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CONTABILIDADE INTERNACIONAL Com ênfase no IFRS, US Gaap e BR Gaap Maio de 2012 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GERÊNCIA CONTÁBIL, FINANCEIRA E AUDITORIA

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Page 1: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

CONTABILIDADE INTERNACIONAL

Com ênfase no IFRS, US Gaap e BR Gaap

Maio de 2012

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM GERÊNCIA CONTÁBIL, FINANCEIRA E AUDITORIA

Page 2: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Ambiente Econômico Internacional

� Necessidade de Harmonização

� IFRS - Fundamentos e Estrutura

� US GAAP – Fundamentos e Estrutura

� BR GAAP – Fundamentos e Estrutura

SUMÁRIO DAS AULAS

05/05/2012

Page 3: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Ativo Intangível

� Goodwill

� Investimento

� Equivalência Patrimonial

� Exercícios

SUMÁRIO DAS AULAS

12/05/2012

Page 4: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Ativo Imobilizado

� Teste do Impairment

� Fluxo de Caixa Descontado

� Exercícios

SUMÁRIO DAS AULAS

26/05/2012

Page 5: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Métodos de Conversão

� Método Corrente

� Conversão pela Taxa de Câmbio

� Método Histórico

� Estudo de Caso Final

SUMÁRIO DAS AULAS

02/06/2012

Page 6: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS

PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C.; LEITE, J. S. J. Manual de Contabilidade internacional. São Paulo: Cengage, 2012.

ERNEST & YOUNG, -; FIPECAFI, - Manual de normas internacionais de contabilidade : IFRS versus normas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2009.

SANTOS, J. L.; SCHIMIDT, P.; FERNANDES, L. A. Introdução a contabilidade internacional . São Paulo: Atlas, 2006.

CARVALHO, N. L.; LEMES, S. Contabilidade internacional para graduação : textos, estudos de casos e questões de múltipla escolha. São Paulo: Atlas, 2010.

NIYAMA, J. K. Contabilidade internacional . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

www.cfc.org.brwww.receita.fazenda.gov.br

Page 7: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

� Ambiente Econômico Internacional

� Necessidade de Harmonização

� IFRS - Fundamentos e Estrutura

� US GAAP – Fundamentos e Estrutura

� BR GAAP – Fundamentos e Estrutura

Page 8: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

QUAL FOI O MOTIVO DA INTERNACIONALIZA ÇÃO DA CONTABILIDADE?

� Internacionalização dos Mercados de Capit ais proporcionado por investimentos estrangeiros e formação de blocos eco nômicos.

� Necessidade de um conjunto de padrões contábei s internacionais que permitam a comparação de informações entre companhi as.

� Busca de informações por parte de grandes grupos qu e realizam operações comerciais internacionais.

Page 9: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

� Apresentar aos usuários externos e internos i nformações úteis e de qualidade para auxiliar na tomada de decisões;

� Contribui para a captação de recursos financeiros em algum mercado de capitais específico;

� É considerada como a linguagem universal dos negócio s, tendo em vista a harmonização de suas normas;

� Reporte de informações no caso de empresas estrange iras instaladas em diferentes países em que são negociadas suas ações;

É diante dessas características que a Contabilidade Internacional éconsiderada a principal ferramenta de divulgação do desempenho

empresarial!

CARACTERÍSTICAS

Page 10: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

AMBIENTE ECONÔMICO INTERNACIONAL

AS DIMENSÕES DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL

Localização da empresa

Localização da empresa

União Européia

Estados Unidos

Brasil

México

Canadá

ÁsiaLocalização Geográfica

EMPRESAS USUÁRIOS

PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

Linguagem Financeira

Elaboração e Reporte

Utilização das DC como fonte de informações

CONTABILIDADE INTERNACIONAL

Adaptado de Padoveze, Benedicto e Leite (2012)

Page 11: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

ESTRUTURA DAS INFORMA ÇÕES DA CI

De modo geral, as informações empresariais das comp anhias são agrupadas em um único relatório, conhecido como Relatório Anu al e deve contemplar a seguinte estrutura:

Balanço Social

Demonstração do Valor Adicionado

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstrações das mutações do PL

Demonstração do Resultado Abrangente

Demonstração do Resultado do Exercício

Balanço Patrimonial

Relatório da Administração

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

Parecer dos Auditores

Parecer do Conselho Fiscal

RELATÓRIO ANUAL

“Todas essas informações devem possuir atributos que permitam a sua compreensibilidade por parte de seus

usuários.”

Por isso que existe a harmonização das normas contábeis!

Page 12: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

NECESSIDADE DE HARMONIZA ÇÃO

� Melhora a transparência e a compreensão, facilitando a comparabilidade das

informações divulgadas às diferentes economias;

� Reduz os custos na elaboração, divulgação e de auditoria;

� Exclui as diferenças em resultados gerados pelo reconhecimento contábil a partir

de um único conjunto de normas;

� Facilita e simplifica o processo de consolidação das demonstrações financeiras;

� Melhora a comunicação da empresa com seus investidores nacionais e

estrangeiros;

A harmonização das normas contábeis torna-se fundamental pelo fato de que:

Page 13: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

IFRS – Fundamentos e Estrutura

O que é o IASC?

Significa COMITÊ DE NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ou

International Accounting Standards Committee.

� Criado em 1973 por meio de um acordo entre diversas entidades profissionais de vários países;

� Sediado em Londres e foi até o ano de 2001 o órgão normatizador dominante;

� Após 2001 surge o IASB – International Accounting Standards Board que

sucedeu o IASC e é denominada como IFRS – International Financial ReportingStandards ;

Page 14: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

IFRS – Fundamentos e Estrutura

Estrutura do IASB

Conselho de Monitoramento

Fundação IASC

Conselho

Conselho Cunsultivo de Normas

Comitê de Normas Contábeis Internacionais

Grupos de Trabalho

Aprova e fiscaliza os curadores

Com 22 curadores, nomeia, fiscaliza e capta recursos

Com membros, define a agenda técnica, aprova normas e interpretação

Vinculado ao Conselho com 40 membros

Vinculado ao Conselho com 14 membros

Vinculado ao Conselho para grandes projetos em agenda

Page 15: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

IFRS – Fundamentos e Estrutura

Normas Internacionais da IAS

IAS ASSUNTO1 Apresentação das demonstrações contábeis

2 Estoques7 Demonstração do Fluxo de Caixa

8 Políticas contábeis, erros fundamentais e mudanças das estimativas contábeis

10 Eventos subsequentes à data do Balanço

11 Contratos de Construção12 Imposto de Renda

16 Ativo Imobilizado

17 Arrendamentos ( leasing )18 Receita

19 Benefícios aos empregados

20 Contabilidade de concessões governamentais e divu lgação de assistência

21 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio

Page 16: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Normas Internacionais da IAS

IAS ASSUNTO23 Custos de Empréstimos

24 Divulgação das partes relacionadas26 Contabilidade e emissão de relatórios para plano s de aposentadoria

27 Demonstrações contábeis consolidadas e contabilid ade para investimentos

28 Contabilidade para investimentos em associadas

29 Demonstrações contábeis em economias hiperinflaci onárias31 Tratamento contábil de participação em empreendim entos joint venture

32 Instrumentos financeiros: divulgação e apresentaç ão

33 Lucro por ação34 Relatórios financeiros intermediários

36 Redução no valor recuperável de ativos

37 Provisões, passivos e ativos contingentes38 Ativos Intangíveis39 Instrumentos Financeiros : reconhecimento e mensu ração40 Propriedades para Investimento41 Agricultura

Page 17: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

IFRS – Fundamentos e Estrutura

Normas Internacionais de Relatório financeiro

IFRS ASSUNTO1 Adoção pela primeira vez das IFRS

2 Remuneração com base em ações

3 Combinação de empresas

4 Instrumentos financeiros e contratos de seguros

5 Ativos não correntes mantidos para a venda e opera ções descontinuadas

6 Exploração e avaliação de recursos minerais

7 Instrumentos financeiros: divulgação de informaçõe s

8 Segmentos operacionais

9 Instrumentos Financeiros (a partir de 2013)

Page 18: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

IFRS – Fundamentos e Estrutura

O BRASIL e a Contabilidade Internacional

Quais são os órgãos brasileiros que normatizam o Brasil à Contabilidade Internacional?

Comunicado 14.259/06 determina o desenvolvimento de ação específica para as instituições financeiras passem a adotar o IFRS a partir de 2010.BACEN

Determina por meio da IN 457/07 que as companhias abertas a partir de 2010 divulguem suas demonstrações contábeis nos padrões IFRS.CVM

Determina os procedimentos a serem realizados em convergência com as normas internacionais.CPC

LEI 6.404/76 LEI 11.941/09LEI 11.638/07

Page 19: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

IFRS – Fundamentos e Estrutura

O BRASIL e a Contabilidade Internacional

SOCIEDADE ANÔNIMA de Capital Aberto

TIPOS DE ENTIDADES ADOÇÃO IFRS

ADOÇÃO CVM

PUBLICAÇÃO DEMONSTRAÇÕES

CONTÁBEIS

CONTRATAÇÃO AUDITORIA

INDEPENDENTE

Sim Sim Sim Sim

SOCIEDADE ANÔNIMA de Capital Fechado (GP)

Não Opcional Sim Sim

SOCIEDADE ANÔNIMA de Capital Fechado (MP)

Não Opcional Sim Não

SOCIEDADE LIMITADA de Grande Porte

SOCIEDADE LIMITADA de Pequeno Porte

Não

Não Não

Não

Não

Não

Não

Sim

Page 20: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

US GAAP – Fundamentos e Estrutura

O que é o FASB?

SUA MISSÃO

O FASB - Financial Accounting Standards Board , ou Comitê de Normas de

Contabilidade Financeira é um órgão do setor privado da economia americana

que foi criado em 1973 para emissão de pronunciamentos sobre assuntos

contábeis.

“Aperfeiçoar e estabelecer os padrões contábeis, se rvindo como guia e

educador para todo o público.”

Page 21: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

US GAAP – Fundamentos e Estrutura

Enquanto no Brasil tem-se a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ,

nos EUA têm-se a SEC (Securities and Exchange Commission ) que regula o

mercado de capitais dos EUA é o responsável pela regulamentação contábil das

Companhias americanas.

Base Estrutural

United States Generally Accepted Accounting Principles - USGAAP

Pronunciamento

Statement of Financial Accounting Standards - SFAS

No Brasil, equivale-se ao PCNA –

Princípios Contábeis Geralmente Aceitos

No Brasil, equivale-se ao CPC – Comitê de Pronunciamentos

Contábeis

Page 22: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

CFC – Conselho Federal de Contabilidade

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Bra sil

CVM – Comissão de Valores Mobiliários

CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis

Quais são as entidades que se pronunciam sobre as N ormas e Procedimentos

Contábeis no Brasil?

+

+

Houve a existência de muitas divergências

A partir de então foi criado o CPC

Page 23: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

� IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

� FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras; e

� CFC – Conselho Federal de Contabilidade;

� APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;

� ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas;

� Criado pela Resolução CFC no 1.055/05

COMPOSIÇÃO

� BM&F BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo;

Page 24: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

� Representação das Instituições nacionais i nteressadas em eventos

internacionais.

� Centralização na emissão de normas

� Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de

elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e

decisões, redução de custo de capital);

Decorre em função das necessidades de:

Page 25: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Tipos de Produtos elaborados pelo CPC:

Pronunciamentos Técnicos

Interpretações

Orientações

Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas

IMPORTANTE

Page 26: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Pronunciamento da Estrutura conceitual Básico

• CPC 01 – IAS 36 Redução ao Valor Recuperável de Ativos

• CPC 02 – IAS 21 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão das DC

• CPC 03 - IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa

• CPC 04 – IAS 38 Ativo Intangível

• CPC 05 – IAS 24 Divulgação sobre Partes Relacionadas

• CPC 06 – IAS 17 Operações de Arrendamento Mercantil

• CPC 07- IAS 20 Subvenção e Assistência Governamentais

• CPC 08 – IAS 39 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

Page 27: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

• CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado

• CPC 14 – IAS 32/39 Instrumentos financeiros fase I

• CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07

• CPC 12 - Ajuste a Valor presente

• CPC 11 – IFRS 4 Contratos de seguros

• CPC 10 – IFRS 2 Pagamento baseado em ações

• CPC 15 – IFRS 3 - Combinação de Negócios

• CPC 16 – IAS 2 - Estoques

• CPC 17 – IAS 11 - Contratos de Construção

• CPC 18 – IAS 28 - Investimentos em Coligadas e Controladas

Page 28: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

• CPC 28 – IAS 40 - Propriedade para Investimento

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

• CPC 21 – IAS 34 - Demonstração intermediária

• CPC 19 – IAS 31 - Investimento em empreendimento controlado em conjunto

• CPC 20 – IAS 23 - Custos de Empréstimos

• CPC 22 – IFRS 8 - Informações por Segmento

• CPC 23 – IAS 8 - Políticas contábeis, mudanças em estimativa e retificação de erro

• CPC 24 – IAS 10 - Evento subsequente

• CPC 25 – IAS 37 - Provisões, Passivos contingentes e ativos contingentes

• CPC 26 – IAS 1 - Apresentação das demonstrações contábeis

• CPC 27 – IAS 16 - Ativo Imobilizado

• CPC 29 – IAS 41 - Ativo Biológico e Produto Agrícola

Page 29: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

• CPC 41 – IAS 33 – Resultado por Ação

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

• CPC 32 – IAS 12 – Tributos sobre o lucro

• CPC 30 – IAS 18 - Receitas

• CPC 31 – IFRS 5 – Ativo não Circulante mantido para a venda

• CPC 33 – IAS 19 – Benefícios a empregados

• CPC 35 – IAS 27 – Demonstrações separadas

• CPC 37 – IFRS 1 – Adoção inicial das Normas Internacionais de Contabilidade

• CPC 38 – IAS 39 – Instrumentos Financeiros: reconhecimento e mensuração

• CPC 39 – IAS 32 – Instrumentos Financeiros: apresentação

• CPC 40 – IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: evidenciação

• CPC 43 – IFRS 1 – Adoção inicial dos pronunciamentos CPC 15

Page 30: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Orientações Técnicas

• OCPC 03 – Instrumentos Financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação

• OCPC 01 – Entidades de incorporação imobiliária

• OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis de 2008

• OCPC 04 – Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 nas entidades imobiliárias

• OCPC 05 – Contratos de Concessão

Page 31: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Interpretações Técnicas

• ICPC 03 – Aspectos complementares das operações de arrendamento mercantil

• ICPC 01 – Contratos de concessão

• ICPC 02 – Contrato de construção do setor imobiliário

• ICPC 04 – CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações

• ICPC 05 – Pagamento Baseado em Ações – Transações de ações do grupo

• ICPC 06 – Hedge de investimento líquido em operações no exterior

• ICPC 07 – Distribuição de Lucros in natura

• ICPC 08 – Contabilização da proposta de dividendos

• ICPC 09 – Demonstrações contábeis individuais, separadas e consolidadas e aplicação do método de equivalência patrimonial

Page 32: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS

Interpretações Técnicas

• ICPC 12 – Mudanças em passivos por desativação, restauração e outros passivos

• ICPC 10 – Aplicação inicial ao Ativo Imobilizado e a propriedade para investimento

• ICPC 11 – Recebimento em transferência de ativos dos clientes

• ICPC 13 – Direitos a participações decorrentes de fundos de desativação, restauração e reabilitação ambiental

• ICPC 15 – Passivo decorrente de participação de um mercado específico.

• ICPC 16 – Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais

• ICPC 17 – Contratos de Concessão - Evidenciação

Page 33: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

ESTRUTURA DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS NO BRASIL

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA BRASILEIRA

� Lei 6.404/76 � Lei 11.638/07 � Lei 11.941/09

PRONUNCIAMENTOS

� CPC � CFC � CVM � BACEN� SUSEP � ANEEL � ANATEL � ANS

� ANTT � Demais

Page 34: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

PARTICULARIDADES DA LEI 11.638/07

“Obrigatoriedade de Auditoria Independente as Socieda des de Grande Porte”

Art. 3º

Independentemente se S/A ou LTDA.

QUAL O CONCEITO DE SOCIEDADE DE GRANDE PORTE?

� A empresa apresentou um Ativo total superior a R$ 240 mi lhões

� Quando a empresa auferiu uma Receita bruta superior a R$ 300 mi lhões

Quando no exercício social anterior:

Page 35: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

S.A.aberta

Aplicação da lei para as companhias abertas

e para as sociedades de grande porte

• normas contábeis da Lei e da CVM• auditoria• publicação

S.A.fechada

grande porte

S.A.fechadapequeno

porte

• normas contábeis da Lei e da CVM• auditoria• publicação

• normas contábeis da Lei ou da CVM • publicação

sociedade degrande porte

(Ltda.)

• normas contábeis da Lei • auditoria• não tem publicação

Fontes (2012)

Page 36: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

PARTICULARIDADES DA LEI 11.638/07

CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08

� Dispensa excepcional de demonstrações comparativas;

� Mudanças de práticas que alterem saldos de 2007 devem ser ajustadas no balanço

de abertura contra Lucros Acumulados;

� Notas Explicativas com esses efeitos

� DFC e DVA não precisam de comparação a não ser que já fossem divulgadas

Page 37: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

PARTICULARIDADES DA LEI 11.638/07

Art. 1º - Inciso IV e V

Ao fim de cada exercício social serão elaborados:

I - Balanço Patrimonial;

II - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;

III - Demonstração do Resultado do Exercício;

IV – Demonstração dos Fluxos de Caixa; e

V – Demonstração do Valor Adicionado.

Se acaso for S/A de Capital Aberto

Quando PL for superior a R$ 2.000.000,00

Page 38: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

NOVA ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL - LEI 11.638/07

1. ATIVO

1.1 Ativo Circulante

1.2 Ativo Não Circulante

1.2.1 Realizável a Longo

Prazo

1.2.2 Investimentos

1.2.3 Imobilizado

1.2.4 Intangível

2. PASSIVO

2.1 Passivo Circulante

2.2 Passivo Não Circulante

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.3.1 Capital Social

2.3.2 Reservas de Capital

2.3.3 Reservas de Lucros

2.3.4 Ajustes de Variação

Patrimonial

2.3.5 (-) Ações em Tesouraria

2.3.6 (-) Prejuízos Acumulados

Page 39: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

NOVA ESTRUTURA DA DRE - LEI 11.638/07I - Receita bruta das vendas e serviços(-) Deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;(=) Receita líquida das vendas e serviços(-) Custo das Mercadorias e Serviços vendidos ou CPV(=) Lucro Operacional Bruto(-) Despesas Operacionais

Despesas com VendasDespesas AdministrativasDespesas TributáriasDespesas Operacionais Financeiras

Despesas Financeiras(+) Receitas Financeiras

Variações Cambiais(-) Outras Receitas e Despesas(=) Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social(-) Provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro(=) Lucro Líquido após Provisão(-) Participação de Debêntures, Empregados, Administradores e partes relacionadas(=) Lucro Líquido do Exercício

Page 40: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

AJUSTE A VALOR PRESENTE - LEI 11.638/07

� Exigido para Ativos e Passivos não-circulantes.

� Quando relevantes os ajustes também devem ser feitos nos circulantes

Busca-se eliminar os juros embutidos implícita ou e xplicitamente

� Venda a prazo ou compra a prazo

� Retirar a parcela de juros do contas a receber

� Redução da receita de vendas

Page 41: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Exemplo numérico

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Qual o valor de Mercado do Estoque? R$ 2.610,00

Qual o valor a vista do Estoque adquirido? R$ 2,520, 00

Qual foi a margem operacional adquirida com a compr a? R$ 90,00

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 42: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Qual foi a Receita Financeira obtida com a compra? R $ 54,27

M = 2.700,00 x (1 + 0,01) x (1+0,01)

M = P x (1 + i)n

M = 2.700,00 x (1,01) x (1,01)

M = 2.700,00 x 1,0201

M = 2.754,27

“A Receita Financeira refere-se a

aplicação financeira possibilitada pela

postergação do pagamento do produto.”

2.754,27 – 2.700,00

Exemplo numérico

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 43: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Qual foi o Custo Financeiro obtido com a compra? R$ 180,00

CF = 2.520,00 – 2.700,00

CF = Est. Vista – Est. Prazo

CF = (180,00)

“O Custo Financeiro refere-se ao

financiamento que foi concedido pelo

fornecedor.”

Exemplo numérico

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 44: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Qual foi a Margem Financeira obtida com a compra? (R $ 125,73)

MF = 54,27 – 180,00

MF = Rec. Financ. – Custo Financ.

MF = (125,73)

“A Margem Financeira é a diferença entre

a Receita Financeira e o Custo Financeiro

referente à aquisição.”

Exemplo numérico

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 45: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Neste exemplo, o Departamento de Compras

obteve uma Margem de Contribuição Negativa

sobre a compra realizada.

Fornecedor: Fornecedor Alpha Ltda

Matéria Prima: Nota Fiscal

85.420

Barra de Ferro 7/8

Data: 02/09/2010

Quantidade: 900 Unid. Medida:

Valor Unitário Prazo: 3,00 Valor Unitário a vista:

Valor Mercado Estoque: 2.610,00 Valor Total a Vista: 2.520,00 Margem Operacional: 90,00

Margem Financeira: (125,73) Receita Financeira: 54,27 Custo Financeiro: (180,00)

2,90

Mt Prazo Pagto (mês) 2 % a.m. 1%

Valor Mercado a vista:2,80

Margem de Contribuição sobre a Aquisição 35,73-

Exemplo numérico

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 46: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Suponha-se que este mesmo produto foi adquirido por outro fornecedor (Fornecedor Beta SA) nas seguintes condições:

Produto: Barra de Ferro 7/8

Quantidade Adquirida: 900 unidades

Prazo para Pagamento: 60 dias (2 meses)

Preço Unitário à Vista: R$ 2,80

Preço Unitário à Prazo: R$ 2,95

Custo de Oportunidade de Capital: 1% a.m.

Data da Aquisição: 15/03/2012

Nota Fiscal número: 100.200

Qual a Margem de Contribuição obtida com esta aquisiçã o?

Exemplo numérico

DEPARTAMENTO DE COMPRAS

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 47: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

A empresa Inovação adquiriu do Fornecedor Champion produtos que serão utilizados para revenda, nas seguintes condições:

Produto: Pneus 215/60 R16 Maxxis

Quant. Adquirida: 150 unidades

Prazo p/ Pagto: 90 dias (3 meses)

Preço Unit. à Vista: R$ 287,00

Preço Unit. à Prazo: R$ 304,50

Custo de Oport. de Capital: 1,2% a.m.

Data da Aquisição: 15/03/2012

Nota Fiscal número: 6.870

Preço Unit. Mercado: R$ 300,00

Produto: Pneus 195/70 R15 Maxxis

Quant. Adquirida: 210 unidades

Prazo p/ Pagto: 90 dias (3 meses)

Preço Unit. à Vista: R$ 165,00

Preço Unit. à Prazo: R$ 180,50

Custo de Oport. de Capital: 1,2% a.m.

Data da Aquisição: 22/03/2012

Nota Fiscal número: 7.035

Preço Unit. Mercado: R$ 170,00

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 48: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

A empresa Inovação vendeu para consumidores diversos, os produtos que foram adquiridos, nas seguintes condições:

Produto: Pneus 215/60 R16 Maxxis

Quant. Vendida: 110 unidades

Prazo p/ Recbto: 60 dias (2 meses)

Preço Unit. à Vista: R$ 390,00

Preço Unit. à Prazo: R$ 429,00

Custo de Oport. de Capital: 5% a.m.

Preço Unit. Mercado: R$ 410,00

Produto: Pneus 195/70 R15 Maxxis

Quant. Vendida: 160 unidades

Prazo p/ Recbto: 60 dias (2 meses)

Preço Unit. à Vista: R$ 229,50

Preço Unit. à Prazo: R$ 252,45

Custo de Oport. de Capital: 5% a.m.

Preço Unit. Mercado: R$ 240,00

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

Page 49: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Ativo Intangível

� Goodwill

� Investimento

� Equivalência Patrimonial

� Exercícios

Convergência entre o Brasil e as Normas Internacionais

2º ENCONTRO - 12/05/2012

Page 50: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

ATIVO INTANGÍVEL - LEI 11.638/07

É formado por contas que anteriormente eram classificadas no Imobilizado

(Marcas e Patentes), no Diferido (Pesquisa e desenvolvimento) e em

Investimentos (Ágio)

�Desenvolvimento de Produtos

�Marcas e patentes

�Goodwill

�Fundos de mercado

O que é?

Page 51: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

GOODWILL - LEI 11.638/07

É a diferença entre valor de mercado e valor de custo? (ágio)

Seria a diferença entre o valor pago e o valor de mercado?

NÃO, pois isso é ÁGIO

SIM, isso é GOODWILL

ATIVO INTANGÍVEL - LEI 11.638/07

Page 52: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Método de equivalência patrimonial

� Estabelece o capital votante (20%) como base para a presunção de influência;

� Conceito de influencia significativa;

PARTICULARIDADES

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 53: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

É um método contábil de avaliação de investimentos realizados por uma

empresa, chamada investidora, em outra, denominada investida.

Em outras palavras, é um ajuste contábil realizado a fim de determinar o

valor dos investimentos de uma companhia em outras empresas.

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 54: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

O valor do investimento será determinado mediante a aplicação sobre o

valor do PL, o percentual de participação da investidora no capital da

coligada ou controlada.

... no valor do PL da coligada ou controlada não dever ser computados os

resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia

investidora ou com outras sociedades coligadas à companhia ou por ela

controladas.

Art. 248, inciso I da Lei 6.404/76...

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 55: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento determinado

mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social sobre

o patrimônio liquido de cada coligada, sua equiparada e controlada.

INVESTIDORA SIZE POSSUI 6.000 AÇÕES DA INVESTIDA LI GHT

INVESTIDA LIGHT

CAPITAL20.000 AÇÕES

100 %

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCAPITAL + RESERVAS -

PREJUÍZOS$ 40.000

INVESTIDORA SIZE

PARTICIPAÇÃO6.000 AÇÕES

30 %

INVESTIMENTO NO VALOR PATRIMONIAL

$ 12.000

EXEMPLO:

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 56: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Devem ser avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial investimentos

das pessoas jurídicas em:

� Sociedades Controladas;

�Sociedades Coligadas, cuja administração tenha influênci a, ou que

participe de até 20% ou mais do Capital votante;

PARTICULARIDADES

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 57: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� A empresa investidora tem só 15% do capital, mas é ela quem fornece a

tecnologia de produção e designa o diretor industrial ou o responsável pela

área de produção;

� A investidora tem 15% de participação, mas é responsável pela adm. e

finanças, sendo a área de produção de responsabilidade dos outros acionistas.

O QUE VEM A SER “INFLUÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO?

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 58: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

São consideradas coligadas as sociedades quando uma participa com 10% ou mais do Capital Social da outra, sem controlá-la.

Se a Companhia A detiver 20% do Capital Social da Empresa B, as empresas A e B são coligadas. Porém, se esta participação for de 5%, não estará considerada a coligação entre as empresas.

Quando se referir ao Capital, este abrangerá tanto o c apital votante quanto o não-votante

EXEMPLO:

O QUE SÃO SOCIEDADES COLIGADAS?

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 59: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Capital daInvestida

Coligada Mínimo Coligada Máximo

Quant. Ações Ações % Ações %

Ordinárias

Preferenciais

Total

1.000

1.000

2.000 200 10%

499 49,9%

1.000 100%

1 .499 74,95%

Com base no Capital da Investida, determine o limite mínimo e Máximo de

uma Coligada, conforme a Legislação.

SOCIEDADES COLIGADAS

Espécie de Ação

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 60: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

São consideradas controladas as sociedades na qual a controladora, diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titular de direitos dos sócios que lhe assegurem, de modo permanente, supremacia nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores.

Neste sentido, o controle pode ser direto ou indireto (por meio de outras controladas) e refere-se à participação no Capital Votante .

O QUE SÃO SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS?

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 61: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Se a Companhia A participa com mais de 50% do Capital Votante da Empresa B, configura-se o controle, ou seja, a Empresa A controla a Empresa B.

EXEMPLO:

a) A Empresa A detém 15% do Capital Votante da Empresa C

b) A Empresa B (que é controlada por A) participa com 40% do Capital Votante da Empresa C.

A empresa A é controladora também da Empresa C, porque a soma das participações (15% própria e 40% de sua controlada B) ultrapassa a 50%do Capital Votante.

... Assim, conclui-se que

SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 62: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Com base no Capital da Investida, determine o limite mínimo e máximo de

uma Controlada, conforme a Legislação.

SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS

Capital daInvestida

ControladaMínimo

ControladaMáximo

Quant. Ações Ações % Ações %

Ordinárias

Preferenciais

Total

1.000

1.000

2.000 501 25,1%

1.000 100%

1.000 100%

2 .000 100%

Espécie de Ação

501 50,1%

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 63: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Classificação das participações quanto ao % que a i nvestidora possui do Capital da Investida.

10% OU MAIS DO

CAPITAL TOTAL DA

INVESTIDA SEM

CONTROLE

COLIGADA

CAPITAL VOTANTE

QUE GARANTE PODER

DE DECISÃO NAS AG

MAIS QUE 50

% DO CAPITAL

VOTANTE

CONTROLADA

MENOS QUE 10%

DO CAPITAL

VOTANTE E

MENOS QUE 10%

DO CAPITAL

TOTAL

OUTRASPARTIPAÇOES

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 64: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MOMENTO EM QUE DEVE SER FEITA A EQUIVALÊNCIA PATRIMONIA L

Momento em que deverá ser desdobrado o custo de aquisição em valor da equivalência patrimonial e em valor do ágio ou deságio na aquisição (diferença entre o custo de aquisição e o valor da equivalência patrimonial).

Momento em que o ajuste do valor do investimento ao valor de Patrimônio Líquido da coligada ou controlada deverá ser registrado.

Em cada Balanço de encerramento do período-base de ap uração do Lucro Real

Na aquisição do Investimento

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 65: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

NORMAS GERAIS

O valor do PL da coligada ou controlada será determinado com base em

Balanço Patrimonial ou balancete de verificação levantado na mesma data

do Balanço da empresa, ou até 2 meses no máximo antes desta data.

Se os critérios contábeis adotados pela coligada ou controlada e pela

empresa investidora não forem uniformes, esta deverá fazer, no Balanço

Patrimonial da coligada ou controlada, os ajustes necessários para eliminar

as diferenças relevantes decorrentes da diversidade de critérios.

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 66: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS PERMANENTES

São aplicações de recursos na aquisição de ações ou cotas de outras empresas com o objetivo de:

� Garantia de fornecimento de Matéria Prima, Tecnologia, e ntre outros.

� Aumentar a sua participação no mercado.

� Manter clientes considerados estratégicos.

� Garantir uma possível atividade complementar.

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 67: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Lei 6.404/76 Artigo 15, § 2oLei nº 10.303, de 31.10.2001 estabelecem que…

... o número de ações preferenciais sem direito a voto não pode

ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do total das ações emitidas.

Assim, consequentemente as ações ordinárias devem corresponder

a no mínimo, 50% mais uma ação.

COMPOSIÇÃO DAS AÇÕES – CAPITAL SOCIAL

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 68: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MODALIDADES DE SOCIEDADES ANÔNIMAS

Negocia suas ações na própria companhia

CAPITAL ABERTO� Possuem normatização na Comissão de Valores Mobiliários e Bovespa –Bolsa de Valores de São Paulo.

� Negocia suas ações na Bovespa

CAPITAL FECHADO

INVESTIMENTO - LEI 11.638/07

Page 69: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Ativo Imobilizado

� Teste do Impairment

� Fluxo de Caixa Descontado

� Exercícios

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

3º ENCONTRO - 26/05/2012

Page 70: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à

manutenção das atividade da companhia ou da empresa ou exercidos

com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que

transfiram à companhia os benefícios, riscos e contro le desses

bens.Art. 179 6.404/76

De acordo com a nova Lei, o que vem a ser o Ativo Imo bilizado?

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 71: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT

Quando o valor contábil for superior ao valor recuperável do Ativo,

deve ser feito o Ajuste do Impairment para contabilizar sua diferença.

Valor Líquido de Venda

Valor em

Utilização

Valor Recuperável

Valor Contábil Líquido

Deve ser comparado com

O maior entre

e

EXEMPLO:

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 72: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT

“Padoveze, Benedicto e Leite (2012) esclarecem que deve-se utilizar sempre o maior valor entre os dois critérios (valor de venda e valor de uso), visto que o “fair value” (valor justo) deve representar o p reço negociado entre um comprador e um vendedor que agem racionalmente.”

Na ausência deste objetivo, deve-se utilizar o conc eito de “Valor Presente

do Fluxo de Caixa” esperado pelo Ativo.

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 73: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

EXEMPLO - TESTE DO IMPAIRMENT

AVALIAÇÃO DE IMPAIRMENT DE MÁQUINAS DE GRANDE PORTE

Valor Contábil Líquido = R$ 850.000,00 Considerada as depreciações

Valor em uso = R$ 815.000,00 Maior valor

Valor Líquido de Venda = R$ 800.000,00

Perda por Impairment = R$ 35.000,00 ( 800.000,00 - 815.000,00)

E a sua Contabilização?

Débito – Perdas com desvalorização de Ativos (DRE)

Crédito – Perdas com desvalorização de Ativos (ATIVO - redutora)

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 74: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

QUANDO APLICAR O TESTE DO IMPAIRMENT

Quando, no momento em que as Demonstrações Contábeis indicar que um Ativo

possa ter sofrido uma Desvalorização (impairment), porém, independentemente de

existir ou não a indicação de impairment, a empresa deverá testar anualmente:

� O Goodwill (ágio por expectativa de rentabilidade futura);

� Os Ativos Intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso;

E COMO FICAM AS DEPRECIAÇÕES?

Após o reconhecimento de uma perda de impairment , a depreciação e a amortização do Ativo deverá ser ajustad a nos períodos futuros, considerando a sua vida útil remanes cente.

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 75: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

A Cia. Ônix explora a produção de petróleo por meio de uma plataforma no mar. A

entidade provisionou o valor de R$ 10.000.000,00 com a restauração do fundo do

mar, prevista ao final do contrato de exploração. Esse montante representa o valor

presente de tal provisão.

A entidade recebeu uma oferta de compra da plataforma por R$ 16.000.000,00, os

custos associados com a realização da venda é de R$ 2.000.000,00 e o comprador

assume o compromisso com a restauração. O valor em uso da plataforma é de,

aproximadamente, R$ 24.000.000,00 antes dos custos de restauração. O valor

Contábil da plataforma é de R$ 20.000.000,00.

ESTUDOS DE CASO 1

O valor da plataforma da Cia Ônix deve ser reduzido ao valor recuperável? Se sim, por qual valor?

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 76: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Valor Venda Líquido = R$ 14.000.000 (16.000.000,00 – 2.000.000,00)

ESTUDOS DE CASO 1 - Resolução

A Plataforma não deverá ser reduzida ao valor recupe rável, pois seu valor recuperável excede o valor contábil.

Valor Justo da Venda

Custos sobre Venda

Valor em uso Líquido = R$ 14.000.000 (24.000.000,00 – 10.000.000,00)

Valor em uso Restauração Provisionada

Valor Contábil Líquido = R$ 10.000.000 (20.000.000,00 – 10.000.000,00)

Valor Contábil Restauração Provisionada

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 77: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

A Cia Petrox explora a produção de petróleo por meio de uma plataforma no mar. A

empresa tem que remover a plataforma no final de sua vida útil e uma provisão f oi

constituída no início da produção. O valor contábil da provisão é de R$ 8.000.000,00.

A entidade recebeu uma oferta de R$ 20.000.000,00, (custo de venda de R$

1.000.000,00) para os direitos de uso da plataforma. Este valor já reflete o

compromisso dos proprietários de removê-la ao final de sua vida útil. O valor em

uso estimado da plataforma é de 26.000.000,00, ignorando os custos da remoção.

O valor contábil corrente da plataforma é de R$ 28.000.000,00

ESTUDOS DE CASO 2

O valor da plataforma da Cia Petrox deve ser reduzid o ao valor recuperável? Se sim, por qual valor?

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 78: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Valor Venda Líquido = R$ 19.000.000 (20.000.000,00 – 1.000.000,00)

ESTUDOS DE CASO 2 - Resolução

O valor recuperável de R$ 19.000.000,00 é menor que o valor contábil (R$ 20.000.000,00, e o Ativo deve ser reduzido ao valor recuperável reconhecendo

a perda de R$ 1.000.000,00.

Valor Justo da Venda

Custos sobre Venda

Valor em uso Líquido = R$ 18.000.000 (26.000.000,00 – 8.000.000,00)

Valor em uso Restauração Provisionada

Valor Contábil Líquido = R$ 20.000.000 (28.000.000,00 – 8.000.000,00)

Valor Contábil Restauração Provisionada

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 79: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Resolução CFC 1.110/07 – Determina que se os Ativos estiverem avaliados por

valor superior ao valor recuperável por meio do uso ou venda, a empresa deveráreduzir esses Ativos ao seu valor recuperável, reconhecendo no resultado a perda

referente a essa desvalorização.

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa

� Fluxo de Caixa Descontado (valor presente decorrente do seu emprego nas atividades da empresa.

Para o Ativo Imobilizado Tangível, deve-se utilizar :

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 80: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Check List para memorial de cálculo para Redução do Ativo Imob ilizado Tangível:

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa

EXEMPLO NUMÉRICO

( 1 ) Projeção das Receitas Futuras pelo Uso do Imo bilizado

( 2 ) Projeção dos Gastos com Manutenção e Reformas

( 3 ) Vida Útil remanescente do Imobilizado (anos) 5

( 4 ) Taxa de Juros Descontados (% a.a.) 15%

( 5 ) Valor Líquido Contábil – Fechamento do Balanço 149.500,00

( 6 ) Valor Estimado da Venda na Base de troca 115.1 15,00

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 81: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Memorial de cálculo

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa

Ano Calendário

AnoEntradas de Caixa

(1)Saídas de Caixa

(2)Fluxo de Caixa

EstimadoVr. Presente dos Fluxos de Caixa

2012 1 57.500,00 7.500,00 50.000,00 43.478,26

2013 2 50.268,00 7.668,00 42.600,00 32.211,72

2014 3 43.200,00 7.200,00 36.000,00 23.670,58

2015 4 34.770,00 6.270,00 28.500,00 16.294,97

2016 5 29.000,00 5.800,00 23.200,00 11.534,50

214.738,00 34.438,00 180.300,00 127.190,03 TOTAL

Obs.: Taxa de Juros de 15%a.a.

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 82: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

Cálculo Final

CPC 01 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

TESTE DO IMPAIRMENT – Método pelo Fluxo de Caixa

(A) Valor Contábil do Imobilizado 149.500,00

(B) Valor Presente dos Fluxos de Caixa 127.190,03

(C). Perda por Desvalorização (Impairment ) 22.309,97

Débito: Perdas com Desvalorização de Ativos (DRE)

Crédito: Perdas com Desvalorização de Ativos (Ativo Redutora)

Valor: 22.309,97

Contabilização

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 83: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

EXERCÍCIOS RELACIONADOS AO TESTE DO IMPAIRMENT

Implicações no Ativo Imobilizado - Lei 11.638/07

Page 84: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

EXERCÍCIO 1

1) Uma empresa que atua no setor industrial adquiriu no passado um equipamento

industrial no valor de R$ 97.620,00 para ser utilizado no processo produtivo da

empresa. Ocorre que a empresa necessita substituí-lo por um equipamento mais

moderno, fato este que foi ofertado por terceiros, o valor de R$ 65.000,00. Para

que se possa retirar o equipamento da instalação fabril, será necessário contratar

uma empresa terceirizada cujo valor cobrado será de R$ 2.500,00. O gerente de

produção informou que este equipamento possui um valor de uso de R$

80.000,00. Ainda, segundo o gerente, se acaso a empresa resolvesse modernizar

o equipamento, seria necessário investir R$ 35.000,00. Diante do exposto, o

equipamento em questão terá seu valor reduzido ao valor recuperável? Se sim,

qual será o valor e sua respectiva contabilização?

Page 85: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

2) A Distribuidora Fênix possui um imobilizado com as seguintes

características:

- Valor contabilizado no Balanço: R$ 150.000,00

- Valor reconhecido para Venda: R$ 120.000,00

- Taxa de desconto: 14% a.a.

- No ano corrente (2012) a empresa projetou uma receita de R$ 60.000,00, cujo

valor sofrerá um decréscimo de 10% anualmente.

- Neste mesmo ano, a empresa estimou uma despesa com manutenção e

reformas de R$ 7.500,00, cuja tendência é que este valor sofra um aumento de

20% ao ano.

-Este imobilizado possui uma vida útil de 7 anos.

Qual o valor do Impairment (desvalorização) e sua respectiva contabilização?

EXERCÍCIO 2

Page 86: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

EXERCÍCIO 3

3) O Ativo Imobilizado da empresa Ômega conta com o s seguintes imobilizados:

-Equipamentos Industriais

- (a) Torno CNC R$ 143.600,00 - Vida Útil 10 anos- (b) Prensadeira R$ 54.681,00 - Vida Útil 10 anos- (c) Fundidor R$ 97.650,00 - Vida Útil 12 anos - (d) Resfriadora R$ 120,000,00 - Vida Útil 10 anos

-De modo geral, o mercado paga por 70% do valor de um equipamento novo.

- A Taxa utilizada é de 12% a.a.

Page 87: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

EXERCÍCIO 3

- No ano corrente (2012) a empresa projetou as seguintes receitas:

(a) R$ 70.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.

(b) R$ 12.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.

(c) R$ 18.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.

(d) R$ 24.000,00 com um decréscimo de 5% anualmente.

- No mesmo ano (2012), a empresa projetou as seguintes despesas :

(a) R$ 14.000,00 com um acréscimo de 15% anualmente.

(b) R$ 5.600,00 com um acréscimo de 5% anualmente.

(c) R$ 4.200,00 com um acréscimo de 5% anualmente.

(d) R$ 12.000,00 com um acréscimo de 2% anualmente.

Qual o valor do Impairment dos Imobilizados apresentados e suas respectivas contabilizações?

Page 88: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

� Método Corrente

� Conversão pela Taxa de câmbio

� Método Histórico

� Estudo de Caso Final

MÉTODOS DE CONVERSÃO

4º ENCONTRO - 02/06/2012

Page 89: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO CORRENTE

O Método Corrente considera que a moeda do país é funcional e, portanto,

basta elaborar a conversão dos valores em reais pela taxa da moeda estrangeira

na data da apresentação do Balanço.

Para tanto, são necessários realizar alguns procedimentos que, segundo

Padoveze, Benedicto e Leite (2012) devem ser adotados:

a) Todos os itens do Balanço Patrimonial são convertidos pela taxa de câmbio da data sua apresentação;

b) As contas de Resultado devem ser convertidas pelas taxas efetivas nas datas de ocorrência; recomenda-se por ser mais prático, o uso de taxas médias;

c) As contas do PL (Capital e Lucros Anteriores) devem ser mantidas pelos seus valores históricos em moeda estrangeira;

d) Ganhos e perdas originados da conversão em decorrência das diversas taxas de câmbio são registrados em conta especial (Perdas e Ganhos na conversão).

Page 90: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO CORRENTE

PASSOS PARA ELABORAÇÃO DA CONVERSÃO

1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período;

4º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial;

5º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

6º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado; e

3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária);

7º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final;

Page 91: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

Início do Período = R$ 2,00Média Anual= R$ 2,02Média Final= R$ 2,04

R$ US$ R$ US$

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 800,00 2,00 400,00 Fornecedores 570,00 2,00 285,00 Clientes 1.720,00 2,00 860,00 Contas a Pagar 1.300,00 2,00 650,00

Estoque de Mercadorias 3.100,00 2,00 1.550,00 Empréstimos e Financiamentos 4.550,00 2,00 2.275,00 Total do Ativo Circulante 5.620,00 2.810,00 Total do Ativo Circulante 6.420,00 3.210,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 2.200,00 2,00 1.100,00 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30 Imobilizado 8.280,00 2,00 4.140,00 Reservas 1.180,00 1,98 595,96 (-) Depreciações Acumuladas 2.500,00- 2,00 1.250,00- Perdas na Conversão - 36,26- Total do Ativo Não Circulante 7.980,00 3.990,00 Total do Patrimônio Líquido 7.180,00 3.590,00

TOTAL DO ATIVO 13.600,00 6.800,00 13.600,00 6.800,00

BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL

Taxa

US$

Taxa

US$

TOTAL DO PASSIVO E PL

1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período

Como calcular as Perdas na Conversão?

Page 92: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

R$ Taxa US$ US$(=) PASSIVO CIRCULANTE 6.420,00 2,00 3.210,00

(+) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.626,26

6.836,26

( - ) ATIVO TOTAL 6.800,00

(=) PERDAS OCORRIDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇO 36,26

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇODESCRIÇÃO

(=) PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial

Note-se que o valor do PL está considerando somente as contas Capital Social e Reservas, visto que as perdas não haviam sido calcu ladas anteriormente!

Page 93: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

R$ Taxa US$ US$

RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96

(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 7.178,22-

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Despesas Gerais -4.200,00 2,02 2.079,21-

Depreciações -900,00 2,02 445,54-

LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99

Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70

Despesas Financeiras -340,00 2,02 168,32-

Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06

LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 909,44

Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 346,53-

LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 562,90

DESCRIÇÃO

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária)

Utilizou-se esta taxa pelo fato de que a E.P. é realizada no final do período.

Page 94: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

R$ US$ R$ US$

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 1.440,00 2,04 705,88 Fornecedores 1.070,00 2,04 524,51 Clientes 3.610,00 2,04 1.769,61 Contas a Pagar 1.500,00 2,04 735,29 Estoque de Mercadorias 2.100,00 2,04 1.029,41 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 2,04 2.137,25 Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.504,90 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.397,06

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 2.500,00 2,04 1.225,49 Capital Social 6.000,00 1,98 3030,30 Imobilizado 9.000,00 2,04 4.411,76 Reservas 1.180,00 1,98 559,70 (-) Depreciações Acumuladas 3.400,00- 2,04 1.666,67- Lucro do Período 1.140,00 488,43 Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 3.970,59 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4078,43

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.475,49 TOTAL DO PASSIVO E PAT. LÍQUIDO15.250,00 7475,49

BALANÇO PATRIMONIAL FINAL

Taxa

US$

Taxa

US$

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

Início do Período = R$ 2,00Média Anual= R$ 2,02Média Final= R$ 2,04

4º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

Como foram calculadas as Reservas?

Busca-se o valor das Reservas no Balanço Inicial menos as Perdas na

conversão do Balanço!

559,70

Page 95: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

R$ US$ R$ US$

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 1.440,00 2,04 705,88 Fornecedores 1.070,00 2,04 524,51 Clientes 3.610,00 2,04 1.769,61 Contas a Pagar 1.500,00 2,04 735,29 Estoque de Mercadorias 2.100,00 2,04 1.029,41 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 2,04 2.137,25 Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.504,90 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.397,06

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 2.500,00 2,04 1.225,49 Capital Social 6.000,00 1,98 3030,30 Imobilizado 9.000,00 2,04 4.411,76 Reservas 1.180,00 1,98 559,70 (-) Depreciações Acumuladas 3.400,00- 2,04 1.666,67- Lucro do Período 1.140,00 488,43 Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 3.970,59 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4078,43

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.475,49 TOTAL DO PASSIVO E PAT. LÍQUIDO15.250,00 7475,49

BALANÇO PATRIMONIAL FINAL

Taxa

US$

Taxa

US$

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

Início do Período = R$ 2,00Média Anual= R$ 2,02Média Final= R$ 2,04

4º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

E como calcular o Lucro do Período?

Este é o 5º Passo!

559,70488,43

Page 96: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

5º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

R$ Taxa US$ US$

ATIVO TOTAL 15.250,00 2,04 7.475,49

(-) PASSIVO CIRCULANTE 6.930,00 2,04 3.397,06

(=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINAL 4.078,43

(-) PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 3.590,00

(=) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 488,43

CÁLCULO DA CONVERSÃO DO LUCRO DO PERÍODODESCRIÇÃO

Page 97: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

6º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado

US$

LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CONTABILIZAÇÃO DAS PERDAS 562,90

(-) LUCRO LÍQUIDO OBTIDO POR DIFERENÇA DO BALANÇO FINAL 488,43

(=) DIFERENÇA - PERDAS NA CONVERSÃO DRE 74,47

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DA DREDESCRIÇÃO

Resultado da DRE Intermediária

?

Lançar este Valor na DRE Final

(7º e último Passo!)

Page 98: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO CORRENTE

7º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (final)

R$ Taxa US$ US$

RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96

(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 7.178,22-

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Despesas Gerais -4.200,00 2,02 2.079,21-

Depreciações -900,00 2,02 445,54-

LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99

Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70

Despesas Financeiras -340,00 2,02 168,32-

Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06

Perdas ou Ganhos na Conversão 74,47-

LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 834,97

Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 346,53-

LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 488,43

DESCRIÇÃO

Page 99: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

TAXA DE CÂMBIO

“É o preço de uma moeda estrangeira medido em unidad es ou frações

(centavos) da moeda nacional.”

Exemplo: Se a taxa de câmbio é de 1,80, significa que US$ 1,00 dos Estados Unidos custa R$ 1,80.

“Em um ambiente internacional, a mensuração contábi l deve estar vinculada às taxas de câmbio.”

Padoveze, Benedicto e Leite (2012)

Neste caso, as demonstrações contábeis devem ser aj ustadas!

Page 100: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

PASSOS PARA ELABORAÇÃO DA CONVERSÃO DA TAXA DE CÂMB IO

1º Passo: Utilizar o Balanço Patrimonial do final do período;

2º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária);

TAXA DE CÂMBIO

4º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado; e

5º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final;

Page 101: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

R$ US$ R$ US$

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 1.440,00 1,96 734,69 Fornecedores 1.070,00 1,96 545,92 Clientes 3.610,00 1,96 1.841,84 Contas a Pagar 1.500,00 1,96 765,31 Estoque de Mercadorias 2.100,00 1,96 1.071,43 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 1,96 2.224,49 Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.647,96 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.535,71

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 2.500,00 1,96 1.275,51 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30 Imobilizado 9.000,00 1,96 4.591,84 Reservas 1.180,00 1,98 559,70 (-) Depreciações Acumuladas 3.400,00- 1,96 1.734,69- Lucro do Período 1.140,00 654,90 Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 4.132,65 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4.244,90

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.780,61 15.250,00 7.780,61

Taxa

US$

Taxa

US$

TOTAL DO PASSIVO E PL

BALANÇO PATRIMONIAL FINAL

Como calcular o Lucro do Período?

Este é o 2º Passo!

559,70488,43

MÉTODOS DE CONVERSÃO CONVERSÃO PELA TAXA DE CÂMBIO

1º Passo: Utilizar o Balanço Patrimonial do final do período

Page 102: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

2º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

R$ Taxa US$ US$ATIVO TOTAL 15.250,00 1,96 7.780,61

(-) PASSIVO CIRCULANTE 6.930,00 1,96 3.535,71

(=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINAL 3.590,00

(=) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 654,90

CÁLCULO DA CONVERSÃO DO LUCRO DO PERÍODODESCRIÇÃO

Considerou-se o Capital Social e as Reservas.

MÉTODOS DE CONVERSÃO CONVERSÃO PELA TAXA DE CÂMBIO

Page 103: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

3º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária)

R$ Taxa US$ US$

RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96

(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 7.178,22-

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Despesas Gerais -4.200,00 2,02 2.079,21-

Depreciações -900,00 2,02 445,54-

LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99

Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70

Despesas Financeiras -340,00 2,02 168,32-

Equivalência Patrimonial 300,00 1,96 153,06

Perdas ou Ganhos na Conversão

LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 915,44

Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 346,53-

LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 568,90

DESCRIÇÃO

Utilizou-se esta taxa de Câmbio

MÉTODOS DE CONVERSÃO CONVERSÃO PELA TAXA DE CÂMBIO

Page 104: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

US$LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CONTABILIZAÇÃO DAS PERDAS 568,90

(-) LUCRO LÍQUIDO OBTIDO POR DIFERENÇA DO BALANÇO FINAL 654,90

(=) DIFERENÇA - PERDAS NA CONVERSÃO DRE 86,00-

DESCRIÇÃOCÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DA DRE

4º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado

MÉTODOS DE CONVERSÃO CONVERSÃO PELA TAXA DE CÂMBIO

Resultado da DRE Intermediária

?

Lançar este Valor na DRE Final

(5º e último Passo!)

Page 105: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

5º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (final)

MÉTODOS DE CONVERSÃO CONVERSÃO PELA TAXA DE CÂMBIO

R$ Taxa US$ US$RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96 (-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 7.178,22- LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.425,74 Despesas Operacionais Despesas Administrativas Despesas Gerais -4.200,00 2,02 2.079,21- Depreciações -900,00 2,02 445,54- LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 900,99 Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70 Despesas Financeiras -340,00 2,02 168,32- Equivalência Patrimonial 300,00 1,96 153,06 Perdas ou Ganhos na Conversão 86,00 LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 1.001,43 Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 346,53- LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 654,90

DESCRIÇÃO

Calculado no passo anterior

Page 106: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICO

Considerado por muitos autores como o melhor método de conversão das

demonstrações financeiras em moeda estrangeira devido ao fato de que respeitar

ao máximo os valores em dólares obtidos pela conversão nas datas d os eventos

econômicos.

Por esse método, tanto os itens monetários como os não monetários estão

adequadamente avaliados de acordo com o USGAAP.

Page 107: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICO

PREMISSAS

Os itens monetários do Balanço Patrimonial são convertidos à taxa corrente da data do balanço;

Os itens não monetários do Balanço Patrimonial são convertidos pelas taxas de câmbio das datas da contabilização e, quando existirem, são mantidos pela quantidade de dólares obtidos na conversão inicial;

Os itens do Patrimônio Líquido também são mantidos pelas taxas de câmbio históricas, como ocorre nos itens não monetários;

As despesas e receitas devem ser convertidas pelas taxas das datas das contabilizações, admitindo-se a utilização de taxas médias (mensal, anual) quando as variações das taxas de câmbio não forem significativas;

O valor das perdas ou ganhos na conversão pode ser obtido por diferença, tomando como base o valor do resultado obtido por diferença de PLs;

Page 108: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICOPASSOS PARA ELABORAÇÃO DA CONVERSÃO

1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período;

5º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial;

6º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido;

7º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado; e

4º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária);

8º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final;

OK

OK

OK

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial InicialOK

OK

Page 109: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO

MÉTODO HISTÓRICO

Uma particularidade deste método está em trabalhar com a movimentação

ocorrida nos itens não monetários, mantendo-as com a qualidade de moeda

estrangeira obtida na data de sua conversão.

ITENS NÃO MONETÁRIOS

Padoveze, Benedicto e Leite (2012) destacam que todos os itens não

monetários devem ter um controle de sua movimentação em moeda do país e em

moeda estrangeira.

Page 110: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

Início do Período = R$ 2,00Média Anual= R$ 2,02Média Final= R$ 2,04

R$ US$ R$ US$

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 800,00 2,00 400,00 Fornecedores 570,00 2,00 285,00 Clientes 1.720,00 2,00 860,00 Contas a Pagar 1.300,00 2,00 650,00

Estoque de Mercadorias 3.100,00 2,00 1.550,00 Empréstimos e Financiamentos 4.550,00 2,00 2.275,00 Total do Ativo Circulante 5.620,00 2.810,00 Total do Ativo Circulante 6.420,00 3.210,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 2.200,00 2,00 1.100,00 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30 Imobilizado 8.280,00 2,00 4.140,00 Reservas 1.180,00 1,98 595,96 (-) Depreciações Acumuladas 2.500,00- 2,00 1.250,00- Perdas na Conversão - 36,26- Total do Ativo Não Circulante 7.980,00 3.990,00 Total do Patrimônio Líquido 7.180,00 3.590,00

TOTAL DO ATIVO 13.600,00 6.800,00 13.600,00 6.800,00

BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL

Taxa

US$

Taxa

US$

TOTAL DO PASSIVO E PL

1º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial referente ao início do período

Como calcular as Perdas na Conversão?

Page 111: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

R$ Taxa US$ US$(=) PASSIVO CIRCULANTE 6.420,00 2,00 3.210,00

(+) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.626,26

6.836,26

( - ) ATIVO TOTAL 6.800,00

(=) PERDAS OCORRIDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇO 36,26

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DO BALANÇODESCRIÇÃO

(=) PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

2º Passo: Calcular as Perdas na Conversão do Balanço Patrimonial Inicial

Note-se que o valor do PL está considerando somente as contas Capital Social e Reservas, visto que as perdas não haviam sido calcu ladas anteriormente!

Page 112: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

R$ US$ R$ US$

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 800,00 2,00 400,00 Fornecedores 570,00 2,00 285,00 Clientes 1.720,00 2,00 860,00 Contas a Pagar 1.300,00 2,00 650,00

Estoque de Mercadorias 3.100,00 2,00 1.550,00 Empréstimos e Financiamentos 4.550,00 2,00 2.275,00 Total do Ativo Circulante 5.620,00 2.810,00 Total do Ativo Circulante 6.420,00 3.210,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 2.200,00 2,00 1.100,00 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30 Imobilizado 8.280,00 2,00 4.140,00 Reservas 1.180,00 1,98 595,96 (-) Depreciações Acumuladas 2.500,00- 2,00 1.250,00- Perdas na Conversão - 36,26- Total do Ativo Não Circulante 7.980,00 3.990,00 Total do Patrimônio Líquido 7.180,00 3.590,00

TOTAL DO ATIVO 13.600,00 6.800,00 13.600,00 6.800,00

BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL

Taxa

US$

Taxa

US$

TOTAL DO PASSIVO E PL

Quais são os os itens não monetários?

Page 113: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

R$ Taxa US$ US$

Estoque Inicial 3.100,00 2,00 1.550,00 (+) Compras (líquido dos Impostos) 13.500,00 2,02 6.683,17 Subtotal 16.600,00 8.233,17 (-) Custo das Mercadorias Vendidas Saídas do Estoque Inicial 3.100,00- 2,00 1.550,00-

Saídas do Estoque no Período -11.400,00 2,02 5.643,56-

Subtotal -14.500,00 7.193,56- (=) Estoque Final 2.100,00 2,02 1.039,60

CONVERSÃO DOS ESTOQUES1º Item: Estoques

14.500,00 = 3.100,00 + COMPRAS - 2.100,00

.-.COMPRAS = 3.100,00 - 2.100,00 - 14.500,00

.-.COMPRAS = 13.500,00-

COMPRAS = 13.500,00

CÁLCULO DAS COMPRASCMV= ESTOQUE INICIAL + COMPRAS - ESTOQUE FINAL

Como calcular as Compras?

Basta aplicar a fórmula do CMV

Page 114: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

R$ Taxa US$ US$

Estoque Inicial 3.100,00 2,00 1.550,00 (+) Compras (líquido dos Impostos) 13.500,00 2,02 6.683,17 Subtotal 16.600,00 8.233,17 (-) Custo das Mercadorias Vendidas Saídas do Estoque Inicial 3.100,00- 2,00 1.550,00-

Saídas do Estoque no Período -11.400,00 2,02 5.643,56-

Subtotal -14.500,00 7.193,56- (=) Estoque Final 2.100,00 2,02 1.039,60

CONVERSÃO DOS ESTOQUES1º Item: Estoques

Basta subtrair o Saldo Final do estoque das

Compras realizadas no

período

Como calcular as Saídas do

Período?

.+ Compras 13.500,00

.- Saldo Final do Estoque 2.100,00-

.= Saidas do Estoque no Período 11.400,00

CÁLCULO DAS SAÍDAS DO ESTOQUE DURANTE O PERÍODO

Saldo do Estoque Final Convertido

Page 115: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

2º Item: Investimentos

R$ Taxa US$ US$

Saldo Inicial 2.200,00 2,00 1.100,00 .+ Novos Investimentos - 2,02 - .+ Lucro de Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06 Saldo Final 2.500,00 1.247,06

CONVERSÃO DOS INVESTIMENTOSDESCRIÇÃO

Se a Equivalência é calculada no final do período, tem-se que utilizar a

taxa no final do período.

Os investimentos já existentes devem ser convertidos à taxa do

início do período

IMPORTANTE: Se acaso a empresa realizar investimentos no período, estes devem ser convertidos à taxa média mensal!

Page 116: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

3º Passo: Converter os itens não monetários do Balanço Patrimonial Inicial

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

3º Item: Imobilizado

IMOBILIZADO R$ Taxa US$ US$

Saldo Inicial 8.280,00 2,00 4.140,00 .+ Novas Aquisições 720,00 2,02 356,44 Saldo Final 9.000,00 4.496,44

DEPRECIAÇÕES

Saldo Inicial 2.500,00 2,00 1.250,00

.+ Depreciações do Ano 900,00 2,02 445,54

Saldo Final 3.400,00 1.695,54

CONVERSÃO DO IMOBILIZADO

IMPORTANTE: Se acaso a empresa adquirir novos imobilizados no período, estes devem ser convertidos à taxa média mensal!

Page 117: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

4º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (intermediária)

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

R$ Taxa US$ US$

RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96

(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 7.193,56-

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.410,40

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Despesas Gerais -4.200,00 2,02 2.079,21-

Depreciações -900,00 2,02 445,54-

LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 885,64

Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70

Despesas Financeiras -340,00 2,02 168,32-

Equivalência Patrimonial 300,00 2,02 148,51

LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 895,54

Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 346,53-

LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 549,01

DESCRIÇÃO

Valor obtido no 3º Passo (estoques)

Page 118: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

R$ Taxa US$ US$ R$ Taxa US$ US$

ATIVO PASSIVO

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes 1.440,00 2,04 705,88 Fornecedores 1.070,00 2,04 524,51 Clientes 3.610,00 2,04 1.769,61 Contas a Pagar 1.500,00 2,04 735,29 Estoque de Mercadorias 2.100,00 1.039,60 Empréstimos e Financiamentos 4.360,00 2,04 2.137,25

Total do Ativo Circulante 7.150,00 3.515,09 Total do Ativo Circulante 6.930,00 3.397,06

ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos 2.500,00 1.247,06 Capital Social 6.000,00 1,98 3.030,30 Imobilizado 9.000,00 4.496,44 Reservas 1.180,00 1,98 559,70 (-) Depreciações Acumuladas 3.400,00- 1.695,54- Lucro do Período 1.140,00 575,99 Total do Ativo Não Circulante 8.100,00 4.047,95 Total do Patrimônio Líquido 8.320,00 4.165,99

TOTAL DO ATIVO 15.250,00 7.563,04 TOTAL DO PASSIVO E PAT. LÍQUIDO15.250,00 7.563,04

BALANÇO PATRIMONIAL FINAL

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

5º Passo: Elaborar o Balanço Patrimonial no final do período;

Lembram como calcular o Lucro do Período?

575,99

Itens convertidos no 3ºpasso

Page 119: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

6º Passo: Calcular a conversão do Lucro Líquido

DESCRIÇÃO R$ Taxa US$ US$

ATIVO TOTAL 15.250,00 2,04 7.563,04

(-) PASSIVO CIRCULANTE 6.930,00 2,04 3.397,06

(=) PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINAL 4.165,99

(-) PATRIMÔNIO LÍQUIDO INICIAL 3.590,00

(=) LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 575,99

CÁLCULO DA CONVERSÃO DO LUCRO DO PERÍODO

Page 120: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

US$

LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CONTABILIZAÇÃO DAS PERDAS 549,01

(-) LUCRO LÍQUIDO OBTIDO POR DIFERENÇA DO BALANÇO FINAL 575,99

(=) DIFERENÇA - PERDAS NA CONVERSÃO DRE 26,98-

CÁLCULO DAS PERDAS NA CONVERSÃO DA DREDESCRIÇÃO

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

7º Passo: Calcular as Perdas na Conversão da Demonstração do Resultado

Resultado da DRE Intermediária

?

Lançar este Valor na DRE Final

(8º e último Passo!)

Page 121: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

MÉTODOS DE CONVERSÃO MÉTODO HISTÓRICO

8º Passo: Elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício Final

R$ Taxa US$ US$

RECEITA OPERACIONAL 21.420,00 2,02 10.603,96

(-) Custo das Mercadorias Vendidas -14.500,00 2,02 7.193,56-

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 6.920,00 3.410,40

Despesas Operacionais

Despesas Administrativas

Despesas Gerais -4.200,00 2,02 2.079,21-

Depreciações -900,00 2,02 445,54-

LUCRO OPERACIONAL 1.820,00 885,64

Receitas Financeiras 60,00 2,02 29,70

Despesas Financeiras -340,00 2,02 168,32-

Equivalência Patrimonial 300,00 2,04 147,06

Perdas ou Ganhos na Conversão 26,98

LUCRO LÍQUIDO ANTES DOS IMPOSTOS 1.840,00 921,06

Impostos sobre o Lucro -700,00 2,02 346,53-

LUCRO LÍQUIDO APÓS OS IMPOSTOS 1.140,00 574,53

DESCRIÇÃO

Page 122: APRESENTACAO Contabilidade Internacional e IRFS

ESTUDO DE CASO FINAL