, quandoanoitece, todas as luzesse acendem e a sua casafica toda enfeitada. “Tam-bém tem as luzes de Natalque ele fez, mas essas eusó deixo acesas quandoestá na época, senão

pode perder a beleza”, ex-plicou.

Preocupado com a di-versão dos netos, o apo-sentado teve o cuidado deembelezar a cadeiras debalanço e o escorregador.“O ruim é que quando eleschegam e destroem tudo,mas tudo bem não ligo defazer de novo. Mexer nes-sas coisas é um prazerpara mim”.

O casal contou que só

compra as coisas para pa-rafusar as criações. “Sócompramos o que é ne-cessário, se der para fazerum parafuso de algo quetem aqui em casa, ele faz,senão a gente compra.Tudo o que tem aqui é donosso próprio consumo”,disse Elaine.

�� Marina Petrolli especial parao Hoje com supervisão de

Luiz Carlos Coelho

Raquel Toth

DISTRAÇÃO | Casal aposentado passa os dias construindo enfeites e luminárias feitas de garrafas pet velhas

A equipe do Hospitalda Mulher Maria Josédos Santos Stein, emSanto André, registrouaumento na quantidadede atendimentos médi-cos e diminuição na filade espera para examesde ultra-som no mês demarço. A dinamizaçãodo funcionalismo médi-co se deu após mudan-ças técnico-administra-tivas, que foram elogia-das pelo prefeito AidanRavin.

“Um hospital desses,com seu grande númerode funcionários, temvida própria. Como gine-cologista, tenho um ca-rinho especial pelas mu-lheres. Portanto, é umasatisfação enorme veros serviços daqui me-lhorarem, vinculados àPrefeitura e à Secreta-ria de Saúde da cidade”,disse Aidan aos presen-tes em entrevista coleti-va realizada no local.

Segundo o superin-tendente do Hospitaldas Mulheres, CarlosHenrique Okumura,7435 pacientes foramatendidos no mês pas-sado, 12,5% a mais doque nos últimos três me-ses de 2008. Na quan-

tia, entram serviçosobstetrícios e ginecoló-gicos, inclusive procedi-mentos de emergência.Outro tipo de consultaque teve aumento foramas de pré-natal. O seg-mento cresceu 5% deoutubro do ano passadoao mês de março, o que,para a pasta da saúde,significa melhora naqualidade do desenvolvi-

mento infantil e mater-no.

Também, o período detempo entre os pedidosde exame de ultra-som ea sua efetivação estámenor. As requerentes,que antes esperavamem torno de dois mesespara obter resultados,agora conseguem res-posta dentro do prazode 15 dias. “Nós só va-mos crescer com o com-prometimento dos fun-cionários. Nesse senti-do, os resultados estãosendo positivos”, afirmaOkumura, otimista.

O superintendentetambém aponta parauma operação alternati-va que foi implantada nocentro médico. “Antes,o Hospital era voltadopara o parto humaniza-do, mas ampliamos issoe o setor de ginecolo-gia”, comenta. As grávi-das agora podem optarpelo parto na água, que

é um tipo de transiçãomais suave para o bebêe que passa uma sensa-ção de maior segurançaà mulher na hora de dara luz ao seu filho. Emmédia, 350 partos con-vencionais são feitos nolocal mensalmente.

Além das melhorias, adireção do estabeleci-

mento busca conquistartrês certificados que lhepermitiriam certos privilé-gios. Os documentos sãoos de Hospital Amigo daCriança, Hospital de Ensi-no e Urso de Ouro da 3M.Com as certificações, se-riam garantidos mais re-passes de verbas do SUSe a diminuição de gastos

com insumos. “Nossoobjetivo é que o Hospi-tal das Mulheres sejaprocurado por opção, enão por ‘falta de’”, de-clarou o médico superin-tendente Antônio Luiz.

�� Bruno Cirillo especial parao Hoje com supervisão de

Luiz Carlos Coelho

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Hospital da Mulheraperfeiçoa atendimentos

Diego Barros

GINECOLOGISTA| O prefeito Aidan elogiou a dinamização do funcionamento do Hospital da Mulhere

Mais de 7 milmulheres foramatendidas peloHospital no mês de março

www.hojejornal.comsexta-feira, 8 de maio de 2009

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Azulãoinicia hojebatalha parao acesso

São Caetano pega o Bragantino, às21h, em Bragança Paulista

OSão Caetano, úni-co representanteda região na Se-

gundona, inicia hoje o ca-minho para voltar à elitedo Campeonato Brasilei-ro, aonde por duas vezesfoi vice-campeão (2000 e2001). O Azulão disputaa Série B pela terceiravez seguida e acreditamais do que nunca noacesso. O primeiro desa-fio será contra o Braganti-no, às 21h, no estádioNabi Abi Chedid, em Bra-gança Paulista.

E para a conquista doobjetivo o time vem refor-mulado em relação aoPaulistão. Tuta, MarcosAurélio e Zé Eduardo fo-ram alguns dos jogadoresque deixaram a equipe.Chegaram Roger (ex-Mi-rassol), Dias (Oeste), An-derson Marques (Noroes-te), Diego Padilha (Cea-

rá), Perdigão (Corin-thians) e Oliveira (Ipatin-ga), que vieram para re-forçar o elenco que, ape-sar de não estar comple-to, vai buscar o acesso.

“Nenhum time está100% montado e pronto.A Série B é longa e asequipes vão ganhandocorpo ao longo da compe-tição. Fizemos uma inter-temporada em Águas deLindóia muito forte e ogrupo que vai estrear teráum postura de muita mar-cação e velocidade noataque. Quero um timecompetitivo, com vontadede vencer”, afirmou o téc-nico Sérgio Soares.

A derrota para o Bra-gantino por 6 a 1 no Pau-listão faz parte do passa-do. É o que garantem osjogadores em coro porum bom resultado emBragança. (da Redação))

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NOVO XERIFE | Zagueiro Anderson Marques deverá ser a dupla de zaga com experiente Marcelo Batatais

Depois de acertar apermanência do ata-cante Renatinho, pormais um ano, o SãoBernardo já tem tudocerto com o seu artilhei-ro Ney Mineiro - setegols - a partir de janeirode 2010.

Atualmente vincula-do ao Camaçari da Ba-hia, o atacante de 27anos deve ser empres-tado neste segundo se-mestre, ou cumprir seucontrato no próprio clu-be baiano. “O Ney Mi-neiro já tem um pré-con-trato para atuar peloBêrno a partir de janei-ro. Ele faz parte dos pla-nos para a Série A2 doano que vem”, garantiuo Diretor de Futebol doclube, Edgard Monte-mor.

Seguindo a mesmalinha de contar com jo-gadores mais jovens naCopa Paulista, Edgardconfirma que além deRenatinho, que recebeuproposta do Campinen-se (PB), outros dois titu-lares podem ser em-prestados.

“O Zé Forte e o Rena-to Peixe chamaram aatenção de muitos clu-bes, especialmente daSérie C do CampeonatoBrasileiro”, despistou odiretor. (da Redação)

Ney Mineiroé confirmado

Quase as vésperasda estreia no Brasilei-rão diante do Botafo-go, no domingo, o San-to André se sente pre-parado para conquis-tar uma vitória logo emcima da equipe cario-ca.

O grupo fez um gran-de processo de treina-mento em Jacutinga econfia em seu traba-lho, e principalmentena força da torcida quedeverá comparecer aoBruno Daniel.

“Eu acredito que onosso torcedor irá

comparecer em umbom número. Eles esti-veram ao nosso ladodurante a campanhado acesso, ano passa-do, e penso que irãonos incentivar de novoneste desafio. O Bota-fogo é uma equipe pe-rigosa e precisamosaproveitar o fato de jo-gar em casa para bus-car os três pontos”,alertou o veterano vo-lante Fernando.

O juiz da partidaserá o pernambucanoWilson de Souza Men-donça.

EElleennccoo O grupo para a disputado Brasileirão ainda nãoestá totalmente fechadoe alguns jogadores ain-da podem aparecer noRamalhão.

Em contrapartida ou-tros podem estar de saí-da. Com o inchaço de jo-gadores em algumas po-sições, jogadores queestiverem em final decontrato sairão, casosde Alexandre, Osny e Fá-bio. Outros serão em-prestados.

fd�� Guilherme Menezes

� bbrraassiilleeiirrããoo

Nos últimos detalhes,Ramalhão se diz pronto

Arquivo

DE FORA | Atacante Osny (e) deve deixar o Santo André ao fim de seu contrato assim como outros atletas

João Pedro Schleder

FIEL TORCIDA | Estádio Bruno Daniel, em Sto. André, foi vetado, pois afastaria ainda mais a torcida do time

Depois de três roda-das no Campeonato Pau-lista da Segunda Divisãoe duas derrotas emcasa, para Jabaquara (3a 2) e Mauaense (1 a 0),têm sido constante a re-clamação do técnicoSandro Gaúcho, do Pa-lestra, com a condiçãodo gramado do EstádioBaetão. Para o treina-dor, a grama sintética dolocal atrapalha o seutime e, por isso, as der-rotas em casa. O idealseria disputar as parti-das no estádio 1º demaio.

Sandro Gaúcho deixoubem clara sua posição naúltima semana. “Se aPrefeitura de São Bernar-do não colaborar conos-co, nós vamos tentar jo-gar no estádio BrunoJosé Daniel”, afirmou.Porém, segundo o presi-dente do clube, FábioCassettari, esta opçãoestá praticamente des-cartada. “Nós queremoscriar o hábito do torcedorde assistir aos jogos doPalestra e por isso nãopretendemos jogar emSanto André”, afirmou opresidente.

Sem o seu pedidoatendido, o técnico San-dro Gaúcho promete em-penho seu e dos atletaspelas vitórias nas próxi-mas partidas. “Temosde respeitar e nos adap-tar. Queríamos jogar no1º de maio, mas sabe-mos que existe a refor-ma no gramado e porisso fica complicadopara utilizarmos o está-dio”, concluiu o treina-dor.

�� João Pedro Schleder especialpara o Hoje com supervisão de

Guilherme Menezes

� sseegguunnddoonnaa

Palestra terá que se adaptarao sintético do Baetão

www.hojejornal.com sexta-feira, 8 de maio de 2009

esportesesportes@hojejornal.com

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São Caetano/ Corinthiansjoga sob forte cansaçoEquipe compete pelo Paulistão no ABC; maratona de jogos deixam o grupo desgastado

Acada dois dias o SãoCaetano/ Corinthiansestá em quadra, e

isso claramente traz des-gaste para o grupo. No en-tanto, a equipe procuramanter um bom nível em to-das as competições e ago-ra busca forças no Paulis-tão Série Ouro. Hoje enfren-ta o FAE Luiz Antônio, emSão Caetano, no GinásioJoaquim Rabello, às20h30.

Na competição estadual oTimão do futsal não vai bem.Em três jogos, perdeu dois evenceu apenas um. O adver-sário somam os mesmostrês pontos, porém, somamuma derrota a mais.

Já na Liga Futsal, princi-pal competição em disputa,o São Caetano/ Corin-thians segue bem e vemem ótima subida.

Anteontem, jogando noABC, o Timão bateu o últi-mo invicto da competição,o Atlântico/ Erechim, e porum placar elástico: 6 a 0.

A equipe subiu para a ter-ceira posição, com 16 pon-tos ganhos, quatro atrás dolíder.

No primeiro tempo aequipe do Corinthians logoabriu o placar por meio deDeivão, em uma falha nadefesa gaúcha que permi-tiu que o pivô tivesse liber-dade para bater com tran-

quilidade contra o gol visi-tante. O clube paulista es-teve melhor no início dojogo e não permitiu qual-quer reação por parte doAtlântico.

O alvinegro se mantevebem na partida e logo aosquatro minutos ampliou avantagem para 2 a 0, comgol de Danilo, em um chutecruzado, que não deu chan-ces de defesa para o golei-ro gaúcho. O Atlântico nãose mostrava bem no jogo,pois não acertava seu jogocomo visto em partidas an-teriores.

Na sequência os corintia-nos continuaram no ataquebuscando explorar a irregu-laridade do time de Ere-chim. E nesse panorama oS.Caetano chegou ao ter-ceiro gol, por meio de ChicoPaulista. Ele recebeu bompasse e, cara a cara comDanilo, somente desviou abola do goleiro para ampliara vantagem.

No final do primeiro tem-po os gaúchos tentaram areação e pressionarammuito a equipe paulista,que acabou se segurandonos últimos instantes, le-vando a vantagem para o in-tervalo. Na segunda etapao Atlântico até começoumelhor, mas nos contragol-pes os paulistas chegaramao quarto gol, marcado por

Rafinha, por cobertura.No último quarto de parti-

da os corintianos se manti-veram bem e finalizaram apartida com gols de Chico

Paulista, mais uma vez, ede Paulinho Japonês. “Umahora tínhamos que perder emelhor que seja para umaequipe de qualidade como

a do S.Caetano”, disseWender, atleta do Atlânticoao final da partida.

�� Guilherme Menezes

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MARATONA | S.Caetano/ Corinthians segue em forte ritmo de jogos e busca bons resultados nas competições

LOTERIAS

LOTOMANIAconcurso 929 - 06/05/09

03, 04, 12, 13, 15, 19, 30,

35, 42, 53, 61, 62, 63, 69,

71, 73, 77, 88, 90, 92

LOTERIA FEDERALconcurso 4.343 - 06/05/09

1º prêmio . . . . . . . . . 74.932

2º prêmio . . . . . . . . . 32.160

3º prêmio . . . . . . . . . 61.236

4º prêmio . . . . . . . . . 20.364

5º prêmio . . . . . . . . . 79.941

MEGASENA concurso 1.071- 06/05/09

05 07 37 53 5443

QUINA concurso 2.048 - 05/05/09

05 12 72 7738

giroesportivo

São Bernardo comemorasucesso do Jetski

Com diversas provassendo realizadas na Prai-nha, do Riacho Grande, oJetski vem cada vez maisganhando fãs na região.

Prova disto foi a disputado 22º Campeonato Brasi-leiro de Jetski realizado noúltimo final de semana.

Grande público presti-giou o evento. A disputa,que envolve 70 pilotos em12 diferentes modalida-des, foi organizada pelaBJSA, sigla em inglês paraAssociação Brasileira deJet Ski. A Administração

espera manter o localcomo ponto forte do es-porte da região.

Líder absoluto, Metodistabusca outra vitória

Com a ponta da tabelana palma das mãos, otime da Metodista/ SãoBernardo encara mais umdesafio pelo CampeonatoNovo Milênio de BasqueteMasculino.

Neste domingo pega oEcus/ Suzano, fora decasa, às 16h. A equipe doABC vem de vitória sobreo América, anteontem, emSão José do Rio Preto, por85 a 77 e manteve a lide-rança com 22 pontos. Ou-tra equipe da região estána cola do rival. A Apaba/

Santo André é a segundacolocada, com um ponto amenos.

O time pega o Jacareí,

fora de casa, às 19h, nes-te sábado. Na última roda-da bateu o XV/ Selam por83 a 81. (da Redação)ÁGUAS | Prainha no Riacho Gde.

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LIDERANÇA | Metodista tenta se manter firme na ponta da tabela

De olhos nos prepa-rativos para a 73.ª edi-ção dos Jogos Abertosdo Interior HorácioBaby Barioni, que se-rão disputados entreos dias 5 e 17 de outu-bro, a cidade de SãoCaetano promoveu umencontro anteontemno auditório da Segun-da Escola Municipalde Ensino Fundamen-tal (Semef), no BairroCerâmica.

A estimativa é quecerca de 18 mil espor-tistas (entre atletas,técnicos e dirigentes),representantes de200 cidades, desem-barquem em São Cae-tano para a disputadas Olimpíadas ‘Caipi-ra’, como também sãoconhecidos os Aber-tos.

O número é superiorao dos Jogos Olímpi-cos de Pequim, que ti-veram a participaçãode 13 mil esportistas,em 2008.

Diversos nomes fa-mosos brasileiros queforam às Olímpiadasestarão na disputa doABC. (da Redação)

Cidade definedetalhes dosJogos Abertos

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Placares apertados.Está foi a máxima dasegunda rodada do

Futebol Amador de SantoAndré da 1ª Divisão reali-zada no último domingo.Em 12 partidas realiza-das nenhuma teve vanta-gem superior há doisgols. A média foi de 1,8tento por jogo e três con-frontos terminaram em-patados. O destaque ne-gativo ficou por conta doJd. Sorocaba que foi der-rotado por W.O, o timeserá julgado podendo atéser eliminado do torneio.

Pelo Grupo A, o Sacadu-ra venceu o Centenáriopelo placar minímo e lide-ra, já o Rio Avante que fezoito gols na estreia per-deu o jogo e a segunda po-sição para o Humaitá. oUnião do Morro ganhou ostrês primeiros pontos semprecisar jogar. O Real nãoentrou em campo.

Já no Grupo B, o UniãoVilá Sá venceu e se recu-perou do empate na es-treia. O Atlético tambémganhou e se recompôs dagoleada sofrida. O Pq.João Ramalho fez sua es-treia e derrotou o Águia deFogo. O Ana Maria folgouna rodada.

O Guaraciaba se isolou

na liderança do Grupo Cao derrotar o Cidade SãoJorge. O Vila Alice fez seuprimeiro jogo e venceu oMadureira. Mocidade eJd. Irene não sairam do 0a 0, ambos têm dois pon-tos. O São Paulo descan-çou neste final de sema-na.

Támaro venceu o cha-mado jogo de seis pontosdiante do Aclimação e nãovê ninguém à sua frente.Jd. Utinga fez sua primeirapartida e derrotou o Mara-joara. Cristiane e VilaNova marcaram um golcada.

ResultadosConfira todos os resulta-dos da rodada do final desemana: Flamengo 0 X 2União Vila Sá, SacaduraCabral 1 X 0 Centenário,Cristiane 1 X 1 Vila Nova,Mocidade 0 X 0 JardimIrene, Parque João Rama-lho 2 X 0 Águia de Fogo,Guaraciaba 2 X 0 UniãoCidade São Jorge, JardimUtinga 2 X 0 Marajoara,Madureira 1 X 2 Vila Ali-ce, Jardim Sorocaba 0 X3 União do Morro (WO),Támaro 2 X 1 Aclimação,Atlético 2 X 0 Ourinhos,Humaitá 2 X 1 Rio Avan-te.

FavoritismoMesmo com apenas duasde seis rodadas à se reali-zar já é possível verificaros que realmente brigarãopelo título em Santo An-dré, claro que o futebolnão é lógico e tudo podeacontecer, mas as equi-pes que mais se reforça-ram devem apresentarmelhores resultados du-rante o torneio.

O Sacadura venceuseus dois primeiros jogose é um destes com certe-za, mesmo sem brilhar aequipe é eficiente, umaespécie de São Paulo. OUnião Vila Sá teve um tro-peço na estreia por não terseu time completo, mascom força máxima o atualcampeão da Copa TV+ jámostrou para o que veio.Assim como o Sacadura,O Guaraciaba tambémestá 100% e deve ser res-peitado sempre. O Támarotambém mostra força aovencer suas duas primei-ras partidas, porém, tudopode acontecer, sorte dostorcedores apaixonadospela várzea.

�� João Pedro Schleder especial para o Hoje com

supervisão de Guilherme Menezes

Equilíbrio é máximo em Santo André Nenhuma equipe venceu por placar superior a dois gols e média foi de 1,8

tento por partida na segunda rodada do Amador

Fotos: João Pedro Schleder

EMOÇÃO | Algumas equipes apresentam favoritismo, porém, para sorte das torcidas tudo pode acontecer