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30/03/2016 1 1 1 Msc. Fabrício Faleiros de Castro Departamento de Zootecnia [email protected] ZOOTECNIA I (Suínos) Plano de aula Reprodução (Aula Passada) Pré-Parto Parição Manejos na maternidade REPRODUÇÃO – Aula Passada Gestação 114 dias Mortalidade Embrionária Ciclo estral - Cio Inseminação Artificial Flushing Diagnóstico de Gestação CONSIDERAÇÕES NO PRÉ-PARTO Limpeza e desinfecção da maternidade Verificar condições do escamoteador PARIÇÃO 1. Fase de Preparação ou Dilatação Fêmea inquieta Níveis de ocitocina e relaxina Contrações e dilatação (24 horas antes das expulsões); Contrações: Intervalos de 15 minutos e duração de 5 a 10 seg Não fornecer ração no dia do parto PARIÇÃO Horas antes das expulsões Características das tetas 72 Não se observa secreção láctea 48 Uma ou outra gota em algumas glândulas 12 70% dos casos-diversas gotas de secreção leitosa 6 94% dos casos-jatos de secreção leitosa

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Page 1: Apresentação do PowerPoint - fcav.unesp.br · REPRODUÇÃO –Aula Passada • Gestação • 114 dias • Mortalidade Embrionária • Ciclo estral - Cio • Inseminação Artificial

30/03/2016

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1

Msc. Fabrício Faleiros de CastroDepartamento de Zootecnia

[email protected]

ZOOTECNIA I (Suínos)

Plano de aula

• Reprodução (Aula Passada)

• Pré-Parto

• Parição

• Manejos na maternidade

REPRODUÇÃO – Aula Passada

• Gestação

• 114 dias

• Mortalidade Embrionária

• Ciclo estral - Cio

• Inseminação Artificial

• Flushing

• Diagnóstico de Gestação

CONSIDERAÇÕES NO PRÉ-PARTO

• Limpeza e desinfecção da maternidade

• Verificar condições do escamoteador

PARIÇÃO

1. Fase de Preparação ou Dilatação

• Fêmea inquieta

Níveis de ocitocina e relaxina

• Contrações e dilatação (24 horas antes das expulsões);

• Contrações: Intervalos de 15 minutos e duração de 5 a 10 seg

• Não fornecer ração no dia do parto

PARIÇÃO

Horas antes

das expulsõesCaracterísticas das tetas

72 Não se observa secreção láctea

48 Uma ou outra gota em algumas

glândulas

12 70% dos casos-diversas gotas de

secreção leitosa

6 94% dos casos-jatos de secreção leitosa

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2. Fase de Expulsão

• Início assim que o primeiro leitão atinge o conduto cérvico-vaginal;

• Contrações uterinas e abdominais frequentes, regulares e intensas;

• Decúbito lateral;

PARIÇÃO

Verificar na ficha da matriz se já teve algum problema de parto

PARIÇÃO

• Intervalo médio entre dois leitões de 15 min.;

• Duração da fase : ± 3 horas

PARIÇÃO

3. Fase de Expulsão das Placentas

• Considerada normal – até uma hora após a última expulsão

PARIÇÃO

FATORES QUE AFETAM A DURAÇÃO DA PARIÇÃO

• Ambientes barulhentos;

• Temperaturas elevadas;

• Aplicações de ocitocina em doses elevadas tornam a fase deexpulsão mais prolongada;

• Intervenção do criador toque vaginal em momentos nãoapropriados;

• Condição corporal das fêmeas.

INDUÇÃO DE PARIÇÃO

Porque fazer:

• Concentração das parições em grupos durante o horáriode expediente;

• Melhor utilização da maternidade (vazio sanitário);

• Eliminação das parições nos finais de semana.

Aplicação de Prostaglandina F2Não induzir o parto antes dos 112 dias de gestação

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INDUÇÃO DE PARIÇÃO

Porque fazer:

• Facilita a transferência cruzada de leitões;

• Formação de lotes homogêneos na desmama;

• Melhor assistência às porcas e aos leitões durante asparições.

INDUÇÃO DE PARIÇÃO

Desvantagens:

• Baixo peso ao nascimento;

• Peso mais baixo na desmama;

• Mortalidade pré-desmama mais elevada.

Manejos na maternidade

a) Papel toalha absorvente, pó secante para secagem do

leitão;

b) Tesoura para o corte do cordão umbilical – limpa e

desinfetada, mantida sempre bem afiada;

c) Cordão de algodão – mantido embebido em solução

anti-séptica trocada diariamente;

Funcionário(a) treinado(a) e dispor dos seguintes

materiais para atendimento aos recém-nascidos

d) Solução anti-séptica para o umbigo – acondicionada

em recipiente fechado e com capacidade para pequenos

volumes;

e) Carbetocina ou ocitocina para determinados partos

distócicos;

f) Antibiótico injetável e antitérmico para matriz em caso

de toque ou febre;

h) Luvas de toque dentro de suas embalagens;

i) Solução lubrificante estéril para toque;

j) Agulha e linha cirúrgica para pequenas intervenções;

l) Lâminas e cabo de bisturi;

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m) Tranquilizante e anestésico local;

n) Relógio e caneta para anotações;

o) Seringas e agulhas.

Importância da assistência à parição

Fundamental para garantir a sobrevivência do maior

número possível de leitões – reduz o frio e acelera a

chegada à glândula mamária ou pela intervenção nos

partos com problemas

Diaz et al. (2014)

Depois de muito pesquisarem, nesta determinada granja,

descobriram que o excesso de intervenções durante o parto e logo

após – causava a agressividade nas fêmeas

Treinaram os funcionários

• Ao nascimento

• Secar o leitão• Principalmente boca e narinas

• Evitar perda de T°C corporal

• Reanimar o leitão se necessário

Manejos na maternidade

Objetivo

Esse procedimento objetiva desobstruir as vias

respiratórias, ativar os sistemas circulatório e respiratório

e evitar a perda de calor corporal do leitão

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• Ao nascimento

• Cortar o cordão umbilical• Como proceder

• Colocar o leitão para mamar o colostro• Importância

• Leitões fracos colocar mamar nas tetas anteriores

Manejos na maternidade

Objetivo

Evitar infecções umbilicais localizadas ou focos de

infecções que podem se distribuir pelo organismo,

reduzindo o crescimento do leitão e podendo, até,

causar sua morte.

Cordão Umbilical preso na grade de ferro – leitão

estará condenado a morrer por frio, fome ou

esmagamento – quando a assistência ao parto não é

rápida ou o parto é noturno sem assistência

Faccenda (2006)

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Não se deve distender

o umbigo - hérnia

Deve-se evitar produtos em

“spray” – reações alérgicas

• Após o parto

• Recolher placentas, mumificados, natimortos

• Algumas granjas - elimina leitões com peso < que 700g

• Nas primeiras horas o leitão deve mamar a > quantidade de colostro possível

Manejos na maternidade

- McCallum et al. (1977) – observaram que 90% dos leitões

que não mamaram o colostro – morreram;

- Wills et al. (1997) – a saúde, a sobrevivência e o

desempenho dependem, em grande parte, do consumo e da

quantidade de colostro ingerida;

Ganho de peso comparativo entre leitões que

receberam ou não o colostro

Peso do leitão (g)

Ao nascer 24 horas Diferença (g)

Com colostro 1249 1345 + 107

Sem colostro 1242 1142 - 100

• Manejo do escamoteador

• Ensinar o leitão

• Importância do escamoteador e aleitamento

• Gordura corporal insuficiente

• Leitões com frio

• Esmagamentos

Manejos na maternidade

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Possíveis causas de esmagamento:

- Leitões tem frio;

- Tem fome;

- Piso escorregadio para a mãe;

- Caráter da mãe.

Marca da grade no leitão

– morte característica

por esmagamento

Faccenda (2006)

Manejos na maternidade Manejos na maternidade

Manejos na maternidade Manejos na maternidade

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Categoria Temperatura de

conforto (°C)

Temperatura crítica

inferior (°C)

Temperatura crítica

superior (°C)

Recém-nascidos 32-34 - -

Leitões até a

desmama29-31 21 36

Leitões

desmamados22-26 17 27

Leitões em

crescimento18-20 15 26

Suínos em

terminação12-21 12 26

Tabela. Temperatura de conforto para diferentes categorias de suínos.

Manejos na maternidade

Proteger as articulações – prevenir artrite

•Corte ou desgaste dos dentes•Importância

• Diminuir lesões nos leitões e tetos

•N° de leitões

•Produção de leite

•Leitegadas desuniformes

•Consequências

•Ferimentos

•Relutância da matriz em aleitar

•Mastite

Manejos na maternidade

• Corte ou desgaste dos dentes

• UE : proibido desde 2001

• Cuidados

Manejos na maternidade

• Corte dos dentes

Fonte: Araújo et al (2009)

Tabela - Peso médio ao desmame (kg) e ganho de peso médio (kg) da leitegada do

nascimento ao desmame, e seus respectivos desvios-padrão, para o grupo controle (GC -

dentes intactos) e tratamento (GT - corte dos dentes).

Manejos na maternidade

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•Dentes intactos X cortados (Bates et al., 2003)

•O ganho de peso na maternidade e creche não diferiu;

•Leitões com dentes intactos apresentaram maior número de lesões;

•O fato de não cortar os dentes dos leitões diminuiu a mão-de-obra na maternidade.

Manejos na maternidade Manejos na maternidade

• No primeiro dia ainda:

• Corte de cauda• Importância

• Cuidados

Manejos na maternidade

• Dia 1-2

• Transferência cruzada• Importância?

• Como proceder

Manejos na maternidade

• Dia 2-3

• Prevenção de anemia ferropriva• Reserva hepática insuficientes

• Ingestão de Fe via leite também é insuficiente

• O leite supre 10-20% das necessidades de Fe dos leitões

• Aplicação de 150-200 mg de Fe dextrano

Manejos na maternidade Manejos na maternidade

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• Dia 2-3• Marcação (identificação)

• Tatuagem

• Brinco

• Mossa

Manejos na maternidade

• Dia 7 – 10• Castração

• Eliminação do odor e sabor desagradáveis da carne de machos inteiros• 2 compostos - Androsterona e o Escatol• Associados principalmente à gordura

• Imunocastração• 2ª dose - 4 semanas antes do abate

Manejos na maternidade

Manejos na maternidade

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Causa Ideal Intervenção

Esmagamento 5 5

Diarréias 5 5

Outras causas 0,5 0,5

Manejos na maternidade Manejos na maternidade

PUERPÉRIO

• Período entre a parição e a recuperação do aparelho genital feminino (Involução uterina)

• 21 dias

• 21 ou 28 dias – Mudança dos animais para a creche (Desmame)

• Por que é feito com essa idade?• Maximizar n° de leitões/matriz/ano

• Trato reprodutivo da fêmea já está pronto para outra gestação

• É o pico de produção de leite

• Maior aproveitamento das instalações

• Secreção de enzimas pelos leitões

• Melhor dia da semana para fazer o desmame?

Manejo na maternidade - Desmame

CONSIDERAÇÕES FINAIS

• Partos/matriz/ano

• Nascidos totais/matriz/ano

• Desmamados/matriz/ano

• Leitão – Moeda de troca

Obrigado

Fabrício Faleiros de CastroDepartamento de Zootecnia

[email protected]

(16) 9 8167 7319