apostila teoria e tec de inform ante

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O BOOM TURSTICOEntre 1950 e 1973 se inicia a falar de boom turstico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua histria. Este desenvolvimento conseqncia da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do cio no mundo ocidental. Nesta poca se comea a legislar sobre o setor. A recuperao econmica, especialmente da Alemanha e do Japo, foi uma assombrosa elevao dos nveis de renda destes pases e fazendo surgir uma classe mdia estvel que comea a interessar-se por viagens. Entretanto com a recuperao elevando o nvel de vida de setores mais importantes da populao dos pases ocidentais. Surge a chamada sociedade do bemestar que uma vez com as suas necessidades bsicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formao educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislao trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a reduo da jornada de 40 horas semanais, a ampliao das coberturas sociais (jubilacin, desemprego, invalidez,), potencializam em grande medida o desenvolvimento do cio e do turismo. Tambm estes so os anos em que se desenvolvem os grandes ncleos urbanos e se evidencia a massificao, surge tambm o desejo de evaso, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da presso. Nestes anos se desenvolve a produo de carros em srie o que permite acesso cada vez maior a populao deste bem, assim com a construo de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Sua de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste pas como ncleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Sua para dirigir-se a outros pases com melhor clima. A evaso substituda pela recreao, o que se supem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vem obrigadas a destinar seus barcos a os cruzeiros. Todos estes fatores nos levam a hera da estandardizao padronizando os produtos tursticos. Os grandes operadores tursticos lanam ao mercado milhes de pacotes tursticos idnticos. Na grande maioria utiliza-se de vos charter, que barateiam o produto e o popularizam.No principio deste perodo (1950) havia 25 milhes de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhes. No obstante esta etapa tambm se caracteriza pela falta de experincia, o que implica nas seguintes conseqncias. Como a falta de planejamento (se constri sem fazer nenhuma previso mnima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turstico (existe uma grande dependncia dos operadores estrangeiros estadunidenses, britnicos e alemes fundamentalmente). Nos anos 70 a crise energtica e a conseqente inflao, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo perodo de crise para a industria turstica que se estende at 1978. Esta recesso implica em uma reduo da capacidade de abaixar os custos e preos para propor uma massificao da oferta e da demanda. Nos anos 80 o nvel de vida se volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econmico de muitos pases. Esta acelerao do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores avies da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidao dos novos charter, Tambm observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas prprias filiares charter.

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Nestes anos se produz uma internacionalizao muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilizao do tempo livre (parques temticos, deporte, resorts, sade,) e aplicando, ainda mais tcnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informao e maior experincia, buscando novos produtos e destinos tursticos, o que gera uma forte competio entre eles. A possibilidade de utilizao de ambientes multimedia na comunicao transformaro o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestao do servio, a comercializao dos mesmos de uma maneira mais fluida. Nos anos 90 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificao Alemanha, a guerra iugoslava, etc., que incidem de forma direta na historia do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada. Os significativos problemas desta poca ocasionaram limitaes capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importncia histricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepo da diversificao da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade. O turismo entra como parte fundamental da agenda poltica de numerosos pases que desenvolvendo polticas pblicas focadas na promoo, no planejamento e na sua comercializao como uma pea clave do desenvolvimento econmico. Melhorando-se mejora a formao desenvolvendo planos de educao especializada. O objetivo de alcanar um desenvolvimento turstico sustentvel mediante a captao de novos mercados e a regulao da sazonalidade. Tambm as polticas a nvel supranacional que consideram o desenvolvimento turstico como elemento importante como o Tratado de Maastritch em 1992 (livre trfico de pessoas e mercadorias, cidadania europia,), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteirios nos pases da UE. Ocorre novamente um barateamento das viagens por via area por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberao das companhias em muitos paises e a feroz competio das mesmas. Esta liberalizao afeta a outros aspectos dos servios tursticos como a gesto de aeroportos e sem duvida ser aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalizao de servios) em tramite no Parlamento Europeu.

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DEMANDA TURSTICAO turismo um fenmeno da sociedade contempornea que apresenta elevadas taxas de crescimento. A OMT ( Organizao Mundial do Turismo, rgo da ONU responsvel pelas polticas do turismo) apresenta estatsticas que colocam este setor entre os com maiores taxas de crescimento nas ltimas dcadas. Vrios so os fatores desse crescimento. Podemos citar o desenvolvimento dos transportes, principalmente o areo. A evoluo das comunicaes tem forte influncia nesse crescimento. Com ela, os consumidores passaram a ter conhecimento de outras regies, pases e culturas despertando o desejo de viajar. Outro fator explicativo esta relacionado com o intenso processo de urbanizao da humanidade de uma forma geral. As metrpoles inchadas com mais de 1 milho de habitantes tornam a vida mais estafante, fazendo com que seus habitantes fujam para lugares mais tranquilos, como praias, montanhas, lugares em que a natureza e a paz predominem. Um fator que no podemos ignorar a internacionalizao das transaes comerciais que gera um grande crescimento no setor de eventos e nas viagens de negcios. A demanda constituda por inmeros segmentos. A segmentao das demandas tursticas pode ser feita a partir de vrios critrios: idade, nvel de renda do turista, durao da viagem, motivao, meios de transporte. Estes segmentos acima no so estanques e nem excludentes. Uma pessoa pode escolher participar de um congresso em um lugar que no conhece, tanto para enriquecimento profissional como cultural. Por esta razo, o destino turstico deve oferecer produtos que satisfaam mais de um segmento da demanda, sob o risco de ficar vulnervel concorrncia. A demanda turstica pode ser segmentada em demanda efetiva e demanda potencial. A demanda efetiva aquela que j consome determinado produto turstico. J a demanda potencial aquela que pode vir a consumir o produto e no o faz por alguma razo, seja por desconhecimento ou por achar que aquele produto no atende s suas necessidades. Por exemplo, em um hotel A a demanda efetiva aquela formada pelo hspedes que j frequentam o empreendimento. A demanda potencial formada por aqueles hspedes que frequentam outros hotis, mas que podem vir a se hospedar no hotel A. A demanda turstica efetiva varia de acordo com vrios fatores:

Preo do produto Caso haja uma reduo de preo do produto turstico, a tendncia que haja um aumento da demanda. Assim como com o aumento do preo do produto, a tendncia da demanda diminuir. Porm, os fatores no funcionam isoladamente. Mesmo que o preo diminua, possvel que a demanda no aumente se as condies climticas no forem favorveis, por exemplo. Preo dos produtos concorrentes Com a variao cambial, as viagens ao exterior se tornaram mais caras, nestes casos, as viagens domsticas passam a ser mais procuradas. Preo dos produtos complementares O aumento no preo das passagens areas, pode ter o efeito de diminuir a demanda por

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hospedagem em um hotel, pois os transportes tm uma relao direta com hospedagem.

Renda do consumidor Na medida em que eleva-se a renda, aumenta o desejo de viajar. O mesmo no acontece em perodos de recesso, como foi o caso da ultima crise econmica que afetou vrios destinos tursticos. Nvel de investimento em divulgao O produto turstico intangvel, no sendo possvel experiment-lo antes da compra. Este,est longe do local da compra, a qual feita com antecedncia em relao ao consumo. Portanto, para convencer o turista das qualidades do produto, necessrio uma divulgao convincente que lhe traga imagens do produto. Modismo A propaganda boca-a-boca tem um efeito poderoso na divulgao do produto turstico e, tambm, no aumento da demanda, fazendo este local tornar-se o local da moda. Muita vezes um destino investe inicialmente grandes valores em publicidade, mas com o tempo tornam-se lugares muito procurados e j no precisam de tanta divulgao para vender. o caso de Canoa Quebrada, Cancun, Orlando. Variaes climticas Elas influem fortemente na demanda. Por exemplo, se o cliente quer ir para uma estao de esqui, preciso saber com preciso o perodo da neve. Se o cliente quer praia, necessrio um local onde no esteja chovendo. Para que um destino sofra menos com este aspecto, preciso que tenha um cardpio variado de opes para todos os climas. Catstrofes naturais Este um fator que pode afetar fortemente o fluxo turstico. Terremotos, vulces, maremotos, vendavais podem reduzir drasticamente a demanda. Catstrofes artificiais Os ataques de 11 de setembro,influenciaram a demanda no mundo todo. Guerras, terrorismo, at mesmo, o surto de gripe suna, so fatores de igual relevncia na variao do fluxo turstico. Disponibilidade de tempo livre - a principal causa da sazonalidade do turismo, pois as frias escolares, feriados prolongados, fins de semana esto diretamente associadas ao aumento do nmero de viagens. Um segmento que vem crescendo ano a ano o turismo de terceira idade, em razo de maior tempo livre e do nmero de aposentados.

O ideal que os destinos tursticos tenham opes para diversificar seus produtos para se sobressarem s variaes de demanda. Las Vegas, por exemplo, diante de uma reduo de seu fluxo turstico voltado para os cassinos, tem se transformado em um destino para turismo de eventos.

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OFERTA TURSTICAA oferta turstica composta por elementos que isoladamente tem pouco valor turstico ou que possuem utilidade para outras atividades que no o turismo. No entanto, se agrupados, podem compor o que se denomina produto turstico. Um turista viaja, em geral, para conhecer um atrativo. Mas, para isso, ele necessita de um conjunto de elementos como transportes, alimentao, diverso, informaes tursticas, servios pblicos, etc. Esses elementos so divididos em alguns grupos: Atrativos Tursticos - Este um conceito complexo, pois a atratividade de certos elementos varia de turista para turista. comum que elementos que compem o cotidiano das pessoas que residem em determinada localidade no lhes chame ateno e se mostre interessante ao visitante que no participa deste cotidiano, por isso os atrativos so relacionados com as motivaes das viagens. O turista normalmente procura atrativos que no fazem parte do seu cotidiano. De acordo com a hierarquizao da EMBRATUR os atrativos so divididos em naturais e culturais.

Servios Tursticos - O turista para poder usufruir de um atrativo necessita consumir uma srie de servios. Alguns destes, por atenderem exclusivamente ou preferencialmente turistas so classificados como tursticos. Na verdade no basta que o servio esteja disponvel ao turista, preciso que o mesmo apresente um padro de qualidade que medido por vrios aspectos. Nos meios de hospedagem, por exemplo, leva-se em conta: localizao, instalaes, nmero de leitos, servios oferecidos, preos praticados.assim, cada tipo de servio turstico tem suas caractersticas prprias que so importantes na avaliao do mesmo.Servios Pblicos - so muito importantes para viabilizar o fluxos tursticos em uma destinao turstica e diferem dos servios tursticos por no ter nos turistas seus nicos usurios. Para cada segmento do turismo existe um conjunto de servios mais importantes.

Infra-estrutura Bsica uma pr-condio para o desenvolvimento turstico. Um resort situado beira do mar poder poluir as guas se no contar com um sistema de tratamento de esgotos e a estar destruindo o seu maior atrativo. Abaixo sero citados aspectos bsicos de infra-estrutura. Seu aspecto mais importante, sem dvida, a capacitao da mo-de-obra. O turismo uma atividade econmica de prestao de servios e o bom atendimento ao turista o principal fator de avaliao do produto. E um grande problema de vrios destinos tursticos com grande potencial, mesmo que se bata na nesta tecla h anos, a questo do atendimento.

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CATEGORIAS DE TURISMOAinda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo pas, as seguintes formas podem ser distinguidas: Turismo receptivo - quando no-residentes so recebidos por um pas de destino, do ponto de vista desse destino. Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro pas, do ponto de vista do pas de origem. Turismo domstico - quando residentes de dado pas viajam dentro dos limites do mesmo.

Turismo ReceptivoO turismo receptivo o conjunto de bens, servios, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivduos que adquiriram o produto turstico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde oferta turstica, j que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e servios a serem oferecidos aos turistas l presentes. O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de trs elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. So eles: Relao turismo e governo em harmonia; Apoio e investimentos dos empresrios; Envolvimento da comunidade local. A partir da inter-relao desses elementos que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles so apenas os essenciais, mas no os diferenciais, uma vez que o diferencial que far com que o turista se desloque at esse possvel centro. Nesse centro receptor, alm de haver esses trs elementos de fundamental importncia para a formao do produto turstico, tambm devem haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histrico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura bsica e complementar; condies de vida da populao local; posicionamento geogrfico; entre outros. O Turismo a atividade do setor tercirio que mais cresce no Brasil (dentre as espcies, significativamente, o turismo ecolgico e o turismo de aventura e os cruzeiros martimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhes (2004), criando tambm, direta ou indiretamente, 170 milhes de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo. Embora razes econmicas possam motivar o movimento que constitui o Turismo, este transcende as esferas das meras relaes da balana comercial. Segundo Susana Gastal, "antes de ser um fenmeno econmico, o turismo uma experincia social que envolve pessoas".

TURISMO DE AVENTURAO Turismo de Aventura um segmento de mercado do setor turstico que compreende o movimento de turistas cujo atrativo principal a prtica de atividades de aventura de carter recreativo. Podendo ocorrer em qualquer espao: natural,

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construdo, rural, urbano, estabelecido como rea protegida ou no. Atividades relacionadas: Rafting, rapel, mountain bike, mergulho autnomo, mergulho de apnia, trekking, arborismo, explorao de Cavernas entre outras atividades. Turismo de Aventura Primeiramente entendido como uma atividade ou subproduto do Ecoturismo, o segmento de Turismo de Aventura, atualmente, possui caractersticas e consistncia mercadolgica prprias e, consequentemente, seu crescimento vem adquirindo um novo enfoque de ofertas e possibilidades. Como decorrncia do desenvolvimento observado na ltima dcada, vrios empreendimentos foram constitudos no Pas, oferecendo produtos e servios especializados aos turistas, impulsionado pelas transformaes. Transformaes no comportamento do consumidor na direo de estilos de vida mais saudveis e tambm por uma sensibilidade aos assuntos ligados preservao da cultura e da natureza, que se refletem na escolha das atividades de lazer e, assim, na definio dos destinos tursticos. Estima-se que o crescimento do Turismo de Aventura a partir de 1998 tenha sido de 20% ao ano, de acordo com dados da Organizao Mundial do Turismo - OMT e da Sociedade Internacional de Ecoturismo - TIES . Somente o mercado domstico de viagens de aventura dos Estados Unidos estimado em U$$ 25 bilhes, como base nos resultados das taxas de participao e gastos mdios por viagem. Os impactos econmicos desse segmento no se limitam aos destinos tursticos. Diversos envolvidos, que de modo geral no esto sediados nos ncleos receptores, so diretamente impulsionados fornecedores de equipamentos, seguradoras, outros produtos e atividades associadas. Diante disso e considerando as especificidades desse segmento, principalmente quanto ao quesito segurana, verificou-se a necessidade de delimitar a sua abrangncia em relao a outros tipos de turismo, tanto para embasar a formulao e execuo de polticas pblicas como tambm subsidiar os interessados quanto as caractersticas e questes legais que podem implicar nas relaes de mercado. O conceito de Turismo de Aventura estabelecido fundamenta-se em aspectos que se referem atividade turstica e ao territrio em relao motivao do turista, que pressupem o respeito nas relaes institucionais, de mercado, entre os praticantes e com o ambiente. Nesse contexto, define-se que Turismo de Aventura compreende os movimentos tursticos decorrentes da prtica de atividades de aventura de carter recreativo e no competitivo Para fins de delimitao desse segmento so esclarecidos os termos a seguir: Movimentos tursticos - So entendidos como movimentos tursticos os deslocamentos e estadas que envolvem a efetivao de atividades consideradas tursticas geradas pela prtica de atividades de aventura que do consistncia a este segmento, ou seja, a oferta de servios, equipamentos e produtos de: hospedagem alimentao transporte recepo e conduo de turistas recreao e entretenimento operao e agenciamento outras atividades complementares que existam em funo da prtica do turismo; Atividades de aventura - A palavra aventura do latim o que h por vir remete a algo diferente, ao desafio, a um certo risco, capaz de proporcionar a sensao de prazer, liberdade e superao pessoal, que varia de acordo com a expectativa de cada pessoa e do nvel de dificuldade de cada atividade. Para fins deste conceito consideram-se atividades de aventura aquelas cujo prmio a superao de limites pessoais,

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caracterizadas como atividades de recreao e no de competio. (As atividades denominadas esportivas, sejam de aventura ou no, quando entendidas como competies so definidas como modalidades esportivas e tratadas no mbito do segmento denominado Turismo de Esportes). As atividades de aventura aqui abordadas como o atrativo principal que identifica o segmento de Turismo de Aventura podem ocorrer em qualquer espao: natural, construdo, rural, urbano, estabelecido como rea protegida ou no. Tambm podem ser abordadas sob diferentes enfoques: como de responsabilidade individual do turista quando ocorre sem a interferncia dos prestadores de servios tursticos no que se refere especificamente prtica da atividade de aventura. Como de responsabilidade solidria quando conduzida, organizada, intermediada via prestadores de servios de operao de agncias de turismo que depende de orientao de profissionais qualificados para a funo e de equipamentos e tcnicas que proporcionem, alm da prtica adequada, a segurana dos profissionais e dos turistas. Assim, as atividades de aventura pressupem determinado esforo e riscos at certo ponto controlveis, e que podem variar de intensidade conforme a exigncia de cada atividade e a capacidade fsica e psicolgica do praticante. Isso requer que o Turismo de Aventura seja tratado de modo particular, especialmente quanto aos aspectos relacionados segurana. Devem ser trabalhadas, portanto, diretrizes, estratgias, normas, regulamentos, processos de certificao e outros instrumentos e marcos especficos. O segmento de Turismo de Aventura deve contemplar, em sua prtica, comportamentos e atitudes que possam evitar e minimizar possveis impactos negativos ao ambiente, ressaltando o respeito e a valorizao das comunidades receptoras. Entende-se por ambiente - natural e construdo - o conjunto de inter-relaes sociais, econmicas, culturais e com a natureza de determinado territrio.

Alfabeto fontico internacionalNo turismo, principamente no segmento de agncia de viagens e na aviao, os nomes de cidades,de aeroportos, de equipamentos so identificados atravs de cdigos. No caso de pessoas, existem nomes que so confusos de entender e que podem causar muito transtorno ao passageiros na hora do embarque se no conferem com o documento do mesmo. Para facilitar a compreenso, foi criado o Alfabeto Internacional Fontico. Fazendo corresponder a cada uma das 26 letras uma palavra universalmente conhecida por todos os radioamadores podemos transmitir qualquer mensagem, com a certeza que o nosso correspondente a recebeu corretamente. O alfabeto fontico que hoje conhecemos foi adotado pela ITU (Organizao Internacional das Telecomunicaes), organismo onde so elaborados os regulamentos Internacionais das Radiocomunicaes. Embora o alfabeto no seja perfeito, funciona e constitui uma ferramenta inquestionvel nas comunicaes por voz, sendo utilizado nos mais variados servios civis e militares.

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Assim, para se codificar o nome LUCIANO HUCK seria: LIMA, UNIAO, CHARLIE, NDIA, ALFA,NAIR, OSCAR, HOTEL, UNIAO, CHARLIE, KILO.

A - Alfa B - Brav o C - Charlie D - Delta E - Eco F - Fox G - Golf H - Hotel I - ndia

K - Kilometro ou Kilo L - Lima M - Mike N - Nair ou Nov ember O - Oscar P - Papa Q - Quebec R - Romeu

S - Sierra T- T ango U - Unio ou Uniforme V - Victor X- X adrez W - Whisky Y - Yankee Z- Z ulu

Departamentos de um hotelOs organogramas dos hotis variam de acordo com seu tamanho e com sua categoria, podendo muitas vezes no existir um certo departamento ou apenas diminuio do quadro funcional. Abaixo, as principais funes e caractersticas dos departamentos hoteleiros:

Reservas Tem como principais funes o registro de reservas dos apartamentos (individuais ou grupos), as alteraes destas, assim como a atendimento ao cliente fsico ou jurdico. As reservas podem ser feitas por telefone ou de forma escrita, fax ou email, este ltimo mais usado atualmente. Podem ser feitas diretamente (cliente/hotel) ou indiretamente (agncia/Hotel). O setor de reserva um dos principais cartes de visita do hotel, pois em muitas situaes, este o primeiro contato do cliente com o estabelecimento, por isso os responsveis do setor tm que ser bastante cordiais e informados sobre o servio que vendem. Recepo Desenvolve atividade responsvel pelo registro de hspedes, pelas vendas para hspedes walk-in, pela emisso de aviso de entrada e sada do hspede, pela mudana de hspede de apartamento, pela emisso diria de lista de hspedes. A recepo o rostodo hotel e seus atendentes so responsveis por um atendimento gil e corts, evitando nervosismo, sabendo escutar, evitando discusses e buscando solues. Tudo isso sem descuidar da aparncia. Concirge ou Portaria As funes bsicas so: comunicaes internas e externas para os hspedes, controle de chaves ou carto para acesso aos apartamentos, distribuio de jornais, revistas, organizao do lobby do hotel e controle visual das entradas e sadas dos hspedes e visitantes. O concirge precisa estar totalmente interligado com a vida cultural da cidade. Ele deve saber onde se localiza os melhores restaurantes, o que est acontecendo na vida noturna e cultural, isso para poder passar as informaes aos hspedes que a necessitem. Nos grandes hotis, este setor formado pelo Concirge, porteiro, capito-porteiro, mensageiro, manobrista, ascensoristas. Nos hotis de menor porte, esse servio fica a cargo do recepcionista e do mensageiro. Telefonia - Cuida das comunicaes internas dos hspedes, controla ligaes telefnicas, emite notas de despesa de telefone, despertar os

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hspedes. necessrio que o funcionrio possua uma voz clara e expressiva, uma boa dico, memria, ateno e presteza. Hoje necessrio que se fale pelo menos dois idiomas, para um melhor atendimento aos clientes. fundamental que o funcionrio tenha conhecimento do alfabeto fontico internacional. Recreao Hoje, muitas pessoas procuram hotis com boas opes de lazer e de relaxamento. Com isso o departamento de recreao e lazer dos hotis virou uma pea chave para atrair clientes e satisfaz-los. Cabe a esse departamento desenvolver, coordenar e organizar as atividades de lazer, controlar os estoques, preparar relatrios de aceitao e, possuir, uma boa educao, cordialidade, entusiasmo e disposio. Governana - A governana o departamento que supervisiona arrumao, faxina e limpeza de apartamentos e reas sociais do hotel, das reas de jardim interno e vasos, da lavanderia e movimento das roupas de cama, mesa e banho, tanto do estabelecimento, como o do prprio hspede, elabora plano de governanta, elabora plano de arrumadeira, relatrio de discrepncia, libera apartamentos e cuida da decorao do hotel. Fazem parte do setor: Governanta, supervisora, camareira, jardineiro. Alimentos e Bebidas - A rea da alimentao um outro complexo administrativo dentro dos hotis. A gerncia de alimentos e bebidas agrega os seguintes setores: restaurante, banquetes, cozinha, copa, bar, entre outros. Dependendo do tamanho do estabelecimento, este setor terceirizado devido sua complexidade. Recursos Humanos - Muitas so as atribuies e responsabilidades inerentes rea de recursos humanos, entre elas: recrutamento, seleo, descrio e anlise de cargos, administrao de salrios, avaliao de desempenho, poltica de promoes, planos assistenciais, treinamento e desenvolvimento, segurana do trabalho. Esse campo de trabalho se divide nos seguintes setores: departamento pessoal, departamento de treinamento e departamento de segurana do trabalho. Cabe ao departamento pessoal possuir os conhecimentos pertinentes sobre registro de empregados, contratos empregatcios, folha de pagamento. O departamento de treinamento luta contra a falta de qualificao da mo de obra hoteleira, isso para no resultar numa m qualidade de servios oferecidos. Assim tem como objetivo educar e treinar toda a brigada do estabelecimento. O departamento de segurana no trabalho tem como funo montar e planejar um forte programa de educao e treinamento para que os empregados no cometam o ato inseguro e tambm para que a empresa crie melhores condies de trabalho. Portaria de Servios - Esse setor tem como responsabilidade controlar e fiscalizar a entrada e sada dos funcionrios, controlar a entrada e sada de veculos tanto dos fornecedores como de funcionrios e hspedes do hotel, controlar as chaves e distribuir as correspondncias. Almoxarifado - Esse setor responsvel pelo recebimento, conferncia, estocagem, conservao, distribuio e pelo controle dos produtos utilizados pelos diversos setores do hotel. Compras - O setor de compras tem como responsabilidade adquirir as mercadorias necessrias para o funcionamento do hotel, levantar preos, contatar fornecedores e emitir ordens de compra.

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Manuteno - O desejo de obter um equipamento podendo gerar sua mxima capacidade de produo, se d atravs da manuteno. Com isso promover uma garantia da qualidade do servio a ser prestado ao seu cliente. As manutenes se dividem em: preventiva (evita ao mximo os consertos e reduz os gastos futuros), e a corretiva (o equipamento j apresenta uma avaria). Marketing - A funo do marketing na hotelaria captar, permanentemente, as necessidades, os desejos e as expectativas dos clientes. Eventos - A maior parte dos hotis est investindo forte na parte de eventos, com diversificadas salas de reunies e convenes e um servio especfico e qualificado. Vendas - O departamento de vendas compe-se, de um coordenador e alguns promotores. Passam geralmente o dia na rua visitando empresas e seus clientes jurdicos, demonstrando seu produto, enfocando seus servios, fechando acordos, descontos e promoes.

Glossrio de termos usados no turismo

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AD Desconto de agente. A sigla quando seguida de um nmero, indica a porcentagem de desconto concedida. ADT - Passageiro adulto, acima de 12 anos. Aduane Alfndega Aeronauta Profissional habilitado pela ANAC, que exerce atividade a borde de aeronave civil nacional, mediante contrato de trabalho. Aeronave (aircraft) Veculo de transporte credenciado por autoridade competente da aeronutica. Aerovirio o trabalhador que, no sendo aeronauta, exerce funo remunerada nos servios terrestres de empresa de transporte areo. Agncia de Viagem - Local onde o passageiro pode comprar pacotes e excurses para o Brasil e exterior, reservar passagens areas, hotis, passeios, alugar um carro, etc. AGT - Agncia ou agente de turismo Albergue - Meio de hospedagem de baixo custo em relao aos meios de hospedagens tradicionais, na sua maioria frequentado por estudantes. Alfndega - Departamento da Receita Federal encarregado de vistoriar bagagens e mercadorias em trnsito. All Inclusive Preo que cobre todos os itens descritos no pacote. Allotment (Bloqueio) nmero de assentos, cabines, quartos, etc. disponvel para venda por um fornecedor ou agente. Arrival - Chegada (destino) Arunk (Arrival Unknow) - Designa chegada desconhecida do passageiro ou por via que no seja area. Boarding Pass (Carto de Embarque) Carto que entregue ao passageiro no momento em que o mesmo se apresenta para embarque no balco da cia.area. contendo os principais dados da viagem. Breakfast: Caf da manh. Brunch Caf da manh reforado, que inclui pratos quentes e come a ser servido em geral a partir das 11 horas. Business Class ( Classe executiva) Classe de servios de cias. Areas posicionada entre a primeira classe e a econmica. By Night Passeio noturno pela cidade. Caf Continental Caf bsico, com pes, torradas e leites. Cash: Pagamento vista, em dinheiro. CHD Cdigo que designa passageiro criana. Passageiro com idade entre 02 anos completos e 12 anos incompletos. Charter ( Fretamento) Aluguel de uma aeronave para a operao de um voo considerado no regular. Check In Procedimento de embarque realizado no aeroporto junto cia.area. Procedimento de entrada no hotel. Check Out Procedimento de sada do hotel. City Tour Passeio pelos principais pontos tursticos de uma cidade. CLD Cancelado ( canceled) Code Sharing - Acordo entre duas ou mais empresas areas, pelo qual cada um cede uma quota de assentos para a outra. Conciergerie Departamento responsvel pela assistncia s pequenas necessidades do hspede, que no so necessariamente atendidas pelo hotel como ingressos de shows e reservas em restaurantes.

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Conexo - Significa que haver pouso com troca de aeronave, antes de chegar cidade destino. Catering - Empresa que cuida de toda a parte de alimentao da aeronave. Day Use Ocupao temporria de apartamento do hotel (por hora ou perodo). Departure Partida (Origem) Departure Tax Taxa cobrada do turista quando este deixa o pas Diria - Entende-se por diria cada noite dormida no estabelecimento. Double Room - Apartamento para acomodar duas pessoas em cama de casal Double Room Twin Beds - Apartamento para duas pessoas com camas separadas. Duty Free Shop - Lojas do aeroporto ou de cidades que no cobram as taxas de importao Early Check In - Menciona-se que o passageiro precisa de um early check in quando ele se apresentar no hotel antes do horrio estipulado Endosso de Bilhete Transferir o direito de transporte areo de um passageiro de uma companhia para outra. English Breakfast Caf completo, com sucos, cereais, ovos, frutas, etc. Escala - Um vo com escala significa que ir ocorrer um pouso em uma ou mais cidades durante a viagem sem que haja a troca de aeronave. Excesso de Bagagem Peso excedente ao limite da franquia estipulada pela cia. Area. Exchange (Cmbio) Operao de converso de valores expresso em moeda de um pas pelo equivalente em moeda do outro Economy Class (Classe Econmica) Classe Turstica, classe Y FAP - Penso completa (caf da manh, almoo e jantar) Finger - Tnel que leva os passageiros do gate(porto de embrque) porta da aeronave. First Class (Primeira Classe) Qualidade superior de servios Gate rea do aeroporto onde embarcam os passageiros Gateway - Porta de entrada utilizada em aeroportos Go-Show Embarque em lista de espera Guest - O hspede. Heliporto Local de pouso para helicptero Hotran (Horrio de Transporte) o registro de voo comercial regular, de transporte de passageiro e/ou carga, onde as empresas de transporte areo regular esto autorizadas a executar com horrios, frequncias, itinerrios e equipamentos prestabelecidos. Hub Cidade ou aeroporto em que uma cia. Area tem seus escritrios principais e vrios terminais, servindo de centro de distribuio de voos e conexes. INF (Infant) Cdigo que designa passageiro de colo. Sua idade varia de 0 a 02 anos incompletos. Intl. Internacional Late Check Out - Solicita-se um late check out quando o hspede ir deixar o hotel aps o horrio estabelecido pela sada. Laundry - Lavanderia.

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Leg (Perna) Operao entre a cidade de partida e a prxima escala Lobby - Saguo do hotel. Localizador - Cdigo alfanumrico pelo qual identificar-se toda a reserva. Lost and Found - Departamento de achados e pedidos. Low Season ou Baixa estao - Perodo de menor fluxo de clientes. Maleiro (Bagageiro) Compartimento destinado para carga Malha Area Conjunto de voos e rotas feitos pelas aeronave de uma determinada cia. Area MAP Meia-penso ( caf da manh mais uma refeio) Milhagem Sistema utilizado pelas cias. Areas para premiar os passageiros mais frequentes Net (Tarifa Net) Tarifa neto, livre de comisso e encargos Non Stop Voo direto que inclui apenas um segmento sem paradas No Show - No comparecimento de hspede ou passageiro com reserva confirmada e no cancelada dentro do prazo estipulado. One Way Ticket Bilhete para um nico trecho OP Ordem de pagamento ou pedido de emisso de um bilhete internacional ou domstico Overbooking - Venda de um nmero de assentos superior ao nmero de assentos disponveis no vo. OW Cdigo que identifica viagem s de ida Pacote Conjunto de servios que compem a viagem como transporte, hospedagem, passeios, etc. Pax - Passageiro. Pernoite - Unidade de medida de permanncia de uma pessoa no estabelecimento por uma noite. P.M Horrio entre meio-dia e meia-noite Pouso Tcnico - Pouso por motivo de abastecimento da aeronave ou necessidade de apresentao s autoridades locais. Psgr Abreviatura de passageiro Reception ou Front Desk - Balco de recepo do hotel, onde faz-se o check in, recebe-se a chave do apartamento e so dadas todas as informaes sobre as facilidades oferecidas pelo hotel. Reserva (Booking) Bloqueio de assentos ou acomodaes para um passageiro. Bloqueio antecipado para carga, bagagem ou correspondncia Rooming List - Lista de hspedes por apartamento, enviadas previmente ao hotel, mencionando o nome dos hspedes e forma de acomodao dos mesmos(single, double). Room Service - Setor responsvel pelos alimentos e bebidas servidos nos apartamentos. Round Trip - RT - Viagem completa de ida e volta Safety Box Cofre Shuttle Conduo, algumas vezes gratuita, operando em horrio regular, normalmente entre dois pontos como de um hotel para o aeroporto ou do aeroporto a uma locadora de veculos

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Single Room (sgl) - Apartamento para uma pessoa Slot - Horrio pr-programado para decolagem. Stand By - Adquirir uma passagem de stand by significa que voc ir voar se sobrar algum lugar. Sticker - Adesivo da companhia area utilizado para remarcar com nova data uma passagem j emitida. Stop Over - Parada feita entre um segmento e outro. Surface - Percurso feito por superfcie atravs de qualquer meio de transporte, exceto areo. Take-Off - "Ready to take off" ou "Pronto para decolar". Expresso usada pelo comandante da aeronave para avisar torre de controle que est pronto para decolar. Tarifa Acordo - a tarifa acordada entre um hotel ou a companhia area e uma empresa e/ou agncia de viagens. Taxa de Embarque (Tarifa Aeroporturia) Taxa local que recai sobre os bilhetes areos e repassada ao passageiro, para cobrir despesas tais como manuteno, expanso de aeroportos, etc Txi Areo Aeronaves com capacidade limitada de lugares (19 ou menos) que operam dentro de espao areo restrito. Timetable - Tabela ou livro contendo os horrio e a frequncia de vos em todas as localidades que opera deperminada companhia. Tour Excurso, passeio Trade Conjunto de rgos, associaes e empresas ligadas atividade turstica Transfer / Traslado Transporte de passageiros entre dois pontos, frequentemente includo como elemento de uma viagem Trecho Ligao entre duas cidades por qualquer meio de transporte Triplo (Tpl) Categoria de apartamento na hotelaria que acomoda trs pessoas Up Grade - significa ser agraciado com uma classe superior quela originalmente reservada. VIP Very Important Person - Pessoa muito importante. Visa ou Visto de Entrada - Para os pases com os quais o passageiro brasileiro necessita de visto de entrada, o mesmo ser concedido no consulado representante de cada pas. Lembramos que o visto de entrada no pas, portanto deve estar vlido na data de entrada. VOID - Trecho da passagem nulo. Voucher - o comprovante, o contrato onde est mencionado o servio a ser executado e os dados do estabelecimento contratado, como endereo, telefone, tarifa tratada, o localizador e o nome do titular do voucher. Wait List Lista de espera de pessoas com assento reservado em um voo j lotado Welcome Drink Bebida de boas vindas

O QUE EVENTO?

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Quando se renem duas ou mais pessoas, podemos considerar que um evento realizado, pois para se reunirem havia um objetivo comum, uma mensagem a ser passada, um participante e uma logstica, onde iro ficar, onde iro comer e quando iro terminar. Um jantar, que tem somente um convidado, exige um planejamento. Precisamos, a cada dia, inovar, ter criatividade e certeza de acerto para atrair a ateno das pessoas para os nossos objetivos. Trabalhar com pblicoalvo, custos adequados e muita vivacidade dentro de um universo obrigao de quem organiza eventos. De um jantar de pedido de noivado, em uma mesa para duas pessoas, at a organizao da Copa do Mundo de Futebol, estamos falando da realizao de um evento. Um evento, seja ele de qualquer tamanho for, tem sempre um objetivo muito definido e, se realizado de forma adequada, pode superar as expectativas. Qualquer erro bsico pode no s desperdiar dinheiro, mas depor contra um produto, servio ou mesmo a credibilidade de uma pessoa. Vamos definir alguns termos para identificar quem quem na realizao de um evento. - O Participante aquele que vai ao evento, aquele que convidado, quem deve levar a mensagem. - O Promotor do Evento quem vai direcionar a organizao do evento, centralizar as informaes e realizar o evento. Deve primeiramente receber um briefing do proponente do evento, para poder dimensionar o tamanho do evento. - O Proponente do Evento uma pessoa ou empresa que quer passar a mensagem aos participantes do evento, aquele que ir lhe contratar para organizar e realizar seu evento. - O Patrocinador do Evento aquele que fornece produtos ou verbas para ter sua marca divulgada entre os participantes, juntamente com a marca do Proponente. Por estratgia de marketing, vai querer participar das principais decises e da definio da quantidade de pessoas. Cuidado, pois isto pode ser vlido para determinados tipos de eventos, mas para outros pode ser prejudicial.

TIPOS DE EVENTOSAs caractersticas que permitem enquadrar os eventos, os apontam como: 16

Almoo-palestra Evento que rene um grupo de pessoas com o objetivo de ouvir o convidadopalestrante durante um almoo. Muito usado no meio cerimonial, aps as vrias explanaes, os participantes solevados a debater entre si os pontos de suas teses, podendo haver a participao dos assistentes na forma de perguntas orais ou escritas. O coordenador ou presidente da mesa quem determina o xito da mesa-redonda, pois este tem a misso de conduzir os trabalhos de maneira que os verdadeiros objetivos da reunio sejam atingidos. Assemblia Reunio da qual participam delegaes representativas de grupos, estados, pases etc. Sua caracterstica principal colocar em debate assuntos de grande interesse de grupos, classes ou determinadas regies. O desenvolvimento dos trabalhos tem como peculiaridade colocao das delegaes em lugares prestabelecidos. As concluses so submetidas votao, transformando-se em recomendao da assemblia. Apenas as delegaes oficiais tm direito a voto, o que no impede de serem aceitas inscries de observadores interessados na matria, mas que funcionem unicamente como ouvintes. Brainstorming Tempestade de ideias na qual as pessoas se propem a apresentar idias acerca de um problema. muito utilizado pela rea publicitria. Ciclo de Palestras derivado da conferncia, sendo que se diferencia por estar vinculado a uma srie de palestras pronunciadas por professores e especialistas na matria a ser abordada. A assistncia homognea e previamente selecionada, estando capacitada a participar de uma seqncia de reunies que tem como objetivo atingir um fim pr-determinado. Conferncia o tipo de evento que se caracteriza pela apresentao de um tema informativo (geral,tcnico ou cientfico) por autoridade em determinado assunto para um grande nmero de pessoas. A conferncia uma reunio bastante formal, exigindo a presena de um presidente de mesa que coordenar os trabalhos. No so permitidas interrupes, as perguntas devem ser feitas ao final da apresentao, por escrito e identificadas; Congresso So reunies promovidas por entidades associativas, visando debater assuntos de interesse de determinado ramo profissional. Existem, por exemplo, os congressos tcnicos que renem periodicamente uma determinada especialidade, como os mdicos e, na maioria das vezes, cada especialidade realiza eventos separados promovido pela sua respectiva associao.

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Os congressos podem ter mbito municipal, regional, estadual, nacional ou internacional. Os nacionais podem ter carter municipal, estadual ou regional, quando interessam a um grupo mais restrito, mas, em geral, abrangem profissionais de todo o pas. Os congressos internacionais podem ser de uma determinada regio (congressos latino-americanos, congressos norteamericanos etc.) ou de mbito mundial, quando h representantes de todos os continentes. Os congressos podem ter vrias sesses de trabalho: mesas-redondas, conferncias, simpsios,temas livres, comisses, painis, cursos, etc. Algumas dessas atividades podem ser realizadas isoladamente. Os tipos mais comuns de congressos so: 1. Cientficos - promovidos por entidades ligadas s cincias naturais (botnica, zoologia, mineralogia, petrologia, por exemplo). Desenvolvem-se basicamente por meio de sesses de trabalho com variadas denominaes, conforme suas caractersticas, a saber: mesa-redonda, simpsio, conferncia, curso, mesa demonstrativa, mesa clnica,colquio (conversao ou palestra entre duas ou mais pessoas), painel, sesso, plenria, sesso de temas livres. Os temas a serem debatidos, podem ser oficiais - onde h a participao plena e formal dos congressistas, ou temas livres, onde os congressistas, regularmente inscritos, fazem a apresentao de seus trabalhos, sendo livre a participao dos demais. 2. Tcnicos - realizados por entidades ligadas s cincias exatas, humanas e sociais. Desenvolvem-se, geralmente, por meio de sesses de comisses ou grupos de trabalho, divididas em tantas quantas necessrias. Cada comisso discute os temas a ela destinada, cabendo-lhe apresentar suas recomendaes, que sero levadas, juntamente com as demais, a uma sesso plenria, da qual participam todos os congressistas. Essas recomendaes so submetidas apreciao do plenrio, que ao final, votar por sua aprovao ou rejeio. Se aprovadas, as recomendaes transformam-se em concluses do congresso,sendo encaminhadas s autoridades competentes com o pronunciamento oficial da classe. Conveno Promovida isoladamente por grupos empresariais que, geralmente renem indivduos de uma determinada empresa, podendo ser realizadas por setores distintos ou congregar todos os seus integrantes. Umas so convenes de vendas que renem os vendedores, distribuidores, revendedores, representantes, com o objetivo de promover um produto,mostrar todas as suas caractersticas e usos, para que os participantes possam efetuar os seus trabalhos com o conhecimento do produto. Outros tipos de convenes so as de congraamento, as comemorativas,as de fim de ano, etc. Todas buscam a integrao das pessoas pertencentes a uma determinada empresa,submetendoas a certos estmulos coletivos para que possam agir em defesa dos interesses dessa.

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Debate a discusso entre dois oradores, onde cada um defende um ponto de vista, moderado por um coordenador. Pode ser aberto ao pblico ou transmitido por veculo de mdia, entretanto, nunca a platia participa com perguntas; Encontro Reunio de pessoas de uma categoria, para debater sobre temas antagnicos, apresentados por representantes de grupos participantes,necessitando de um coordenador para resumir e apresentar as concluses dos diversos grupos; Entrevista Coletiva o tipo de evento no qual um especialista ou representante de empresa, entidade ou governo se coloca disposio para responder sobre determinado assunto de seu conhecimento. Os questionadores so os representantes da imprensa; Exposio Exibio pblica de produo artstica,industrial, tcnica ou cientfica, de carter comercial ou no; Feira Exibio pblica com o objetivo de venda direta ou indireta, constituda de vrios stands montados em espaos especiais, onde so expostos produtos e servios. Frum o tipo menos tcnico de reunio, cujo principal objetivo conseguir a participao de um pblico numeroso, que deve ser motivado. Tem se tornado popular devido necessidade de se sensibilizar a populao para os problemas sociais existentes, como, por exemplo, o Frum de Proteo ao Menor Abandonado. Geralmente em um grande recinto com um coordenador que levanta um problema de interesse geral em busca da participao da coletividade. O debate livre e as opinies so colhidas pelo coordenador, que apresenta uma concluso que representa a da maioria. Depois de aprovada, transforma-se no objetivo a ser perseguido pelo grupo, orientando seu comportamento. Jornada So reunies realizadas periodicamente por determinadas classes de profissionais, com o objetivo de discutir um ou mais assuntos de interesse geral. So congressos em miniatura que renem grupos de uma determinada regio em pocas propositalmente diferentes das dos congressos da categoria. Mesa-Redonda uma reunio clssica, preparada e conduzida por um coordenador ou presidente que funciona como elemento moderador, orientando a discusso

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para que no seja desviada do tema principal. Os participantes apresentam suas opinies em torno do assunto em pauta, e lhes dado um tempo limite para a exposio. Oficina semelhante ao workshop, sendo que mais utilizada na rea educacional e o segundo na rea comercial/empresarial. Pode fazer parte de eventos maiores. Painel Tambm deriva da mesa-redonda, com a diferena de que os expositores discutem entre si o assunto em pauta, mas o pblico somente assiste ao debate, sem direito de formular perguntas mesa. Palestra menos formal que a conferncia e, caracteriza-se pela apresentao de um tema pr-determinado a um grupo pequeno, que j possui noes sobre o assunto. coordenado por um moderador. Na palestra, os participantes podem intervir durante a exposio; Plenria como uma Assemblia, porm reunida para tratar de um nico assunto. Reunio Termo utilizado para definir pequenos ou grandes agrupamentos com fins especficos. Reunies podem acontecer durante congressos, convenes e outros. Salo Evento destinado a promover e divulgar produtos, visando criar entre os consumidores uma imagem positiva das empresas participantes. Seu objetivo a promoo da imagem da empresa e no a comercializao imediata. Semana Reunio de pessoas pertencentes a uma categoria profissional, com o objetivo de discutir temas relacionados com a classe. Segue o mesmo esquema do congresso, com palestras, conferncias e painis. necessrio uma comisso organizadora e a produo de anais para distribuio aos participantes; Seminrio So apresentaes de grupos de trabalho com temas previamente conhecidos pelos debatedores com a participao ativa dos espectadores aps a exposio.

Simpsio

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So vrios expositores com a presena de um coordenador, o tema geralmente cientfico. O objetivo no debater mas realizar um intercmbio de informaes. Workshop Exposio verbal de um determinado assunto para pessoas colocadas em um mesmo plano e possuindo algum conhecimento prvio. Tambm so considerados eventos: Coquetel Jantar Banquete Churrasco Happy hour Brunch Coffe break Caf da Manh Lanamento de Pedra Fundamental Inaugurao de Espao Fsico Inaugurao de Retratos,bustos e esttuas Posses Outorga de Ttulos Evento Esportivo Excurses Lanamento de livro Lanamento de Produto Lanamento de Maquete Leiles Desfiles Dias Especficos Rodadas de Negcios

Aeroportos Brasileiros

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A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroporturia) uma empresa pblica nacional sediada em Braslia. Est presente em todos os Estados da Federao, reunindo uma fora de trabalho de aproximadamente 28.000 profissionais, entre orgnicos e terceirizados. Vinculada ao Ministrio da Defesa, a Infraero administra desde os maiores aeroportos brasileiros at alguns to pequenos que sequer recebem vos comerciais regulares caso de aeroportos cuja funo representar a soberania nacional em reas longnquas. Ao todo so 67 aeroportos, 80 unidades de apoio navegao area e 33 terminais de logstica de carga. Estes aeroportos concentram aproximadamente 97% do movimento do transporte areo regular do Brasil. O que equivale a 2 milhes de pousos e decolagens de aeronaves nacionais e estrangeiras, transportando cerca de 113 milhes de passageiros. Alm de passageiros, a Infraero opera aeroportos equipados para funcionar como plataforma de helicpteros e outros cuja vocao est na logstica de carga e de manuseio de mercadorias perigosas. A movimentao de carga area bateu recorde nos 33 terminais de logstica da empresa. Em 2008, foram movimentadas 1,2 milho de toneladas de cargas de importao, exportao e domstica. O primeiro em arrecadao o do Aeroporto Internacional de So Paulo/Guarulhos, seguido dos terminais dos Aeroportos de Viracopos/Campinas(SP), Manaus(AM) e Galeo/Rio de Janeiro(RJ). A Infraero remunerada, pelos servios prestados, por meio de Tarifas Aeroporturias criadas pela Lei n 6.009, de 26/12/1973, e regulamentadas pelo Decreto n 89.121, de 6/12/1983,estas so pagas pelo passageiro, pela cia. Area ou pelo transportador de carga. As tarifas cobradas ao passageiro so fixadas em funo da categoria do aeroporto e da natureza da viagem (domstica ou internacional) e cobrada antes do embarque do passageiro. Remunera a prestao dos servios e a utilizao de instalaes e facilidades existentes nos terminais de passageiros, com vistas ao embarque, desembarque, orientao, conforto e segurana dos usurios. A tarifa de embarque cobrada ao passageiro por intermdio da companhia area. Trata-se de sistemtica que atende ao princpio de facilitao, recomendado pela Organizao de Aviao Civil Internacional (OACI), aceito pela Airports Council Internacional (ACI) e adotada pela maioria dos pases membros dessas Organizaes. Os valores atualmente cobrados nos aeroportos so: CATEGORI A 1 2 3 4 DOMSTI CA R$ 19,62 15,42 11,58 8,01 INTERNACIONA L U$ 36,00 30,00 24,00 12,00

A importncia do turismo para o Brasil

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Todo brasileiro que se permita viajar e conhecer alguns tesouros existentes no Pas deve pensar no turismo como elemento fundamental, uma atividade concreta, com grandes condies de gerar emprego e renda para nossa populao. O Brasil como atrao turstica, alm da costa esplendorosa, tem montanhas, parques tursticos, as Cataratas do Iguau, o Pantanal matogrossense, a Chapada dos Guimares, a Serra do Mar, Florianpolis e todo o litoral catarinense, o Rio de Janeiro, a agitao de So Paulo... De Norte a Sul so incontveis as belezas que possumos, pinceladas do verde, amarelo, azul e branco... Belezas naturais onde o meio ambiente e a natureza que ditam as maravilhas que vemos. Temos preciosidades histricas que muitas vezes at esquecemos, como a Costa do Descobrimento, a Rota Romntica na Serra Gacha (que revela a colonizao alem na regio), as riquezas de Minas Gerais, enfim, temos histria e uma cultura vastssima que passa pelos ndios, portugueses e por todos os povos de diferentes culturas que influenciaram a formao de nosso povo. Nos ltimos anos, iniciativas grandiosas mostram um avano turstico em nossa costa e em outros locais do Brasil, como a Costa do Saupe (na Bahia), os resorts (hotis na maioria das vezes luxuosos, recheados de opes de lazer, esporte, lojas com os mais diferentes produtos, muito conforto e segurana) existentes no Nordeste, investimentos estrangeiros (especialmente de grupos portugueses) que ali se fazem de forma crescente. E mais: estamos em plena expanso turstica com relao aos cruzeiros martimos (viagens a bordo de um navio). O turismo de negcios, por sua vez, tornou-se uma alternativa para regies e cidades estrategicamente bem localizadas. O ecoturismo (turismo ecolgico) uma realidade e tambm uma alternativa para afastar o problema da chamada "sazonalidade" (perodos do ano em que a maioria das pessoas no est de frias e no pode viajar para longe). Ao Sul, surpreendente verificarmos a unio poltica dos Municpios em torno da Rota Romntica, onde as cidades tm um planejamento definido e metas estipuladas para o turismo da regio. Os profissionais do turismo possuem, hoje, formao acadmica por meio dos cursos de Turismo e Hotelaria, e o mercado de trabalho est, efetivamente, mais aparelhado para avanar. Prova disso so as inmeras universidades e os hotis-escolas existentes. evidentemente indissocivel a idia do turismo como fonte de emprego e renda para a nossa populao. O investimento poltico e econmico nessa "indstria" muito contribuir para diminuir o grave problema social de misria e fome de nosso povo. Temos uma mo-de-obra disponvel, dependente da qualificao profissional. A qualificao propiciar o emprego e este, por sua vez, renda para famlias cujos membros devem estar, h tempos, desempregados da indstria ou comrcio. A expanso de oportunidades de emprego para os brasileiros uma necessidade; e o turismo, certamente, algo que deve ser explorado e pensado politicamente

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Qualidade no atendimento ao clienteNo tratamento com pessoas, a(o) recepcionista deve descobrir o que agrada e o que desagrada o participante do evento. Para isso, deve tratar a todos igualmente, nunca esquecendo dos pronomes de tratamento: senhor e senhora, Doutor conforme for o caso. Seja qual for o evento, tem pessoas de todo jeito. Tem aquele que conversa pouco, aquele que no conversa de jeito nenhum, mas tem aquele que faz de voc um psiclogo, e desabafa contando problemas, falando da famlia, etc. Portanto, na postura de recepcionista, evite falar ou rir desordenadamente, No fique se lastimando da vida, pois sua vida e seus problemas ali, no interessam e no fique bisbilhotando a vida de quem quer que seja, aja sempre com discrio, oferecendo ajuda sempre que preciso no demonstrando reprovao nem intimidade. Foco constante de atrito ocorre todas as vezes que voc demonstrar que sabe alguma coisa a mais que outras pessoas. Tal comportamento gera antipatia e excessiva curiosidade.Tambm irresponsvel a atitude de algumas recepcionistas que gostam de promover e fazer propaganda de qualquer gorjeta que ganham, porque pelo certo, a (o) recepcionista no deve aceitar nada do participante do evento, pois ela j est sendo paga por isso. Por isso, descrio fundamental. Ao segurana ou ao faxineiro dispense o mesmo tratamento que voc d s personalidades do evento. Evite, portanto, atitudes arrogantes. Ao trabalhar como recepcionista, voc precisa estar bastante atento, pois dependendo do evento, voc vai atender pessoas de todos os tipos. Todos devem ser tratados de forma especial, mas tem alguns que precisam de um diferencial como idosos, grvidas, etc. . Se o atendimento for a um idoso, dedique-lhe toda ateno, providencie um lugar confortvel para que ele possa se sentar-se. Agilize o mais que poder a soluo do problema (prestao de servio). Se o servio for para um portador de deficincia fsica, perceba o tipo de limitao e procure ajuda-la da melhor maneira possvel. Se for o caso, leve-o para outro setor determinado com ajuda de um funcionrio para acompanhlo.Se o cliente usar moletas acomode-o no lugar confortvel e resolva as situao para ele. Ao se tratar de um deficiente visual, procure fornecer todas as informaes que ele necessita, oferea-se para preencher formulrios e documentos. Se precisar de assinaturas indique o local a mo do deficiente.Se voc encaminhlho para outro setor no o segure pelo brao, oferea o seu. Quando precisar atender mulheres grvidas, procure levar em conta as suas dificuldades Oferea-lhe gua e um lugar confortvel. Procure resolver e encaminhar o servio da melhor forma possvel. No caso de crianas, trate com respeito e gentileza. Ajude na leitura de documentos e preenchimentos de formulrio e no deslocamento de um lugar para outro.

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Quando se tratar de analfabetos ou pessoas do interior, evite expresso de censura, procure no constrang-la, oferea-lhe todas as informaes e ajude na locomoo dentro do evento. Dentre os diversos tipos de clientes, existem aqueles que esto eternamente de mal com a vida e adoram quando algo d errado para reclamar e esbravejar com o primeiro que encontra, infelizmente, pode ser voc! Se for sorteado, mantenha a calma, pois a irritao no de ordem pessoal, mas contra o produto ou servio reclamado. Admita erros cometidos por voc ou pela empresa organizadora, se de fato ocorrem, no argumente com cliente se no tiver informaes precisas, procure no aprovar ou reforar os sentimentos negativos da pessoa. Faa o cliente entender que voc no vai tirar o corpo fora e passar o bolo pra frente, isso pode irrit-lo ainda mais.

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A Participao do Indivduo e o Desempenho no GrupoO xito de um grupo depende das atitudes dos indivduos que o compem. Algumas condies pessoais permitem ao indivduo uma participao enriquecedora no grupo de trabalho possibilitando maior sucesso nas atividades e, consequentemente, a conquista de metas traadas. No atual mundo do trabalho est presente a competio, muitas exigncias e mudanas constantes que muitas vezes causam tenso e estresse. Porm, ao fazermos parte de uma equipe de trabalho so necessrias algumas tcnicas para evitar o carto vermelho. A qualidade do seu estado emocional influencia diretamente seu desempenho e a harmonia de seus relacionamentos. O cuidado deve ser dirio: mantenha o bom humor, a confiana na realizao das tarefas e seja prestativo com todos. Crie relaes harmoniosas, trate as pessoas como voc gostaria de ser tratado. Imagine-se precisando do servio que voc est prestando e avalie sinceramente como voc est trabalhando. Entre os colegas de trabalho a mesma coisa, seja gentil, para que o seu interlocutor seja gentil com voc. E se voc receber um comportamento hostil, no responda da mesma forma. Mostre que tem educao, voc ganhar muito mais. Evite entrar em conflitos que no vo lhe levar a lugar nenhum. Seja pr-ativo, dinmico, competente. Empregabilidade se mantm cultivando trs importantes atitudes: responsabilidade, lealdade e iniciativa. Responsabilidade o apego s obrigaes. As pessoas tm de assumir aquilo que lhes cabe sem que seja necessrio dizer-lhes ou cobrar-lhes isso. Lealdade a capacidade de ser verdadeiro nas suas relaes com a empresa. Ser leal significa ter a coragem de fazer crticas construtivas e ao mesmo tempo manter estas crticas no mbito restrito do ambiente de trabalho. Ter iniciativa significa antecipar-se, ser rpido e eficaz naquilo que faz. No trabalho, no fique a espera de grandes oportunidades, aproveite cada pequena chance que aparecer. No tenha medo de errar, aceite que isso vai acontecer uma vez ou outra. Trabalhe em equipe, pea ajuda e partilhe os louros e seja algum que faz a diferena no trabalho.

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