prova comentada – analista administrativo – mpu – 2007

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    LNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ALBERT IGLESIA

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 6 referem-se ao texto apresentadoabaixo.

    1. Os mitlogos costumam chamar de imagens demundo certas estruturas simblicas pelas quais, em todasas pocas, as diferentes sociedades humanas fundamentaram,tanto coletiva quanto individualmente, a experincia

    5. do existir. Ao longo da histria, essas constelaes deidias foram geradas quer pelas tradies tnicas, locais,de cada povo, quer pelos grandes sistemas religiosos. NoOcidente, contudo, desde os ltimos trs sculos umaoutra prtica de pensamento veio se acrescentar a estes

    10. modos tradicionais na funo de elaborar as bases denossas experincias concretas de vida: a cincia. Comefeito, a partir da revoluo cientfica do Renascimento ascincias naturais passaram a contribuir de modo cada vezmais decisivo para a formulao das categorias que a

    15. cultura ocidental empregar para compreender a realidadee agir sobre ela.

    Mas os saberes cientficos tm uma caractersticainescapvel: os enunciados que produzem so necessariamenteprovisrios, esto sempre sujeitos superao e

    20. renovao. Outros exerccios do esprito humano, como acogitao filosfica, a inspirao potica ou a exaltaomstica podero talvez aspirar a pronunciar verdades

    ltimas; as cincias s podem pretender formular verdadestransitrias, sempre inacabadas. Ernesto Sbato assinala

    25. com preciso que todas as vezes que se pretendeu elevarum enunciado cientfico condio de dogma, de verdadefinal e cabal, um pouco mais frente a prpriacontinuidade da aplicao do mtodo cientfico invariavelmenteacabou por demonstrar que tal dogma no passava

    30. seno... de um equvoco. No h exemplo melhor destetipo de superstio que o estatuto da noo de raa nonazismo.

    (Luiz Alberto Oliveira. Valores deslizantes: esboo de um ensaio sobre tcnica e poder, In O

    avesso da liberdade. Adauto Novaes (Org). So Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 191)1. No primeiro pargrafo, o autor

    (A) fornece uma descrio objetiva do modo como, ao longo dahistria, germinam e se desenvolvem as i m a g e n s d o m u n d o ,expresso emprestada aos mitlogos.

    (B) ratifica a idia, construda ao longo da trajetria humana, deque o pensamento cientfico a via mais eficaz para oconhecimento da realidade.

    (C) atribui a idiossincrasias culturais as distintas representaesdaquilo que legitimaria as prticas humanas.

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    (D) defende que as sociedades humanas, apoiadas na religio ouem mitos variados, constroem imagens para autenticar aexperincia individual perante a coletiva.

    (E) expressa sua compreenso de que, fora do mbito racional, noh base slida que fundamente a vida dos seres humanos.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: no primeiro pargrafo, o autor fazsimplesmente um relato sucinto e nos informa, de modo geral, como asdiferentes sociedades humanas fundamentaram, tanto coletiva quantoindividualmente, a experincia do existir. Uma descrio o tipo deredao na qual se apontam as caractersticas que compem umdeterminado objeto, pessoa, animal, ambiente ou paisagem. Apresentaelementos que, quando juntos, produzem uma imagem. Em umadescrio objetiva, o autor limita-se aos aspectos reais e visveis; no hopinio dele sobre o tema. Tambm interessante notar que, de acordo

    com o teto, o uso da expresso imagens de mundo parte dos mitlogos, eno de outra origem para ser emprestada a eles.

    Alternativa B: a influncia do pensamento cientfico ocorreapenas desde os ltimos trs sculos, no Ocidente. Essa influncia veio seacrescentar aos modos tradicionais.

    Alternativa C: esta assertiva fundamenta-se na seguintepassagem: Ao longo da histria, essas constelaes de idias foramgeradas quer pelas tradies tnicas, locais, de cada povo, quer pelosgrandes sistemas religiosos. Possivelmente, a dificuldade maior foicompreender o significado da palavra idiossincrasias: caractersticas

    comportamentais peculiares a um grupo ou a uma pessoa.Alternativa D: no h sobreposio entre as experincias

    individual e coletiva: em todas as pocas, as diferentes sociedadeshumanas fundamentaram, tanto coletiva quanto individualmente, aexperincia do existir.

    Alternativa E: ao usar a expresso veio se acrescentar(aos modos tradicionais), o autor indica considerar tambm a existncia deoutras bases de nossas experincias concretas de vida.

    GABARITO: C

    2. Ainda sobre o primeiro pargrafo, correto afirmar:

    (A) O emprego da conjuno con tudo (linha 8) evidencia que oautor considera os modos tradicionais de conceber o mundoincompatveis com a cincia, que os substitui.

    (B) Contm, implicitamente, a idia de que a capacidade cognitiva conquista do mundo ocidental, principalmente nos ltimostrezentos anos.

    (C) O emprego da expresso Com e fe i to (linhas 11 e 12) colaborapara a consolidao da idia de que a observao dos

    fenmenos naturais foi conquista do Renascimento.

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    (D) Sustenta a idia de que, a partir do Renascimento, as cinciasdesenvolveram normas prticas para a conduta humana, comrespeito a valores na esfera individual ou coletiva.

    (E) A forma verbal e m p r e g a r (linha 15) evidencia que o autor dcomo fato consumado o prestgio da cincia, do Renascimento

    em diante, na constituio do modo ocidental de pensar e agir.COMENTRIO.

    Alternativa A: no contexto, a ideia no deincompatibilidade. No trecho sob anlise, a ideia a de que os modostradicionais no so a nica forma de elaborar as bases de nossasexperincias concretas de vida. Alm deles, h a cincia, que no ossubstitui; mas se acrescenta a eles.

    Alternativa B: no h essa ideia de conquista por parte domundo ocidental. Foi dito simplesmente que, no Ocidente, a cincia(entenda-se capacidade cognitiva) veio se acrescentar a estes modostradicionais na funo de elaborar as bases de nossas experinciasconcretas de vida.

    Alternativa C: tambm no est presente aqui a ideia deconquista. Apenas foi dito que, a partir do Renascimento, a influncia dascincias naturais passou a ser mais decisiva o que nos permite entenderque, antes daquele marco histrico, j havia observao dos fenmenosnaturais, possivelmente no com tanta importncia.

    Alternativa D: com respeito a valores na esfera individualou coletiva, l-se no texto que em todas as pocas, as diferentessociedades humanas fundamentaram, tanto coletiva quanto

    individualmente, a experincia do existir.Alternativa E: sim, o autor considera que os pensamentos

    e as aes dos ocidentais certamente se caracterizaro como reflexos darevoluo cientfica do Renascimento.

    GABARITO: E

    3. No pargrafo 2,

    (A) a conjuno Mas (linha 17) foi empregada no para eliminar oque foi dito anteriormente, e, sim, para introduzir umacontrapartida do objeto, fruto de distinta perspectiva deanlise.

    (B) constri-se uma relativizao das conquistas da cincia,sustentada na crtica de que ela se vale de procedimentospouco objetivos na busca da verdade.

    (C) constata-se o carter incontrolvel das experincias cientficas,implicitamente atribudo s condies de descontinuidade emque se realizam.

    (D) a expresso necessar iamente p rov isr ios (linhas 18 e 19)compe uma advertncia, dirigida a filsofos, poetas e msticos,que desconsideram a objetividade na produo do saber.

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    (E) incentiva-se a luta do ser para a constante superao de suasfragilidades pessoais, advindas de sua humana condio epermanente sujeio ao erro.

    COMENTRIO.

    Alternativa A; sim, isso mesmo. Compare, por exemplo,o efeito que a conjuno contudo (linha 8) exerce em relao ao que foidito anteriormente. Para isso leia tambm o comentrio sobre a letra A daquesto 2.

    Alternativa B: a ressalva que eles so necessariamenteprovisrios, esto sempre sujeitos superao e renovao.

    Alternativa C: as experincias cientficas so, de acordocomo o texto, transitrias, sempre inacabadas. Isso diferente de dizerque elas se caracterizam por serem incontrolveis.

    Alternativa D: no, pois a advertncia em relao aos

    prprios saberes cientficos, que se caracterizam por estarem sempresujeitos superao e renovao.

    Alternativa E: completamente descabida estaproposio; no segundo pargrafo nada falado sobre a tal luta.

    GABARITO: A

    4. correto afirmar:

    (A) Infere-se do texto que os distintos discursos religioso,filosfico, artstico, cientfico , quando formalizam, cada um a

    seu modo, os dogmas da humanidade, na verdade estoconscientemente burlando o esprito que orienta cadaespecfica prtica.

    (B) O texto demonstra que supersties surgem nos mais diversoscampos do conhecimento, e so elas que, atravs do tempo,configuram o estatuto do humano.

    (C) O texto esclarece que uma pretenso imprpria aspirar aconquistas que, duradouras, podem acabar por se constituir emmeros passos de um trajeto insupervel.

    (D) Seria coerente com as idias expressas no texto o seguinte

    comentrio, suscitado pelo exemplo dado: "O nazismo, pormais assustador que seja o fato, no foi isento deracionalidade".

    (E) No texto exprime-se o entendimento de que comum a vriasprticas de pensamento, excluindo-se o mtico, defender que oesprito humano capaz de atingir o saber pleno.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: burlar o mesmo que agir ardilosamente,com a inteno de ludibriar, fraudar ideia que no est presente nasdistintas concepes. Elas se somam, acrescentam-se, uma contribui com aoutra.

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    Alternativa B: definitivamente, elas no configuram oestatuto do humano; mas contribuem com ele, assim como o faz a cincia,cuja importncia mais elevada no Ocidente, desde os ltimos trs sculos,a partir do Renascimento.

    Alternativa C: o esclarecimento sobre todas as vezesque se pretendeu elevar um enunciado cientfico condio de dogma, deverdade final e cabal, pois ele transitrio e inacabado.

    Alternativa D: j que o nazismo dado como exemplo deum enunciado cientfico (que se pretendeu elevar condio de dogma,de verdade final e cabal), admissvel pensar que ele tinha algum tipo deracionalidade.

    Alternativa E: no bem assim. Outros exerccios doesprito humano, como a cogitao filosfica, a inspirao potica ou aexaltao mstica podero talvez aspirar a pronunciar verdades ltimas(grifo nosso).

    GABARITO: D

    5. correto afirmar que

    (A) a conjuno que r , repetida (linhas 6 e 7), estabelece umacomparao entre os termos aproximados, indicando asuperioridade de um sobre o outro.

    (B) a forma verbal t m (linha 17) est em conformidade com asnormas gramaticais, assim como a forma verbal destacada emEmbora eles no lhe dm razo, ela sabe que est certa.

    (C) o emprego do sinal grfico indicativo da crase est correto emsu je i tos superao (linha 19), assim como est emChegaram propor um acordo, mas no foram ouvidos.

    (D) a transposio da frase essas conste laes de id ias foramgeradas quer pe las t rad ies tn icas (...) quer pe los g randess is tem as re l ig iosos (linhas 5 a 7) para a voz ativa gera a formaverbal costumam gerar.

    (E) o emprego de melho r , em No h exemp lo me lho r (linha 30),est em conformidade com as normas gramaticais, assim comoo do segmento assinalado em Foram os exemplos mais bemescolhidos.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: no segmento quer pelas tradies tnicas,locais, de cada povo, quer pelos grandes sistemas religiosos, a conjunoindicada denota alternncia.

    Alternativa B: a forma verbal tm (o acento circunflexoindica a flexo em terceira pessoa do plural) est em concordncia com osujeito os saberes cientficos; mas h erro na flexo do verbo dar. Naterceira pessoa do plural (para concordar com o sujeito eles), a letra edeve ser duplicada: dem (registre-se que o novo Acordo Ortogrfico aboliuo acento circunflexo).

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    Alternativa C: errado est o segundo emprego doacento, pois a crase no ocorre antes de verbo. Uma maneira rpida eeficaz de verificar a correo da primeira ocorrncia substituir a palavrafeminina superao por uma de gnero masculino: sujeitos ao fracasso.Se usamos ao (s ) antes do masculino, devemos usa (s ) antes do

    feminino.Alternativa D: na voz ativa, o verbo deve flexionar-se no

    mesmo tempo e modo do verbo auxiliar (foram geradas) da voz passivaanaltica, assim: ge ra ram(pretrito perfeito do indicativo).

    Alternativa E: observamos que os advrbios bem e mal,quando juntos a adjetivos (ou a particpios), so empregados na formaanaltica, como nos exemplos seguintes tambm: O quarto est mais bempintado (do) que a sala.

    GABARITO: E

    6. Ernesto Sbato ass ina la com prec iso que todas as vezes quese p re tendeu e levar um enunc iado c ien t f i co cond io de dogma, de ve rdade f i na l e caba l , um pouco ma is f ren te a p rpr ia con t inu idade da ap l i cao do mtodo c ien t f i co

    i nva r i ave lmen te acabou po r demons t ra r que ta l dogma no passava seno. . . de um equvoco .

    O adequado entendimento daquilo que assinala Ernesto Sbatoest expresso, de forma clara e correta, em:

    (A) perfeito o entendimento de dogma como verdade acabada,

    mas tem um desvio quando a cincia prova que o enunciadoest ultrapassado, anulando o dogma equivocado, o queocorreu em todas as vezes.

    (B) Sempre que se tentou eternizar uma formulao cientfica, acincia, ela mesma, desautorizou a pretenso, quando, por seusprprios instrumentos, desvelou a imperfeio daquele saber.

    (C) Verdades finais e acabadas, verdadeiros dogmas, sempreexistiram, mas, sendo do universo cientfico, a prpria cinciase incumbiu de dar continuidade, tornando obsoleto o mtodo.

    (D) Muitas vezes houve tentativa de construir dogmas, mas se

    revelou impossvel, porque a cincia, desenvolvendo, provoumais para frente que o enunciado cientfico no tinhafundamento real.

    (E) freqente ver o que a continuidade faz, pois a cincia,responsvel pelo mtodo, mostra o erro dos dogmas que, antesprecisos, acabam invariavelmente provocando equvocos, comouniversalmente demonstrado.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: o entendimento de dogma como verdadeacabada um equvoco, no perfeito.

    Alternativa B: a reescritura est clara e correta, traduzadequadamente a informao do trecho original. importante ressaltar que

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    uma parfrase (reescritura) no deve prejudicar a correo e o sentido dotexto original.

    Alternativa C: no foi dito que as verdades finais eacabadas sempre existiram. A meno s vezes em que se tentou elevarum conceito cientfico a essa condio, o que foi contestado pela prpria

    cincia.Alternativa D: h falta de clareza nesta construo.

    Repare o uso do verbo desenvolvendo. Eu lhe pergunto: desenvolvendo oqu? Outro problema: no que o enunciado cientfico no tivessefundamento; ele no estava finalizado, completo, perfeito, pleno.

    Alternativa E: creio que aqui est a prior reescritura (quenem deve ser assim denominada). evidente que no texto original no has ideias de frequncia, invariabilidade e universalidade verificadas natentativa de reescrever a passagem. Tambm no est claro o tal mtodomencionado aqui.

    GABARITO: B

    Ateno: As questes de nmeros 7 a 15 referem-se ao texto apresentadoabaixo.

    1. Os vadios eram um grupo infrator caracterizado,antes de mais nada, por sua forma de vida. Era o fato deno fazerem nada, ou de nada fazerem de formasistemtica, que os tornava suspeitos ante a parte bem

    5. organizada da sociedade. Por no terem laos a famlia,

    domiclio certo, vnculo empregatcio , constituam umgrupo fluido e indistinto, difcil de controlar e at mesmo deenquadrar. Passados os primeiros tempos dos descobertosaurferos, quando, como disse o jesuta Antonil, os arraiais

    10. foram mveis como os filhos de Israel no deserto, aitinerncia passou a ser cada vez mais tolerada. Em 1766surge contra os vadios das Minas a primeira investidaoficial de que se tem notcia: uma carta rgia dirigida em 22de julho ao governador Lus Diogo Lobo da Silva, e incisiva

    15. na condenao da itinerncia de vadios e da forma peculiarde vida que escolhiam. Tais homens, dizia o documento,vivem separados do convvio da sociedade civil, enfiadosnos sertes, em domiclios volantes, ou seja, semresidncia fixa. Isto no podia ser tolerado, e deveriam

    20. passar a viver em povoaes que tivessem mais decinqenta casas e o aparelho administrativo de praxe nasvilas coloniais: juiz ordinrio, vereadores etc. Uma vezestabelecidos, ser-lhes-iam distribudas terras adjacentesao povoado para que as cultivassem, e os que assim no

    25. procedessem seriam presos e tratados como salteadoresde caminhos e inimigos comuns.

    (Laura de Mello e Souza. Tenses sociais em Minas na segunda metade do sculo XVIII, InTempo e histria, org. Adauto Novaes. So Paulo: Companhia das Letras/Secretaria Municipal

    da Cultura, 1992. p. 358-359)

    7. No texto, o autor

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    (A) pe em foco um determinado estrato social, particularizandouma tentativa de disciplinamento oficial.

    (B) desenvolve consideraes minuciosas a respeito do temacentral de seu discurso: a carta de Lus Diogo Lobo da Silva.

    (C) narra um especfico episdio ocorrido em Minas, tomado comoexemplo do que se pode esperar da ao de grupo deinfratores.

    (D) lana hipteses sobre as causas de um determinadocomportamento social, depois de caracteriz-lo a partir dateoria de pesquisadores, religiosos ou no.

    (E) toma os dados de pesquisa histrica como apoio para expressare justificar o seu prprio juzo de valor acerca de infratores.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: o foco lanado sobre Os vadios (...) umgrupo infrator caracterizado, antes de mais nada, por sua forma de vida. Atentativa de disciplinamento oficial concretizou-se por meio de uma cartargia dirigida em 22 de julho ao governador Lus Diogo Lobo da Silva, eincisiva na condenao da itinerncia de vadios e da forma peculiar de vidaque escolhiam.

    Alternativa B: o discurso se desenvolve em torno dosvadios e ressalta uma tentativa oficial de disciplinamento deles.

    Alternativa C: descabida a generalizao feita aqui arespeito do que se pode esperar de grupos infratores. Ainda que Osvadios sejam qualificados como infratores, os desdobramentos da

    narrativa so peculiares a esse estrato social.Alternativa D: o texto caracterizou Os vadios, mas no

    trouxe tona hipteses sobre as causas do comportamento social deles.

    Alternativa E: no se percebe, por parte do autor, aemisso de juzo de valor a cerca de infratores. O autor do texto, ao quenos parece, limita-se a nos informar o que ocorreu com Os vadios e entreestes e o governo da poca.

    GABARITO: A

    8. Considere as afirmaes que seguem sobre a organizao dotexto.

    I. No processo de argumentao, o autor valeu-se de testemunhoautorizado.

    II. A fala do jesuta constitui argumento para a consolidao daidia de que a i t i n ernc ia passou a ser cada vez ma is t o le rada.

    III. A data de 1766 foi citada como comprovao explcita de que orei era realmente signatrio da carta.

    Est correto o que se afirma SOMENTE em

    (A) I.

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    (B) II.

    (C) III.

    (D) I e II.

    (E) II e III.

    Item I: o testemunho do jesuta Antonil; item certo.

    Item II: sim, a citao do religioso corrobora a ideia deitinerncia.

    Item III: a data apenas situa o fato no tempo. No hcomprovao explcita, mas indcios de que o rei pode ter sido o signatrio:investida oficial, carta rgia.

    GABARITO: D

    9. Observado o contexto, est corretamente entendida a seguinteexpresso do texto:

    (A) nada faze rem de fo r m a s is tem t i ca nada produzirem de modotecnicamente plausvel.

    (B) um g rupo f l u i do e i nd i s t i n to um conglomerado espontneo einformal.

    (C) d i f ci l de con t ro l a r e a t m esm o de enquad ra r no passvel deorganizar e mesmo dominar.

    (D) Passados os p r ime i ros tempos dos descober tos aur fe ros esgotadas as primeiras jazidas de ouro.

    (E) fo r m a pecu l ia r de v ida que esco lh iam singular maneira que seconcediam de estar no mundo.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: de forma sistemtica = que revelamtodo, organizao; diz-se de quem tem vida regrada, sem se permitirmaior flexibilidade. Isso diferente de modo tecnicamente plausvel, oque aceito como vlido, razovel, isento de reparo.

    Alternativa B: fluido e indistinto = com propriedadesincertas e obscuras.

    Alternativa C: a dificuldade de realizar algo no significaque esse algo impossvel de ser realizado.

    Alternativa D: a passagem de uma determinada poca oufase em que se verificou a nfase em um acontecimento no significa oesgotamento dele.

    Alternativa E: peculiar tem a ver com o que prprio dealgo ou algum, o que lhe caracterstico, singular; a possibilidade deescolha indica a faculdade para se conceder algo.

    GABARITO: E

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    10. Em 1766 surge con t ra os vad ios das Minas a p r ime i ra inves t ida o f i c ia l de que se tem no t cia .

    Considerado o contexto, uma outra redao para o segmentodestacado acima, que est correta e que no prejudica osentido original, :

    (A) cuja existncia se conhece.

    (B) da qual a notcia foi dada.

    (C) que a notcia foi veiculada.

    (D) na qual se tem o registro.

    (E) de que a notcia chegou at ns.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: o relativo cuja estabelece uma relao deposse/dependncia entre a primeira investida oficial e existncia. O

    relativo concorda em nmero e gnero com o substantivo que lhe segue(existncia).

    Alternativa B: distorce a informao ao dizer que a notciafoi dada.

    Alternativa C: aqui h problema de coeso entre oselementos do perodo causada pelo emprego inadequado do relativo que.Repare: Em 1766 surge contra os vadios das Minas a primeira investidaoficial que a notcia foi veiculada.

    Alternativa D: ter notcia de algo no garante que eleesteja registrado. Alm disso, h problema de coeso: Em 1766 surgecontra os vadios das Minas a primeira investida oficial na qual se tem oregistro. O registro, se houver, no na primeira investida oficial; mas,sim, da primeira investida oficial.

    Alternativa E: tambm h problema de coeso e coernciatextual. Para estabelecer posse/dependncia, o relativo adequado cujo(a).Repare: Em 1766 surge contra os vadios das Minas a primeira investidaoficial cu ja notcia chegou at ns. (entenda-se: Chegou at ns a notciada primeira investida oficial.)

    GABARITO: A

    11. Observadas as 8 linhas iniciais do texto, correto afirmar:

    (A) A expresso po r sua fo rm a de v ida constitui uma explicao.

    (B) No segmento Era o fa to de no fazerem nada, ou de nadafaze rem de fo rma s i s tem t i ca , a conjuno ou introduz umaretificao do que se afirmou anteriormente.

    (C) Em que os to rnava suspe i tos , o deslocamento do pronomedestacado para depois do verbo atenderia ao que a gramticaaconselha como preferncia.

    (D) A preposio a n te equivale a versus.

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    (E) Como em f l u i do , a grafia do particpio do verbo imbuir noadmite o acento, estando, portanto, correta a forma imbuido.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: o valor semntico do segmento de

    origem, causa da tal caracterizao.Alternativa B: sim, est correto. Veja outro exemplo com

    aplicao semelhante: O ladro ou os ladres no sei ao certo nodeixaram nenhum vestgio.

    Alternativa C: a preferncia referida aqui a nclise, queest impedida de acontecer da forma indicada por causa da conjunosubordinativa que, a qual atrai o pronome oblquo tono, obrigando osurgimento da prclise.

    Alternativa D: no, ela se equivale locuo prepositivadiante de.

    Alternativa E: na palavra imbudo, o acento agudo justifica-se porque a letra i representa a segunda vogal tnica do hiato,est sozinha na slaba (ju-iz) e no surge diante de letra repetida (xi-i-ta)ou de nh (ra-i-nha).

    GABARITO: B

    12. Considerando as linhas 8 a 16, correto afirmar:

    (A) Em como d isse o jesu ta , c o m o equivale a mediante.

    (B) Em m ve i s como os f i l hos de I s rael no dese r to , as aspasindicam que a frase deve ser entendida em sentido figurado.

    (C) O emprego da palavra ar ra ia is contribui para a produo dosentido de morada provisional tratado no fragmento.

    (D) No segmento a i t i n ernc ia passou a ser cada vez ma is to le rad a,a expresso passou a ser a que exprime a idia deprogresso.

    (E) Os dois-pontos introduzem uma citao.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: como se equivale a de acordo,conforme, segundo.

    Alternativa B: no; as aspas indicam uma citao daspalavras do jesuta Antonil.

    Alternativa C: sim; a palavra indica lugar onde se agrupamromeiros, com tendas provisrias; povoao temporria em funo dedeterminada atividade.

    Alternativa D: a ideia de progresso transmitida pormeio da expresso cada vez mais. A expresso passou a ser indicatransformao, mudana, o desencadeamento de outra situao.

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    Alternativa E: no; o competente sinal de pontuaointroduz uma informao de natureza explicativa (aposto) em relao primeira investida oficial de que se tem notcia.

    GABARITO: C

    13. Ta is homens, d iz ia o documento , v ivem separados do convv io da soc iedade c iv i l , en f iados nos ser tes , em domic l i os vo lan t es , ou se ja , sem r es idnc ia f i xa . I s to no pod ia ser

    to le r ado, e dever iam passar a v iver em povoaes que t i vessemma is de c i nqen ta casas e o apa re lho admin i s t ra t i vo de p raxe nas v i las co lon ia is : ju i z o rd inr io , vereador es etc .

    Observado o contexto, correto afirmar que, no fragmentoacima,

    (A) a expresso sociedade c iv i l equivale a conjunto de todos os

    membros que constituem o tecido social, unidos em torno deidias, pactos e acordos, sem hegemonia nem excluso denenhum grupo.

    (B) a voz do autor mistura-se voz do remetente da carta, como ocomprova o emprego, respectivamente, das formas verbaispod ia e v i vem.

    (C) a expresso ou se ja introduz uma explicao, obrigatria para acompreenso do documento, visto que domic l i os vo lan tes constitui uma incompatibilidade em termos, sem possibilidadede conciliao.

    (D) o emprego da expresso de p raxe evidencia que, na carta,buscava-se neutralizar qualquer tom que pudesse serentendido como intimidao.

    (E) a orao dever iam passar a v iver em povoaes expressa umasuposio.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: a julgar pela carta, percebe-se que o conceitode sociedade civil indica os moradores de determinada regio urbana, comresidncia fixa; povoaes em que havia a presena do Estado por meio deum juiz e vereadores, por exemplo.

    Alternativa C: a possvel inexistncia da explicao nocomprometeria o sentido da carta. No texto h menes desse tipo deresidncia. Por exemplo: os arraiais foram mveis como os filhos de Israelno deserto, a itinerncia passou a ser cada vez mais tolerada.

    Alternativa D: a expresso de praxe significa algo que sefaz sempre, que rotineiro, de costume, habitual.

    Alternativa E: a orao exprime uma exortao,admoestao, advertncia.

    GABARITO: B

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    14. Uma vez es tabe lec idos , ser - lhes- iam d is t r ibu das te r ras ad jacent es ao povo ado para qu e as cu l t i v assem , e os que ass imno procedessem ser iam presos e t r a tados como sa l teadores de cam inhos e i n im igos com uns .

    Sobre o que se tem no perodo acima transcrito, correto

    afirmar:(A) A expresso u m a v ez comunica a mesma idia que o segmento

    destacado exprime em Uma vez que ele se curou, no precisamais de cuidados mdicos.

    (B) O termo destacado em os que ass im no pr ocedessemrefere-se ao de optar por ser estabelecido.

    (C) A gramtica prescreve que o vocbulo ad jacentes seja assimseparado em slabas: a - dja - cen - tes.

    (D) H um subentendido no fragmento: no sculo XVIII, os vad ios

    recebiam tratamento diferenciado em relao a outros gruposconsiderados infratores.

    (E) Em t r a tados como sa l teado res , o termo destacado estempregado com o mesmo valor que se nota em Como cheirabem a sua caldeirada!.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: uma vez indica uma condio que, em seconcretizando, desencadeia outro(s) fato; Uma vez que denota a causa deum fato.

    Alternativa B: no; refere-se ao de cultivar as terras.

    Alternativa C: eis a separao correta do vocbulo: ad j cen tes. A consoante interna fica na slaba anterior se estiver entreuma vogal e outra consoante: ab-di-car. Se, entretanto, a consoanteseguinte for R ou L, ficar na slaba seguinte: a-p re-sen-tar / su-b li-me.Cuidado com a palavra sub-li-nhar; apesar da letra L aparecer depois daconsoante, esta ficar na slaba anterior.

    Alternativa D: subentendidos so insinuaes escondidaspor trs de uma declarao e dependem do contexto e do conhecimento demundo que o ouvinte ou o leitor tm. Quando um fumante com o cigarropergunta: Voc tem fogo?, por trs dessa pergunta se subentende:Acenda-me o cigarro, por favor. Caso voc encontre algum correndo narua e gritando Pega ladro! Pega ladro!, voc subentender que essealgum foi (ou est sendo) assaltado e clama por socorro, no mesmo? Osubentendido presente aqui quanto classificao dos vadios como umacategoria de infratores.

    Alternativa E: inicialmente, o conectivo comoestabelece uma comparao. Depois, o mesmo vocbulo advrbio deintensidade.

    GABARITO: D

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    15. Uma vez es tabe lec idos , ser - lhes- iam d is t r ibu das te r ras ad jacentes ao povoado para qu e as cu l t i vassem.

    Uma outra redao para o segmento destacado acima, que,clara e correta, no prejudica o sentido original :

    (A) sendo-lhes divididas as terras pertencentes ao povoado,poderiam cultiv-las.

    (B) com o objetivo de que tornassem produtivas, receberiam, entreeles, as terras prximo vila.

    (C) eles seriam aquinhoados com reas contguas vila, a fim deque as lavrassem.

    (D) compartilhariam entre si glebas em anexo ao povoado, de modoque beneficiassem.

    (E) salvo se lavrassem, receberiam por distribuio reasincorporadas ao povoado.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: as terras no so pertencentes, masadjacentes ao povoado.

    Alternativa B: h problema de coeso e clareza: o queseria tornado produtivo? As terras? Ento elas deveriam ser indicadas pormeio do pronome oblquo as, um elemento coesivo que remete o leitor expresso as terras prximo vila. E nesse segmento h um problema deconcordncia. O correto as terras prximas vila, pois o adjetivoconcorda em gnero e nmero com o substantivo ao qual se refere.

    Alternativa C: proposio clara e correta. Destaque para osignificado das palavras aquinhoados (favorecido, contemplado) econtguas (que est ao lado, junto, prximo, adjacente). Note tambm apresena do pronome oblquo as como elemento coesivo.

    Alternativa D: quem seria beneficiado? Esta opo carecede clareza, est inconclusa.

    Alternativa E: se lavrassem o qu? Notou problemasemelhante de coeso e falta de clareza? Alm disso, a condio de cultivaras terras foi desprezada com a utilizao da palavra salvo ( exceo de;afora; exceto) que a exclui.

    GABARITO: C

    16. A frase que est totalmente de acordo com o padro culto :

    (A) Vossa Senhoria, senhor Ministro, podereis me receber amanhem audincia, para que lhe entregue pessoalmente meuprojeto?

    (B) Ele ambidestro, sabe at desenhar com ambas mos, masjamais quiz colocar sua habilidade em evidncia.

    (C) Queria sair com ns trs, no sei bem por qu; talvez hajaassuntos sobre os quais ela queira nos colocar a par.

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    (D) Essas pinturas so consideradas as maiores obras-de-artes doperodo, mas nada tem haver com a temtica que voc querestudar.

    (E) Ela vivia dizendo Eu mesmo desenho meu futuro, mas essaera uma forma dela ocultar sua relao mau resolvida com os

    pais.COMENTRIO.

    Alternativa A: com pronomes de tratamento, aconcordncia verbal feita na terceira pessoa: Vossa Senhoria, senhorMinistro, poderia.... Alm disso, o pronome oblquo solto no meio da locuoverbal caracterizando a prclise do verbo principal no recomendadopela norma culta, ainda que abonada por excelentes escritores. O melhormesmo seria a nclise: poderia receber-me.

    Alternativa B: usa-se o artigo entre o numeral ambos e oelemento posterior, caso este admita o seu uso:

    Ambos os atletas foram declarados vencedores. (atletas substantivo que admite artigo.);

    Ambas as leis esto obsoletas. (leis substantivo queadmite artigo.).

    Tambm o verbo querer no se conjuga com a letra z:quis.

    Alternativa C: usa-se corretamente com ns ou com vs(separadamente) quando tais expresses vm acompanhadas de elementosde realce, numeral, pronome ou orao adjetiva. Do contrrio, usa-se

    conosco ou convosco: Voc ter de viajar com ns todos. Voc ter deviajar conosco.

    Em final de orao interrogativa, p o r q u grafa-seseparadamente e com acento circunflexo, tal como indicado.

    Alternativa D: o plural de substantivos compostos ligadospor preposio faz variar somente o primeiro elemento: obras-de-arte(registre-se que o novo Acordo Ortogrfico aboliu esse hfen). A expressotem haver foi grafada erradamente. Eis a correo: tem a ver.

    Alternativa E: emprega-se o sinal de dois-pontos antes deuma citao, que aqui veio indicada pelas aspas: Ela vivia dizendo: Eumesmo desenho meu futuro... Note agora a falta de concordncia entre opronome-substantivo Ela e a forma pronominal mesmo, no masculino.Este se flexiona conforme o gnero e o nmero do seu referente: mesma.No se contrai com a preposio exigida pelo verbo anterior o pronomepessoal sujeito de infinitivo: ...mas essa era uma forma de ela ocultar...Grafa-se com l o advrbio mal (contrrio de bem).

    GABARITO: C

    17. A frase que est pontuada de acordo com os preceitos dagramtica :

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    (A) Mas preciso ver nos textos, como o autor apresenta a relaode conciliao essencial entre a conscincia crist; e as prticasde eficcia temporal.

    (B) Pois bem: se ele no os induziu a responderem, o que desejavaque fosse respondido; o que que ele fez?

    (C) Basta ento, que se conheam as normas de organizao socialdo perodo para que sejam compreendidas, em suas minciasos atritos delas decorrentes.

    (D) As histrias relatadas nos seus romances iniciais que sedistinguem, sensivelmente, dos relatos mais recentes so, nasua maioria, fruto da influncia da cultura irlandesa.

    (E) A ao deles , portanto, embora pouco divulgada, digna dereconhecimento, dos que os apoiaram nas mais diversas,circunstncias.

    COMENTRIO.Alternativa A: a vrgula separou indevidamente o verbo do

    seu complemento: ...ver (...) como o autor...; isso no deve acontecer. Oponto e virgula separou indevidamente o outro complemento do substantivoconciliao, que veio articulado ao primeiro por meio da conjuno aditivae.

    Alternativa B: para indicar a pausa existente entre ooperador argumentativo Pois bem e o restante do perodo, a vrgula indicada no lugar dos dois-pontos. No lugar do ponto e vrgula, deve serutilizado o sinal de dois-pontos, pois o segmento posterior exprime a

    concluso do que foi dito antes.Alternativa C: a vrgula causou separao indevida entre o

    verbo (Bastou) e o sujeito (que se conheam...). Para isolar o operadorargumentativo ento, devem ser empregadas uma vrgula antes e outradepois. A ltima vrgula causou erro semelhante; para isolar a intercalaoconfigurada pelo termo de valor adverbial em suas mincias, duasvrgulas so necessrias.

    Alternativa D: corretamente foram utilizados ostravesses para isolar orao subordinada adjetiva explicativa. As duasprimeiras vrgulas isolam adequadamente advrbio intercalado, bem comoas outras duas vrgulas seguintes.

    Alternativa E: o problema surge na parte final do perodo.A primeira vrgula erradamente separou o nome reconhecimento do seuadjunto, bem como a segunda vrgula em relao ao nome circunstncias.

    GABARITO: D

    18. A frase em que a forma destacada est apropriada s normasgramaticais :

    (A) Congregou-os o mesmo sincero desejo de fazer algo relevantepela comunidade.

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    (B) Quem disse que ele constroe toda essa argumentao semapoio de advogados?

    (C) Isso no pertinente com os fins a que voc visa com seuprojeto.

    (D) Eles enganam-se a si prprios, persuadidos que tudo estsendo feito em busca da paz.

    (E) Espero que ele medie a reunio com a iseno de esprito deque todos necessitamos.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: o pronome oblquo os, que funciona comoobjeto direto, completa corretamente o sentido do verbo transitivo diretoCongregou.

    Alternativa B: emprega-se a letra i na slaba final deformas verbais terminadas em uir: diminui, influi, possui, constri.Repare ainda o acento agudo que deve ser empregado na vogal tnica eaberta do ditongo -oi que surge em palavras oxtonas (registre-se que em palavrasparoxtonas esses ditongos no so mais acentuados, em virtude do novosistema ortogrfico; comparem-se heri e heroico, por exemplo).

    Alternativa C: a regncia do nome pertinente exigepreposio a no lugar da preposio com.

    Alternativa D: quem est persuadido, est persuadido dealgo. Notou que essa preposio no apareceu na proposio? Issoacarretou erro de regncia e prejudicou a coeso textual.

    Alternativa E: so regulares os verbos terminados emIAR: premio, premias, premia, premiamos, premiais, premiam. Cuidadovoc deve ter com os seguintes verbos: Mediar, Ansiar, Remediar,Incendiar, Odiar (MARIO). Apesar de terminarem em IAR, so irregularese recebem a letra E nas formas rizotnicas (eu, tu, ele, eles): odeio, odeias,odeia, odiamos, odiais, odeiam. Ento, a forma correta : Espero que elemede ie a reunio...

    GABARITO: A

    19. A frase que est corretamente redigida :(A) Naquele ambiente taciturno, como se, a cada passo,

    descobrimos uma possibilidade longnqua de sair ilesos.

    (B) Acompanhei os noticirios, e, pelo o que est se vendo, muitosno chegaro onde desejam no horrio previsto.

    (C) Aquele era o hotel onde costumava freqentar durante operodo que no conhecia problemas financeiros.

    (D) Os detalhes eram to minuciosamente apresentados, que oleitor chega ter acesso at a informao de qual das mossegurava a taa de champanhe.

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    (E) A maneira como os bilhetes foram escritos no deixar dvidasacerca do que deve ser feito, sob a responsabilidade seja dequem for.

    COMENTRIO.

    Alternativa A: a argumentao est no plano hipottico; apresena da conjuno condicional se enfatiza a noo de probabilidadeou possibilidade presente na frase, o que torna adequado o emprego domodo subjuntivo: descobrssemos.

    Alternativa B: o verbo de movimento chegar reclamapreposio a para articular o seu adjunto adverbial: chegaro aonde.Outro equvoco diz respeito forma pelo, contrao da preposio porcom o artigo definido (ou pronome demonstrativo) o. Assim, no procedeoutro o na passagem pelo o que.

    Alternativa C: talvez a mais sutil. O relativo onde deveser utilizado quando a correspondncia for a lugar e o verbo regentereclame preposio em. Veja um exemplo: Aquele era o hotel onde passeias frias. A referncia mesmo o lugar hotel; o verbo regente passeiexige a preposio em (passei as frias em que lugar?). Para simplificar,experimente substituir onde por em que. Vejamos como ficaria aconstruo proposta pela banca examinadora: Aquele era o hotel em quecostumava freqentar... E a? O que achou? Voc percebe que o verboregente frequentar (sem trema, conforme o novo Acordo) transitivodireto (frequentar algum lugar). Pois , no h motivo para a utilizao dorelativo onde; em seu lugar deve ser empregado o relativo que: Aqueleera o hotel que costumava frequentar...

    Mas ainda no acabou. Tome a orao adjetiva que noconhecia problemas financeiros. Agora substitua o relativo pelo termoantecedente (perodo) e reescreva a orao adjetiva: No conheciaproblemas financeiros nesseperodo. Constata-se, assim, a obrigatoriedadeda preposio em antes do relativo que (= perodo), termo regido.

    Alternativa D: faltou a preposio a exigida pelaregncia do verbo chegar: chegar a ter. Na sequncia, nota-se a ausnciado acento grave indicativo de crase no segmento acesso at a informao.O nome acesso rege preposio a, que se aglutina com o artigo femininosingular que acompanha o substantivo informao: acesso at informao. Ateno para o vocbulo at (= inclusive), que palavra

    denotativa de incluso, e no preposio essencial (caso em que a craseseria facultativa).

    Alternativa E: corretssima. Destaque para a locuoprepositiva acerca de, que rege obrigatoriamente o complemento do nomedvida: o pronome demonstrativo o (= aquilo), que se contraiu com apreposio de.

    GABARITO: E

    20. A concordncia est totalmente de acordo com a norma padro

    da lngua em:

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    (A) Acredito que as orientaes dele, porque parecem pouco claro,no tero de serem seguidas antes de um esclarecimentomaior.

    (B) Considerou digna de ser encaminhada a julgamento dosavaliadores a ltima verso do projeto-piloto, pois, se podem

    existir fragilidades, elas certamente ho de ser mnimas.(C) Elas se consideraram responsvel pelo erro e julgaram legtimo

    as cobranas que lhe sero feitas de agora em diante.

    (D) Dado as contingncias do momento, os diretores houveram porbem atender aos prazos, e prometeram reavaliar, tanto quantofossem, as demais exigncias do contrato.

    (E) Devem fazer mais de trs meses que no os vejo; tantos diasde afastamento poderia ser entendido como descaso, masquero dizer que lhes dedico muito afeto.

    COMENTRIO.Alternativa A: o primeiro problema a falta de

    concordncia entre o adjetivo claro e o substantivo orientaes. Oadjetivo deve concordar em nmero e gnero com o substantivo a que serefere: claras. O segundo erro ocorre na locuo tero de serem seguidas,pois apenas o primeiro (auxiliar) se flexiona em nmero e pessoa: tero deser seguidas.

    Alternativa B: concordncia perfeita. O adjetivo dignaharmonizou-se com o substantivo feminino singular verso. Na locuoverbal podem existir, o auxiliar flexionou-se para concordar em nmero e

    pessoa com o sujeito fragilidades. Na locuo ho de ser, o principal(sempre o ltimo verbo) pessoal; essa pessoalidade reflete no auxiliar,que se flexiona para concordar com o sujeito elas. Tudo correto.

    Alternativa C: por se referir ao pronome substantivo Elas o adjetivo responsvel deve com ele concordar em nmero:responsveis. Semelhantemente, o adjetivo legtimo deve se flexionar emgnero e nmero por concordar com o substantivo cobranas: legtimas.O pronome oblquo lhe refere-se ao pronome elas, devendo assumir aforma plural: lhes.

    Alternativa D: No particpio, o verbo dar flexiona-se emgnero e nmero para concordar com o substantivo a que se refere: Dadasas contingncias... No se percebe na expresso houveram por bem (=resolveram) o sentido de existir (caso em que ele seria impessoal), o quepossibilita a adequada flexo do verbo haver para concordar com o sujeitoos diretores.

    Alternativa E: nas indicaes de tempo decorrido, o verbofazer impessoal e se mantm na terceira pessoa do singular. O verbo queo acompanha como seu auxiliar sofre os efeitos dessa impessoalidade.Dessa forma, a construo correta : Deve fazer mais de trs meses...Houve erro tambm no segmento tantos dias de afastamento poderia serentendido. O verbo auxiliar poderia deve concordar em nmero e pessoa

    com dias, ncleo do sujeito. J o particpio entendido deve flexionar em

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    gnero e nmero para concordar com o mesmo substantivo. Eis apassagem corrigida: tantos dias de afastamento poderiam ser entendidos.

    GABARITO: B

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    INFORMTICA PROFESSORA PATRCIA QUINTO

    Instrues: Para responder s questes de nmeros 21 a 25considere as informaes abaixo.

    OBJETIVO:

    O Min is t r io Pb l ico do Governo Federa l de um pa s dese ja

    modern iza r seu amb ien te tecno lg ico de in fo rm t i ca . Pa ra

    tan to i r adqu i r i r equ ipamen tos de compu tao e le t rn ica

    avanados e rede f in i r seus s i s temas de compu tao a f im de

    ag i l i za r seus p rocessos in te rnos e tambm me lho ra r seu

    re lacionam en to com a sociedade.

    REQUISITOS PARA ATENDER AO OBJETIVO:

    (Antes de responder s questes, analise cuidadosamente osrequisitos a seguir, considerando que estas especificaespodem ser adequadas ou no).

    1o Cadastros recebidos por intermdio de anexos demensagens eletrnicas devero ser gravados em arquivoslocais e identificados por ordem de assunto, data derecebimento e emitente, para facilitar sua localizao noscomputadores.

    2o Todos os documentos eletrnicos oficiais devero seridentificados com o timbre federal do Ministrio que sercapturado de um documento em papel e convertido paraimagem digital.

    3o A intranet ser usada para acesso de toda a sociedadeaos dados ministeriais e s pesquisas por palavra-chave, bemcomo os dilogos eletrnicos sero feitos por ferramentas dechat.

    4o Os documentos elaborados (digitados) no computador(textos) no podem conter erros de sintaxe ou ortogrficos.

    5o Todas as planilhas eletrnicas produzidas devero ter ascolunas de valores totalizadas de duas formas: total da coluna(somatrio) e total acumulado linha a linha, quando o ltimovalor acumulado dever corresponder ao somatrio da colunaque acumular. Exemplo:

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    I. impressora multifuncional;II. pen d r i ve ;III. scanner ;IV. impressora a laser.Em relao captura referenciada nos requisitos especificadosno 2o, INCORRETO o uso do que consta SOMENTE em

    (A) II.(B) IV.(C) I e III.(D) II e IV.(E) I, III e IV.

    COMENTRIO.

    O 2o destaca o ato de captura de um timbre impresso empapel. Dentre as opes mencionadas na questo utilizamos osscanners (item III) e impressoras multifuncionais (item I) para arealizao dessa atividade.

    O scanner um perifrico de entrada responsvel pordigitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador. Elefaz varreduras na imagem fsica gerando impulsos eltricos atravsde um captador de reflexos. Pode gerar arquivos em vrios formatos.Alm de ser um dispositivo vendido separadamente (isolado), podevir a fazer parte de um dispositivo composto, como a impressoramultifuncional.

    A impressora multifuncional consiste de um equipamentointegrado por digitalizador (ou scanner), impressora, copiadora e fax

    (geralmente atravs de software).A questo solicita os itens INCORRETOS, que no possibilitam a

    captura de imagens impressas. Nesse contexto, tem-se o pen d r i ve (item II), tambm conhecido como memria USB flash drive (ouainda Memory Key) e a impressora a laser (item IV).

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    Figura 1. Pen drive Figura 2. Impressora a Laser

    GABARITO: D

    22. Para atender aos requisitos especificados no 1o

    precisosaber usar ferramentas de

    (A) e-mail e que possvel organizar Pastas dentro de Pastase Arquivos dentro de Pastas.

    (B) chat e que possvel organizar Pastas dentro de Pastas eArquivos dentro de Arquivos.

    (C) browser e que possvel organizar Pastas dentro dePastas, mas no Arquivos dentro de Pastas.

    (D) e-mail e que possvel organizar Pastas dentro de

    Arquivos e Arquivos dentro de Pastas.(E) busca e que possvel organizar Arquivos dentro dePastas, mas no Pastas dentro de Pastas.

    COMENTRIO.

    Conforme visualizado nas alternativas dessa questo, bastantesimples, precisamos dividir o entendimento dos requisitosmencionados no 1o em duas partes, comentadas a seguir.

    A parte 1 destaca que os cadastros devem ser recebidos por

    intermdio de anexos de mensagens eletrnicas, o que poder serrealizado com a utilizao de e-mail.

    A parte 2 destaca que esses cadastros devero ser gravadosem arquivos locais e identificados por ordem de assunto, data derecebimento e emitente, para facilitar sua localizao noscomputadores. Temos que os arquivos obtidos nos anexos de e-mailsdevem ser salvos na mquina local (computador que os recebeu) eisso feito pela organizao das pastas dentro de outras pastas e dosarquivos recebidos dentro das pastas mais internas.

    Como exemplo, poderemos ter em nosso computador uma

    pasta chamada Aulas e dentro desta pasta uma pasta chamadaInformtica, outra, Direito Constitucional. Assim poderamos colocar

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    os documentos de informtica (obtidos pelos anexos dos e-mails) emsua respectiva pasta, o mesmo acontecendo com os arquivos deDireito Constitucional. Viram? Pastas dentro de Pastas e arquivosdentro de pastas, claro!

    O item D destaca E-mail, tambm, mas cita a possibilidade de ...organizar Pastas dentro de Arquivos... e isso, com exceo dosarquivos compactados, contraditrio (colocamos, organizados nocomputador, arquivos dentro de pastas!).

    GABARITO: A

    23. Considere os Quadros 1 e 2 abaixo e os requisitosespecificados no 3o.

    Quanto ao uso das especificaes dos requisitos, a relaoapresentada nos quadros correta entre

    (A) I-a I-b II-c.

    (B) I-a II-b I-c.

    (C) II-a I-b II-c.

    (D) II-a II-b II-c.

    (E) II-a II-b I-c.

    COMENTRIO.

    O 2o destaca os seguintes requisitos: a intranet ser usadapara acesso de toda a sociedade aos dados ministeriais e spesquisas por palavra-chave, bem como os dilogos eletrnicos serofeitos por ferramentas de chat. No entanto, tais requisitos jestariam inadequados, tendo-se em vista que uma intranet umconjunto de recursos acessveis apenas aos funcionrios de umainstituio, ou seja, no caso, aos tcnicos e analistas do MPU, e no atoda a sociedade, como reportado! Ou seja, os termos Intranet e

    toda a Sociedade no combinam... O adequado seria utilizar aInternet. Assim, eliminamos as alternativas A e B.

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    A pesquisa por palavra-chave seria correta mas, como estatrelada Intranet, que falsa, ela ficou errada tambm. Umapesquisa por palavra-chave pela Internet seria correta.

    Para o requisito de dilogos eletrnicos, as ferramentas de chat

    so adequadas, embora existam controvrsias (acho at que pore-mail seria bem melhor!!). Essa questo permite vriasinterpretaes, o que levaria a uma possvel anulao. No foianulada porque havia sentido na resposta, a FCC!

    GABARITO: E

    24. Considere os dados da planilha eletrnica exemplificada no5o. Est correta a frmula inserida em B3 e pronta para serpropagada para B4 e B5 se for igual a

    (A) =B3+A2.(B) =B$2+A3.

    (C) =B2+A3.

    (D) =B2+A2.

    (E) =B2+A$3.

    COMENTRIO.

    Essa questo tima! Observe que a clula B3 ser a soma doacumulado anterior (B2) com o valor do ms atual (A3), o que gera a

    frmula =B2+A3. Essa frmula dever ser propagada, de forma queos valores acumulados sejam exibidos, conforme mostrado na tabela.

    Quando criamos frmulas, muitas vezes temos que travar umaou mais clulas constantes nas frmulas. Para isto, digita-se o $antes da letra que representa a coluna ou antes do nmero querepresenta a linha, ou antes da letra e tambm do nmero.

    No caso da frmula em questo, no teremos nenhum valorfixo, porque, na clula B4, que o prximo valor acumulado, devehaver a frmula que some B3 com A4, e em B5 dever haver a

    frmula que soma B4 com A5 (sempre o acumulado anterior com ovalor do ms atual).

    Com isso, pode-se afirmar que a frmula em B3 ser =B2+A3.

    Quando a frmula for propagada (copiada, ou arrastada pelaala de preenchimento) para as clulas B4 e B5, teremos a seguintesituao:

    -ao copiar a clula de B3 para B4, teremos um deslocamento de +0colunas e + 1 linha, que dever ser aplicado na frmula de destino,quando no tiver o $ na referncia da clula. Assim, em B4 teremos

    a seguinte frmula: B4=B3+A4;

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    -ao copiar a clula B3 para B5, teremos um deslocamento de +0colunas e + 2 linhas, que dever ser aplicado na frmula de destino,quando no tiver o $ na referncia da clula. Assim, em B5 teremosa seguinte frmula: B5=B4+A5.

    GABARITO: C

    25. Considerando o ambiente Microsoft, o requisitoespecificado no 4o quer dizer ao funcionrio que, paraauxili-lo na tarefa de verificao e correo, ele deve

    (A) usar a configurao de pgina do editor de textos.(B) acionar uma funo especfica do editor de textos.(C) usar a ferramenta de edio do organizador de arquivos.(D) usar a correo ortogrfica do organizador de arquivos.

    (E) acionar a formatao de pgina do editor de textos.COMENTRIO.

    evidente que esta questo trata-se da ferramenta Ortografiae Gramtica que uma funo especfica do Editor de Textos.

    GABARITO: B

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    LEGISLAO APLICADA AO MPU PROFESSORES ERICKMOURA E ANDERSON LUIZ

    26. O Procurador da Repblica que ingressou no Ministrio

    Pblico Federal no ano de 2002

    (A) poder exercer cargo ou funo de direo nas entidadesde ensino pblico.

    (B) receber custas processuais nas aes civis pblicas.

    (C) exercer cumulativamente o cargo de Secretrio de Estado.

    (D) participar de conselhos, comisses ou organismos.

    (E) participar de sociedade comercial como quotista ouacionista.

    COMENTRIO.

    A questo se refere s vedaes previstas no art. 237, da LC n75/1993, cuja resposta fundamenta-se no inciso III deste dispositivo.

    Desta forma, iremos corrigir cada um dos itens errados.

    Item a contraria o art. 237, inciso IV, pois veda-se oexerccio, ainda que em disponibilidade, de qualquer outra funopblica, salvo uma de magistrio.

    Observe que, no item a, temos uma funo pblica que no a de magistrio, pois exercer cargo ou funo de direo nasentidades de ensino pblico corresponde a EXERCER OUTRAFUNO PBLICA, o que contraria o art. 237, inciso IV.

    Item b contraria o art. 237, inciso I, pois veda-seexpressamente o recebimento, a qualquer ttulo e sob qualquerpretexto de:

    Honorrios Percentagens CUSTAS PROCESSUAIS

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    Item c contraria o art. 237, inciso IV, pois veda-se exercercumulativamente o cargo de Secretrio de Estado, j que este cargo uma outra funo pblica, que no uma de magistrio.

    Item d um Procurador da Repblica pode participar deConselhos e Comisses como, por exemplo, Conselho Superior eComisso de Concurso.

    No entanto, no se pode permitir que ele participe deorganismos, pois estes correspondem ao conceito de entidades queexercem funes de carter, por exemplo, social, poltico,administrativo.

    Assim, veda-se ao membro do Ministrio Pblico a participaoem, por exemplo, organismos internacionais ou em um organismoassistencial.

    GABARITO: E

    27. Nos termos da Lei Complementar no 75/93, e com relaoaos rgos do Ministrio Pblico Federal, observe as

    seguintes afirmaes:I. O Colgio de Procuradores da Repblica, presidido peloProcurador-Geral da Repblica, integrado por todos osmembros da carreira em atividade do Ministrio PblicoFederal.

    II. O Corregedor-Geral ser nomeado pelo Procurador-Geralda Repblica, dentre os Subprocuradores-Gerais da Repblicaintegrantes de lista trplice elaborada pelo Conselho Superior,para mandato de dois anos, admitida uma reconduo.

    III. O Conselho Superior do Ministrio Pblico Federal, rgode execuo do Ministrio Pblico Federal, ser presidido peloSubprocurador-Geral da Repblica mais antigo.

    IV. Os Subprocuradores-Gerais da Repblica atuaro junto aoSupremo Tribunal Federal por delegao do Procurador-Geralda Repblica.

    Est correto o que se afirma SOMENTE em

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    (A) I e II.

    (B) II e III.

    (C) III e IV.

    (D) I, II e IV.

    (E) I, III e IV.

    COMENTRIO.

    O erro do item III est no fato de que, de acordo com ao art.

    54 da LC 75/1993, o CONSELHO SUPERIOR DO MINISTRIOPBLICO FEDERAL PRESIDIDO PELO PGR.

    Os demais itens esto corretos conforme a seguinte correlaocom a LC 75/1993:

    Item I art. 52

    Item II art. 64

    Item IV art. 66, 1

    GABARITO: D

    28. Segundo o disposto na Lei n9.784/99, a deciso administrativa ilegal poder serimpugnada por meio de recurso que:

    (A) dever ser interposto, salvo disposio em contrrio, noprazo 15 (quinze), dias, contado a partir da cincia oudivulgao oficial da deciso recorrida.

    (B) ser dirigido autoridade que proferiu a deciso, a qual,se no a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, oencaminhar autoridade superior.

    (C) dever ser decidido no prazo mximo de 120 (cento evinte) dias, a partir do recebimento dos autos pelo rgocompetente.

    (D) ter, como regra, efeito suspensivo e depender decauo em dinheiro.

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    (E) tramitar no mximo por duas instanciasadministrativas, salvo disposio legal diversa.

    COMENTRIO.

    Letra (A). Salvo disposio legal especfica, de dez dias o prazopara interposio de recurso administrativo, contado a partir dacincia ou divulgao oficial da deciso recorrida (Lei n 9.784/99,art. 59). Logo, errada.

    Letra (B). O recurso ser dirigido autoridade que proferiu a deciso,a qual, se no a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhar autoridade superior (Lei n 9.784/99, art. 56, 1). Logo, correta.

    Letra (C). Quando a lei no fixar prazo diferente, o recurso

    administrativo dever ser decidido no prazo mximo de trinta dias, apartir do recebimento dos autos pelo rgo competente (Lei n9.784/99, art. 59, 1). Logo, errada.

    Letra (D). Salvo exigncia legal, a interposio de recursoadministrativo independe de cauo (Lei n 9.784/99, art. 56, 2).Ademais, salvo disposio legal em contrrio, o recurso no temefeito suspensivo (Lei n 9.784/99, art. 61). Logo, errada.

    Letra (E). O recurso administrativo tramitar no mximo por trs

    instncias administrativas, salvo disposio legal diversa (Lei n9.784/99, art. 57). Logo, errada.

    GABARITO: B

    29. De acordo com o disposto na Lei de ImprobidadeAdministrativa, correto afirmar que

    (A) o ato de improbidade administrativa que importe emenriquecimento ilcito pressupe, necessariamente, a

    comprovao de efetivo dano econmico ao erriopblico

    (B) o agente pblico que dolosamente auferir vantagempatrimonial indevida em razo do exerccio do cargoresponde de forma objetiva por ato de improbidadeadministrativa.

    (C) irrelevante a aprovao das contas pelo Tribunal deContas para a caracterizao do ato de improbidadeadministrativa.

    (D) o funcionrio pblico que, conduzindo veculo oficial, ematividade oficial, por imprudncia, acabe gerando uma

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    coliso com um particular, responde por ato deimprobidade lesivo ao patrimnio pblico.

    (E) h a necessidade da ocorrncia de qualquer vantagempor parte do agente que dolosamente gerar prejuzoconcreto ao errio pblico.

    COMENTRIO.

    Letra (A). Para caracterizao da improbidade por enriquecimentoilcito, deve haver a efetivao da vantagem indevida, e no,necessariamente, a existncia de prejuzo aos cofres pblicos.

    Por exemplo: imagine que um agente pblico receba propina parafavorecer determinada empresa em um processo licitatrio. Imagineainda que essa empresa tenha oferecido a proposta mais vantajosapara a administrao pblica. Nessa situao, restaria configurado oilcito de improbidade administrativa?

    A resposta afirmativa. Percebam que, apesar de no ter ocorridoprejuzo aos cofres pblicos, j que a proposta da empresa foi a maisvantajosa para a administrao pblica, caracterizou-se orecebimento da vantagem indevida, o que suficiente para aconfigurao do enriquecimento ilcito. Logo, errada.

    Letra (B). O agente pblico que dolosamente auferir vantagempatrimonial indevida em razo do exerccio do cargo responde deforma subjetiva por ato de improbidade administrativa.Logo, errada.

    Letra (C). A aplicao das sanes previstas na Lei de ImprobidadeAdministrativa independe da aprovao ou rejeio das contas pelorgo de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas (Lein 8.429/92, art. 21, II). Logo, correta.

    Letra (D). O funcionrio pblico que, conduzindo veculo oficial, em

    atividade oficial, por imprudncia, acabe gerando uma coliso comum particular, no necessariamente responde por ato de improbidadelesivo ao patrimnio pblico. Logo, errada.

    Letra (E). Para caracterizao da improbidade que causa leso aoerrio no necessrio haver a efetivao da vantagem indevida, eno, mas apenas a existncia de prejuzo aos cofres pblicos.

    Por exemplo, liberar verba pblica sem a estrita observncia dasnormas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicao

    irregular constitui ato de improbidade administrativa que causa leso

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    ao errio, independentemente do recebimento de qualquer vantagempor parte do agente pblico. Logo, errada.

    GABARITO: C

    30. Quanto posse e ao exerccio do cargo do servidor pblicocivil da Unio, correto que:

    (A) Ao tomar posse, em cargo de provimento efetivo ou emcomisso, ficar sujeito a estgio probatrio pelo prazode 12 (doze) meses, computando-se eventual perodo deafastamento por motivo de doena.

    (B) Empossado em cargo pblico, dever entrar em exercciono prazo de 30 (trinta) dias, contados da nomeao.

    (C) A posse ocorrer no prazo de at 15 (quinze) diascontados do ato que o julgou apto fsica e mentalmentepara o exerccio do cargo.

    (D) O prazo para entrar em exerccio de 45 (quarenta ecinco) dias, contados da posse, no caso de funo deconfiana.

    (E) O servidor que deva ter exerccio em outro Municpio, emrazo de ter sido removido ter, no mnimo, 10 (dez) e,no mximo, 30 (trinta) dias de prazo contados dapublicao do ato, para a retomada do efetivo

    desempenho das atribuies do cargo, includo nesseprazo o tempo necessrio para o deslocamento para anova sede.

    COMENTRIO.

    Letra (A). Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo deprovimento efetivo ficar sujeito a estgio probatrio, durante oqual a sua aptido e capacidade sero objeto de avaliao para odesempenho do cargo, observados os seguinte fatores (RAPID):

    Responsabilidade; Assiduidade; Produtividade; Iniciativa; Disciplina(Lei n 8.112/90, art. 20).Em relao durao do estgio probatrio, cabem as seguintesobservaes:

    Desde a EC n 19/98, que alterou a redao do art. 41 da CF,ampliando o prazo para aquisio de estabilidade de 2 para 3anos de efetivo exerccio, iniciou-se uma discusso acerca doperodo do estgio probatrio. Pois, enquanto uma parte dadoutrina e dos Tribunais defendem que o prazo de estgio

    probatrio seria de 24 meses (conforme texto original da Lei n

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    8.112/90), outra parte defende que o prazo passou a ser de 36meses, em funo da mudana do prazo de estabilidade.

    Em 2004, a AGU editou parecer, aplicvel ao Poder ExecutivoFederal, segundo o qual a durao do estgio probatrio seria

    de 36 meses.

    Em 2008, a MP n431 fixou o prazo de estgio probatrio em36 meses. Todavia, o artigo da MP que trazia essa regra no foiconvertido em lei. Por conseguinte, manteve-se a redao doart. 20 do Estatuto dos Servidores.

    Recentemente, o STJ mudou seu entendimento acerca do temae decidiu que a durao do estgio probatrio de 36 meses.

    Enfim, o tema deveras controverso. Por isso, as questes deprovas no costumam abordar esse tema. A maioria das quecobram esse assunto traz como resposta o perodo de 36meses.

    Portanto, errada.

    Letra (B). de quinze dias o prazo para o servidor empossado emcargo pblico entrar em exerccio, contados da data da posse (Lei n8.112/90, art. 15, 1). Portanto, errada.

    Letra (C). A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados dapublicao do ato de provimento (Lei n 8.112/90, art. 13, 1).Portanto, errada.

    Letra (D). O incio do exerccio de funo de confiana coincidir coma data de publicao do ato de designao, salvo quando o servidorestiver em licena ou afastado por qualquer outro motivo legal,hiptese em que recair no primeiro dia til aps o trmino doimpedimento, que no poder exceder a trinta dias da publicao (Lein 8.112/90, art. 15, 4). Portanto, errada.

    Letra (E). O servidor que deva ter exerccio em outro municpio emrazo de ter sido removido, redistribudo, requisitado, cedido ouposto em exerccio provisrio ter, no mnimo, dez e, no mximo,trinta dias de prazo, contados da publicao do ato, para a retomadado efetivo desempenho das atribuies do cargo, includo nesse prazoo tempo necessrio para o deslocamento para a nova sede. (Lei n8.112/90, art. 18). Portanto, correta.

    GABARITO: E

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    DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR VITOR CRUZ(VAMPIRO)

    31. Conforme a doutrina dominante, a Constituio daRepblica Federativa do Brasil de 1988 classificada como

    a) formal, escrita, outorgada e rgida.

    b) formal, escrita, promulgada e rgida.

    c) material, escrita, promulgada e imutvel.

    d) formal, escrita, promulgada e flexvel.

    e) material, escrita, outorgada e semi-rgida.

    COMENTRIO.

    Letra A - Errada. A CF/88 formal, escrita e rgida, mas no outorgada.

    Letra B - Perfeito.

    Letra C - Errado. A CF escrita, promulgada. Porm, formal e nomaterial. Ela tambm apenas rgida e no imutvel.

    Letra D - Errado, realmente ela forma, escrita e promulgada,porm, no flexvel e sim rgida.

    Letra E - Errada. Ela formal, escrita, promulgada e rgida. Logo, hapenas um acerto.

    GABARITO: B

    32. No que concerne ao Supremo Tribunal Federal, observa-seque

    a) poder aprovar, apenas mediante provocao, smula queter efeito vinculante em relao aos demais rgos do Poder

    Judicirio e administrao pblica direta e indireta, em todasas esferas.

    b) seus Ministros so nomeados pelo Presidente da Repblica,depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta doCongresso Nacional.

    c) compete-lhe processar e julgar, originariamente, ahomologao de sentenas estrangeiras e a concesso deexequatur s cartas rogatrias.

    d) compete-lhe julgar, em recurso ordinrio, os mandados de

    segurana decididos em nica instncia pelos TribunaisRegionais Federais, quando denegatria a deciso.

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    e) composto por onze Ministros, escolhidos dentre cidadoscom mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anosde idade, de notvel saber jurdico e reputao ilibada.

    COMENTRIO.

    Letra A - Errado. A aprovao da smula vinculante pode ser de ofcioou por provocao. (CF, art. 103-A).

    Letra B - Errado. No Legislativo, o rgo que aprova nomeaes sempre o Senado, nunca a Cmara ou Congresso.

    Letra C - Errado. Uma das questes mais batidas em concursospblicos. Com a EC 45/04, a competncia para homologar sentenasestrangeiras e conceder o exequatur (cumpra-se) s cartas rogatriaspassou do STF para o STJ.

    Letra D - Errado. Segundo o art. 102, II, a, este recurso s ser ao

    STF no caso de deciso denegatria proferida pelas tribunaissuperiores. Em se tratando de tribunais de segunda instncia, como oTRF, o recurso dever ser ao STJ, de acordo com o art. 105, II, a.

    Letra E - Correto. Literalidade do art. 101 da Constituio.

    GABARITO: B

    33. Um dos fundamentos da Repblica Federativa do Brasil, deacordo com a Constituio Federal de 1988,

    a) o pluralismo poltico.b) a construo de uma sociedade livre, justa e solidria.

    c) a garantia do desenvolvimento nacional.

    d) a erradicao da pobreza e da marginalidade.

    e) a defesa da paz.

    COMENTRIO.

    Os fundamentos esto presentes logo no art. 1 da Constituio eformam o famoso "So-Ci-DI-Val-Plu". A questo trouxe apenas o

    "Plu" - Pluralismo poltico.As letras A, B e D no trazem fundamentos (art.1), mas sim"objetivos fundamentais" (art. 3). J a letra E traz um princpio quenorteia as relaes internacionais (art. 4).

    Logo, o gabarito a letra A.

    GABARITO: A

    34. Entre outras, competncia privativa do Presidente da

    Repblica

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    a) sancionar, promulgar e fazer publicar as emendasconstitucionais.

    b) dispor, mediante resoluo e decreto legislativo, sobreextino de funes e cargos pblicos, respectivamente,

    quando vagos.c) celebrar a paz, independentemente de autorizao ou dereferendo do Congresso Nacional.

    d) prover cargos pblicos federais, na forma da lei, podendodelegar tal atribuio tambm ao Advogado Geral da Unio.

    e) declarar guerra, no caso de agresso estrangeira,autorizado ou referendado pelo Senado Federal.

    COMENTRIO.

    Questes de competncias esto entre as mais cobradas emconcurso. Esta trouxe as competncias do Presidente da Repblicaque esto no art. 84 da Constituio. importante saber, que pelopargrafo nico do art. 84, trs destas competncias podero serdelegadas aos Ministros de Estado, Procurador-Geral da Repblica ouAdvogado Geral da Unio, so elas:

    1-Decreto Autnomo (inciso VI);2-Conceder indulto e comutar penas, com audincia, se

    necessrio, dos rgos institudos em lei (inciso XII);

    3-PROVER cargos pblicos na forma da lei (inciso XXV,primeira parte). Observe que apenas PROVER os cargos, aextino de cargos pblicos no poder ser delegada, salvo sevagos, quando podero, ento, ser feita por decreto autnomoque integralmente delegvel.

    Desta forma temos:

    Letra A - Errado. Emendas constitucionais no se sujeitam sano/veto do Presidente e so promulgadas pelas Mesas das CasasLegislativas (CF, art. 60 3).

    Letra B - Errado. Resoluo e Decreto Legislativo so atos normativosde exclusivo uso do Poder Legislativo. O correto seria: dispor,mediante decreto (CF, art. 84, VI).

    Letra C - Errado. Para declarar guerra ou celebrar paz, precisa deautorizao ou referendo do Congresso Nacional (art. 84, XIX e XX).

    Letra D - Correto. Conforme vimos no incio dos comentrios, trata-sede uma atribuio delegvel (CF, art. 84, pargrafo nico).

    Letra E - Errado. A autorizao ou referendo do Congresso e no doSenado (CF, art. 84, XIX).

    GABARITO: D

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    35. Sobre a competncia e atribuies dos juzes federais,considere:

    I. Aos juzes federais compete processar e julgar as causasentre Estado estrangeiro ou organismo internacional e

    Municpio ou pessoa domiciliada ou residente no Pas.II. Aos juzes federais compete processar e julgar os crimescometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada acompetncia da Justia Militar.

    III. Sero sempre processadas e julgadas na sede do JuzoFederal mais prximo do domiclio dos segurados oubeneficirios as causas em que forem parte instituio deprevidncia social e segurado.

    IV. Aos juzes federais compete processar e julgar os crimes

    de ingresso ou permanncia irregular de estrangeiro. correto o que consta APENAS em

    a) I, II e III.

    b) I, II e IV.

    c) I e III.

    d) II e IV.

    e) III e IV.

    COMENTRIO.

    I- Correto. Temos na Constituio uma regra muito importante: Litgio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a

    Unio, o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio -Julgado pelo STF

    Litgio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional eMunic p ios ou pessoas residentes no pas - Julgado pelosJuzes Federais, cabendo recurso ordinrio ao STJ.

    II - Correto. Literalidade do art. 109, IX da Constituio.

    III - Errado. O erro o uso da palavra "SEMPRE", j que segundo oart. 109 3 sero processadas e julgadas na justia estadual, noforo do domiclio dos segurados ou beneficirios, as causas em queforem parte instituio de previdncia social e segurado, sempreque a comarca no seja sede de vara do juzo federal, e, severificada essa condio, a lei poder permitir que outras causassejam tambm processadas e julgadas pela justia estadual.

    IV - Correto. . Literalidade do art. 109, X da Constituio.

    Desta forma, o gabarito a letra B.

    GABARITO: B

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    36. privativo de brasileiro nato o cargo de

    a) Senador.

    b) Ministro do Superior Tribunal de Justia.

    c) Presidente da Cmara dos Deputados.

    d) Governador de Estado.

    e) Presidente dos Tribunais Regionais Federais.

    COMENTRIO.

    A Constituio em seu art. 12 3 estabeleceu uma relao de cargosque s podem ser ocupados por brasileiros natos. Se observarmosbem, estabeleceu-se uma regra simples: para que o cargo sejaprivativo de brasileiro nato - ele deve ser de Presidente daRepblica, ou algum que possa algum dia vir a exercer tal

    funo durante o mandato + oficiais das foras armadas eMinistro da Defesa + Carreira Diplomtica.

    Quando digo "possa algum dia vir a exercer a funo de Presidenteda Repblica", estou me referindo aos art.79 e 80 da Constituio,segundo os quais, a assuno ocorrer da seguinte forma:

    Assim, por exemplo, o Senador e o Deputado no precisam ser natos,mas o Presidente do Senado e o Presidente da Cmara precisam, oMinistro do STF precisa ser nato pois a rotatividade para assuno dapresidncia do Supremo muito maior. Dos ministros de Estado,apenas o Ministro da Defesa precisa ser nato - no precisa sernato ento o Ministro da Justia e nem mesmo o das RelaesExteriores, este no se enquadra no conceito de "carreiradiplomtica", j que no um cargo de livre escolha do Presidente daRep. e no de carreira.

    Outra observao: perceba que no Judicirio, o nico que precisa ser

    nato o Ministro do STF.Desta forma, baseando-se no art. 12 3 da Constituio, o gabarito a letra C.

    GABARITO: C

    37. No que concerne s funes essenciais Justia, certoque

    a) o Conselho Nacional do Ministrio Pblico composto por

    representantes do Ministrio Pblico, por juzes e poradvogados, exclusivamente.

    Vice-Presidente Pres. da Cmara Pres. do Senado Pres. do STF

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    b) so princpios institucionais do Ministrio Pblico adivisibilidade, a independncia funcional e a autonomiafinanceira.

    c) o Ministrio Pblico da Unio composto pelo Ministrio

    Pblico Federal, Militar e do Trabalho, excludo o dos Estadosmembros e do Distrito Federal.

    d) Advocacia-Geral da Unio cabem as atividades deconsultoria e assessoramento jurdico dos Poderes Executivo eLegislativo.

    e) na execuo da dvida ativa de natureza tributria arepresentao da Unio cabe Procuradoria-Geral da FazendaNacional, observado o disposto em lei.

    COMENTRIO.

    Letra A - Errado. Dele tambm participam dois cidados de notvelsaber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara dosDeputados e outro pelo Senado Federal (CF, art. 130, A).

    Letra B - Errado. So princpios institucionais do Ministrio Pblico aunidade, a indivisibilidade e a independncia funcional (CF, art. 127,1).

    Letra C - Errado. Segundo a Constituio em seu art. 128. OMinistrio Pblico abrange o Ministrio Pblico da Unio, quecompreende: a) o Ministrio Pblico Federal; b) o Ministrio Pblico

    do Trabalho; c) o Ministrio Pblico Militar; d) o Ministrio Pblico doDistrito Federal e Territrios. E ainda os Ministrios Pblicos dosEstados.

    Assim:

    Ministrio Pblico = MPE + MPU

    Desta forma, vemos que o MPDFT no excludo do MPU.Letra D - Errado. Ocorre somente para o Poder Executivo (CF, art.131).

    Letra E - Correto. Perfeita literalidade da Constituio, art. 131 3.

    GABARITO: E

    Ministrio Pblico Federal;

    Ministrio Pblico do Trabalho;

    Ministrio Pblico Militar;

    Ministrio Pblico do DF/TF.

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    DIREITO ADMINISTRATIVO PROFESSOR FABIANO PEREIRA

    38. Em tema de Administrao Pblica, INCORRETO afirmar:

    (A) Na Federao Brasileira, as entidades estatais so tcnicae unicamente a Unio, os Estados-membros e os Municpios.

    (B) O Estado constitudo de trs elementos originrios eindissociveis Povo, Territrio e Governo soberano.

    (C) A organizao do Estado matria constitucional no queconcerne diviso poltica do territrio nacional, estruturao dos Poderes, forma de Governo, ao modo de

    investidura dos governantes, aos direitos e s garantias dosgovernados.

    (D) Cada rgo pblico, como centro de competnciagovernamental ou administrativa, tem necessariamentefunes, cargos e agentes, mas distinto desses elementos,que podem ser modificados, substitudos ou retirados semsupresso da unidade orgnica.

    (E) Agentes administrativos so todos aqueles que se

    vinculam ao Estado ou s suas entidades autrquicas efundacionais por relaes profissionais, sujeitos hierarquiafuncional e ao regime jurdico determinado pela entidadeestatal a que servem.

    COMENTRIO.

    (A) O art. 18 da CF/1988 expresso ao afirmar que aorganizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasilcompreende a Unio, os Estados, o Distrito Federal e osMunicpios. Desse modo, fica evidente que o texto da assertiva estincorreto, pois omitiu a figura do Distrito Federal.

    Ao responder s questes de prova, fique atento snomenclaturas que as bancas examinadoras costumam utilizar parareferir-se Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal. comumencontrar nas provas as expresses entidades estatais, entesestatais, entes polticos ou entidades polticas, todas elassinnimas.

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    (B) O Estado pode ser conceituado como uma naopoliticamente organizada, e, conforme corretamente afirmado notexto da assertiva, constitudo de trs elementos originrios eindissociveis: Povo, Territrio e Governo soberano.

    (C) O texto da assertiva realmente est correto ao afirmar quea organizao do Estado matria constitucional. Essa informaopode ser confirmada, por exemplo, na leitura dos artigos 18 a 43 daCF/1988, que tratam mais propriamente das competncias de cadaente estatal. Ademais, nos artigos 44 a 135 possvel conhecer sobrea organizao dos Poderes, e, nos artigos 5 ao 17, o textoconstitucional faz uma referncia expressa aos direitos e garantiasfundamentais bsicos assegurados aos governados.

    (D) O professor Hely Lopes Meirelles conceitua rgospblicos como centros de competncia institudos para odesempenho de funes estatais, atravs de seus agentes, cujaatuao imputada pessoa jurdica a que pertencem.

    importante esclarecer que a estrutura de um rgo pblico(Ministrio Pblico da Unio, por exemplo) constituda por funes,cargos e agentes pblicos. Entretanto, a criao ou extino