apostila tec. administrativo

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Tcnico de Administrao e Controle Jnior PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS - TCNICO(A)DEADMINISTRAO ECONTROLEJNIOR NDICE Nvel Mdio CONHECIMENTOS BSICOS LNGUA PORTUGUESA1. Compreenso e interpretao de textos....................................................................................................... 1 2. Acentuao / crase...................................................................................................................................... 19 3. Ortografia (com fundamentao no novo acordo ortogrfico).................................................................... 16 4. Sintaxe: Concordncia ( nominal e verbal ) Regncia (verbal e nominal). ................................................. 44 5. Semntica (sinnimos, antnimos, homnimos, parnimos)...................................................................... 22 6. Estrutura e processo de formao das palavras......................................................................................... 27 7. Estilstica: fenmenos expressivos nos campos fnico, morfolgico e semntico..................................... 54 8. Classes das palavras e suas funes sintticas......................................................................................... 27 MATEMTICA1.Teoria dos conjuntos. Conjuntos numricos. Relaes. Funes e equaes polinomiais e transcendentais (exponenciais, logartmicas e trigonomtricas)................................................................................................. 2 2. Anlise combinatria, progresso aritmtica, progresso geomtrica e probabilidade bsica.................. 57 3. Matrizes, determinantes e sistemas lineares.............................................................................................. 75 4. Geometria plana: reas e permetros. ......................................................................................................... 95 5. Geometria espacial: reas e volumes......................................................................................................... 97 6. Estatstica bsica....................................................................................................................................... 104 7. Noes bsicas de matemtica financeira................................................................................ Em separado 8. Aritmtica....................................................................................................................................................... 1 CONHECIMENTOS BSICOS

PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E LEGISLAORecrutamento e seleo, benefcios, plano de cargos e carreira..................................................................... 1 Treinamento, Desenvolvimento e Educao................................................................................................... 13 Gerenciamento de Desempenho..................................................................................................................... 15 Gesto de Competncias................................................................................................................................ 15 Funo Administrao Patrimonial: manutenes preventiva, corretiva e preditiva....................................... 16 Modalidades de transporte.............................................................................................................................. 19 Noes de Gesto, Planejamento, Previso e Controle de Estoques............................................................ 22 Noes de Armazenagem............................................................................................................................... 27 Modalidades de compras................................................................................................................................ 34 Oramento. Decreto n 2745/1998.................................................................................................................. 38 Redao oficial: memorandos, comunicaes internas e requerimentos....................................................... 46 NOES DE MATEMTICA FINANCEIRA E CONTABILIDADE BSICADescontos. Juros simples. Juros compostos. Porcentagem. Registros contbeis. Fluxo de caixa. ..... de 1 a 60 NOES DE INFORMTICAConceito de internet e intranet e principais navegadores................................................................................. 1 Principais aplicativos comerciais para edio de textos e planilhas, correio eletrnico, apresentaes de slides e para gerao de material escrito, visual e sonoro, entre outros........................................................ 20 Rotinas de proteo e segurana. Conceitos de organizao de arquivos e mtodos de acesso.................. 41 APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos A Opo Certa Para a Sua RealizaoAPRESENTEAPOSTILANOESTVINCULADAAEMPRESAORGANIZADORADOCONCURSO PBLICOAQUESEDESTINA,ASSIMCOMOSUAAQUISIONOGARANTEAINSCRIODO CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PBLICA. O CONTEDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORM, ISSO NOIMPEDEQUESEUTILIZEOMANUSEIODELIVROS,SITES,JORNAIS,REVISTAS,ENTREOUTROS MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAO. ATUALIZAESLEGISLATIVAS,QUENOTENHAMSIDOCOLOCADASDISPOSIOATA DATA DA ELABORAO DA APOSTILA DIGITAL, PODERO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA APOSTILAS OPO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. INFORMAMOSQUENOSODENOSSARESPONSABILIDADEASALTERAESE RETIFICAESNOSEDITAISDOSCONCURSOS,ASSIMCOMOADISTRIBUIOGRATUITADO MATERIALRETIFICADO,NAVERSOIMPRESSA,TENDOEMVISTAQUENOSSASAPOSTILASSO ELABORADAS DE ACORDO COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE,www.apostilasopcao.com.br,NOLINKERRATAS,AMATRIAALTERADA,EDISPONIBILIZAMOSGRATUITAMENTE O CONTEDO ALTERADO NA VERSO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES. CASOHAJAALGUMADVIDAQUANTOAOCONTEDODESTAAPOSTILA,OADQUIRENTE DESTADEVEACESSAROSITEwww.apostilasopcao.com.br,EENVIARSUADVIDA,AQUALSER RESPONDIDAOMAISBREVEPOSSVEL,ASSIMCOMOPARACONSULTARALTERAES LEGISLATIVAS E POSSVEIS ERRATAS. TAMBM FICAM DISPOSIO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066, DENTRO DO HORRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS. EVENTUAISRECLAMAESDEVEROSERENCAMINHADASPORESCRITO,RESPEITANDOOS PRAZOS ESTATUDOS NO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROIBIDA A REPRODUO TOTAL OU PARCIAL DESTE CD, DE ACORDO COM O ARTIGO 184 DO CDIGO PENAL. APOSTILAS OPO PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 1 1. Compreenso e interpretao de textos.2. Acentuao / crase.3. Ortografia (com fundamentao no novo acordo ortogrfico).4. Sintaxe: Concordncia ( nominal e verbal ) Regn-cia (verbal e nominal).5. Semntica (sinnimos, antnimos, homnimos, parnimos).6. Estrutura e processo de formao das palavras.7. Estilstica: fenmenos expressivos nos campos fni-co, morfolgico e semntico.8. Classes das palavras e suas funes sintticas. INTERPRETAO DE TEXTO Os concursos apresentam questes interpretativas que tm por finali-dadeaidentificaodeumleitorautnomo.Portanto,ocandidatodeve compreenderosnveisestruturaisdalnguapormeiodalgica,almde necessitar de um bom lxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto emqueestoinseridas.Torna-se,assim,necessriosemprefazerum confronto entre todas as partes que compem o texto. Almdisso,fundamentalapreenderasinformaesapresentadas portrsdotextoeasinfernciasaqueeleremete.Esteprocedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer. Denotao e ConotaoSabe-sequenohassociaonecessriaentresignificante(ex-pressogrfica,palavra)esignificado,porestaligaorepresentaruma conveno.baseadonesteconceitodesignolingustico(significante+ significado) que se constroem as noes de denotao e conotao. Osentidodenotativodaspalavrasaqueleencontradonosdicion-rios, o chamado sentido verdadeiro, real. J o uso conotativo das palavras a atribuio de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compre-enso, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determi-nada construo frasal, uma nova relao entre significante e significado. Os textos literrios exploram bastante as construes de base conota-tiva,numatentativadeextrapolaroespaodotextoeprovocarreaes diferenciadas em seus leitores. Ainda com base no signo lingustico, encontra-se o conceito de polis-semia(quetemmuitassignificaes).Algumaspalavras,dependendodo contexto,assumemmltiplossignificados,como,porexemplo,apalavra ponto: ponto de nibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, no se est atribuindo um sentido fantasioso palavra ponto, e sim ampliandosuasignificaoatravsdeexpressesquelhecompleteme esclaream o sentido. Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente,deve-sealcanaradoisnveisdeleitura:ainformativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de manei-racautelosaporseroprimeirocontatocomonovotexto.Destaleitura, extraem-seinformaessobreocontedoabordadoeprepara-seopr-ximonveldeleitura.Duranteainterpretaopropriamentedita,cabe destacarpalavras-chave,passagensimportantes,bemcomousaruma palavrapararesumiraideiacentraldecadapargrafo.Estetipodepro-cedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento. No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjeti-va, h limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fimderespondersinterpretaesqueabancaconsideroucomoperti-nentes. No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele tex-to com outras formas de cultura, outros textos e manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver esta viso global dos momen-tosliterriosedosescritores,ainterpretaopodeficarcomprometida. Aqui no se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia biblio-grfica da fonte e na identificao do autor. Altimafasedainterpretaoconcentra-senasperguntaseopes deresposta.Aquisofundamentaismarcaesdepalavrascomono, exceto,errada,respectivamenteetc.quefazemdiferenanaescolha adequada. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito do "maisadequado",isto,oquerespondemelhoraoquestionamento proposto.Porisso,umarespostapodeestarcertapararesponder pergunta, mas no ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmen-to do texto transcrito para ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar aotexto,mesmoqueaparentementepareaserperdadetempo.Ades-contextualizaodepalavrasoufrases,certasvezes,sotambmum recursoparainstauraradvidanocandidato.Leiaafraseanteriorea posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta manei-ra a resposta ser mais consciente e segura. Podemos,tranquilamente,serbem-sucedidosnumainterpretaode texto. Para isso, devemos observar o seguinte:01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; 03.Ler,lerbem,lerprofundamente,ouseja,lerotextopelomonos umas trs vezes ou mais; 04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor; 07.Partirotextoempedaos(pargrafos,partes)paramelhorcom-preenso; 08.Centralizarcadaquestoaopedao(pargrafo,parte)dotexto correspondente; 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; 10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, corre-ta,incorreta,certa,errada,falsa,verdadeira,exceto,eoutras;palavras que aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11.Quandoduasalternativaslheparecemcorretas,procuraramais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lgica objetiva; 13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais; 14.Nosedeveprocuraraverdadeexatadentrodaquelaresposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denunciaa resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e voc deve perceb-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importan-tssimos na interpretao do texto. Ex.: Ele morreu de fome. defome:adjuntoadverbialdecausa,determinaacausanarealiza-o do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontra-va quando morreu.; 19.Asoraescoordenadasnotmoraoprincipal,apenasasi-deias esto coordenadas entre si; PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 220. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clareza deexpresso,aumentando-lheoudeterminando-lheosignificado.Eraldo Cunegundes ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO Aspersonagens:Soaspessoas,ouseres,viventesouno, foras naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desen-rolar dos fatos. Toda narrativa tem um protagonista que a figura central, o heri ou herona, personagem principal da histria. O personagem, pessoa ou objeto, que se ope aos designos do pro-tagonista, chama-se antagonista, e com ele que a personagem principal contracena em primeiro plano. Aspersonagenssecundrias,quesochamadastambmdecom-parsas,soosfigurantesdeinfluenciamenor,indireta,nodecisivana narrao. Onarradorqueestacontarahistriatambmumapersonagem, pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor-tncia, ou ainda uma pessoa estranha histria. Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso-nagem: as planas: que so definidas por um trao caracterstico, elas no alteramseucomportamentoduranteodesenrolardosacontecimentose tendemcaricatura;asredondas:somaiscomplexastendoumadi-mensopsicolgica,muitasvezes,oleitorficasurpresocomassuas reaes perante os acontecimentos. Sequncia dos fatos (enredo): Enredo a sequncia dos fatos, atramadosacontecimentosedasaesdospersonagens.Noenredo podemosdistinguir,commaioroumenornitidez,trsouquatroestgios progressivos: a exposio (nem sempre ocorre), a complicao, o climax, o desenlace ou desfecho. Na exposio o narrador situa a histria quanto poca, o ambiente, as personagens e certas circunstncias. Nem sempre esse estgio ocorre,na maioria das vezes,principalmente nos textos literrios mais recentes, a histria comea a ser narrada no meio dos acontecimentos (in mdia), ouseja,noestgiodacomplicaoquandoocorreeconflito,choquede interesses entre as personagens. O clmax o pice da histria,quando ocorre o estgio de maior ten-sodoconflitoentreaspersonagenscentrais,desencadeandoodesfe-cho, ou seja, a concluso da histria com a resoluo dos conflitos. Os fatos: So os acontecimentos de que as personagens partici-pam.Danaturezadosacontecimentosapresentadosdecorreo gnero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento coti-dianoconstituiumacrnica,orelatodeumdramasocialum romance social, e assim por diante. Em toda narrativa h um fato central, que estabelece o carter do texto, e h os fatos secund-rios, relacionados ao principal. Espao:Osacontecimentosnarradosacontecememdiversos lugares, ou mesmo em um s lugar. O texto narrativo precisa con-ter informaes sobre o espao, onde os fatos acontecem. Muitas vezes,principalmentenostextosliterrios,essasinformaes so extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo. Tempo: Os fatos que compem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificao do momento, dia,ms,anooupocaemqueocorreofato.Atemporalidade salienta as relaes passado/presente/futuro do texto, essas rela-es podem ser linear, isto , seguindo a ordem cronolgica dos fatos, ou sofre inverses, quando o narrador nos diz que antes de um fato que aconteceu depois. O tempo pode ser cronolgico ou psicolgico. O cronolgico o tem-po material em que se desenrola ao, isto , aquele que medido pela naturezaoupelorelgio.Opsicolgiconomensurvelpelospadres fixos, porque aquele que ocorre no interior da personagem, depende da suapercepodarealidade,daduraodeumdadoacontecimentono seu esprito. Narrador: observador e personagem: O narrador, comoj dis-semos,apersonagemqueestacontarahistria.Aposio em que se coloca o narrador para contar a histria constitui o fo-co, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser ca-racterizado por : - viso por detrs : o narrador conhece tudo o que diz respeito spersonagensehistria,tendoumavisopanormicados acontecimentos e anarrao feita em 3a pessoa.- viso com: o narrador personagem e ocupa o centro da nar-rativa que feito em 1a pessoa. - visodefora:onarradordescreveenarraapenasoquev, aquilo que observvel exteriormente no comportamento da per-sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-dor um observador e a narrativa feita em 3a pessoa. Foconarrativo:Todotextonarrativonecessariamentetemde apresentarumfoconarrativo,isto,opontodevistaatravsdo qual a histria est sendo contada. Como j vimos, a narrao feita em 1a pessoa ou 3a pessoa. Formas de apresentao da fala das personagens Comojsabemos,nashistrias,aspersonagensagemefalam.H trs maneirasde comunicar as falas das personagens. Discurso Direto: a representao da fala daspersonagensa-travs do dilogo. Exemplo: Z Lins continuou: carnaval festa do povo. O povo dono da verdade. Vem a polcia e comea a falar em ordem pblica. No carna-val a cidade do povo e de ningum mais. Nodiscursodiretofrequenteousodosverbodelocuooudes-cendi:dizer,falar,acrescentar,responder,perguntar,mandar,replicare etc.; e de travesses. Porm, quando as falas das personagens so curtas ou rpidas os verbos de locuo podem ser omitidos. DiscursoIndireto:Consisteemonarradortransmitir,comsuas prpriaspalavras,opensamentoouafaladaspersonagens.E-xemplo: Z Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-dos,osmeusprimeirospassosemliberdade,afraternidade quenosreunianaquelemomento,aminhaliteraturaeos menos sombrios por vir. DiscursoIndiretoLivre:Ocorrequandoafaladapersonagem semisturafaladonarrador,ouseja,aofluxonormaldanarra-o. Exemplo: Os trabalhadores passavam para os partidos,conversando alto.Quandomeviram,semchapu,depijama,poraqueles lugares,deram-mebons-diasdesconfiados.Talvezpensas-semqueestivessedoido.Comopoderiaandarumhomem quela hora , sem fazer nada de cabea no tempo, um branco de ps no cho como eles? S sendo doido mesmo. (Jos Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descreverfazerumarepresentaoverbaldosaspectosmaisca-ractersticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto so muito importan-tes, tanto na descrio literria quanto na descrio tcnica. esta atitude quevaideterminaraordemnaenumeraodostraoscaractersticos para que o leitor possa combinar suas impresses isoladas formando uma imagem unificada. Umaboadescriovaiapresentandooobjetoprogressivamente,va-riandoaspartesfocalizadaseassociando-asouinterligando-aspoucoa pouco. PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 3Podemosencontrardistinesentreumadescrioliterriaeoutra tcnica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: DescrioLiterria:Afinalidademaiordadescrioliterria transmitir a impresso que a coisa vista desperta em nossa men-teatravsdosentidos.Dadecorremdoistiposdedescrio:a subjetiva,querefleteoestadodeespritodoobservador,suas preferncias, assim ele descreve o que quer e o quepensa ver e no o que v realmente; j a objetiva traduz a realidade do mun-do objetivo, fenomnico, ela exata e dimensional. DescriodePersonagem:utilizadaparacaracterizaodas personagens,pelaacumulaodetraosfsicosepsicolgicos,pelaenumeraodeseushbitos,gestos,aptidesetempera-mento, com a finalidade de situar personagens no contexto cultu-ral, social e econmico . DescriodePaisagem:Nestetipodedescrio,geralmenteo observadorabrangedeumasvezaglobalidadedopanorama, para depois aos poucos, em ordemde proximidade, abranger as partes mais tpicas desse todo.DescriodoAmbiente:Eladosdetalhesdosinteriores,dos ambientes em que ocorrem as aes, tentando dar ao leitor uma visualizaodas suas particularidades, de seus traos distintivos e tpicos. DescriodaCena:Trata-sedeumadescriomovimentada,que se desenvolve progressivamente no tempo. a descrio de um incndio, de uma briga, de um naufrgio. Descrio Tcnica: Ela apresenta muitas das caractersticas ge-rais da literatura, com a distino de que nela se utiliza um voca-bulriomaispreciso,salientando-secomexatidoospormeno-res. predominantemente denotativa tendo como objetivo escla-recerconvencendo.Podeaplicar-seaobjetos,aaparelhosou mecanismos, a fenmenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. TEXTO DISSERTATIVO Dissertarsignificadiscutir,expor,interpretarideias.Adissertao constadeumasriedejuzosarespeitodeumdeterminadoassuntoou questo,epressupeumexamecriticodoassuntosobreoqualsevai escrever com clareza, coerncia e objetividade. A dissertao pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persua-dir o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questo. Alinguagemusadaareferencial,centradanamensagem,enfati-zando o contexto. Quanto forma, ela pode ser tripartida em : Introduo:Empoucaslinhascolocaaoleitorosdadosfunda-mentaisdoassuntoqueesttratando.aenunciaodiretae objetiva da definio do ponto de vista do autor. Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias co-locadasnaintroduoserodefinidascomosdadosmaisrele-vantes.Tododesenvolvimentodeveestruturar-seemblocosde ideias articuladas entre si, de forma que a sucesso deles resulte num conjunto coerente e unitrio que se encaixa na introduo e desencadeia a concluso. Concluso:ofenmenodotexto,marcadopelasntesedai-deia central. Na concluso o autor refora sua opinio, retomando aintroduoeosfatosresumidosdodesenvolvimentodotexto. Parahavermaiorentendimentodosprocedimentosquepodem ocorrer em um dissertao, cabe fazermos a distino entre fatos, hiptese e opinio. -Fato: o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; a obra ou ao que realmente se praticou. -Hiptese:asuposiofeitaacercadeumacoisapossvelou no, e de que se tiram diversas concluses; uma afirmao so-bre o desconhecido, feita com base no que j conhecido. -Opinio:Opinarjulgarouinserirexpressesdeaprovaoou desaprovao pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-tos descritos, um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo. O TEXTO ARGUMENTATIVO Baseado em Adilson Citelli A linguagem capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-rizadapelaidentificaodeumelementodeconstituiodesentidos.Os discursos verbais podem ser formados de vrias maneiras, para dissertar ouargumentar,descreverounarrar,colocamosemprticasumconjunto derefernciascodificadashmuitotempoedadascomoestruturadoras do tipo de texto solicitado. Para se persuadir por meio de muitos recursos da lngua necess-rioqueumtextopossuaumcarterargumentativo/descritivo.Aconstru-odeumpontodevistadealgumapessoasobrealgo,variadeacordo com a sua anlise e esta dar-se- a partir do momento em que a compre-enso do contedo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A forma-odiscursivaresponsvelpeloemassamentodocontedoquese desejatransmitir,oupersuadir,eneleteremosaformaodopontode vistadosujeito,suasanlisesdascoisasesuasopinies.Nelas,as opinies o que fazemos soltar concepes que tendem a ser orientadas no meio em que o indivduo viva. Vemos que o sujeito lana suas opinies comosimplesedecisivointuitodepersuadirefazersuasexplanaes renderem o convencimento do ponto de vista de algo/algum. Na escrita, o que fazemos buscar intenes de sermos entendidos e desejamosestabelecerumcontatoverbalcomosouvinteseleitores,e todasasfrasesoupalavrasarticuladasproduzemsignificaesdotadas deintencionalidade,criandoassimunidadestextuaisoudiscursivas. Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coern-ciaderelevadaimportnciaparaaproduotextual,poisnelasedar uma sequncia das ideias e da progresso de argumentos a serem expla-nadas. Sendo a argumentao o procedimento que tornar a tese aceit-vel,aapresentaodeargumentosatingirosseusinterlocutoresem seusobjetivos;istosedaratravsdoconvencimentodapersuaso.Os mecanismosdacoesoedacoernciaseroentoresponsveispela unidade da formao textual. Dentrodosmecanismoscoesivos,podemrealizar-seemcontextos verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por fora semntica, por recorrncias lexicais, por estratgias de substituio de enunciados. Um mecanismo mais fcil de fazer a comunicao entre as pessoas alinguagem,quandoelaemformadaescritaeapsaleitura,(oque ocorre agora), podemos dizer que h de ter algum que transmita algo, e outroqueoreceba.Nestabrincadeiraqueentraaformaodeargu-mentos com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicao; nisto, estesargumentosexplanadosseroogermedefuturastentativasda comunicao ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persuaso). Sabe-sequealeituraeescrita,ouseja,lereescrever;notemem sua unidadea mono caractersticada dominao doidioma/lngua, e sim opropsitodeexecutarainteraodomeioeculturadecadaindivduo. As relaes intertextuais so de grande valia para fazer de um texto uma aluso outros textos, isto proporciona que a imerso que os argumentos do tornem esta produo altamente evocativa. Aparfrasetambmoutrorecursobastanteutilizadoparatrazera um texto um aspecto dinmico e com intento. Juntamente com a pardia, aparfraseutiliza-sedetextosjescritos,poralgum,equetornam-se algo espetacularmente incrvel. A diferena que muitas vezes a parfra-se no possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetio de argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes diferentes. A criao de um texto requer bem mais do que simplesmente a junodepalavrasaumafrase,requeralgomaisqueisto.necessrio ter na escolha das palavras e do vocabulrio o cuidado de se requisit-las, bem como para se adot-las. Um texto no totalmente auto-explicativo, da vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu hist-rico uma relao interdiscursiva e intertextual. Asmetforas,metomnias,onomatopeiasoufigurasdelinguagem, entramemaoinseridosnumtextocomoumconjuntodeestratgias capazes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia tambm PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 4muitoutilizadaparacausaresteefeito,umasdesuascaractersticas salientes, que a ironia d nfase gozao, alm de desvalorizar ideias, valores da oposio, tudo isto em forma de piada.

Uma das ltimas, porm no menos importantes, formas de persuadir atravs de argumentos, a Aluso ("Ler no apenas reconhecer o dito, mais tambm o no-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou conceitosprestabelecidos,sempormcomobjetivosdeformaclarae concisa. O que acontece a formao de um ambiente potico e suger-vel, capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensao... TextoBase:CITELLI,Adilson;OTextoArgumentativoSoPaulo SP, Editora ..Scipione, 1994 - 6 edio. Tipologia textual Atodoomomentonosdeparamoscomvriostextos,sejameles verbais e no verbais. Em todos h a presena do discurso, isto , a ideia intrnseca,aessnciadaquiloqueestsendotransmitidoentreos interlocutores.Esses interlocutores so as peas principais em um dilogo ou em um textoescrito,poisnuncaescrevemosparansmesmos,nemmesmo falamos sozinhos.defundamentalimportnciasabermosclassificarostextosdos quaistravamosconvivncianonossodiaadia.Paraisso,precisamos saber que existem tipos textuais e gneros textuais.Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinio sobre determinado assunto, oudescrevemosalgumlugarpeloqualvisitamos,eainda,fazemosum retrato verbal sobre algum que acabamos de conhecer ou ver.exatamentenestassituaescorriqueirasqueclassificamosos nossostextosnaquelatradicionaltipologia:Narrao,Descrioe Dissertao.Paramelhorexemplificarmosoquefoidito,tomamoscomoexemplo um Editorial, no qual o autor expe seu ponto de vista sobre determinado assunto,umadescriodeumambienteeumtextoliterrioescritoem prosa.Emsetratandodegnerostextuais,asituaonodiferente,pois seconceituamcomognerostextuaisasdiversassituaes sociocomunciativasqueparticipamdanossavidaemsociedade.Como exemplo,temos:umareceitaculinria,ume-mail,umareportagem,uma monografia,eassimpordiante.Respectivamente,taistextosclassificar-se-iam como: instrucional, correspondncia pessoal (em meio eletrnico), texto do ramo jornalstico e, por ltimo, um texto de cunho cientfico.Mascomotodaescritaperfaz-sedeumatcnicaparacomp-la, extremamenteimportantequesaibamosamaneiracorretadeproduzir estagamadetextos.medidaqueapraticamos,vamosnos aperfeioandomaisemaisnasuaperformanceestrutural.PorVnia Duarte O Conto umrelatoemprosadefatosfictcios.Constadetrsmomentosperfei-tamentediferenciados:comeaapresentandoumestadoinicialdeequil-brio; segue com a interveno de uma fora, com a apario de um confli-to, que d lugar a uma srie de episdios; encerra com a resoluo desse conflito que permite, no estgio final, a recuperao do equilbrio perdido. Todo conto tem aes centrais, ncleos narrativos, que estabelecem entre si uma relao causal. Entre estas aes, aparecem elementos de recheio (secundriosoucatalticos),cujafunomanterosuspense.Tantoos ncleoscomoasaessecundriascolocamemcenapersonagensque as cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresentao das caractersticasdestespersonagens,assimcomoparaasindicaesde lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos. Umrecursodeusofrequentenoscontosaintroduododilogodas personagens,apresentadocomossinaisgrficoscorrespondentes(os travesses, para indicar a mudana de interlocutor). Aobservaodacoernciatemporalpermiteverseoautormantma linhatemporaloupreferesurpreenderoleitorcomrupturasdetempona apresentaodosacontecimentos(saltosaopassadoouavanosao futuro). Ademarcaodotempoaparece,geralmente,nopargrafoinicial.Os contostradicionaisapresentamfrmulascaractersticasdeintroduode temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...". Ostemposverbaisdesempenhamumpapelimportantenaconstruoe na interpretao dos contos. Os pretritos imperfeito e o perfeito predomi-nam na narrao, enquanto que o tempo presente aparece nas descries e nos dilogos. Opretritoimperfeitoapresentaaaoemprocesso,cujaincidncia chega ao momento da narrao: "Rosrio olhava timidamente seu preten-dente,enquantosuame,dasala,faziacomentriosbanaissobrea histriafamiliar."Operfeito,aocontrrio,apresentaasaesconcludas nopassado:"Derepente,chegouopaicomsuasbotassujasdebarro, olhou sua filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala". A apresentaodas personagens ajusta-se estratgia da definibilidade: so introduzidas mediante uma construo nominal iniciada por um artigo indefinido (ou elemento equivalente), que depois substitudo pelo defini-do,porumnome,umpronome,etc.:"Umamulhermuitobonitaentrou apressadamente na sala de embarque e olhou volta, procurando algum impacientemente.Amulherpareciaterfugidodeumfilmeromnticodos anos 40." Onarradorumafiguracriadapeloautorparaapresentarosfatosque constituem o relato, a voz que conta o que est acontecendo. Esta voz pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos naprimeirapessoaou,tambm,podeseravozdeumaterceirapessoa que no intervm nem como ator nem como testemunha. Alm disso, o narrador pode adotar diferentes posies, diferentes pontos de vista: pode conhecer somente o que est acontecendo, isto , o que as personagens esto fazendo ou, ao contrrio, saber de tudo: o que fazem, pensam,sentemaspersonagens,oquelhesaconteceueoquelhes acontecer. Estes narradores que sabem tudo so chamados oniscientes.A Novela semelhanteaoconto,mastemmaispersonagens,maiornmerode complicaes,passagensmaisextensascomdescriesedilogos.As personagens adquirem uma definio mais acabada, e as aes secund-riaspodemchegaraadquirirtalrelevncia,demodoqueterminampor converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes. A Obra Teatral Ostextosliterriosqueconhecemoscomoobrasdeteatro(dramas, tragdias, comdias, etc.) vo tecendo diferentes histrias, vo desenvol-vendodiversosconflitos,medianteainteraolingusticadaspersona-gens, quer dizer, atravs das conversaes que tm lugar entre os partici-pantesnassituaescomunicativasregistradasnomundodefico construdopelotexto.Nasobrasteatrais,noexisteumnarradorque conta os fatos, mas um leitor que vai conhecendo-os atravs dos dilogos e/ ou monlogos das personagens. Devido trama conversacional destes textos, torna-se possvel encontrar nelesvestgiosdeoralidade(quesemanifestamnalinguagemespont-neadaspersonagens,atravsdenumerosasinterjeies,dealteraes dasintaxenormal,dedigresses,derepeties,dediticosdelugare tempo.Ossinaisdeinterrogao,exclamaoesinaisauxiliaresservem para moldar as propostas e as rplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem os turnos de palavras. Asobrasdeteatroatingemtodasuapotencialidadeatravsdarepresen-tao cnica: elas so construdas para serem representadas. O diretor e os atores orientam sua interpretao. Estestextossoorganizadosematos,queestabelecemaprogresso temtica:desenvolvemumaunidadeinformativarelevanteparacada contatoapresentado.Cadaatocontm,porsuavez,diferentescenas, determinadas pelas entradas e sadas das personagens e/ou por diferen-tes quadros, que correspondem a mudanas de cenografias. PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 5Nasobrasteatraissoincludostextosdetramadescritiva:soascha-madasnotaescnicas,atravsdasquaisoautordindicaesaos atoressobreaentonaoeagestualidadeecaracterizaasdiferentes cenografiasqueconsiderapertinentesparaodesenvolvimentodaao. Estasnotaesapresentamcomfrequnciaoraesunimembrese/ou bimembres de predicado no verbal. O Poema Texto literrio, geralmente escrito em verso, com uma distribuio espacial muitoparticular:aslinhascurtaseosagrupamentosemestrofedo relevncia aos espaos em branco; ento, o texto emerge da pgina com umasilhuetaespecialquenospreparaparasermosintroduzidosnos misteriososlabirintosdalinguagemfigurada.Pedeumaleituraemvoz alta, para captar o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem quepretendeextrairasignificaodosrecursosestilsticosempregados pelopoeta,quersejaparaexpressarseussentimentos,suasemoes, suaversodarealidade,ouparacriaratmosferasdemistriodesurrea-lismo, relatar epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ensinamentos morais (como nas fbulas). O ritmo - estemovimento regular emedido -que recorre ao valor sonoro daspalavrasespausasparadarmusicalidadeaopoema,partees-sencial do verso: o verso uma unidade rtmica constituda por uma srie mtricadeslabasfnicas.Adistribuiodosacentosdaspalavrasque compem os versos tem uma importncia capital para o ritmo: a musicali-dade depende desta distribuio. Lembramosque,paramediroverso,devemosatenderunicamente distnciasonoradasslabas.Asslabasfnicasapresentamalgumas diferenasdasslabasortogrficas.Estasdiferenasconstituemascha-madaslicenaspoticas:adirese,quepermitesepararosditongosem suasslabas;asinrese,queuneemumaslabaduasvogaisqueno constituem um ditongo; a sinalefa, que une em uma s slaba a slaba final de uma palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogalouh;ohiato,queanulaapossibilidadedasinalefa.Osacentos finais tambm incidem no levantamento das slabas do verso. Se a ltima palavraparoxtona,nosealteraonmerodeslabas;seoxtona, soma-se uma slaba; se proparoxtona, diminui-se uma. Arimaumacaractersticadistintiva,masnoobrigatriadosversos, poisexistemversossemrima(osversosbrancosousoltosdeusofre-quentenapoesiamoderna).Arimaconsistenacoincidnciatotalou parcialdosltimosfonemasdoverso.Existemdoistiposderimas:a consoante(coincidnciatotaldevogaiseconsoanteapartirdaltima vogalacentuada)eaassonante(coincidnciaunicamentedasvogaisa partir da ltima vogal acentuada). A mtrica mais frequente dos versos vai desdeduas at dezesseis slabas.Os versos monosslabosno existem, j que, pelo acento, so considerados disslabos. As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se progresso temtica do texto: com frequncia, desenvolvem uma unidade informativa vinculada ao tema central. Ostrabalhosdentrodoparadigmaedosintagma,atravsdosmecanis-mos de substituioe de combinao, respectivamente, culminam com a criaodemetforas,smbolos,configuraessugestionadorasdevoc-bulos, metonmias, jogo de significados, associaes livres e outros recur-sos estilsticos que do ambiguidade ao poema. TEXTOS JORNALSTICOS Os textos denominados de textos jornalsticos, em funo de seu portador (jornais,peridicos,revistas),mostramumclaropredomniodafuno informativadalinguagem:trazemosfatosmaisrelevantesnomomento emqueacontecem.Estaadesoaopresente,estaprimaziadaatualida-de, condena-os a uma vida efmera. Propem-se a difundir as novidades produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. Deacordocomestepropsito,soagrupadosemdiferentessees: informaonacional,informaointernacional,informaolocal,socieda-de, economia, cultura, esportes, espetculos e entretenimentos. Aordemdeapresentaodessassees,assimcomoaextensoeo tratamentodadoaostextosqueincluem,soindicadoresimportantes tanto da ideologia como da posio adotada pela publicao sobre o tema abordado. Ostextosjornalsticosapresentamdiferentessees.Asmaiscomuns soasnotcias,osartigosdeopinio,asentrevistas,asreportagens,as crnicas, as resenhas de espetculos. A publicidade um componente constante dos jornais e revistas, medi-da que permite o financiamento de suas edies. Mas os textos publicit-riosaparecemnosnosperidicoscomotambmemoutrosmeios amplamenteconhecidoscomooscartazes,folhetos,etc.;porisso,nos referiremos a eles em outro momento. Em geral, aceita-se que os textos jornalsticos, em qualquer uma de suas sees, devem cumprir certos requisitos de apresentao,entre osquais destacamos:umatipografiaperfeitamentelegvel,umadiagramao cuidada, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informa-olingustica,inclusodegrficosilustrativosquefundamentamas explicaes do texto. pertinente observar como os textos jornalsticos distribuem-se na publi-cao para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a primeira pgina, as pginas mpares e o extremo superior das folhas dos jornaistrazemasinformaesquesequerdestacar.Estalocalizao antecipa ao leitor a importncia que a publicao deu ao contedo desses textos. O corpodaletrados ttulostambm um indicadora considerar sobrea posio adotada pela redao. A NotciaTransmiteumanovainformaosobreacontecimentos,objetosou pessoas. Asnotciasapresentam-secomounidadesinformativascompletas,que contmtodososdadosnecessriosparaqueoleitorcompreendaa informao,semnecessidadeouderecorreratextosanteriores(por exemplo, no necessrio ter lido os jornais do dia anterior para interpre-t-la),oudelig-laaoutrostextoscontidosnamesmapublicaoouem publicaes similares. comum que este texto use a tcnica da pirmide invertida: comea pelo fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de trs partes claramentediferenciadas:ottulo,aintroduoeodesenvolvimento.O ttulo cumpre uma dupla funo - sintetizar o tema central e atrair a aten-o do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El Pas,1991)sugeremgeralmentequeosttulosnoexcedamtrezepala-vras. A introduo contm o principal da informao, sem chegar a ser um resumo de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que no aparecem na introduo. A notcia redigida naterceira pessoa. O redator deve manter-se mar-gem do que conta, razo pela qual no permitido o emprego da primeira pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, alm de omitir o eu ou ons,tambmnodeverecorreraospossessivos(porexemplo,nose referirArgentinaouaBuenosAirescomexpressestaiscomonosso pas ou minha cidade). Esse texto se caracteriza por sua exigncia de objetividade e veracidade: somente apresenta os dados. Quando o jornalista no consegue compro-var de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas frmulasparasalvarsuaresponsabilidade:parece,noestdescartado que.Quandooredatormencionaoquefoiditoporalgumafonte,recorre ao discurso direto, como, por exemplo: O ministro afirmou: "O tema dos aposentados ser tratado na Cmara dos Deputados durante a prxima semana . O estilo que corresponde a este tipo de texto o formal. Nessetipodetexto,soempregados,principalmente,oraes enunciativas,breves,querespeitamaordemsintticacannica.Apesar das notcias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, tambm frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela polcia; e das formas impessoais: A perseguio aos delinquentes foi feita por um patrulheiro. PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 6Aprogressotemticadasnotciasgiraemtomodasperguntasoqu? quem? como? quando? por qu e para qu?. O Artigo de Opinio Contmcomentrios,avaliaes,expectativassobreumtemadaatuali-dade que, por sua transcendncia, no plano nacional ou internacional, j considerado, ou merece ser, objeto de debate. Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de anlise ou pesquisa e ascolunasquelevamonomedeseuautor.Oseditoriaisexpressama posio adotada pelo jornal ou revista em concordncia com sua ideologi-a, enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opinies de seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opini-es divergentes e at antagnicas em uma mesma pgina. Emboraestestextospossamterdistintassuperestruturas,emgeralse organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identifi-cao do tema em questo, acompanhado de seus antecedentes e alcan-ce, e que segue com uma tomada de posio, isto , com a formulao de umatese;depois,apresentam-seosdiferentesargumentosdeformaa justificarestatese;paraencerrar,faz-seumareafirmaodaposio adotada no incio do texto. Aefetividadedotextotemrelaodiretanoscomapertinnciados argumentosexpostoscomotambmcomasestratgiasdiscursivas usadas para persuadir o leitor. Entre estas estratgias, podemos encontrar asseguintes:asacusaesclarasaosoponentes,asironias,asinsi-nuaes,asdigresses,asapelaessensibilidadeou,aocontrrio,a tomada de distncia atravs do uso das construes impessoais, para dar objetividadeeconsensoanliserealizada;aretenoemrecursos descritivos-detalhadoseprecisos,ouemrelatosemqueasdiferentes etapas de pesquisa esto bem especificadas com uma minuciosa enume-raodasfontesdainformao.Todoselessorecursosqueservem para fundamentar os argumentos usados na validade da tese. Aprogressotemticaocorregeralmenteatravsdeumesquemade temasderivados.Cadaargumentopodeencerrarumtpicocomseus respectivos comentrios. Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresentam umapreeminnciadeoraesenunciativas,emboratambmincluam, comfrequncia,oraesdubitativaseexortativasdevidosuatrama argumentativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor da informao de base, o assunto em questo; as ltimas, para convencer oleitoraaceitarsuaspremissascomoverdadeiras.Nodecorrerdestes artigos,opta-sepororaescomplexasqueincluemproposiescausais paraasfundamentaes,consecutivasparadarnfaseaosefeitos,con-cessivas e condicionais. Parainterpretarestestextos,indispensvelcaptaraposturaideolgica doautor,identificarosinteressesaqueserveeprecisarsobque circunstnciasecomquepropsitofoiorganizadaainformaoexposta. Paracumprirosrequisitosdestaabordagem,necessitaremosutilizar estratgiastaiscomoarefernciaexofrica,aintegraocrticados dados do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das entrelinhas a fim de converter em explcito o que est implcito. Emboratodotextoexijaparasuainterpretaoousodasestratgias mencionadas, necessrio recorrer a elas quando estivermos frente a um texto de trama argumentativa, atravs do qual o autor procura que o leitor aceiteouavaliecenas,ideiasoucrenascomoverdadeirasoufalsas, cenas eopinies como positivas ou negativas. A Reportagem umavariedadedotextojornalsticodetramaconversacionalque,para informarsobredeterminadotema,recorreaotestemunhodeumafigura-chave para o conhecimento deste tpico. Aconversaodesenvolve-seentreumjornalistaquerepresentaapubli-caoeumpersonagemcujaatividadesuscitaoumerecedespertara ateno dos leitores. A reportagem inclui uma sumria apresentao do entrevistado, realizada comrecursosdescritivos,e,imediatamente,desenvolveodilogo.As perguntassobreveseconcisas,medidaqueestoorientadaspara divulgar as opinies e ideias do entrevistado e no as do entrevistador. A Entrevista Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante uma trama conversacional, mas combina com frequncia este tecido com fiosargumentativosedescritivos.Admite,ento,umamaiorliberdade, uma vez que no se ajusta estritamente frmula pergunta-resposta, mas detm-se em comentrios e descries sobre o entrevistado e transcreve somentealgunsfragmentosdodilogo,indicandocomtravessesa mudanadeinterlocutor.permitidoapresentarumaintroduoextensa com os aspectos mais significativos da conversao mantida, e as pergun-taspodemseracompanhadasdecomentrios,confirmaesourefuta-es sobre as declaraes do entrevistado. Portratar-sedeumtextojornalstico,aentrevistadevenecessariamente incluir um tema atual, ou com incidncia na atualidade, embora a conver-sao possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas destas entrevistasseajustemaumaprogressotemticalinearouatemas derivados. Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, no existe uma garantiadedilogoverdadeiro;umavezquesepoderespeitaravezde quem fala, a progresso temtica no se ajusta ao jogo argumentativo de propostas e de rplicas. TEXTOS DE INFORMAO CIENTFICA Estacategoriaincluitextoscujoscontedosprovmdocampodascin-cias em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situam-se tanto nas Cincias Sociais como nas Cincias Naturais. Apesardasdiferenasexistentesentreosmtodosdepesquisadestas cincias,ostextostmalgumascaractersticasquesocomunsatodas suasvariedades:nelespredominam,comoemtodosostextosinformati-vos, as oraes enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem sinttica cannica (sujeito-verbo-predicado). Incluem frases claras, em que no h ambiguidade sinttica ou semntica, elevamemconsideraoosignificadomaisconhecido,maisdifundido das palavras. O vocabulrio preciso. Geralmente, estes textos no incluem vocbulos aquepossamseratribudosummultiplicidadedesignificados,isto, evitamostermospolissmicose,quandoissonopossvel,estabele-cemmediantedefiniesoperatriasosignificadoquedeveseratribudo ao termo polissmico nesse contexto. A Definio Expandeosignificadodeumtermomedianteumatramadescritiva,que determina de forma clara e precisa as caractersticas genricas e diferen-ciaisdoobjetoaoqualserefere.Essadescriocontmumaconfigura-odeelementosqueserelacionamsemanticamentecomotermoa definir atravs de um processo de sinonmia. Recordemosadefinioclssicade"homem",porqueoexemplopor excelnciadadefiniolgica,umadasconstruesmaisgeneralizadas dentro deste tipo de texto: O homem um animal racional. A expanso do termo"homem"-"animalracional"-apresentaogneroaquepertence, "animal", e a diferena especfica, "racional": a racionalidade o trao que nos permite diferenciar a espcie humana dentro do gnero animal. Usualmente, as definies includas nos dicionrios, seus portadores mais qualificados, apresentam os traos essenciais daqueles a que se referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodcimo e ltimo signo ou parte do Zodaco, de 30 de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno. ComopodemosobservarnessadefinioextradadoDicionriodeLa Real Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou introduodesenvolve-seatravsdeumadescrioquecontmseus traosmaisrelevantes,expressa,comfrequncia,atravsdeoraes unimembres,constitudosporconstruesendocntricas(emnosso exemplo temos uma construo endocntrica substantiva - o ncleo um substantivo rodeado de modificadores "duodcimo e ltimo signo ou parte doZodaco,de30deamplitude..."),queincorporammaiorinformao mediante proposies subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparen-temente antes de terminar o inverno". PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 7Asdefiniescontm,tambm,informaescomplementaresrelaciona-das,porexemplo,comacinciaoucomadisciplinaemcujolxicose inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimolgica do vocbulo ("do lat. piscis"); a sua classificao gramatical (s.p.m.), etc. Essas informaes complementares contm frequentemente abreviaturas, cujosignificadoaparecenasprimeiraspginasdoDicionrio:Lat.,Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo prprio masculino, etc. Otema-base(introduo)esuaexpansodescritiva-categoriasbsicas daestruturadadefinio-distribuem-seespacialmenteemblocos,nos quaisdiferentesinformaescostumamsercodificadasatravsdetipo-grafiasdiferentes(negritoparaovocabulrioadefinir;itlicoparaas etimologias,etc.).Osdiversossignificadosaparecemdemarcadosem bloco mediante barras paralelas e /ou nmeros. Prorrogar(DoJat.prorrogare)V.t.d.l.Continuar,dilatar,estenderuma coisaporumperododeterminado.112.Ampliar,prolongar113.Fazer continuar em exerccio; adiar o trmino de. A Nota de Enciclopdia Apresenta,comoadefinio,umtema-baseeumaexpansodetrama descritiva;porm,diferencia-sedadefiniopelaorganizaoepela amplitude desta expanso. Aprogressotemticamaiscomumnasnotasdeenciclopdiaade temasderivados:oscomentriosquesereferemaotema-baseconstitu-em-se,porsuavez,emtemasdedistintospargrafosdemarcadospor subttulos. Por exemplo, no tema Repblica Argentina, podemos encontrar ostemasderivados:traosgeolgicos,relevo,clima,hidrografia,biogeo-grafia,populao,cidades,economia,comunicao,transportes,cultura, etc. Estestextosempregam,comfrequncia,esquemastaxionmicos,nos quaisoselementosseagrupamemclassesinclusivaseincludas.Por exemplo:descreve-se"mamfero"comomembrodaclassedosvertebra-dos;depois,soapresentadosostraosdistintivosdesuasdiversas variedades: terrestres e aquticos. Umavezquenestasnotashpredomniodafunoinformativadalin-guagem,aexpansoconstrudasobreabasedadescriocientfica, que responde s exigncias de conciso e de preciso. Ascaractersticasinerentesaosobjetosapresentadosaparecematravs deadjetivosdescritivos-peixedecoramareladaescura,commanchas pretasnodorso,eparteinferiorprateada,cabeaquasecnica,olhos muitojuntos,bocaoblquaeduasaletasdorsais-queampliamabase informativadossubstantivose,comopossvelobservaremnossoe-xemplo, agregam qualidades prprias daquilo a que se referem. Ousodopresentemarcaatemporalidadedadescrio,emcujotecido predominamosverbosestticos-apresentar,mostrar,ter,etc.-eosde ligao - ser, estar, parecer, etc. O Relato de Experimentos Contm a descrio detalhada de um projeto que consiste em manipular o ambienteparaobterumanovainformao,ouseja,sotextosque descrevem experimentos. O ponto de partida destes experimentos algo que se deseja saber, mas quenosepodeencontrarobservandoascoisastaiscomoesto; necessrio,ento,estabeleceralgumascondies,criarcertassituaes paraconcluiraobservaoeextrairconcluses.Muda-sealgopara constatar o que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condi-es uma planta de determinada espcie cresce mais rapidamente, pode-se colocar suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condi-esdeluminosidade;emdiferenteslugares,areia,terra,gua;com diferentesfertilizantesorgnicos,qumicosetc.,paraobservareprecisar em que circunstncias obtm-se um melhor crescimento. Amacroestruturadessesrelatoscontm,primordialmente,duascategori-as: uma corresponde s condies em que o experimento se realiza, isto , ao registro da situao de experimentao; a outra, ao processo obser-vado. Nessestextos,ento,soutilizadascomfrequnciaoraesquecome-am com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Secolocoasementeemumcompostodeareia,terrapreta,hmus,a planta crescer mais rpido. Quandoregoasplantasduasvezesaodia,ostaloscomeamamostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade. Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A varivel tempo aparece atravs de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, possvel observar...emumasegundaetapa,aparecemosprimeirosbrotos...;de advrbios ou de locues adverbiais:Jogo, antes de, depois de, nomes-momomentoque,etc.,dadoqueavariveltemporalumcomponente essencialdetodoprocesso.Otextoenfatizaosaspectosdescritivos, apresentaascaractersticasdoselementos,ostraosdistintivosdecada uma das etapas do processo. O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em umrecipiente...Jogoseobserva/foiobservadoque,etc.,ounaprimeira pessoadosingular,coloco/coloqueiemumrecipiente...Jogoobser-vo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo observamosque...etc.Ousodoimpessoalenfatizaadistnciaexistente entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa, do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos. A Monografia Estetipodetextoprivilegiaaanliseeacrtica;ainformaosobreum determinado tema recolhida em diferentes fontes. Ostextosmonogrficosnonecessariamentedevemserrealizadoscom baseemconsultasbibliogrficas,umavezquepossvelteremcomo fonte,porexemplo,otestemunhodosprotagonistasdosfatos,testemu-nhos qualificados ou de especialistas no tema. As monografias exigem uma seleo rigorosa e uma organizao coeren-tedosdadosrecolhidos.Aseleoeorganizaodosdadosservem como indicador do propsito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exemplo,mostrarqueasfontesconsultadasnospermitemsustentarque osaspectospositivosdagestogovernamentaldeumdeterminadoper-sonagem histrico tm maior relevncia e valor do que os aspectos nega-tivos,teremosdeapresentaredecategorizarosdadosobtidosdetal forma que esta valorizao fique explcita. Nasmonografias,indispensveldeterminar,noprimeiropargrafo,o temaasertratado,paraabrirespaocooperaoativadoleitorque, conjugando seus conhecimentos prvios e seus propsitos de leitura, far asprimeirasantecipaessobreainformaoqueesperaencontrare formularashiptesesqueguiarosualeitura.Umavezdeterminadoo tema,estestextostranscrevem,medianteousodatcnicaderesumo,o quecadaumadasfontesconsultadassustentasobreotema,asquais estarolistadasnasrefernciasbibliogrficas,deacordocomasnormas que regem a apresentao da bibliografia. O trabalho intertextual (incorporao de textos de outros no tecido do texto que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias atravs de cons-trues de discurso direto ou de discurso indireto. Nasprimeiras,incorpora-seoenunciadodeoutroautor,semmodifica-es,talcomofoiproduzido.RicardoOrtizdeclara:"Oprocessodaeco-nomiadirigidaconduziuaumacentralizaonaCapitalFederaldetoda tramitao referente ao comrcio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra de outro, as aspas que servem para demarc-la,os traos que incluem o nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida - declara Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralizao...') so alguns dos sinais que distinguem frequentemente o discurso direto. Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro, em vez de transcrever textualmente, com a incluso de elementos subor-dinadores e dependendo do caso - as conseguintes modificaes, prono-mespessoais,temposverbais,advrbios,sinaisdepontuao,sinais auxiliares, etc. Discursodireto:srazesdemeupensamentoafirmouEcheverra- nutrem-se do liberalismo Discursoindireto:'cheverraafirmouqueasrazesdeseupensamento nutriam -se do liberalismo' PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 8Ostextosmonogrficosrecorrem,comfrequncia,aosverbosdiscendi (dizer,expressar,declarar,afirmar,opinar,etc.),tantoparaintroduziros enunciados das fontes como para incorporar os comentrios e opinies do emissor. Seopropsitodamonografiasomenteorganizarosdadosqueoautor recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critrio de classifi-cao explcito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte consultada),suaefetividadedependerdacoernciaexistenteentreos dados apresentados e o princpio de classificao adotado. Se a monografiapretende justificar umaopinio ou validar umahiptese, suaefetividade,ento,dependerdaconfiabilidadeeveracidadedas fontes consultadas, da consistncia lgica dos argumentos e da coerncia estabelecida entre os fatos e a concluso. Estestextospodemajustar-seadiferentesesquemaslgicosdotipo problema /soluo, premissas /concluso, causas / efeitos. Osconectoreslgicosoracionaiseextra-oracionaissomarcaslingusti-casrelevantesparaanalisarasdistintasrelaesqueseestabelecem entre os dados e para avaliar sua coerncia. A Biografia umanarraofeitaporalgumacercadavidadeoutra(s)pessoa(s). Quando o autor conta sua prpria vida, considera-se uma autobiografia. Estes textos soempregados comfrequncia na escola, paraapresentar ou a vida ou algumas etapas decisivas da existncia de personagens cuja ao foi qualificada como relevante na histria. Osdadosbiogrficosordenam-se,emgeral,cronologicamente,e,dado que a temporalidade uma varivel essencial do tecido das biografias, em suaconstruo,predominamrecursoslingusticosqueassegurama conectividade temporal: advrbios, construes de valor semntico adver-bial(Seuscincoprimeirosanostranscorreramnatranquilaseguranade sua cidade natal Depois, mudou-se com a famlia para La Prata), proposi-estemporais(Quandoseintroduziaobsessivamentenostortuosos caminhosdanovela,seusestudosdefsicaajudavam-noareinstalar-se na realidade), etc. Averacidadequeexigemostextosdeinformaocientficamanifesta-se nasbiografiasatravsdascitaestextuaisdasfontesdosdadosapre-sentados, enquanto a tica do autor expressa na seleo e no modo de apresentaodestesdados.Pode-seempregaratcnicadeacumulao simplesdedadosorganizadoscronologicamente,oucadaumdestes dados pode aparecer acompanhado pelas valoraes do autor, de acordo com a importncia que a eles atribui. Atualmente, h grande difuso das chamadas "biografias no autorizadas" de personagens da poltica, ou do mundo da Arte. Uma caracterstica que parecesercomumnestasbiografiasaintencionalidadederevelara personagematravsdeumaprofusaacumulaodeaspectosnegativos, especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vcios altamente reprovados pela opinio pblica. TEXTOS INSTRUCIONAIS Estes textos do orientaes precisas para a realizao das mais diversas atividades,comojogar,prepararumacomida,cuidardeplantasouani-maisdomsticos,usarumaparelhoeletrnico,consertarumcarro,etc. Dentrodestacategoria,encontramosdesdeasmaissimplesreceitas culinrias at os complexos manuais de instruo para montar o motor de um avio. Existem numerosas variedades de textos instrucionais: alm de receitasemanuais,estoosregulamentos,estatutos,contratos,instru-es,etc.Mastodoseles,independentedesuacomplexidade,comparti-lham da funo apelativa, medida que prescrevem aes e empregam a tramadescritivapararepresentaroprocessoaserseguidonatarefa empreendida. A construodemuitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais cunhadosinstitucionalmente.Porexemplo,emnossacomunidade,esto amplamentedifundidososmodelosderegulamentosdeco-propriedade; ento,qualquerpessoaqueseencarregadaredaodeumtextodeste tiporecorreaomodeloesomentealteraosdadosdeidentificaopara introduzir,senecessrio,algumasmodificaesparciaisnosdireitose deveres das partes envolvidas. Emnossocotidiano,deparamo-nosconstantementecomtextosinstrucio-nais,quenosajudamausarcorretamentetantoumprocessadorde alimentoscomoumcomputador;afazerumacomidasaborosa,oua seguirumadietaparaemagrecer.Ahabilidadealcanadanodomnio destestextosincidediretamenteemnossaatividadeconcreta.Seuem-pregofrequenteesuautilidadeimediatajustificamotrabalhoescolarde abordagemedeproduodealgumasdesuasvariedades,comoas receitas e as instrues. As Receitas e as Instrues Referimo-nossreceitasculinriaseaostextosquetrazeminstrues paraorganizarumjogo,realizarumexperimento,construirumartefato, fabricar um mvel, consertar um objeto, etc. Estestextostmduaspartesquesedistinguemgeralmenteapartirda especializao:uma, contmlistasdeelementosa serem utilizados (lista deingredientesdasreceitas,materiaisquesomanipuladosnoexperi-mento, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.), a outra, desenvolve as instrues. Aslistas,quesosimilaresemsuaconstruosqueusamoshabitual-menteparafazerascompras,apresentamsubstantivosconcretosacom-panhados de numerais (cardinais, partitivos e mltiplos). Asinstruesconfiguram-se,habitualmente,comoraesbimembres, comverbosnomodoimperativo(mistureafarinhacomofermento),ou oraesunimembresformadasporconstruescomoverbonoinfinitivo (misturar a farinha com o acar). Tantoosverbosnosmodosimperativo,subjuntivoeindicativocomoas construes com formas nominais gerndio, particpio, infinitivo aparecem acompanhadosporadvrbiospalavrasouporlocuesadverbiaisque expressamomodocomodevemserrealizadasdeterminadasaes (separecuidadosamenteasclarasdasgemas,ouseparecommuito cuidadoasclarasdasgemas).Ospropsitosdessasaesaparecem estruturados visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conte-do do pacote em gua fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras at que fique numa consistncia espessa).Nestes textos inclui-se, com frequncia, o tempo do receptor atravs do uso do dixis de lugar edetempo:Aqui,deveacrescentarumagema.Agora,podermexer novamente.Nestemomento,terquecorrerrapidamenteatolado oposto da cancha. Aqui pode intervir outro membro da equipe. TEXTOS EPISTOLARES Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicao por escrito comumdestinatrioausente,identificadonotextoatravsdocabealho. Pode tratar-se de um indivduo (um amigo, um parente, o gerente de uma empresa, o diretor de um colgio), ou de um conjunto de indivduos desig-nados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora). Estestextosreconhecemcomoportadorestepedaodepapelque,de forma metonmica, denomina-se carta, convite ou solicitao, dependendo das caractersticas contidas no texto. Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organizao espacial, cujos componentes so os seguintes: cabealho, que estabelece olugareotempodaproduo,osdadosdodestinatrioeaformade tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudao eaassinatura,atravsdaqualseintroduzoautornotexto.Ograude familiaridadeexistenteentreemissoredestinatriooprincpioque orientaaescolhadoestilo:seotextodirigidoaumfamiliarouaum amigo,opta-seporumestiloinformal;casocontrrio,seodestinatrio desconhecidoouocupaonvelsuperioremumarelaoassimtrica (empregador em relao ao empregado, diretor em relao ao aluno, etc.), impe-se o estilo formal. A Carta Ascartaspodemserconstrudascomdiferentestramas(narrativae argumentativa),emtomodasdiferentesfunesdalinguagem(informati-va, expressiva e apelativa). Referimo-nos aqui, em particular, s cartas familiares e amistosas, isto , aquelesescritosatravsdosquaisoautorcontaaumparenteouaum amigoeventosparticularesdesuavida.Estascartascontmaconteci-PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 9mentos,sentimentos,emoes,experimentadosporumemissorque percebeoreceptorcomocmplice,ouseja,comoumdestinatriocom-prometidoafetivamentenessasituaodecomunicaoe,portanto, capaz de extrair a dimenso expressiva da mensagem. Uma vez que se trata de um dilogo distncia com um receptor conheci-do,opta-seporumestiloespontneoeinformal,quedeixatransparecer marcasdaoraljdade:frasesinconclusas,nasquaisasreticnciashabili-tammltiplasinterpretaesdoreceptornatentativadeconclu-las;per-guntasqueprocuramsuasrespostasnosdestinatrios;perguntasque encerramemsisuasprpriasrespostas(perguntasretricas);pontosde exclamaoqueexpressamanfasequeoemissordadeterminadas expresses que refletem suas alegrias, suas preocupaes, suas dvidas. Estes textos renem em si as diferentes classes de oraes. As enunciati-vas,queaparecemnosfragmentosinformativos,alternam-secomas dubitativas,desiderativas,interrogativas,exclamativas,paramanifestara subjetividadedoautor.Estasubjetividadedeterminatambmousode diminutivoseaumentativos,apresenafrequentedeadjetivosqualificati-vos, a ambiguidade lexical e sinttica, as repeties, as interjeies. A Solicitao dirigidaaumreceptorque,nessasituaocomunicativaestabelecida pela carta, est revestido de autoridade medida que possui algo ou tem apossibilidadedeoutorgaralgoqueconsideradovaliosopeloemissor: um emprego, uma vaga em uma escola, etc. Estaassimetriaentreautoreleitorumquepedeeoutroquepodeceder ounoaopedido,obrigaoprimeiroaoptarporumestiloformal,que recorreaousodefrmulasdecortesiajestabelecidascon-vencionalmenteparaaaberturaeencerramento(atenciosamente..com votos de estima e considerao . . . / despeo-me de vs respeitosamente . ../ Sado-vos com o maior respeito), e s frases feitas com que se inici-ameencerram-seestestextos(Dirijo-meavsafimdesolicitar-lheque ...Oabaixo-assinado,AntnioGonzalez,D.NJ.32.107232,dirigi-seao Senhor Diretor do Instituto Politcnico a fim de solicitar-lhe...) Assolicitaespodemserredigidasnaprimeiraouterceirapessoado singular.Asquesoredigidasnaprimeirapessoaintroduzemoemissor atravsdaassinatura,enquantoqueasredigidasnaterceirapessoa identificam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Prez, dirige-se a...). Aprogressotemticad-seatravsdedoisncleosinformativos:o primeiro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condies que rene para alcanar aquilo que pretende. Estes ncleos, demarcados porfrasesfeitasdeaberturaeencerramento,podemaparecerinvertidos emalgumassolicitaes,quandoosolicitantequerenfatizarsuascondi-es;porisso,assituaemumlugarpreferencialparadarmaiorfora sua apelao. Essassolicitaes,emboracumpramumafunoapelativa,mostramum amplopredomniodasoraesenunciativascomplexas,comincluso tanto deproposies causais, consecutivas e condicionais, quepermitem desenvolverfundamentaes,condicionamentoseefeitosaalcanar, comodeconstruesdeinfinitivooudegerndio:paraalcanaressa posio, o solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infiniti-vosalientaosfinsaquesepersegue),oualcanandoaposiode...(o gerndio enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido). Aargumentaodestassolicitaesinstitucionalizaram-sedetalmaneira que aparece contida nas instrues de formulrios de emprego, de solici-tao de bolsas de estudo, etc. Textoextradode:ESCOLA,LEITURAEPRODUODETEXTOS, Ana Maria Kaufman, Artes Mdicas, Porto Alegre, RS. EXERCCIOS INTERPRETAO DE TEXTOS Ateno:Asquestesdenmeros1a10referem-seaotextoque segue. No corao do progresso Hsculosacivilizaoocidentalvemcorrendoatrsdetudooque classificacomoprogresso.Essapalavramgicaaplica-setantoinven-o do aeroplano ou descoberta do DNA como promoo do papai no novoemprego.Estoufazendoprogressos,dizatitia,quandoenfim acertaamonumavelhareceita.Masquerochegarlogoaoponto,e convidaroleitorarefletirsobreosentidodessapalavra,quesempre pareceu abrir todas as portas para uma vida melhor.Quando, muitos anos atrs, num daqueles documentrios de cinema, via-seumaflorestasendoderrubadaparadarlugaraalgumempreendi-mento,ningumtinhadvidaemdizeroupensar:oprogresso.Uma represamonumentaleraprogresso.Cadanovoprodutoqumicoeraum progresso.Ascoisasnomudaramtanto:continuamosausarindiscrimi-nadamente a palavrinha mgica. Mas no deixaram de mudar um pouco: desdequeaEcologiasaiudasacademias,divulgou-se,popularizou-see tornou-se, efetivamente, um conjunto de iniciativas em favor da preserva-o ambientaleda melhoria das condiesda vida em nosso pequenino planeta. Para isso,foi preciso determinar muitobem o sentidodeprogresso. Dopontodevistamaterial,considera-seganhohumanoapenasaquilo queconcorreparaequilibraraaotransformadoradohomemsobrea naturezaeaintegridadedavidanatural.Desenvolvimento,sim,mas sustentvel: o adjetivo exprime uma condio, para cercear as iniciativas predatrias.Cadanovidadetecnolgicahdeserinvestigadaquantoa seus efeitos sobre ohomem e omeioemque vive. Cada interveno na natureza h de adequar-se a um planejamento que considere a qualidade e a extenso dos efeitos. Em suma: j est ocorrendo, h algum tempo, uma avaliao tica e poltica de todas as formas de progresso que afetam nossa relao com o mundoe,portanto,aqualidadedanossavida.Nopouco,masainda nosuficiente.Aoscientistas,aosadministradores,aosempresrios, aos industriais e a todos ns cidados comuns cabe a tarefa cotidiana dezelarmospornossasaesqueinflectemsobrequalqueraspectoda qualidadedevida.Atarefacomeaemnossacasa,emnossacozinhae banheiro, em nosso quintal e jardim e se estende preocupao com a rua, com o bairro, com a cidade. Meucoraonomaiordoqueomundo,diziaopoeta.Masum mundo que merece a ateno do nosso corao e da nossa inteligncia , certamente, melhor do que este em que estamos vivendo. No custa interrogar, a cada vez que algum diz progresso, o senti-do preciso talvez oculto - da palavra mgica empregada. (Alaor Adauto de Mello) 1. Centraliza-se,notexto,umaconcepodeprogresso,segundoa qual este deve ser (A)) equacionadocomoumaformadeequilbrioentreasatividades humanas e o respeito ao mundo natural. (B) identificadocomoaprimoramentotecnolgicoqueresulteemativi-dade economicamente vivel. (C) caracterizadocomoumaatividadequeredundeemmaioreslucros para todos os indivduos de uma comunidade. (D) definidocomoumatributodanaturezaqueinduzoshomensa aproveitarem apenas o que oferecido em sua forma natural. (E) aceito como um processo civilizatrio que implique melhor distribui-o de renda entre todos os agentes dos setores produtivos. 2. Considere as seguintes afirmaes: I. Abanalizaodousodapalavraprogressoumaconsequncia do fato de que a Ecologia deixou de ser um assunto acadmico. II. Aexpressodesenvolvimentosustentvelpressupequehaja formas de desenvolvimento nocivas e predatrias. III. Entende o autor do texto que a magia da palavra progresso advm dousoconscienteeresponsvelqueamaioriadaspessoasvem fazendo dela. Em relao ao texto est correto APENAS que se afirma em (A) I. (B)) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 3. Considerando-seocontexto,traduz-secorretamenteumafrasedo texto em: (A) Masquerochegarlogoaoponto=devomeanteciparaqualquer PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 10concluso. (B) continuamosausarindiscriminadamenteapalavrinhamgica= seguimoschamandodemgicotudooquejulgamossemprecon-ceito. (C) paracercearasiniciativaspredatrias=parairaoencontrodas aes voluntariosas. (D) aes que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade da vida = prticas alheias ao que diz respeito s condies de vida. (E)) h de adequar-se a um planejamento = deve ir ao encontro do que est planificado. 4. Cada interveno na natureza h de adequar-se a um planejamen-to pelo qual se garanta que a qualidade da vida seja preservada. Ostemposeosmodosverbaisdafraseacimacontinuarocorre-tamentearticuladoscasosesubstituamasformassublinhadas,na ordem em que surgem, por (A) houve - garantiria - (B) haveria - garantiu - teria sido (C)haveria - garantisse - fosse (D) haver - garantisse - e (E) havia - garantiu - 5. Asnormasdeconcordnciaverbalestoplenamenterespeitadas na frase: (A)) Jfazmuitossculosquesevmatribuindopalavraprogresso algumas conotaes mgicas. (B) Deve-seaofatodeusamosmuitaspalavrassemconhecerseu sentido real muitos equvocos ideolgicos. (C) Muitas coisas a que associamos o sentido de progresso no chega a representarem, de fato, qualquer avano significativo. (D) Semuitasnovidadestecnolgicashouvessedeserinvestigadasa fundo, veramos que so irrelevantes para a melhoria da vida. (E) Comeampelaspreocupaescomnossacasa,comnossarua, comnossacidadeatarefadezelarmosporumaboaqualidadeda vida. 6. Estcorretooempregodeambasasexpressessublinhadasna frase: (A) Detudoaquiloqueclassificamoscomoprogressocostumamos atribuirosentidodeumtipodeganhoaoqualnoqueremosabrir mo. (B) preferveldeixarintactaamataselvagemdoquedestru-laem nome de um benefcio em que quase ningum desfrutar. (C) Atitia,cujaamoenfimacertounumavelhareceita,nohesitou em ver como progresso a operao qual foi bem sucedida. (D) A preciso da qual se pretende identificar o sentido de uma palavra depende muito do valor de contexto a que lhe atribumos. (E))Asinovaestecnolgicasdecujobenefciotodosseaproveitam representam,efetivamente,oavanoaquesecostumachamar progresso. 7. Considereasseguintesafirmaes,relativasaaspectosdacons-truo ou da expressividade do texto: I. Nocontextodosegundopargrafo,aformapluralnomudaram tanto atende concordncia com academias. II. Nocontextodoterceiropargrafo,aexpressohdeadequar-se exprime um dever imperioso, uma necessidade premente. III. AexpressoEmsuma,talcomoempregadanoquartopargrafo, anuncia a abertura de uma linha de argumentao ainda inexplora-da no texto. Est correto APENAS o que se afirma em (A) I. (B)) II. (C)III. (D) I e II. (E) II e III. 8. A palavra progresso frequenta todas as bocas, todas pronunciam a palavra progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mgicos que elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos. Evitam-se as repeties viciosas da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: (A)) a pronunciam - lhe atribuem - a elevam (B) a pronunciam - atribuem-na - elevam-na (C) lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe (D) a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam (E) pronunciam-na - atribuem-na - a elevam 9. Est clara e correta a redao da seguinte frase: (A) Casonosedeterminebemosentidodapalavraprogresso,pois queusadaindiscriminadamente,aindaassimsefarianecessrio que reflitamos sobre seu verdadeiro sentido. (B) Aodizeropoetaqueseucoraonomaiordoqueomundo, devemos nos inspirar para que se estabelea entre este e o nosso corao os compromissos que se reflitam numa vida melhor. (C) Nadadesprezvelnoespaodomundo,quenomereanossa atenoquantoaofatodequesejamosresponsveisporsuame-lhoria, seja o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja. (D)) Tododesenvolvimentodefinidocomosustentvelexige,parafazer jus a esse adjetivo, cuidados especiais com o meio ambiente, para que no venham a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros. (E)Temmuitacinciaque,sesassedaslimitaesacadmicas, acabariamporserevelaremmaisteisemaispopulares,emvista da Ecologia, cujas consequncias se sente mesmo no mbito da vi-da prtica. 10. Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo: (A)Todavezquepronunciada,apalavraprogresso,pareceabrira porta para um mundo, mgico de prosperidade garantida. (B)) Pormnimasquepaream,hprovidnciasinadiveis,aes aparentemente irrisrias, cuja execuo cotidiana , no entanto, im-portantssima. (C) Oprestgiodapalavraprogresso,deve-seemgrandeparteao modoirrefletido,comqueusamoseabusamos,dessapalavrinha mgica. (D) Ainda que traga muitos benefcios, a construo de enormes repre-sas,costumatrazertambmumasriedeconsequnciasambien-tais que, nem sempre, foram avaliadas. (E) No h dvida, de que o autor do texto aderiu a teses ambientalis-tassegundoasquais,oconceitodeprogressoestsujeitoauma permanente avaliao. Leia o texto a seguir para responder s questes de nmeros 11 a 24. De um lado esto os prejuzos e a restrio de direitos causados pe-losprotestosqueparamasruasdeSoPaulo.Deoutroestodireito livre manifestao, assegurado pela Carta de 1988. Como no h frmula perfeitadearbitraressechoqueentregarantiasdemocrticasfundamen-tais, cabe lanar mo de medidas pontuais e sobretudo de bom senso.ACompanhiadeEngenhariadeTrfego(CET)estimaemR$3mi-lhesocustoparaapopulaodosprotestosocorridosnosltimostrs anos na capital paulista. O clculo leva em conta o combustvel consumi-do e as horas perdidas de trabalho durante os engarrafamentos causados porprotestos.Oscarrosenfileiradosporcontademanifestaesnesses trsanospraticamentecobririamos231kmqueseparamSoPaulode So Carlos. A Justia o meio mais promissor, em longo prazo, para desestimular osprotestosabusivosqueparamotrnsitonoshorriosmaisinconveni-entes e acarretam variados transtornos a milhes de pessoas. adequa-daaatitudedaCETdeenviarsistematicamenteaoMinistrioPblico relatrios comos prejuzos causados em cadamanifestao feita fora de horrios e locais sugeridos pela agncia ou sem comunicao prvia. CombasenumdocumentodaCET,porexemplo,aProcuradoriaa-cionou um lder de sindicato, o qual foi condenado em primeira instncia a pagar R$ 3,3 milhes aos cofres pblicos, a ttulo de reparao. O direito livremanifestaoestprevistonaConstituio.Noentanto,taldireito no anula a responsabilizao civil e criminal em caso de danos provoca-dos pelos protestos.O poder pblico deveria definir, de preferncia em negociao com as categoriasquecostumamrealizarprotestosnacapital,horrioselocais vedados s passeatas. Prticas corriqueiras, como a paralisia de avenidas essenciais para o trfego na capital nos horrios de maior fluxo, deveriam ser abolidas. (Folha de S.Paulo, 29.09.07. Adaptado) PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 11 11. De acordo com o texto, correto afirmar que(A) a Companhia de Engenharia de Trfego no sabe mensurar o custo dos protestos ocorridos nos ltimos anos. (B) osprejuzosdaordemdeR$3milhesemrazodosengarrafa-mentos j foram pagos pelos manifestantes. (C) osprotestosderuafazempartedeumasociedadedemocrticae so permitidos pela Carta de 1988. (D) aps a multa, os lderes de sindicato resolveram organizar protestos de rua em horrios e locais predeterminados. (E) oMinistrioPblicoenviacomfrequnciaestudossobreoscustos das manifestaes feitas de forma abusiva. 12. Noprimeiropargrafo,afirma-sequenohfrmulaperfeitapara solucionaroconflitoentremanifestanteseosprejuzoscausados ao restante da populao. A sada estaria principalmente na (A) sensatez. (B) Carta de 1998. (C) Justia. (D) Companhia de Engenharia de Trfego. (E) na adoo de medidas amplas e profundas. 13. Deacordocomosegundopargrafodotexto,osprotestosque param as ruas de So Paulo representam um custo para a popula-o da cidade. O clculo desses custos feito a partir(A) dasmultasaplicadaspelaCompanhiadeEngenhariadeTrfego (CET). (B) dosgastosdecombustveledashorasdetrabalhodesperdiadas em engarrafamentos. (C) da distncia a ser percorrida entreas cidades de So Paulo e So Carlos. (D) daquantidadedecarrosexistentesentreacapitaldeSoPauloe So Carlos. (E) donmerodeusuriosdeautomveisparticularesdacidadede So Paulo. 14. Aquantidadedecarrosparadosnosengarrafamentos,emrazo das manifestaes na cidade de So Paulo nos ltimos trs anos, equiparada, no texto, (A) a R$ 3,3 milhes. (B) ao total de usurios da cidade de So Carlos. (C) ao total de usurios da cidade de So Paulo. (D) ao total de combustvel economizado. (E) a uma distncia de 231 km. 15. Noterceiropargrafo,arespeitodopoderdaJustiaemcoibiros protestos abusivos, o texto assume um posicionamento de (A) indiferena, porque diz que a deciso no cabe Justia. (B) entusiasmo, porque acredita que o rgo j tem poder para impedir protestos abusivos. (C) decepo, porque no v nenhum exemplo concreto do rgo para impedir protestos em horrios de pico. (D)confiana,porqueacreditaque,nofuturo,serumaformabem-sucedida de desestimular protestos abusivos. (E) satisfao,porquecitacasosemqueaJustiajtevexitoem impedirprotestos em horrios inconvenientes eem avenidas movi-mentadas. 16. De acordo com otexto,aatitude da Companhia de Engenharia de Trfego de enviar periodicamente relatrios sobre os prejuzos cau-sados em cada manifestao (A) pertinente. (B) indiferente. (C) irrelevante. (D) onerosa. (E) inofensiva. 17. Noquartopargrafo,ofatodeaProcuradoriacondenarumlder sindical (A) ilegal e fere os preceitos da Carta de 1998. (B) deve ser comemorada, ainda que viole a Constituio. (C) legal, porque odireito livre manifestaonoisenta o manifes-tante da responsabilidade pelos danos causados. (D)nula,porque,segundoodireitolivremanifestao,oacusado poder entrar com recurso. (E) indita,porque,pelaprimeiravez,apesardosdireitosassegura-dos, um manifestante ser punido. 18. Dentre as solues apontadas, no ltimo pargrafo, para resolver o conflito, destaca-se (A) multa a lderes sindicais. (B) fiscalizaomaisrgidaporparteda CompanhiadeEngenharia de Trfego. (C) o fim dos protestos em qualquer via pblica. (D) fixar horrios e locais proibidos para os protestos de rua. (E) negociar com diferentes categorias para que no faam mais mani-festaes. 19. NotrechoadequadaaatitudedaCETdeenviarrelatrios, substituindo-seotermoatitudeporcomportamentos,obtm-se,de acordo com as regras gramaticais, a seguinte frase: (A) adequada comportamentos da CET de enviar relatrios. (B) adequado comportamentos da CET de enviar relatrios. (C) So adequado os comportamentos da CET de enviar relatrios. (D) So adequadas os comportamentos da CET de enviar relatrios. (E) So adequados os comportamentos da CET de enviar relatrios. 20. NotrechoNoentanto,taldireitonoanulaaresponsabilizao civilecriminalemcasodedanosprovocadospelosprotestos,a locuo conjuntiva no entanto indica uma relao de (A)causa e efeito. (B) oposio. (C) comparao. (D) condio. (E) explicao. 21. Nohfrmulaperfeitadearbitraressechoque.Nessafrase,a palavra arbitrar um sinnimo de (A) julgar. (B) almejar. (C) condenar. (D) corroborar. (E) descriminar. 22. No trecho A Justia o meio mais promissor para desestimular os protestos abusivos a preposio para estabelece entre os termos uma relao de (A) tempo. (B) posse. (C) causa. (D) origem. (E) finalidade. 23. NafraseOpoderpblicodeveriadefinirhorrioselocais, substituindo-se o verbo definir por obedecer, obtm-se, segundo as regras de regncia verbal, a seguinte frase: (A) O poder pblico deveria obedecer para horrios e locais. (B) O poder pblico deveria obedecer a horrios e locais. (C) O poder pblico deveria obedecer horrios e locais. (D) O poder pblico deveria obedecer com horrios e locais. (E) O poder pblico deveria obedecer os horrios e locais. 24. TranspondoparaavozpassivaafraseAProcuradoriaacionou um lder de sindicato obtm-se: (A) Um lder de sindicato foi acionado pela Procuradoria. (B) Acionaram um lder de sindicato pela Procuradoria. (C) Acionaram-se um lder de sindicato pela Procuradoria. (D) Um lder de sindicato ser acionado pela Procuradoria. (E) A Procuradoria foi acionada por um lder de sindicato. Leia o texto para responder s questes de nmeros 25 a 34. DIPLOMA E MONOPLIO Faz quase dois sculos que foram fundadas escolas de direito e me-PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 12dicina no Brasil. embaraoso verificar que ainda no foram resolvidos os enguios entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrn-cia(sobumbommarcoregulatrio)promoveointeressedasociedadee que o monoplio s bom para quem o detm. No fora essa ignorncia, como explicar a avalanche de leis que protegem monoplios esprios para o exerccio profissional? Desdeacriaodosprimeiroscursosdedireito,osgraduadosape-nas ocasionalmente exercem a profisso. Em sua maioria, sempre ocupa-ram postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam. Mascontinuahavendoboasrazesparaestudardireito,poisesse um curso no qual se exercita lgica rigorosa, se l e se escreve bastante. Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se nohouvessemfeitoocurso.Seaprendempouco,pacincia,aculpa mais da fragilidade do ensino bsico do que das faculdades. Diante dessa polivalnciadocursodedireito,osexamesdaOABsoumasoluo brilhante.Aquelesquedefenderoclientesnostribunaisdevemdemons-trarnessaprovaummnimodeconhecimento.Mas,comooscursosso tambmteisparaquemnofezoexamedaOrdemounofoibem sucedidonaprova,abriroufecharcursosdeformaogeralassunto do MEC, no da OAB. A interferncia das corporaes no passa de uma prtica monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos tambmseumacorporaoprofissionaldevetercarta-brancaparade-terminaradificuldadedasprovas,poisessatambmumaformade limitar a concorrncia mas trata-se a de uma questo secundria. (...) (Veja, 07.03.2007. Adaptado) 25. Assinaleaalternativaquereescreve,comcorreogramatical,as frases:Fazquasedoissculosqueforamfundadasescolasdedi-reitoemedicinanoBrasil./embaraosoverificarqueaindano foram resolvidos os enguios entre diplomas e carreiras. (A) Faz quase dois sculos que se fundou escolas de direito e medicina noBrasil./embaraosoverificarqueaindanoseresolveuos enguios entre diplomas e carreiras. (B) Faz quase dois sculos que se fundava escolas de direito e medici-na no Brasil. / embaraoso verificar que ainda no se resolveram os enguios entre diplomas e carreiras. (C) Faz quase dois sculos que se fundaria escolas de direito e medici-na no Brasil. / embaraoso verificar que ainda no se resolveu os enguios entre diplomas e carreiras. (D) Faz quase dois sculos que se fundara escolas de direito e medici-na no Brasil. / embaraoso verificar que ainda no se resolvera os enguios entre diplomas e carreiras. (E) Faz quase dois sculos que se fundaram escolas de direito e medi-cinanoBrasil./embaraosoverificarqueaindanoseresolve-ram os enguios entre diplomas e carreiras. 26. Assinaleaalternativaquecompleta,corretaerespectivamente,de acordocomanormaculta,asfrases:Omonopliosbompara aquelesque____________./Nosdiasdehoje,nem20%advo-gam, e apenas 1% ____________. / Em sua maioria, os advogados sempre ____________. (A) o retem / obtemsucesso / se apropriaramos postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios(B) o retm /obtm sucesso / seapropriaram aos postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios(C) o retm /obtemsucesso / se apropriaramos postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios (D) oretm/obtmsucesso/sempreseapropriaramdepostosde destaque na poltica e no mundo dos negcios (E) o retem / obtemsucesso / se apropriaram depostos de destaque na poltica e no mundo dos negcios 27. Assinale a alternativa em que se repete o tipo de orao introduzida pelaconjunose,empregadonafraseQuestionamostambm se uma corporao profissional deve ter carta-branca para determi-nar a dificuldade das provas, ... (A) A sociedade no chega a saber se os advogados so muito corpo-rativos. (B) Seosadvogadosaprendempouco,aculpadafragilidadedo ensino bsico. (C) O advogado afirma que se trata de uma questo secundria. (D) um curso no qual se exercita lgica rigorosa. (E) No curso de direito, l-se bastante. 28. Assinale a alternativa em que se admite a concordncia verbal tanto nosingularcomonopluralcomoem:Amaioriadosadvogadoso-cupam postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios. (A) Como o direito, a medicina uma carreira estritamente profissional. (B) Os Estados Unidos e a Alemanha no oferecem cursos de adminis-trao em nvel de bacharelado. (C) Metade dos cursos superiores carecem de boa qualificao. (D) As melhores universidades do pas abastecem o mercado de traba-lho com bons profissionais. (E) Aaberturadenovoscursostemdesercontroladaporrgos oficiais. 29. Assinaleaalternativaqueapresentacorretacorrelaodetempo verbal entre as oraes. (A) Seosadvogadosdemonstraremummnimodeconhecimento, poderiam defender bem seus clientes. (B) Emborativessemcursadoumafaculdade,nosedesenvolveram intelectualmente. (C) possvelqueosnovoscursospassamaterfiscalizaomais severa. (D) Senofossetantodesconhecimento,odesempenhopoderser melhor. (E) Seriadesejvelqueosenguiosentrediplomasecarreirasse resolvem brevemente. 30. Asubstituiodasexpressesemdestaqueporumpronome pessoal est correta, nas duas frases, de acordo com a norma cul-ta, em: (A) I. A concorrncia promove o interesse da sociedade. / A concorrn-ciapromove-o.II.Aquelesquedefenderoclientes./Aquelesque lhes defendero. (B) I.Ogovernofundouescolasdedireitoedemedicina./Ogoverno fundouelas.II.Osgraduadosapenasocasionalmenteexercema profisso. / Os graduados apenas ocasionalmente exercem-la. (C) I.Tornaosgraduadosmaiscultos./Torna-osmaiscultos.II. preciso mencionar os cursos de administrao. / preciso mencio-nar-lhes. (D) I.Osadvogadosdevemdemonstrarmuitosconhecimentos.Os advogados devem demonstr-los. II. As associaes mostram so-ciedade o seu papel. / As associaes mostram-lhe o seu papel. (E) I.Asleisprotegemosmonopliosesprios./Asleisprotegem-os. II.Ascorporaesdeviamfiscalizaraprticaprofissional./Ascor-poraes deviam fiscaliz-la. 31. Assinaleaalternativaemqueaspalavrasemdestaqueexercem, respectivamente, a mesma funo sinttica das expresses assinala-das em: Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profisso. (A) Se aprendem pouco, a culpa da fragilidade do ensino bsico. (B) A interferncia das corporaes no passa de uma prtica monopolis-ta. (C) Abrir e fechar cursos de formao geral assunto do MEC. (D) O estudante de direito exercita preferencialmente uma lgica rigorosa. (E) Boas razes existiro sempre para o advogado buscar conhecimento. 32. Assinale a alternativa que reescreve a frase de acordo com a norma culta. (A) Osgraduadosapenasocasionalmenteexercemaprofisso./Os graduados apenas ocasionalmente se dedicam a profisso. (B) Osadvogadosdevemdemonstrarnessaprovaummnimode conhecimento./Osadvogadosdevemprimarnessaprovaporum mnimo de conhecimento. (C) Ele no fez o exame da OAB. / Ele no procedeu o exame da OAB. (D) Ascorporaesdeviampromoverointeressedasociedade./As corporaes deviam almejar do interesse da sociedade. (E) Essa uma forma de limitar a concorrncia. / Essa uma forma de restringir concorrncia. PORTUGUS (PETROBRAS TEC ADM E CONT) 27-3-2012 APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua PortuguesaA Opo Certa Para a Sua Realizao 1333. Assinale a alternativa em que o perodo formado com as frases I, II e III estabelece as relaes de condio entre I e II e de adio en-tre I e III. I. O advogado aprovado na OAB. II. O advogado raciocina com lgica. III. O advogado defende o cliente no tribunal. (A) Se o advogado raciocinar com lgica, ele ser aprovado na OAB e defender o cliente no tribunal com sucesso. (B) O advogado defender o cliente no tribunal com sucesso, mas ter de r