apostila téc administrativo mpu

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  • 7/29/2019 Apostila Tc Administrativo MPU

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Tcnico Judicirio

    Assunto:

    APOSTILA PARA TCNICO JUDICIRIO - MPU

    1

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Apostila para o Concurso para Tcnico Judicirio do

    Ministrio Pblico da Unio

    Ilustrao: Deus Apolo dana com as Musas.

    Transportai um punhado de terra todos os dias

    e fareis uma montanha. (Confcio)

    2

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Bons estudos

    Contedo:

    CON!"CIM"NTOS #"RAIS! C"M#M A T"DA$ A$ %&'A$ D' TCIC"

    L$N#UA PORTU#U"SA:

    *. Compreenso Te+tual.

    ,. "rto-rafia.

    . $em/ntica.

    0. Morfolo-ia.

    1.$inta+e.

    2. 3ontuao.

    L"#ISLA%&O APLICADA AO MPU!

    *. Minist4rio 35lico da #nio.

    *.*. 3erfil constitucional.

    *.,. Conceito.

    *.. 3rinc6pios institucionais.

    *.0. A autonomia funcional e administrati7a.

    ,. $er7idores: &e-ime 8ur6dico 9nico (ei n.; *,>?@) e suas alteraes.

    RACIOC$NIO L'#ICO-(UANTITATI)O:

    *. 'struturas l-icas.

    ,. -ica de ar-umentao.

    . Dia-ramas l-icos.

    0. %l-e5ra linear.

    1. 3ro5a5ilidades.

    2. Com5inaes.

    . Arranos e permutaes.

    NO%*"S D" IN+ORMTICA

    3

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    ($omente para as Ereas Administrati7a= Controle Interno e "ramento):

    *. Conceitos 5Esicos. FardGare e $oftGare.

    ,. Herramentas 5Esicas: $istema "peracional indoGs= 3rocessador de Te+tos ord e

    3lanilha eletrJnica '+cel.. Conceitos de Internet: eKmail e na7e-adores.

    0. Conceitos de Tecnolo-ia da Informao: $istemas de InKformao e Conceitos 5Esicos

    de $e-urana da Informao.

    1 &edes de computadores: Conceitos 5Esicos.

    CON!"CIM"NTOS "SP"C$+ICOSK %&'A ADMII$T&ATILA

    NO%*"S D" DIR"ITO CI)IL:

    *.Das pessoas (naturais e ur6dicas).

    ,.Dos 5ens (classificao se-undo o Cdi-o Ci7il).

    .Dos Atos 8ur6dicos.

    0.Dos contratos (Disposies erais).

    NO%*"S D" DIR"ITO P"NAL:

    *. Aplicao da lei penal.

    ,. Crime e Contra7eno.

    NO%*"S D" DIR"ITO CONSTITUCIONAL:

    I ! A Constituio da &ep5lica Hederati7a do Brasil= de 1>*@>

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    0. $er7idor 35lico. &e-ime 8ur6dico dos $er7idores 35licos Ci7is (ei n; *,>?@= D"# de *,>*,>?@ e suas alteraes):

    0.*. Das Disposies 3reliminares (arts. *; ao 0;)N

    0.,. Do 3ro7imento (arts. 1; ao ,, e ,0 ao ,).0.. Da Lac/ncia (arts. ao 1).

    0.0. Dos Direitos e Lanta-ens (arts. 0@ ao **1).

    0.1. Do &e-ime Disciplinar (arts. **2 ao *0,).

    0.2. Da $e-uridade $ocial do $er7idor (arts. *

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    L"#ISLA%&O APLICADA AO MPU

    . MINISTRIO P/,LICO DA UNI&O

    .. Per0i1 Constitucion21:

    CH>

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    escolha de seu 3rocuradorKeral= Pue serE nomeado pelo Chefe do 3oder

    '+ecuti7o= para mandato de dois anos= permitida uma reconduo.

    R 0; K "s 3rocuradoresKerais nos 'stados e no Distrito Hederal e Territrios podero

    ser destitu6dos por deli5erao da maioria a5soluta do 3oder e-islati7o= naforma da lei complementar respecti7a.

    R 1; K eis complementares da #nio e dos 'stados= cua iniciati7a 4 facultada aos

    respecti7os 3rocuradoresKerais= esta5elecero a or-aniOao= as atri5uies e o

    estatuto de cada Minist4rio 35lico= o5ser7adas= relati7amente a seus mem5ros:

    I K as se-uintes -arantias:

    a) 7italiciedade= aps dois anos de e+erc6cio= no podendo perder o

    car-o seno por sentena udicial transitada em ul-adoN

    5) inamo7i5ilidade= sal7o por moti7o de interesse p5lico= mediantedeciso do r-o cole-iado competente do Minist4rio 35lico= por

    7oto de dois teros de seus mem5ros= asse-urada ampla defesaN

    c) irreduti5ilidade de su5s6dio= fi+ado na forma do art. ?= R 0;= e

    ressal7ado o disposto nos arts. = U e UI= *1@= II= *1= III= *1= R

    ,;= IN

    II K as se-uintes 7edaes:

    a) rece5er= a PualPuer t6tulo e so5 PualPuer prete+to= honorErios=

    percenta-ens ou custas processuaisN

    5) e+ercer a ad7ocaciaN

    c) participar de sociedade comercial= na forma da leiN

    d) e+ercer= ainda Pue em disponi5ilidade= PualPuer outra funo

    p5lica= sal7o uma de ma-ist4rioN

    e) e+ercer ati7idade pol6ticoKpartidEria= sal7o e+cees pre7istas na

    lei.

    Art. 36. $o funes institucionais do Minist4rio 35lico:

    I K promo7er= pri7ati7amente= a ao penal p5lica= na forma da leiN

    II K Oelar pelo efeti7o respeito dos 3oderes 35licos e dos ser7ios de rele7/ncia

    p5lica aos direitos asse-urados nesta Constituio= promo7endo as medidas

    necessErias a sua -arantiaN

    III K promo7er o inPu4rito ci7il e a ao ci7il p5lica= para a proteo do patrimJnio

    p5lico e social= do meio am5iente e de outros interesses difusos e coleti7osN

    IL K promo7er a ao de inconstitucionalidade ou representao para fins de

    inter7eno da #nio e dos 'stados= nos casos pre7istos nesta ConstituioN

    L K defender udicialmente os direitos e interesses das populaes ind6-enasN

    7

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    LI K e+pedir notificaes nos procedimentos administrati7os de sua competSncia=

    rePuisitando informaes e documentos para instru6Klos= na forma da lei

    complementar respecti7aN

    LII K e+ercer o controle e+terno da ati7idade policial= na forma da lei complementarmencionada no arti-o anteriorN

    LIII K rePuisitar dili-Sncias in7esti-atrias e a instaurao de inPu4rito policial=

    indicados os fundamentos ur6dicos de suas manifestaes processuaisN

    IU K e+ercer outras funes Pue lhe forem conferidas= desde Pue compat67eis com

    sua finalidade= sendoKlhe 7edada a representao udicial e a consultoria ur6dica

    de entidades p5licas.

    R *; K A le-itimao do Minist4rio 35lico para as aes ci7is pre7istas neste arti-o no

    impede a de terceiros= nas mesmas hipteses= se-undo o disposto nestaConstituio e na lei.

    R ,; K As funes de Minist4rio 35lico s podem ser e+ercidas por inte-rantes da

    carreira= Pue de7ero residir na comarca da respecti7a lotao.

    R ; K " in-resso na carreira farKseKE mediante concurso p5lico de pro7as e t6tulos=

    asse-urada participao da "rdem dos Ad7o-ados do Brasil em sua realiOao= e

    o5ser7ada= nas nomeaes= a ordem de classificao.

    R 0; K AplicaKse ao Minist4rio 35lico= no Pue cou5er= o disposto no art. ?= II e LI.

    Art. 78.Aos mem5ros do Minist4rio 35lico unto aos Tri5unais de Contas aplicamKse as

    disposies desta seo pertinentes a direitos= 7edaes e forma de in7estidura.

    .3. Conceito do MPU e Princ9ios Institucion2is:

    ei Complementar 1>?

    D2 De0ini;es Institucion2is

    Art. ?" Minist4rio 35lico da #nio= or-aniOado por esta lei Complementar= 4 instituio

    permanente= essencial Q funo urisdicional do 'stado= incum5indoKlhe a defesa da ordem

    ur6dica= do re-ime democrEtico= dos interesses sociais e dos interesses indi7iduais

    indispon67eis.

    Art. 3?Incum5em ao Minist4rio 35lico as medidas necessErias para -arantir o respeito dos

    3oderes 35licos e dos ser7ios de rele7/ncia p5lica aos direitos asse-urados pela

    Constituio Hederal.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. 7?" Minist4rio 35lico da #nio e+ercerE o controle e+terno da ati7idade policial tendo

    em 7ista:

    a) o respeito aos fundamentos do 'stado DemocrEtico de Direito= aos o5eti7os

    fundamentais da &ep5lica Hederati7a do Brasil= aos princ6pios informadores dasrelaes internacionais= 5em como aos direitos asse-urados na Constituio

    Hederal e na leiN

    5) a preser7ao da ordem p5lica= da incolumidade das pessoas e do patrimJnio

    p5licoN

    c) a pre7eno e a correo de ile-alidade ou de a5uso de poderN

    d) a indisponi5ilidade da persecuo penalN

    e) a competSncia dos r-os incum5idos da se-urana p5lica.

    Art. @?$o princ6pios institucionais do Minist4rio 35lico da #nio a unidade= a indi7isi5ilidade

    e a independSncia funcional.

    Art. ?$o funes institucionais do Minist4rio 35lico da #nio:

    I K a defesa da ordem ur6dica= do re-ime democrEtico= dos interesses sociais e dos

    interesses indi7iduais indispon67eis= considerados= dentre outros= os se-uintes

    fundamentos e princ6pios:

    a) a so5erania e a representati7idade popularN

    5) os direitos pol6ticosN

    c) os o5eti7os fundamentais da &ep5lica Hederati7a do BrasilN

    d) a indissolu5ilidade da #nioN

    e) a independSncia e a harmonia dos 3oderes da #nioN

    f) a autonomia dos 'stados= do Distrito Hederal e dos Munic6piosN

    -) as 7edaes impostas Q #nio= aos 'stados= ao Distrito Hederal e aos

    Munic6piosN

    h) a le-alidade= a impessoalidade= a moralidade e a pu5licidade= relati7as Q

    administrao p5lica direta= indireta ou fundacional= de PualPuer dos

    3oderes da #nioN

    II K Oelar pela o5ser7/ncia dos princ6pios constitucionais relati7os:

    a) ao sistema tri5utErio= Qs limitaes do poder de tri5utar= Q repartio do

    poder impositi7o e das receitas tri5utErias e aos direitos do contri5uinteN

    5) Qs finanas p5licasN

    c) Q ati7idade econJmica= Q pol6tica ur5ana= a-r6cola= fundiEria e de reforma

    a-rEria e ao sistema financeiro nacionalN

    d) Q se-uridade social= Q educao= Q cultura e ao desporto= Q ciSncia e Q

    tecnolo-ia= Q comunicao social e ao meio am5ienteN

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    e) Q se-urana p5licaN

    III K a defesa dos se-uintes 5ens e interesses:

    a) o patrimJnio nacionalN

    5) o patrimJnio p5lico e socialNc) o patrimJnio cultural 5rasileiroN

    d) o meio am5ienteN

    e) os direitos e interesses coleti7os= especialmente das comunidades

    ind6-enas= da fam6lia= da criana= do adolescente e do idosoN

    IL K Oelar pelo efeti7o respeito dos 3oderes 35licos da #nio= dos ser7ios de

    rele7/ncia p5lica e dos meios de comunicao social aos princ6pios= -arantias=

    condies= direitos= de7eres e 7edaes pre7istos na Constituio Hederal e na

    lei= relati7os Q comunicao socialNL K Oelar pelo efeti7o respeito dos 3oderes 35licos da #nio e dos ser7ios de

    rele7/ncia p5lica Puanto:

    a) aos direitos asse-urados na Constituio Hederal relati7os Qs aes e aos

    ser7ios de sade e Q educaoN

    5) aos princ6pios da le-alidade= da impessoalidade= da moralidade e da

    pu5licidadeN

    LI K e+ercer outras funes pre7istas na Constituio Hederal e na lei.

    R *; "s r-os do Minist4rio 35lico da #nio de7em Oelar pela o5ser7/ncia dos

    princ6pios e competSncias da Instituio= 5em como pelo li7re e+erc6cio de suas

    funes.

    R ,; $omente a lei poderE especificar as funes atri5u6das pela Constituio Hederal

    e por esta ei Complementar ao Minist4rio 35lico da #nio= o5ser7ados os

    princ6pios e normas nelas esta5elecidos.

    .7. D2 AutonoBi2 +uncion21 e AdBinistr2ti2

    D2 AutonoBi2 do Ministrio P1ico

    Art. 33.Ao Minist4rio 35lico da #nio 4 asse-urada autonomia funcional= administrati7a e

    financeira= ca5endoKlhe:

    I K propor ao 3oder e-islati7o a criao e e+tino de seus car-os e ser7ios

    au+iliares= 5em como a fi+ao dos 7encimentos de seus mem5ros e ser7idoresN

    II K pro7er os car-os de suas carreiras e dos ser7ios au+iliaresN

    III K or-aniOar os ser7ios au+iliaresN

    IL K praticar atos prprios de -esto.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. 37." Minist4rio 35lico da #nio ela5orarE sua proposta oramentEria dentro dos limites

    da lei de diretriOes oramentErias.

    R *; "s recursos correspondentes Qs suas dotaes oramentErias= compreendidos oscr4ditos suplementares e especiais= serKlheKo entre-ues at4 o dia 7inte de cada

    mSs.

    R ,; A fiscaliOao contE5il= financeira= oramentEria= operacional e patrimonial do

    Minist4rio 35lico da #nio serE e+ercida pelo Con-resso acional= mediante

    controle e+terno= com o au+6lio do Tri5unal de Contas da #nio= se-undo o

    disposto no T6tulo IL= Cap6tulo I= $eo IU= da Constituio Hederal= e por

    sistema prprio de controle interno.

    R ; As contas referentes ao e+erc6cio anterior sero prestadas= anualmente= dentrode sessenta dias da a5ertura da sesso le-islati7a do Con-resso acional.

    3. DOS S"R)IDOR"S

    &e-ime 8ur6dico 9nico dos $er7idores Ci7is da #nio K ei ?@

    Como o Edital no estabelece assunto deve-se estudar toda a lei. A mesma ser bastante vista

    no tpico de No!es de "ireito Administrativo # "os $ervidores Pblicos.

    CON!"CIM"NTOS "SP"C$+ICOS

    NO%*"S D" DIR"ITO CI)IL

    . D2s Pesso2s n2tur2is e Jur9dic2s

    Cdi-o Ci7il

    Art. oToda pessoa 4 capaO de direitos e de7eres na ordem ci7il.

    Art. 3?A personalidade ci7il da pessoa comea do nascimento com 7idaN mas a lei pe asal7o= desde a concepo= os direitos do nascituro.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. 7?$o a5solutamente incapaOes de e+ercer pessoalmente os atos da 7ida ci7il:

    I K os menores de deOesseis anosN

    II K os Pue= por enfermidade ou deficiSncia mental= no ti7erem o necessEriodiscernimento para a prEtica desses atosN

    III K os Pue= mesmo por causa transitria= no puderem e+primir sua 7ontade.

    Art. @o$o incapaOes= relati7amente a certos atos= ou Q maneira de os e+ercer:

    I K os maiores de deOesseis e menores de deOoito anosN

    II K os 45rios ha5ituais= os 7iciados em t+icos= e os Pue= por deficiSncia mental= tenham

    o discernimento reduOidoN

    III K os e+cepcionais= sem desen7ol7imento mental completoN IL K os prdi-os.

    3arE-rafo nico. A capacidade dos 6ndios serE re-ulada por le-islao especial.

    Art. oA menoridade cessa aos deOoito anos completos= Puando a pessoa fica ha5ilitada Q

    prEtica de todos os atos da 7ida ci7il.

    3arE-rafo nico. CessarE= para os menores= a incapacidade:

    I K pela concesso dos pais= ou de um deles na falta do outro= mediante instrumento

    p5lico= independentemente de homolo-ao udicial= ou por sentena do uiO= ou7ido o

    tutor= se o menor ti7er deOesseis anos completosN

    II K pelo casamentoN

    III K pelo e+erc6cio de empre-o p5lico efeti7oN

    IL K pela colao de -rau em curso de ensino superiorN

    L K pelo esta5elecimento ci7il ou comercial= ou pela e+istSncia de relao de empre-o=

    desde Pue= em funo deles= o menor com deOesseis anos completos tenha economia prpria.

    Art. EoA e+istSncia da pessoa natural termina com a morteN presumeKse esta= Puanto aos

    ausentes= nos casos em Pue a lei autoriOa a a5ertura de sucesso definiti7a.

    Art. 4o3ode ser declarada a morte presumida= sem decretao de ausSncia:

    I K se for e+tremamente pro7E7el a morte de Puem esta7a em peri-o de 7idaN

    II K se al-u4m= desaparecido em campanha ou feito prisioneiro= no for encontrado at4

    dois anos aps o t4rmino da -uerra.

    3arE-rafo nico. A declarao da morte presumida= nesses casos= somente poderE ser

    rePuerida depois de es-otadas as 5uscas e a7eri-uaes= de7endo a sentena fi+ar a data

    pro7E7el do falecimento.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. 5o$e dois ou mais indi76duos falecerem na mesma ocasio= no se podendo a7eri-uar se

    al-um dos comorientes precedeu aos outros= presumirKseKo simultaneamente mortos.

    Art. 6o

    $ero re-istrados em re-istro p5lico: I K os nascimentos= casamentos e 5itosN

    II K a emancipao por outor-a dos pais ou por sentena do uiON

    III K a interdio por incapacidade a5soluta ou relati7aN

    IL K a sentena declaratria de ausSncia e de morte presumida.

    Art. 8.HarKseKE a7er5ao em re-istro p5lico:

    I K das sentenas Pue decretarem a nulidade ou anulao do casamento= o di7rcio= a

    separao udicial e o resta5elecimento da sociedade conu-alN II K dos atos udiciais ou e+traudiciais Pue declararem ou reconhecerem a filiaoN

    III K dos atos udiciais ou e+traudiciais de adoo.

    Dos Direitos de Person21id2de

    Art. . Com e+ceo dos casos pre7istos em lei= os direitos da personalidade so

    intransmiss67eis e irrenunciE7eis= no podendo o seu e+erc6cio sofrer limitao 7oluntEria.

    Art. 3.3odeKse e+i-ir Pue cesse a ameaa= ou a leso= a direito da personalidade= e reclamar

    perdas e danos= sem preu6Oo de outras sanes pre7istas em lei.

    3arE-rafo nico. 'm se tratando de morto= terE le-itimao para rePuerer a medida pre7ista

    neste arti-o o cJnu-e so5re7i7ente= ou PualPuer parente em linha reta= ou colateral at4 o

    Puarto -rau.

    Art. 7.$al7o por e+i-Sncia m4dica= 4 defeso o ato de disposio do prprio corpo= Puando

    importar diminuio permanente da inte-ridade f6sica= ou contrariar os 5ons costumes.

    3arE-rafo nico. " ato pre7isto neste arti-o serE admitido para fins de transplante= na forma

    esta5elecida em lei especial.

    Art. @. 7Elida= com o5eti7o cient6fico= ou altru6stico= a disposio -ratuita do prprio corpo=

    no todo ou em parte= para depois da morte.

    3arE-rafo nico. " ato de disposio pode ser li7remente re7o-ado a PualPuer tempo.

    13

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. .in-u4m pode ser constran-ido a su5meterKse= com risco de 7ida= a tratamento

    m4dico ou a inter7eno cirr-ica.

    Art. E.Toda pessoa tem direito ao nome= nele compreendidos o prenome e o so5renome.Art. 4. " nome da pessoa no pode ser empre-ado por outrem em pu5licaes ou

    representaes Pue a e+ponham ao despreOo p5lico= ainda Puando no haa inteno

    difamatria.

    Art. 5. $em autoriOao= no se pode usar o nome alheio em propa-anda comercial.

    Art. 6. " pseudJnimo adotado para ati7idades l6citas -oOa da proteo Pue se dE ao nome.

    Art. 38.$al7o se autoriOadas= ou se necessErias Q administrao da ustia ou Q manuteno

    da ordem p5lica= a di7ul-ao de escritos= a transmisso da pala7ra= ou a pu5licao= a

    e+posio ou a utiliOao da ima-em de uma pessoa podero ser proi5idas= a seu

    rePuerimento e sem preu6Oo da indeniOao Pue cou5er= se lhe atin-irem a honra= a 5oa fama

    ou a respeita5ilidade= ou se se destinarem a fins comerciais.

    3arE-rafo nico. 'm se tratando de morto ou de ausente= so partes le-6timas para

    rePuerer essa proteo o cJnu-e= os ascendentes ou os descendentes.

    Art. 3. A 7ida pri7ada da pessoa natural 4 in7iolE7el= e o uiO= a rePuerimento do interessado=

    adotarE as pro7idSncias necessErias para impedir ou faOer cessar ato contrErio a esta norma.

    D2 AusFnci2

    D2 Cur2dori2 dos ,ens do Ausente

    Art. 33.Desaparecendo uma pessoa do seu domic6lio sem dela ha7er not6cia= se no hou7er

    dei+ado representante ou procurador a Puem cai5a administrarKlhe os 5ens= o uiO= a

    rePuerimento de PualPuer interessado ou do Minist4rio 35lico= declararE a ausSncia= e

    nomearKlheKE curador.

    Art. 37.Tam54m se declararE a ausSncia= e se nomearE curador= Puando o ausente dei+ar

    mandatErio Pue no Pueira ou no possa e+ercer ou continuar o mandato= ou se os seus

    poderes forem insuficientes.

    14

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. 3@." uiO= Pue nomear o curador= fi+arKlheKE os poderes e o5ri-aes= conforme as

    circunst/ncias= o5ser7ando= no Pue for aplicE7el= o disposto a respeito dos tutores e curadores.

    Art. 3." cJnu-e do ausente= sempre Pue no estea separado udicialmente= ou de fato pormais de dois anos antes da declarao da ausSncia= serE o seu le-6timo curador.

    R *o'm falta do cJnu-e= a curadoria dos 5ens do ausente incum5e aos pais ou aos

    descendentes= nesta ordem= no ha7endo impedimento Pue os ini5a de e+ercer o car-o.

    R ,o'ntre os descendentes= os mais pr+imos precedem os mais remotos.

    R oa falta das pessoas mencionadas= compete ao uiO a escolha do curador.

    D2 Sucess

  • 7/29/2019 Apostila Tc Administrativo MPU

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. 78."s herdeiros= para se imitirem na posse dos 5ens do ausente= daro -arantias da

    restituio deles= mediante penhores ou hipotecas ePui7alentes aos Puinhes respecti7os.

    R *oAPuele Pue ti7er direito Q posse pro7isria= mas no puder prestar a -arantia e+i-ida

    neste arti-o= serE e+clu6do= mantendoKse os 5ens Pue lhe de7iam ca5er so5 a administrao docurador= ou de outro herdeiro desi-nado pelo uiO= e Pue preste essa -arantia.

    R ,o"s ascendentes= os descendentes e o cJnu-e= uma 7eO pro7ada a sua Pualidade de

    herdeiros= podero= independentemente de -arantia= entrar na posse dos 5ens do ausente.

    Art. 7."s im7eis do ausente s se podero alienar= no sendo por desapropriao= ou

    hipotecar= Puando o ordene o uiO= para lhes e7itar a ru6na.

    Art. 73. 'mpossados nos 5ens= os sucessores pro7isrios ficaro representando ati7a epassi7amente o ausente= de modo Pue contra eles correro as aes pendentes e as Pue de

    futuro QPuele forem mo7idas.

    Art. 77." descendente= ascendente ou cJnu-e Pue for sucessor pro7isrio do ausente= farE

    seus todos os frutos e rendimentos dos 5ens Pue a este cou5eremN os outros sucessores=

    por4m= de7ero capitaliOar metade desses frutos e rendimentos= se-undo o disposto no art.

    ,?= de acordo com o representante do Minist4rio 35lico= e prestar anualmente contas ao uiO

    competente.

    3arE-rafo nico. $e o ausente aparecer= e ficar pro7ado Pue a ausSncia foi 7oluntEria e

    inustificada= perderE ele= em fa7or do sucessor= sua parte nos frutos e rendimentos.

    Art. 7@." e+clu6do= se-undo o art. @= da posse pro7isria poderE= ustificando falta de meios=

    rePuerer lhe sea entre-ue metade dos rendimentos do Puinho Pue lhe tocaria.

    Art. 7.$e durante a posse pro7isria se pro7ar a 4poca e+ata do falecimento do ausente=

    considerarKseKE= nessa data= a5erta a sucesso em fa7or dos herdeiros= Pue o eram QPuele

    tempo.

    Art. 7E.$e o ausente aparecer= ou se lhe pro7ar a e+istSncia= depois de esta5elecida a posse

    pro7isria= cessaro para lo-o as 7anta-ens dos sucessores nela imitidos= ficando= toda7ia=

    o5ri-ados a tomar as medidas assecuratrias precisas= at4 a entre-a dos 5ens a seu dono.

    D2 Sucess

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. 74.DeO anos depois de passada em ul-ado a sentena Pue concede a a5ertura da

    sucesso pro7isria= podero os interessados rePuerer a sucesso definiti7a e o le7antamento

    das caues prestadas.

    Art. 75. 3odeKse rePuerer a sucesso definiti7a= tam54m= pro7andoKse Pue o ausente conta

    oitenta anos de idade= e Pue de cinco datam as ltimas not6cias dele.

    Art. 76.&e-ressando o ausente nos deO anos se-uintes Q a5ertura da sucesso definiti7a= ou

    al-um de seus descendentes ou ascendentes= aPuele ou estes ha7ero s os 5ens e+istentes

    no estado em Pue se acharem= os su5Kro-ados em seu lu-ar= ou o preo Pue os herdeiros e

    demais interessados hou7erem rece5ido pelos 5ens alienados depois daPuele tempo.

    3arE-rafo nico. $e= nos deO anos a Pue se refere este arti-o= o ausente no re-ressar= enenhum interessado promo7er a sucesso definiti7a= os 5ens arrecadados passaro ao dom6nio

    do Munic6pio ou do Distrito Hederal= se localiOados nas respecti7as circunscries=

    incorporandoKse ao dom6nio da #nio= Puando situados em territrio federal.

    D2s Pesso2s Jur9dic2s

    Disosi;>es #er2is

    Art. @8.As pessoas ur6dicas so de direito p5lico= interno ou e+terno= e de direito pri7ado.

    Art. @.$o pessoas ur6dicas de direito p5lico interno:

    I K a #nioN

    II K os 'stados= o Distrito Hederal e os TerritriosN

    III K os Munic6piosN

    IL K as autarPuiasN

    L K as demais entidades de carEter p5lico criadas por lei.

    3arE-rafo nico. $al7o disposio em contrErio= as pessoas ur6dicas de direito p5lico= a

    Pue se tenha dado estrutura de direito pri7ado= re-emKse= no Pue cou5er= Puanto ao seu

    funcionamento= pelas normas deste Cdi-o.

    Art. @3.$o pessoas ur6dicas de direito p5lico e+terno os 'stados estran-eiros e todas as

    pessoas Pue forem re-idas pelo direito internacional p5lico.

    17

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. @7.As pessoas ur6dicas de direito p5lico interno so ci7ilmente responsE7eis por atos

    dos seus a-entes Pue nessa Pualidade causem danos a terceiros= ressal7ado direito re-ressi7o

    contra os causadores do dano= se hou7er= por parte destes= culpa ou dolo.

    Art. @@.$o pessoas ur6dicas de direito pri7ado:

    I K as associaesN

    II K as sociedadesN

    III K as fundaes.

    IL ! as or-aniOaes reli-iosasN %&nclu'do pela (ei n) *+.,/ de .*.++01

    L ! os partidos pol6ticos. %&nclu'do pela (ei n) *+.,/ de .*.++01

    R *o$o li7res a criao= a or-aniOao= a estruturao interna e o funcionamento das

    or-aniOaes reli-iosas= sendo 7edado ao poder p5lico ne-arKlhes reconhecimento ou re-istrodos atos constituti7os e necessErios ao seu funcionamento. %&nclu'do pela (ei n) *+.,/ de

    .*.++01

    R ,o As disposies concernentes Qs associaes aplicamKse su5sidiariamente Qs

    sociedades Pue so o5eto do i7ro II da 3arte 'special deste Cdi-o. %&nclu'do pela (ei n)

    *+.,/ de .*.++01

    R o"s partidos pol6ticos sero or-aniOados e funcionaro conforme o disposto em lei

    espec6fica. %&nclu'do pela (ei n) *+.,/ de .*.++01

    Art. @.Comea a e+istSncia le-al das pessoas ur6dicas de direito pri7ado com a inscrio do

    ato constituti7o no respecti7o re-istro= precedida= Puando necessErio= de autoriOao ou

    apro7ao do 3oder '+ecuti7o= a7er5andoKse no re-istro todas as alteraes por Pue passar o

    ato constituti7o.

    3arE-rafo nico. Decai em trSs anos o direito de anular a constituio das pessoas

    ur6dicas de direito pri7ado= por defeito do ato respecti7o= contado o praOo da pu5licao de

    sua inscrio no re-istro.

    Art. @E." re-istro declararE:

    I K a denominao= os fins= a sede= o tempo de durao e o fundo social= Puando hou7erN

    II K o nome e a indi7idualiOao dos fundadores ou instituidores= e dos diretoresN

    III K o modo por Pue se administra e representa= ati7a e passi7amente= udicial e

    e+traudicialmenteN

    IL K se o ato constituti7o 4 reformE7el no tocante Q administrao= e de Pue modoN

    L K se os mem5ros respondem= ou no= su5sidiariamente= pelas o5ri-aes sociaisN

    LI K as condies de e+tino da pessoa ur6dica e o destino do seu patrimJnio= nesse

    caso.

    18

    http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.825.htm#art44
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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. @4."5ri-am a pessoa ur6dica os atos dos administradores= e+ercidos nos limites de seus

    poderes definidos no ato constituti7o.

    Art. @5.$e a pessoa ur6dica ti7er administrao coleti7a= as decises se tomaro pela maioriade 7otos dos presentes= sal7o se o ato constituti7o dispuser de modo di7erso.

    3arE-rafo nico. Decai em trSs anos o direito de anular as decises a Pue se refere este

    arti-o= Puando 7iolarem a lei ou estatuto= ou forem ei7adas de erro= dolo= simulao ou fraude.

    Art. @6.$e a administrao da pessoa ur6dica 7ier a faltar= o uiO= a rePuerimento de PualPuer

    interessado= nomearKlheKE administrador pro7isrio.

    Art. 8.'m caso de a5uso da personalidade ur6dica= caracteriOado pelo des7io de finalidade=ou pela confuso patrimonial= pode o uiO decidir= a rePuerimento da parte= ou do Minist4rio

    35lico Puando lhe cou5er inter7ir no processo= Pue os efeitos de certas e determinadas

    relaes de o5ri-aes seam estendidos aos 5ens particulares dos administradores ou scios

    da pessoa ur6dica.

    Art. .os casos de dissoluo da pessoa ur6dica ou cassada a autoriOao para seu

    funcionamento= ela su5sistirE para os fins de liPuidao= at4 Pue esta se conclua.

    R *oHarKseKE= no re-istro onde a pessoa ur6dica esti7er inscrita= a a7er5ao de sua

    dissoluo.

    R ,oAs disposies para a liPuidao das sociedades aplicamKse= no Pue cou5er= Qs

    demais pessoas ur6dicas de direito pri7ado.

    R o 'ncerrada a liPuidao= promo7erKseKE o cancelamento da inscrio da pessoa

    ur6dica.

    Art. 3. AplicaKse Qs pessoas ur6dicas= no Pue cou5er= a proteo dos direitos da

    personalidade.

    D2s Associ2;>es

    Art. 7.ConstituemKse as associaes pela unio de pessoas Pue se or-aniOem para fins no

    econJmicos.

    3arE-rafo nico. o hE= entre os associados= direitos e o5ri-aes rec6procos.

    Art. @. $o5 pena de nulidade= o estatuto das associaes conterE:

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    I K a denominao= os fins e a sede da associaoN

    II K os rePuisitos para a admisso= demisso e e+cluso dos associadosN

    III K os direitos e de7eres dos associadosN

    IL K as fontes de recursos para sua manutenoN L K o modo de constituio e funcionamento dos r-os deli5erati7os e administrati7osN

    LI K as condies para a alterao das disposies estatutErias e para a dissoluo.

    Art. ."s associados de7em ter i-uais direitos= mas o estatuto poderE instituir cate-orias

    com 7anta-ens especiais.

    Art. E.A Pualidade de associado 4 intransmiss67el= se o estatuto no dispuser o contrErio.

    3arE-rafo nico. $e o associado for titular de Puota ou frao ideal do patrimJnio da

    associao= a transferSncia daPuela no importarE= de per si= na atri5uio da Pualidade deassociado ao adPuirente ou ao herdeiro= sal7o disposio di7ersa do estatuto.

    Art. 4.A e+cluso do associado s 4 admiss67el ha7endo usta causa= o5edecido o disposto

    no estatutoN sendo este omisso= poderE tam54m ocorrer se for reconhecida a e+istSncia de

    moti7os -ra7es= em deli5erao fundamentada= pela maioria a5soluta dos presentes Q

    assem5l4ia -eral especialmente con7ocada para esse fim.

    3arE-rafo nico. Da deciso do r-o Pue= de conformidade com o estatuto= decretar a

    e+cluso= ca5erE sempre recurso Q assem5l4ia -eral.

    Art. 5.enhum associado poderE ser impedido de e+ercer direito ou funo Pue lhe tenha

    sido le-itimamente conferido= a no ser nos casos e pela forma pre7istos na lei ou no estatuto.

    Art. 6.Compete pri7ati7amente Q assem5l4ia -eral:

    I K ele-er os administradoresN

    II K destituir os administradoresN

    III K apro7ar as contasN

    IL K alterar o estatuto.

    3arE-rafo nico. 3ara as deli5eraes a Pue se referem os incisos II e IL 4 e+i-ido o 7oto

    concorde de dois teros dos presentes Q assem5l4ia especialmente con7ocada para esse fim=

    no podendo ela deli5erar= em primeira con7ocao= sem a maioria a5soluta dos associados=

    ou com menos de um tero nas con7ocaes se-uintes.

    Art. E8.A con7ocao da assem5l4ia -eral farKseKE na forma do estatuto= -arantido a um

    Puinto dos associados o direito de promo7SKla.

    20

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    Art. E. Dissol7ida a associao= o remanescente do seu patrimJnio l6Puido= depois de

    deduOidas= se for o caso= as Puotas ou fraes ideais referidas no parE-rafo nico do art. 12=

    serE destinado Q entidade de fins no econJmicos desi-nada no estatuto= ou= omisso este= por

    deli5erao dos associados= Q instituio municipal= estadual ou federal= de fins idSnticos ousemelhantes.

    R *o3or clEusula do estatuto ou= no seu silSncio= por deli5erao dos associados= podem

    estes= antes da destinao do remanescente referida neste arti-o= rece5er em restituio=

    atualiOado o respecti7o 7alor= as contri5uies Pue ti7erem prestado ao patrimJnio da

    associao.

    R ,oo e+istindo no Munic6pio= no 'stado= no Distrito Hederal ou no Territrio= em Pue a

    associao ti7er sede= instituio nas condies indicadas neste arti-o= o Pue remanescer do

    seu patrimJnio se de7ol7erE Q HaOenda do 'stado= do Distrito Hederal ou da #nio.

    D2s +und2;>es

    Art. E3.3ara criar uma fundao= o seu instituidor farE= por escritura p5lica ou testamento=

    dotao especial de 5ens li7res= especificando o fim a Pue se destina= e declarando= se Puiser=

    a maneira de administrEKla.

    3arE-rafo nico. A fundao somente poderE constituirKse para fins reli-iosos= morais=

    culturais ou de assistSncia.

    Art. E7. Vuando insuficientes para constituir a fundao= os 5ens a ela destinados sero= se de

    outro modo no dispuser o instituidor= incorporados em outra fundao Pue se proponha a fim

    i-ual ou semelhante.

    Art. [email protected] a fundao por ne-cio ur6dico entre 7i7os= o instituidor 4 o5ri-ado a

    transferirKlhe a propriedade= ou outro direito real= so5re os 5ens dotados= e= se no o fiOer=

    sero re-istrados= em nome dela= por mandado udicial.

    Art. E. APueles a Puem o instituidor cometer a aplicao do patrimJnio= em tendo ciSncia do

    encar-o= formularo lo-o= de acordo com as suas 5ases (art. 2,)= o estatuto da fundao

    proetada= su5metendoKo= em se-uida= Q apro7ao da autoridade competente= com recurso

    ao uiO.

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    3arE-rafo nico. $e o estatuto no for ela5orado no praOo assinado pelo instituidor= ou=

    no ha7endo praOo= em cento e oitenta dias= a incum5Sncia ca5erE ao Minist4rio 35lico.

    Art. EE.LelarE pelas fundaes o Minist4rio 35lico do 'stado onde situadas. R *o$e funcionarem no Distrito Hederal= ou em Territrio= ca5erE o encar-o ao Minist4rio

    35lico Hederal.

    R ,o$e estenderem a ati7idade por mais de um 'stado= ca5erE o encar-o= em cada um

    deles= ao respecti7o Minist4rio 35lico.

    Art. E4.3ara Pue se possa alterar o estatuto da fundao 4 mister Pue a reforma:

    I K sea deli5erada por dois teros dos competentes para -erir e representar a fundaoN

    II K no contrarie ou des7irtue o fim destaN III K sea apro7ada pelo r-o do Minist4rio 35lico= e= caso este a dene-ue= poderE o

    uiO supriKla= a rePuerimento do interessado.

    Art. E5. Vuando a alterao no hou7er sido apro7ada por 7otao un/nime= os

    administradores da fundao= ao su5meterem o estatuto ao r-o do Minist4rio 35lico=

    rePuerero Pue se dS ciSncia Q minoria 7encida para impu-nEKla= se Puiser= em deO dias.

    Art. E6.TornandoKse il6cita= imposs67el ou intil a finalidade a Pue 7isa a fundao= ou 7encido

    o praOo de sua e+istSncia= o r-o do Minist4rio 35lico= ou PualPuer interessado= lhe

    promo7erE a e+tino= incorporandoKse o seu patrimJnio= sal7o disposio em contrErio no ato

    constituti7o= ou no estatuto= em outra fundao= desi-nada pelo uiO= Pue se proponha a fim

    i-ual ou semelhante.

    3. D2s Di0erentes C12sses dos ,ens

    Cdi-o Ci7il

    Dos ,ens IBGeis

    Art. 46.$o 5ens im7eis o solo e tudo Puanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 58.ConsideramKse im7eis para os efeitos le-ais:

    I K os direitos reais so5re im7eis e as aes Pue os asse-uramN

    II K o direito Q sucesso a5erta.

    Art. 5.o perdem o carEter de im7eis:

    22

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    I K as edificaes Pue= separadas do solo= mas conser7ando a sua unidade= forem

    remo7idas para outro localN

    II K os materiais pro7isoriamente separados de um pr4dio= para nele se reempre-arem.

    Dos ,ens MGeis

    Art. 53.$o m7eis os 5ens suscet67eis de mo7imento prprio= ou de remoo por fora

    alheia= sem alterao da su5st/ncia ou da destinao econJmicoKsocial.

    Art. 57.ConsideramKse m7eis para os efeitos le-ais:

    I K as ener-ias Pue tenham 7alor econJmicoN II K os direitos reais so5re o5etos m7eis e as aes correspondentesN

    III K os direitos pessoais de carEter patrimonial e respecti7as aes.

    Art. 5@."s materiais destinados a al-uma construo= enPuanto no forem empre-ados=

    conser7am sua Pualidade de m7eisN readPuirem essa Pualidade os pro7enientes da demolio

    de al-um pr4dio.

    Dos ,ens +unH9eis e ConsuB9eis

    Art. 5.$o fun-67eis os m7eis Pue podem su5stituirKse por outros da mesma esp4cie=

    Pualidade e Puantidade.

    Art. 5E.$o consum67eis os 5ens m7eis cuo uso importa destruio imediata da prpria

    su5st/ncia= sendo tam54m considerados tais os destinados Q alienao.

    Dos ,ens Diis9eis

    Art. 54.Bens di7is67eis so os Pue se podem fracionar sem alterao na sua su5st/ncia=

    diminuio considerE7el de 7alor= ou preu6Oo do uso a Pue se destinam.

    Art. 55."s 5ens naturalmente di7is67eis podem tornarKse indi7is67eis por determinao da lei

    ou por 7ontade das partes.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Dos ,ens SinHu12res e Co1etios

    Art. 56. $o sin-ulares os 5ens Pue= em5ora reunidos= se consideram de per si=

    independentemente dos demais.

    Art. 68.Constitui uni7ersalidade de fato a pluralidade de 5ens sin-ulares Pue= pertinentes Q

    mesma pessoa= tenham destinao unitEria.

    3arE-rafo nico. "s 5ens Pue formam essa uni7ersalidade podem ser o5eto de relaes

    ur6dicas prprias.

    Art. 6.Constitui uni7ersalidade de direito o comple+o de relaes ur6dicas= de uma pessoa=

    dotadas de 7alor econJmico.

    Dos ,ens Reciroc2Bente Consider2dos

    Art. 63.3rincipal 4 o 5em Pue e+iste so5re si= a5strata ou concretamenteN acessrio= aPuele

    cua e+istSncia supe a do principal.

    Art. 67.$o pertenas os 5ens Pue= no constituindo partes inte-rantes= se destinam= de

    modo duradouro= ao uso= ao ser7io ou ao aformoseamento de outro.

    Art. 6@. "s ne-cios ur6dicos Pue diOem respeito ao 5em principal no a5ran-em as

    pertenas= sal7o se o contrErio resultar da lei= da manifestao de 7ontade= ou das

    circunst/ncias do caso.

    Art. ?1. Apesar de ainda no separados do 5em principal= os frutos e produtos podem ser

    o5eto de ne-cio ur6dico.

    Art. 6E.As 5enfeitorias podem ser 7oluptuErias= teis ou necessErias.

    R *o $o 7oluptuErias as de mero deleite ou recreio= Pue no aumentam o uso ha5itual

    do 5em= ainda Pue o tornem mais a-radE7el ou seam de ele7ado 7alor.

    R ,o $o teis as Pue aumentam ou facilitam o uso do 5em.

    R o $o necessErias as Pue tSm por fim conser7ar o 5em ou e7itar Pue se deteriore.

    Art. 64.o se consideram 5enfeitorias os melhoramentos ou acr4scimos so5re7indos ao 5em

    sem a inter7eno do proprietErio= possuidor ou detentor.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Dos ,ens P1icos

    Art. 65.$o p5licos os 5ens do dom6nio nacional pertencentes Qs pessoas ur6dicas de direitop5lico internoN todos os outros so particulares= sea Pual for a pessoa a Pue pertencerem.

    Art. 66.$o 5ens p5licos:

    I K os de uso comum do po7o= tais como rios= mares= estradas= ruas e praasN

    II K os de uso especial= tais como edif6cios ou terrenos destinados a ser7io ou

    esta5elecimento da administrao federal= estadual= territorial ou municipal= inclusi7e os de

    suas autarPuiasN

    III K os dominicais= Pue constituem o patrimJnio das pessoas ur6dicas de direito p5lico=como o5eto de direito pessoal= ou real= de cada uma dessas entidades.

    3arE-rafo nico. o dispondo a lei em contrErio= consideramKse dominicais os 5ens

    pertencentes Qs pessoas ur6dicas de direito p5lico a Pue se tenha dado estrutura de direito

    pri7ado.

    Art. 88."s 5ens p5licos de uso comum do po7o e os de uso especial so inalienE7eis=

    enPuanto conser7arem a sua Pualificao= na forma Pue a lei determinar.

    Art. 8."s 5ens p5licos dominicais podem ser alienados= o5ser7adas as e+i-Sncias da lei.

    Art. 83."s 5ens p5licos no esto sueitos a usucapio.

    Art. 87." uso comum dos 5ens p5licos pode ser -ratuito ou retri5u6do= conforme for

    esta5elecido le-almente pela entidade a cua administrao pertencerem.

    7. Dos Atos Jur9dicos

    Cdi-o Ci7il

    Dos Atos Jur9dicos L9citos

    Art. 5.Aos atos ur6dicos l6citos= Pue no seam ne-cios ur6dicos= aplicamKse= no Pue

    cou5er= as disposies do T6tulo anterior.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Dos Atos I19citos

    Art. 5E.APuele Pue= por ao ou omisso 7oluntEria= ne-li-Sncia ou imprudSncia= 7iolardireito e causar dano a outrem= ainda Pue e+clusi7amente moral= comete ato il6cito.

    Art. 54. Tam54m comete ato il6cito o titular de um direito Pue= ao e+ercSKlo= e+cede

    manifestamente os limites impostos pelo seu fim econJmico ou social= pela 5oaKf4 ou pelos

    5ons costumes.

    Art. *

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    D2 +orB2;

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    Art. @7. &eputarKseKE cele5rado o contrato no lu-ar em Pue foi proposto.

    D2 "stiu12;

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    Art. @@3.'m 7eO de reeitar a coisa= redi5indo o contrato (art. 00*)= pode o adPuirente

    reclamar a5atimento no preo.

    Art. @@7.$e o alienante conhecia o 76cio ou defeito da coisa= restituirE o Pue rece5eu comperdas e danosN se o no conhecia= toKsomente restituirE o 7alor rece5ido= mais as despesas

    do contrato.

    Art. @@@.A responsa5ilidade do alienante su5siste ainda Pue a coisa perea em poder do

    alienatErio= se perecer por 76cio oculto= E e+istente ao tempo da tradio.

    Art. @@." adPuirente decai do direito de o5ter a redi5io ou a5atimento no preo no praOo

    de trinta dias se a coisa for m7el= e de um ano se for im7el= contado da entre-a efeti7aN seE esta7a na posse= o praOo contaKse da alienao= reduOido Q metade.

    R *oVuando o 76cio= por sua natureOa= s puder ser conhecido mais tarde= o praOo

    contarKseKE do momento em Pue dele ti7er ciSncia= at4 o praOo mE+imo de cento e oitenta

    dias= em se tratando de 5ens m7eisN e de um ano= para os im7eis.

    R ,oTratandoKse de 7enda de animais= os praOos de -arantia por 76cios ocultos sero os

    esta5elecidos em lei especial= ou= na falta desta= pelos usos locais= aplicandoKse o disposto no

    parE-rafo antecedente se no hou7er re-ras disciplinando a mat4ria.

    Art. @@E.o correro os praOos do arti-o antecedente na const/ncia de clEusula de -arantiaN

    mas o adPuirente de7e denunciar o defeito ao alienante nos trinta dias se-uintes ao seu

    desco5rimento= so5 pena de decadSncia.

    D2 "ic;

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    Art. @8.$al7o estipulao em contrErio= tem direito o e7icto= al4m da restituio inte-ral do

    preo ou das Puantias Pue pa-ou:

    I K Q indeniOao dos frutos Pue ti7er sido o5ri-ado a restituirN

    II K Q indeniOao pelas despesas dos contratos e pelos preu6Oos Pue diretamenteresultarem da e7icoN

    III K Qs custas udiciais e aos honorErios do ad7o-ado por ele constitu6do.

    3arE-rafo nico. " preo= sea a e7ico total ou parcial= serE o do 7alor da coisa= na

    4poca em Pue se e7enceu= e proporcional ao desfalPue sofrido= no caso de e7ico parcial.

    Art. @. $u5siste para o alienante esta o5ri-ao= ainda Pue a coisa alienada estea

    deteriorada= e+ceto ha7endo dolo do adPuirente.

    Art. @3. $e o adPuirente ti7er auferido 7anta-ens das deterioraes= e no ti7er sidocondenado a indeniOEKlas= o 7alor das 7anta-ens serE deduOido da Puantia Pue lhe hou7er de

    dar o alienante.

    Art. @7.As 5enfeitorias necessErias ou teis= no a5onadas ao Pue sofreu a e7ico= sero

    pa-as pelo alienante.

    Art. @@. $e as 5enfeitorias a5onadas ao Pue sofreu a e7ico ti7erem sido feitas pelo

    alienante= o 7alor delas serE le7ado em conta na restituio de7ida.

    Art. @.$e parcial= mas considerE7el= for a e7ico= poderE o e7icto optar entre a resciso

    do contrato e a restituio da parte do preo correspondente ao desfalPue sofrido. $e no for

    considerE7el= ca5erE somente direito a indeniOao.

    Art. @E.3ara poder e+ercitar o direito Pue da e7ico lhe resulta= o adPuirente notificarE do

    lit6-io o alienante imediato= ou PualPuer dos anteriores= Puando e como lhe determinarem as

    leis do processo.

    3arE-rafo nico. o atendendo o alienante Q denunciao da lide= e sendo manifesta a

    procedSncia da e7ico= pode o adPuirente dei+ar de oferecer contestao= ou usar de

    recursos.

    Art. @4.o pode o adPuirente demandar pela e7ico= se sa5ia Pue a coisa era alheia ou

    liti-iosa.

    Dos Contr2tos A1e2tGrios

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    Art. @5.$e o contrato for aleatrio= por diOer respeito a coisas ou fatos futuros= cuo risco de

    no 7irem a e+istir um dos contratantes assuma= terE o outro direito de rece5er inte-ralmente

    o Pue lhe foi prometido= desde Pue de sua parte no tenha ha7ido dolo ou culpa= ainda Pue

    nada do a7enado 7enha a e+istir.

    Art. @6.$e for aleatrio= por serem o5eto dele coisas futuras= tomando o adPuirente a si o

    risco de 7irem a e+istir em PualPuer Puantidade= terE tam54m direito o alienante a todo o

    preo= desde Pue de sua parte no ti7er concorrido culpa= ainda Pue a coisa 7enha a e+istir em

    Puantidade inferior Q esperada.

    3arE-rafo nico. Mas= se da coisa nada 7ier a e+istir= alienao no ha7erE= e o alienante

    restituirE o preo rece5ido.

    Art. @E8. $e for aleatrio o contrato= por se referir a coisas e+istentes= mas e+postas a risco=

    assumido pelo adPuirente= terE i-ualmente direito o alienante a todo o preo= posto Pue a

    coisa E no e+istisse= em parte= ou de todo= no dia do contrato.

    Art. @E.A alienao aleatria a Pue se refere o arti-o antecedente poderE ser anulada como

    dolosa pelo preudicado= se pro7ar Pue o outro contratante no i-nora7a a consumao do

    risco= a Pue no contrato se considera7a e+posta a coisa.

    Do Contr2to Pre1iBin2r

    Art. @E3." contrato preliminar= e+ceto Puanto Q forma= de7e conter todos os rePuisitos

    essenciais ao contrato a ser cele5rado.

    Art. @E7.Conclu6do o contrato preliminar= com o5ser7/ncia do disposto no arti-o antecedente=

    e desde Pue dele no conste clEusula de arrependimento= PualPuer das partes terE o direito de

    e+i-ir a cele5rao do definiti7o= assinando praOo Q outra para Pue o efeti7e.

    3arE-rafo nico. " contrato preliminar de7erE ser le7ado ao re-istro competente.

    Art. @E@.'s-otado o praOo= poderE o uiO= a pedido do interessado= suprir a 7ontade da parte

    inadimplente= conferindo carEter definiti7o ao contrato preliminar= sal7o se a isto se opuser a

    natureOa da o5ri-ao.

    Art. @E.$e o estipulante no der e+ecuo ao contrato preliminar= poderE a outra parte

    considerEKlo desfeito= e pedir perdas e danos.

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Art. @EE.$e a promessa de contrato for unilateral= o credor= so5 pena de ficar a mesma sem

    efeito= de7erE manifestarKse no praOo nela pre7isto= ou= ine+istindo este= no Pue lhe for

    raOoa7elmente assinado pelo de7edor.

    Do Contr2to coB Pesso2 2 Dec12r2r

    Art. @E4. o momento da concluso do contrato= pode uma das partes reser7arKse a

    faculdade de indicar a pessoa Pue de7e adPuirir os direitos e assumir as o5ri-aes dele

    decorrentes.

    Art. @E5. 'ssa indicao de7e ser comunicada Q outra parte no praOo de cinco dias daconcluso do contrato= se outro no ti7er sido estipulado.

    3arE-rafo nico. A aceitao da pessoa nomeada no serE eficaO se no se re7estir da

    mesma forma Pue as partes usaram para o contrato.

    Art. @E6.A pessoa= nomeada de conformidade com os arti-os antecedentes= adPuire os

    direitos e assume as o5ri-aes decorrentes do contrato= a partir do momento em Pue este foi

    cele5rado.

    Art. @48." contrato serE eficaO somente entre os contratantes ori-inErios:

    I K se no hou7er indicao de pessoa= ou se o nomeado se recusar a aceitEKlaN

    II K se a pessoa nomeada era insol7ente= e a outra pessoa o desconhecia no momento da

    indicao.

    Art. @4.$e a pessoa a nomear era incapaO ou insol7ente no momento da nomeao= o

    contrato produOirE seus efeitos entre os contratantes ori-inErios.

    NO%*"S D" DIR"ITO P"NAL

    . DA APLICA%&O DA L"I P"NAL

    Cdi-o 3enal

    Anteriorid2de d2 1ei

    Art. ?K o hE crime sem lei anterior Pue o defina. o hE pena sem pr47ia cominao le-al.

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    Lei en21 no teBo

    Art. 3? -in-u4m pode ser punido por fato Pue lei posterior dei+a de considerar crime=

    cessando em 7irtude dela a e+ecuo e os efeitos penais da sentena condenatria.

    3arE-rafo nico K A lei posterior= Pue de PualPuer modo fa7orecer o a-ente= aplicaKse aos fatosanteriores= ainda Pue decididos por sentena condenatria transitada em ul-ado.

    Lei ececion21 ou teBorri2

    Art. 7? -A lei e+cepcional ou temporEria= em5ora decorrido o per6odo de sua durao ou

    cessadas as circunst/ncias Pue a determinaram= aplicaKse ao fato praticado durante sua

    7i-Sncia.

    TeBo do criBeArt. @? -ConsideraKse praticado o crime no momento da ao ou omisso= ainda Pue outro

    sea o momento do resultado.

    Territori21id2de

    Art. ? -AplicaKse a lei 5rasileira= sem preu6Oo de con7enes= tratados e re-ras de direito

    internacional= ao crime cometido no territrio nacional.

    R *; K 3ara os efeitos penais= consideramKse como e+tenso do territrio nacional as

    em5arcaes e aerona7es 5rasileiras= de natureOa p5lica ou a ser7io do -o7erno 5rasileiro

    onde Puer Pue se encontrem= 5em como as aerona7es e as em5arcaes 5rasileiras=

    mercantes ou de propriedade pri7ada= Pue se achem= respecti7amente= no espao a4reo

    correspondente ou em altoKmar.

    R ,; K tam54m aplicE7el a lei 5rasileira aos crimes praticados a 5ordo de aerona7es ou

    em5arcaes estran-eiras de propriedade pri7ada= achandoKse aPuelas em pouso no territrio

    nacional ou em 7Jo no espao a4reo correspondente= e estas em porto ou mar territorial do

    Brasil.

    LuH2r do criBe

    Art. E? -ConsideraKse praticado o crime no lu-ar em Pue ocorreu a ao ou omisso= no todo

    ou em parte= 5em como onde se produOiu ou de7eria produOirKse o resultado.

    "tr2territori21id2de

    Art. 4? -Hicam sueitos Q lei 5rasileira= em5ora cometidos no estran-eiro:

    I K os crimes:

    a) contra a 7ida ou a li5erdade do 3residente da &ep5licaN

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    5) contra o patrimJnio ou a f4 p5lica da #nio= do Distrito Hederal= de 'stado= de Territrio=

    de Munic6pio= de empresa p5lica= sociedade de economia mista= autarPuia ou fundao

    institu6da pelo 3oder 35licoN

    c) contra a administrao p5lica= por Puem estE a seu ser7ioNd) de -enoc6dio= Puando o a-ente for 5rasileiro ou domiciliado no BrasilN

    II K os crimes:

    a) Pue= por tratado ou con7eno= o Brasil se o5ri-ou a reprimirN

    5) praticados por 5rasileiroN

    c) praticados em aerona7es ou em5arcaes 5rasileiras= mercantes ou de propriedade pri7ada=

    Puando em territrio estran-eiro e a6 no seam ul-ados.

    R *; K os casos do inciso I= o a-ente 4 punido se-undo a lei 5rasileira= ainda Pue a5sol7ido ou

    condenado no estran-eiro.R ,; K os casos do inciso II= a aplicao da lei 5rasileira depende do concurso das se-uintes

    condies:

    a) entrar o a-ente no territrio nacionalN

    5) ser o fato pun67el tam54m no pa6s em Pue foi praticadoN

    c) estar o crime inclu6do entre aPueles pelos Puais a lei 5rasileira autoriOa a e+tradioN

    d) no ter sido o a-ente a5sol7ido no estran-eiro ou no ter a6 cumprido a penaN

    e) no ter sido o a-ente perdoado no estran-eiro ou= por outro moti7o= no estar e+tinta a

    puni5ilidade= se-undo a lei mais fa7orE7el.

    R ; K A lei 5rasileira aplicaKse tam54m ao crime cometido por estran-eiro contra 5rasileiro

    fora do Brasil= se= reunidas as condies pre7istas no parE-rafo anterior:

    a) no foi pedida ou foi ne-ada a e+tradioN

    5) hou7e rePuisio do Ministro da 8ustia.

    Pen2 cuBrid2 no estr2nHeiro

    Art. 5? -A pena cumprida no estran-eiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime=

    Puando di7ersas= ou nela 4 computada= Puando idSnticas.

    "0icci2 de senten;2 estr2nHeir2

    Art. 6? -A sentena estran-eira= Puando a aplicao da lei 5rasileira produO na esp4cie as

    mesmas consePWSncias= pode ser homolo-ada no Brasil para:

    I K o5ri-ar o condenado Q reparao do dano= a restituies e a outros efeitos ci7isN

    II K sueitEKlo a medida de se-urana.

    3arE-rafo nico K A homolo-ao depende:

    a) para os efeitos pre7istos no inciso I= de pedido da parte interessadaN

    5) para os outros efeitos= da e+istSncia de tratado de e+tradio com o pa6s de cua autoridade

    udiciEria emanou a sentena= ou= na falta de tratado= de rePuisio do Ministro da 8ustia.

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    Cont2HeB de r2o

    Art. 8 -" dia do comeo incluiKse no cJmputo do praOo. ContamKse os dias= os meses e os

    anos pelo calendErio comum.

    +r2;>es n

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    Tentati7a

    II K tentado= Puando= iniciada a e+ecuo= no se consuma por circunst/ncias alheias Q

    7ontade do a-ente. (&edao dada pela ei n; .,@?= de **..*?

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    "rro sore e1eBentos do tio

    Art. 38K " erro so5re elemento constituti7o do tipo le-al de crime e+clui o dolo= mas permite

    a punio por crime culposo= se pre7isto em lei. (&edao dada pela ei n; .,@?= de**..*?

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    III K em estrito cumprimento de de7er le-al ou no e+erc6cio re-ular de direito.(&edao dada

    pela ei n; .,@?= de **..*?

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    Apostila: Tcnico Judicirio - MPU

    I ! priso simples.

    II ! multa.

    Art. E? A pena de priso simples de7e ser cumprida= sem ri-or penitenciErio= emesta5elecimento especial ou seo especial de priso comum= em re-ime semiKa5erto ou

    a5erto.

    R *; " condenado a pena de priso simples fica sempre separado dos condenados a pena

    de recluso ou de deteno.

    R ,; " tra5alho 4 facultati7o= se a pena aplicada= no e+cede a PuinOe dias.

    Art. 4?LerificaKse a reincidSncia Puando o a-ente pratica uma contra7eno depois de passar

    em ul-ado a sentena Pue o tenha condenado= no Brasil ou no estran-eiro= por PualPuercrime= ou= no Brasil= por moti7o de contra7eno.

    Art. 5?o caso de i-nor/ncia ou de errada compreenso da lei= Puando escusa7eis= a pena

    pode dei+ar de ser aplicada.

    Art. 6?A multa con7erteKse em priso simples= de acordo com o Pue dispe o Cdi-o 3enal

    so5re a con7erso de multa em deteno.

    3arE-rafo nico. $e a multa 4 a nica pena cominada= a con7erso em priso simples se

    faO entre os limites de PuinOe dias e trSs meses.

    Art. 8.A durao da pena de priso simples no pode= em caso al-um= ser superior a cinco

    anos= nem a import/ncia das multas ultrapassar cinPuenta contos.

    Art. .Desde Pue reunidas as condies le-ais= o uiO pode suspender por tempo no inferior

    a um ano nem superior a trSs= a e+ecuo da pena de priso simples= 5em como conceder

    li7ramento condicional.

    Art. 3.As penas acessrias so a pu5licao da sentena e as se-uintes interdies de

    direitos:

    I ! a incapacidade temporEria para profisso ou ati7idade= cuo e+erc6cio dependa de

    ha5ilitao especial= licena ou autoriOao do poder p5licoN

    lI ! a suspenso dos direitos pol6ticos.

    3arE-rafo nico. Incorrem:

    a) na interdio so5 n; I= por um mSs a dois anos= o condenado por moti7o de

    contra7eno cometida com a5uso de profisso ou ati7idade ou com infrao de de7er a ela

    inerenteN

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    5) na interdio so5 n; II= o condenado a pena pri7ati7a de li5erdade= enPuanto dure a

    e+ecuo do pena ou a aplicao da medida de se-urana detenti7a.

    Art. 7.AplicamKse= por moti7o de contra7eno= os medidas de se-urana esta5elecidas noCdi-o 3enal= Q e+ceo do e+6lio local.

    Art. @.3resumemKse peri-osos= alem dos indi76duos a Pue se referem os ns. I e II do art.