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CTPR – NR32

Evento Científico “Gestão da segurança e saúde da trabalhadora

gestante e lactante em serviços de saúde”

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

TRABALHADORAS GESTANTES E LACTANTES: IMPACTO DE AGENTES DE RISCO OCUPACIONAL [ARO]

*NO PROCESSO DE GESTAÇÃO, *NO CONCEPTO E *NO LACTENTE

Marcelo Pustiglione, 2018 Médico do Trabalho; Divisão Técnica de Vigilância Sanitário do Trabalho (CCD/CVS/DVST-CEREST Estadual/SES-SP); Professor do Curso de Pós Graduação e Preceptor da Residência em Medicina do Trabalho do IOF/FMUSP

Marcelo Pustiglione, 2018

Risco ocupacional “Toda e qualquer possibilidade de que algum elemento ou circunstância existente num dado processo e ambiente de trabalho possa

causar doença ou dano à saúde ou à integridade do trabalhador, seja através de acidentes, doenças ou do sofrimento ou ainda

através da poluição ambiental”

(Adaptado de Porto, 2000).

Quão grande é a

chance do sujeito

efetivamente

exposto sofrer o

dano

Possibilidade de

exposição efetiva ao

agente de risco

Qualquer agente

biótico ou abiótico

capaz de causar

dano

Ex.: eletricidade,

piso escorregadio,

VHB


“O PROBLEMA”

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 13.287, DE 11 DE MAIO DE 2016 Acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio

de 1943, para proibir o trabalho da gestante ou lactante em atividades, operações ou locais insalubres A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 394-A:

“Art. 394-A. A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre”. Parágrafo único. (VETADO).” Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 11 de maio de 2016; 195o da Independência e 128o da República. DILMA ROUSSEFF Nelson Barbosa Nilma Lino Gomes

BRASIL. Presidência da Republica. Lei nº 13,287 de 11 de maio de 2016. Que acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para proibir o trabalho da gestante ou lactante em atividades, operações ou locais insalubres – Publicada no DOU, Ed. Extra de 11.05.2016.

ATIVIDADES OU OPERAÇÕES INSALUBRES

Norma Regulamentadora Nº 15 (NR15) – item 15.1 – “Considera-se atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12 ... e nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14”.

BRASIL. Decreto Lei Nº 5.452 de 01 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Diário Oficial da União – DOFC de 9 de agosto de 1943, p. 11937. NR15 – Atividades e operações insalubres. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acessado em 6 de fevereiro de 2017.

Anexos ARO

Anexo 1

Ruído continuo e intermitente

Anexo 2

Ruído de impacto

Anexo 3

Exposição ao calor

Anexo 5

Radiação ionizante

Anexo 6

Trabalho em condições hiperbáricas

Anexo 11

Agentes químicos com insalubridade caracterizada por limite de tolerância

Anexo 12

Poeiras minerais

Anexo 13

Agentes químicos

Anexo 14

Agentes biológicos Marcelo Pustiglione, 2018

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
















Isto inclui os ARO de natureza física, química e biológica e não inclui os biomecânicos e psicossociais. Estes últimos, devem ser incluídos?



SEGURANÇA E SAÚDE DA TRABALHADORA: Direitos da mulher gestante e lactante

BRASIL - desde o final da primeira metade do século XX, a mulher gestante e lactante tem seus direitos garantidos por lei (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT – Título III – Das normas especiais de tutela do trabalho, Capítulo III – Da proteção do trabalho da mulher): Seção IV – Dos métodos e locais do trabalho, artigos 389 e 392; Seção V – Da proteção à maternidade, artigos 396 e 400

BRASIL. Decreto Lei Nº 5.452 de 01 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Diário Oficial da União – DOFC de 9 de agosto de 1943, p. 11937. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm. Acessado em 6 de fevereiro de 2017.

















[I] DIREITOS DA TRABALHADORA GESTANTE

(*) É proibido o trabalho de mulher grávida no período de quatro (4) semanas antes e oito semanas depois do parto (*1) (Seção V – Art. 392); (*1) “A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário” [Nova redação dada ao Art. 392 pela Lei Nº 10.421 de 15 de abril de 2002] sendo o início do afastamento determinado por atestado médico nos termos do artigo 375 o qual deverá ser visado pela empresa (§1º); em casos excepcionais, os períodos de repouso antes e depois do parto poderão ser aumentados de mais (2) duas semanas cada um, mediante atestado médico (§ 2º); no caso de parto antecipado, a mulher terá sempre direito às doze semanas previstas neste artigo (§ 3º) (*2)

(*2) “Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo” [Nova redação dada ao Art. 392 § 3º pela Lei Nº 10.421 de 15 de abril de 2002]; é garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos a transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a

retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho (§4º);

(*) Mediante atestado médico à mulher grávida é facultado romper o compromisso resultante de qualquer contrato de

trabalho desde que este seja prejudicial à gestação (Seção V - Art. 394).

Marcelo Pustiglione, 2018 LEI Nº 13.287, DE 11 DE MAIO DE 2016

DIREITOS DA MULHER TRABALHADORA GESTANTE E LACTANTE


DIREITOS DA MULHER TRABALHADORA GESTANTE E LACTANTE

[II] DIREITOS DA TRABALHADORA LACTANTE

(*) Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres, com mais de 16 anos de idade, terão lugar apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período da amamentação (Seção IV - Art. 389 -§1º); esta exigência poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas, diretamente ou mediante convênio, com outras entidades públicas ou privadas, pelas próprias empresas, em regime comunitário, ou a cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de entidades sindicais (§2º);

(*) Para amamentar o próprio filho até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito,

durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um (Seção V – Art. 396);

quando o exigir a saúde do filho, o período de seis meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade

competente (§ Único);

(*) Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias, durante o período de amamentação, deverão

possuir, no mínimo, um berçário, uma saleta de amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação

sanitária (Seção V – Art. 400).


QUE DIZ O Art. 394 ? Possibilita a ruptura de qualquer clausula contratual por parte da empregada gestante se for prejudicial à gestação conforme atestado médico. Neste caso a extinção contratual dá-se por demissão da empregada, mas essa fica dispensada de dar o aviso prévio ao empregador nos contratos a prazo indeterminado ou pagar a multa prevista no Art. 480 da CLT nos contratos a prazo determinado.

A TORTUOSA CONSTRUÇÃO DAS LEIS

Vale lembrar que a Constituição Federal proíbe a demissão sem justa causa ou arbitrária da trabalhadora gestante, garantindo estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. [BRASIL. Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal/88. Disponível em

http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/gravidez_inicio_estab.htm. Acessado em 6 de fevereiro de 2017].

Assim, à luz do Art. 394-A podemos entender que se a trabalhadora gestante (e não há referência legal à lactante no Art. 394) não optar pela ruptura contratual e em tendo a garantia constitucional de manutenção do emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, deverá ser afastada de qualquer atividade considerada insalubre enquanto durar a gestação e a lactação, devendo exercer suas atividades em local salubre.

http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/gravidez_inicio_estab.htm











No caso da gestante ou lactante que trabalhe em serviços de saúde, de acordo com a NR 32 deve ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação (Itens 32.3.9.4.6 e 32.4.4.)


32.3.9.4.6 Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos, compete ao empregador: …............. b) afastar das atividades as trabalhadoras gestantes e nutrizes ….............

32.4.4 Toda trabalhadora com gravidez confirmada deve ser afastada das atividades com radiações ionizantes, devendo ser remanejada para atividade compatível com seu nível de formação.

A LEI Nº 13.287 DE 11 DE MAIO DE 2016 gerou muita polêmica


LEI Nº 13.467 DE 13 de julho de 2017 (D.O.U. De 14/07/2017) que altera a CLT (neste caso o Art. 394-A)

O texto da nova lei prevê: Art. 394-A. "Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de: I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação". § 3º - "Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nos termos do caput deste artigo exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será considerada como gravidez de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade, nos termos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, durante todo o período de afastamento § 3º”.

só prevê o afastamento – ou remanejamento – automático

da grávida em casos de “insalubridade máxima”

Se a insalubridade for média ou baixa, a permanência, ou não, da TRABALHADORA GESTANTE em suas funções dependerá de uma recomendação do “seu médico”.

Para insalubridade de qualquer grau a permanência, ou não, da

TRABALHADORA LACTANTE em suas funções dependerá de uma recomendação do “seu médico”.

Avaliar impacto legal, financeiro, social, e

previdenciário desta “Rota de fuga”

Valdete Souto Severo – Juíza Titular da Quarta Vara do Trabalho de Porto Alegre

“A nova lei (13.467/2017) obriga a gestante ou lactante a levar atestado médico para a empresa, a fim de que seja afastada do ambiente insalubre. Isso revela, por via contrária, uma tentativa de autorização para que haja trabalho com dano efetivo para a trabalhadora e o bebê”


ATENÇÃO: é o MÉDICO que vai decidir se a gestante e a lactante pode ou não continuar trabalhando em locais “como fábricas, onde são expostas a barulhos ensurdecedores e repetitivos; ou em hospitais, sujeitas a riscos como o contágio de doenças, variações bruscas de temperatura ou proximidade com aparelhos de raio-X ou ultravioleta”.

Que médico? Com que autoridade técnico-cognitiva?

Baseado em quais informações? Quem fornece essas informações, caso sejam solicitadas?

pior

mais pior!

Mas …



#carta Terça-feira, 24 de abril e 2018


Escultura do dinamarquês Jens Galschiot.

ESTIMATIVA DO UNIVERSO ENVOLVIDO

Estimativa da magnitude do problema enfrentado:

Incluindo todas as categorias de profissionais estamos falando de um universo estimado

1.200.000 a 2.000.000 de trabalhadoras grávidas por ano,

vivendo uma situação, muitas vezes nova e não raramente estressora.

No mundo - 2012 – média de 130 gravidezes a cada 1000 mulheres entre os 15 e 44 anos de idade. [The world factbook USA. Central Intelligence Agency. Library. Disponível em https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/br.html. Acessado em 31 de janeiro de 2017].

Brasil – 2012 População estimada = 194 milhões de pessoas 51,5% (cerca de 100 milhões ) de mulheres 43% (43 milhões) destas mulheres participavam da força de trabalho 15 milhões estavam na faixa entre 15 e 49 anos e, portanto, com alta possibilidade de engravidar. Expectativa de gravidezes = cerca de 2milhões [BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores sociais para uma análise das condições de vida da população brasileira. Disponível em ftp://ftp.ibge.gov.br. Acessado em 31 de janeiro de 2017].

Brasil - 2011 - foram registrados 2,8 milhões de partos. [BRASIL. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de Análise de Situação de Saúde. Saúde Brasil 2011 - Uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília, 2012 Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ saude_brasil_2011.pdf. 31 de janeiro de 2017]


2010 – Fonte: MS/IDB - Indicadores de Dados Básicos para a Saúde

Cerca de 880mil [aproximadamente

300 mil com condição de engravidar]

9 meses de gestação 24 meses de aleitamento

[33 meses de impacto na relação

trabalhadora-trabalho]

1.100 mil Trabalhadores de Serviços de Saúde

ESTIMATIVA DO UNIVERSO ENVOLVIDO: um recorte para o setor da saúde


“Magnitude do Problema no Setor da Saúde”

“Assim podemos estimar a magnitude do problema enfrentado ... incluindo outras categorias de profissionais da saúde, estamos falando de cerca de 300 mil trabalhadoras do setor da saúde grávidas por ano, vivendo uma situação, muitas vezes nova e não raramente estressora ... A gravidez deve ser entendida como um período de ricas experiências, repleto de simbolismos e expectativas, mas, ao mesmo tempo, pode representar causa potencializadora de situações críticas e de maior vulnerabilidade pessoal”.

[Pustiglione M. Trabalhadoras gestantes e lactantes: impacto de agentes de risco ocupacional (ARO) no processo de gestação, no concepto e no lactente. RBMT. 2017]


Com relação à amamentação, a OMS recomenda que seja “exclusiva” nos primeiros seis meses e “complementada” até dois anos ou mais. [Brasil.

Universidade Federal do Espírito Santo – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação (CEPAS). Amamentação e aleitamento materno. Disponível em Texto 3A Aleitamento materno. Acessado em 31.01.2017]; [Portal Brasil. Amamentação traz benefícios para a mãe e o bebê. Disponível em http://www.brasil.gov.br/saude/2011/10/amamentacao-traz-beneficios-para-a-mae-e-o-bebe. Acessado em 6 de fevereiro de 2017]; [BRASIL. Sociedade Brasileira de Pediatria. Confira os benefícios que a amamentação traz a mães e filhos. Disponível em http://www.sbp.com.br/arquivo/confira-os-beneficios-que-a-amamentacao-traz-a-maes-e-filhos/. Acessado em 6 de fevereiro de 2017].

INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE TRABALHADORA, GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO

(*) Uma vez grávida, a trabalhadora não está mais sozinha, pois carrega consigo um (ou mais de um) ser sensível a todas as variações dos ambientes interno e externo. (*) As fantásticas modificações biológicas, físicas e psíquicas que ocorrem com a gestante, ao mesmo tempo em que a prepara e fortalece para o parto, a fragiliza. (*) Podem ocorrer limitações de maneira variada para suas atividades, além de torná-la mais sensível em relação à dinâmica social, as relações interpessoais e aos agentes de risco ocupacional.

RISCO PARA A GESTANTE, PARA A GRAVIDEZ E PARA O

CONCEPTO


RISCO PARA A LACTANTE E

PARA O LACTENTE

http://www.brasil.gov.br/saude/2011/10/amamentacao-traz-beneficios-para-a-mae-e-o-bebe





























http://www.sbp.com.br/arquivo/confira-os-beneficios-que-a-amamentacao-traz-a-maes-e-filhos/





























GRUPO I

ARO FÍSICO

(verde)

GRUPO II

ARO QUÍMICO

(vermelho)

GRUPO III

ARO BIOLÓGICO

(marrom)

GRUPO IV

ARO BIOMECÂNICO

(amarelo)

GRUPO V

ARO PSICOSSOCIAL

&

ORGANIZACIONAL

(laranja)

GRUPO VI

ARO DE ACIDENTES

(azul)

Ruído

Vibrações

Frio

Calor

Umidade

Radiação ionizante

Radiação não-

ionizante

Gazes

Vapores

Substâncias,

compostos ou

Produtos Químicos

em geral.

Quimioterápicos

antineoplásicos

Microrganismos,

geneticamente

modificados ou não

Culturas de células

Parasitas

Toxinas

Príons

Esforço físico

intenso

Levantamento e

transporte manuais

de pesos

Exigência de

postura inadequada

Movimentos

repetitivos

Posto de trabalho

inadequado

Outras situações de

risco que podem

contribuir para a

ocorrência de

doença ou agravo à

saúde

Controle rígido de

produtividade

Imposição de ritmos

excessivos

Trabalho em turno

e noturno

Contato com

situações de

sofrimento e morte

Estressores

ambientais

Intersubjetividade

Falhas e

insuficiência do

treinamento e

capacitação

Cultura e clima

organizacional


risco que podem

contribuir para a

ocorrência de

doença ou agravo à

saúde

Arranjo físico

inadequado

Máquinas,

equipamentos e

materiais

perfurocortantes

sem proteção

Ferramentas

inadequadas ou

defeituosas

Iluminação

inadequada

Eletricidade

Probabilidade de

incêndio ou

explosão

Armazenamento

inadequado

Animais

peçonhentos


risco que podem

contribuir para a

ocorrência de

acidentes

CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS AGENTES DE RISCO OCUPACIONAL (HAZARDS) – ARO - EM GRUPOS DE ACORDO COM SUA NATUREZA E PADRONIZAÇÃO DE CORES CORRESPONDENTES [PUSTIGLIONE M, 2017 in René Mendes [organizador] - Dicionário de Saúde e Segurança do Trabalhador: Conceitos

– Definições – Historia – Cultura . Novo Hamburgo : Ed. Proteção, 2018)


Respondendo esta questão a lei pode ser aprimorada beneficiando a todos os atores envolvidos. Os empregadores que poderão ter ampliado o leque de atividades e ambientes para alocação das gestantes e lactantes. As trabalhadoras que não serão objeto de discriminação ou assédio moral. E os recém-nascidos que poderão ser beneficiados pelo aleitamento materno prolongado.

QUESTÃO FUNDAMENTAL A SER LEVANTADA

Considerando as situações de gestação e aleitamento, o potencial de dano dos agentes de risco ocupacional é o mesmo?

RELEVÂNCIA DA QUESTÃO


GESTANTE E CONCEPTO NO AMBIENTE DE TRABALHO

LACTANTE E LACTENTE FORA DO AMBIENTE DE TRABALHO

Exposição direta ao ARO

Exposição indireta ao ARO


ARO &

EVENTOS ADVERSOS EM TRABALHADORAS GRÁVIDAS E LACTANTES

[Pustiglione, M. Revisão bibliográfica integrativa]

“O processo de gestação”

“O concepto”

“O lactente”

“Os atores” [variáveis envolvidas]

Scanned by CamScanner

Scanned by CamScannerMarcelo Pustiglione, 2018


GRUPO I

ARO FÍSICO

(*) A hipertermia pode gerar estresse fetal, restrição de crescimento intra-uterino e prematuridade Lima et al. Gravidez e Exercício. Rev Bras Reumatol, v. 45, n. 3, p. 188-90, mai./jun., 2005.

EVENTOS ADVERSOS POSSÍVEIS Estresse fetal, restrição de crescimento intra-uterino e prematuridade P.ex.: Calor/Hipertermia Morte fetal, malformações, disturbios do crescimento e desenvolvimento, mutagênese e carcinogênese P.ex.: Radiação ionizante Comprometimento do aleitamento materno Não foram encontradas referências negativas a respeito

Exemplos de Grupos de Trabalhadores potencialmente expostos: Trabalhadores de Serviços de Saúde; Trabalhador rural (inclui setor agropecuário); Frentes de trabalho, entre outros.

(*) Os efeitos biológicos decorrentes da exposição à radiação ionizante pelo feto podem ser divididas em quatro categorias: a) óbito intra-uterino; b) malformações; c) distúrbios do crescimento e desenvolvimento; d) efeitos mutagênicos e carcinogênicos D'Ippolito G. Exames radiológicos na gestação Radiol Bras vol.38 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2005.


GRUPO II

ARO QUÍMICO

(*) A exposição do embrião ou feto a substâncias químicas podem causar anormalidades genéticas (malformações congénitas) (*) O indivíduo em desenvolvimento é particularmente suscetível aos efeitos tóxicos dos produtos químicos em todas as fases: óvulo fertilizado, embrião, feto e bebê em fase de aleitamento. (*) Produtos rotulados como R46 podem causar alterações genéticas hereditárias (Categoria 1 ou 2); R61: Risco durante a gravidez com efeitos adversos na descendência (Categoria 1 ou 2); R63: Possíveis riscos durante a gravidez com efeitos adversos na descendência (Categoria 3); R64: Pode causar danos às crianças alimentadas com leite materno. Correia J. Manual de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho para Grávidas, Puérperas e Lactantes, Un. Porto (PT) – IBMC/INEB, 2004.

(*) O risco de aborto espontâneo em mulheres que trabalham em centro cirúrgico é 30% maior; é referido aumento similar nas anomalias congênitas em filhos de médicos expostos. [1] Buring JE et al. Health experiences of perating room personnel. Anesthesiology, 1985;62 : 325-330.

(*) As crianças que foram expostas a pesticidas organofosforados enquanto ainda no ventre da mãe são mais propensas a desenvolver distúrbios de atenção e hiperatividade anos mais tarde. Estudos realizados na Universidade da California, Berkeley: Organophosphate pesticide exposure and attention in young mexican-american children.


Exemplos de Grupos de Trabalhadores potencialmente expostos: Industria do papel e derivados; Química e derivados; Petroquímica e derivados; Borracha e plástico; Pedra, cerâmica, concreto e vidro; Fertilizantes; Resinas; Fibras, cabos e filamentos; Produtos farmacêuticos; Defensivos agrícolas; Sabões, detergentes, produtos de higiene e limpeza; Tintas, vernizes, etc.; Serviços de Saúde; Trabalhadores rurais, entre outros.

EVENTOS ADVERSOS POSSÍVEIS Aborto espontâneo e anomalias congênitas P. ex.: Gazes e vapores anestésicos; Produtos Químicos especialmente os rotulados como R46 (P.ex.: benzeno; cromato de potássio), R61 (P.ex.: Fluoreto de chumbo); R63 (P.ex.: Tolueno); Quimioterápicos antineoplásicos Efeitos a longo prazo (disturbio da atenção e hiperatividade) P. ex.: Agrotóxicos Comprometimento do aleitamento materno Produtos Químicos especialmente os rotulados como R64 (P.ex.: Poliuretano)

GRUPO II

ARO QUÍMICO

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01

8

(*) Mães que trabalham com pacientes relatam uma frequência maior de abortos prévios anteriores e uso de tratamento de fertilidade antes da gravidez atual. (*) As mulheres que trabalham com pacientes, crianças e alimentos tem maior risco de licença por mais de 3 dias para tratamento de infecções, herpes oral e cistite. (*) A prevalência de anomalias congênitas é significativamente maior nos filhos de mulheres que trabalham com pacientes. Morales-Suárez-Varela ET AL. Risk of infection and adverse outcomes among pregnant working women in selected occupational groups: A study in the Danish National Birth Cohort. Environmental Health, 2010, 9:70

GRUPO III

ARO BIOLÓGICO

[*] Cauchemez S et al. Association between Zika virus and microcephaly in French Polynesia, 2013-15: a retrospective study. The Lancet, 2016. [*] Rasmussen SA et al. Teratology: from science to birth defects prevention. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol 2009, 85:82-92 [*] Boggess KA et al. Fetal immune response to oral pathogens and risk of preterm birth. Am J Obstet Gynecol 2005, 193:1121-1126 [*] Pustiglione M et al. In Protocolo clinico 1: o trabalhador rural em atividades de cultivo.DVST/CVS-SES-SP, 2017

(*) Os bebes podem ser infectados quando no útero da mãe (através da placenta), durante ou após o parto, através do aleitamento ou por contato pessoal muito próximo entre a mãe e o filho. Correia J. Manual de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho para Grávidas, Puérperas e Lactantes, Un. Porto (PT) – IBMC/INEB, 2004.

(*) A infecção urinária é a segunda causa de mortalidade prematura de fetos com até três meses [5] Hein S et al. Fatores relacionados à infecção de trato urinário na gestação: revisão integrativa. Jorn. of Nurse and Health.v.6, n.1, 2016.

(*) As enfermidades da mãe lactante, particularmente as infecciosas são um dos principais fatores que motivam o desmame precoce por impedirem o aleitamento seja pela própria doença, seja pelos medicamentos utilizados. Araújo OD Aleitamento materno: fatores que levam ao desmame precoce. Rev Bras Enferm, Brasília 2008 Rev Bras Enferm, Brasília 2008 jul-ago; 61(4): 488-92.


GRUPO III

ARO BIOLÓGICO

EVENTOS ADVERSOS POSSÍVEIS Efeito teratogênico (anomalias, defeitos ou malformações congênitas particularmente do SNC, aparelho visual e auditivo e coração) P.ex.: Citomegalovirus, rubéola parvovirus B19, herpes, toxoplasmose [1], sífilis e Zika virus (Brasil) [2] Transtornos da gestação (aborto espontâneo e morte fetal) [3][4] P.ex.: infecção urinária [5], herpes, rubéola, sífilis e parvovirus Genotoxicidade, mutagênese e teratogêne devidas a micotoxinas P.ex.: Sterigmatocistina (sementes oleaginosas e cereais) e a patulina (maçãs estragadas) Comprometimento do aleitamento materno (associação doença:terapêutica) P.ex.: HIV

Exemplos de Grupos de Trabalhadores potencialmente expostos: Trabalhadores de Serviços de Saúde; Professores da área da Educação Infantil; Trabalhadores do segmento da alimentação (abate, processamento e preparação de alimentos) e também: Viajantes; Trabalhador rural (inclui setor agropecuário); Frentes de trabalho; Profissionais do sexo;; Coletores e Processadores de lixo; entre outros


GRUPO IV

ARO BIOMECÂNICO

(*) A prática de exercícios físicos acarreta riscos potenciais para o feto em situações em que a intensidade do exercício seja muito alto Lima et al. Gravidez e Exercício. Rev Bras Reumatol, v. 45, n. 3, p. 188-90, mai./jun., 2005 .

EVENTOS ADVERSOS POSSÍVEIS Efeito teratogênico (estresse fetal, restrição de crescimento intra-uterino, baixo peso e prematuridade) [2] P. ex.: Esforço físico intenso; Levantamento e transporte manual de peso. Transtornos da gestação (aborto espontâneo e morte fetal) Apenas em situações traumáticas (ARO de acidente) Comprometimento do aleitamento materno Não foram encontradas referências negativas a respeito

Exemplos de Grupos de Trabalhadores potencialmente expostos: Trabalhadores de Serviços de Saúde; Serviços de higienização e limpeza; Atividades de estoque e arquivo, entre outras

(*) Mulheres grávidas apresentam risco aumentado para afecções musculoesqueleticas, principalmente lombalgias Davies GA, Wolfe LA, Mottola MF, et al: Exercise in pregnancy and the postpartum period. J Obstet Gynaecol Can 25: 516-29, 2003.


GRUPO V

ARO PSICOSSOCIAL & ORGANIZACIONAL

(*) Estresse, depressão e complicações de ansiedade na gravidez estão relacionados a casos de partos prematuros. (*) Drogas utilizadas para o controle destes estados representam risco de má-formação fetal. (*) Estresse pode levar a retardo do crescimento uterino, predispor ao abortamento espontaneo, determinar o nascimento de uma criança com perimetro encefálico diminuido, além de aumentar o risco de parto prematuro. (*) Estados ansiosos e depressivos estão associados a alterações imunológicas, inflamatórias e na resistência da artéria uterina tendo como desfecho transtornos no desenvolvimento do concepto. Rennó Júnior J Coordenador da Comissão de Estudos e Pesquisa da Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria e diretor do Programa de Saúde Mental da Mulher do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Palestra, 2016

[*] OSHA. Agência Europeia para a segurança e saúde no trabalho. Riscos psicossoais e estresse no trabalho. Disponivel em https://osha.europa.eu/pt/themes/psychosocial-risks-and-stress Acessado em 26/04/2017. [*] Ansoleaga E. Associação entre estresse, riscos psicossociais e qualidade do emprego de trabalhadores assalariados chilenos: uma perspectiva de gênero. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 32(7):e00176814, jul, 2016.

(*) Foi observada relação positiva entre o retorno da mãe à sua rotina de trabalho, a manifestação de sintomas de estresse, a redução da produção de leite e o desmame precoce [2] Carrascoza KC. Análise de variáveis biopsicossociais relacionadas ao desmame precoce Paidéia, 2005, 15(30), 93-104.

https://osha.europa.eu/pt/themes/psychosocial-risks-and-stress Acessado em 26/04/2017








GRUPO V

ARO PSICOSSOCIAL &

ORGANIZACIONAL

EVENTOS ADVERSOS POSSÍVEIS Abortamento espontâneo, parto prematuro, alterações no desenvolvimento do concepto e má-formações fetais P. ex.:Imposição de cargas e ritmo de trabalho excessivos; Controle rígido de produtividade; Exigências contraditórias; Falta de clareza na definição das funções; Falta de participação na tomada de decisões que afetam o trabalhador; Falta de controle sobre a forma como executa o trabalho; Má gestão de mudanças organizacionais (predominância da insegurança laboral na cultura e clima organizacional; falhas e insuficiência de treinamento e capacitação);Trabalho em turnos; Contato com situações de sofrimento e morte; Vicios de Intersubjetividade (comunicação ineficaz, falta de apoio das chefias e colegas; assédio psicológico ou sexual; violência de terceiros). [3] Comprometimento do aleitamento materno P.ex.: Retorno ao trabalho e redução da produção de leite

Exemplos de Grupos de Trabalhadores potencialmente expostos: Trabalhadores de Serviços de Saúde; Professores; Operadores de Telemarketing; Motoristas; Vendedores; Bancários; Policiais e vigilantes, entre outros [4]


GRUPO VI

ARO DE ACIDENTES

(*) Trauma abdominal pode gerar estresse fetal, restrição de crescimento intra-uterino e prematuridade. 1] Davies GA et al: Exercise in pregnancy and the postpartum period. J Obstet Gynaecol Can 25: 516-29, 2003. [2] Lima et al. Gravidez e Exercício. Rev Bras Reumatol, v. 45, n. 3, p. 188-90, mai./jun., 2005.

(*) Com o avançar da gestação o risco de lesão uterina se torna gradativamente aumentado. (*) O deslocamento cefálico das alças intestinais, secundário ao aumento do volume uterino e o efeito amortecedor proporcionado pelo útero e seu conteúdo protegem a gestante nos traumas penetrantes e este fato explica o menor risco materno e o pior risco fetal nos acidentes penetrantes, principalmente no segundo e terceiro trimestre. Stone IK. Trauma in the obstetric patient. Obstet Gynecol Clin North Am. 1999;26(3):459-67.

(*) Nos casos de acidente automobilistico a ocorrência de descolamento prematuro da placenta à gravidade do acidente e à velocidade do vículo. Martins-Costa SH. Trauma na gestação. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. V.27 n.9. Rio de Janeiro, Sept 2005.

(*) A recomendação para mães com infecções ou possibilidade de contaminação pelo vírus da imunodeficiência humana e vírus T-linfotrópicos humanos tipo I suspenderem o aleitamento; nas demais doenças infecciosas é necessária uma avaliação cuidadosa. Lamounier JA. et al. Recomendações quanto à amamentação na vigência de infecção materna. Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5(supl), 2004


GRUPO VI

ARO DE ACIDENTES

EVENTOS ADVERSOS POSSÍVEIS Efeito teratogênico (estresse fetal, restrição de crescimento intra-uterino, baixo peso e prematuridade, aborto espontâneo e morte fetal) e transtornos gestacionais (descolamento prematuro da placenta) [2][4] P. ex.: Trauma abdominal decorrente de: Arranjo físico inadequado; Máquinas e equipamentos sem proteção; Ferramentas inadequadas ou defeituosas; Iluminação inadequada; Eletricidade; Incêndio ou explosão; Armazenamento inadequado; acidentes de trajeto entre outros. Hemorragia uterina e descolamento prematuro da placenta P. ex.: acidentes com animais peçonhentos Comprometimento do aleitamento materno (risco de transmissão direta e efeitos adversos da profilaxia pós-exposição) Infecções (P.ex.: viroses de transmissão sanguinea, particularmente a infecção pelo HIV) P.ex.: acidente com material perfurocortante ou respingo contendo sangue ou secreções potencialemnte contaminadas

Exemplos de Grupos de Trabalhadores potencialmente expostos: Trabalhadores em geral com algumas especificidades como os de Serviços de Saúde


ARO & EVENTOS ADVERSOS EM TRABALHADORAS GRÁVIDAS E LACTANTES Quadro Resumo


PROTOCOLO PREVENCIONISTA

PARA TRABALHADORAS GRÁVIDAS E LACTANTES

Marcelo Pustiglione, set. 2017

“Linha de cuidados para trabalhadora gestante e lactante”

Trabalhadora

Gestante ou Lactante

Investigar potencial de exposição a ARO

Serviço de Atenção à Saúde

Atenção Especializada (Unidade de Referência)

PCMSO Aplicação de POP

Ocupacional (*) Levantamento epidemiológico

(*) Definição de exames (*) ASO de restrição inicial e de cessação

(*) Monitoramento (*) Acolhimento, seguimento e apoio

Qual a sua ocupação?


AVALIAÇÃO GERAL DE RISCO Avaliar o risco para a saúde e segurança da gestação e do concepto das trabalhadoras

gestantes e dos lactentes das trabalhadoras lactantes.

Agente de risco presente? SIM NÃO

Avaliar existência de agentes de risco e reduzi-

los ou removê-los se possível

Informe as trabalhadoras (diretamente ou através de um representante da segurança) sobre os

agentes de risco identificados e sobre a importância de que informe, o mais cedo possível, se está grávida, deu à luz nos últimos seis meses

ou está amamentando.

Informe as trabalhadoras (diretamente ou através de um representante da segurança) que nenhum agente de risco significativo foi identificado. No

entanto, ainda é importante que elas informem, o mais cedo possível, se estão grávidas, deram à luz nos últimos seis meses ou estão amamentando.

Você foi notificado que uma trabalhadora está grávida, deu à luz nos últimos 6 meses ou está amamentando. Revise a avaliação geral de agentes de risco.

Foi identificado um agente de risco? SIM NÃO

O agente de risco pode ser removido Nenhum agente de risco imediato foi identificado. Você deve monitorar e rever esta avaliação

regularmente, conforme as circunstâncias mudem, uma vez que um risco foi identificado Ação 1

As condições de trabalho / horas de trabalho da nova mãe ou gestante

podem ser ajustadas?

NÃO

NÃO

Ação 2 Ela pode ser alocada em um trabalho

alternativo adequado?

Ação 3 Afastar a trabalhadora com licença remunerada durante o tempo que

for necessário para proteger a segurança e saúde da trabalhadora e

de seu filho.

SIM

SIM

SIM Remover o agente de

risco

Ajustar as condições de

trabalho

Dar um trabalho

alternativo adequado nos

mesmos termos e

condições

Os empregadores têm o dever legal de revisitar, rever e revisar a avaliação geral de

agentes de risco se suspeitarem que ela não é

mais válida ou se houve mudanças significativas em qualquer coisa que ele se

relacione


SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Marcelo Pustiglione, 2018 marcelopustiglione.com [email protected]

ctpr nr32 - fundacentro.gov.br · (*1) “a empregada gestante tem direito à licença-maternidade...

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