apresentação de gabriel valladares, assessor jurídico do cicv, para o projeto repórter do futuro

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  • 1. XI Curso de Informao sobre Jornalismo emSituaes de Conflito Armado e Outras Situaes deViolncia Introduio ao Direito Internacional Humanitrio e s normas de proteo dos Correspondentes de guerra e dos jornalistas em misso profissional perigosa

2. em tempo de guerranem tudo permitido.Gabriel Valladares, CICR_BUE 3. parte do direito internacional Tem como finalidade minimizar o mximo possvel ossofrimentos, perdas e danos causados no Conflito Armado Impe obrigaes s partes involucradas No tem como finalidade impedir a eficincia militar 4. Normas para proteger certascategorias de pessoas: - pessoas que no participaram dashostilidades - pessoas que j no participam dashostilidades Probe certos mtodos e meios decombate 5. Pacto da S. N. (1919)Moratria da GuerraPacto Briand-Kellog (1928)Proscrio da GuerraCarta da ONUProibio do recurso ao uso da fora* Excees:Legtima DefesaMedidas de segurana coletivaGuerras de libertao nacional 6. s dof eri tes (I) doen nufragos(IIal )Nio n oac t er n(II)Inter In na (I) cion(III)al Prisioneiros de Guerra (IV)Populao Civil Gabriel Valladares, CICR_BUE 7. CONFLITO ARMADO INTERNACIONALCONVENES DE GENEBRA I IVPROTOCOLO ADICIONAL I ESTADO B ESTADO A 8. CONFLITO ARMADOSEM CARATER INTERNACIONAL ART. 3 COMN CG I IV(event. PROTOCOLO ADICIONAL II) Grupos armados organizados contra Governo ESTADO B e/ou Grupos armados organizados entre simGovernoGrupo armado A Grupo armado CGrupo armado BGabriel Valladares, CICR_BUE 9. DIH PA II G I-IV, PG I Art.3Art.3DIDHDDHH LOACLei Nacional PAZ D&T CONFLITOinterno internacional 10. As pessoas fora de combate e aquelas que no participamdiretamente das hostilidades tm direito ao respeito a sua vidae a sua integridade fsica e moral. Elas devero ser, em todasas circunstncias, protegidas e tratadas humanamente, semqualquer distino de natureza desfavorvel. 11. proibido matar ou ferir o inimigo que se rende ou que seencontre fora de combate. 12. Os feridos e doentes sero recolhidos e assistidos pela Parteem conflito que os detenha em seu poder. A proteo tambm seextender ao pessoal sanitrio, estabelecimentos, transportes eequipamento.O emblema da cruz vermelha (ou do crescente vermelho) osinal desta proteo e dever ser respeitado. 13. Os combatentes capturados e civis que estejam em poder daParte inimiga tm direito ao respeito a sua vida, a sua dignidade,aos seus direitos e convices pessoais. Sero protegidos contra todos os atos de violncia erepreslias.Tero o direito de corresponder-se com suas famlias e dereceber socorro. 14. Todos tero o direito de beneficiar-se das garantias judiciaisfundamentais.Ningum poder ser considerado responsvel por ato que notenha cometido.Ningum ser submetido a tortura fsica ou mental, a castigocoporal, ou tratamento cruel ou degradante. 15. As partes em conflito e os membros de suas respectivas forasarmadas no tm direito ilimitado no que diz respeito escolhados mtodos e meios de guerra. proibido usar armas ou mtodos de guerra de natureza talque venham causar perdas desnecessrias ou sofrimentoexcessivo. 16. As partes em conflito devero sempre distinguir a populaocivil dos combatentes, poupando a populao e os bens civis.No sero objeto de ataque nem a populao civil como tal enem as pessoas civis. Os ataques sero dirigidos contraobjetivos militares 17. COMBATENTES.CIVIS No tomam parte direta nas Tomam parte.hostilidades Podem ser punidos por No podem ser punidos pelaparticiparem das hostilidades mera participao. So protegidos por no So protegidos quando noparticipao, quando nasmais participam, quandomos do inimigo ou contra caem nas mos inimigas;ataques e efeito dasferidos, enfermos ouhostilidadesnufragos; ejetamse deaeronaves. So protegidos contra certosmeios e mtodos de combate. 18. Os objetivos militares selimitam queles objetos quepor sua natureza, localizao,finalidade ou utilizaocontribuam eficazmente ao militar ou cujadestruio total ou parcial,captura ou neutralizaoofeream nas circunstnciasdo caso uma vantagem militardefinida.(art. 52 pargrafo 2 P.I.) Gabriel Valladares, CICR_BUE 19. Considerar-se-o bens de carter civil todos os bensque no so objetivos militares. Bens indispensveis para sobrevivncia dapopulao civil. Obras ou instalaes que contm foras perigosas. Bens culturais. Bens de proteo civil. Gabriel Valladares, CICR_BUE 20. PROTEAO Pessoa Humana Pessoa HumanaPOR PARTE Abuso de agentes estaduais Abuso por parte adversria EM CONFLITO ARMADO Ncleo inderrogvel Ncleo inderrogvel Direitos Direitos FundamentaisFundamentais 21. Tipo: Direito aplicvel em todo Direito de exceotempo e lugar Foco: Obrigaes do Estado e do Direitos individuais ecombatentecomunitrios Universal Desenvolvimento: Universal e regional 22. Para as situaces de conflitoarmado h trs tipos demeios Meios preventivos Meios de controle Meios de represso 23. Objetivo: cumprir com a obligaodos Estados de respeitar o DIH. Difusso do DIH. Formao de pessoalqualificado, para facilitaraplicao do DIH. Adoo em tempo de paz demedidas legislativas eregulamentrias que permitangarantir o respeito ao DIH. Traduo dos textosconvencionais nas lnguasvernculas para seu melhorcompreenso. 24. Objetivo: previstos para toda adurao dos conflitos paravelar pela observncia do DIH. Potncias protetoras ou substituta. Ao do CICV. Comisso Internacional de Pesquia Conselho de Segurana da ONU quando determina que as violaes configuram uma ameaa para a paz , etc (cap.VII). 25. Objetivo: cumprir com a obrigaodas partes em conflito de impedire de fazer que cesse toda violnciae castigar as pessoas que violam oDIH. Obrigao de reprimir as infraes graves nos tribunais nacionais. Princpio de jurisdio universal. Responsabilidade penal individual. 26. ...Cada uma das Partes Contratantes ter a obrigao debuscar as pessoas acusadas de haver cometido, ouordenado cometer, qualquer uma das infraes graves, edever fazer-las comparecer ante os prprios tribunais,seja qual for sua nacionalidade. Poder tambm, de preferncia, e segundo asdisposies previstas na prpria legislao, entregar-laspara que sejanm julgadas por outra Parte contratanteinteresada, caso esse Estado tenha formulado acusaessuficientes em contra ... (49.I; 50.II; 129.III; 146.IV) 27. JORNALISTAS,CONFLITO ARMADOE DIREITOINTERNACIONALHUMANITARIO 28. ProtecaoCondicao 29. Conflitos armados P Conflitos armados internacionais rinternosotecao 30. Conflitos armados internacionais 1970 ONU estudo uma iniciativa francesa paraadotar uma Convencao para periodistas en missaoprofisional perigosaProtecao1977 disposicao no Protocolo Adicional I 31. Protocolo IArtculo 79- Medidas de proteccin de periodistas1. Los periodistas que realicen misiones profesionales peligrosas en las zonas de conflicto armado sern considerados personas civiles en el sentido del prrafo 1 del artculo 502. Sern protegidos como tales de conformidad con los Convenios y el presente protocolo, a condicin de que se abstengan de todo acto que afecte a su estatuto de persona civil y sin perjuicio del derecho que asiste a los corresponsales de guerra acreditados ante las fuerzas armadas a gozar del estatuto que le concede el artculo 4, A.4) del III Convenio.3. Podrn obtener una tarjeta de identidad segn el modelo del anexo II del presente Protocolo. Esta tarjeta, que ser expedida por el Gobierno del Estado del que sean nacionales o en cuyo territorio residan, o en que se encuentre la agencia de prensa u rgano informativo que emplee sus servicios, acreditar la condicin de periodista de su titular. 32. 1. O/A jornalista, e um civil , e NAO perde esta condicao por entrar na zona de conflito2. Para protecao se aplicam as disposicoes estabelecidas para proteger a populacao civil (no campo de batalla o si caem em poder de uma das partes en conflito).Lembrar que un jornalista pode perder a sua protecao efetiva si sigue a uma unidade militar ou se aproxima demasiado a um objetivo militar, pois fica exposto a ataques.3. La tarjeta es una prueba para acreditar su condicin de periodista. 33. Conflitos armados internosjornalistas = Populacao civilProtecao 34. ConflitosarmadosinternacionaisCondicao Conflitos armadosinternosPeriodistas en misin peligrosaCorrespondente de guerra 35. Conflito armado internacional Presta servico nas Forcas Armadas Pode ser soldado de uma das partes emconflito Pode levar uniforme, insignias e equipomilitarCorrespondente de guerra pode ser tambemum reportero que acompanha as forcasarmadas sem formar parte delas. So entram neste grupo os correspondentes provistosde uma autorizacao especial das ForcasArmadas que os autoriza acompanhar nasoperacoes das Forcas 36. Correspondente de guerracautivo goza daprotecao dos PRISIONEIROS DEGUERRA Numeral 4, do artgo 4 da Terceira Convencao de Genebra de 1949 37. Conflito armado internoGozan da protecao da populacao civilCuarto Convencao de Genebra e Protocolo I de 1977 38. ConflictosConflictos armados armados internos internacionales Corresponsales de guerra Periodistas en misin peligrosaReporteros de guerraPeriodistas en misin peligrosaReporteros de guerraDemorado ou detido (E) Prisionero de GuerraRefm (GAO)Cuarto Convencao deGenebra Protocolo I. Artgo 50.Protocolo adicional I Protecao populacao civil 39. Reunioes nos 5 DIH reputacao intatacontinentes Reafirmo sua adequacao como una estrutura juridica para proteger as vitimas dos CA Revisar areas especificas CICV Nao iniciar procesos de novas codificacoes si a deficiencia nao se debe ao direito mas sim a falta de vontade politica Siempre e quando nao debilite as normas ja aceitadasGabriel Valladares, CICR_BUE 40. Sete medidas para respeitar e fazer respeitar o DIH: Ser parte nos Tratados de DIH Reprimir as violaes do DIH Proteger o emblema da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho Adotar medidas de aplicao para garantir o respeito ao DIH Fazer conhecer o DIH Instituir uma Comisso Nacional da Aplicao do DIH Atuar para que o DIH seja respeitado em todo lugar 41. O estudo do CICV, Assistncia Sade em Perigo, chamou aateno para as consequncias indiretas dos ataques armadossobre os profissionais e a infraestrutura de sade. Depois de um nico ataque contra o hospital, 2 mil pessoasvulnerveis sofreram uma reduo dramtica na assistnciacirrgica por anos. Em um dos pases mais pobres do mundo, estima-se que 150 milconsultas mdicas deixem de ser realizadas como consequnciado assassinato de dois mdicos e de 15 estudantes de medicinadurante uma cerimnia de formatura. Em outro pas devastado pela violncia armada, 628 profissionaisde sade foram mortos e 18 mil mdicos fugiram comconsequncias catastrficas para o sistema de sade. 42. O Documento de Montreux reafirma a obrigao dos Estados deassegurarem que as companhias particulares militares e desegurana que operem em conflitos armadas cumpram com oDireito Internacional Humanitrio e os Direitos Humanos. O documento tambm lista cerca de setenta recomendaes,derivadas da boa prtica de Estado, que incluem verificar osantecedentes das companhias e examinar os procedimentos queestas usam para examinar suas equipes. Os Estados tambm devem tomar medidas concretas paraassegurar que o pessoal das companhias particulares militares e desegurana possa ser processado quando ocorrerem gravesviolaes do Direito. 43. O TCA deveria refletir a obrigao de todos os Estados degarantir o respeito ao DIH ao tornar o respeito ao DIH um doscritrios fundamentais luz dessa obrigao de assegurar o respeito ao DIH, um TCAdeve incluir uma exigncia para a) avaliar a possibilidade de que graves violaes ao DIH possam vir a ser cometidas com a transferncia de armas, e b) no autorizar transferncias se houver um risco claro de que as armas sero usadas para cometer graves violaes ao DIH O TCA precisa estabelecer regras claras para a transferncia dearmas convencionais, incluindo produtos qumicos perigosos,resduos txicos e narcticos. 44. O CICV luta por uma proibicao de Armas Nucleares desde fazmuito tempo por ser contrarias a todos os principios de DIH O Conselho de Segurana da ONU, em setem bro de 2009,endossou o objetivo de " um mundo sem armas nucleares " .Os presidentes Obama e Medvedev reconheceram aresponsabilidade especial de seus pases na reduo das armas O CICV apela hoje a todos os Estados e a todos em posio deinfluenci-los para que aproveitem com determinao e urgnciaas oportunidades nica s que tm agora em mos para pr um fim era das armas nucleares. 45. Contaminao por armasContaminao por armasRestosMunices sem explodir: Lanada, cevada e que noexplodiuExplosivosde GuerraMunies abandonadas: Armazenada indevidamente mina antipessoalFabricao Minas mina antiveculo Improvisada: Industrial mina antitanqueArtefatoExplosivoimprovisadoComo se ativa? como uma minapor comando antipessoalou controle remotoOtro tipoArmas pequenasde ArmasArmas ligeiras 46. Consequncias sobre o meio ambiente Degradao do solo Contaminao da gua Destruio de espciesDiminuio da biodiversidadeDesequilbrio na cadeia alimentriaRestringe o acesso aos Parques Nacionais e Patrimnio MundialAs mudanas climticas e ascatstrofes:tsunamis, terremotos e inundaes, agravam a vulnerabilidade dascomunidades (REG e MA). 47. Remoo de restos explosivos de guerra por equipes deexpertos do CICV.Lbia, Iraque, Laos 48. Orientao individual para vtimas e as suas familias Programa de reabilitao fsica Capacitao para tcnicos (cirurgies, ortoprotesistas) Apoio psicossocialProjetos de reinsero socioeconmica Pagamento de gastos fnerarios, alojamento, transporte 49. Gabriel [email protected] www.cicr.org/por 50. COMBATENTES.CIVIS No tomam parte direta nas Tomam parte.hostilidades Podem ser punidos por No podem ser punidos pelaparticiparem das hostilidades mera participao. So protegidos por no So protegidos quando noparticipao, quando nasmais participam, quandomos do inimigo ou contra caem nas mos inimigas;ataques e efeito dasferidos, enfermos ouhostilidadesnufragos; ejetamse deaeronaves. So protegidos contra certosmeios e mtodos de combate. 51. PARTICIPANTE EM HOSTILIDADES NAO MEMBRO FFAA FFAA = COMBATENTEPG CG IIIPRESUNAO PGTRIBUNAL NAO PG CONFIRMA PGCG IV CG IV NOAPLICAVEL APLICAVEL 75 PA I Gabriel Valladares, CICR_BUE 52. Os objetivos militares selimitam queles objetos quepor sua natureza, localizao,finalidade ou utilizaocontribuam eficazmente ao militar ou cujadestruio total ou parcial,captura ou neutralizaoofeream nas circunstnciasdo caso uma vantagem militardefinida.(art. 52 pargrafo 2 P.I.) Gabriel Valladares, CICR_BUE 53. Considerar-se-o bens de carter civil todos os bensque no so objetivos militares. Bens indispensveis para sobrevivncia dapopulao civil. Obras ou instalaes que contm foras perigosas. Bens culturais. Bens de proteo civil. Gabriel Valladares, CICR_BUE 54. os ataques e ameaas deviolncia cuja finalidadeprincipal seja aterrorizar populao civil (art.51 P.I) os ataques indiscriminados(art.51 par. 4 e 5 P.I) os ataques queprovavelmente causaroincidentalmente mortos eferidos, ou danos a benscivis Gabriel Valladares, CICR_BUE 55. Proibio de causarmales suprfluos ousofrimentosdesnecessrios (art.35P.I.) Proibio da Perfidia(art.37 P.I.) No dar Quartel (art. 40P.I.) Gabriel Valladares, CICR_BUE 56. Salvaguarda do inimigofora de combate(art.41 e 42 P.I.)Uso indevido e abuso dos emblemas(art. 38 P.I.)Proibio de atacar uma pessoa que pule de paraquedas de uma aeronave em perigo(art. 42 P.I.) Gabriel Valladares, CICR_BUE 57. Art 13. Regramento anexo das leis e costumes da guerra1899/1907 - "Correspondentes" Art. 81 C. GV 1929 - correspondente capturado con documentoque acredita sua condio expedido por autoridade militar = PG Art. 4 C. GVA 1949 - correspondente de guerra =/= C GVA1929SO JORNALISTAS ACREDITADOS NAS FORAS ARMADAS Art. 79 PA I 1977 - Medidas de proteo dos periodistasGabriel Valladares, CICR_BUE 58. CONFLITO ARMADO INTERNACIONAL Art. 79 PA I 1977 - Medidas de proteo dos Jornalistas Proteo da pessoa civil corresponsais de guerra VS Jornalistas em misso perigosa Carto de identidade para jornalistas No debe participar das hostilidades CONFLITO ARMADO NO INTERNACIONAL Art. 3 comn e PA II No ha normas especficas para Jornalistas Igualmente se reconhece a mesma proteo dos civis Gabriel Valladares, CICR_BUE 59. O Jornalista detido por autoridades de sua nacionalidade. sometido as normas jurdicas nacionais. O Jornalista detido por autoridades inimigas. sometido as normas jurdicas da potena ocupante. delito : comparece per ante um tribunal com garantasfundamentais. Pode ser internado como civil por seguridade. O Jornalista de um tercer Estado no beligerante detido porautoridades de parte em conflito. direito aplicavel no pas. Direitos comuns. Obrigao de trato humano. garantas judiciarias em caso de processo penal. acceso aos delegados da Potena protetora ou CICV. acceso as visitas consulares ou diplomticas. Gabriel Valladares, CICR_BUE