apresentação da nr32

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NORMA REGULAMENTADORA NORMA REGULAMENTADORA 32 32 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Enfermeira Elisangela Franco

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Apresentação de slides referente à Norma Regulamentadora 32.

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  • NORMA REGULAMENTADORA 32SEGURANA E SADE NO TRABALHO EM SERVIOS DE SADEEnfermeira Elisangela Franco

  • NR 1 DISPOSIES GERAIS SOBRE SEGURANA E SADE NO TRABALHO1.1 As NRs relativas Segurana e Medicina do Trabalho, so de observncia obrigatria pelas empresas privadas e pblicas.

  • NORMA REGULAMENTADORA 32

    FUNDAMENTAO LEGALLei n 6.514 de 22/12/1977(CLT).(Altera o capitulo V da CLT- relativo Segurana e Medicina do Trabalho)Portaria / MTE n 3.214 de 08/06/1978, Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - da Consolidao das Leis do Trabalho, relativas Segurana e Medicina do Trabalho

  • NR1 ITEM 1.7 CABE AO EMPREGADOR

    a) cumprir e fazer cumprir as Normas Regulamentadoras;

    b) elaborar ordens de servio sobre segurana e sade no trabalho.

    dar conhecimento aos empregados que sero passveis de punio pelo descumprimento das ordens expedidas;

  • NR1 ITEM 1.8 CABE AO EMPREGADOa) cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho, inclusive as ordens de servio expedidas;b) usar o EPI fornecido;c) submeter-se aos exames previstos na Normas Regulamentadoras;d) colaborar com a empresa no cumprimento do disposto no item anterior.

  • 1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no itemanterior.

    1.9 O no cumprimento das disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho acarretar ao empregador a aplicao das penalidades previstas na legislao.

  • NORMA REGULAMENTADORA 32 SEGURANA E SADE NO TRABALHO EM SERVIOS DE SADE Estabelece os requisitos MNIMOS e diretrizes BSICAS para implementar as medidas de proteo segurana e sade dos trabalhadores dos servios de sade. Abrange trabalhadores dos hospitais, clnicas, laboratrios, ambulatrios e servios mdicos existentes dentro de empresas.

  • NORMA REGULAMENTADORA 3232.1 Do objetivo e campo de aplicao;32.2 Dos riscos biolgicos;32.3 Dos riscos qumicos;32.4 Das radiaes ionizantes;32.5 Dos resduos;32.6 Das condies de conforto por conta das refeies;32.7 Das lavanderias;32.8 Da limpeza e conservao;32.9 Da manuteno de mquinas e equipamentos;32.10 Das disposies gerais;32.11 Das disposies finais.

  • 32.2.4 Das Medidas de Proteo :

    Todo local onde exista possibilidade de exposio ao agente biolgico deve ter lavatrio exclusivo para higiene das mos provido de gua corrente, sabonete lquido, toalha descartvel e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual.

    Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de doenas infectocontagiosas devem conter lavatrio em seu interior.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEO O uso de luvas no substitui o processo de lavagem das mos, o que deve ocorrer, no mnimo, antes e depois do uso das mesmas.

    Todos trabalhadores com possibilidade de exposio a agentes biolgicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condies de conforto.

    A vestimenta deve ser fornecida sem nus para o empregado.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOOs trabalhadores no devem deixar o local de trabalho com os EPI e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.

    O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de vestimentas limpas e para deposio das usadas.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOA higienizao das vestimentas utilizadas nos C. cirrgicos e obsttricos, CTI, unidades de pacientes com doenas infecto-contagiosas e quando houver contato direto da vestimenta com material orgnico, deve ser responsabilidade do empregador.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOOs Equipamentos de Proteo Individual EPI, descartveis ou no, devero estar disposio em nmero suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposio.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOO empregador deve assegurar capacitao aos trabalhadores, antes do incio das atividades e de forma continuada, devendo ser ministrada:

    a) sempre que ocorra uma mudana das condies de exposio dos trabalhadores aos agentes biolgicos;

    b) durante a jornada de trabalho;

    c) por profissionais de sade familiarizados com os riscos inerentes aos agentes biolgicos.

  • 32.2.4.9.2 O empregador deve comprovar para a inspeo do trabalho a realizao da capacitao atravs de documentos que informem a data, horrio, a carga horria, o contedo ministrado, o nome e capacitao profissional do instrutor e dos trabalhadores envolvidos.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOEm todo local onde exista a possibilidade de exposio a AB devem ser fornecidas aos trabalhadores instrues escritas sobre as rotinas realizadas e medidas de preveno a AT. As instrues devem ser entregues ao trabalhador mediante recibo.

    Os trabalhadores devem comunicar todo acidente ou incidente com possvel exposio a AB ao responsvel pelo local de trabalho e, quando houver, ao servio de segurana e sade do trabalhador e CIPA.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOOs colches, colchonetes e demais almofadados devem ser revestidos de material lavvel e impermevel, permitindo desinfeco e fcil higienizao.

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOOs trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser responsveis pelo seu descarte.

    So vedados o reencape e a desconexo manual de agulhas.

    Deve ser assegurado o uso de materiais perfurocortantes com dispositivo de segurana, conforme cronograma a ser estabelecido pela CTPN (Comisso Tripartite Permanente Nacional).

  • 32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEOA todo trabalhador de servios de sade deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunizao ativa contra ttano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO).A vacinao deve obedecer s recomendaes do MS. O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estaro expostos por falta ou recusa de vacinao, devendo, nesses casos, guardar documento comprobatrio e mant-lo disponvel inspeo do trabalho.

  • Os trabalhadores com feridas ou leses nos membros superiores s podem iniciar suas atividades aps avaliao mdica obrigatria com emisso de documento de liberao para o trabalho.32.2.4 DAS MEDIDAS DE PROTEO

  • 32.2.4.5 O empregador deve vedar:

    a) a utilizao de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;d) a guarda de alimentos em locais no destinados para este fim;e) o uso de calados abertos.

  • 32.3 DOS RISCOS QUMICOSManter a rotulagem do fabricante na embalagem original.

    Identificar de forma legvel recipientes que contenham produto qumico manipulado ou fracionado, com sua composio qumica, concentrao, data do envase, validade e nome do responsvel.

    Os produtos qumicos, inclusive intermedirios e resduos devem possuir ficha descritiva contendo dados especificados.

    Capacitar o trabalhador no incio da atividade e continuamente na manipulao e utilizao de produtos qumicos.

    vedado o procedimento de reutilizao das embalagens de produtos qumicos.

  • 32.3.7.1 o empregador deve destinar local apropriado para a manipulao ou fracionamento de produtos qumicos que impliquem riscos sade do trabalhador.

  • 32.3.6.1 Capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores envolvidos para a utilizao segura de produtos qumicos.

  • RISCOS QUMICOS32.3.8 Gases Medicinais > Na movimentao, transporte, armazenamento, manuseio e utilizao dos gases, bem como na manuteno dos equipamentos, devem ser observadas as recomendaes do fabricante, desde que compatveis com as disposies da legislao vigente.Determina que sejam definidos responsveis pela manuteno e que os procedimentos em caso de emergncia estejam disposio dos trabalhadores.

  • RISCOS QUMICOS32.3.9.4.1 Os quimioterpicos devem ser preparados em rea exclusiva com acesso somente aos profissionais envolvidos. So estabelecidas especificaes com relao aos vestirios, Cabines de Segurana Biolgica, capacitao, treinamento continuado e disponibilidade de manuais.

    32.3.9.4.9 Exige a elaborao de Procedimentos Operacionais em caso de Ocorrncia de Acidentes Ambientais ou Pessoais, estabelecendo diretrizes.

  • 32.4 RADIAES IONIZANTES Obriga a manter no local o Plano de Proteo Radiolgica, fornecer EPI, capacitar os trabalhadores e fornecer informaes sobre os riscos existentes por escrito, mediante recibo.

  • 32.5 Dos Resduos

    32.5.1 Cabe ao empregador capacitar, inicialmente e de forma continuada, os trabalhadores nos seguintes assuntos:a) segregao, acondicionamento e transporte dos resduos;b) definies, classificao e potencial de risco dos resduos;c) sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;d) formas de reduzir a gerao de resduos;e) conhecimento das responsabilidades e de tarefas;f) reconhecimento dos smbolos de identificao das classes de resduos;g) conhecimento sobre a utilizao dos veculos de coleta;h) orientaes quanto ao uso de Equipamentos de Proteo Individual EPIs.

  • 32.7 DAS LAVANDERIAS

    32.7.1 A lavanderia deve possuir duas reas distintas, sendo uma considerada suja e outra limpa, devendo ocorrer na primeira o recebimento, classificao, pesagem e lavagem de roupas, e na segunda a manipulao das roupas lavadas.

    32.7.2 Independente do porte da lavanderia, as mquinas de lavar devem ser de porta dupla ou de barreira, em que a roupa utilizada inserida pela porta situada na rea suja, por um operador e, aps lavada, retirada na rea limpa, por outro operador.

    32.7.2.1 A comunicao entre as duas reas somente permitida por meio de visores ou intercomunicadores.

  • 32.7 DAS LAVANDERIAS

    32.7.4 As mquinas de lavar, centrfugas e secadoras devem ser dotadas de dispositivos eletromecnicos que interrompam seu funcionamento quando da abertura de seus compartimentos.

  • 32.8 DA LIMPEZA E CONSERVAO32.8.1 Os trabalhadores que realizam a limpeza dos servios de sade devem ser capacitados,inicialmente e de forma continuada, quanto aos princpios de higiene pessoal, risco biolgico,risco qumico, sinalizao, rotulagem, EPI, EPC e procedimentos em situaes de emergncia.

    32.8.1.1 A comprovao da capacitao deve ser mantida no local de trabalho, disposio da inspeo do trabalho.

  • 32.8 DA LIMPEZA E CONSERVAO32.8.2 Para as atividades de limpeza e conservao, cabe ao empregador, no mnimo:a) providenciar carro funcional destinado guarda e transporte dos materiais e produtos indispensveis realizao das atividades;b) providenciar materiais e utenslios de limpeza que preservem a integridade fsica do trabalhador;c) proibir a varrio seca nas reas internas;d) proibir o uso de adornos.

  • 32.9 DA MANUTENO DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS32.9.3 As mquinas, equipamentos e ferramentas, inclusive aquelas utilizadas pelas equipes de manuteno, devem ser submetidos inspeo prvia e s manutenes preventivas de acordo com as instrues dos fabricantes, com a norma tcnica oficial e legislao vigentes.32.9.3.1 A inspeo e a manuteno devem ser registradas e estar disponveis aos trabalhadores envolvidos e fiscalizao do trabalho.

  • 32.10 DAS DISPOSIES GERAIS32.10.10 Nos procedimentos de movimentao e transporte de pacientes deve ser privilegiado o uso de dispositivos que minimizem o esforo realizado pelos trabalhadores.

  • 32.10 DAS DISPOSIES GERAIS32.10.12 Os trabalhadores dos servios de sade devem ser: a) capacitados para adotar mecnica corporal correta, na movimentao de pacientes ou de materiais, de forma a preservar a sua sade e integridade fsica; b) orientados nas medidas a serem tomadas diante de pacientes com distrbios de comportamento. 32.10.13 O ambiente onde so realizados procedimentos que provoquem odores ftidos deve ser provido de sistema de exausto ou outro dispositivo que os minimizem.

  • A NR32 ENVOLVE AINDAAs lavanderias, dispondo respeito de sua estrutura fsica e equipamentosOs profissionais de Higiene e Conservao aos quais deve ser garantida e comprovada a capacitao e orientao quanto aos riscos a que esto expostos Determina tambm que os profissionais de manuteno sejam capacitados e treinados, quanto higiene pessoal, riscos biolgicos, fsicos e qumicos, sinalizao, rotulagem preventiva, tipos de EPC e EPI e uso correto.

  • 32.10.2 No processo de elaborao e implementao do PPRA e PCMSO devem ser consideradas as atividades desenvolvidas pela Comisso de Controle de Infeco Hospitalar.

  • Obrigado pela Ateno!

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