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Interferência A Superposição de duas ou mais ondas de mesma freqüência com diferenças de fase constante chama-se Interferência.
t
ondas mesma fase
interferência construtiva
t
ondas com oposição de fase
interferência destrutiva
RESP: A diferença de fase entre as ondas!
O que determina se a interferência é construtiva ou destrutiva ?
I - 1
Ondas com diferença de fase
superposição qualquer
Condições para se observar os efeitos da interferência
Para haver interferência, as fontes devem produzir luz COERENTE
Fontes Incoerentes: A luz emitida por fontes comuns têm a fase alterada aleatoriamente a cada 108 s. Não ocorre interferência estável e o olho não é capaz de perceber alterações na intensidade nessa escala de tempo.
I - 2
Luz Coerente: A fase f precisa ser bem definida e constante, ou seja a diferença de fase não varia no tempo. Quando ondas de fontes coerentes se encontram pode ocorrer uma interferência estável.
A luz do Sol é coerente em um curto intervalo de tempo e distâncias pequenas.
A luz de um LASER é produzida pelo comportamento cooperativo de átomos. Ela possui coerência em grandes intervalos de tempo e em uma grandes distâncias.
Origem da Diferença de Fase em três casos
1- Diferenças de percursos entre as ondas
2- Propagação de duas ondas em meios distintos com índices de refração diferentes.
3- Reflexão de onda em interfaces
Diferença de percurso óptico: Δ𝑃𝑂 = 𝑃𝑂2 − 𝑃𝑂1 = 𝑛. (𝐿2−𝐿1)
Diferenças de Percursos Ópticos
Duas ondas em um meio caminham em percursos diferentes. Elas possuem uma diferença de percurso óptico (ΔPO).
P
L1
L2
Percurso óptico 1: 𝑃𝑂1 = 𝑛. 𝐿1
Percurso óptico 2: 𝑃𝑂2 = 𝑛. 𝐿2 I - 3
𝜆𝑣 ↔ 2𝜋 Δ𝑃𝑂 ↔ 𝜙 𝜙 =
2𝜋
𝜆𝑣Δ𝑃𝑂 = 𝑘𝑣. Δ𝑃𝑂
Diferenças de fase 𝜙 correspondem à diferenças de percursos ópticos Δ𝑃𝑂
Diferenças de Fase 𝜙
Se duas ondas caminham diferentes percursos em um meio com índice de refração n, há uma diferença de fase entre elas, que é dada por:
𝜙 =2𝜋
𝜆𝑣𝑛(𝐿2 − 𝐿1)
É possível se escrever: 𝜙 =2𝜋
𝜆𝑛Δ𝑟
𝜙 =2𝜋
𝜆𝑣𝑛
𝐿2 − 𝐿1 =2𝜋
𝜆𝑣𝑛(𝐿2 − 𝐿1)
e 𝜆𝑛 =𝜆
𝑛
para se obter
NOTA: 𝜆𝑣 representa 𝜆 no vácuo e 𝑘𝑣 =2𝜋
𝜆𝑣.
𝜆𝑛 representa 𝜆 em um meio com índice de refração n .
onde Δ𝑟 = 𝐿2 − 𝐿1
I - 4
Ondas em Fase e fora de fase
Ondas em fase: 𝜙 = 2𝜋. 𝑚 com 𝑚 = 0, 1, 2, 3, …
Obs: Ondas fora de fase: 𝜙 ≠ 2𝜋. 𝑛
Interferência Construtiva:
Não há Interferência Construtiva
Δ𝑟 = 𝑚𝜆 𝜙 =2𝜋
𝜆𝑛Δ𝑟 =
2𝜋
𝜆𝑛𝑚𝜆𝑛 = 2𝜋. 𝑚
Interferência Destrutiva: Δ𝑟 = (𝑚 +1
2)𝜆𝑛
𝜙 =2𝜋
𝜆𝑛Δ𝑟 =
2𝜋
𝜆𝑛𝑚 +
1
2𝜆𝑛 = 2𝜋. 𝑚 +
1
2 𝜙 = 2𝜋. 𝑚 + 𝜋
Nota: A interferência destrutiva possui diferença de fase entre as ondas de 𝜋.
I - 5
Interferência de Young da fenda dupla - 1
anteparo fendas
Máximos e
Mínimos de
intensidade,
alternados
onda incidente (coerente)
I - 6
Interferência de Young da fenda dupla - 2
Geometria da Interferência de Young - 1
Geometria da Interferência de Young - 2
O que determina em um ponto P do anteparo no vácuo se a intensidade será máxima ou mínima?
𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆
𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃 = (𝑚 +1
2)𝜆
com 𝑚 = 0, ±1, ±2, ±3, …
R: A diferença de percurso óptico (∆𝑃𝑂 ≡ ∆𝑟 = 𝑟2 − 𝑟1) entre os feixes 1 e 2.
Se ∆𝑃𝑂 = 𝑚𝜆 temos Máximos, Interferência Construtiva. Portanto:
Se ∆𝑃𝑂 = (𝑚 +1
2)𝜆, temos
Mínimos, Interferência Destrutiva. Portanto:
𝑟 1
diferença de percurso óptico: ∆𝑟 = 𝑟2 − 𝑟1 = 𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃
L
P
d
d
L >> d
𝑟 2
y
𝑡𝑔𝜃 =𝑦
𝐿 e I - 7
Obtenção pela soma das funções dos vetores elétricos
L
P
d
Amplitude Em
Intensidade da onda em P:
1
2
𝐸1 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +
𝐸2 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)
𝐸𝑃 = 𝐸0{𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙)
𝐸𝑃 = 2𝐸0𝑐𝑜𝑠𝜙
2 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +
𝜙
2)
Intensidade da onda na fenda:
𝐼0 =1
2𝑐𝜖0𝐸0
2
𝐼𝑃 =1
2𝑐𝜖0{4𝐸0
2𝑐𝑜𝑠2 𝜙
2} = 4𝐼0𝑐𝑜𝑠2 𝜙
2
𝐼𝑚á𝑥 = 4𝐼0 𝐼𝑃 = 𝐼𝑚á𝑥𝑐𝑜𝑠2𝜙
2
𝐼𝑃 =1
2𝑐𝜖0𝐸𝑚
2
ou
I - 8
Cálculo de f
Diferença de Fase no Experimento de Young
Intensidade em P:
Diferença de fase 𝜙 corresponde à diferença de percurso óptico Δr
𝜆 ↔ 2𝜋 Δ𝑟 ↔ 𝜙
𝜙 =2𝜋
𝜆Δ𝑟 =
2𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝐼𝑃 = 𝐼𝑚á𝑥𝑐𝑜𝑠2𝜙
2 𝐼𝑃 = 𝐼𝑚á𝑥𝑐𝑜𝑠2(
𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃)
L
P
d
y
I - 9
d sen 2 2
I
Função Intensidade em termos do ângulo Θ
𝑐𝑜𝑠2𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 1
𝐼𝑃 = 𝐼𝑚á𝑥𝑐𝑜𝑠2(𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃)
𝑚 = 0, ±1, ±2, ±3, …
Nesse caso
𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆 Condição de máximos:
𝐼𝑃 = 𝐼𝑚á𝑥𝑐𝑜𝑠2(𝑚𝜋)
Intensidade mínima: 𝑐𝑜𝑠2 𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 0
𝜋
𝜆𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃 = (𝑚 +
1
2)𝜋 𝑚 = 0, ±1, ±2, ±3, …
Intensidade máxima:
𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃 = (𝑚 +1
2)𝜆
Nesse caso
Condição de mínimos:
I - 10
𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜋
𝐼𝑃 = 0
Função Intensidade em termos do ângulo de fase 𝛟
I - 11
Exemplo 1 de Interferência de Fenda Dupla
I - 12
Obtenção dos resultados pela Soma de Fasores
1-Considere dois vetores elétricos dados ao lado. A soma vetorial pode ser feita por fasores:
Cálculo da amplitude: 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 = 𝛼
𝐸𝑅𝑥 = 𝐸0 + 𝐸0 𝑐𝑜𝑠𝜙
𝐸𝑅𝑦 = 𝐸0𝑠𝑒𝑛𝜙
𝐸𝑅𝑃2 = 𝐸𝑅𝑥
2 + 𝐸𝑅𝑦2
𝐸1 = 𝐸0𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝐸2 = 𝐸0𝑠𝑒𝑛 (𝛼 + 𝜙)
𝐸1 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡
𝐸2 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜙) α
𝐸0
φ
𝐸0
𝐸𝑃
β
𝐸0𝑠𝑒𝑛𝜙
𝐸0𝑐𝑜𝑠𝜙
x
y
I - 13
dos Vetores elétricos
Mostra que 𝜷 =𝝓
𝟐
𝐸𝑅𝑃. 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝐸0𝑠𝑒𝑛 𝜙; 𝐸𝑅𝑃 = 2𝐸0𝑐𝑜𝑠𝜙
2
2𝐸0𝑐𝑜𝑠𝜙
2. 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝐸0𝑠𝑒𝑛 𝜙 2𝐸0. 𝑐𝑜𝑠
𝜙
2. 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝐸02. 𝑠𝑒𝑛
𝜙
2. 𝑐𝑜𝑠
𝜙
2
𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑠𝑒𝑛𝜙
2 𝛽 =
𝜙
2
I - 14
𝐸𝑃 = 𝐸𝑅𝑃𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝛽 = 2𝐸0cos (𝜙
2). 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +
𝜙
2)
𝐸𝑅𝑃2 = 𝐸0
2(1 + 𝑐𝑜𝑠𝜙)2 + (𝐸0𝑠𝑒𝑛𝜙)2
𝐸𝑅𝑃2 = 𝐸0
2(2 + 2𝑐𝑜𝑠𝜙) 𝐸𝑅𝑃2 = 4𝐸0
2(cos𝜙
2)2
𝐸𝑅𝑃 = 2𝐸0𝑐𝑜𝑠𝜙
2
Outra convenção de ângulos para representar Fasores
2-Faça a soma vetorial (fasorial) para obter o fasor resultante (𝐸𝑅), cujo comprimento é a amplitude do vetor resultante. Use a geometria para achar o ângulo entre o vetor soma e o primeiro fasor, que é a fase do vetor resultante (β).
1-Represente as funções dos vetores elétricos por fasores girantes com velocidade angular ω, pondo x = 0 como ponto de obseervação. Admita a fase das ondas como 𝜔𝑡 + 𝜙 de acordo com cada fasor. Vide a figura ao lado.
3- A projeção desse fasor resultante no eixo vertical dá a função depedente do tempo da onda resultante.
I - 15
Superpondo Ondas e Fasores para mais de duas fendas
E1 E2
E3 E4
E
1-Construa uma sequência de fasores (𝐸1, 𝐸2, 𝐸3, 𝐸4) representando as ondas a serem superpostas. Ligue os fasores em ordem mantendo as defasagens entre os fasores adjacentes.
2-Faça a soma vetorial (fasorial) para obter o fasor resultante (𝐸𝑅). O comprimento desse fasor dá a amplitude do vetor resultante. O ângulo entre o vetor soma e o primeiro fasor é o ângulo de fase do vetor resultante.
3-A projeção desse fasor resultante no eixo vertical dá a função depedente do tempo da onda resultante.
I - 16
Exemplo 2 de Interferência por Três Fendas
I - 17
Reexaminando o Exemplo 2 de Interferência em Três Fendas por Fasores Complexos
Considere os três vetores elétricos dados abaixo. A soma vetorial pode ser feita por números complexos:
Admita que os vetores sejam as partes imaginárias de funções complexas, onde 𝛼 = 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡:
𝐸1 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡
𝐸2 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +𝜋
3)
𝐸3 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 −𝜋
6)
𝐸1 = 𝐼𝑚(𝐸0𝑒𝑖(𝛼+0))
𝐸2 = 𝐼𝑚(𝐸0𝑒𝑖(𝛼+𝜋
3))
𝐸3 = 𝐼𝑚(𝐸0𝑒𝑖(𝛼− 𝜋
6))
I - 18
𝑓𝐸𝑅= 𝑓𝐸1
+ 𝑓𝐸2+ 𝑓𝐸3
= 𝐸0 𝑒𝑖 0 + 𝑒𝑖
𝜋3 + 𝑒
𝑖 − 𝜋6
Podemos considerar somente as somas dos fasores complexos 𝑓𝐸
𝐸𝑃 = 𝐸1 + 𝐸2 + 𝐸3 = 𝐼𝑚 𝑓𝐸1𝑒𝑖𝛼 + 𝐼𝑚 𝑓𝐸2
𝑒𝑖𝛼 + 𝐼𝑚 𝑓𝐸2𝑒𝑖𝛼
𝐸𝑃 = 𝐼𝑚{(𝑓𝐸1+𝑓𝐸2
+ 𝑓𝐸3)𝑒𝑖𝛼} = 𝐼𝑚{(𝑓𝐸𝑅
)𝑒𝑖𝛼} onde
𝐸1 = 𝐼𝑚 𝐸0𝑒𝑖 𝛼+0 = 𝐼𝑚 𝐸0𝑒𝑖0 𝑒𝑖𝛼 = 𝐼𝑚 𝑓𝐸1𝑒𝑖𝛼
𝐸2 = 𝐼𝑚 𝐸0𝑒𝑖 𝛼+
𝜋3 = 𝐼𝑚{ 𝐸0𝑒𝑖
𝜋3 𝑒𝑖𝛼} = 𝐼𝑚{ 𝑓𝐸2
𝑒𝑖𝛼}
𝐸3 = 𝐼𝑚 𝐸0𝑒𝑖 𝛼−
𝜋6 = 𝐼𝑚{ 𝐸0𝑒− 𝑖
𝜋6 𝑒𝑖𝛼} = 𝐼𝑚{ 𝑓𝐸2
𝑒𝑖𝛼}
Chamaremos de Fasores Complexos às partes constantes das funções anteirores dos campos elétricos:
I - 19
𝑓𝐸𝑅= 𝐸0 2,3662 + 0,366 2 𝑒
𝑖 𝑡𝑔0,3662,366 = 𝐸02,394𝑒𝑖 8,79°
𝑎 + 𝑖𝑏 = ( 𝑎2 + 𝑏2)𝑒𝑖(𝑡𝑔𝑏𝑎)
Lembrando que
temos
Portanto
𝐸𝑃 = 𝐼𝑚{(𝑓𝐸𝑅)𝑒𝑖𝛼} = 𝐼𝑚{(𝐸02,394𝑒𝑖 8,79° )𝑒𝑖𝛼} = 𝐼𝑚{2,394𝐸0𝑒𝑖 𝛼+8,79° }
𝐸𝑃 = 𝐼𝑚 2,394𝐸0𝑒𝑖 𝛼+8,79° = 2,394𝐸0. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 8,79°)
𝑓𝐸𝑅= 𝐸0[2,366 + 𝑖0,366]
𝑓𝐸𝑅= 𝐸0 1 + 𝑖0 + 0,5 + 𝑖0,866 + 0,866 + 𝑖 −0,5
𝑓𝐸𝑅= 𝐸0 𝑐𝑜𝑠0 + 𝑖𝑠𝑒𝑛0 + 𝑐𝑜𝑠
𝜋
3+ 𝑖𝑠𝑒𝑛
𝜋
3+ cos (−
𝜋
6) + 𝑖𝑠𝑒𝑛(−
𝜋
6)
I - 20
Questão: Use o método de fasores ou de adição de funções senoidais ou ainda o método do paralelogramo (gráfico) para obter os vetores das ondas eletromagnéticas resultantes da superposição das ondas representadas abaixo. Obtenha ainda a diferença de fase entre a onda resultante ER e a onda E1 . Admita-as coerentes:
Problemas sobre adição de Fasores
(a) 𝐸1 = 5. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡); 𝐸2 = 5. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 120°).
(b) 𝐸1 = 6. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 120°); 𝐸2 = 6. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 240°).
(c) 𝐸1 = 4. 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡); 𝐸2 = 3. 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 +𝜋
3).
(d) 𝐸1 = 4. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡); 𝐸2 = 6. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +𝜋
4).
(e) 𝐸1 = 8. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡); 𝐸2 = 4. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +𝜋
2); 𝐸3 = 6. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜋).
Resp: (a) 𝐸𝑅 = 𝐸1 + 𝐸2 = 5 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 120° . Porém
𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 2. 𝑠𝑒𝑛𝛼+𝛽
2. 𝑐𝑜𝑠 [
𝛼−𝛽
2]. Escolhendo 𝛼 = 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝛿 𝑒 𝛽 = 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡
𝐸𝑅 = 2𝑥5. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +𝛿
2. cos
𝛿
2, onde
𝜹
𝟐=
𝟏𝟐𝟎°
𝟐= 𝟔𝟎° 𝒄𝒐𝒔𝟔𝟎° =
𝟏
𝟐
obtemos
𝑬𝑹 = 𝟓. 𝒔𝒆𝒏 𝒌𝒙 − 𝝎𝒕 + 𝟔𝟎° .
(b) 𝐸𝑅 = 𝐸1 + 𝐸2 = 6 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 120° + 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 240° . Porém
𝑠𝑒𝑛𝛼 + 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 2. 𝑠𝑒𝑛𝛼+𝛽
2. 𝑐𝑜 𝑠
𝛼−𝛽
2; 𝛼 = (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝛿2) 𝑒 𝛽 = (𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝛿1)
𝐸𝑅 = 2𝑥6. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +𝛿2+𝛿1
2. cos
𝛿2−𝛿1
2;
𝛿2−𝛿1
2=
240−120
2= 60°, cos 60° =
1
2
𝜹𝟐+𝜹𝟏
𝟐=
𝟐𝟒𝟎+𝟏𝟐𝟎
𝟐= 𝟏𝟖𝟎°
𝑬𝑹 = 𝟔. 𝒔𝒆𝒏 𝒌𝒙 − 𝝎𝒕 + 𝟏𝟖𝟎° .
(c) 𝐸𝑅 = 𝐸1 + 𝐸2 = [4. 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 + 3. 𝑠𝑒𝑛 𝜔𝑡 +𝜋
3].
Usaremos o método do paralelogramo:
𝐸𝑅𝑚2 = 𝐸1𝑚
2 + 𝐸2𝑚2 + 2. 𝐸1𝑚. 𝐸2𝑚. 𝑐𝑜𝑠𝛿
𝐸𝑅𝑚2 = 42 + 32 + 2𝑥4𝑥3. 𝑐𝑜𝑠60° = 37 𝐸𝑅𝑚 = 6,08 e
𝑠𝑒𝑛𝜑 =𝑐𝑎𝑡 𝑜𝑝
ℎ𝑖𝑝=
3. 𝑠𝑒𝑛60°
6,08= 0,4273
𝐸𝑅 = 𝐸𝑅𝑚. 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜑)
𝝋 = 𝟐𝟓, 𝟑°
𝑬𝑹 = 𝟔, 𝟎𝟖. 𝒔𝒆𝒏 𝝎𝒕 + 𝟐𝟓, 𝟑° .
(d) 𝐸𝑅 = 𝐸1 + 𝐸2 = [4. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 6. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +𝜋
4].
Usaremos o método do paralelogramo, fazendo 𝛼 = 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡:
𝐸𝑅𝑚2 = 𝐸1𝑚
2 + 𝐸2𝑚2 + 2. 𝐸1𝑚. 𝐸2𝑚. 𝑐𝑜𝑠𝛿
𝐸𝑅𝑚2 = 42 + 62 + 2𝑥4𝑥6. 𝑐𝑜𝑠45° = 85,94 𝐸𝑅𝑚 = 9,27 e
𝑠𝑒𝑛𝜑 =𝑐𝑎𝑡 𝑜𝑝
ℎ𝑖𝑝=
6.𝑠𝑒𝑛45°
9,27= 0,457674
𝝋 = 𝟐𝟕, 𝟐𝟒°
𝐸𝑅 = 𝐸𝑅𝑚. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜑
𝑬𝑹 = 𝟗, 𝟐𝟕. 𝒔𝒆𝒏 𝒌𝒙 − 𝝎𝒕 + 𝟐𝟕, 𝟐𝟒° .
(e) 𝐸𝑅 = 𝐸1 + 𝐸2 + 𝐸3 = 8. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 4. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 +𝜋
2+ 6. 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜋).
Seja 𝛼 = 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 𝐸𝑅 = 8. 𝑠𝑒𝑛𝛼 + 4. 𝑠𝑒𝑛 𝛼 +𝜋
2+ 6. 𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝜋). Do diagrama temos
𝐸𝑅𝑚. 𝑐𝑜𝑠𝜑 = 8 − 6 = 2 e 𝐸𝑅𝑚. 𝑠𝑒𝑛𝜑 = 4
𝐸𝑅𝑚2 = (𝐸𝑅𝑚. 𝑐𝑜𝑠𝜑)2 + (𝐸𝑅𝑚. 𝑠𝑒𝑛𝜑)2 = 4 + 16 = 20
𝐸𝑅𝑚 = 4,47 e 𝑡𝑔𝜑 =𝑐𝑎𝑡 𝑜𝑝
𝑐𝑎𝑡 𝑎𝑑𝑗=
4
2= 2
𝝋 = 𝟔𝟑, 𝟒𝟒°
𝐸𝑅 = 𝐸𝑅𝑚. 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 − 𝜔𝑡 + 𝜑 𝑬𝑹 = 𝟒, 𝟒𝟕. 𝒔𝒆𝒏 𝒌𝒙 − 𝝎𝒕 + 𝟔𝟑, 𝟒𝟒° .
FIM
Interferência em N Fendas por Fasores
Considere os vetores elétricos dados abaixo. A soma vetorial será feita por fasores
𝐸1 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑟 − 𝜔𝑡
𝐸2 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑟 − 𝜔𝑡 + 𝜙)
𝐸3 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑟 − 𝜔𝑡 + 2𝜙)
…
𝐸𝑁 = 𝐸0 𝑠𝑒𝑛(𝑘𝑟 − 𝜔𝑡 + (𝑁 − 1)𝜙)
I - 21
diferença de percurso óptico: ∆𝑟 = 𝑟2 − 𝑟1 = 𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃
d
L >> d
Diferença de Percurso Óptico - Interferência N Fendas
𝜙 =2𝜋
𝜆Δ𝑟 =
2𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃
Diferença de fase entre dois feixes adjacentes:
I - 23
Da geometria dessa soma fasorial entre os N feixes, temos para o fasor resultante 𝐸𝑅:
𝐸𝑅 = 𝐴𝐶 = 2𝐵𝐶 = 2𝑅. 𝑠𝑒𝑛𝑁𝜙
2
e para 𝐸0
2:
𝐸0
2= 𝑅. 𝑠𝑒𝑛
𝜙
2 𝑅 =
𝐸0
2.𝑠𝑒𝑛𝜙
2
Pondo na equação anterior
𝐸𝑅 = 2.𝐸0
2. 𝑠𝑒𝑛𝜙2
. 𝑠𝑒𝑛𝑁𝜙
2
𝐸𝑅 = 𝐸0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝜙2
𝑠𝑒𝑛𝜙2
.
Intensidade em N Fendas
Intensidade da onda em P:
Intensidade da onda na fenda: 𝐼0 =1
2𝑐𝜖0𝐸0
2
𝐼𝑃 =1
2𝑐𝜖0𝐸𝑅
2
Fazendo a razão: 𝐼𝑃
𝐼0=
=12
𝑐𝜖0𝐸𝑅
2
12
𝑐𝜖0𝐸0
2 =𝐸𝑅
2
𝐸02
𝐼𝑅 = 𝐼0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝜙
2
𝑠𝑒𝑛𝜙2
2
Máximos e Mínimos da Intensidade em N Fendas
Devemos investigar a primeira e segunda derivadas da I em relação a 𝜙.
Utilizaremos a variável 𝛿 =𝜙
2, tal que d𝛿 =
𝑑𝜙
2.
𝑑𝐼
𝑑𝛿= 𝐼0
𝑑
𝑑𝛿{𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿}2= 2𝐼0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿
1
(𝑠𝑒𝑛𝛿)2{𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿}
Admitamos 𝑠𝑒𝑛𝛿 ≠ 0. Anula-se essa primeira derivada com duas condições:
1 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿 = 0
2 𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿} = 0 ou 𝑁. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑡𝑔 𝑁𝛿 = 0
Mínimos da Intensidade em N fendas: Condição (1).
para 𝑝 = 1, 2, 3, … , 𝑁 − 1, 𝑁 + 1, ... , com 𝑝 ≠ 𝑚𝑁, 𝑚 = 0, 1, 2, 3, …
Se 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿 = 𝑠𝑒𝑛𝑁𝜙
2= 𝑠𝑒𝑛 𝑝𝜋 = 0, temos 𝐼𝑅 = 𝐼0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿
2= 0
Lembrando que
𝑁𝜙
2=
𝑁𝜋.𝑑.𝑠𝑒𝑛𝜃
𝜆= 𝑝𝜋 𝜙 =
2𝜋
𝜆𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑵. 𝒅. 𝒔𝒆𝒏𝜽 = 𝒑. 𝝀
para 𝑝 = 1, 2, 3, … , 𝑁 − 1, 𝑁 + 1, ... , com 𝑝 ≠ 𝑚𝑁, 𝑚 = 1, 2, 3, …
Condição de Mínimos da interferência em N fendas:
Nota 1: Temos 𝜙
2=
𝑝.𝜋
𝑁. Para mantermos 𝑠𝑒𝑛𝛿 = 𝑠𝑒𝑛
𝜙
2≠ 0. é desejável que
𝑝
𝑁≠ 𝑚 (𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜), ou seja 𝑝 ≠ 𝑚𝑁, 𝑚 = 0, 1, 2, 3, …
Nota 2: Verifiquemos que p = 0 (𝜙 → 0) não pertence à condição de mínimo.
𝐼𝑅 = lim𝜙→0
𝐼0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝜙
2
𝑠𝑒𝑛𝜙2
2
→0
0
2
→ 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜
Empregando a Regra de L´Hôpital para levantar a indeterminação,
𝐼𝑅 = lim𝜙→0
𝐼0
𝑁
2𝑐𝑜𝑠
𝑁𝜙
21
2𝑐𝑜𝑠
𝜙
2
2
= 𝐼0 𝑁 2 ≠ 0, onde se vê que p = 0 não é mínimo.
Máximos da Intensidade na Interferência em N fendas
Examinemos a segunda condição que anula a primeira derivada da intensidade em relação a 𝛿.
2 𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿} = 0 ou 𝑁. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑡𝑔 𝑁𝛿 = 0
Desenvolve-se a segunda derivada da intensidade em relação a 𝛿. Impõe-se a condição (2) acima e verifica-se se essa segunda derivada fica negativa.
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 =𝑑
𝑑𝛿[2𝐼0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿
1
(𝑠𝑒𝑛𝛿)2 𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿 ]
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 =𝑑
𝑑𝛿2𝐼0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿.
1
(𝑠𝑒𝑛𝛿)2 𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿 +
+ 2𝐼0𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿.
𝑑
𝑑𝛿[
1
(𝑠𝑒𝑛𝛿)2 𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿 ]
Se isto ocorrer então essa é a condição de máximo de interferência em N fendas. Vejamos
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 = 2𝐼0. [1
(𝑠𝑒𝑛𝛿)4 𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿 ]2 +
2𝐼0𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿.
1
𝑠𝑒𝑛𝛿 4 . [(𝑑
𝑑𝛿𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿 ). 𝑠𝑒𝑛𝛿 2 −
{𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿}. 2𝑠𝑒𝑛𝛿𝑐𝑜𝑠𝛿] .
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 = 2𝐼0. [(𝑐𝑜𝑠𝛿)2
(𝑠𝑒𝑛𝛿)4 𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿 ]2 +
2𝐼0𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿.
1
𝑠𝑒𝑛𝛿 4 . [−𝑁. 𝑁. 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 + 𝑁𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿 −
𝑁𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑐𝑜𝑠𝛿 + 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿 2 −
{𝑁. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿}. 2𝑠𝑒𝑛𝛿(𝑐𝑜𝑠𝛿)2] .
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 = 2𝐼0. [(𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿)2. (𝑐𝑜𝑠𝛿)2
(𝑠𝑒𝑛𝛿)4 𝑁. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑡𝑔𝑁𝛿 ]2 +
2𝐼0𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿.
1
𝑠𝑒𝑛𝛿 4 . [ 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿(1 − 𝑁2) . 𝑠𝑒𝑛𝛿 2 −
{𝑁. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑡𝑔𝑁𝛿}. 2𝑠𝑒𝑛𝛿(𝑐𝑜𝑠𝛿)2. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿] .
Aplica-se a condição (2) 𝑁. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑡𝑔 𝑁𝛿 = 0 na expressão acima:
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 = 2𝐼0𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿.
1
𝑠𝑒𝑛𝛿 4 . [ 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿(1 − 𝑁2) . 𝑠𝑒𝑛𝛿 2]
Tendo-se em conta que N > 1, vem
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 = −2𝐼0𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿
2. 𝑁2 − 1 < 0
Portanto a condição (2) é uma condição para os máximos de intensidedade na interferência por N fendas.
Pode-se aplicar a condição (1) a essa segunda derivada para verificarmos que de fato (1) é uma condição de Míínimos:
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2= 2𝐼0. [
(𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿)2. (𝑐𝑜𝑠𝛿)2
(𝑠𝑒𝑛𝛿)4𝑁. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑡𝑔𝑁𝛿 ]2 +
2𝐼0𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿
𝑠𝑒𝑛𝛿.
1
𝑠𝑒𝑛𝛿 4 . [ 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿. 𝑠𝑒𝑛𝛿(1 − 𝑁2) . 𝑠𝑒𝑛𝛿 2 −
{𝑁. 𝑡𝑔𝛿 − 𝑡𝑔𝑁𝛿}. 2𝑠𝑒𝑛𝛿(𝑐𝑜𝑠𝛿)2. 𝑐𝑜𝑠𝑁𝛿] .
Colocando 𝑠𝑒𝑛𝑁𝛿 = 0 na expressão abaixo:
𝑑2𝐼
𝑑𝛿2 = 2𝐼0. [. (𝑐𝑜𝑠𝛿)2
(𝑠𝑒𝑛𝛿)4 𝑁. 𝑡𝑔𝛿 ]2 > 1
Como se esperava.
Obtendo a Intensidade de Máximos na Interferência por N Fendas
𝐼𝑅 = 𝐼0
𝑠𝑒𝑛𝑁𝜙
2
𝑠𝑒𝑛𝜙2
2
= 𝐼0
𝑠𝑒𝑛2(𝑁𝛿)
𝑠𝑒𝑛2 𝛿= 𝐼0
𝑡𝑔2(𝑁𝛿)1 + 𝑡𝑔2(𝑁𝛿)
𝑡𝑔2 𝛿1 + 𝑡𝑔2 𝛿
Aplica-se a condição (2) 𝑁. 𝑡𝑔𝛿 = 𝑡𝑔 𝑁𝛿 na expressão abaixo:
𝐼𝑅 = 𝐼0.𝑡𝑔2(𝑁𝛿)
𝑡𝑔2 𝛿.
1 + 𝑡𝑔2 𝛿
1 + 𝑡𝑔2 𝑁𝛿
𝐼𝑅 = 𝐼0𝑁2.1 + 𝑡𝑔2 𝛿
1 + 𝑁2. 𝑡𝑔2 𝛿
De acordo com essa fórmula da intensidade, vê-se que há dois tipos de Máximos. Um tipo para 𝑡𝑔 𝛿 = 0 e outro tipo para 𝑡𝑔 𝛿 ≠ 0.
Se 𝑡𝑔 𝛿 = 0 então 𝛿 =𝜙
2= 𝑚. 𝜋 𝑐𝑜𝑚 𝑚 = 0,1 , 2 , 3, … que leva a:
𝐼𝑅 = 𝐼0𝑁2 𝜙
2=
𝜋. 𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃
𝜆= 𝑚. 𝜋 e 𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆
Primeiro tipo: 𝑡𝑔 𝛿 = 0:
Esses máximos são chamados de Máximos Principais, pois têm intesidade maior que os do outro tipo.
Segundo tipo: 𝑡𝑔 𝛿 ≠ 0:
Se 𝑡𝑔 𝛿 = 0 vê-se que 𝐼𝑅 < 𝐼0𝑁2 pois 1 + 𝑡𝑔2 𝛿
1 + 𝑁2. 𝑡𝑔2 𝛿< 1 em
Esses máximos são chamados de Máximos Secundários. Torna-se muito trabalhoso obter uma expressão detalhada envolvendo d, senθ, m e λ para esses máximos, pois é necessário primeiro resolver a equação 𝑁. 𝑡𝑔𝛿 = 𝑡𝑔 𝑁𝛿 .
𝐼𝑅
∆𝜃 = 2𝜃 ≅2𝜆 𝑁. 𝑑
I - 22
Emissão focada na máximo central na Interferência por N Fendas
LARGURA ANGULAR DO MÁXIMO CENTRAL: A largura angular do máximo central é duas vezes a posição angular do primeiro mínimo, p = 1.
𝑁. 𝑑. 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑝. 𝜆 = 1. 𝜆
Se tivermos a condição d < λ, a única solução possível para a equação
𝑑 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚𝜆
Isso mostra que somente existe o máximo central e toda a radiação emitida pela interferência de N fendas está concentrada em θ = 0.
é m = 0 com sen θ = 0.
Este resultado permitiu elaborar sistemas altamente direcionais com N fontes coerentes de radiação (como antenas e microfones direcionais) emitindo na direção central.
Mudança de fase para ondas em cordas devido à reflexão
Reflexão com inversão de fase: Cordas
reflexão sem inversão de fase
n1
n2
n1< n2 f = 180o
n1
n2
n1< n2 f=0o
menos densa
mais densa
mais densa
menos densa
I - 13
Óptica
Mudança de fase de ondas EM na reflexão em meios dielétricos
𝑅∥ =𝐸𝑟−∥
𝐸𝑖−∥=
𝑛𝑖 . 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑡 − 𝑛𝑡 . 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖
𝑛𝑖 . 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑡 + 𝑛𝑡 . 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖
Admita uma onda Eletromagnética incidente na interface de separação entre dois meios com índices de refração 𝑛𝑖 𝑒 𝑛𝑡 produzindo uma onda refletida e uma transmitida,
A razão entre as amplitudes dos campos elétricos paralelos ao plano de incidência da onda refletida e da incidente é dada por:
Se considerarmos incidência quase normal à interface, 𝜃𝑖 ≅ 𝜃𝑡 = 0. Colocando esses valores na equação acima, vem:
𝐸𝑟−∥ =𝑛𝑖 − 𝑛𝑡
𝑛𝑖 + 𝑛𝑡. 𝐸𝑖−∥
𝐸𝑟−∥ = −𝑛𝑖 − 𝑛𝑡
𝑛𝑖 + 𝑛𝑡. 𝐸𝑖−∥
Caso 1: Incidência de MENOS DENSO para MAIS DENSO: 𝑛𝑖 < 𝑛𝑡
Isto significa que o vetor elétrico da onda refletida está çom sentido oposto ao vetor elétrico da onda incidente, ou seja a onda refletida está com DIFERENÇA DE FASE DE Π (180º) para a onda incidente.
NOTA: Essa diferença de fase de π corresponde a uma diferença de λ/2 na diferença de percurso óptico entre as ondas refletida e incoidente.
O vetore elétrico da onda refletida tem a mesma orientação do vetor elétrico da onda incidente. NÃO HAVERÁ DIFERENÇA DE FASE entre as ondas incidente e refletida.
Teremos comportsamento diferentes se a incidência da onda for de um meio MENOS DENSO para outro MAIS DENSO (𝑛𝑖 < 𝑛𝑡) ou vice-versa, de um meio MAIS DENSO para outro MENOS DENSO (𝑛𝑖 > 𝑛𝑡) .
Caso 1: Incidência de MAIS DENSO para MENOS DENSO: 𝑛𝑖 > 𝑛𝑡
𝐸𝑟−∥ = +𝑛𝑖 − 𝑛𝑡
𝑛𝑖 + 𝑛𝑡. 𝐸𝑖−∥
A interferência em filmes finos é um dos fenômenos onde se aplica essa concepção da diferença de fase entre ondas incidentes e refletidas.
NOTA: Para ondas transmitidas não há situação na qual possa surgir alguma diferença de fase, pois os VETORES ELÉTRICOS DA ONDA INCIDENTE E DA ONDA TRANSMITIDA TÊM O MESMO SENTIDO.
Interferência em filmes finos
L
n1
r1
r2 O feixe refletido consiste em ondas refletidas na primeira e na segunda interfaces.
A diferença de fase entre as ondas refletidas, r1 e r2, depende :
dos índices de refração dos meios
da diferença de percurso óptico entre elas
Cálculo da Diferença de Percurso Óptico na Interferência em filmes finos
Considere uma onda EM i em no meio com índice de refração ni incidindo sobre a lâmina transparente com índice de refração nt
conforme a figura ao lado.
Se ni < nt sabemos que na Reflexão em A ocorre uma diferença de fase de π entre a onda refletida rA e a onda incidente i.
Admita três meios transparentes em sequência com índices de refração crescentes: ni < nt < n3 .
meio
n3 B
rC
Θi
N
D
rB
rA
C A
ΘTB
tB
tA
ΘTA
Θr Θi
i
tF
F
N
tC
meio
ni
Interface AC meio
nt
Interface BF
Exercício 1:
Um feixe de luz branca: