apresentação estágio vanessa

8/17/2019 Apresentação Estágio Vanessa

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Bernardete Biasi-Rodrigues

Barbara Hermais

Júlio César Araújo

Universidade Estadual do Ceará - UE

Análise de gêneros na abordagem de Swa

princípios teóricos e metodológicos.



!"#$%U&'$As contribui()es teórico-metodológicas de *on+ ,.Swales A preocupação com o ensino de inglês para fins específicosPesquisas sustentadas - análise de gêneros textuais-contextos acadêmicos e profissionais.

As contribuições teórico-metodológicas de on! ". #$ales seconcentram em torno da sua preocupação com o ensino de

inglês para fins específicos e têm sustentado pesquisas%oltadas para a análises de gêneros textuais& especialmente emcontextos acadêmicos e profissionais '...( )p.*+,.



Contribui()es da aplica( o dasua teoria ao ensino)p.*+,. ferece subsídios aos

estudantes.A aplicação da sua teoria ao

ensino tem ob eti%ado oferecer

subsídios para que os estudantesexercitem o recon!ecimento dosgêneros textuais& identificando assuas características formais e

funcionais& e para que



$ $b etivo do capítulo ob eti%o principal deste capítulo 2 caracteri/ar o campo de estudos sociorr

análise de gêneros textuais e '...( re%elar uma opção de pesquisa baseada nosteórico-metodológicos elaborados por #$ales& como excelente ferramenta para a

gêneros em contextos acadêmicos-científicos& profissionais e outros. )p.*3,. li%ro em que formali/a os crit2rios de definição de gênero textual e de c

discursi%a

(p.18).



#esumo do capítulo /p.012. Apresentação das principais contribuições teóricas de #$ales para análise de textuais.*4- definições de gênero e de comunidade discursi%a.

A re%isão das características da comunidade discursi%a.A re%isão do propósito comunicati%o.Apresentação e descrição do modelo 5A6#.



3#ESSU3$S"$S "E4# C$SA ideia de que o contexto 2 fundamental.A abordagem teórica ideali/ada por #$ales para a análise de gêner

textuais 2 permeada pela ideia de que o conte5to 6 7undamse entender e interpretar um texto e de que os elementos linn o s o su7icientes para uma análise de gênero& parecon!ecimento em qualquer situação comunicati%a& profissionanão& e para que a comunicação se a-bem sucedida. )p.*3-*7,.



Uma vis o ecl6tica da concep( o de gênero /p.082.

Gênero*- Abordagens%oltadas para oensino de inglês.

8-0as quatro !abilidadesna aprendi/agem )maisespecificamente asestrat2gias usadas paraleituras com ob eti%os%ariados,.

9-0a área da ap particular& d

noções e funçõ pelo fato de qu

ser reali/ada

enunciado& e ter mais d

dependendo df

:-0a análise do discur

e crítica& que explor)coesão e coerência, do discurso )problem

restrição-i

<- 0as ideias do antropólogo 5lifford=eert/ )*739& citado por #$ales&*77>,& em defesa de umacategori/ação para esclarecer asdiferenças geralmente obser%adasentre áreas distintas& considerandoque as diferenças representam formasde con!ecimento do mundo que estãoem função do ambiente e dos que

produ/em o con!ecimento .



A obra de re7erência9 a obra pioneira no campo dos estudos socgêneros.



A C$!S"#U&'$ %$ C$!CE "$ %E ;!E#$ "E<"UA=5oncepção?conceito de gênero @ preocupação inicial?resol%er um problema.A percepção do gênero como uma fórmula textual.

A concepção de gênero que encontramos na obra de #$ales )*77>, te%e preocupa( o inicial resolver um problema teórico-aplicado de base& quo gênero apenas como uma 7órmula te5tual& cu as consequências para ode%astadoras& pois essa noção reducionista impede que o uso de gêneros sse a prna escola e que se desen%ol%a a !abilidade de comunicação efica/ atra%2s de gênequalquer contexto. )p.8>,.

Para resol%er esse problema& #$ales construiu a sua %isão de gênero& buscandodiferentes conceitos em quatro campos distintos.



o campo do 7olcloreimportBncia de se fa/er uma de gêneros& como uma f

pesquisa para arqui%ar os etextos que pertencem aogêneros. A classificação

estudiosos de folclore le%a eideais e não textos reais '...(. )



o campo de estudos literformali/ou mais claramente a dgêneros textuais& o desta>ueinstabilidade& ao contrário dque dão importBncia á estabilida

que se e%idencia 2 ustamente adas normas para imprimir oragobra. Swales /088?2 c+ama acontribui( o dessa área eevolu( o dos gêneros9 ase5emplares do mesmo gênerautor e da sociedade9 >ue mudan(as. )p.8>,.



A linguística 2 outro campo dexerceu influencia no pensamentacerca de gêneros textuais& umcon7igura mais pela tradi(linguísticos no nível da 7raaten( o dada aos gênerodevido á associa( o >ue m7a@em do termo gêneroliteratura .'...( utros& nasistêmico-7uncional9 repres"ic!ael CallidaD& apoiam-se noregistro& entendido como %arilinguagem e definido por trêcampo9 rela( o e o modo. / p&



A C$!CE3&'$ %E C$,U! %A%E % SCU#S DAAtrelada a noção de gênero& #$ales )*77>, concebe a definiçãocomunidade discursi%a. )p.89,.

ão 2 fácil recon!ecer uma comunidade discursi%a. )p.89,.#$ales propõe seis características que podem definir uma comunidadiscursi%a. )p.89,.

• *4- con unto de ob eti%os que os usuários dos gêneros mant2comum. )p.89,.



• 0uas outras características têm a %er com o papel da informação no grupo. )p.8:,.8. Possui mecanismos de inter comunicação entre seus membrosG9. Htili/a seus mecanismos de participação para oferecer informação e feedbactroca de informações,.

•

Al2m dessas três características& #$ales inclui duas outras que se relacionam capacidade que as comunidades têm para desen%ol%er gêneros e um l2xico própser%em aos seus ob eti%os. )p.8:,.:4- a capacidade de desen%ol%er o próprio elenco de gênero.<4- Al2m dos gêneros& a 50 possui um l2xico específico.

J4 alguns membros da comunidade são mais experientes.



A #ED S'$ %$ C$!CE "$ %E C$,U! %A%E % SCU#S DAAs críticas e a revis o do conceito.

Fm =enre AnalDsis1 Fnglis! in academic and researc! settings& #$ales )c!ama atenção para a importBncia do conceito de comunidade disdentro de uma teoria de gênero textual.'...(. As críticas mostrasu eito n o pertence a uma nica comunidade discursiva9variadas práticas sociais e diversos relacionamentos comunidades /de 7ala ou discursiva2. )p. 8:,.



$ surgimento de novas possibilidades da inser( o do novo. esse sentido& ao admitir que as comunidades de fala )num sentido maisinteragem e se interinfluenciam& #$ales )*778, espraia a noção de comdiscursi%a. #egundo a reformulação de *778& os mecanismos de participcomunidade discursi%a n o mais se limitamunicamente a promo%er o finformação& mas se abrem ás possibilidades da inserção do no%o na comunidade8:-8<,.

5omo se pode perceber& a reformulação dissol%e a ideia de que a comunidade diseria um grupo existente e está%el e de que !a%eria consenso no posicionamgrupo e nas suas decisões. utra mudança rele%ante di/ respeito K incorporação dde a%anço ou e%olução do grupo& o que se consubstancia na possibilidade de que tamb2m possibilita caracteri/ar a comunidade discursi%a.'...(. )p.8<,.



A #ED S'$ %$ 3A3E= %$ 3#$34S "$ C$,U! CA" D$Swales revisita o propósito.

5onforme referimos na teoria elaborada em *77>& o propósito comuncrit6rio privilegiado na identi7ica( o de gênero e determinaria a estrutura descol!as quanto ao conteNdo e ao estilo. propósito seria a força que estabelece oação retórica do gênero. !o entanto9 em se considerando ás á detectacom o conceito9 resumidas anteriormente9 Swales o revisita. /p.FG2.

Fm artigo em coautoria com Enger )AsIe!a%eG #$ales& 8>>*,& argumenta que comunicati%o não 2 sempre %isí%el& ao contrário da forma do gênero e& por não ser%iria como um crit2rio fundamental para a identificação de um gênero. Oafirma que pode !a%er mNltiplos propósitos comunicati%os. )p.8J,.



s autores concluem que se de%e abandonar a noção de que o propósito comun possa ser%ir como instrumento para uma identificação imediata do gênero dis5omo desdobramento dessa conclusão& propõem uma análise de gênero que imredefinição do propósito do gênero ao longo do processo de análise& o que eles cde Lrepropósito do gêneroL )repurposing t!e genre,. )p.8+,.

proposito comunicati%o deixaria de ser o crit2rio principal p a identificação de g por2m seria mantido como um dos crit2rios a ser aplicado como instrumein%estigação de um genero. )p.8+,.)OF6 HA06 ,



HUA%#$ ?0- Análise de gêneros a partir do te5to.

0. Estrutura I estilo I conte do I JpropósitoK

F. J êneroK

L. Conte5to

M. #epropósito do gênero /repurposing2

N. #evis o dostatus do gênero Oonte: ASPEQADER S A=ES /F??02.



HUA%#$ F-Análise de gêneros a partir do conte5to.

0. denti7ica( o da comunidade comunicativa /discursiva2

F. Dalores9 ob etivos9 condi()es materiais da comunidade discursiva

L. #itmos de trabal+o9 +ori@ontes de e5pectativas

M. #epertórios de gêneros e normas de eti>ueta

N. #epropósito dos gêneros /repurposing2

G. Características te5tuais dos gêneros A9 9C9%.

Oonte: AsTe+aveR Swales /F??02.



U,A 3#$3$S"A %E A! = SE %A $# A! VA&'$ #E"4# CA %E ;!E

A grande e importante contribui( o do modelo CA#S.

Qoi elaborado com base no estudo de um corpus de :3 introduções de artigos de p

)#$ales&*73:,& estendendo-se& numa segunda etapa& a **> introduções de art

áreas diferentes1física& educação e psicologia'...(. s resultados apontaram uma reg

de : mo%imentos )mo%es, na composição textual de introduções de artigos de

)dora%ante AP,. )p.87,.

!esse primeira vers o do modelo9 o primeiro movimento 6:



*-Fstabelecendo o campo de pesquisa.

8-#umari/ando pesquisas pr2%ias.

9-Preparando a presente pesquisa.

:-Entrodu/indo a presente pesquisa.

no%o modelo 5A6# compreende três mo%imentos e on/e passos& conform

%isuali/ar no uadro 91

OF6 HA06 9



HUA%#$ L,odelo CA#S para introdu()es de artigos de pes>uisa.----------------------------------------------------------------------------------MOVIMENTO 1: ESTABELECER O TERRITÓRIO

Passo 1-Estabelecer a importância da e/ouPasso2- Qa/er generali/ações?ões quanto ao tópico

Passo 9- 6e%isar a literatura )pesquisas pr2%ias,

,$D ,E!"$ F- ES"A E=ECE# $ ! CQ$

Passo *A- 5ontra-argumentar ou

Passo *R-Endicar lacuna?s no con!ecimento ou

Passo *5-Pro%ocar questionamento ou

Passo *0- 5ontinuar a tradição



,$D ,E!"$ L- $CU3A# $ ! CQ$

Passo *A- 0elinear os ob eti%os ou

Passo *R-Apresentar a pesquisa

Passo 8- Apresentar os principais resultados

Passo 9-Endicar a estrutura do artigo ou

Fnfim&

modelo 5A6# inspirou muitas pesquisas %oltadas para a análise da organi/ação retórica de gênero

acadêmicos e não acadêmicos no Rrasil. )p. 9*,.



A= U,AS C$!S %E#A&WES C$,3=E,E!"A#ES

Algumas contribui()es importantes na teoria de gênero te5tual pro

por Swales.

X...Y.A teoria formali/ada em *77> apresenta o gênero como uma classe de comunicati%os& que se constitui em torno de propósitos comunicati%os partil!ado

membros de uma comunidade discursi%a. Fsta produ/ os gêneros e recon!ece a

sub acente a eles& desen%ol%e e possui um repertório de gêneros& assim com

próprio para os gêneros. )p.9*,.



A evolu( o da no( o de comunidade discursiva

A noção de comunidade discursi%a& especialmente& e%olui

caracteri/ação de um grupo de pessoas que trabal!am no mesmo luga

mantêm um repertório de gêneros& que possuem traços retóricos cla

%alidam as ati%idades da comunidade. A no%idade e a e%olução pass

fa/er parte da concepção de comunidade discursi%a& considerad

medida em que os seus membros podem desen%ol%er no%os g

)p.98,.



$s estudos de Swales elaborados ao longo de sua obra tra@em c

esttudos de gêneros em três aspectos:

'...(. #$ales entende o texto como imbricado no contexto retórico e social.'...(. )p.98

#egundo& de%e-se ressaltar a abrangência da aplicabilidade de sua teoria que& emse destina a aplicações no ambiente acadêmico e profissional tanto na pesquisa qu

ensino& mas que %ai al2m desses contextos '...(& em que o conceito de

discursi%a& por exemplo& tem grande rele%Bncia na descrição e análise

comunidades discursi%as não acadêmicas e pode esclarecer as práticas e o saber d

)p.98,.

i di/ i á i ã d d l 5A6#)5 !



terceiro aspecto di/ respeito á criação do modelo 5A6#)5reate a researc! s

)#$ales&*77>,.

Acreditamos que a maior contribuição de #$ales aos estudos de gêneros& em termos analítico-meto

e pedagógicos& se a esse seu modelo de análise de gêneros textuais& que se caracteri/a pela regul

mo%imentos retóricos& com a força e a flexibilidade suficientes para ser aplicado nos ma

contextos.'...(. )p.98,.



Obrigada!

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