unção dos enfermos

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RITUAL ROMANOREFORMADO POR DECRETO DO CONCLIO ECUMNICO VATICANO II E PROMULGADO POR AUTORIDADE DE S. S. O PAPA PAULO VI

UNO E PASTORAL DOS DOENTES

SEGUNDA EDIO TPICA

Reimpresso

CONFERNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA

CONSTITUIO APOSTLICASACRAM UNCTIONEM INFIRMORUM

PAULO BISPO Servo dos servos de Deus para perptua memria

A Igreja Catlica professa e ensina que a santa Uno dos doentes um dos sete sacramentos do Novo Testamento, institudo por Cristo Nosso Senhor, insinuado em S. Marcos (Mc 6, 13), recomendado aos fiis e promulgado por S. Tiago, apstolo e irmo do Senhor, com estas palavras: Algum de vs est doente? Chame os presbteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com leo em nome do Senhor. A orao da f salvar o doente e o Senhor o confortar, e, se tiver pecados, ser-lhe-o perdoados (Tg 5, 14-15).1 H testemunhos da Uno dos doentes j desde os tempos antigos, na Tradio da Igreja, sobretudo na tradio litrgica, quer no Oriente quer no Ocidente. Recorde-se em especial, a Carta do nosso Predecessor Inocncio I a Decncio, bispo de Gubbio,2 bem como a venervel orao usada na bno leo

1 Cf. Conc. Trid., S. XIV, De extrema unctione, cap. 1 (cf. ibid. can. 1):: CT, VII, 1, 355-356; Denz.-Schon. 1695, 1716. 2 Ep. Si Instituta Ecclesiastica, cap. 8: PL., 20, 559-561; Denz.-Schon. 216.

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dos doentes Enviai, Senhor, o vosso Esprito Santo Parclito, introduzida na Prece Eucarstica,3 e conservada at ao presente no Pontifical Romano.4 No decorrer dos tempos foram-se determinando mais, se bem que de modos diversos, as partes do corpo do doente que deviam ser ungidas com o santo leo, acrescentando-se vrias frmulas para acompanhar com uma orao as diversas unes, frmulas que se encontram nos livros rituais das vrias Igrejas. Na Igreja Romana, vem j da Idade Mdia o costume de ungir os rgos dos sentidos com a frmula: Por esta santa Uno e pela sua pissima misericrdia, o Senhor te perdoe todos os pecados cometidos..., adaptada a cada um dos sentidos.5 Alm disso, a doutrina da Santa Uno foi exposta nos documentos dos conclios ecumnicos: do Florentino e, principalmente, do Tridentino e do Vaticano II. Depois de o Conclio Florentino ter descrito os elementos essen ciais da Uno dos doentes, 6 o Conclio Tridentino declarou a sua instituio divina e esclareceu o que, na epstola de S. Tiago, se diz acerca da Santa Uno, sobretudo quanto essncia e efeitos do sacramento: uma graa do EspritoLiber Sacramentorum Romanae Aeclesiae Ordinis Anni Circuli, ed. L. C. MOHLBERG (Rerum Ecclesiasticarum Documenta, Fontes, IV), Roma 1960, p. 61; Le Sacramentaire Grgorien, ed. J. DESHUSSES Spicilegium Friburgense, 16), Fribourg 1971, p. 172; cf. La Tradition Apostolique de Saint Hippolyte, ed. B. BOTTE (Liturgiewissenschaftliche Quellen und Forschungen, 39), Munster in W. 1963, pp. 18-19; Le Grand Euchologe du Monastre Blanc, ed. E. LANNE (Patrologia Orientalis, XXVIII, 2), Paris 1958, pp. 392-395. 4 Cf. Pontificale Romanum: Ordo benedicendi Oleum Catechumenorum et Infirmorum et conficiendi Chrisma, Citt del Vaticano 1971, pp. 11-12. 5 Cf. M. ANDRIEU, Le Pontifical Romain au Moyen-Age, t. 1, Le Pontifical Romain au XIIe sicle (Studi e Testi, 86), Citt del Vaticano 1938, pp. 267-268; t.2, Le Pontifical de la Curie Romaine au XIIIe sicle (Studi e Testi, 87), Citt del Vaticano 1940, pp. 491-492. 6 Decr.pro Armeniis, G. HOFMANN, Conc. Florent., I-II, p. 130; Denz.-Schon. 1324 s.3

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Santo, cuja Uno apaga os pecados ainda no expiados bem como os vestgios do pecado, alivia e conforta o nimo do doente, despertando nele uma grande confiana na misericrdia divina. Assim confortado, o doente su porta melhor os incmodos e sofrimentos da doena e resiste mais facilmente s tentaes com que o demnio o assalta (Gn 3, 15) e at, se isso for conveniente para a salvao da sua alma, obtm por vezes a sade do corpo.7 Declarou ainda o santo Conclio que, nas palavras do Apstolo, se afirma com clareza dever-se esta Uno aplicar aos doentes, principalmente queles que se encontram em perigo de vida e, por esta razo, se chama Sacramento dos moribundos.8 Declarou, finalmente, ser o presbtero o ministro prprio do Sacramento.9 O Conclio Vaticano II acrescenta: A Extrema Uno, a qual tambm, e com mais propriedade, se pode chamar Uno dos Doentes, no sacramento apenas dos que se encontram no ltimo transe da vida. Por isso, considera-se tempo oportuno para o receber quando o fiel comea, por doena ou velhice, a estar em perigo de vida.10 Que o uso deste Sacramento faz parte da solicitude de toda a Igreja, mostram-no as seguintes palavras: Com a santa Uno e a orao dos presbteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor padecente e glorificado, para que Ele os alivie e os salve (cf. Tg 5, 14-16). Mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente paixo e morte de Cristo (cf. Rom 8, 17; Col 1, 24; 2 Tim 2, 11-12; 1 Pe 4, 13), contribuam para o bem do Povo de Deus.117 Conc. Trid., S. XIV, De extrema unctione, cap. 2: CT, VII, 1, 356; Denz.-Schon. 1696. 8 Ibid., cap. 3: CT, ibid.; Denz.-Schon. 1698. 9 Ibid., cap. 3, can. 4: CT, ibid.; Denz.-Schon. 1697, 1719. 10 Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 73: AAS 56 (1964) 118-119. 11 Ibid., Const. Lumen gentium, n. 11; AAS 57 (1965) 15.

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Tudo isto se deve ter em considerao ao ser revisto o rito da Santa Uno, de tal modo que aquilo que sujeito de mudana possa corresponder melhor ao condicionalismo dos nossos tempos.12 Julgmos dever modificar a frmula sacramental de sorte que, usando as palavras de S. Tiago, se exprimam mais claramente os efeitos do sacramento. Uma vez que o leo de oliveira, at agora exigido para a validade do sacramento, no existe ou difcil de obter em certas regies, decretmos, a pedido de muitos Bispos, que, segundo as circunstncias, se pudesse, para o futuro, empregar outro leo, igualmente de origem vegetal, por ser o mais semelhante ao da oliveira. Quanto ao nmero das unes e aos membros que ho-se ser ungidos, pareceu oportuno proceder a uma simplificao do rito. Por conseguinte, dado que a presente reviso atinge, em alguns pontos, o prprio rito sacramental, determinamos, com a nossa Autoridade Apostlica, que para o futuro se observe no Rito Latino o seguinte: O Sacramento da Uno dos Doentes administrado aos que se encontram enfermos em perigo de vida, ungindo-os na fronte e nas mos com leo de oliveira ou, segundo as circunstncias, com outro leo de origem vegetal, devidamente benzido, proferindo uma s vez as palavras: por esta santa uno e pelo sua infinita misericrdia, o Senhor venha em teu auxlio com a graa do Esprito Santo, para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na sua misericrdia, alivie os teus sofrimentos.

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Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 1: AAS 56 (1964) 97.

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Em caso de necessidade, contudo, suficiente uma nica uno na fronte ou, segundo a situao particular do doente, noutra parte do corpo mais indicada, usando integralmente a frmula. O Sacramento pode administrar-se de novo se o doente, depois de ter recebido a Uno, convalescer e recair de novo, ou se, no decurso da mesma doena, o seu estado se tornar mais grave. Estabelecidos e declarados estes elementos sobre o rito essencial do sacramento da Uno dos doentes, aprovamos tambm, com a nossa Autoridade Apostlica, o ritual da Uno e Pastoral dos Doentes, tal como foi revisto pela Sagrada Congregao para o Culto Divino. Ao mesmo tempo, na medida em que for necessrio, modificamos ou anulamos as prescries do Cdigo de Direito Cannico e outras leis at agora em vigor; todas aquelas prescries e leis, que no forem anuladas nem alteradas por este Ritual, conservam o seu valor. A edio latina do Ritual, que j contm a nova, entrar em vigor logo aps a sua publicao. As edies em lngua verncula, preparadas pelas Conferncias Episcopais e confirmadas pela S Apostlica, entraro em vigor nas datas determinadas pelas mesmas Conferncias. O antigo Ritual poder ser usado at ao dia 31 de Dezembro de 1973. A partir, porm, do dia 1 de Janeiro de 1974, obrigatrio o uso do presente Ritual por aqueles a quem compete. Queremos que estas determinaes e prescries tenham fora de lei para o Rito Latino, no obstante na medida em que for necessrio as Constituies e Ordenaes Apostlicas emanadas pelos nossos Predecessores, assim como as restantes prescries, mesmo dignas de especial meno. Dada em Roma, junto de S. Pedro, no dia 30 de Novembro de 1972, dcimo ano do nosso Pontificado. PAULO VI, PAPA

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I A DOENA E O SEU SENTIDO NO MISTRIO DA SALVAO 1. Os sofrimentos e doenas dos homens sempre foram consideradas entre as maiores dificuldades que atormentam as suas conscincias. Mas aqueles que professam a f crist, embora as sintam e experimentem, so ajudados pela luz da f a compreender melhor o mistrio da dor e a suportar com a maior fortaleza os prprios sofrimentos. Pois no s conhecem, pela palavra de Cristo, o valor e significado da doena para a salvao prpria e do mundo, como no ignoram a predileco que por eles teve Cristo, que tantas vezes visitou e curou os doentes. 2. A doena, ainda que intimamente ligada condio do homem pecador, no se pode considerar, de modo geral, como castigo infligido a cada um pelos prprios pecados (cf. Jo 9, 3). Alm disso, o prprio Cristo, no tendo pecado, e cumprindo o que est escrito no profeta Isaas, suportou na sua paixo toda a espcie e sofrimentos e tomou parte em todas as dores dos homens (cf. Is 53, 4-5). Mais ainda, Cristo crucificado e sofre nos membros configurados com Ele, quando ns suportamos tribulaes. Estes sofrimentos, no entanto, tornam-se leves e momentneos, comparados com o grau de glria eterna que em ns produzem (cf. 2 Cor 4, 17).

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3. Faz parte do plano divino da Providncia que o homem lute arduamente contra todas as enfermidades e busque tambm solicitamente o bem da sade, para desempenhar, na sociedade humana e na Igreja, o seu papel, disposto a completar o que falta paixo de Cristo para a salvao do mundo, esperando a libertao das criaturas na glria dos filhos de Deus (cf. Col 1, 24; Rom 8, 19-21). Alm disso, compete aos doentes na Igreja no s despertar nos outros, com o seu testemunho, a lembrana das coisas essenciais e superiores mas tambm mostrar que a vida mortal dos homens deve ser salva pelo mistrio da morte e ressurreio de Cristo. 4. No s ao doente que cumpre lutar contra a doena; tambm os mdicos e quantos de qualquer modo se relacionam com o enfermo devem por sua parte fazer, tentar e experimentar quanto parea ser til ao corpo e alma dos que sofrem. Assim cumpriro a palavra de Cristo que mandou visitar os doentes, como se dissesse que se lhes confia o homem todo para o ajudar corporal e espiritualmente.

II SACRAMENTOS QUE SE DEVEM ADMINISTRAR AOS DOENTES

A. Uno dos Doentes5. Os Evangelhos e sobretudo o sacramento da Uno mostram claramente a solicitude corporal e espiritual do Senhor para com os doentes. Institudo por Ele e promulgado na epstola de S. Tiago, logo se introduziu na Igreja o costume de o celebrar, por meio da

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uno e da orao dos presbteros pelos doentes, recomendando-os ao Senhor padecente e glorificado para que Ele os alivie e salve (cf. Tg 5, 14-16) e ainda exortando-os a que se associem livremente paixo e morte de Cristo (Rom 8, 17),1 e assim contribuam para o bem do povo de Deus.2 O homem gravemente doente, com efeito, necessita de uma peculiar graa de Deus para que no perca o nimo na aflio, nem, pela fora das tentaes, venha a fraquejar na f. por isso que Cristo concede aos seus fiis o sacramento da Uno, como defesa poderosssima.3 A celebrao do sacramento consiste principalmente em que, depois da imposio das mos pelos presbteros da Igreja, seja proferida a orao da f e ungidos os doentes com o leo santificado pela bno divina. Com este rito significada e conferida a graa do sacramento. 6. Este sacramento confere ao doente a graa do Esprito Santo, pela qual o homem todo ajudado em ordem salvao, confirmado na confiana em Deus e fortalecido contra as tentaes do inimigo e a ansiedade da morte. Assim poder no s suportar com fortaleza os males, mas ainda venc-los e obter a prpria sade corporal, se essa lhe aproveitar salvao da alma. Confere tambm, se necessrio, o perdo dos pecados e a consumao da Penitncia crist.4 7. Na santa Uno, unida orao da f (cf. Tg 5, 15), exprime--se a f, que deve ser avivada, tanto no que administra como no que recebe o sacramento; a f do doente e da Igreja salv-lo-, pois seCf. tambm Col. 1, 24; 2 Tim 2, 11-12; 1 Pe 4, 13. Cf. Conc. Trid., Sessio XIV, De extrema unctione, cap. 1: Denz.-Schon. 1695; Conc. Vat. II, Const. Lumen gentium, n. 11: AAS 57 (1965) 15. 3 Cf. Conc. Trid., Sessio XIV, De extrema unctione, cap. 1: Denz.-Schon. 1694. 4 Cf. Ibid., proem. et cap. 2: Denz.-Schon. 1694 e 1696.1 2

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refere morte e ressurreio de Cristo, donde o sacramento tira a sua eficcia (cf. Tg 5, 15),5 e ao reino futuro, de que os sacramentos so o penhor. a) A quem se deve administrar a Uno dos Doentes 8. A Epstola de S. Tiago recomenda que se administre a Uno aos doentes para os aliviar e salvar.6 Deve, por isso, com todo o empenho e diligncia, aplicar-se aos fiis gravemente doentes, quer em razo da prpria enfermidade, quer em razo da idade avanada.7 Para julgar da gravidade da doena, basta o prudente ou provvel juzo acerca da mesma,8 pedindo, se necessrio, sem cair em estado de excessiva ansiedade, o conselho do mdico. 9. O sacramento da Uno pode receber-se de novo se o doente convalescer depois de o ter recebido, ou se, no decurso da mesma doena, o seu estado se agravar. 10. Pode tambm dar-se a Santa Uno antes de uma grave interveno cirrgica, quando o motivo uma doena perigosa. 11. Pode igualmente administrar-se s pessoas idosas cujas foras estejam j muito debilitadas, embora no sofram de doena grave. 12. A Santa Uno dar-se- tambm s crianas suficientemente dotadas do uso da razo para poderem ser confortadas por este sacramento. Quando se duvida se elas atingiram o uso da razo, conferir-se- o sacramento.8 bisCf. S. Toms, In IV Sententiarum, d. 1, q. 1, a. 4, qc. 3. Cf. Conc. Trid., Sessio XIV, De extrema unctione, cap. 2: Denz.-Schon. 1698. 8 Cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 73: AAS 56 (1964) 118-119. 8 Cf. Pio XI, Epist. Explorata res, 2 Fev. 1923. 8 bis Cf. C.I.C., can. 1005.5 6

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13. Na catequese, tanto individual como familiar, instruam-se os fiis para que eles prprios peam a Uno e se aproximem em tempo oportuno a receb-la com plena f e devoo espiritual, e para que deixem o mau costume de a irem adiando. Esclaream-se todas as pessoas que prestam assistncia aos doentes sobre a natureza deste sacramento. 14. Aos enfermos que tiverem perdido os sentidos ou o uso da razo, dar-se- o sacramento, se se julgar que, se estivessem no uso das faculdades, eles teriam pedido, ao menos implicitamente, como crentes, a Santa Uno.9 15. O sacerdote, chamado para um doente que j tenha falecido, ore por ele ao Senhor, para que lhe perdoe os pecados e o receba misericordiosamente no seu reino, mas no lhe administre a Uno. Quando se duvida se o enfermo j est realmente morto, administrese-lhe o sacramento segundo o rito abaixo descrito (n. 135).10 No se dar a Uno dos Doentes queles que perseveram obstinadamente em pecado grave manifesto. b) Ministro da Uno dos Doentes 16. O ministro prprio da Uno dos Doentes apenas o sacerdote.11 Exercem de modo ordinrio o servio deste ministrio os Bispos, os procos e os vigrios paroquiais, os capeles dos hospitais e os superiores das comunidades religiosas clericais.12

Cf. C.I.C., can. 1006. Cf. C.I.C., can. 1005. 11 Cf. Conc. Trid., Sessio XIV, De extrema unctione, cap. 3 e can. 4: Denz.Schon. 1697 e 1719; C.I.C., can. 1003 1. 12 Cf. C.I.C., can. 1003 2.9 10

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17. Pertence a estes ministros dispor, com uma conveniente preparao, os doentes e demais pessoas presentes, auxiliados por religiosos e leigos, e administrar a Uno aos mesmos doentes. Cabe ao Bispo diocesano a ordenao das celebraes em que se renem vrios doentes para receber conjuntamente a Santa Uno. 18. Por motivo razovel, qualquer sacerdote pode administrar este sacramento, com o consentimento, ao menos presumido, do ministro acima referido, no n. 16, a quem informar a seguir da administrao realizada. 19. Encontrando-se presentes dois ou mais sacerdotes junto do doente, nada impede que um deles diga as oraes e administre a uno com a respectiva frmula, e distribuam pelos demais as outras partes do rito, tais como os ritos iniciais, a leitura da palavra de Deus, as invocaes e admonies. A imposio das mos pode ser feita por todos os sacerdotes presentes. c) Requisitos para a Uno 20. A matria prpria da Uno dos Doentes o leo de oliveira, ou, segundo as circunstncias, outro leo de origem vegetal.13 21. Na Uno dos Doentes deve usar-se leo benzido para o efeito pelo Bispo ou por um sacerdote com faculdade para o fazer, quer por direito, quer por especial concesso da S Apostlica. Alm do Bispo, podem, por direito, benzer o leo a utilizar na Uno dos Doentes: a) aqueles que, por direito, so equiparados ao Bispo diocesano;

Cf. Ordo benedicendi Oleum catechumenorum et infirmorum et conficiendi Chrisma, Praenotanda, n. 3. Typis Polyglottis Vaticanis 1970.13

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b) em caso de necessidade, qualquer presbtero, mas na prpria celebrao do sacramento.14 A bno do leo dos doentes feita ordinariamente pelo Bispo em Quinta-Feira Santa.15 22. Se for benzido dentro do prprio rito da Uno, segundo o n. 21b, o leo pode ser trazido pelo prprio sacerdote ou preparado pelos familiares do doente num vaso conveniente. O que sobrar, queime-se com um pedao de algodo depois da celebrao. Quando, porm, o sacerdote usar leo benzido anteriormente pelo Bispo ou por um sacerdote, leve-o consigo no vaso em que costume guard-lo. Este vaso seja de matria prpria para conservar o leo, esteja limpo e contenha leo suficiente, com algodo, se for conveniente, embebido nele. Neste caso, o sacerdote, depois da Uno, leve-o consigo e guarde-o em lugar digno. Cuide-se, porm, que este leo se mantenha apto para o uso dos homens e, por isso, renove-se oportunamente, quer todos os anos, depois da bno do leo feita pelo Bispo em Quinta-Feira Santa, quer, se necessrio, com mais frequncia. 23. Confere-se a Uno ungindo o doente na fronte e nas mos. Convm dividir a frmula de maneira que a primeira parte se diga ao ungir a fronte, e a outra ao fazer a uno das mos. Mas, em caso de necessidade, basta fazer uma nica uno na fronte, ou, segundo as circunstncias do doente, noutra parte mais apta do corpo, proferindo integralmente a frmula. 24. Nada impede, contudo, que, atendendo maneira de ser e s tradies dos povos, se aumente o nmero das unes ou se mude o seu lugar, o que ser providenciado nos Rituais particulares.

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Cf. C.I.C., can. 999. Cf. Ordo benedicendi..., Praenotanda, n. 9.

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25. No Rito Latino, a frmula para a Uno dos doentes ser como segue:

Por esta santa uno e pela sua infinita misericrdia, o Senhor venha em teu auxlio com a graa do Esprito Santo, R. Amen.

Para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na sua misericrdia, alivie os teus sofrimentos. R. Amen. B. Vitico26. Ao passar desta vida, o fiel fortalecido pelo Vitico do Corpo e Sangue de Cristo, mune-se do penhor da ressurreio, de acordo com as palavras do Senhor: Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue, tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no ltimo dia (Jo 6, 54). O Vitico, se for possvel, receba-se dentro da Missa, a fim de que o doente possa comungar sob as duas espcies, uma vez que a Comunho recebida como Vitico se deve considerar como sinal peculiar da participao no mistrio que se celebra no Sacrifcio da Missa, ou seja, da morte do Senhor e da sua passagem ao Pai.16 27. Devem receber o Vitico todos os fiis baptizados, capazes de receber a sagrada Comunho. Com efeito, todos os fiis em perigo de vida, seja qual for a origem desse perigo, so obrigados, por preceito, a receber a sagrada Comunho.

Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 36, 39, 41: AAS 59 (1967) pp. 561, 562, 563.16

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Os pastores, porm, devem vigiar para se no adiar a administrao deste sacramento e para que os fiis o recebam em plena conscincia.17 28. Alm disso, convm que o fiel, ao receber o Vitico, renove a profisso de f do Baptismo, pelo qual recebeu a adopo dos filhos de Deus e se tornou herdeiro da promessa da vida eterna. 29. Os ministros ordinrios do Vitico so o proco e os vigrios paroquiais, os capeles, e ainda, para todos os que se encontram na casa, o superior da comunidade nos institutos religiosos de clrigos ou nas sociedades de vida apostlica. Em caso de necessidade ou com licena ao menos presumida do ministro competente, qualquer sacerdote ou dicono dar o Vitico; se no houver ministro sagrado, qualquer fiel devidamente deputado. O dicono usa o mesmo rito descrito no Ritual (nn. 101-114) para o sacerdote; os restantes, porm, seguem o rito descrito no Ritual da Sagrada Comunho e Culto do Mistrio Eucarstico fora da Missa (nn. 68-78) para o ministro extraordinrio.

C. Rito contnuo30. Para mais facilmente se atender aos casos particulares, nos quais, por doena repentina ou por outra causa, o doente se encontra imprevistamente em prximo perigo de vida, prev-se uma celebrao contnua para administrar ao doente os sacramentos da Penitncia, Uno e Eucaristia a modo de Vitico.

Cf. S. Congr. dos Ritos, Instr. Eucharisticum mysterium, 25 de Maio de 1967, n. 39: AAS 59 (1967) 562.17

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Mas, sobrevindo perigo eminente de morte, se no houver tempo de administrar todos os sacramentos segundo o modo descrito acima, d-se primeiramente ao doente a oportunidade da reconciliao sacramental, mesmo s com a acusao genrica dos pecados, se for necessrio; depois, administre-se-lhe o Vitico, que todo o fiel deve receber em perigo de morte; finalmente, d-se-lhe a Santa Uno, se ainda houver tempo para isso. Se, contudo, por causa da doena, o enfermo no puder receber a sagrada Comunho, d-se-lhe a Santa Uno. 31. Se o doente houver de receber o sacramento da Confirmao, atenda-se ao que abaixo se indica, nos nn. 117, 124, 136-137. Em perigo de morte, goza, por direito, da faculdade de confirmar o proco e mesmo qualquer presbtero.18

III DEVERES E MINISTRIOS QUE DIZEM RESPEITO AOS DOENTES 32. No Corpo de Cristo, que a Igreja, se um membro sofre, sofrem com ele todos os membros (1 Cor 12, 26).19 Por isso so tidas em grande considerao a misericrdia para com os doentes, assim como todas as obras de caridade e assistncia, destinadas a

Cf. Ordo Confirmationis, Praenotanda, n. 7c. Typis Polyglottis Vaticanis 1971. 19 Cf. Conc. Vat. II, Const. Lumen gentium, n. 7: AAS 57 (1965) 9-10.18

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aliviar as mltiplas necessidades humanas.20 Igualmente, todos os meios tcnicos de prolongar a longevidade biolgica 21 e a dedicao pelos doentes, por parte de qualquer homem de boa vontade, podem considerar-se como uma preparao evanglica e participam de algum modo no mistrio da caridade de Cristo.22 33. Convm sumamente, por isso, que todos os baptizados participem neste ministrio da mtua caridade, tanto na luta contra a doena e no amor para com os que sofrem, como na celebrao dos sacramentos dos doentes. Pois estes sacramentos, como os demais, so de natureza comunitria, a qual se deve manifestar, quanto possvel, na prpria celebrao. 34. Neste ministrio de conforto, cabe papel especial aos familiares dos doentes e aos que, por qualquer ttulo, cuidam deles. Cabe-lhes, em primeiro lugar, confortar os doentes com palavras de f e com a orao comum, encomend-los ao Senhor sofredor e glorificado e, at mesmo, exort-los a que, associando-se livremente paixo e morte de Cristo, contribuam para o bem do Povo de Deus.23 Agravando-se a doena, devem avisar o proco e dispor o prprio doente com palavras delicadas e prudentes para receber os sacramentos em tempo oportuno. 35. Lembrem-se os sacerdotes, principalmente os procos e aqueles de quem se fez meno no n. 16, de que seu dever visitar os doentes por si mesmos, com toda a solicitude, e ajud-los com a maior caridade.24 Sobretudo ao administrar os sacramentos, devem animar a esperana dos presentes e avivar-lhes a f em CristoCf. Conc. Vat. II, Decr. Apostolicam actuositatem, n. 8: AAS 58 (1966) 845. Cf. Conc. Vat. II, Const. Gaudium et spes, n. 18: AAS 58 (1966) 1038. 22 Cf. Conc. Vat. II, Const. Lumen gentium, n. 28: AAS 57 (1965) 34. 23 Cf. Ibid., n. 21. 24 Cf. C.I.C., can. 529 1.20 21

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padecente e glorificado, de modo que, mostrando-lhes a piedosa e maternal caridade da Igreja e levando-lhes a consolao da f, animem os crentes e despertem os restantes para as realidades do cu. 36. Para melhor se compreenderem as coisas que se acabam de dizer acerca dos sacramentos da Uno e do Vitico, e para se alimentar, robustecer e expressar melhor a f, da maior importncia que se instruam, com uma catequese adequada, no s os fiis em geral, mas particularmente os doentes, em ordem a preparar a celebrao e a participar nela activamente, sobretudo quando for realizada de forma comunitria. Pois a orao da f que acompanha a celebrao do sacramento torna-se mais eficaz pela profisso da prpria f. 37. Ao preparar e ordenar a celebrao dos sacramentos, informese o sacerdote acerca do estado do doente para o ter em conta ao dispor o rito a seguir, na leitura da Sagrada Escritura e na escolha das oraes, na celebrao ou omisso da Missa, na administrao do Vitico, etc.. Combine todas estas coisas, quando for possvel, com o prprio doente ou sua famlia, explicando a significao dos sacramentos.

IV ADAPTAES QUE COMPETEM S CONFERNCIAS EPISCOPAIS 38. Compete s Conferncias Episcopais, em virtude da Constituio sobre a Sagrada Liturgia (n. 63b), escolher o ttulo que, nos Rituais particulares, melhor se adapte ao ttulo deste Ritual

PRELIMINARES

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Romano, acomodado s necessidades de cada regio, para que, depois de confirmado pela S Apostlica, se aplique nas respectivas regies. Assim, pertence s Conferncias Episcopais: a) Determinar as adaptaes de que trata o n. 39 da Constituio sobre a Sagrada Liturgia. b) Considerar, com cuidado e diligncia, que elementos tirados das tradies e da maneira de ser de cada povo se podem admitir; as adaptaes que julgarem necessrias ou teis proponham-nas S Apostlica e introduzam-nas com o consentimento da mesma. c) Conservar certos elementos j existentes nos Rituais particulares que dizem respeito aos doentes, contanto que se possam conciliar com a Constituio sobre a Sagrada Liturgia e correspondam s necessidades dos tempos presentes, ou ento fazer as devidas adaptaes. d) Preparar as tradues dos textos de modo que sejam verdadeiramente acomodadas ndole das diversas lnguas e maneira de ser ou carcter dos diversos povos e culturas, acrescentando, quando for oportuno, melodias prprias para o canto. e) Adaptar ou completar, sendo necessrio, as orientaes preliminares para que a participao dos fiis se torne consciente e activa. f) Procurar que que a edio dos livros litrgicos, ao cuidado das Conferncias Episcopais, seja ordenada do modo mais conveniente ao seu uso pastoral. 39. Quando o Ritual Romano apresenta vrias formas ad libitum, os Rituais particulares podem acrescentar outras frmulas semelhantes.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

V ADAPTAES QUE COMPETEM AO MINISTRO 40. O ministro, tendo presentes as circunstncias e outras necessidades ou desejos dos doentes e restantes fiis, pode usar livremente de certas faculdades propostas no rito: a) Atenda em primeiro lugar fadiga dos doentes e s variaes do seu estado fsico observadas em cada dia ou at em cada hora; por esta razo poder, se for necessrio, abreviar a celebrao. b) No havendo fiis presentes, lembre-se o sacerdote que em si prprio e no doente j est presente a Igreja; por isso, quer antes quer depois da celebrao do sacramento, procure mostrar ao doente o amor e o auxlio da comunidade, seja por si mesmo, seja por meio de algum cristo da comunidade local. c) Se o doente convalescer depois da Uno, exorte-o oportunamente a que d as devidas graas ao Senhor pelo beneficio recebido, por exemplo, participando numa Missa de aco de graas, ou de outro modo conveniente. 41. Guarde, pois, na celebrao do sacramento, a estrutura do rito, acomodada contudo s circunstncias de lugares e pessoas. O acto penitencial, segundo as ocasies, faa-se ao princpio da celebrao ou depois da leitura da Sagrada Escritura. Em vez da aco de graas sobre o leo, pode fazer, se for conveniente, uma admonio. Deve ter-se isso em conta, principalmente quando o doente se encontra num hospital, e os outros doentes do mesmo local no tomam parte na celebrao.

CAPTULO I

VISITA E COMUNHO DOS DOENTES

I VISITA DOS DOENTES 42. Todos os fiis, animados da caridade e da solicitude de Cristo e da Igreja para com os doentes, cada um segundo a sua condio, cuidem deles com empenho, visitando-os, confortando-os no Senhor e auxiliando-os fraternalmente nas suas necessidades. 43. Mas sobretudo os procos, e todos os que cuidam dos doentes, ajudem-nos com palavras de f que os levem a conhecer o significado da doena no mistrio da salvao; exortem-nos, alm disso, a que, iluminados pela f, saibam unir-se a Cristo padecente e possam por fim santificar a doena com a orao, da qual aprendero a haurir a fortaleza de nimo para suportar as dores. Procuraro, no entanto, levar a pouco e pouco os doentes a participarem nos sacramentos da Penitncia e da Eucaristia, recebendo-os com a devida preparao e frequncia, segundo a condio de cada um, e particularmente a receberem em devido tempo a Santa Uno e o Vitico.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

44. Convm que os doentes sejam levados a orar, quer sozinhos, quer juntamente com os seus familiares ou com aqueles que lhes prestam assistncia ou cuidados, tirando as oraes sobretudo da Sagrada Escritura ou meditando aquilo que em Cristo e nas suas aces ilumina o mistrio da doena humana, ou tomando as frmulas e os sentimentos dos Salmos e de outros textos. Mas para fazerem devidamente esta orao, sejam ajudados com meios oportunos; e, de boa vontade, os sacerdotes faam mesmo algumas vezes com eles essas oraes. 45. Ao visitar os doentes, o sacerdote poder organizar, com elementos aptos, uma orao em comum, maneira de breve celebrao da Palavra de Deus, que deve ser preparada por um dilogo fraterno. Mas leitura da Palavra de Deus, junte-se oportunamente a orao, que deve ser tomada dos Salmos, de outras oraes ou ladainhas; e no fim d a bno ao doente com a imposio das mos, se parecer oportuno.

VISITA E COMUNHO DOS DOENTES

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II COMUNHO DOS DOENTES 46. Cuidem os pastores de almas que aos doentes e s pessoas de idade avanada, mesmo que no sofram de doena grave nem estejam em perigo de vida, se lhes facilite a recepo da Eucaristia, com frequncia e at todos os dias, se for possvel, sobretudo no tempo pascal. Aos doentes que no podem receber a Eucaristia sob a espcie do po, permitido receberem-na apenas sob a espcie do vinho, observando o que se diz mais abaixo no n. 95. Os que prestam assistncia ao doente podem receber com ele a sagrada Comunho, observando-se o que sobre isso est prescrito. 47. Quando se tiver de administrar a Comunho fora da igreja, levem-se as sagradas espcies encerradas numa caixinha ou num pequeno vaso e com trajo e modo adequados s circunstncias locais. 48. Os que vivem com o doente, ou cuidam dele, sejam avisados para prepararem devidamente uma mesa com toalha, sobre a qual se deponha o Santssimo Sacramento. Se costume, coloque-se tambm sobre a mesa um vaso com gua benta e um hissope ou raminho, que sirva para a asperso, assim como velas.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

1 RITO ORDINRIO DA COMUNHO DOS DOENTES 49. Ao aproximar-se do doente, o sacerdote, vestido de forma adequada dignidade deste sagrado ministrio, sada o doente e as outras pessoas presentes com amabilidade, usando, se as circunstncias o aconselharem, a seguinte saudao:

Paz a esta casa e a todos os que nela vivem.Ou: ____________________________________________________ Ou:

A paz do Senhor esteja convosco (contigo).

V. A graa de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunho do Esprito Santo estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.Ou:

____________________________________________________ Depois, colocando sobre a mesa o Santssimo Sacramento, adora-O com as pessoas presentes.

V. A graa e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, Nosso Senhor, estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

VISITA E COMUNHO DOS DOENTES

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50. A seguir, conforme a oportunidade, tomando a gua benta, asperge o doente e o quarto, dizendo a seguinte frmula:

Lembre-nos esta gua o Baptismo que recebemos, e recorde-nos Jesus Cristo que nos remiu com a sua paixo e ressurreio.51. Se for necessrio, o sacerdote oua a confisso sacramental do doente. 52. Mas, quando a confisso sacramental no se faz dentro do rito ou h outras pessoas para comungar, o sacerdote convida os doentes e demais pessoas presentes, com estas palavras ou outras semelhantes, a fazerem o acto penitencial:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.E faz-se um breve silncio. Depois, o sacerdote diz:

Confessemos os nossos pecados.E todos continuam

Confesso a Deus todo-poderoso e a vs, irmos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omisses,e, batendo no peito, dizem: e continuam:

por minha culpa, minha to grande culpa. E peo Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vs, irmos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

O sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.____________________________________________________ Outras frmulas do acto penitencial:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.Depois de um breve silncio, o ministro diz:

Tende compaixo de ns, Senhor.Todos respondem: Sacerdote:

Porque somos pecadores. Manifestai, Senhor, a vossa misericrdia.Todos respondem:

E dai-nos a vossa salvao.E o sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.

VISITA E COMUNHO DOS DOENTES

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Ou:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.Faz-se um breve silncio. A seguir o sacerdote, ou outro dos presentes, pronuncia estas invocaes ou outras semelhantes, seguidas de Senhor, tende piedade de ns.

Senhor, que pelo vosso mistrio pascal nos alcanastes a salvao, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.Sacerdote:

Cristo, que renovais constantemente no meio de ns as maravilhas da vossa Paixo, Cristo, tende piedade de ns. R. Cristo, tende piedade de ns. Senhor, que nos tornais participantes do sacrifcio pascal pela comunho do vosso Corpo, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.E o sacerdote conclui: Sacerdote:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem: ____________________________________________________

Amen.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

53. Ento, conforme parecer oportuno, um dos presentes, ou mesmo o sacerdote, pode ler um texto da Sagrada Escritura, por exemplo: Jo 6, 54:

Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no ltimo dia. A minha Carne verdadeira comida e o meu Sangue verdadeira bebida.Jo 6, 54-59:

Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no ltimo dia. A minha Carne verdadeira comida e o meu Sangue verdadeira bebida. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em Mim, e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, tambm aquele que Me come viver por Mim. Este o po que desceu do Cu; no como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste po viver eternamente. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ningum vai ao Pai seno por Mim. Se algum Me ama, guardar a minha palavra; Meu Pai o amar, viremos a ele e faremos nele a nossa morada.

Jo 14, 6:

Jo 14, 23:

VISITA E COMUNHO DOS DOENTES

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Jo 14, 27:

Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. No vo-la dou como a d o mundo. No se perturbe nem se intimide o vosso corao.Jo 15, 4:

Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vs. Como o ramo no pode dar fruto por si mesmo, se no permanecer na videira, assim tambm vs, se no permanecerdes em Mim.Jo 15, 5:

Eu sou a videira, vs sois os ramos. Se algum permanecer em Mim e Eu nele, esse d muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer.1 Cor 11, 26:

Todas as vezes que comerdes deste po e beberdes deste clice, anunciareis a morte do Senhor, at que Ele venha.1 Jo 4, 16:

Ns conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditmos no seu amor. Deus amor: quem permanece no amor permanece em Deus E Deus permanece nele.Pode dar-se uma breve explicao destes textos, se parecer oportuno.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

54. Ento, o sacerdote introduz a orao dominical com estas palavras ou outras semelhantes:

E agora, num s corao e numa s alma, digamos como o Senhor nos ensinou:E todos continuam:

Pai nosso, que estais nos cus, santificado seja o vosso nome; venha a ns o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no cu. O po nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como ns perdoamos a quem nos tem ofendido; e no nos deixeis cair em tentao; mas livrai-nos do mal.55. Ento o sacerdote, apresentando o Santssimo Sacramento, diz:

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.O doente e os que estiverem para comungar dizem uma s vez:

Senhor, eu no sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.56. O sacerdote aproxima-se do doente e, mostrando-lhe o Santssimo Sacramento, diz:

O Corpo de Cristo (ou: O Sangue de Cristo).

VISITA E COMUNHO DOS DOENTES

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O doente responde:

Amen.E comunga. As pessoas presentes, que desejam comungar, recebem o Santssimo Sacramento segundo o modo habitual. 57. Acabada a distribuio da Comunho, o ministro faz a purificao do costume. Entretanto, segundo as circunstncias, pode observar-se por algum tempo o silncio sagrado. Depois, o sacerdote diz a orao de concluso:

Oremos. Deus eterno e omnipotente, ns Vos pedimos, cheios de confiana, que o Santssimo Corpo (Santssimo Sangue) de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que este nosso irmo (nossa irm) recebeu, seja remdio de vida eterna para o seu corpo e para a sua alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.Ou:

Deus de infinita bondade, que, pelo mistrio pascal do vosso Filho, consumastes a obra da salvao humana, fazei que, anunciando neste divino sacramento a morte e a ressurreio de Cristo, vosso Filho, sintamos crescer em ns a obra da redeno. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Ou:

Deus de bondade, que nos fizestes participantes dum mesmo po e dum mesmo clice, concedei que, unidos na alegria e no amor de Cristo, dmos fruto abundante para a salvao do mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.Ou:

Ns Vos damos graas, Senhor, pelo alimento celeste que recebemos e imploramos da vossa misericrdia que, pela aco do Esprito Santo, perseverem na vossa graa os que receberam a fora do alto. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.58. Depois, abenoa o doente e as pessoas presentes, ou fazendo sobre eles o sinal da cruz com a pxide, se sobraram partculas, ou usando as frmulas que se costumam usar no rito dos doentes (nn. 79, 237 ou 238) ou no fim da Missa.

VISITA E COMUNHO DOS DOENTES

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2 RITO BREVE DA COMUNHO DOS DOENTES 59. Este rito breve destina-se a ser usado quando a sagrada Comunho dada a vrios doentes, que se encontram em diferentes quartos ou salas do mesmo edifcio, por exemplo, do mesmo hospital. Podem juntar-se-lhe, se for conveniente, outros elementos do rito ordinrio. 60. Se alguns doentes quiserem reconciliar-se, o sacerdote oua-os de confisso e absolva-os em tempo conveniente, antes de comear a distribuir a Comunho. 61. O rito pode comear na igreja ou capela ou no primeiro quarto, dizendo o sacerdote a antfona seguinte, ou outra que venha proposta no Ritual particular:

sagrado Banquete, em que se recebe Cristo e se comemora a sua Paixo, em que a alma se enche de graa e nos dado o penhor da futura glria.Ou:

Como suave, Senhor, o vosso Esprito! Para nos mostrar a vossa bondade, destes-nos um po delicioso descido do cu que sacia de bens os famintos e deixa os ricos de mos vazias.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Ou:

Eu sou o po vivo descido do Cu; se algum comer deste po viver eternamente; e o po que Eu hei-de dar a minha carne que Eu darei pela vida do mundo.62. Ento o sacerdote, acompanhado, se possvel, por alguma pessoa com uma vela, aproxima-se dos doentes que estejam para comungar e diz, ou uma s vez para todos os que esto na mesma sala, ou para cada um em particular:

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.E cada um dos que comungam acrescenta:

Senhor, eu no sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.E recebe a comunho segundo o modo habitual.

63. A orao de concluso pode dizer-se quer na igreja ou capela, quer no ltimo quarto, omitindo a bno (n. 57).

CAPTULO II RITUAL DA UNO DO DOENTE

RITO ORDINRIO

PREPARAO DA CELEBRAO 64. O sacerdote que houver de administrar a Santa Uno a algum doente, informe-se do seu estado para o ter em conta ao ordenar a celebrao, na escolha das leituras e das oraes. Disponha todas estas coisas, na medida do possvel, com o prprio doente ou sua famlia, explicando o significado do sacramento. 65. Para ouvir a confisso sacramental do doente, todas as vezes que for necessrio, o sacerdote chegue, se puder, um pouco antes da celebrao da Uno. Mas, se a confisso sacramental do doente tiver de fazer-se na prpria celebrao, faa-se no comeo do rito. Se no houver confisso sacramental, faa-se oportunamente um acto penitencial. 66. O doente que no est acamado pode receber o Sacramento na igreja ou noutro local conveniente, onde se possam reunir pelo menos os familiares e amigos que tomem parte na celebrao.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Nos hospitais ou casas de sade, porm, o sacerdote tenha em conta a situao dos outros doentes que estiverem de cama no mesmo lugar, verificando se podem de algum modo tomar parte na celebrao ou se, pelo contrrio, vo cansar-se, ou ainda, no professando a f catlica, se podero sentir-se um tanto incomodados. 67. O rito que abaixo se descreve observa-se mesmo quando a Uno conferida simultaneamente a vrios doentes, sendo a imposio das mos e a uno, com sua frmula, feitas sobre cada um deles; as outras frmulas recitam-se uma s vez no plural.

Ritos iniciais68. Ao aproximar-se do doente, o sacerdote, vestido de forma adequada dignidade deste sagrado ministrio, sada o doente e as outras pessoas presentes com amabilidade, usando, se as circunstncias o aconselharem, a frmula seguinte:

Paz a esta casa e a todos os que nela vivem.Ou:

A paz do Senhor esteja convosco (contigo).____________________________________________________ Ou:

V. A graa de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunho do Esprito Santo estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

UNO DO DOENTE

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Ou:

V. A graa e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, Nosso Senhor, estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.____________________________________________________ 69. A seguir, conforme a oportunidade, tomando a gua benta, asperge o doente e o quarto, dizendo a seguinte frmula:

Lembre-nos esta gua o Baptismo que recebemos, e recorde-nos Jesus Cristo que nos remiu com a sua paixo e ressurreio.70. Depois, com estas palavras ou outras semelhantes, dirige-se aos presentes:

Irmos carssimos, Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem, segundo o Evangelho, recorrem os doentes para implorar a cura e que tanto por ns sofreu, est presente no meio de ns, aqui reunidos em seu nome, ordenando-nos mediante o Apstolo S. Tiago: Algum de vs est doente? Chame os presbteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com o leo em nome do Senhor. A orao da f salvar o doente e o Senhor o confortar, e, se tiver pecados, ser-lhe-o perdoados. Confiemos, pois, o nosso irmo doente ao amor e ao poder de Cristo, para que encontre alvio e sade.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Ou diga a seguinte orao:

Senhor, Jesus Cristo, que dissestes por meio do vosso Apstolo Tiago: Algum de vs est doente? Chame os presbteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com o leo em nome do Senhor. A orao da f salvar o doente e o Senhor o confortar, e, se tiver pecados, ser-lhe-o perdoados, em obedincia vossa palavra, ns Vos pedimos que estejais presente no meio daqueles que esto reunidos em vosso nome e que guardeis benignamente com a vossa misericrdia o nosso irmo N. (e os outros enfermos aqui presentes). Vs que sois Deus, com o Pai, na unidade do Esprito Santo.Todos respondem:

Amen.

Acto penitencial71. Se no houver confisso sacramental, faa-se o acto penitencial, comeando o sacerdote deste modo:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.E faz-se um breve silncio. Depois, o sacerdote diz:

Confessemos os nossos pecados.

UNO DO DOENTE

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E todos continuam

Confesso a Deus todo-poderoso e a vs, irmos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omisses,e, batendo no peito, dizem: e continuam:

por minha culpa, minha to grande culpa. E peo Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vs, irmos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.O sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.____________________________________________________ Outras frmulas do acto penitencial:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.Depois de um breve silncio, o sacerdote diz:

Tende compaixo de ns, Senhor.Todos respondem:

Porque somos pecadores.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Sacerdote:

Manifestai, Senhor, a vossa misericrdia.Todos respondem:

E dai-nos a vossa salvao.E o sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.Ou:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.Faz-se um breve silncio. A seguir o sacerdote, ou outro dos presentes, pronuncia estas invocaes ou outras semelhantes, seguidas de Senhor, tende piedade de ns.

Senhor, que pelo vosso mistrio pascal nos alcanastes a salvao, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.Sacerdote:

Cristo, que renovais constantemente no meio de ns as maravilhas da vossa Paixo, Cristo, tende piedade de ns. R. Cristo, tende piedade de ns.

UNO DO DOENTE

51

Sacerdote:

Senhor, que nos tornais participantes do sacrifcio pascal pela comunho do vosso Corpo, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.E o sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.

Leitura da Sagrada Escritura72. Depois, um dos presentes, ou o prprio sacerdote, l um texto breve da Sagrada Escritura:

Escutai, irmos, palavras do santo Evangelho segundo S. Mateus (Mt 8, 5-10. 13): Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum, aproximou-se dEle um centurio, que Lhe suplicou, dizendo: Senhor, o meu servo jaz em casa paraltico e sofre horrivelmente. Disse-lhe Jesus: Eu irei cur-lo. Mas o centurio respondeu-Lhe: Senhor, eu no sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma s palavra e o meu servo ficar curado.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Porque eu, que no passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens: digo a um Vai e ele vai; a outro Vem e ele vem; e ao meu servo: Faz isto e ele faz. Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse queles que O seguiam: Em verdade vos digo: No encontrei ningum em Israel com to grande f. Depois, Jesus disse ao centurio: Vai para casa. Seja feito como acreditaste.Ou outra leitura adequada, por exemplo, de entre as que so propostas nos nn. 153 ss. Pode fazer-se uma breve explicao do texto, se parecer oportuno.

Ladainha73. A ladainha, que vem a seguir, pode rezar-se neste momento ou depois da Uno, ou ainda, se parecer conveniente, em ambos os casos. O sacerdote poder, no entanto, conforme as circunstncias, adaptar ou abreviar o prprio texto.

Irmos, com a orao da nossa f peamos ao Senhor pelo nosso irmo N. e imploremos humildemente: Visitai-o, Senhor, com a vossa misericrdia e confortai-o com a Santa Uno. R. Ouvi-nos, Senhor. Livrai-o de todo o mal. R. Ouvi-nos, Senhor.

UNO DO DOENTE

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Aliviai os sofrimentos de todos os doentes. R. Ouvi-nos, Senhor. Ajudai os que tratam dos doentes. R. Ouvi-nos, Senhor. Livrai-o do pecado e de toda a tentao. R. Ouvi-nos, Senhor. Concedei vida e sade quele a quem, em vosso nome, impomos as mos. R. Ouvi-nos, Senhor.____________________________________________________ Outras frmulas escolha:

Senhor, que suportastes as nossas enfermidades e tomastes sobre Vs as nossas dores, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns. Cristo, que Vos compadecestes da multido e passastes fazendo o bem e curando os doentes, Cristo, tende piedade de ns. R. Cristo, tende piedade de ns. Senhor, que ordenastes aos vossos Apstolos que impusessem as mos sobre os doentes, Senhor, tende piedade de ns R. Senhor, tende piedade de ns.

54

UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Ou:

Oremos ao Senhor pelo nosso irmo doente e por todos os que tratam dele. Olhai benignamente para este doente. R. Ouvi-nos, Senhor. Infundi novo vigor nos seus membros. R. Ouvi-nos, Senhor. Suavizai as suas dores. R. Ouvi-nos, Senhor. Dignai-Vos libert-lo do pecado e de todas as tentaes. R. Ouvi-nos, Senhor. Socorrei com a vossa graa todos os doentes. R. Ouvi-nos, Senhor. Animai com a vossa aco divina todos os que lhe assistem. R. Ouvi-nos, Senhor. Dignai-Vos conceder a vida e a sade quele a quem, em vosso nome, impomos as mos. R. Ouvi-nos, Senhor.74. Neste momento, o sacerdote impe as mos sobre a cabea do doente, sem dizer nada.

UNO DO DOENTE

55

Bno do leo75. Quando o sacerdote, segundo o n. 21, tiver de benzer o leo dentro do rito, procede assim para a bno:

Oremos. Senhor nosso Deus, Pai de toda a consolao, que por vosso Filho quisestes aliviar as dores dos enfermos, atendei com bondade a orao da nossa f. Enviai do cu o Esprito Santo Consolador sobre este leo que vos dignastes produzir da rvore para refazer as foras do corpo humano. Com a vossa @ bno, sirva a quantos forem com ele ungidos de auxlio do corpo, da alma e do esprito, para alvio de todas as dores, fraquezas e doenas. Seja para ns, Senhor, por vossa bno, leo santo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.Todos respondem:

Amen.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

____________________________________________________ Outra frmula escolha:

Bendito sejais, Senhor, Pai omnipotente, que por amor de ns e pela nossa salvao enviastes ao mundo o vosso Filho. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Filho Unignito, que, tendo descido nossa humanidade, quisestes dar remdio s nossas enfermidades. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Esprito Santo Consolador, que, com o vosso poder, continuamente nos dais coragem para suportarmos as enfermidades do nosso corpo. R. Bendito sejais, Senhor. Assisti-nos benignamente, Senhor, e santificai com a vossa @ bno este leo preparado para remediar os males dos vossos fiis, para que todos os que forem com ele ungidos, mediante a orao da f, sejam livres de toda a enfermidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo. R. Amen.____________________________________________________

UNO DO DOENTE

57

75 bis Se o leo j tiver sido benzido, diz a orao de aco de graas sobre o mesmo leo:

Bendito sejais, Senhor, Pai omnipotente, que por amor de ns e pela nossa salvao enviastes ao mundo o vosso Filho. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Filho Unignito, que, tendo descido nossa humanidade, quisestes dar remdio s nossas enfermidades. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Esprito Santo Consolador, que, com o vosso poder, continuamente nos dais coragem para suportarmos as enfermidades do nosso corpo. R. Bendito sejais, Senhor. O vosso servo, Senhor, que ungido na f com este leo santo, merea ser consolado nas suas dores e confortado nas suas enfermidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.Todos respondem:

Amen.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Santa Uno76. Depois, o sacerdote toma o santo leo e unge o doente na fronte e nas mos, dizendo uma s vez:

Por esta santa Uno e pela sua infinita misericrdia, o Senhor venha em teu auxlio com a graa do Esprito Santo R. Amen. para que, liberto dos teus pecados, Ele te salve e, na sua bondade, alivie os teus sofrimentos. R. Amen.77. Depois diz a orao:

Oremos. Cristo, Redentor do mundo, ns Vos pedimos: curai pela graa do Esprito Santo a fraqueza deste doente, sarai as suas feridas, perdoai os seus pecados, tirai-lhe todas as dores da alma e do corpo e restitu-lhe, por piedade, a plena sade interior e exterior, para que, restabelecido graas vossa misericrdia, retome as anteriores ocupaes.

UNO DO DOENTE

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Vs que sois Deus com o Pai na unidade do Esprito Santo.Todos respondem:

Amen.Ou:

Senhor Jesus Cristo, que, para resgatar os homens e curar os doentes, quisestes assumir a nossa natureza humana, olhai propcio para este vosso servo, que tanto necessita da sade da alma e do corpo; restabelecei com o vosso poder e consolai com a vossa ajuda aquele que ungimos em vosso nome com a santa Uno, para que consiga levantar as foras e vencer o mal (e concedei quele que fizestes participante da vossa Paixo a graa de confiar na eficcia dos seus sofrimentos). Vs que sois Deus com o Pai na unidade do Esprito Santo.____________________________________________________ Outras oraes adaptadas s diversas circunstncias do doente: Para uma pessoa de idade avanada

Olhai benignamente, Senhor, para o vosso servo sob o peso da idade, que implora a vossa graa por esta santa Uno, para alcanar a sade da alma e do corpo:

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

confortai-o com a plenitude do vosso Esprito para que permanea forte na f e firme na esperana, d a todos testemunho da sua pacincia e manifeste na alegria o vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.Para quem est em grande perigo

Senhor, nosso Deus, Redentor de todos os homens, que na vossa Paixo suportastes as nossas dores e sofrestes as nossas enfermidades, ns Vos pedimos humildemente pelo nosso irmo doente N., para que, redimido por Vs, lhe levanteis o nimo com a esperana da salvao e Vos digneis ampar-lo no corpo e na alma. Vs que sois Deus com o Pai na unidade do Esprito Santo.Para aquele que recebe a Uno e o Vitico

Senhor, nosso Deus, Pai de misericrdia e consolador dos aflitos, olhai benignamente para o vosso servo N. que pe em Vs a sua confiana. Pela graa da santa Uno, aliviai-o das angstias que o oprimem, e fazei que, reconfortado com o Corpo e Sangue do vosso Filho, receba o Vitico para chegar vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

UNO DO DOENTE

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Para um agonizante

Pai clementssimo, que sois conhecedor de toda a boa vontade, que sempre perdoais os pecados e nunca negais o perdo a quem Vo-lo pede, tende compaixo do vosso servo N. que se debate em extrema agonia, para que, ungido com a santa Uno e ajudado com as oraes da nossa f, seja aliviado no corpo e na alma, e, implorando o perdo dos pecados, seja fortalecido com o dom do vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, vencendo a morte, nos abriu as portas da eternidade, e Deus convosco na unidade do Esprito Santo.Todos respondem:

Amen. Concluso do rito78. O sacerdote introduz a orao dominical, com estas palavras ou outras semelhantes:

Num s corao e numa s alma, ousamos dizer como o Senhor nos ensinou:E todos continuam:

Pai nosso, que estais nos cus, santificado seja o vosso nome;

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

venha a ns o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim na terra como no cu. O po nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como ns perdoamos a quem nos tem ofendido; e no nos deixeis cair em tentao; mas livrai-nos do mal.Se o doente houver de comungar, depois da orao dominical procede-se como no rito da comunho dos doentes (nn. 55-58). 79. O rito termina com a bno do sacerdote:

Deus Pai te conceda a sua bno R. Amen. Jesus Cristo, Filho de Deus te d a sade do corpo e da alma R. Amen. O Esprito Santo te ilumine hoje e sempre com a sua luz. R. Amen. E a vs todos, aqui presentes, abenoe Deus todo-poderoso, Pai, Filho @ e Esprito Santo. R. Amen.

UNO DO DOENTE

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____________________________________________________ Ou:

Nosso Senhor Jesus Cristo esteja a teu lado para te proteger. R. Amen. Ele esteja sempre contigo para te guiar e defender. R. Amen. Ele vele sobre ti e te conforte com as suas bnos. R. Amen. E a vs todos, aqui presentes, abenoe Deus todo-poderoso, Pai, Filho @ e Esprito Santo. R. Amen.Ou:

A bno de Deus todo-poderoso, Pai, Filho @ e Esprito Santo, desa sobre vs e permanea para sempre. R. Amen.

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RITO DA UNO DENTRO DA MISSA80. Quando o estado do doente o permitir, e particularmente quando estiver para comungar, pode conferir-se a Santa Uno dentro da Missa, quer na igreja, quer tambm na casa do doente ou no hospital, em lugar idneo. 81. Sempre que a Santa Uno se conferir dentro da Missa, deve celebrar-se a Missa para a Uno dos Enfermos, com paramentos de cor branca. Esta Missa pode dizer-se todos os dias, excepto nos domingos do Advento, da Quaresma e da Pscoa, na Semana Santa, nas solenidades, na Oitava da Pscoa, na Comemorao de Todos os Fiis Defuntos e na Quarta-Feira de Cinzas. As leituras tomam-se de entre as que figuram no Leccionrio da Missa ou no Ritual da Santa Uno (nn. 153 ss.), a no ser que parea mais vantajoso para o doente e para os presentes escolher outras leituras. Quando no se celebrar a Missa ritual, pode escolher-se uma das leituras de entre as que vm acima citadas, excepto se ocorrer algum dos dias indicados nos nn. 1-4 da tabela dos dias litrgicos. Neste caso, celebra-se a Missa do dia, com as respectivas leituras. Na bno final, pode usar-se a frmula prpria do rito da Uno (nn. 79 e 237). 82. A Santa Uno confere-se depois do Evangelho e da homilia, por esta ordem: a) Depois da leitura do Evangelho, o sacerdote na homilia, a partir do texto sagrado, explique o sentido da doena humana na histria da salvao e qual a graa do sacramento da Uno, atendendo, no entanto, ao estado do doente e a outras circunstncias das pessoas presentes.

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b) A celebrao da Uno comea pela ladainha (n.73) ou pela imposio das mos se a ladainha ou orao universal se recitar depois da Uno (n.74). Segue-se a bno do leo, se tiver de fazer-se, segundo os nn.21 e 75, ou a orao de aco de graas sobre o mesmo leo (n. 75 bis) e a Uno (n. 76). c) Depois, a no ser que a ladainha venha antes da Uno, diz-se a orao universal, a qual se conclui com a orao para depois da Uno (n. 77, 243-246). A Missa continua, como de costume, com a preparao dos dons. O doente e os outros participantes podem comungar sob as duas espcies.

CELEBRAO DA UNO NUMA GRANDE ASSEMBLEIA DE FIIS83. O rito que abaixo se descreve pode usar-se em reunies de fiis, como so as peregrinaes, ou outros grupos de fiis de uma diocese, de uma cidade ou parquia ou de uma associao de piedade formada por doentes. Por vezes, tambm pode ser usado o mesmo rito, quando for conveniente, nos hospitais ou casas de sade. Mas se, conforme o parecer do Bispo diocesano, muitos doentes houverem de receber ao mesmo tempo a Santa Uno, o Ordinrio, ou o seu delegado, cuide que se observem com exactido todas as normas dadas a respeito da disciplina da Santa Uno (nn. 8-9), da preparao pastoral e da celebrao litrgica (nn. 17, 84, 85). Pertence-lhe tambm designar, se for caso disso, os sacerdotes que tomem parte na administrao do sacramento. 84. A celebrao comum da Uno faz-se na igreja ou noutro lugar adequado, em que os doentes e outros fiis se possam reunir mais facilmente.

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85. Mas necessrio que antes se faa a devida preparao quer dos doentes que ho-de receber a Santa Uno, quer dos outros doentes eventualmente presentes, quer dos fiis que gozam de sade. Tenha-se tambm o cuidado de fomentar a plena participao das pessoas presentes preparando sobretudo os cnticos oportunos, com os quais se estimule a unanimidade dos fiis, se fomente a orao comum e se manifeste a alegria pascal que deve transparecer em todo o rito.

CELEBRAO FORA DA MISSA86. Convm que os doentes, que vo receber a Santa Uno, e que desejam confessar os seus pecados, se aproximem do sacramento da Penitncia antes da celebrao da Santa Uno. 87. O rito comea pelo acolhimento dos doentes, no qual se manifesta com amabilidade a solicitude de Cristo pelas enfermidades do homem e a funo dos doentes no interior do Povo de Deus. 88. Depois faz-se, a seu tempo, o acto penitencial (n. 71).

89. Segue-se a celebrao da Palavra de Deus, que pode constar da leitura de um ou de vrios textos da Sagrada Escritura, intercalados com cnticos. As leituras podem tirar-se do Ritual (nn. 153 ss.), a no ser que seja mais til para os doentes ou para os assistentes escolher outras leituras. Depois da homilia, pode observar-se um breve tempo de silncio.

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90. A celebrao do sacramento comea propriamente pela ladainha (n. 73) ou pela imposio das mos (n. 74). Enquanto se faz a Uno dos doentes, ouvida, pelo menos uma vez, a frmula pelos assistentes, podem cantar-se cnticos adequados. A orao universal, se for feita depois da Uno, termina com a orao para depois da Uno (n. 77) ou com a orao dominical, cantada por todos, conforme parecer oportuno. Se esto presentes vrios sacerdotes, cada um deles impe a mo sobre alguns doentes e faz a Uno com a respectiva frmula, recitando o celebrante principal as oraes. 91. Antes do rito de despedida, d-se a bno (n. 79, 237), e louvvel que se conclua com um cntico adequado.

CELEBRAO DENTRO DA MISSA92. O acolhimento dos doentes faz-se no comeo da Missa, na admonio inicial. Quanto ao modo de ordenar a liturgia da Palavra e a celebrao da prpria Uno, observe-se o que vem indicado acima, nos nn. 89-91.

CAPTULO III

VITICO93. Pertence ao proco e aos outros sacerdotes, a quem confiado o cuidado dos doentes, providenciar no sentido de serem fortalecidos com o sagrado Vitico do Corpo e Sangue de Cristo os doentes que esto em prximo perigo de vida. Faa-se, por isso, a preparao pastoral, segundo as circunstncias das pessoas e do ambiente, tanto do doente como da sua famlia e dos que cuidam dele. 94. permitido administrar o Vitico ao doente, quer dentro da Missa, se a celebrao eucarstica se fizer na casa dele (n. 26), quer fora da Missa, segundo o rito e as normas que se seguem. 95. permitido administrar a Eucaristia apenas sob a espcie do vinho queles que no a podem receber sob a espcie do po. Se a Missa no se celebrar na casa do doente, conserve-se o Sangue do Senhor, depois da Missa, num clice, devidamente coberto e colocado no sacrrio; deve ser levado ao doente num pequeno vaso de tal forma fechado que se evite, de todo, o perigo de ser derramado. Na administrao do Santssimo Sacramento, escolha-se, em cada caso, o modo mais adequado de entre aqueles que so propostos na distribuio da Comunho sob as duas espcies. Se, dada a Comunho, restar um pouco do preciosssimo Sangue, tome-o o ministro, o qual ter o cuidado de fazer as devidas ablues. 96. Todos os que tomam parte na celebrao podem tambm receber a sagrada Comunho sob as duas espcies.

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VITICO ADMINISTRADO DENTRO DA MISSA 97. Quando o Vitico se administra dentro da Missa, deve celebrar-se a Missa para o Vitico ou a da Santssima Eucaristia, com paramentos de cor branca. Esta Missa pode dizer-se todos os dias, excepto nos domingos do Advento, da Quaresma e da Pscoa, na Semana Santa, nas solenidades, na Oitava da Pscoa, na Comemorao de Todos os Fiis Defuntos e na Quarta-Feira de Cinzas. As leituras tomam-se de entre as que figuram no Leccionrio da Missa ou no Ritual da Santa Uno (nn. 153 ss.), a no ser que parea mais vantajoso para o doente e para os presentes escolher outras leituras. Quando no se celebrar a Missa ritual ou votiva, pode escolher-se uma das leituras de entre as que vm acima citadas, excepto se ocorrer algum dos dias indicados nos nn. 1-4 da tabela dos dias litrgicos. Neste caso, celebra-se a Missa do dia, com as respectivas leituras. 237). Na bno final, pode usar-se a frmula prpria (nn. 79 e

98. Se for necessrio, o sacerdote oua a confisso sacramental do doente antes da celebrao da Missa. 99. A Missa celebra-se do modo habitual, mas o sacerdote tenha em conta o seguinte: a) Depois da leitura do Evangelho, se parecer oportuno, faa uma breve homilia a partir do texto sagrado, na qual, tendo em conta o estado do doente e outras circunstncias das pessoas, exponha a importncia e o significado do Vitico (cf. nn. 26-28).

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b) Ao terminar a homilia, sempre que se julgar oportuno, convm que o sacerdote ajude o doente a renovar a profisso de f do Baptismo (n. 108). Esta profisso de f faz as vezes do Credo da Missa. c) Adapte-se a orao universal a esta celebrao, podendo tomar-se o texto de entre aqueles abaixo mencionados (n. 109); mas pode omitir-se, se a renovao da profisso de f j antes tiver sido feita pelo doente e se prev que, dessa forma, o enfermo se vai cansar demasiado. d) No lugar prprio do Ordinrio da Missa, o sacerdote e as outras pessoas presentes podem dar o sinal da paz ao doente. e) Tanto o doente como as demais pessoas presentes podem comungar sob as duas espcies. Na Comunho a dar ao doente, use o sacerdote a frmula prescrita para administrar o Vitico (n. 112). f) No fim da Missa, o sacerdote pode usar a frmula especial para dar a bno (n. 79), e juntar-lhe a frmula de indulgncia plenria em artigo de morte, que comea pelas palavras: Pelos santos mistrios (n. 106).

VITICO ADMINISTRADO FORA DA MISSA 100. Se o doente quiser confessar-se (ao que o sacerdote deve estar muito atento), atenda-o, se puder, um pouco antes da administrao do Vitico. Mas se a confisso sacramental tiver de fazer-se na prpria celebrao, faa-se no comeo do rito. Se no se fizer dentro do rito ou houver outras pessoas para comungar, faa-se oportunamente um acto penitencial.

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Ritos iniciais101. Ao aproximar-se do doente, o sacerdote, revestido de modo adequado a este ministrio, sada-o, assim como s outras pessoas presentes, com amabilidade, usando, se as circunstncias o aconselharem, a seguinte saudao:

Paz a esta casa e a todos os que nela vivem.Ou:

A paz do Senhor esteja convosco (contigo).____________________________________________________ Ou:

V. A graa de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunho do Esprito Santo estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.Ou:

V. A graa e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, Nosso Senhor, estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.____________________________________________________

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Depois, colocando sobre a mesa o Santssimo Sacramento, adora-O com os presentes. 102. A seguir, conforme a oportunidade, tomando a gua benta, asperge o doente e o quarto, dizendo a seguinte frmula:

Lembre-nos esta gua o Baptismo que recebemos, e recorde-nos Jesus Cristo que nos remiu com a sua paixo e ressurreio.103. Dirija-se, depois, s pessoas presentes com estas palavras ou outras mais adaptadas s disposies do doente:

Irmos carssimos, Nosso Senhor Jesus Cristo, antes de passar deste mundo ao Pai, deixou-nos o sacramento do seu Corpo e Sangue para que, na hora de passarmos desta vida para Ele, sejamos fortalecidos com o Vitico do seu Corpo e Sangue, penhor da ressurreio. Unidos na caridade com o nosso irmo, oremos por ele.

Acto penitencial104. Se for necessrio, o sacerdote oua a confisso sacramental do doente que, em caso de necessidade e no podendo ser de outro modo, far apenas a confisso genrica dos pecados.

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105. Quando no se faz a confisso sacramental do doente, ou h outras pessoas para comungar, o sacerdote convida o enfermo e os demais presentes ao acto penitencial:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.E faz-se um breve silncio. Depois, o sacerdote diz:

Confessemos os nossos pecados.E todos continuam

Confesso a Deus todo-poderoso e a vs, irmos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omisses,e, batendo no peito, dizem: e continuam:

por minha culpa, minha to grande culpa. E peo Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vs, irmos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.O sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.

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____________________________________________________ Outras frmulas do acto penitencial:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.Depois de um breve silncio, o ministro diz:

Tende compaixo de ns, Senhor.Todos respondem:

Porque somos pecadores.Sacerdote:

Manifestai, Senhor, a vossa misericrdia.Todos respondem:

E dai-nos a vossa salvao.E o sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.Ou:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.

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Faz-se um breve silncio. A seguir o sacerdote, ou outro dos presentes, pronuncia estas invocaes ou outras semelhantes, seguidas de Senhor, tende piedade de ns.

Senhor, que pelo vosso mistrio pascal nos alcanastes a salvao, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.Sacerdote:

Cristo, que renovais constantemente no meio de ns as maravilhas da vossa Paixo, Cristo, tende piedade de ns. R. Cristo, tende piedade de ns.Sacerdote:

Senhor, que nos tornais participantes do sacrifcio pascal pela comunho do vosso Corpo, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.E o sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.

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106. O sacramento da Penitncia, ou o acto penitencial, podem concluir-se com a indulgncia plenria em artigo de morte, a qual o sacerdote concede ao doente do seguinte modo:

Eu, pela faculdade que me foi concedida pela S Apostlica, te concedo a indulgncia plenria e a remisso de todos os pecados, em nome do Pai, e do Filho @ e do Esprito Santo. R. Amen.Ou:

Pelos santos mistrios da redeno humana, Deus omnipotente te perdoe toda a pena da vida presente e da vida futura, te abra as portas do paraso e te conduza s alegrias eternas. R. Amen. Leitura da Sagrada Escritura107. Convm muito que seja lido por alguma das pessoas presentes, ou pelo prprio sacerdote, um trecho breve da Sagrada Escritura, por exemplo: Jo 6, 54:

Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no ltimo dia. A minha Carne verdadeira comida e o meu Sangue verdadeira bebida.

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Jo 6, 54-59:

Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no ltimo dia. A minha Carne verdadeira comida e o meu Sangue verdadeira bebida. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em Mim, e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, tambm aquele que Me come viver por Mim. Este o po que desceu do Cu; no como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste po viver eternamente.Jo 14, 6:

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ningum vai ao Pai seno por Mim.Jo 14, 23:

Se algum Me ama, guardar a minha palavra; Meu Pai o amar, viremos a ele e faremos nele a nossa morada.Jo 14, 27:

Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. No vo-la dou como a d o mundo. No se perturbe nem se intimide o vosso corao.

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Jo 15, 4:

Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vs. Como o ramo no pode dar fruto por si mesmo se no permanecer na videira, assim tambm vs, se no permanecerdes em Mim.Jo 15, 5:

Eu sou a videira, vs sois os ramos. Se algum permanecer em Mim e Eu nele, esse d muito fruto, porque sem Mim nada podeis fazer.1 Cor 11, 26:

Todas as vezes que comerdes deste po e beberdes deste clice, anunciareis a morte do Senhor, at que Ele venha.1 Jo 4, 16:

Ns conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditmos no seu amor. Deus amor: quem permanece no amor permanece em Deus E Deus permanece nele.Pode tambm escolher-se outro texto adequado de entre os que figuram mais adiante (nn. 247 ss. ou 153 ss.). Pode fazer-se, segundo as circunstncias, uma breve explicao do texto.

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Profisso de f baptismal108. Convm que o doente, antes de receber o Vitico, renove a profisso de f do Baptismo. O sacerdote, portanto, depois de fazer uma breve in troduo com palavras adequadas, interrogue-o deste modo:

Crs em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do cu e da terra? R. Sim, creio. Crs em Jesus Cristo, seu nico Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e est sentado direita do Pai? R. Sim, creio. Crs no Esprito Santo, na santa Igreja Catlica, na comunho dos santos, na remisso dos pecados, na ressurreio da carne e na vida eterna? R. Sim, creio. Ladainha109. A seguir, se as disposies do doente o permitirem, reza-se uma breve ladainha, com as palavras seguintes ou outras semelhantes, respondendo o prprio doente, se puder, e as demais pessoas presentes:

Unidos num s corao, invoquemos, irmos carssimos, a Nosso Senhor Jesus Cristo:

VITICO

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A Vs, Senhor, que nos amastes at ao fim e Vos entregastes morte para nos dar a vida, ns Vos pedimos pelo nosso irmo. R. Ouvi-nos, Senhor. A Vs, Senhor, que dissestes: quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna, ns Vos pedimos pelo nosso irmo. R. Ouvi-nos, Senhor. A Vs, Senhor, que nos convidais para aquele banquete onde j no haver dor, nem luto, nem tristeza, nem separao, ns Vos pedimos pelo nosso irmo. R. Ouvi-nos, Senhor. Vitico110. Depois o sacerdote introduz a orao dominical com estas palavras ou outras semelhantes:

Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiana:E todos continuam:

Pai nosso, que estais nos cus, santificado seja o vosso nome; venha a ns o vosso reino;

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seja feita a vossa vontade assim na terra como no cu. O po nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como ns perdoamos a quem nos tem ofendido; e no nos deixeis cair em tentao; mas livrai-nos do mal.111. Ento o sacerdote, apresentando o Santssimo Sacramento, diz:

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.O doente, se puder, e as outras pessoas que estiverem para comungar dizem juntos:

Senhor, eu no sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.112. O sacerdote aproxima-se do doente e, apresentando-lhe o Santssimo Sacramento, diz:

O Corpo de Cristo (ou: O Sangue de Cristo).O doente responde:

Amen.Imediatamente, ou depois de dada a Comunho, o sacerdote acrescenta:

Ele te guarde e te conduza vida eterna.O doente responde:

Amen.

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As pessoas presentes, que desejam comungar, recebem o Santssimo Sacramento segundo o modo habitual. 113. Acabada a distribuio da Comunho, o sacerdote faz a purificao do costume. Entretanto, segundo as circunstncias, pode observar-se por algum tempo o silncio sagrado.

Concluso do rito114. Depois, o sacerdote diz a orao de concluso:

Oremos. Deus de infinita misericrdia, que em Jesus Cristo, vosso Filho, nos destes o caminho, a verdade e a vida, olhai benignamente para o vosso servo N. e concedei que, cheio de confiana nas vossas promessas e fortalecido com o Corpo e Sangue do vosso Filho, caminhe em paz para o vosso reino. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo. R. Amen.Ou:

Senhor nosso Deus, salvao eterna dos que acreditam em Vs, humildemente Vos pedimos que o nosso irmo N., fortalecido com o Corpo (e Sangue de Cristo), chegue sem temor ao reino da luz e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.

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Ou:

Senhor, Pai Santo, Deus eterno e omnipotente, ns Vos pedimos, cheios de confiana, que o Santssimo Corpo (Santssimo Sangue) de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que este nosso irmo (nossa irm) recebeu, seja remdio de vida eterna para o seu corpo e para a sua alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo.E abenoa o doente e as demais pessoas presentes:

Abenoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho @ e Esprito Santo. R. Amen.

Outras frmulas de bno, nn. 79, 237-238. Se sobrarem partculas consagradas, o sacerdote pode, com elas, dar a bno ao doente, fazendo sobre ele o sinal da cruz. Depois, tanto o sacerdote como as pessoas presentes podem dar ao doente o sinal da paz.

CAPTULO IV RITUAL DA ADMINISTRAO DOS SACRAMENTOS AO DOENTE EM PERIGO DE VIDA

RITO CONTNUO DA PENITNCIA, DA UNO E DO VITICO 115. Se o doente quiser confessar-se (ao que o sacerdote deve estar muito atento), o sacerdote atenda-o, se possvel, um pouco antes da celebrao da Santa Uno e do Vitico. Mas se a confisso sacramental se tiver de fazer na prpria celebrao, faa-se no comeo do rito, antes da Uno. Se, porm, no se fizer dentro do prprio rito, faa-se oportunamente o acto penitencial. 116. Em perigo eminente, o doente seja imediatamente ungido com uma nica uno, depois d-se-lhe o Vitico. Sendo ainda mais grave o perigo de vida, segundo a norma do n. 30, d-se-lhe imediatamente o Vitico, de modo que na sua passagem desta vida v fortalecido com o Corpo de Cristo, penhor da ressurreio. Pois, para os fiis, em perigo de vida, h o preceito de receber a sagrada Comunho. 117. A Confirmao em perigo de vida e a Uno dos Doentes, se possvel, no se devem conferir no mesmo rito contnuo, para

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no se confundirem os dois sacramentos, uma vez que em ambos se faz uma uno. Mas, se for necessrio, administre-se a Confirmao imediatamente antes da bno do leo dos doentes, omitindo a imposio das mos no rito da Uno.

Ritos iniciais118. Ao aproximar-se do doente, o sacerdote, vestido de forma adequada dignidade deste sagrado ministrio, sada o doente e as outras pessoas presentes com amabilidade, usando, se as circunstncias o aconselharem, a frmula seguinte:

Paz a esta casa e a todos os que nela vivem.Ou:

A paz do Senhor esteja convosco (contigo).____________________________________________________ Ou:

V. A graa de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunho do Esprito Santo estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.Ou:

V. A graa e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, Nosso Senhor, estejam convosco. R. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.____________________________________________________

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A seguir, o sacerdote, colocando o Santssimo Sacramento sobre a mesa, adora-O juntamente com as pessoas presentes. Depois, se as circunstncias o permitirem, tomando a gua benta, asperge o doente e o quarto, dizendo a seguinte frmula:

Lembre-nos esta gua o Baptismo que recebemos, e recorde-nos Jesus Cristo que nos remiu com a sua paixo e ressurreio.

119. Mas, se for necessrio, disponha o doente para a celebrao dos sacramentos, por meio de um colquio fraterno, servindo-se oportunamente de um breve trecho do Evangelho, que o convide penitncia e ao amor de Deus. Pode, porm, utilizar a seguinte admonio ou outra mais adequada s disposies do doente:

Irmos carssimos, o Senhor Jesus, que est sempre presente no meio de ns, reconfortando-nos com a graa dos seus sacramentos, absolve os penitentes pelo ministrio dos sacerdotes, conforta os doentes com a Santa Uno, e queles que aguardam a sua vinda, sustenta-os na esperana da vida eterna com o sagrado Vitico do seu Corpo. Ajudemos, pois, com a nossa caridade e com fervorosas oraes, este nosso irmo, que pediu estes trs sacramentos.

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Penitncia120. Se for necessrio, o sacerdote oua a confisso sacramental do doente que, em caso de necessidade e no podendo ser de outro modo, far apenas a confisso genrica dos pecados. 121. Se no se faz a confisso sacramental do doente, ou h outras pessoas para comungar, o sacerdote convida o enfermo e os demais presentes ao acto penitencial:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.E faz-se um breve silncio. Depois, o sacerdote diz:

Confessemos os nossos pecados.E todos continuam

Confesso a Deus todo-poderoso e a vs, irmos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, actos e omisses,e, batendo no peito, dizem: e continuam:

por minha culpa, minha to grande culpa. E peo Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vs, irmos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

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O sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.____________________________________________________ Outras frmulas do acto penitencial:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.Depois de um breve silncio, o ministro diz:

Tende compaixo de ns, Senhor.Todos respondem:

Porque somos pecadores.Sacerdote:

Manifestai, Senhor, a vossa misericrdia.Todos respondem:

E dai-nos a vossa salvao.E o sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.

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Ou:

Irmos: para participarmos dignamente nesta celebrao, reconheamos que somos pecadores.Faz-se um breve silncio. A seguir o sacerdote, ou outro dos presentes, pronuncia estas invocaes ou outras semelhantes, seguidas de Senhor, tende piedade de ns.

Senhor, que pelo vosso mistrio pascal nos alcanastes a salvao, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.Sacerdote:

Cristo, que renovais constantemente no meio de ns as maravilhas da vossa Paixo, Cristo, tende piedade de ns. R. Cristo, tende piedade de ns.Sacerdote:

Senhor, que nos tornais participantes do sacrifcio pascal pela comunho do vosso Corpo, Senhor, tende piedade de ns. R. Senhor, tende piedade de ns.

UNO E VITICO

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E o sacerdote conclui:

Deus todo-poderoso tenha compaixo de ns, perdoe os nossos pecados e nos conduza vida eterna.Todos respondem:

Amen.____________________________________________________

122. O sacramento da Penitncia, ou o acto penitencial, podem concluir-se com a indulgncia plenria em artigo de morte, a qual o sacerdote concede ao doente do seguinte modo:

Eu, pela faculdade que me foi concedida pela S Apostlica, te concedo a indulgncia plenria e a remisso de todos os pecados, em nome do Pai, e do Filho @ e do Esprito Santo. R. Amen.Ou:

Pelos santos mistrios da redeno humana, Deus omnipotente te perdoe toda a pena da vida presente e da vida futura, te abra as portas do paraso e te conduza s alegrias eternas. R. Amen.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

123. Depois, se as disposies do doente o permitirem, faz-se a profisso de f do Baptismo (n. 108) e reza-se uma breve ladainha, respondendo o doente, se puder, e as demais pessoas presentes. As frmulas que vm a seguir podem adaptar-se para exprimirem melhor a orao do doente e dos presentes.

Oremos pelo nosso irmo N., ao Senhor que o conforta nesta hora com os seus sacramentos. Supliquemos ao Senhor que, ao olhar para ele, reconhea o rosto sofredor de seu Filho. R. Ouvi-nos, Senhor. Supliquemos ao Senhor que o conforte e o conserve no seu amor. R. Ouvi-nos, Senhor. Supliquemos ao Senhor que lhe conceda a sua fora e a sua paz. R. Ouvi-nos, Senhor.124. Se o sacramento da Confirmao tiver de ser conferido dentro do rito contnuo, o sacerdote procede como se diz nos nn. 136-137. Depois, omitindo a imposio das mos, de que se fala no n. 125, benze o leo, se tiver de ser benzido, e faz a uno como se descreve mais abaixo (nn. 126-128).

UNO E VITICO

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Santa Uno125. O sacerdote impe ento as mos sobre a cabea do doente, sem dizer nada. 126. Depois procede bno do leo, se, conforme o n. 21, tiver de ser benzido:

Abenoai, @ Senhor, este leo e tambm o doente que vai ser com ele ungido.____________________________________________________ Outras frmulas escolha:

Senhor nosso Deus, Pai de toda a consolao, que por vosso Filho quisestes aliviar as dores dos enfermos, atendei com bondade a orao da nossa f. Enviai do cu o Esprito Santo Consolador sobre este leo que vos dignastes produzir da rvore para refazer as foras do corpo humano. Com a vossa @ bno, sirva a quantos forem com ele ungidos de auxlio do corpo, da alma e do esprito, para alvio de todas as dores, fraquezas e doenas. Seja para ns, Senhor, por vossa bno, leo santo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo que Deus convosco na unidade do Esprito Santo. R. Amen.

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UNO E PASTORAL DOS DOENTES

Ou:

Bendito sejais, Senhor, Pai omnipotente, que por amor de ns e pela nossa salvao enviastes ao mundo o vosso Filho. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Filho Unignito, que, tendo descido nossa humanidade, quisestes dar remdio s nossas enfermidades. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Esprito Santo Consolador, que, com o vosso poder, continuamente nos dais coragem para suportarmos as enfermidades do nosso corpo. R. Bendito sejais, Senhor. Assisti-nos benignamente, Senhor, e santificai com a vossa @ bno este leo preparado para remediar os males dos vossos fiis, para que todos os que forem com ele ungidos, mediante a orao da f, sejam livres de toda a enfermidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo. R. Amen.____________________________________________________

UNO E VITICO

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127. Se o leo j tiver sido benzido, diz a orao de aco de graas sobre o mesmo leo:

Bendito sejais, Senhor, Pai omnipotente, que por amor de ns e pela nossa salvao enviastes ao mundo o vosso Filho. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Filho Unignito, que, tendo descido nossa humanidade, quisestes dar remdio s nossas enfermidades. R. Bendito sejais, Senhor. Bendito sejais, Senhor, Esprito Santo Consolador, que, com o vosso poder, continuamente nos dais coragem para suportarmos as enfermidades do nosso corpo. R. Bendito sejais, Senhor. O vosso servo, Senhor, que ungido na f com este leo s