apostila leitura e interpretação de texto

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO Prof. Me. Eduardo DIÓRIO Junior

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Page 1: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Prof. Me. Eduardo DIÓRIO Junior

Page 2: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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SUMÁRIO

1. Apresentação 3

2. O que é Comunicação? 5

3. Revisão gramatical 8

4. Recepção textual 12

5. Resumo, Resenha e Texto Acadêmico/Científico 15

6. Textos “Técnicos” e Redação Comercial 21

7. Apresentação oral 26

8. Palavras finais 28

Page 3: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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1. Apresentação

Primeiras palavras...

Bem vindos, queridos alunos!

Eu sou o Prof. Diório e esta é uma pequena e singela apostila para a disciplina de Leitura e

Interpretação de Texto.

Apesar de ainda não nos conhecermos muito bem, acredito que teremos um excelente

"convívio" de agora em diante.

Durante o curso, tentaremos estreitar ao máximo possível as distâncias entre aluno-

professor e/ou professor-aluno (acho que dá no mesmo) que nos separam e tornar esta

nossa relação que se inicia agradável e produtiva.

Espero que nossas expectativas sejam alcançadas e, inclusive, superadas, transformando

esta experiência em algo inesquecível e para toda a sua vida (acho que forcei um pouco

agora, né!?).

Enfim, brincadeiras à parte, nossa jornada está, apenas, começando...

A disciplina

Quando se fala em aulas de Português, uma das primeiras coisas que vem à mente é análise

sintática, crase, redação e, por aí vai... Não é mesmo!?

Sei que estes são alguns dos conteúdos desta disciplina, mas, será só isto? Gramática é

decorar verbos e regras de acentuação?

E, Produção de Texto (ou, Redação, como preferir) é sinônimo daqueles textos sobre as

férias, política ou legalização do aborto que cansamos de fazer nas aulas de Português,

desde os anos mais remotos de nossa vida estudantil? Ou seja, texto é sinônimo de

redação?

Este curso é um convite para que você reveja alguns de seus conceitos sobre a Língua

Portuguesa e todas as suas extensões, incluindo, lógico, a Leitura e Interpretação de Texto.

Tudo de uma maneira leve, descontraída e, também, intensa. Afinal, não estamos aqui para

brincar, não é!?

Page 4: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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Abordaremos a gramática de forma prática, baseada em seu dia a dia, em seu uso cotidiano

da língua.

Trabalharemos com textos escritos e falados, além de todas as outras formas de textos não-

verbais. Ou seja, qualquer tipo de manifestação dos pensamentos, ideias, sensações, etc.

Por questões de delimitação do nosso próprio estudo, focalizaremos os textos escritos, com

algumas referências a outros tipos de textos quando pertinentes. Assim, esta proposta

visará à produção escrita somente, deixando as outras modalidades de textos somente para

a sua recepção.

Para tal, reunimos várias abordagens diferentes, organizadas de maneira que você possa

encontrar algumas dicas e conselhos sobre gramática e produção de textos, para os mais

variados fins.

Sejam bem vindos e divirtam-se!

(Mas, não se esqueçam de estudar também, é claro!)

Page 5: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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2. O que é Comunicação?

Agora, o assunto é a comunicação.

O que entendemos por comunicação, quais seus elementos; o que é um texto, para que

serve e como podemos melhor utilizá-lo em nosso cotidiano, seja acadêmico, profissional

ou, mesmo, particular.

O objetivo principal, neste momento, é começarmos a "olhar" para os textos de uma nova

forma, sob outras perspectivas.

Suas próprias experiências e conhecimentos fazem parte deste processo, tanto aplicados em

atividades realizadas em sala de aula, como nos desdobramentos de tais atividades, na

forma de tarefas.

Então, vamos nos comunicar!!!

COMUNICAÇÃO

Comunicação, de uma forma ou de outra, refere-se ao discurso, ao texto. Mas, entendemos

texto aqui não no sentido restrito ao qual estamos acostumados, mas, no sentido mais

amplo possível, ou seja, texto como toda a construção com a finalidade de estabelecer a

comunicação, seja ela na forma de uma conversa, de uma aula, de uma música, um filme,

uma pintura, uma peça de teatro, enfim, nas mais diversas formas.

Somos seres de comunicação, é através dela que nos organizamos socialmente e nos

expressamos. Expressamos nossas ideias, nossas vontades, nossos desejos, angústias... E,

fazemos isto, através de nossos textos. O tempo todo. É como nos dirigimos ao outro, que é

um dos principais motivos pelo qual nos comunicamos, ou seja, para atingir o outro.

Todos já devem ter visto, em algum momento, o esquema acima, ou seja, os elementos

básicos da comunicação (existem mais alguns, embora, estes três sejam os principais) cujo

objetivo principal é passar a informação, a mensagem. Mas, será só isto!?

Page 6: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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A comunicação não é meramente informativa, ela é criativa, no sentido de transformar a

realidade de acordo com as intenções daquele que emite enunciados sobre esta realidade.

Não é somente um FAZER SABER. Muito mais do que informar o outro, a

comunicação deve agir no outro, causando-lhe alguma reação, algum movimento. É

preciso um FAZER FAZER. Mas, para isto, é necessário que o outro acredite no

emissor, é necessário convencê-lo, persuadi-lo. Tem-se que FAZER CRER. E, para isto,

existe a argumentação.

Argumentamos na tentativa de fazer com que nosso receptor, ou seja, o outro, não somente

obtenha a informação, mas, que ele a use como um meio de transformação, de acordo com

as intenções do emissor.

Mas, como conseguimos tal façanha? Utilizando-se de diferentes tipos de texto, diferentes

modos de usarmos a linguagem, conforme as diferentes situações que encontramos pela

frente.

E, para cada tipo de texto, para cada situação, existem normas e regras distintas e

específicas. Somente com o conhecimento e o domínio de tais normas é que podemos

atingir o máximo de aproveitamento da linguagem e, conseqüentemente, de tudo o que ela

representa.

Enfim, melhor do que escrever corretamente, obedecendo a todas as regras e normas

gramaticais da Língua Portuguesa, o domínio na aplicação das nuances textuais e seus

contextos são primordiais para um vantajoso uso da linguagem e da comunicação como um

todo.

Exercitando...

1. Escreva um pequeno texto para:

a) A inauguração de um restaurante;

b) Solicitar sua transferência para outro departamento da empresa;

c) Pedir desculpas a uma pessoa íntima (parente ou amigo).

DICA.: Seja criativo e invente o que for preciso, como nomes, endereços, situações e coisas do tipo.

2. Pesquise e encontre alguma definição de TEXTO (pode ser através de um livro

didático, uma gramática, uma apostila, pela internet...), copie tal definição e faça um

Page 7: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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breve comentário sobre as possíveis diferenças e similaridades da definição vista

durante a aula com esta encontrada por você.

Para saber mais...

KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender – os sentidos do

texto. São Paulo: Contexto, 2006.

PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Editora

Ática, 2002.

Cenas dos próximos capítulos...

Para a próxima unidade, tomem chá de alecrim com ginseng ou chá verde, resolvam

palavras cruzadas, tentem ter uma boa noite de sono na véspera e se alimentem bem,

principalmente, com ômega 3.

Façam o que puderem para que a sua memória fique perfeita, pois, será um momento de

revisão.

Uma rápida, porém, completa, revisão gramatical nos aguarda.

Ah! Consultar uma boa gramática também ajuda.

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3. Revisão gramatical

A Gramática da Língua Portuguesa está "em pauta".

Acalmem-se! Não precisam entrar em desespero. É apenas uma pequena e rápida revisão

geral.

Praticamente, todo o conteúdo já visto, em algum momento, na vida estudantil de cada um

de vocês foi sintetizado aqui. E, apesar de parecer impossível ver tudo isto em apenas uma

unidade, acreditem, não é.

Abram suas mentes e deixem que tudo aquilo que está "escondido em algum canto obscuro

e esquecido" venha à tona.

Depois, cabe a cada um ir atrás do que tiver maior dificuldade e relembrar com mais

calma, consultando livros, apostilas, manuais, internet, enfim, onde for necessário.

Afinal, "recordar é viver"!

A GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA

A Gramática tem como finalidade orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um

padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios, tais como:

- Exemplo de bons escritores;

- Lógica;

- Tradição;

- Bom senso.

Em se tratando de Gramática, tem-se como matéria-prima um sistema de normas, o qual dá

estrutura à língua. Tais normas definem a língua padrão, também chamada língua culta ou

norma culta. Assim, para falar e escrever corretamente, é preciso estudar a Gramática.

Por ser um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta

num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não

justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a

qual deve ser conhecida e aplicada por todos.

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Quem desconhece a norma culta acaba tendo acesso limitado às obras literárias, artigos de

jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio cultural

acumulado durante séculos pela humanidade.

A gramática tem sido cada vez mais rejeitada pelos alunos que a estudam. Isto, talvez,

porque a estudam obrigatoriamente. Mas, as outras disciplinas também são obrigatórias,

contudo, não são tão odiadas quanto a gramática. Esse índice de rejeição tem sofrido

grande inflação. As razões disso ainda não são muito concretas. E, também, não é nosso

interesse aqui tal discussão.

O que importa é que, para mudarmos isto, precisamos reconhecer que não é sabendo

gramática que vamos aprender a ler e a escrever, mas sim, lendo e escrevendo, falando e

discutindo. Ou seja, exercitando a gramática em nosso cotidiano.

Entretanto, a gramática não pode ser podada dos estudos escolares, mesmo que muitos

pensem que ela não servirá para nada. Por isso, tudo que aprendemos nos será útil um dia,

ainda mais a gramática, que revela a complexidade da língua com a qual nos

comunicamos.

Então, vamos a ela...

PARTES DA GRAMÁTICA

Certamente que a palavra gramática não representa para você nenhuma novidade, não é

mesmo? Sim, pois ela é sua companheira em diversas circunstâncias: nas aulas de Língua

Portuguesa, nos momentos em que as dúvidas surgem ao resolver aquela tarefa difícil, no

momento da escrita, enfim, em várias situações.

Estudamos tantos assuntos que se referem à língua que falamos, mas nunca aprendemos a

qual parte da gramática eles pertencem, ou seja, qual parte é responsável pelo estudo deste

ou daquele assunto. No entanto, sabemos que a gramática se subdivide em partes

específicas. Então, vamos conhecê-las!

A gramática é dividida em diferentes partes (embora, os limites entre estas partes não

sejam tão bem definidos assim).

São elas:

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Fonética / Fonologia

Morfologia

Sintaxe

Semântica / Teorias de textos

Essas quatro são, basicamente, responsáveis pelo estudo de tudo aquilo que estamos

aprendendo. Assim, todas as vezes que conhecermos algo “novo” já temos condições de

saber a qual parte da gramática ele pertence, não é verdade?

Fonética / Fonologia

A Fonética e a Fonologia vão tratar de assuntos relacionados aos sons da fala, como a

distinção entre vogais e consoantes, por exemplo...

Sabe aquela parte em que estudamos as regrinhas do “x”, “ch”, “s”, “z” e tantas outras

letras, os encontros vocálicos, os dígrafos, as sílabas, divisão silábica, as regras de

acentuação? Pois bem, todos esses assuntos pertencem a uma parte da gramática

denominada Fonética/Fonologia.

Morfologia

A Morfologia vai tratar da formação, estruturação e classificação das palavras. As 10

classes gramaticais fazem parte desta área.

Lembra-se de como as palavras são formadas? Sim, da derivação, composição, de todas

aquelas palavras que pertencem às classe gramaticais? Substantivo, adjetivo, advérbio...?

Saiba que todos esses assuntos pertencem à parte da gramática denominada Morfologia,

responsável pelo estudo de todos eles.

Sintaxe

A Sintaxe lida com a organização e relação das palavras em frases e orações. Se um

substantivo é SUJEITO ou OBJETO DIRETO, cabe à Sintaxe estudar.

Frase, oração, período, sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, ou seja, os

complementos que se referem aos verbos, aposto, vocativo... Todos eles são elementos dos

quais já temos conhecimento, e por falar nisso pertencem à parte da gramática chamada de

Page 11: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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Sintaxe, ou seja, ela se ocupa do estudo da relação que as palavras estabelecem entre si

quando estão dispostas em uma oração.

Semântica

Quando o tema são os significados da língua, está se estudando Semântica. Compreende

desde as palavras isoladas até textos inteiros.

Semântica estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, de um

signo, de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de

estudo se analisa, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas

devido a alguns fatores, tais como tempo e espaço geográfico.

Exercitando...

Pesquise em uma Gramática da Língua Portuguesa, em um livro didático (escolar) ou pela

internet, quais os conteúdos gramaticais de cada área (como Fonética, Morfologia...) e liste

quais você tem mais dificuldade ou gostaria de rever e tirar alguma dúvida.

Para saber mais...

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 1969.

CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de

Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1985.

FARACO, C.; MOURA, F. M.; MARUXO. Gramática. São Paulo: Editora Ática, 2012.

Cenas dos próximos capítulos...

Na próxima unidade, vamos, enfim, exercitar um pouco a recepção de textos, dos mais

variados, e discutirmos como se dá a construção de sentidos que cada "leitor" experimenta

durante este processo.

Um mundo novo poderá se abrir depois disto...

Page 12: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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4. Recepção textual

O texto como uma “construção de sentidos”.

Nesta unidade, a recepção de texto é posta em prática. Ler e atribuir algum significado e

construir um sentido é nosso principal objetivo.

E, não uma leitura "passiva", mas, uma tentativa de exercitar uma leitura mais "crítica" e

"participativa", na qual a sua atuação é parte essencial no processo de entendimento e

interpretação.

O jogo está, apenas, começando...

LEITURA E RECEPÇÃO DE TEXTOS

Muito se fala em problemas de interpretação de textos, pois a ideia é que um texto possua

algo a ser "descoberto" pelo leitor, baseado nas intenções do autor. Mas, o sentido de um

texto é construído e não descoberto, fazendo com que o leitor passe a ser o "receptor ativo"

no processo de leitura de diversas linguagens.

Diversas linguagens porque entendemos texto aqui não no sentido restrito ao qual estamos

acostumados, mas, no sentido mais amplo possível, ou seja, texto como toda a construção

com a finalidade de estabelecer a comunicação, seja ela na forma de uma conversa, de uma

aula, de uma música, um filme, uma pintura, uma peça de teatro, enfim, nas mais diversas

formas (como visto na Unidade 2).

Apesar de enfatizar mais a linguagem falada/escrita, também tentaremos apresentar e dar

suporte às infinitas possibilidades de leitura de todo tipo de texto que encontramos em

nosso cotidiano; do jornal à novela, da internet às histórias em quadrinhos, das

propagandas às músicas que escutamos no rádio... Enfim, buscar uma maneira de sermos,

cada vez mais, "leitores do mundo" que nos cerca.

Exercitando...

“Leia” o texto a seguir:

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Laerte, Folha de São Paulo

Em sala, o professor dará as instruções sobre a atividade.

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Para saber mais...

FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. São Paulo:

Ática, 2000.

KOCK, I. V. & ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2 ed. São Paulo:

Contexto, 2008.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:

Parábola, 2008.

Cenas dos próximos capítulos...

A começar pelo famoso tema "Minhas férias", passando por política, ecologia, drogas,

criminalidade, cultura... Enfim, você cansou de escrever sobre os mais variados assuntos

em suas redações escolares, não é mesmo!?

Porém, quando entra no mundo acadêmico e/ou profissional, descobre que tais textos não

têm mais espaço. Agora, a redação é outra!

A partir da próxima unidade, começaremos a ver os vários textos que transitam no meio

acadêmico e profissional e algumas de suas particularidades.

Page 15: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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5. Resumo, Resenha e Texto Acadêmico/Científico

Enfim, textos “adultos”!

Esta unidade trata de tipos muito específicos de textos, mais relacionado à vida acadêmica

e muito, muito importantes.

Resumo, Resenha e o Texto Acadêmico/Científico não são fáceis de serem realizados e

demandam certo tempo e trabalho, porém, nada que alguma técnicas e dicas não possam

minimizar.

Vamos a elas!

CONCEITOS

Resumo

O Resumo é um texto que sintetiza o objeto a ser resumido, sem julgamento de valor, sem

crítica ou apreciação do escritor; trata-se de um texto informativo, descritivo, que apenas

resume as informações básicas para conhecimento do leitor/ouvinte/assistente.

Resenha

Resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e

uma descrição a respeito de acontecimentos culturais ou de obras, com o objetivo de

apresentar o objeto, de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor a

conhecer tal objeto na integra (ou não).

Texto acadêmico/científico

Ao longo de sua vida acadêmica, qualquer que seja o curso escolhido, serão solicitados

textos de um formato bastante específico, nos quais o aluno deve elaborar e defender uma

Page 16: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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ideia sobre determinado assunto analisando diversas facetas envolvidas e pesquisando na

literatura já existente sobre o tema.

É o documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do

assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado de disciplina, módulo, estudo

independente, curso, programa e outros ministrados em cursos de graduação e pós-

graduação.

É aquele ligado a tarefa/exercício/avaliação mais simples e regular de aula (ao contrário

dos trabalhos acadêmicos de final de curso, que são mais complexos, como as

monografias, os artigos científicos, as dissertações, as teses, dentre outros) como resenha,

resumo, artigo acadêmico, dentre outros, que podem se valer, pelo menos, de algumas

regras mínimas na sua elaboração.

O RESUMO

Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais

importante para o leitor. É “passar adiante” um texto (seja ele de que tipo for) com suas

próprias palavras. Ou seja, você produz um novo texto condensando um texto alheio.

Porém, deve deixar claro que são ideias, pensamentos e argumentos de outro autor. E, só.

Nada de incluir comentários ou julgamentos seus.

São estes os passos para se fazer um bom Resumo:

1. Ler o texto todo com o objetivo de descobrir do que se trata;

2. Ler o texto sucessivas vezes a fim de conhecer os seus pormenores;

3. Segmentar o texto de acordo com as ideias apresentadas;

4. Topicalizar os segmentos de texto (montar seu "esqueleto");

5. Redigir o texto final.

Exercitando...

Escreva um resumo do texto abaixo (dentro dos critérios vistos em aula).

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Agora, Mozart!

“Entre Lula e o vaso sanitário da Toto, interesso-me muito mais pelo vaso sanitário da Toto. Se o maior

mérito de Lula foi ter evitado mexer na economia, posso garantir que o vaso sanitário da Toto teria mexido

ainda menos”

Demi Moore tem um Toto. Brad Pitt tem um Toto. Madonna tem um Toto. Leonardo DiCaprio tem

um Toto. Nesta semana, imitei-os e também encomendei um Toto.

O que é Toto? Toto é um vaso sanitário. Mais exatamente: Toto é uma marca japonesa de vasos

sanitários. O modelo que encomendei foi o Neorest 550. Uma reportagem da revista Barron‟s

apelidou-o de “Maserati do encanamento”. Para mim, foi a reportagem do ano.

O Neorest 550 tem a tampa aquecida. Segundo a Barron‟s, Whoopi Goldberg, que mandou instalar

vasos sanitários da Toto em seus seis banheiros, aprecia particularmente essa característica. A

tampa sobe e desce automaticamente. E se higieniza depois de cada uso. Para abafar os sons

provenientes do banheiro, o Neorest 550 toca Mozart. Enquanto isso, um catalisador se encarrega

de eliminar os odores mais repulsivos.

O motivo que me levou a encomendar o Neorest 550, porém, foi outro. Ele possui um mecanismo

interno que, acionado por controle remoto, funciona como um bidê, borrifando água morna do

centro, da parte dianteira e da parte traseira. Em seguida, um jato de ar quente enxuga a área

umedecida. Tito, meu menino mais velho, tem uma série de impedimentos motores, mas faz quase

tudo sozinho, exceto ir ao banheiro. Com o Toto, Tito poderá superar também essa barreira.

Nos últimos oito anos, publiquei um monte de artigos sobre Lula. A partir deste domingo, com a

escolha de um novo presidente, ele ficará para trás. Nunca mais terei de citar seu nome. Nunca

mais precisarei saber o que ele diz. Poderei me dedicar a temas menos passageiros, como o vaso

sanitário da Toto.

Pessoalmente, meu interesse por Lula sempre foi nulo. Em 2002, quando foi eleito pela primeira

vez, eu o via como um gordinho oportunista. Agora, em 2010, depois de dois mandatos sucessivos,

continuo a vê-lo da mesma maneira: como um gordinho oportunista. Entre Lula e o vaso sanitário

da Toto, interesso-me muito mais pelo vaso sanitário da Toto. Se o maior mérito de Lula,

reconhecido por todos, foi ter evitado mexer na economia, posso garantir que o vaso sanitário da

Toto, em seu lugar, teria mexido ainda menos. E teria tocado Mozart para abafar os sons

provenientes do PT.

Mas, assim como Lula aparelhou a Anac, ele aparelhou também, por longo tempo, minha coluna.

Semanalmente, ao abrir a gaveta de minha escrivaninha, eu me surpreendia com o que encontrava e

dizia: “Caraca, mais um aparentado de Erenice Guerra está escondido aqui dentro!”. E, em vez de

escrever sobre o vaso sanitário da Toto, acabava escrevendo outro artigo sobre Lula.

Page 18: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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Neste domingo, Lula tentará eleger uma aparentada de Erenice Guerra como sua sucessora. Será

seu ato final. Depois disso, acabou. Escrevo seu nome pela última vez em minha vida: Lula. E

agora? Agora, Mozart!

Por Diogo Mainardi

Revista VEJA de 01/10/2010

A RESENHA

Primeiramente, a Resenha deve conter um Resumo. Afinal, o leitor deve tomar

conhecimento sobre o que se está falando.

Depois, ao contrário do Resumo, na Resenha você deve “dar a sua contribuição” ao texto,

ou seja, aqui, cabem críticas, comentário e julgamentos sobre o texto original. Aliás, é o

que se espera do resenhador. Logo, uma Resenha é mais difícil, mais trabalhosa e despende

muito mais tempo.

E, o grande segredo para o sucesso neste tipo de texto é a Intertextualidade. Você deve

fazer a relação do texto principal como outros textos, de acordo com o caminho que seu

texto está seguindo.

O TEXTO ACADÊMICO/CIENTÍFICO

O texto acadêmico-científico é um texto em que se relata uma pesquisa, um estudo, uma

experiência científica (artigo experimental) ou no qual se desenvolve uma discussão

teórica (artigo de revisão).

Estrutura-se da seguinte maneira:

Estrutura Elemento

Pré-textuais

- capa (*)

- folha de rosto

- folha de aprovação

- dedicatória (*)

- agradecimentos (*)

- epígrafe (*)

- resumo em língua portuguesa

- resumo em língua estrangeira

Page 19: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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- lista de ilustrações (*)

- lista de tabelas (*)

- lista de abreviações e siglas (*)

- sumário

Textuais

- introdução

- desenvolvimento

- conclusão

Pós-textuais

- referências

- glossário (*)

- anexos ou apêndices (*)

(*) - Elementos adicionados de acordo com as necessidades (opcionais). O demais elementos são

obrigatórios.

Os elementos textuais são:

1. Introdução

2. Desenvolvimento

2.1. Embasamento teórico / Revisão bibliográfica ou da literatura

2.2. Metodologia

2.3. Apresentação dos dados

2.4. Análise dos dados

3. Conclusão

Page 20: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

20

Elaborar um trabalho científico significa:

1. Identificar um tema preciso

2. Recolher documentação sobre ele

3. Pôr em ordem estes documentos

4. Reexaminar em primeira mão o tema à luz da documentação recolhida

5. Dar forma orgânica a todas as reflexões precedentes

6. Empenhar-se para que o leitor compreenda o que se quis dizer e possa, se for o

caso, recorrer à mesma documentação a fim de retomar o tema por conta própria

Para saber mais...

ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1999.

MACHADO, Anna Rachel (Coord.), LOUSADA, Eliane e ABREU-TRADELLI, Lília

Santos. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, 2004.

_______. Resenha. São Paulo: Parábola, 2004.

_______. Resumo. São Paulo: Parábola, 2004.

Cenas dos próximos capítulos...

Prezados alunos,

A unidade subsequente refere-se à comunicação comercial e/ou empresarial, também

conhecida como redação técnica.

Características e particularidades típicas desta modalidade textual são apresentadas visando

o bom uso de tais recursos.

Inclui, ainda, dicas valiosas sobre questões nem sempre são encontradas nos manuais

disponíveis no mercado.

Cordialmente,

Prof. Diório

Page 21: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

21

6. Textos “Técnicos” e Redação Comercial

Os textos, agora, são profissionais.

REDAÇÃO TÉCNICA (COMERCIAL E EMPRESARIAL)

Se considerarmos que Redação é o ato de redigir, ou seja, de escrever, de exprimir

pensamentos e ideias através da escrita e que Técnica é o conjunto de métodos para

execução de um trabalho, a fim de se obter um resultado, logo, concluímos que para se

escrever uma redação técnica é necessário que certos processos sejam seguidos, como o

tipo de linguagem, a estrutura do texto, o espaçamento, a forma de iniciar e finalizar o

texto, dentre outros.

Dessa forma, a necessidade de certa habilidade e de se ter os conhecimentos prévios para

se fazer uma redação técnica é imprescindível!

Para tal, é importante apresentar material e conteúdo para a produção destes textos, para o

registro formal da correspondência interna ou externa ou o registro de uma situação

profissional, como: ata, circular, certificado, contrato, e-mail, memorando, parecer,

procuração, recibo, relatório, currículo, dentre outros.

Resumindo, escrever e comunicar é buscar uma resposta do receptor através da

mensagem, persuadindo-o sobre determinado argumento. No contexto comercial, a redação

técnica é aquela utilizada em objetivo empresarial e oficial.

Segue abaixo uma lista de alguns dos documentos mais comuns:

Ata

É o registro fiel das ocorrências e decisões de uma assembléia, sessão ou reunião com uma

finalidade pré-estabelecida. Deve ser lavrada (redigida) de tal forma que nada possa ser

acrescentado nem modificado, ou seja, sem deixar possibilidade de fraude.

Atestado

Documento em que se declara, sob sua responsabilidade pessoal, a veracidade de algo

sobre alguém ou sobre um fato de seu conhecimento, com base em documentos.

Page 22: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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Certidão

É um instrumento com escrituras, com reprodução de atos, para fins de testemunho, como

documento de instrução, etc. De um modo geral considera-se certidão a reprodução

autêntica de um texto extraído de livro competente.

Circular

É um tipo de correspondência multidirecional, isto é, dirigida simultaneamente a vários

destinatários e apresentando o mesmo conteúdo. São utilizadas para transmitir ordens

escritas, informações, esclarecimentos sobre atos e fatos administrativos. É endereçada a

diferentes pessoas, órgão ou entidades que tenham a mesma condição e que pertençam à

mesma categoria.

Contrato

É um acordo entre duas ou mais pessoas que transferem entre si algum direito ou se

sujeitam a alguma obrigação.

Correspondência comercial e/ou Carta comercial

Instrumento de caráter semi-oficial e muito importante no estabelecimento de relações

entre as empresas, e no comércio em geral.

Curriculum vitae ou Currículo

É o documento através do qual o indivíduo apresenta todos os dados pessoais no que

concerne a instrução, preparo profissional, experiências, trabalhos realizados, cargos já

ocupados e até mesmo as suas pretensões.

Declaração

É o ato oral ou escrito em que se declara ou se esclarece alguma coisa em relação a

alguém. É usada para servir de prova, contra ou a favor de alguém, desde que a afirmativa

seja feita por quem tenha conhecimento do fato ou possa a sua palavra oral ou escrita

merecer fé jurídica.

Page 23: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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Edital

É um ato escrito oficial, que contém determinação, aviso, postura, citação, etc., e que se

afixa em lugares públicos ou se anuncia na imprensa, para conhecimento de todos ou de

alguns interessados ou, ainda, de pessoa determinada, cujo destino se ignora.

Memorando

Forma de correspondência interna utilizada numa empresa ou repartição pública por chefes

e dirigentes. É empregado com o fim de veicular mensagens menos solenes e de poucas

palavras, tais como perguntas, consultas rápidas, obter e/ou prestar informações, transmitir

avisos, lembrar providências, fazer solicitações de caráter rotineiro, etc.

Memorando descritivo

É um documento circunstanciado, usado inclusive quando se trata de edificações.

Indispensavelmente, faz parte integrante de qualquer requerimento, principalmente em

edificações horizontais.

Notificação

É ciência que é dada a alguém relacionada com um ato ou processo em que ela é

interessada. Assim, podemos considerar a notificação como um meio em que, por escrito,

se leva ao conhecimento de outrem um fato, um acontecimento, um convite para praticar

ou deixar de praticar uma ação ou formalidade. Pode ter também um caráter mais geral.

Ofício

É um meio de comunicação escrita utilizado por órgãos oficiais com o objetivo de tratar de

assunto de interesse público ou particular. Não se define o ofício apenas pelo formato do

papel, mas também pelo caráter oficial do conteúdo, devendo o emissor ou receptor,

necessariamente, pertencer a um órgão público.

Orçamento

Cálculo de receita e da despesa; cálculo dos gastos para fazer uma obra.

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Ordem de serviço

Correspondência oficial interna, uma espécie de carta, dirigida a um ou mais, ou a todos os

subalternos, determinando a execução de certo serviço ou especificando normas de

trabalho.

Parecer

É a opinião técnica ou jurídica, sobre determinado assunto, após o estudo e a análise de um

caso. Normalmente, baseia-se no histórico ou informação, de cujas conclusões dependerá o

despacho final exarado por autoridade superior.

Procuração

É o instrumento pelo qual uma pessoa física ou jurídica outorga a outra poderes para agir

em seu nome.

Recibo

É documento que consiste na assinatura contendo declaração de uma importância em

dinheiro como quitação de uma obrigação. Documento declaratório de recebimento de uma

importância como sinal, caracterizando a consumação de um negócio.

Relatório

É a exposição objetiva de fatos e atividades, envolvendo, muitas vezes, uma análise, a fim

de que o relator possa apresentar conclusões e fazer sugestões ou traçar normas e ação.

Requerimento

É o documento através do qual uma pessoa física ou jurídica solicita algo a que tem direito.

Cada um destes documentos tem uma formatação específica. Aconselho, sempre, consultar

um manual. Porém, há uma espécie de formatação “curinga”, ou seja, escreva os textos

utilizando esta formatação que, depois, fica bem mais fácil adequá-la às exigências de cada

modelo.

Folha A4

Papel sulfite branco

Fonte Times New Roman ou Arial

Page 25: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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Corpo 12

Cor preta

Entrelinhamento 1,5

Adentramento de parágrafo 1,5 cm

Alinhamento Justificado

Margens default (padrão)

Negrito ou itálico para destacar

Exercitando...

Tente encontrar (na empresa, com amigos, na internet...) o maior número de modelos de

todos os tipos vistos acima e compare-os. Monte seu próprio „exemplário‟!

Para saber mais...

MENDES, Gilmar Ferreira e FOSTER JR., Nestor José. Manual de redação da

Presidência da República. 2. ed. rev. e atual. - Brasília: Presidência da República, 2002.

Cenas dos próximos capítulos...

Em nossa última unidade, trataremos de algo que fiz até agora em sala de aula: mostrar

como falar em público e preparar apresentações.

Seminários, congressos, reuniões, enfim, em algum momento, haverá uma situação que os

colocarão diante de uma "plateia".

Então, melhor estarem preparados, não é mesmo!?

Page 26: Apostila Leitura e Interpretação de Texto

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7. Apresentação oral

Como preparar apresentações e falar em público.

Sabe aquele friozinho na barriga, tremedeira, voz trêmula e suor em excesso que surgem

toda vez que temos que falar em público?

Pois é, o receio de falar para outras pessoas acompanha indivíduos desde o período

estudantil, quando precisam participar de debates e seminários em sala e/ou apresentar

trabalhos e posteriormente uma monografia, tese e assim sucessivamente.

Imagine, então, apresentar um projeto novo ou os resultados do trimestre na frente de seu

chefe ou de toda a diretoria da empresa?

Esta unidade traz algumas dicas de como minimizar esses "efeitos colaterais" e preparar

todos vocês para ficarem mais tranquilos e confiantes quando chegar a sua vez de falar...

A plateia os aguarda!

FALANDO COM O PÚBLICO

Falar em público é um dos atributos mais importantes de qualquer profissional em,

praticamente, todas as áreas de atividade. Discursar para algumas pessoas numa pequena

reunião, vender uma ideia aos clientes ou, até mesmo, participar numa discussão, são

tarefas difíceis para qualquer profissional, vistos como autênticos desafios.

Muitas carreiras podem ser destruídas se a dificuldade em falar perante o público não for

ultrapassada. Quem nunca sentiu aquela vontade de desaparecer quando sabe que se tem de

fazer uma apresentação... Mas, o medo só pode ser combatido se for enfrentado.

Precisamente, para ajudar a ultrapassar esse medo e a auxiliar a realização de uma

apresentação oral de forma a adquirir uma metodologia eficaz, seguem-se algumas dicas e

conselhos para ajudá-los nesta simples tarefa de se comunicar com os outros.

Aproveitem!

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A Preparação

Saiba o que dizer. E, saiba muito bem.

Conheça seu público.

Material de apoio é secundário.

O tempo deve ser seu aliado.

Ensaiar não é só para artistas.

Teste tudo com antecedência. Evite surpresas!

A Apresentação

Fale com o público, não para o público.

Não crie um personagem. Seja você mesmo.

Apresentação não é show.

Em caso de problema/defeito técnico, deixe que resolvam e continue.

Responda a todos. Seja paciente.

Relaxe! Todos querem te ouvir.

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8. Palavras finais

Agora, acabou...

Pois bem, em algum momento, tudo chega ao seu final.

Espero que a disciplina tenha atendido às expectativas (se é que vocês tinham alguma) de

todos e que seja de grande proveito em sua vida, tanto profissional como pessoal, amorosa,

intelectual, esportiva... Enfim, em tudo.

Fico muito feliz em ter participado com vocês de uma etapa (muito importante, por sinal)

deste processo em suas vidas.

Sucesso a todos!

Prof. Diório