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PATRÍCIA ROSA E SILVA COORD. EQUIPE DE IEC – EDUCAÇÃO EM SAÚDE PEDAGOGA/ACE/SMS LOURENCIANNE MARRIANNE CARDOSO AGENTE DE COMBATE ÀS ENDEMIAS / SUPERVISORA ACE CURSO PARA AGENTE DE ENDEMIAS CURSO PARA AGENTE DE ENDEMIAS

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  • CURSO PARA AGENTE DE ENDEMIAS

  • ZOONOSEZoonose um termo da medicina que designa asdoenaseinfecestransmitidas para o homematravs dos animais. uma palavra de origem grega formada por zoo, que significa "animal" e noso, que significa "doena".As zoonoses so transmitidas pelos animais atravs de vrus, bactrias, fungos, protozorios e outros microorganismos diversos. A peste, carbnculo, psitacose, triquinose e ornitose so exemplos de algumas zoonoses.

  • As zoonoses mais comuns so:Toxoplasmose (transmitida principalmente pelos felinos que so hospedeiros definitivos do protozorio da doena);Leptospirose (muito comum em poca de chuvas porque transmitida atravs do contato com a pele ou pela ingesto de alimentos contaminados com a bactria);Raiva (doena provocada por vrus e transmitida atravs da mordida de um animal contaminado);Dengue (transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti);Histoplasmose (os fungos presentes em fezes secas de passarinhos, pombos ou morcegos so causadores dessa doena).

  • HistriaA partir do momento em que homem dominou aagriculturae o pecuarismo, deixando de viver como nmade e se estabelecendo prximo a fontes de gua e alterando esses ambientes, ele desencadeou as primeiras zoonozes.Nos tempos atuais, a abertura de estradas atravs daflorestae a construo de novas cidades no interior leva o homem a invadir o ambiente natural de numerosas zoonoses, como aleishmaniosee afebre amarelasilvestre. A intromisso tem como conseqncia a incluso do homem no ciclo de desenvolvimento da doena.

  • Imunizao

  • Imunidade a capacidade do organismo de reconhecer substncias, consider-las estranhas e promover uma resposta contra elas, tentando elimin-las.

  • ImunizaoAimunizao definida como a aquisio de proteo imunolgica contra uma doena infecciosa. Prtica que tem como objetivo aumentar a resistncia de um indivduo contra infeces. administrada por meio devacina,imunoglobulina ou porsoro de anticorpos.

  • Imunizao

  • VacinasConhecidas desde o sculo VII, atravs dos hindus (ingesto de veneno de cobra);

    Consideradas uma das maiores conquistas no campo da medicina preventiva;

    Constitui um tipo de imunizao ativa.

  • Vacinas

  • Imunoglobulinas

  • Isotipos de anticorpos dos mamferosNomeDescrioComplexosIgAEncontradomucosas, como osintestinos,trato respiratrioetrato urogenital, prevenindo sua colonizao por patgenos. IgDFunciona principalmente como uma receptor de antgeno nas clulas B nave.3Suas funes so menos definidas do que as dos outros isotrmicos.IgE(Reao de hipersensibilidade Inata)=alergia. Tambmprotegecontra parasitas helmintos.IgGinflamao e fagocitose; IgMExpressa na superfcie das clulas B nave. Elimina patgenos nos estgios iniciais da imunidade mediada pelas clulas B antes que haja IgG suficiente - ativao do sistema de complemento.

  • Calendrio VacinalBrasil

    IDADE VACINAS AO NASCER BCG E HEPATITE B 1 MS HEPATITE B 2 MESES TETRA (DPT + VACINA CONTRA H. influenzae) + VACINA ORAL CONTRA PLIO + VACINA ORAL DE ROTAVRUS HUMANO + PNEUMO 10 VALENTE 3 MESES MENINGOCCICA C 4 MESES TETRA + PLIO + ROTAVRUS + PNEUMO 10 VALENTE 5 MESES MENINGOCCICA C 6 MESES TETRA + PLIO + HEPATITE B + PNEUMO 10 VALENTE 9 MESES FEBRE AMARELA (ALGUNS ESTADOS) 12 MESES (1 ano)PNEUMO 10 VALENTE + TRPLICE VIRAL (SARAMPO, CAXUMBA E RUBOLA SCR ou MMR) 15 MESES (1 ano e 3meses)DPT + PLIO + MENINGOCCICA C 4 A 6 ANOS DPT + PLIO + TRPLICE VIRAL 14 ANOS DUPLA TIPO ADULTO (dT)

  • Calendrio de Vacinao do Adulto e do Idoso

    IDADEVACINASDOSESDOENAS EVITADASA partir de 20 anosdT (Dupla tipo adulto)(1) +20 anos sem comprovao1 doseContra Difteria e TtanoFebre amarela(2)

    dose inicialContra Febre AmarelaSCR (Trplice viral)(3) mulheres de 12 a 49 anos que no tiverem comprovao de vacinao anterior e em homens at 39 (trinta e nove) anos.dose nicaContra Sarampo, Caxumba e Rubola2 meses aps a 1 dose contra Difteria e TtanodT (Dupla tipo adulto)2 doseContra Difteria e Ttano4 meses aps a 1 dose contra Difteria e TtanodT (Dupla tipo adulto)3 doseContra Difteria e Ttanoa cada 10 anos, por toda a vidadT (Dupla tipo adulto)(4) grvida 5 anos e antes 20 diareforoContra Difteria e TtanoFebre amarelareforoContra Febre Amarela60 anos ou maisInfluenza(5)dose anualContra Influenza ou GripePneumococo(6)dose nicaContra Pneumonia causada pelo pneumococo

  • Sade PblicaA arte e a cincia de prevenir a doena, prolongar a vida, promover a sade e a eficincia fsica e mental mediante o esforo organizado da comunidade. Abrangendo o saneamento do meio, o controle das infeces, a educao dos indivduos nos princpios de higiene pessoal, a organizao de servios mdicos e de enfermagem para o diagnstico precoce e pronto tratamento das doenas e o desenvolvimento de uma estrutura social que assegure a cada indivduo na sociedade um padro de vida adequado manuteno da sade.

  • SanitarismoSanitarismo se preocupa com o melhoramento das condies de vida e de trabalho da populao .Sanitarismo a consevao da Sade Pblica.Sanitarismo Campanhista: As campanhas sanitrias era sua principal estratgia (incio do sculo XX at 1945

    Sistemas de SadeA teoria de sistemas feita por Ludwig von Bertalanffy, estuda, de modo interdisciplinar, a organizao abstrata de fenmenos, independente de sua formao e configurao presente. Investiga todos os princpios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que podem ser utilizados para a sua descrio. E sua difuso e aceitao se generalizam no final da Segunda Guerra Mundial.

  • SADE PUBLICA BRASILEIRASculo XVI: vinda da famlia Real para o Brasil (carncia de profissionais e medo da populao). Proliferao de curandeiros e boticrios.1892: criao dos primeiros laboratrios bacteriolgicos.Gesto do Presidente Rodrigues Alves: nomeao do Diretor de Sade Pblica Oswaldo Cruz que implementou desinfeco sanitria e obrigao da vacinao anti-varola (Revolta da Vacina).

  • 1920: criao de rgos especializados no combate a doenas.1923: criao da Lei Eli Chaves que instituiu as Caixas de Aposentadorias e Penses.1934: Governo de Getlio Vargas implementa programas de assistncia mdica aos trabalhadores para garantir o processo de industrializao.1943: criao da CLT agregando benefcios como indenizao a acidentados e tratamento mdico aos doentes portadores de carteira assinada.1953: criao do Ministrio da Sade; e 1956: criao do DNERU para a populao rural.

  • 1960: criao da Lei Orgnica da Previdncia Social unificando os servios de sade aos trabalhadores do regime CLT.1966: criao do INPS.1974: criao do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social. INPS transforma-se em INAMPS.Fim da dcada de 70 surge o movimento pela Reforma Sanitarista.Dcada de 80 so criados programas de assistncia bsica de sade.

  • Constituio de 1988 estabelece a sade como relevncia pblica e direito bsico de todos os cidados. Criao do SUS.Nova formulao poltica e organizacional para o reordenamento dos servios e aes de sade

    O SUS o novo sistema de sade

    Art. 196

    A sade direito de todos e dever do Estado

  • Conceito - SUSFoi criado pela Lei Orgnica da Sade n. 8080/90 com a finalidade de alterar a situao de desigualdade na assistncia Sade da populao, tornando obrigatrio o atendimento pblico a qualquer cidado, sendo proibido cobrana de dinheiro sob qualquer pretexto.

    Se prope a promover a sade, priorizando as aes preventivas, democratizando as informaes relevantes para que a populao conhea seus direitos e os riscos sua sade.

  • SUS Sistema nico de SadeSistema: Formado por vrias instituies dos trs nveis de governo

    nico: Tem a mesma doutrina, a mesma filosofia de atuao, organizado de acordo com a mesma sistemtica.

    Sade: responsabilidade de todos, Governo e sociedade, assegurado pelo conjunto das instituies e polticas pblicas da sociedade

  • Por que sistema nico?Segue a mesma doutrina e os mesmos princpios em TODO o territrio nacional

    No um servio ou instituio o conjunto de unidades, servios e aes que interagem para um fim comum:

    Governo FederalGoverno EstadualGoverno MunicipalPROMOO - PROTEO - RECUPERAO

  • Doutrinas do SUS

  • UniversalidadeGarantia de ateno sade por parte do sistema, a todo e qualquer cidado.

    O indivduo tem direito de acesso a todos os servios pblicos de sade, assim como queles contratados pelo poder pblico.

  • EquidadeAssegurar aes e servios de todos os nveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidado onde morar, sem privilgios e sem barreiras.

    Todo cidado igual perante o SUS e ser atendido conforme suas necessidades at o limite do que o sistema puder oferecer para todos.

  • IntegralidadeAs unidades prestadoras de servio, formam tambm um todo indivisvel configurando um sistema capaz de prestar assistncia integral.

    O homem um ser integral, bio-psico-social, e dever ser atendido com esta viso integral por um sistema de sade tambm integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua sade.

  • Princpios do SUSRegionalizao e Hierarquizao

    Resolubilidade

    Descentralizao

    Participao dos Cidados

    Complementariedade do setor privado

  • Regionalizao e Hierarquizaoservios organizados em nveis de complexidade crescentesservios dispostos em rea geogrfica delimitada e com a definio da populao a ser atendida

    oferecer a uma determinada populao todas as modalidades de assistncia

    timo grau de resolubilidade

  • Regionalizao e HierarquizaoAcesso ateno primriaReferncia Contra-fernciaConhecimento da situao de sade da populaoAes da vigilncia epidemiolgica e sanitriaEducao em sadeAes de ateno ambulatorial e hospitalar em todos os nveis de complexidade.

  • Resolubilidade

    a exigncia de que os servios estejam capacitados para enfrentar e resolver os problemas de sade at o nvel da sua competncia.

  • DescentralizaoRedistribuio das responsabilidades quanto s aes e servios de sade

    Quanto mais perto do fato a deciso for tomada, mais chance haver de acerto

  • Participao dos CidadosA populao, atravs de suas entidades representativas, participar do processo de formulao das polticas de sade e do controle da sua execuo, em todos os nveis, desde o federal at o local.

  • LEPTOSPIROSEDoena infecciosa febril de incio abrupto, que pode variar desde um processo inaparente at formas graves com alta letalidade.

    (MS, 2010)

  • AGENTE CAUSADOR causada por bactria do gnero Leptospira que possui cerca de 14 espcies patognicas, sendo a mais importante a L. interrogans. Essa bactria tem como reservatrios essenciais animais domsticos sinantrpicos e selvagens tais como: ratos, caninos, sunos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos sendo o rato o reservatrio mais comum.

    GOMES, 2011

  • O gnero Leptospira pertence famlia Leptospiraceae, distribudas em 3 diferentes gneros: Leptospira, Leptonema e Turneriella. So bactrias com 0,1 a 0,2 mm de dimetro e 6-12 mm de comprimento; forma fina e espiralada; apresentam extremidades com ganchos; mveis graas a dois flagelos

    GOMES, 2011

  • MODO DE TRANSMISSOA infeco humana resulta da exposio direta ou indireta urina de animais infectados. O microrganismo penetra na pele com leses, em pele ntegra imersa por tempo elevado em gua contaminada ou atravs das mucosas. A transmisso entre humanos rara.

  • PERODO DE INCUBAO: de 01 a 30 dias(em mdia, de 05 a 14 dias);

    PERODO DE TRANSMISSIBILIDADE: os animais infectados podem eliminar a leptospira atravs da urina durante meses, anos ou por toda a vida;

  • A doena bifsica com apresentaes clnicas distintas. Est dividida em:

    FASE PRECOCE (ou septicmica);FASE TARDIA (ou imune).

  • FASE PRECOCEDurao de 3 a 7 dias, incio sbito de febre, cefalia, mialgias (dor muscular), anorexia, nuseas e vmitos, podendo apresentar ainda dor torcica, diarreia, tosse seca.

  • FASE TARDIAInicia aps a primeira semana da doena;A manifestao clssica a sndrome de Weil, caracterizada pela trade: ictercia rubnica, insuficincia renal aguda IRA e hemorragias, mais comumente pulmonar;Pode ocorrer ainda cefalia intensa, sinais de irritao menngea, miocardite, arritmias, distrbios neurolgicos, petquias.

  • DIAGNSTICOA suspeita clnica deve ser confirmada atravs de exames laboratoriais especficosNa primeira semana (fase precoce) as leptospiras podem ser encontradas no sangue;Na fase tardia as leptospiras podem ser encontradas na urina.Os testes mais utilizados so o ELISA-IgM e a microaglutinao (MAT).

  • TRATAMEMTO feito a base de antibiticos independente da fase;Na fase precoce deve-se usar a Amoxacilina 500mg em adultos e 50mg/kg/dia em crianas durante 5 a 7 dias, ou ainda a Doxicilina 100mg.Na fase tardia utiliza-se Penicilina G Cristalina1,5 milhes de UI, Anpicilina 1g ou Cefotaxina 1g.

  • TRATAMENTOReposio hdrica;Assistncia cardiorrespiratria;Nutrio enteral ou parenteral;Transfuso de sangue;Proteo gstrica.

  • ASPCTOS EPDEMIOLGICOSNo Brasil uma doena endmica podendo ser epidmica em pocas de chuvas devido a ocorrncia de enchentes associadas a condies inadequadas de saneamento bsico e alta infestao de roedores infectados

  • PREVENO E CONTROLEControle dos roedores;Descarte e acondicionamento adequado do lixo;Tratamento adequado da gua;Eliminao de objetos ou materiais em geral em desuso que possam servir de abrigo para roedores;Imunizao de animais domsticos (ces, bovinos e sunos) com vacinas de uso veterinrio.Vigilncia sanitria de alimentos de consumo humano.Evitar exposio a gua de enchentes por tempo prolongado principalmente na presena de leses na pele.

  • A leptospirose um problema de sade pblica.

    Toda a populao deve fazer sua parte eliminando os focos de roedores a partir do descarte adequado do lixo. O Governo por sua vez deve dar suporte a populao melhorando as condies de saneamento bsico, tratamento da gua e coleta adequada do lixo.

  • OBRIGADO!!!