direito internacional humanitario cicv 2010

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Comitê Internacional da Cruz Comitê Internacional da Cruz Vermelha Vermelha CICV CICV http://www.icrc.org/por http://www.icrc.org/por

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Page 1: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Comitê Internacional da Cruz VermelhaComitê Internacional da Cruz VermelhaCICV CICV http://www.icrc.org/porhttp://www.icrc.org/por

Page 2: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

CICV - CICV - Origem e História

1859 Solferino1859 Solferino.....Henry Dunant.....Henry Dunant 1862 Lembrança de Solferino 1862 Lembrança de Solferino 1863 fundação do Comitê 1863 fundação do Comitê 1863 Conferência internacional de peritos1863 Conferência internacional de peritos 1864 Conferência Diplomática de Genebra1864 Conferência Diplomática de Genebra 1864 1° Convenção de Genebra1864 1° Convenção de Genebra

Page 3: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

SOCIEDADES SOCIEDADES NACIONAISNACIONAIS

7 Principios 7 Principios FundamentaisFundamentais

Humanidade . Imparcialidade . Humanidade . Imparcialidade . Neutralidade . Independência . Neutralidade . Independência . Caráter voluntário . UnidadeCaráter voluntário . UnidadeUniversalidadeUniversalidade

FEDERACÃOFEDERACÃOINTERNACIONALINTERNACIONAL

Movimento Internacional da Cruz VermelhaMovimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelhoe do Crescente Vermelho

Page 4: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

OS EMBLEMASOS EMBLEMAS

1863: Cruz Vermelha1863: Cruz Vermelha - Rússia x Império Ottomano: Crescente - Rússia x Império Ottomano: Crescente

VermelhoVermelho - 1929: Pérsia (não podia usar nem a cruz, nem o - 1929: Pérsia (não podia usar nem a cruz, nem o

crescente vermelho: adotou o leão e o sol vermelho)crescente vermelho: adotou o leão e o sol vermelho) - 1980: República Islâmica do Irã: usa o crescente - 1980: República Islâmica do Irã: usa o crescente

vermelhovermelho - 2005: os Estados não queriam deixar de usar a Cruz - 2005: os Estados não queriam deixar de usar a Cruz

Vemelha ou o Crescente Vermelho. Então nasceu o Vemelha ou o Crescente Vermelho. Então nasceu o Cristal Vermelho (08/12/2005: Protocolo Adicional III às Cristal Vermelho (08/12/2005: Protocolo Adicional III às Convenções de Genebra de 1949 – Cristal Vermelho)Convenções de Genebra de 1949 – Cristal Vermelho)

Page 5: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Situación actual

Los emblemas de la Cruz Roja, la Media Luna Roja y el León y Sol Rojos sobre fondo blanco, han sido reconocidos como signos distintivos del Movimiento y los servicios sanitarios del ejército, en el Art. 38 del primer Convenio de Ginebra del 12 de Agosto de 1949 .

(1)

(1) El emblema del león y sol rojos no ha sido utilizado desde 1980 (Nota diplomática de la República de Irán del 4 de septiembre de 1980)

Page 6: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

EmblemaEmblema

Adotado Decembro de 2005 –Adotado Decembro de 2005 –PA IIIPA III

El nombre y el diseño gráfico del nuevo emblema siguen siendo objeto de un examen en profundidad.

Proyecto para un emblema distintivo adicional

Page 7: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Signos distintivosSignos distintivos

Page 8: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

• Uso Indicativo

• Uso Protetor

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Page 10: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010
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Page 12: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

CICVCICV

SOCIEDADES SOCIEDADES NACIONAISNACIONAIS

FEDERACÃO FEDERACÃO INTERNACIONALINTERNACIONAL

192 Estados Partes 192 Estados Partes nas Convenções de nas Convenções de

Genebra Genebra

Conferência Conferência InternacionalInternacional

Page 13: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Fundador do Movimento Internacional Fundador do Movimento Internacional

da Cruz Vermelha e Crescente Vermelhoda Cruz Vermelha e Crescente Vermelho

Organização independenteOrganização independente, neutra e imparcial com fins , neutra e imparcial com fins humanitárioshumanitários

Sede em Genebra, Suíça Sede em Genebra, Suíça Composição do Comitê: 18 a 25 nacionais suíçosComposição do Comitê: 18 a 25 nacionais suíços 12.000 colaboradores12.000 colaboradores Sujeito de Direito Internacional (OI)Sujeito de Direito Internacional (OI) Mandato referendado por Estados em tratados Mandato referendado por Estados em tratados

internacionais internacionais Celebra acordos de sede Celebra acordos de sede Intermediário neutro entre os beligerantes para questões Intermediário neutro entre os beligerantes para questões

humanitáriashumanitárias

Page 14: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Presença do CICV no mundoPresença do CICV no mundoDelegações no mundo: 69Delegações no mundo: 69

Pessoal em terreno: 10.057Pessoal em terreno: 10.057

Pessoal na Sede Genebra: 800Pessoal na Sede Genebra: 800

Page 15: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

CICV : Brasil e cone sulCICV : Brasil e cone sul

Page 16: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

• DIH reconhece ao CICV um DIH reconhece ao CICV um direito direito de iniciativa humanitáriade iniciativa humanitária que se traduz no que se traduz no livre acesso às vítimas d livre acesso às vítimas dos conflitos os conflitos armados armados para intervir em seu favor. para intervir em seu favor.

• Base jurídica paraBase jurídica para conflito armado internacional:conflito armado internacional: 4 Convenções de Genebra de 12 de agosto de 19494 Convenções de Genebra de 12 de agosto de 1949 Protocolo Adicional I de 8 de junho de 1977Protocolo Adicional I de 8 de junho de 1977

• Base jurídica paraBase jurídica para conflito armado não internacional:conflito armado não internacional: art. 3 comum das 4 Convenções de Genebra de 1949art. 3 comum das 4 Convenções de Genebra de 1949 Protocolo Adicional IIProtocolo Adicional II de 1977de 1977

Base jurídica paraBase jurídica para situações desituações de violência internaviolência interna: :

Estatutos do Movimento Internacional Cruz Vermelha e Estatutos do Movimento Internacional Cruz Vermelha e do Crescente Vermelhodo Crescente Vermelho

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Proteção e Assistência• O objetivo da proteção é O objetivo da proteção é

essencialmente o essencialmente o respeito aos direitos da respeito aos direitos da vítima.vítima.

• Possibilidade de advogar Possibilidade de advogar em favor das vítimas em favor das vítimas perante as autoridadesperante as autoridades

• O objetivo da O objetivo da assistência é o assistência é o fornecimento de apoio fornecimento de apoio materialmaterial

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Atividades

• Restabelecimento dos Restabelecimento dos laços familiares (ACB)laços familiares (ACB)

• Visitas às pessoas Visitas às pessoas privadas da liberdadeprivadas da liberdade

• Atividades de socorroAtividades de socorro• Atividades sanitáriasAtividades sanitárias• DifusãoDifusão• Diplomacia HumanitáriaDiplomacia Humanitária• OutrasOutras

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Últimas atividades operacionais• Visitas de detidos emVisitas de detidos em::

– Afganistão Afganistão

– Guantanamo BayGuantanamo Bay

– Bagda – Abu GrahibBagda – Abu Grahib

– América Latina: América Latina: Colômbia – Haiti – Chile - Colômbia – Haiti – Chile - Paraguai – Peru – Bolívia – outrosParaguai – Peru – Bolívia – outros

– Ano 2004 o CICV visitou 571.503 Ano 2004 o CICV visitou 571.503 detidos ou PG em 2.435 locais de detidos ou PG em 2.435 locais de detenção em 80 paísesdetenção em 80 países

Page 20: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

O que faz o CICV diante de O que faz o CICV diante de violações do DIH?violações do DIH?

– CICV não é JuizCICV não é Juiz

– CICV não é Promotor CICV não é Promotor

– Comprovada uma violação do DIH no desempenho de suas Comprovada uma violação do DIH no desempenho de suas atividades, o CICV intervém de forma reservada perante as atividades, o CICV intervém de forma reservada perante as autoridades autoridades

– Libera-se da sua confidencialidade em casos excepcionais e Libera-se da sua confidencialidade em casos excepcionais e sempre que as vítimas não fiquem em perigo sempre que as vítimas não fiquem em perigo

– CICV desenvolve a via da persuasão e responsabilidadeCICV desenvolve a via da persuasão e responsabilidade

Page 21: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Apelo 2004Apelo 2004905 Milhões de Francos Suíços905 Milhões de Francos Suíços

distribuição pordistribuição por zona zona geográficageográfica::

Page 22: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

CICV (CICV (financiamentofinanciamento))

Page 23: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Apelo 2009Apelo 2009(949,4+47,5) 996,9 Milhões de Francos (949,4+47,5) 996,9 Milhões de Francos

SuíçosSuíços distribuição pordistribuição por zona zona geográficageográfica::

Page 24: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Apelo 2010Apelo 2010(936,4+46,8) 983,2 Milhões de(936,4+46,8) 983,2 Milhões de

Francos SuíçosFrancos Suíços distribuição pordistribuição por zona zona geográficageográfica::

Page 25: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Introdução ao Introdução ao Direito Internacional HumanitárioDireito Internacional Humanitário

Page 26: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

• Uma idéia:

em tempo de guerra em tempo de guerra nem tudo é permitido.nem tudo é permitido.

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DIH- DIH- Origem

• 1- Métodos de guerra primitivos.1- Métodos de guerra primitivos.

• 2- Normas não escritas.2- Normas não escritas.

• 3- Tratados bilaterais limitados no tempo e espaço.3- Tratados bilaterais limitados no tempo e espaço.

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DIH- DIH- Origem

• Métodos de guerra.Métodos de guerra.

– regras de distinção de regras de distinção de categorias de inimigos.categorias de inimigos.

– regras para o começo e fim regras para o começo e fim das hostilidades.das hostilidades.

– regras que prescrevem regras que prescrevem limites de:limites de:

• pessoas em combate.pessoas em combate.• estações do ano.estações do ano.• lugares.lugares.• condução da guerra.condução da guerra.

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DIH- DIH- Origem

– Lembrança de SolferinoLembrança de Solferino

« Em momentos extraordinários como os que « Em momentos extraordinários como os que reúnem príncipes da arte militar, de nacionalidades reúnem príncipes da arte militar, de nacionalidades diferentes, não seria desejável que aproveitassem diferentes, não seria desejável que aproveitassem esta espécie de congresso para formular algum esta espécie de congresso para formular algum princípio convencional que uma vez aprovado e princípio convencional que uma vez aprovado e ratificado, servisse de base para sociedades de ratificado, servisse de base para sociedades de socorro aos feridos nos países »socorro aos feridos nos países »

Jean Henri DunantJean Henri Dunant

1828-1910 - Suíço 1828-1910 - Suíço

1864 . Nascimento do DIH moderno1864 . Nascimento do DIH moderno

Page 30: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

O que é o Direito Internacional Humanitário (DIH)?O que é o Direito Internacional Humanitário (DIH)?

• Normas para proteger certas categorias de pessoas:

– - pessoas que não participam das hostilidades

– - pessoas que já não participam das hostilidades

• Proíbe certos métodos e meios de combate

Page 31: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Direito Internacional HumanitárioDireito Internacional Humanitário (DIH)(DIH)

• É parte do direito internacional

• Rege as relações entre Es. durante os Conflitos Armados

• Tem como finalidade minimizar ao máximo possível os sofrimentos, perdas e danos causados no Conflito Armado

• Impõe obrigações às pessoas desses Estados (FFAA)

• Não tem como finalidade impedir a eficiência militar

Page 32: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Jus ad bellumJus ad bellum / Jus in bello / Jus in bello

Pacto da S. N. (1919)Pacto da S. N. (1919)Moratória da GuerraMoratória da Guerra Pacto Briand-Kellog (1928)Pacto Briand-Kellog (1928)Proscrição da GuerraProscrição da Guerra Carta da ONU Carta da ONU Proibição do recurso ao uso da forçaProibição do recurso ao uso da força

* Exceções:* Exceções:Legítima DefesaLegítima DefesaMedidas de segurança coletiva Medidas de segurança coletiva Guerras de libertação nacional Guerras de libertação nacional

Page 33: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Tratados do DIHTratados do DIH(-DG- Direito de Genebra / (-DG- Direito de Genebra / -DLH- Direito da Haia-DLH- Direito da Haia /- /-DMx- Direito mixtoDMx- Direito mixto))

1864 – Primeira Convenção de Genebra. 1864 – Primeira Convenção de Genebra. –DG-–DG-

1899 – amplia-se em favor dos náufragos das FF AA1899 – amplia-se em favor dos náufragos das FF AA.–DG-.–DG-

1906 – revisão C. 1864. 1906 – revisão C. 1864. –DG-–DG-

1929 - proteção dos PG. 1929 - proteção dos PG. –DG-–DG-

Page 34: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Tratados do DIHTratados do DIH(-DG- Direito da Genevra / (-DG- Direito da Genevra / -DLH- Direito da Haia-DLH- Direito da Haia /- /-DMx- Direito mixtoDMx- Direito mixto))

1949 - 4 Convenções de Genebra. 1949 - 4 Convenções de Genebra. –DG-–DG- Brasil 29/6/57Brasil 29/6/57

1954- Convenção da Haia para proteção de bens culturais nos 1954- Convenção da Haia para proteção de bens culturais nos conflitos armados conflitos armados –DMx-–DMx- Brasil 12/9/58Brasil 12/9/58

• Protocolo de 1954. Protocolo de 1954. Brasil 12/9/58Brasil 12/9/58• Protocolo de 1999. Protocolo de 1999. Brasil: 23/9/2005Brasil: 23/9/2005

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Tratados do DIHTratados do DIH(-DG- Direito da Genevra / (-DG- Direito da Genevra / -DLH- Direito da Haia-DLH- Direito da Haia /- /-DMx- Direito mixtoDMx- Direito mixto))

1972: Convenção sobre proibição do desenvolvimento, produção, e 1972: Convenção sobre proibição do desenvolvimento, produção, e destruição de armas biológicas e tóxicas. destruição de armas biológicas e tóxicas. –DLH-–DLH- Brasil 27/2/73Brasil 27/2/73

1976:Convenção sobre proibição do uso de técnicas de modificação 1976:Convenção sobre proibição do uso de técnicas de modificação ambiental para fim militar ou outros fins hostis. ambiental para fim militar ou outros fins hostis. –DLH-–DLH-

Brasil : ainda não é parte do tratadoBrasil : ainda não é parte do tratado

1977 – Protocolos Adicionais I e II. 1977 – Protocolos Adicionais I e II. –DMx-–DMx- Brasil 5/5/92Brasil 5/5/92

Page 36: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Tratados do DIHTratados do DIH(-DG- Direito da Genevra / (-DG- Direito da Genevra / -DLH- Direito da Haia-DLH- Direito da Haia /- /-DMx- Direito mixtoDMx- Direito mixto))

• 1980:1980:– Convenção sobre proibicões e restricões do emprego de certas Convenção sobre proibicões e restricões do emprego de certas

armas convencionais que causam danos excessivos armas convencionais que causam danos excessivos –DLH-–DLH- Brasil 3/10/95Brasil 3/10/95

• PI - Fragmentos não localizáveis. PI - Fragmentos não localizáveis. Brasil 3/10/95Brasil 3/10/95• PII - Proibições/restrições do emprego de minas, armadilhas PII - Proibições/restrições do emprego de minas, armadilhas

(em1996). (em1996). Brasil 4/10/99Brasil 4/10/99• PIII - Armas Incendiárias. PIII - Armas Incendiárias. Brasil 3/10/95Brasil 3/10/95• PIV - Armas Laser cegantes (1995). PIV - Armas Laser cegantes (1995). Brasil 4/10/99Brasil 4/10/99• PV – Resíduos explosivos de guerra (2003). PV – Resíduos explosivos de guerra (2003). Brasil não é parteBrasil não é parte

• 2001 emenda CCAC 1980 - se aplica CANI. 2001 emenda CCAC 1980 - se aplica CANI. Brasil não é parteBrasil não é parte

Page 37: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Tratados do DIHTratados do DIH(-DG- Direito da Genevra / (-DG- Direito da Genevra / -DLH- Direito da Haia-DLH- Direito da Haia /- /-DMx- Direito mixtoDMx- Direito mixto))

• 1993:1993:– Convenção sobre a proibição do desenvolvimento, produção e Convenção sobre a proibição do desenvolvimento, produção e

destruição, etc de armas químicas. destruição, etc de armas químicas. –DLH-–DLH- Brasil 13/3/96Brasil 13/3/96

• 1997:1997:– Convenção sobre a proibição do emprego, armazenamento, Convenção sobre a proibição do emprego, armazenamento,

produção e transferência de minas anti-pessoal e sua destruição.produção e transferência de minas anti-pessoal e sua destruição.(Tratado de Ottawa)(Tratado de Ottawa)–DLH-–DLH- Brasil 30/4/99Brasil 30/4/99

Page 38: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Tratados do DIHTratados do DIH(-DG- Direito da Genevra / (-DG- Direito da Genevra / -DLH- Direito da Haia-DLH- Direito da Haia /- /-DMx- Direito mixtoDMx- Direito mixto))))

1998- Estatuto de Roma (Tribunal Penal Internacional esp. art. 8°) –1998- Estatuto de Roma (Tribunal Penal Internacional esp. art. 8°) –DMxDMx- - Brasil 20/06/2002Brasil 20/06/2002

2000 – Protocolo Facultativo s/ Crianças e conflito armado2000 – Protocolo Facultativo s/ Crianças e conflito armado.-DG-.-DG- Brasil 08/03/04Brasil 08/03/04

Page 39: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Convenções de Genebra de 1949 Convenções de Genebra de 1949 e Protocolos Adicionais de 1977 e Protocolos Adicionais de 1977

náufragos

(II)

Prisioneiros de Guerra(III)

População Civil(IV)

feridos

doentes(I)

(I)

Int

erna

cion

al

(II) Não Internacional

Page 40: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Normas básicas do DIHNormas básicas do DIH

As pessoas fora de combate e aquelas que não participam As pessoas fora de combate e aquelas que não participam diretamente das hostilidades têm direito ao respeito a sua vida diretamente das hostilidades têm direito ao respeito a sua vida e a sua integridade física e moral. Elas deverão ser, em todas e a sua integridade física e moral. Elas deverão ser, em todas as circunstâncias, protegidas e tratadas humanamente, sem as circunstâncias, protegidas e tratadas humanamente, sem qualquer distinção de natureza desfavorável.qualquer distinção de natureza desfavorável.

Page 41: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Normas básicas do DIHNormas básicas do DIH

É proibido matar ou ferir o inimigo que se rende ou que se É proibido matar ou ferir o inimigo que se rende ou que se encontre fora de combate.encontre fora de combate.

Page 42: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Normas básicas do DIHNormas básicas do DIH

Os feridos e doentes serão recolhidos e assistidos pela Parte Os feridos e doentes serão recolhidos e assistidos pela Parte em conflito que os detenha em seu poder. A proteção também em conflito que os detenha em seu poder. A proteção também se estenderá ao pessoal sanitário, estabelecimentos, se estenderá ao pessoal sanitário, estabelecimentos, transportes e equipamento.transportes e equipamento.

O emblema da cruz vermelha (ou do crescente vermelho) é o O emblema da cruz vermelha (ou do crescente vermelho) é o sinal desta proteção e deverá ser respeitado.sinal desta proteção e deverá ser respeitado.

Page 43: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Normas básicas do DIHNormas básicas do DIH

Os combatentes capturados e civis que estejam em poder da Os combatentes capturados e civis que estejam em poder da Parte inimiga têm direito ao respeito a sua vida, a sua dignidade, Parte inimiga têm direito ao respeito a sua vida, a sua dignidade, aos seus direitos e convicções pessoais. aos seus direitos e convicções pessoais.

Serão protegidos contra todos os atos de violência e Serão protegidos contra todos os atos de violência e represálias. represálias.

Terão o direito de corresponder-se com suas famílias e de Terão o direito de corresponder-se com suas famílias e de receber socorro. receber socorro.

Page 44: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Normas básicas do DIHNormas básicas do DIH

Todos terão o direito de beneficiar-se das garantias judiciais Todos terão o direito de beneficiar-se das garantias judiciais fundamentais. fundamentais.

Ninguém poderá ser considerado responsável por ato que não Ninguém poderá ser considerado responsável por ato que não tenha cometido.tenha cometido.

Ninguém será submetido a tortura física ou mental, a castigo Ninguém será submetido a tortura física ou mental, a castigo coporal, ou tratamento cruel ou degradante.coporal, ou tratamento cruel ou degradante.

Page 45: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Normas básicas do DIHNormas básicas do DIH

As partes em conflito e os membros de suas respectivas forças As partes em conflito e os membros de suas respectivas forças armadas não têm direito ilimitado no que diz respeito à escolha armadas não têm direito ilimitado no que diz respeito à escolha dos métodos e meios de guerra.dos métodos e meios de guerra.

É proibido usar armas ou métodos de guerra de natureza tal É proibido usar armas ou métodos de guerra de natureza tal que venham causar perdas desnecessárias ou sofrimento que venham causar perdas desnecessárias ou sofrimento excessivo.excessivo.

Page 46: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Normas básicas do DIHNormas básicas do DIH

As partes em conflito deverão sempre distinguir a população As partes em conflito deverão sempre distinguir a população civil dos combatentes, poupando a população e os bens civis.civil dos combatentes, poupando a população e os bens civis.

Não serão objeto de ataque nem a população civil como tal e Não serão objeto de ataque nem a população civil como tal e nem as pessoas civis. Os ataques serão dirigidos contra nem as pessoas civis. Os ataques serão dirigidos contra objetivos militaresobjetivos militares

Page 47: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

A que tipo de conflitos se aplica o DIH convencional?

• Guerra declarada.Guerra declarada.

• Conflito armado sem que uma parte reconheça o estado de Conflito armado sem que uma parte reconheça o estado de guerra.guerra.

• Ocupação total ou parcial do território de um Estado (mesmo Ocupação total ou parcial do território de um Estado (mesmo sem resistência militar).sem resistência militar).

• Conflito armado interno entre forças armadas e FA dissidentes Conflito armado interno entre forças armadas e FA dissidentes ou grupos armados organizados.ou grupos armados organizados.

Page 48: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Convenções de Genebra e Protocolos Adicionais Âmbito de Aplicação Material

• Limite aos métodos e meios de combate.Limite aos métodos e meios de combate.

• Proteção às vítimas e aos bens necessários para sua Proteção às vítimas e aos bens necessários para sua sobrevivência.sobrevivência.

– Conflitos Armados Internacionais.Conflitos Armados Internacionais. - 4 Convenções de Genebra 12/8/49.- 4 Convenções de Genebra 12/8/49. - Protocolo Adicional I de 1977.- Protocolo Adicional I de 1977.

– Conflitos Armados não Internacionais.Conflitos Armados não Internacionais. - Artigo 3° comum às 4 Conv. Gva.- Artigo 3° comum às 4 Conv. Gva. - Protocolo Adicional II de 1977.- Protocolo Adicional II de 1977.

Page 49: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Convenções de Genebra e Protocolos Adicionais Âmbito de aplicação pessoal

- Quem deve respeitar o DIH? (1 de 2).- Quem deve respeitar o DIH? (1 de 2).• Estados.Estados.

– Fazer com que respeite pelas suas próprias forças armadas.Fazer com que respeite pelas suas próprias forças armadas.

– Fazer com que respeite por parte dos demais Estados Parte Fazer com que respeite por parte dos demais Estados Parte das Convenções. (art. 1° comum)das Convenções. (art. 1° comum)

Page 50: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Convenções de Genebra e Protocolos Adicionais Âmbito de aplicação pessoal

- Quem deve respeitar o DIH? (2 de 2).- Quem deve respeitar o DIH? (2 de 2).• O DIH deve ser respeitado por todas as partes envolvidas no O DIH deve ser respeitado por todas as partes envolvidas no

conflito.conflito.

– Partes em conflitoPartes em conflito• Movimentos de libertação nacional.Movimentos de libertação nacional.• Grupos armados organizados, sob um comando Grupos armados organizados, sob um comando

responsável, que exerçam sobre parte do território do responsável, que exerçam sobre parte do território do Estado um controle tal que lhes permita realizar Estado um controle tal que lhes permita realizar operações militares sustentadas e concertadas e que operações militares sustentadas e concertadas e que respeitem as normas do DIH.respeitem as normas do DIH.

• Operações de imposição da paz (C. VII ONU).Operações de imposição da paz (C. VII ONU).• Combatentes em geral.Combatentes em geral.

Page 51: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Convenções de Genebra e Protocolos Adicionais Âmbito de aplicação temporal

• Desde o começo das hostilidadesDesde o começo das hostilidades

• Até o fim das hostilidades Até o fim das hostilidades

• Seqüelas do conflito / normas de aplicação temporal:Seqüelas do conflito / normas de aplicação temporal:• Ex: -Prisioneiros de guerraEx: -Prisioneiros de guerra

-Internados civis-Internados civis

-Pessoal sanitário retido-Pessoal sanitário retido

-Outros casos-Outros casos

Page 52: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Convenções de Genebra e Protocolos Adicionais Âmbito de aplicação espacial

• Território dos Estados envolvidos (CAI).Território dos Estados envolvidos (CAI).

• Território onde se leva a cabo a luta de libertação nacional Território onde se leva a cabo a luta de libertação nacional contra a dominação colonial e a ocupação estrangeira e contra contra a dominação colonial e a ocupação estrangeira e contra os regimes racistas no exercício do direito dos povos à livre os regimes racistas no exercício do direito dos povos à livre determinação.determinação.

• Território de um Estado (CANI).Território de um Estado (CANI).

Page 53: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Convergências

DDHH e DIH

– Objeto de proteção• Pessoa Humana

– Proteção contra• Abuso de agentes estaduais

- Em conflito armado• Núcleo inderrogável Direitos

Fundamentais

• Pessoa Humana

• Abuso por parte adversária

• Núcleo inderrogável Direitos Fundamentais

Page 54: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Diferenças DDHH DIH

– Tipo:• Direito aplicável em todo

tempo e lugar

– Foco:• Direitos individuais e

comunitários

– Desenvolvimento:• Universal e regional

• Direito de exceçãoDireito de exceção

• Obrigações do Estado e Obrigações do Estado e do combatentedo combatente

• UniversalUniversal

Page 55: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Meios para aplicar o DIH

• Para as situacões de conflito armado há três tipos de meios

– Meios preventivos

– Meios de controle

– Meios de repressão

Page 56: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

Por que se deve respeitar o DIH?Por que se deve respeitar o DIH?

• Um dever moralUm dever moral

• Uma opção militcar razoávelUma opção militcar razoável

• Uma escolha política Uma escolha política sensatasensata

• Uma obrigação jurídicaUma obrigação jurídica

Page 57: Direito Internacional Humanitario Cicv 2010

MUITO OBRIGADA PELA MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO.ATENÇÃO.

Desejamos a todos Desejamos a todos bons estudos de bons estudos de

Direito I., DOMINGO, Direito I., DOMINGO, das 06:00 ao meio dia!das 06:00 ao meio dia!