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Duplo etérico
Considerando-se toda célula em ação por unidade viva, qual motor
microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as
agregações celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, constituindo-se “tecidos
de forças"(André Luiz, em Evolução em Dois
Mundos)
No homem essa projeção surge enriquecida e modificada pelos
fatores do pensamento contínuo que modelam, em
derredor da personalidade, o conhecido “corpo vital ou
duplo etérico”.
(André Luiz – Evolução em dois mundos)
O duplo etérico é um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata
energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao
mesmo tempo em que parece dele emergir.
O duplo etérico emite uma emanação
energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda
a sua superfície.
Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina “aura
interna”.
Duplo etérico
Raias do duplo etérico ou aura
interna
Aura = Aura interna + aura externa
Aura externa
Corpo físico
O duplo etérico é a parte do perispírito mais grosseira e
próxima do corpo. Reservatório de vitalidade, necessário, durante a
vida física, à reposição de energias gastas ou perdidas. Com a desencarnação, essa estrutura
se desintegra com a própria organização física.
(Jorge Andréa - Psicologia Espírita Vol II )
Os nossos pensamentos que são produtos do espírito, interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente
pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as
formas-pensamento, que adquirem uma espécie de “vida”
própria.
Essas formas-pensamento – nossas criações mentais – são verdadeiros “pacotes fluídicos” que, a partir do
momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao sabor das forças
de atração e repulsão que regem os deslocamentos dos fluidos.
Sempre que, através dos nossos pensamentos e sentimentos, entramos em ressonância
vibratória com um destes “pacotes”, ele é imediatamente atraído e, ao atingir-nos, será parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo nosso organismo, produzindo, em nós, efeitos
de conformidade com suas características vibratórias específicas: os bons causando
bem-estar, os maus induzindo toda sorte de desequilíbrios.
Os Centros Vitais
Na superfície do “Duplo Etérico” podem ser observadas certas regiões
características bem singulares. Elas são geralmente descritas como tendo a aparência de redemoinhos. São os chamados “Centros Vitais”. Seus
diâmetros variam de caso a caso, mas de um modo geral medem de um a cinco
centímetros. Apresentam, em sua superfície, altos e baixos, como uma
onda. Lembram uma flor, sendo que o número de “pétalas” parece ser uma
característica de cada centro.
Corpo físico
Genésico
GástricoEsplênico
Cardíaco
Laríngeo
FrontalCoronário
Duplo etérico
Centros vitais – Localizações e representações
Existem, também, no perispírito, estruturas semelhantes às do “Duplo Etérico”. Entre cada centro do duplo etérico e o seu correspondente no
perispírito observa-se a existência de laços fluido-magnéticos permanentes
que os interligam e que só se desligam com a morte do corpo físico. São esses laços que, juntos, formam o
geralmente denominado cordão fluídico ou cordão prateado. O cordão fluídico é o elo entre o corpo físico e o
perispírito.
É importante observar que existem, no corpo físico, plexos nervosos
importantes nas regiões correspondentes aos centros vitais, exceção feita ao centro coronário e
ao centro frontal.
Coronário
Frontal
Laríngeo
Cardíaco
Esplênico
GástricoGenésico
Centros vitais
Plexos
Laríngeo
Cardíaco
Esplênico
Gástrico
Genésico
Para o aplicador de passes é muito importante ter sempre em
mente que os centros vitais captam energias, transferindo-as
ao corpo físico e também que todos eles encontram-se em
constante permuta energética entre si, fazendo com que
qualquer desequilíbrio em um deles reflita-se automaticamente
em todo o conjunto e, por conseqüência, em todo o corpo
físico.
Centro CoronárioLocalizado na parte superior da
cabeça, mantendo relacionamento com os órgãos situados no interior do crânio,
principalmente a epífise. Constitui-se no principal ponto de assimilação dos estímulos
provenientes do plano espiritual. Ele coordena os
funcionamentos dos demais centros e torna-se assim
responsável pela estabilidade de todo o metabolismo
orgânico, sendo ainda o mais significativo dos pontos de
conexão entre o corpo físico e o perispírito.
Centro Frontal
Localizado na região situada entre as sobrancelhas, atua sobre o
córtex cerebral, com ação predominante sobre o
funcionamento global do sistema nervoso. Exerce forte ação sobre a
hipófise, controlando, por esse meio, todo o sistema endócrino.
Está ligado às atividades intelectuais e à vidência
mediúnica.
Centro laríngeo
Localizado na região anterior do pescoço é ele que exerce controle
sobre a respiração e fonação, estando também ligado ao
mecanismo da audição. É um centro muito importante, pois a
materialização das idéias através da palavra reforça, em muito, a precisão das formas que estão sendo plasmadas por ação do
pensamento. Também tem ligações com a audição mediúnica.
Centro cardíaco
Localizado na região do coração, dirige a emotividade e a distribuição
das energias vitalizantes no organismo. Em virtude das tensões características do mundo moderno, e da dificuldade que ainda temos em controlar as nossas emoções, é hoje
um dos centros que, no adulto, comumente apresenta
desequilíbrios.
Centro esplênico
Localizado na região anterior esquerda do organismo, onde se
localiza a última costela, ele controla o equilíbrio hemático, sendo o principal elemento de
captação das energias do plano espiritual, principalmente do
fluido cósmico universal, daí sua grande influência sobre a vitalidade do indivíduo.
Centro gástrico
Também conhecido como solar, está localizado um pouco acima do
umbigo. Age fundamentalmente sobre os órgãos da digestão e
apresenta, também, certa ligação com o estado emocional do
indivíduo.
Centro genésico
Também conhecido como sagrado, está localizado na região do baixo
ventre. Suas energias agem sobre os órgãos ligados à reprodução, às
atividades sexuais e ainda sobre os estímulos referentes ao trabalho
intelectual.
Enfermos e enfermidades
Iremos investigar as causas fundamentais que dão origem às
enfermidades do corpo e da mente e que são a fonte
principal dos nossos sofrimentos e pesares.
O aplicador de passes responsável que tem como objetivo maior
ajudar a restaurar o equilíbrio orgânico do paciente, deve
dedicar-se ao estudo das situações que conduzem e influenciam tais
desequilíbrios.
Bezerra de Menezes, no livro “Grilhões partidos”, revela-nos
que “toda enfermidade, resguardada em qualquer
nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado
espiritual de cada um.
De conformidade com suas origens, as enfermidades humanas podem ser
classificadas em três grandes grupos que são:
1. Patologias fluídico-ambientais;
2. Patologias obsessivas;3. Patologias cármicas.
Patologias fluídico-ambientais
Vivemos envoltos em emanações das mais variadas espécies e no nosso
planeta predominam ainda os fluidos de qualidade inferior.
Em decorrência da absorção de fluidos deletérios ambientais é que, na grande maioria
das vezes, desfaz-se a harmonia funcional relativa em que se mantém o nosso organismo, fenômeno que se exterioriza, geralmente, sob a forma de uma enfermidade qualquer. Quando
isso ocorre estamos diante de um exemplo típico do a que chamamos “patologia fluídico-
ambiental”.
A forma mais adequada de evitarmos problemas de ordem
fluídica é procurarmos manter um padrão vibratório elevado,
cultivando bons pensamentos. Assim procedendo, estaremos criando
defesas contra patologias de origem ambiental.
Evitar ambientes fluidicamente poluídos é uma recomendação
que se aplica a todos e principalmente aos aplicadores de passes, principalmente nos dias de
trabalho assistencial.
Se deixarmos cair nosso padrão vibratório, captando fluidos
indesejáveis, devemos recorrer aos mecanismos de limpeza
fluídica ao nosso alcance, ou seja, o passe ( autopasse ) e a prece.
Patologias obsessivas
No decorrer das nossas reencarnações temos prejudicado vários companheiros de jornada, transformando-os em vítimas ou comparsas devido as nossas más ações e pensamentos. Após a morte do corpo físico, muitos desses
companheiros, cheios de sentimentos de rancor, ódio e vingança, procuram o revide e,
quando conseguem nos encontrar se transformam em “obsessores cármicos”.
Existem também os casos de “obsessão por afinidade”. Esta é a situação em
que um espírito desencarnado, normalmente ainda muito ligado às coisas materiais, identifica em um
encarnado inclinações e sentimentos semelhantes aos seus e se elege nosso
companheiro.
Observam-se casos em que o espírito obsessor ignora completamente a sua própria condição de desencarnado. Não raro, apresenta ainda todas as sensações que experimentava por
ocasião da morte física e, por isso mesmo ao se aproximar de um encarnado, transmiti-lhe os sintomas da enfermidade ou acidente que
causou sua morte. É comum que o desequilíbrio se estenda a outras pessoas que
convivam com ele.
Além dos prejuízos que a proximidade continuada de um
espírito desencarnado pode causar, temos ainda um fator agravante, as
emanações fluídicas de ódio, vingança, etc., emitidas pelo
obsessor.
Nos processos obsessivos, o passe é um mecanismo de rearmonização de valor
inestimável, embora sempre como terapia de natureza
complementar.
Patologias cármicas
Nas encarnações passadas e na atual temos utilizado nosso organismo de
maneira imprópria, comprometendo o seu delicado equilíbrio funcional, chegando,
muitas vezes, a provocar redução do tempo de permanência no plano físico.
É o caso do uso do álcool, do fumo, das drogas, dos excessos alimentares, etc. Em outras ocasiões o problema
está vinculado a aspectos puramente comportamentais, como usamos nossas potencialidades e como
tiramos proveito da posição ocupada na sociedade.
De um modo simplificado, os mecanismos de ação da “lei de
causa e efeito”, podem ser expostos das seguintes formas:
Se o erro cometido tem sua causa ligada aos aspectos funcionais do organismo - suicídio, bebida, drogas, etc. – o efeito corretivo desencadeia-se de imediato,
podendo ter continuidade após o desencarne, em razão de que lesionando-
se o corpo físico, lesiona-se o corpo espiritual ( Perispírito ).
Se o erro cometido tem sua causa ligada aos aspectos morais o mecanismo
corretivo é diferente, e nem sempre se inicia de imediato. Em tais casos o
resgate cármico é desencadeado a partir da percepção do erro cometido, estando
relacionado com sua capacidade de compreender as leis universais, isto é, sua
evolução moral.
Em termos de assistência fluídica, para casos de
enfermidade orgânica de origem cármica, tudo o que se
pode fazer é aliviar suas manifestações.
Glossário: Córtex cerebral - Designação atribuída à região mais superficial do cérebro, conhecida também por massa cinzenta, onde se encontram os corpos celulares dos neurônios, que formam o tecido nervoso central;Deletério - Nocivo à saúde; prejudicial; venenoso;Epífise ( Pineal ) - Glândula de secreção interna.Esplênico - Relativo ao baço.Halo - Círculo luminoso que se observa em volta de seres e objetos; auréola;Hipófie ( Pituitária ) - Glândula endócrina situada na base do crânioPatologia - Estudo das doenças, seus sintomas e natureza das modificações que elas provocam no organismo.Timo - Glândula de secreção interna, situada na base do pescoço, ficando a sua maior parte atrás da parte superior do esterno, e que se desenvolve entre o nascimento e a puberdade, diminuindo depois muito gradualmente.Tireóide - Glândula de secreção interna, situada na parte anterior-superior da laringe; cartilagem que, à frente, protege a laringe
Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São conhecidas pelo nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as
substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm, portanto, um duto excretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade,
dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as glândulas salivares.