apresentação estágio maria luiza de melo
TRANSCRIPT
CAROLINA RIBEIRO CARDOSO DA SILVA CLÁUDIA VITÓRIA HASCKEL LOCH
ELISIANI CRISTINA DE SOUZA DE FREITAS NORONHA
A IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
E SEUS DESBOBRAMENTOS NO COLÉGIO MUNICIPAL MARIA LUIZA DE MELO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINACENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO – FAED
CURSO DE PEDAGOGIAHABILITAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR
Orientadoras de Estágio: Profª Degelane Córdova Duarte
Profª Zenir Maria Koch
Supervisora de Estágio: Luciene Maria Coelho
CAMPO DE ESTÁGIO
• Equipe pedagógica Anos Iniciais;• 23 turmas• 32 professores/as• 590 alunos/as
TEMÁTICAS PESQUISADAS• A AVALIAÇÃO DESCRITIVA NOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
• A SUPERVISÃO ESCOLAR NA TRANSIÇÃO DA ESCOLARIDADE DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS.
• FORMAÇÃO CONTINUADA NA ESCOLA: REALIDADE OU UTOPIA?
A AVALIAÇÃO DESCRITIVA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Carolina Cardoso Ribeiro da Silva
• Objetivo:
Conhecer a proposta de avaliação descritiva desenvolvida nas turmas de 3º Ano do Ensino Fundamental, no Colégio Municipal Maria Luiza de Melo.
METODOLOGIA
• Observação e acompanhamento em Reuniões de planejamento, Conselho de Classe e Reuniões pedagógicas
• Participação em Cursos de Formação• Leitura de documentos • Levantamento de dados através de entrevista com
questionários
AVALIAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
• Lei nº 11.274 de 06 de fevereiro de 2006: substituição das Notas pelos Relatórios Descritivos.
• Avaliação quantitativa e avaliação qualitativa.
• Pressuposto Básico: Avaliação deve estar baseada nos princípios de inclusão, acesso e permanência de todos os educandos no processo de escolarização, o que implica a mudança na forma de avaliar os discentes, criticada até então por favorecer processos de exclusão, repetência e evasão escolar.
AVALIAÇÃO DESCRITIVA: DOS DOCUMENTOS ÀS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
• De acordo com os documentos que orientam as mudanças no campo avaliativo, a avaliação deve ser ao mesmo tempo formativa (investigativa, dialógica e diagnóstica ) e somativa (cumulativa e descritiva - Relatórios Descritivos).
• Percebe-se que a fala da equipe pedagógica está em consonância com o referencial teórico que norteia a avaliação no município de São José, na medida em que o ato de avaliar aparece como instrumento redimensionador da prática, ocorrendo durante o processo de ensino e aprendizagem e não somente no final deste processo.
• A maioria das educadoras entrevistadas afirmou ser a favor da avaliação descritiva, justificando que esta possibilita olhar para o discente na sua totalidade e não apenas para o resultado expresso nas notas.
Avaliação descritiva no colégio/campo de Estágio: desafios e possibilidades
• A avaliação descritiva nos Anos Iniciais do Colégio Municipal Maria Luiza de Melo
• Característica das avaliações descritivas das turma de 3º Ano
• Avaliação descritiva: desafios e possibilidades
Considerações finais
Podemos perceber que não se trata apenas de uma mudança pontual na forma de sistematizar o processo de avaliação, mas da reformulação de práticas pedagógicas no interior das instituições de ensino, especialmente daquelas que atendem as turmas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
A SUPERVISÃO ESCOLAR NA TRANSIÇÃO DA ESCOLARIDADE DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
Claudia Vitória Hasckel Loch
• OBJETIVO:Analisar e discutir as mediações estabelecidas entre os/as Supervisores/as Escolares e os/as professores/as no processo de implantação das Políticas de ampliação do Ensino Fundamental para Nove Anos e seus desdobramentos no C. M. Maria Luiza de Melo.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Observação direta;
• Análise documental e bibliográfica;
• Utilização do diário de campo para registros descritivos e reflexivos.
• Entrevista com aplicação de um questionário com a Supervisora do Ensino Fundamental e entrevistas com cinco professoras do 1º ano.
AS MUDANÇAS NO ENSINO DE NOVE ANOS E ...
De acordo com a Lei nº 11.274/ 2006, a obrigatoriedade da ampliação do Ensino de oito para nove anos teve como principal objetivo, assegurar a “todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, garantindo maiores possibilidades de acesso ao mundo da leitura e da escrita”.
... AS CONCEPÇÕES DAS PROFESSORAS
• O que pensam as professoras efetivas:Acho importante porque principalmente na escola particular já acontecia. (PROF. 1)
Eu acho assim, bastante positivo essa chegada das crianças aos 6 anos. Agora, com esse ensino de 6 anos eles estão chegando mais cedo pra esse processo mesmo de leitura, de escrita, de ambiente escolar, de participação. (PROF. 2)
• O que pensam as professoras ACT’s:
A maioria frequentava o pré e agora vários não frequentam o pré. Então eles não têm nenhuma base e aí teria que ter como um pré. (PROF. 3)
Muitas não estão preparadas para acompanhar. (PROF. 4)
Eu estou vendo que a criança esta muito imatura, inclusive emocionalmente. (PROF. 5)
A AÇÃO SUPERVISORA NA TRANSIÇÃO DA ESCOLARIDADE
• O que dizem as professoras:
É estar fazendo essa mediação com o professor, do conteúdo, do planejamento, de interação e tal. Buscando materiais, quando a gente tem uma dúvida, de estar ajudando mesmo, não é supervisionar o trabalho, mas é de ter parceria para o trabalho. (PROF. 3)
[...] dar um apoio pro professor tanto com as dificuldades com as disciplinas e com o conteúdo. Quando eu sinto alguma dificuldade eu vou e a procuro com alguma dificuldade e aí ela vai me ajudar, ela também me dá dicas sobre o que passar para dar esse tal conteúdo, como que eu vou, [...] que meios usar. É para isso que eu recorro, ela me ajuda bastante. (PROF. 2)
Eu vejo como alguém tá ali pra me apoiar, me ajudar,.quando eu estou com duvida, preciso, vou lá pro outro lado, perto dela, é alguém que está pronto pra me ajudar. (PROF. 1)
SUPERVISÃO E O FOCO NO PLANEJAMENTO DE ENSINO
• Manter-se atualizada para poder orientar os professores, buscando momentos para que os encontros de estudos acontecessem. (SUP.)
• A gente planeja e dalí vamos desenvolver as ações. Deu alguma coisa, volta lá, não! Que mais a gente pode fazer? Que mais... dá pra gente fazer? Dá pra fazer mais tais atividades, vou te dar mais alguma coisa, daí continua, essas suas atividades que você planejou e vai, vou tentar buscar mais alguma coisa pra você. (PROF. 1)
É mais assim em cima das temáticas, que às vezes ela dá sugestão. É bom assim estar acompanhando... Ás vezes ela dá alguma sugestão... Olha, assim, da pra fazer de outro jeito ou então acrescentando mais algumas coisas... Eu acho legal... (PROF. 2).
A gente se reúne toda semana, é uma aula por semana é aí a gente discute planejamento, avaliação. (PROF. 3)
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
• Importância de uma formação continuada para os professores para qualificar, mais especificamente, o trabalho com a criança de 6 anos .
• Papel fundamental da supervisão no processo de ampliação e antecipação do Ensino Fundamental.
O especialista, o supervisor, o orientador e acho que é um profissional assim...de suma importância. Para estar atuando em conjunto com o professor, estar auxiliando nessas dificuldades, nesse trabalho pedagógico, com pais, com alunos, que muitas vezes ela não fica restrita só ao, então assim, o supervisor ta ali acompanhando, conversando, é por que ele sabe do que está sendo feito na sala de aula. Então eu acho que é muito, muito importante esse trabalho. (PROF. 3)
FORMAÇÃO CONTINUADA NA ESCOLA: REALIDADE OU UTOPIA?
Elisiani Cristina de Souza de Freitas Noronha
• Objetivo:Analisar o papel da Supervisão Escolar na formação continuada dos/as professores/as, dos anos iniciais do Ensino Fundamental, do Colégio Municipal Maria Luiza de Melo, considerando o contexto da implementação da política do ensino de nove anos
METODOLOGIA• Abordagem de pesquisa qualitativa, do tipo
exploratória, pesquisa documental/bibliográfica e observação.
• Entrevistas e aplicação de questionários.
• Entrevistas semi-estruturadas com as Supervisoras dos Anos Iniciais do período vespertino do C. M. Maria Luiza de Melo e com uma coordenadora da Secretaria Municipal de Educação de São José.
O C. M. MARIA LUIZA DE MELO E A FORMAÇÃO CONTINUADA
• Importância do papel da escola• Responsabilidade partilhada• Teoria e prática• Falta de tempo destinado à formação na
escola.
• Significado de formação
“A formação é um todo, é o conhecimento que eu vou construindo na minha história enquanto pessoa. Ela vai ser continuada se eu me dispuser a dar uma continuidade a esse meu conhecimento, se eu quiser crescer. Talvez o termo que a gente use, seja errado.” (ENTREVISTA C1)
NO CONTEXTO DA AMPLIAÇÃO DA ESCOLARIDADE
• Parceria • Objetivo central dos programas• Temas
[Nessa nova metodologia] A forma com que eu organizo o pensamento é diferente e é impressionante a dificuldade que a gente tem em pensar diferente. Antes era só aquilo ali, não precisava pesquisar muito em casa. Agora não é só abrir o caderno e colocar no quadro, pois isso não vai funcionar. Não é só eu pegar um conteúdo e repassá-lo ao aluno, isso também não vai funcionar. (ENTREVISTA PI)
A SUPERVISÃO ESCOLAR E A FORMAÇÃO CONTINUADA
• Formação recebida• Autonomia• Avaliação dos cursos de formação continuada
[...] o olhar do outro é muito importante. Na formação daqui eu troco muito. Por que elas [supervisoras] têm muito para oferecer, opinam bastante. [...]. Eu gosto muito das reuniões, das sugestões, gosto do interesse delas [supervisora e orientadora] em saber do meu trabalho (se tá bem, como está, se estou com dificuldades ) [...].(ENTREVISTA PI)
Considerações
• Para os profissionais, a formação continuada não é apenas uma maneira de preencher as lacunas deixadas pela formação inicial e nem uma mera forma de adquirir conhecimentos, mas sim, uma prática pedagógica constituída pela teoria e pela ação, que leva a equipe docente participante a repensar, refletir e modificar a sua práxis.
Muito Obrigada!