apostila geografia

300
1_1 Matérias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Física > Relevo Continental e Submarino: 1_1-1 RELEVO CONTINENTAL E SUBMARINO 1. Relevo Continental Relevo são as formas e compartimentos da superfície do planeta (serra, montanha, colina, planalto, planície, depressão, entre outras). Essas formas e compartimentos definem-se em função da atuação de agentes internos e externos à crosta terrestre. - Agentes internos (formadores) - vulcanismo, terremotos, movimento das placas; forças tectônicas em geral. - Agentes externos (modeladores) - chuva, vento, geleiras, rios, lagos, mares; agentes erosivos em geral. A orogênese (formação de uma montanha) é ocasionada por agentes internos (dobramento, vulcão ou falha geológica); sua forma atual decorre da ação de agentes externos. A Geomorfologia é a ciência que estuda o relevo. Antigamente, na classificação do relevo, considerava-se apenas aquilo que se via no terreno, as cotas altimétricas, por exemplo. Dizia-se que Planalto era um "plano alto" e Planície um "plano baixo". Atualmente a dinâmica tectônica e erosiva é levada em consideração na determinação e classificação das formas do terreno. Assim, temos por definição: - Planalto: forma de relevo em que a erosão supera a sedimentação. Portanto, um relevo que sofre desgaste, destruição. - Planície: forma de terreno mais ou menos plana em que a sedimentação supera a erosão. Portanto, um relevo em formação. Note que as definições não consideram cotas altimétricas. Podemos encontrar uma planície a 4.000 m de altitude (Altiplanos Andinos) e um planalto a 20 m de altitude (Bacia Amazônica). Obs.: Não confundir bacia sedimentar com planície. A estrutura geológica sedimentar corresponde à origem, formação e composição do relevo, ocorrida há muito tempo atrás. Durante sua formação, a bacia sedimentar era (ou é) uma planície. Porém, hoje, pode estar em um processo de desgaste e corresponder a um Planalto Sedimentar. Ex.: Baixo Platô Amazônico. 2. Pequeno dicionário técnico (as definições que aparecem abaixo aplicam-se ao mapa de relevo do Brasil elaborado por Jurandyr L.S.Ross) (Extraído de: Nova Escola - outubro/1995) Depressão: superfície entre 100 e 500 metros de altitude com suave inclinação, formada por prolongados processos de erosão. É mais plana do que o planalto. O mapa escolar de Jurandyr é o primeiro a aplicar esse conceito. Planalto: ao contrário do que sugere o nome, é uma superfície irregular com altitude acima de 300 metros. É o produto da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Pode ter morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas). Matérias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Física > Relevo Continental e Submarino file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (1 of 300) [05/10/2001 22:15:06]

Upload: mauricio-vieira

Post on 18-Dec-2014

7.085 views

Category:

Education


3 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

  • 1. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino 1_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino: 1_1-1 RELEVO CONTINENTAL E SUBMARINO 1. Relevo Continental Relevo so as formas e compartimentos da superfcie do planeta (serra, montanha, colina, planalto, plancie, depresso, entre outras). Essas formas e compartimentos definem-se em funo da atuao de agentes internos e externos crosta terrestre. - Agentes internos (formadores) - vulcanismo, terremotos, movimento das placas; foras tectnicas em geral. - Agentes externos (modeladores) - chuva, vento, geleiras, rios, lagos, mares; agentes erosivos em geral. A orognese (formao de uma montanha) ocasionada por agentes internos (dobramento, vulco ou falha geolgica); sua forma atual decorre da ao de agentes externos. A Geomorfologia a cincia que estuda o relevo. Antigamente, na classificao do relevo, considerava-se apenas aquilo que se via no terreno, as cotas altimtricas, por exemplo. Dizia-se que Planalto era um "plano alto" e Plancie um "plano baixo". Atualmente a dinmica tectnica e erosiva levada em considerao na determinao e classificao das formas do terreno. Assim, temos por definio: - Planalto: forma de relevo em que a eroso supera a sedimentao. Portanto, um relevo que sofre desgaste, destruio. - Plancie: forma de terreno mais ou menos plana em que a sedimentao supera a eroso. Portanto, um relevo em formao. Note que as definies no consideram cotas altimtricas. Podemos encontrar uma plancie a 4.000 m de altitude (Altiplanos Andinos) e um planalto a 20 m de altitude (Bacia Amaznica). Obs.: No confundir bacia sedimentar com plancie. A estrutura geolgica sedimentar corresponde origem, formao e composio do relevo, ocorrida h muito tempo atrs. Durante sua formao, a bacia sedimentar era (ou ) uma plancie. Porm, hoje, pode estar em um processo de desgaste e corresponder a um Planalto Sedimentar. Ex.: Baixo Plat Amaznico. 2. Pequeno dicionrio tcnico (as definies que aparecem abaixo aplicam-se ao mapa de relevo do Brasil elaborado por Jurandyr L.S.Ross) (Extrado de: Nova Escola - outubro/1995) Depresso: superfcie entre 100 e 500 metros de altitude com suave inclinao, formada por prolongados processos de eroso. mais plana do que o planalto. O mapa escolar de Jurandyr o primeiro a aplicar esse conceito. Planalto: ao contrrio do que sugere o nome, uma superfcie irregular com altitude acima de 300 metros. o produto da eroso sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Pode ter morros, serras ou elevaes ngremes de topo plano (chapadas).file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (1 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 2. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Plancie: superfcie muito plana com no mximo 100 metros de altitude. formada pelo acmulo recente de sedimentos movimentados pelas guas do mar, de rios ou de lagos. Ocupa poro modesta no conjunto do relevo brasileiro. Escarpa: terreno muito ngreme, de 100 a 800 metros de altitude. Lembra um degrau. Ocorre na passagem de reas baixas para um planalto. impropriamente chamada de serra em muitos lugares, como na Serra do Mar, que acompanha o litoral. Serra: terreno muito trabalhado pela eroso. Varia de 600 a 3.000 metros de altitude. formada por morros ou cadeias de morros pontiagudos (cristas). No se confunde com escarpa: serra se sobe por um lado e se desce pelo lado oposto. Tabuleiro: superfcie com 20 a 50 metros de altitude em contato com o oceano. Ocupa trechos do litoral nordestino. Geralmente tem o topo muito plano. No lado do mar, apresenta declives abruptos que formam as chamadas falsias ou barreiras. 3. Mapas do Relevo Brasileiro O Retrato do Brasil dos anos 40... Aroldo de Azevedo, o pioneiro Advogado que nunca exerceu a profisso, o paulista Aroldo de Azevedo (1910-1974) foi um dos primeiros professores de geografia da Universidade So Paulo (USP). Foi tambm o nosso primeiro grande autor de livros didticos em Geografia. Na dcada de 40, fez o primeiro mapa do relevo brasileiro, ainda hoje usado em livros escolares. Dividia o pas em oito unidades de relevo.file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (2 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 3. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino . . . retocado em 1958 por : Aziz AbSaber, o discpulo Aluno de Aroldo de Azevedo, o paulista Aziz AbSaber, hoje com 71 anos, deu prosseguimento obra do mestre. Valeu-se sobretudo de observaes do relevo feitas pessoalmente. Poucos gegrafos tero viajado pelo pas tanto quanto ele. Seu mapa foi publicado pela primeira vez em 1958. AbSaber acrescentou duas unidades de relevo s oito de Azevedo. Jurandyr Ross, o inovador Deu aulas no primeiro grau ante de se tornar professor da USP. Jurandyr Luciano Sanches Ross, paulista de 48 anos, ocupa a vaga que AbSaber deixou ao se aposentar. Durante seis anos foi pesquisador no Projeto Radambrasil e ajudou a montar os mapas com as fotos de radar que usaria para revolucionar nossa Geografia. Com ele, as unidades de relevo saltam de dez para 28.file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (3 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 4. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino 4. Trs grandes perfis que resumem nosso relevo (Por Jurandyr Ross) Regio Norte Este corte (perfil noroeste-sudeste) tem cerca de 2.000 quilmetros de comprimento. Vai das altssimas serras do norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela, Colmbia e Guiana, at o norte do Estado de Mato Grosso. Mostra claramente as estreitas faixas de plancie situadas s margens do Rio Amazonas, a partir das quais seguem-se amplas extenses de terras altas: planaltos e depresses. Regio Nordestefile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (4 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 5. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Este corte tem cerca de 1.500 quilmetros de extenso. Vai do interior do Maranho ao litoral de Pernambuco. Apresenta um retrato fiel e abrangente do relevo da regio: dois planaltos (da Bacia do Parnaba e da Borborema) cercando a Depresso Sertaneja (ex-Planalto Nordestino). As regies altas so cobertas por mata. As baixas, por caatinga. Regies Centro-Oeste e Sudeste Este corte, com cerca de 1.500 quilmetros de comprimento, vai do Estado de Mato Grosso do Sul ao litoral paulista. Com altitude entre 80 e 150 metros, a Plancie do Pantanal est quase no mesmo nvel do Oceano Atlntico. A Bacia do Paran, formada por rios de planalto, concentra as maiores usinas hidreltricas brasileiras 5. O Relevo Brasileiro Brasil: Cotas Altimtricas terras baixas 41,00% 0 a 100 metros 24,90% 101 a 200 metros 16,91% terras altas 58,46% 201 a 500 metros 37,03% 501 a 800 metros 14,68% 801 a 1.200 metros 6,75% reas culminantes 0,54% 1.200 a 1.800 metros 0,52% acima de 1.800 metros 0,02% O territrio brasileiro, de formao muito antiga e altamente desgastado pela eroso, no apresenta cadeiasfile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (5 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 6. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino montanhosas (Dobramentos Modernos). Isso, como vimos, devido ao fato de localizar-se no meio de uma placa tectnica. Considerando a classificao de Aziz AbSaber, notamos que basicamente o Brasil possui dois planaltos: o das Guianas e o Brasileiro. Porm, o Planalto Brasileiro dividido em vrias partes em funo da estrutura geolgica e das formas diferenciadas em seu interior, j que grande e sujeito a condies climticas e hidrogrficas (o que implica eroso) distintas. Planaltos 1. Planalto Meridional Constitudo por um derrame de basalto na era Mesozica (que deu origem terra roxa). Tambm conhecido como planalto arenito basltico. 2. Planalto Atlntico ou Serras e Planaltos do Leste e Sudeste Apresenta as serras do Mar, Mantiqueira e Espinhao. Destacam-se, ao lado do Vale do Paraba e em Minas Gerais os mares de morros. 3. Planalto Nordestino Destacam-se as chapadas da Borborema e Apodi. 4. Planalto do Maranho-Piau ou do meio Norte Apresenta chapadas de origem sedimentar. 5. Planalto Central Chapades sedimentares (Chapada dos Guimares). 6. Planalto Uruguaio-Sul Riograndense Colinas suaves ou coxilhas. 7. Planalto das Guianas Extremo norte do pas, coincide com o escudo cristalino das Guianas. a que aparece o pico culminante do Brasil: Pico da Neblina (3.014 m). Plancies 1. Plancie do Pantanal a mais tpica plancie brasileira por sofrer inundao anual (Rios Paraguai e Taquari); quando a gua perde velocidade s ocorre sedimentao. 2. Plancie e Terras Baixas Amaznicas Apenas as vrzeas dos rios da Bacia Sedimentar Amaznica constituem-se de Plancies. O que predomina so os baixo plats. 3. Plancie Costeira Estende-se do Maranho ao Rio Grande do Sul recebendo sedimentos tanto do continente quanto do oceano, conforme a localizao. Relevo submarino e litoral 1. Introduofile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (6 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 7. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino O relevo submarino subdividido em quatro partes: Plataforma continental, Talude, Regio Abissal e Regio Pelgica. Plataforma Continental a continuao do continente (SIAL), mesmo submerso. Possui profundidade mdia de 0 a 200 m, o que significa que a luz solar infiltra-se na gua, o que gera condies propcias atividade biolgica e ocasiona uma enorme importncia econmica - a PESCA. H tambm, na plataforma continental, a ocorrncia de petrleo. Talude Desnvel abrupto de 2 a 3 km. o fim do continente. Regio Abissal Quando ocorre aparece junto ao talude e corresponde s fossas marinhas. Regio Pelgica SIMA - o relevo submarino propriamente dito, com plancies, montanhas e depresses. Surgem aqui as ilhas ocenicas: - Vulcnicas, como Fernando de Noronha - Coralgenas, como o Atol das Rocas 2. Litoral Corresponde zona de contato entre o oceano e o continente; em permanente movimento, possui variao de altura - as mars, que so influenciadas pela Lua. Quando, durante o movimento das guas ocenicas, a sedimentao supera o desgaste, surgem as praias, recifes e restingas. Quando o desgaste (eroso) supera a sedimentao, surgem as falsias (cristalinas ou sedimentares). Restinga:file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (7 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 8. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Falsia Fonte: Extrado do Panorama Geogrfico do Brasil - Melhem Adas O litoral brasileiro pouco recortado. Esse fato ocorre em funo da pobreza em glaciaes quaternrias que atuaram intensamente nas zonas temperadas do globo. O poder erosivo das geleiras imenso. q O litoral norte brasileiro apresenta a plataforma continental mais larga, pois muitos rios (entre eles o Amazonas), ali desguam, despejando uma quantidade enorme de sedimentos. O litoral nordestino possui a mais estreita plataforma continental. q Principais lagoas costeiras: dos Patos e Mirim (RS); Conceio (SC); Araruama (RJ). q Ilhas Costeiras Continentais: Santa Catarina (Florianpolis); So Francisco (SC); So Sebastio (Ilha Bela); Santo Amaro (Guaruj). q Ilha Costeira Aluvial: Maraj. q Ilha Vulcnica: Fernando de Noronha. q Baas: Todos os Santos (BA); Guanabara (RJ); Paranagu (PR); Laguna (SC); Angra dos Reis e Parati (RJ). 2_1file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (8 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 9. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Solos: 2_1-1 SOLOS 1. Introduo O solo (agrcola) constitudo por rocha intemperizada, ar, gua e matria orgnica, formando um mato que recobre a rocha em decomposio. 2. Intemperismo Fsico ou Desagregao Mecnica Na superfcie da crosta terrestre as rochas expostas esto sujeitas a grande variao diuturna e/ou anual de temperatura e, portanto, grande variao no seu volume, decorrente da dilatao e contrao dos minerais que as constituem. Essa dinmica rompe, divide a rocha em fragmentos cada vez menores. 3. Intemperismo ou Decomposio Qumica Decorre da reao qumica entre a rocha e solues aquosas. Caso a rocha tenha sofrido prvio intemperismo fsico, a decomposio qumica se acelera por atuar em fragmentos da rocha, ou seja, a superfcie de contato aumenta. O intemperismo (qumico ou fsico) est diretamente relacionado ao clima. Na regio Amaznica, onde a pluviosidade elevada e a amplitude trmica pequena, h intensa ao qumica. No Deserto do Saara, onde a pluviosidade baixssima e a variao diuturna de temperatura muito alta, h intensa ao fsica, decorrente da variao de temperatura. Ao sofrer intemperismo a rocha adquire maior porosidade, com decorrente penetrao de ar e gua, o que cria condies propcias ao surgimento da vegetao e conseqente fornecimento de matria orgnica ao solo, aumentando cada vez mais a sua fertilidade. 4. Horizontes do Solo A matria orgnica, fornecida pela flora e fauna decompostas, encontrada principalmente na camada superior da massa rochosa intemperizada que, ao receber ar, gua e matria orgnica, transformou-se em solo agrcola. Essa camada superior o Horizonte A. Logo abaixo, com espessura varivel relacionada ao clima, encontramos rocha intemperizada, ar, gua e pequena quantidade de matria orgnica - Horizonte B. Em seguida, encontramos rocha em processo de decomposio - Horizonte C - e, finalmente, a rocha matriz - Horizonte D - que originou o manto de intemperismo, ou solo, que a recobre. Sob as mesmas condies climticas, cada tipo de rocha origina um tipo de solo diferente, ligado sua constituio mineralgica. Ex: Basalto - Terra Roxa. Gnaisse - Massap OBSERVAO : Solos sedimentares ou Aluvionais no apresentam horizontes. 5. Eroso Superficial Corresponde ao desgaste do solo e apresenta trs fases: Intemperismo - Transporte - Sedimentao. Depois de intemperizados, os fragmentos de rocha estofile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (9 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 10. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino livres para serem transportados pela gua que escorre pela superfcie (eroso hdrica) ou pelo vento (eroso elica). No Brasil, o escoamento superficial da gua o principal agente erosivo. medida em que o horizonte A o primeiro a ser desgastado, a eroso acaba com a fertilidade natural do solo. A intensidade da eroso hdrica est diretamente ligada velocidade de escoamento superficial da gua; quanto maior a velocidade de escoamento, maior a capacidade da gua transportar material em suspenso e, quanto menor a velocidade, mais intensa a sedimentao. A velocidade de escoamento depende da declividade do terreno - em reas planas a velocidade baixa - e da densidade da cobertura vegetal. Em uma floresta a velocidade baixa pois a gua encontra muitos obstculos (razes, troncos, folhas) a sua frente e, portanto, a infiltrao de gua no solo alta. Em uma rea desmatada a velocidade de escoamento alta e, portanto, a infiltrao de gua pequena. 6. Conservao do Solo a) Rotao e associao de culturas Toda monocultura (A) mineraliza o solo pois a planta retira certos minerais (X) e repe outros (Y). Deve-se, temporariamente, substituir (ou associar) a cultura (A) por outra (B), que retire os minerais repostos por A e reponha no solo os minerais retirados. b) Controle de Queimadas A prtica de queimada acaba com a matria orgnica dos solos. Somente em casos especiais, na agricultura, deve-se praticar a queimada para acabar com doenas e pragas. c) Plantio em curvas de nvel e Terraceamento Curvas de nvel so linhas que unem pontos com a mesma cota altimtrica. Tal prtica diminui a velocidade de escoamento superficial da gua e, em decorrncia, a eroso. 7. Eroso Vertical A - Lixiviao - a lavagem dos sais minerais hidrossolveis (sdio, potssio, clcio, entre outros), praticada pela gua que infiltra no solo, o que lhe retira fertilidade. B - Laterizao q a formao de uma crosta ferruginosa q a laterita, vulgarmente chamada Canga - via formao de hidrxidos de ferro e alumnio, o que chega a impedir a penetrao de razes no solo. A lixiviao e a laterizao so srios problemas em solos de climas tropicais, onde o ndice pluviomtricofile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (10 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 11. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino elevado. 3_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Hidrografia: 3_1-1 HIDROGRAFIA 1. Introduo O vapor dgua contido na atmosfera, ao condensar-se, precipita. Ao contato com a superfcie, a gua possui trs caminhos: evapora, infiltra-se no solo ou escorre. Caso haja evaporao a gua retorna atmosfera na forma de vapor; a gua que se infiltra e a que escorre, pela lei da gravidade, dirigem-se s depresses ou parte mais baixas do relevo - justamente a que surgem os lagos e os rios, que possuem como destino, ou nvel de base, no Brasil, o oceano. Pas de grande extenso territorial e boas condies de pluviosidade, o Brasil dispe de uma vasta e rica rede fluvial, cujas caractersticas gerais so: q Rios na maior parte de planalto, o que explica o enorme potencial hidrulico existente no pas. q Existncia de importantes redes fluviais de plancie e navegveis como a Amaznica e Paraguaia. q Rios, na maioria perenes, embora existam tambm rios temporrios no Serto nordestino semi-rido. q Drenagem essencialmente exorrica, isto , voltada para o mar. q Regime dos rios essencialmente pluvial, isto , dependente das chuvas e, como o clima predominante o tropical, a maioria dos rios tem cheias durante o vero e vazante no inverno. 2. Principais Bacias Hidrogrficas do Brasilfile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (11 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 12. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Bacia rea % da rea Autnomas (Km2 ) do Pas 1 - Amazonas 3.984.467 48 2 - Paran 891.309 10 3 - Tocantins-Araguaia 809.250 9 4 - So Francisco 631.133 7 5 - Paraguai 345.701 4 6 - Uruguai 178.255 2 Bacias rea % da rea Agrupadas (Km2 ) do Pas 7 - Nordeste 884.835 10 8 - Leste 569.310 7 9 - Sudeste 222.688 3 Bacia Amaznica Abrange na Amrica do Sul uma rea de cerca de 6,5 milhes de Km (dos quais 4,7 milhes no Brasil), e a maior do globo terrestre. Trata-se, na verdade, de um enorme "coletor" das chuvas que ocorrem na regio de clima equatorial, na poro norte da Amrica do Sul. Seus afluentes provm tanto do hemisfrio norte (oriundos do planalto das Guianas e que desguam na sua margem esquerda), quanto do hemisfrio sul (procedentes do planalto brasileiro e que desguam na sua margem direita), fato esse que provoca duplo perodo de cheias em seu curso mdio. O Amazonas um tpico rio de plancie, j que nos 3.165 Km que percorre em territrio brasileiro sofre um desnvel suave e progressivo, de apenas 82 metros, sem a ocorrncia de quedas-dgua. Isto significafile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (12 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 13. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino que excelente para a navegao, podendo mesmo receber navios transatlnticos desde sua foz, onde se localiza a cidade de Belm, at Manaus (prximo ao local onde o rio Negro desgua no Amazonas, a cerca de 1.700 Km do litoral), ou navios ocenicos de porte mdio at Iquitos (no Peru, a 3.700 Km da foz). Bacia do Tocantins-Araguaia Tanto o Tocantins quanto o Araguaia so rios que nascem no Planalto Central. Destaca-se, no baixo Tocantins, a hidreltrica de Tucuru. Bacia do So Francisco O rio So Francisco nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais, e desgua no Atlntico - entre Alagoas e Sergipe - depois de atravessar o serto nordestino. Bacia Platina formada por um conjunto de rios: q Rio Paran: o principal rio da bacia, com aproximadamente 4.025 Km; possui um grande potencial hidrulico q Rio Uruguai: nasce do encontro dos rios Canoas e Pelotas, percorre trechos de planalto em seu curso superior e de plancie no inferior, onde utilizado para navegao. q Rio Paraguai: um tpico rio de plancie, atravessa o Pantanal Mato-grossense e utilizado como hidrovia. Bacias secundrias ou agrupadas As bacias secundrias so agrupamentos de rios que no tm ligao entre si; so, na verdade, agrupamentos de pequenas bacias. 4_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Clima: 4_1-1 CLIMA 1. Introduo Clima, por definio, a sucesso habitual dos tipos de tempo (MAX SORRE) e tempo o estado momentneo da atmosfera, uma conjuno momentnea dos elementos climticos: temperatura, umidade e presso. Esses elementos, por sua vez, so determinados pelos fatores climticos: Latitude, Altitude, Massas de Ar, Continentalidade ou Maritimidade, Vegetao, Correntes Martimas, Relevo e Ao humana. 2. Latitude Quanto maior a latitude, menor a temperatura. Devido curvatura do globo terrestre, medida que nos afastamos do equador, os raios solares incidem cada vez mais inclinados na superfcie terrestre, tendo portanto que aquecer uma rea maior, o que diminui a Temperatura. Ainda, quanto maior a latitude, maior a camada atmosfrica a ser atravessada pelos raios solares, o quefile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (13 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 14. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino aumenta a dificuldade desses raios atingirem a superfcie (nuvens). (Anurio Estatstico do Brasil - 1995) 3. Altitude Quanto maior a altitude, menor a temperatura. A atmosfera aquecida por radiao. Ao incidirem na superfcie, os raios solares a aquecem e ela passa a irradiar calor atmosfera. Portanto, um raio solar que seja refletido ou que atravesse a atmosfera, sem incidir na superfcie ou em alguma partcula em suspenso, no altera em nada a temperatura. Influncia da Altitude nas Mdias de Temperatura Quanto maior a altitude, menos intensa a radiao. 4. Massas de Arfile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (14 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 15. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Para entender algumas das caractersticas dos tipos de clima no Brasil, interessam as seguintes massas de ar: q Massa equatorial atlntica (mEa) - quente e mida, domina a parte litornea da Amaznia e do Nordeste. O centro de origem est prximo ao arquiplago dos Aores. q Massa de ar equatorial continental (mEc) - tambm quente e mida. Com centro de origem na parte ocidental da Amaznia, domina sua poro noroeste durante o ano inteiro. q Massa tropical continental (mTc) - quente e seca, origina-se na depresso do Chaco Paraguaio. q Massa polar atlntica (mPa) - fria e mida, forma-se nas pores do Oceano Atlntico prximo Patagnia. Atua de forma mais intensa no inverno, provocando chuvas e declnio da temperatura. A massa polar atlntica pode chegar at a Amaznia fazendo surgir o fenmeno da friagem. q Massa tropical atlntica (mTa) - quente e mida atinge grande parte do litoral brasileiro. r A. Massa Equatorial Atlntica r B. Massa Equatorial Continental r C. Massa Tropical Atlntica r D .Massa Tropical Continental r E. Massa Tropical Atlntica Com base nessas massas de ar que atuam no territrio brasileiro, podemos agora entender a classificao climtica de Arthur Strahler 5. Classificao Climtica Brasileirafile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (15 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 16. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino A classificao climtica de Arthur Strahler (1951) tem por base a influncia das massas de ar em reas diferenciadas. Ela no trabalha, portanto, com as mdias de chuvas e temperaturas, mas com a explicao de sua dinmica. A classificao climtica de Wilhelm Kppen, apesar de clssica e intensamente utilizada at pouco tempo, e ter representado um avano em sua poca (final do sculo XIX), hoje bastante problemtica, pois no leva em conta os deslocamentos das massas de ar.file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (16 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 17. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Clima Equatorial mido Mdias trmicas elevadas (24 a 27 C) o ano todo, chuvas abundantes e bem distribudas (1500 a 2500 mm/ano). Pequena amplitude trmica anual. Clima Litorneo midofile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (17 of 300) [05/10/2001 22:15:06]
  • 18. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Estende-se do litoral do RN ao litoral de SP e apresenta apenas duas estaes: vero chuvoso e inverno mais seco ( com exceo do litoral nordestino, onde chove mais no inverno - 1 Ramo de mPa x mTa). Clima Tropical Alternadamente mido e Seco o tropical tpico com vero quente e mido e inverno ameno e seco. Clima Tropical Tendendo a Seco (pela irregularidade de ao de massas de ar, ou clima semi-rido) Encontrado no serto Nordestino, apresenta baixo ndice de chuvas, concentradas no vero (at 800 mm), quando a mEc atua na regio. Clima Subtropical mido Encontrado ao sul do Trpico de Capricrnio, apresenta vero quente, inverno frio para os padres brasileiros, e chuvas bem distribudas por todos os meses do ano. Principais Observaes Meteorolgicas dos Municpios das Capitais 1992 Temperatura do ar (C) Municpios das Umidade Relativa Altura Total da Precipitao Capitais (%) Pluviomtrica (mm) Mxima Mnima Absoluta Absoluta Porto Velho 34,8 15 84 2310,1 Rio Branco 35,6 ** 85 1855 Manaus 36,4 19,3 80 1965,7 Boa Vista ** ** ** ** Belm 33,8 20,2 87 2786 Macap 34 21,2 86 2905,4 So Lus 32,8 20,6 87 2786 Terezina ** ** ** ** Fortaleza 32,2 21 77 1075,8 Natal ** ** ** ** Joo Pessoa 31,2 20 75 1376,5 Recife 32 18,2 79 2491,1 Macei ** ** ** 1637,5 Aracaju 32,6 18 75 1246,6 Salvador 32,6 ** 81 1762,1 Belo Horizonte 31,5 11,6 89 ** Vitria 36,5 15,1 77 1212,3 Rio de Janeiro ** ** ** ** So Paulo 33 6,4 76 1925,8 Curitiba 32,4 0,5 80 1238,1 Florianpolis 34,8 1,5 80 1770,9 Porto Alegre 38,2 0,6 72 1181 Campo Grande 35,3 4,1 75 1553file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (18 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 19. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Cuiab 38,2 7 80 ** Goinia 36,2 8,9 83 1534 Leitura Complementar EFEITO ESTUFA Relatrio Aponta Solues para Efeito Estufa Jos Reis (Especial para Folha) Muito alarido se tem feito ultimamente em torno do efeito estufa, ligando-o a calamidades atuais ou iminentes, como por exemplo grandes secas no hemisfrio norte. A verdade, porm, que esse efeito um processo natural em nosso planeta e sem ele no estaramos aqui. O efeito estufa nada mais que o resultado da irradiao de parte da radiao infravermelha pela troposfera (a parte da atmosfera em contato com a superfcie terrestre) no sentido dessa superfcie, que assim se mantm aquecida. Dessa irradiao participam vrios gases, o mais importante dos quais o dixido de carbono. Outros gases so o vapor dgua, o metano, o clorofluocarbono, o xido nitroso etc. No fosse tal efeito, nossa situao seria parecida com a da Lua, na qual a temperatura sobe a 100C na superfcie iluminada pelo Sol e vai a 150C negativos noite, com uma temperatura mdia de 18C negativos. Na terra, graas atmosfera que a envolve, a temperatura superficial mdia de 15C e a camada gasosa, em consequncia do equilbrio da radiao que entra e sai, mantm o planeta 33C mais quente do que seria sem ela. "No h dvida", salienta R. Kerr, "que a Terra se acha na iminncia de um aumento da temperatura global sem precedentes na histria da civilizao humana e fato bem comprovado que tem havido um aquecimento secular que culminou na dcada de 80". Mas os cientistas tm se recusado a ligar esses extremos ao efeito estufa. Em compensao, reconhecem que preciso organizar um esforo internacional para prevenir as consequncias do aumento do efeito estufa, que provavelmente se manifestaro nos tempos vindouros. Essa preocupao com as conseqncias do aumento do efeito estufa, aliadas a certos eventos como a destruio de parte da camada de oznio, justificou vrios encontros internacionais que resultaram na elaborao do chamado "Relatrio Bellagio" ("Science,", 241, 23). Este no incorpora nenhum dado essencialmente novo, mas apresenta de maneira nova as projees do aquecimento do globo em decorrncia do aumento do teor de dixido de carbono e outros gases. Sabe-se que em 1957 a concentrao bsica do dixido de carbono na atmosfera era de 315 partes por milho (ppm) e hoje de 350 ppm (0,035 por cento). Previses As conseqncias do contnuo aumento de temperatura se manifestariam no aquecimento e expanso dos oceanos, que avanariam pelas costas adentro, podendo elevar o nvel martimo de 30 cm nos meados do prximo sculo, atingindo at um metro e meio. Sofreria a agricultura, especialmente a das regies semi-ridas, e sofreriam ainda mais os sistemas ecolgicos no administrados. Incerteza Cientfica Para enfrentar tal situao, que provavelmente sobrevir no futuro, o relatrio salienta duas respostas. Uma consiste na adaptao mudana do clima, por exemplo pela construo de muralhas contra a invaso das guas, ou abandono das reas costeiras, medidas que em certas regies j comeam a ser tomadas.file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (19 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 20. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Outra consiste na limitao das mudanas de clima pela reduo da emisso dos gases responsveis pelo aumento do efeito estufa. Esta soluo ser inevitvel por ser proibitivo o custo da poltica de adaptao. Salienta o relatrio que no nos devemos deixar imobilizar pelo conhecimento de que se trata de eventos distantes, ou esperar "at que a incerteza cientfica seja aceitavelmente pequena", protelando desse modo as aes acautelatrias. Este o grande aviso contido no relatrio, que ressalta que o tempo envolvido na efetivao das medidas grande. A inrcia trmica dos oceanos retarda de vrias dcadas o prprio aquecimento e as reaes da sociedade levam uns 30 a 50 anos para concretizar-se. Restries Como recomendaes prticas imediatas, o relatrio reclama rpida aprovao e implementao do protocolo firmado em Montreal a respeito da proteo da camada de oznio. J lembramos no outro artigo que a restrio do uso dos clorofluocarbonados, segundo o protocolo, acarretaria baixa de 15 a 25% na taxa de aquecimento. Alm de medidas imediatas, o relatrio enumera as de longo prazo, com aumento da eficincia do consumo de energia, uso de energias alternativas como a solar e a nuclear, substituio do carvo pelo gs natural e reflorestamento. Prope ainda um relatrio mais estudo cientifico sobre o efeito estufa e considerao de direitos da atmosfera semelhante ao martimo, alm de convnios internacionais como o do oznio. Inverso Trmica "Embora as condies normais por vrias milhas (ou quilmetros) da atmosfera inferior mostrem um decrscimo da temperatura com o aumento da altitude, freqentemente acontece que estas condies se vejam invertidas atravs de algumas camadas da atmosfera, de modo que as temperaturas temporria ou localmente aumentem com a altitude. Esta condio, na qual o ar mais frio est mais perto da Terra e o ar mais quente est acima, chamada de "inverso "trmica". Uma das formas mais comuns de inverso de temperatura aquela que ocorre nas proximidades da superfcie da Terra e se forma como um resultado do resfriamento por irradiao do ar inferior junto superfcie subjacente. Desde que a superfcie terrestre um corpo radiante mais efetivo do que a prpria atmosfera, o resfriamento noturno mais rpido no terreno do que na atmosfera. Como conseqncia, o ar mais frio pode ser encontrado prximo superfcie da Terra. As condies ideais para tais inverses trmicas superficiais so: a) noites longas como no inverno, de modo que haveria um perodo relativamente longo em que a sada de radiao terrestre superaria a entrada de radiao solar; b) um cu claro ou com nvens muito altas, de modo que a perda de calor pela radiao terrestre seja rpida e no retardada; c) ar relativamente seco, que absorve pouca radiao terrestre; d) ligeiro movimento de ar, de modo que haja pouca mistura do ar, e a camada superficial, como conseqncia teria tempo, por conduo ou radiao, de tornar-se excessivamente fria; e) uma superfcie coberta de neve, que, devido reflexo da energia solar, aquece pouco durante o dia, e, sendo um pobre condutor de calor, retarda o fluxo ascendente de calor, do terreno para cima". (Glen Trewartha) Fonte: Folha de So Paulo.file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (20 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 21. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino 5_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Vegetao e Domnios Naturais: 5_1-1 VEGETAO E DOMNIOS NATURAIS 1.Os domnios naturais do Brasil Este mapa uma grande sntese das condies fsicas do territrio brasileiro: nele podemos observar a distribuio dos domnios naturais, que contm informaes sobre o clima, a vegetao e o relevo; nos climogramas, podemos observar o comportamento das temperaturas mdias e o total das chuvas nos principais domnios.file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (21 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 22. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino O domnio amaznico Nessa regio de clima equatorial dominada pela Floresta Amaznica, as mdias trmicas so elevadas e as chuvas abundantes (observe o climograma). Na maior parte deste domnio predominam terras baixas, de estrutura geolgica sedimentar e relevo plano. A floresta Amaznica apresenta rvores de grande porte e uma enorme variedade de espcies animais e vegetais (biodiversidade). Cerca de 15% da rea original da floresta j foi desmatada. O domnio das caatingas A maior parte desse domnio uma depresso rea mais baixa que as terras ao redor localizada entre planaltos e com presena de chapadas. O clima semi-rido, com chuvas escassas e mal distribudas ao longo do ano, o que provoca a existncia de rios temporrios, ou seja, que secam. A vegetao da caatinga apresenta plantas com espinhos e aparecem cactos, o que caracteriza uma formao xerfila (adaptada escassez de gua). A caatinga desenvolve-se no Serto nordestino. Cerca de 80% de sua rea j foi devastada pela implantao de atividades agrcolas e pecurias. O domnio dos cerradosfile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (22 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 23. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Neste domnio o clima tropical tpico (semi-mido), com vero quente e chuvoso e inverno com temperaturas amenas e baixo ndice pluviomtrico. O relevo predominantemente plano, com presena de chapadas. A vegetao dos cerrados constituda predominantemente por arbustos e vegetao herbcea (rasteira), sendo o ip a rvore mais famosa desta formao. No cerrado a estao seca dura cerca de seis meses e os solos so predominantemente cidos e ricos em alumnio. Nas reas de cultivo de gros (soja, arroz, milho, trigo) e algodo, a acidez do solo corrigida com a calagem utilizao de calcrio. Cerca de metade do cerrado est ocupada por cultivo de cereais e pela criao de gado. O domnio dos mares de morros Neste domnio aparecem vrias serras e morros em forma de meia laranja, chamadas de mares de morros. onde encontramos a Mata Atlntica. A Mata Atlntica uma floresta densa, que possui uma enorme biodiversidade. Assim como a floresta Amaznica, tambm latifoliada, ou seja, apresenta folhas grandes que facilitam o processo de transpirao. Cerca de 95% da sua rea j foram desmatados. O domnio das araucrias uma regio de planaltos e serras com clima subtropical - chuvas bem distribudas durante o ano e temperaturas mdias de inverno mais baixas que no restante do pas. Na mata de araucrias se destacam os pinheiros (Araucaria angustifolia) Na mata de araucrias as rvores ficam mais distantes entre si, quando comparada s florestas tropicais. Cerca de 95% da mata de Araucrias foi devastada pela extrao da madeira para a construo de mveis, casas etc. O domnio dos campos naturais Neste domnio aparecem as coxilhas - colinas de ondulao suave, originariamente recobertas por campos naturais. A campanha gacha tambm chamada de pradaria ou pampas. Cerca de 90% de sua rea esto ocupadas pela agricultura e pecuria. Para saber mais: Na pgina eletrnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (Ibama), voc encontrar informaes sobre a fauna e a flora brasileiras, alm de informaes sobre parques, reservas ecolgicas e outras Unidades de Conservao. http://www.ibama.gov.br/ Na pgina do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) possvel acessar imagens de satlite com dados meteorolgicos e sobre desmatamento e muitas outras coisas interessantes. http://www.inpe.br/file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (23 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 24. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Na pgina do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) possvel voc montar seus prprios climogramas com dados de todas as capitais brasileiras. http://www.inmet.gov.br/ Na pgina do Ministrio do Meio Ambiente existem vrios dados e abordagens sobre os mais variados temas ambientais. Visite-o: http://www.mma.gov.br/ 6_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Populao > O Crescimento da Populao Brasileira: 6_1-1 O CRESCIMENTO VEGETATIVO DA POPULAO BRASILEIRA O crescimento vegetativo de uma populao a diferena entre o total de nascimentos e o total de mortes. Observe, no grfico, o comportamento dessa taxa nas ltimas dcadas e sua projeo at o ano 2020: Brasil: crescimento vegetativo (1960-2020) Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas, Departamento de Populao e Indicadores Sociais; Anurio estatstico do Brasil, 1997. Nota: Os ndices indicados em sua relao %o (por mil) podem ser expressos em % (por cento), caso sejam divididos por dez. Exemplo: 30,0%o = 3,0%. J a taxa geomtrica de crescimento, ou simplesmente crescimento populacional, engloba o crescimento vegetativo e os movimentos migratrios. Portanto, mesmo regies que apresentam crescimento vegetativo elevado podem estar passando por processo de reduo de contingente, caso os fluxos migratrios estejam negativos, ou seja, grande parte da populao esteja emigrando por qualquer motivo. Analise, agora, o grfico que mostra a expectativa de vida da populao brasileira:file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (24 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 25. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Fonte: IBGE. Estatsticas histricas do Brasil; Anurio estatstico do Brasil, 1997; Brasil em nmeros, 1998. Ao longo do sculo XX a reduo das taxas de natalidade e de mortalidade e o aumento da expectativa de vida estiveram associados ao processo de urbanizao e aos avanos da medicina. Com o xodo rural e o conseqente aumento percentual da populao urbana em relao populao rural, h uma mudana no comportamento demogrfico da populao, com queda nos ndices de fertilidade (nmero de filhos por mulher) devido aos seguintes fatores: aumento do custo de criao, maior acesso a mtodos anticoncepcionais, maior ndice de mulheres que trabalham fora de casa. Ainda, com a urbanizao, ocorre queda nas taxas de mortalidade e aumenta a expectativa de vida, uma vez que aumenta o percentual de populao com acesso a saneamento bsico (gua tratada e coleta de esgoto) e servios de sade, alm de maior eficincia nos programas de vacinao. Tabela - Brasil: taxa de urbanizao por regies (%) Planejamento familiar Para que as mulheres tenham condies de optar conscientemente pelo nmero de filhos que desejam ter necessrio que tenham acesso, em primeiro lugar, a um sistema eficiente de educao e sade. medida que aumenta o ndice de escolarizao da populao, mais mulheres passam a optar pelo mtodo anticoncepcional que seja mais indicado, por um mdico, para a sua circunstncia pessoal. Adolescentes de 15 a 17 anos que tiveram filhos 1995 (%) Fonte: IBGE/PNAD. Indicadores sobre crianas e adolescentes, 1997. p.84. A gravidez acidental na adolescncia compromete, na maioria dos casos, a formao educacional e profissional das meninas. Muitas vezes fruto da desinformao e da dificuldade de acesso a mtodosfile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (25 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 26. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino anticoncepcionais. 7_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Populao > A Estrutura da Populao Brasileira: 7_1-1 A ESTRUTURA DA POPULAO BRASILEIRA 1. A Pirmide de Idades A pirmide de idades um grfico onde podemos obter dados sobre o nmero de habitantes de uma cidade, um estado, um pas ou qualquer outra base de dados, e sua distribuio por faixa etria e sexo. Ao observ-la podemos tirar algumas concluses sobre a taxa de natalidade e a expectativa de vida da populao: q quanto maior a base, maior a taxa de natalidade e a participao dos jovens no conjunto total da populao q quanto mais estreito o topo, menor a expectativa de vida e a participao de idosos no conjunto da populao. Observe a evoluo da pirmide brasileira nas ltimas dcadas: a reduo progressiva das taxas de natalidade provocam reduo da base enquanto que o aumento da expectativa de vida, um alargamento no topo e na parte central. CONTAGEM DA POPULAO - 1996 A intensidade da prtica anticonceptiva no Pas, quer seja atravs de mtodos previsveis (como a plula anticoncepcional) ou a esterilizao feminina, contribui para acelerar o ritmo de declnio da natalidade ao longo da dcada de 1980 (Grficos 4 e 5). Composio Etria segundo idades individuais 1980 Fonte IBGE, Centro Demogrfico de 1980. Composio Etria segundo idades individuais, 1991file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (26 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 27. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Fonte IBGE, Centro Demogrfico de 1991. Envelhecimento Populacional - um importante indicador que est relacionado estrutura etria de um povo e que relaciona a populao idosa com o contigente de crianas. Trata-se de uma derivao do ndice de envelhecimento populacional, que se presta a significativos estudos comparativos. O entendimento desse ndice traduz-se da seguinte forma: quanto maior sua magnitude, mais elevada a proporo de idosos - no caso, a populao de menos de 15 anos de idade. O Brasil como um todo possui um ndice de 16,97%, que est em ascenso, visto ter sido de 13,90% em 1991. Quando se estabelecem comparaes regionais, percebe-se inicialmente que o ndice est subindo praticamente em todas as regies, o que reflete a influncia da continuada queda da fecundidade e, simultaneamente, do aumento consistente da esperana mdia de vida. Proporo de populao de menos de 15 anos e de 65 anos e mais; e Relao Idoso/Criana, segundo as grande regies (1980 - 1996). Proporo da Populao (%) Relao Grandes Idoso/Criana (%) regies Menos de 15 anos 65 anos e meio 1980 1991 1996 1980 1991 1996 1980 1991 1996 Brasil 66,23 57,43 50,18 6,95 7,98 8,52 10,49 13,90 16,97 Norte 90,47 78,13 67,88 5,51 5,52 5,70 6,09 7,07 6,52 Nordeste 83,29 70,95 60,30 8,34 9,11 8,34 10,02 12,04 15,40 Sudeste 55,09 49,06 43,18 6,00 5,06 8,78 12,27 16,47 20,33 Sul 60,57 50,98 45,51 5,41 7,88 8,68 10,58 15,57 19,08 Centro- 71,04 57,41 49,85 4,51 5,31 6,84 6,26 9,26 11,71 Oeste Fonte: IBGE, Censos Demogrficos de 1980 e 1991 e Contagem da Populao de 1996 Os nveis mais elevados so encontrados nos estados pertencentes Regio Sudeste, destacando-se o comportamento do Rio de Janeiro, com uma relao idoso/criana de 25,79%. As estimativas atualmente disponveis sugerem que esse ndice dever continuar crescendo no Brasil, a partir principalmente da proporo de populao jovem. Fonte IBGE, Censo demogrfico de 1980 e 1991 e Contagem da populao de 1996 Extrado do CD-ROM: IBGE Contagem da Populao, 1996file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (27 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 28. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Populao Segundo Grupo de Idades - Brasil (1940-2010) - Distribuio Relativa (%) 2. As atividades econmicas medida que a economia de um pas vai-se desenvolvendo, diminui a participao da agricultura e aumenta a participao da indstria e dos servios na composio do PIB. Observe os dados da tabela: Tabela de composio do PIB em alguns pases desenvolvidos, subdesenvolvidos e emergentes Pas PIB Agricultura Indstria Servios (bilhes de (% do PIB) (% do PIB) (% do PIB) dlares) Estados Unidos 7 834 2 27 71 Japo 4 190 2 38 60 Reino Unido 1 286 2 31 67 Brasil 820 8 35 35 Coria do Sul 442 6 43 51 Mxico 403 5 26 69 Bangladesh 41 24 27 49 Paraguai 10 23 22 55 Etipia 6 55 7 38 Nicargua 2 34 22 44 Fonte: Relatrio do Desenvolvimento Humano 1999, PNUD. Lisboa: Trinova, 1999. Observe, no grfico abaixo, que 24,5% da PEA * esto no setor primrio da economia, responsvel por 8% do PIB. Esses nmeros evidenciam a predominncia de utilizao de mo-de-obra desqualificada, apresentando baixa produtividade.file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (28 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 29. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Fonte: IBGE, Brasil em nmeros, 1998 * A PEA (Populao Economicamente Ativa) formada pelos trabalhadores empregados mais os desempregados que esto em busca de nova ocupao. 8_1Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Populao > O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH): 8_1-1O NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDHDesde 1990, os relatrios divulgados pela Organizao das Naes Unidas (ONU) nos permitem realizar algumascomparaes entre a qualidade de vida da populao dos diversos pases do planeta utilizando o ndice deDesenvolvimento Humano (IDH). Este ndice reflete as condies de trs variveis bsicas para uma boa qualidade devida: a expectativa de vida ao nascer, a escolaridade e o Produto Interno Bruto per capita. Veja o que significam essasvariveis: q Expectativa de vida ao nascer se a populao apresenta uma expectativa de vida elevada, isto indica que as condies de saneamento bsico, alimentao, assistncia mdico-hospitalar e moradia so boas, alm de haver o acesso a um meio ambiente saudvel. q Escolaridade quanto maior o ndice de escolarizao da populao, melhor o nvel de desenvolvimento, exerccio da cidadania, produtividade do trabalho etc. q Produto Interno Bruto per capita o Produto Interno Bruto (PIB) a soma de tudo o que foi produzido pela economia de um pas no perodo de um ano. O PIB de um pas dividido por sua populao corresponde renda per capita, que o valor que caberia, em mdia, a cada pessoa. No clculo do IDH, o PIB ajustado ao poder de compra da moeda nacional, porque os gastos com alimentao, sade e moradia variam muito de um pas para outro.Essas trs variveis so expressas em uma escala que varia de 0,0 a 1,0: quanto mais baixo o ndice, piores so ascondies de vida; quanto mais prximo de 1,0, mais elevada a qualidade de vida da populao em geral.Os pases so divididos em trs categorias:- baixo desenvolvimento humano: IDH menor que 0,500- mdio desenvolvimento humano: IDH entre 0,500 e 0,799- alto desenvolvimento humano: IDH de 0,800 ou mais.Observe o IDH de alguns pases.ndice de Desenvolvimento Humano - 1997Alto Desenvolvimento Humano Mdio Desenvolvimento Humano Baixo Desenvolvimento Humano file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (29 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 30. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino1 - Canad 0,932 48 - Venezuela 0,792 142 - Sudo 0,4742 - Noruega 0,927 50 - Mxico 0,786 146 - Nigria 0,4563 - EUA 0,927 58 - Cuba 0,765 150 - Bangladesh 0,4404 - Japo 0,924 71 - Rssia 0,747 158 - Uganda 0,4045 - Blgica 0,923 79 - Brasil 0,739 160 - Angola 0,39810 - Reino Unido 0,918 84 - Paraguai 0,730 164 - Ruanda 0,37919 - Itlia 0,900 91 - Ucrnia 0,721 167 - Eritria 0,34630 - Coria do Sul 0,852 98 - China 0,701 169 - Moambique 0,34139 - Argentina 0,827 112 - Bolvia 0,652 172 - Etipia 0,29844 - Polnia 0,802 132 - ndia 0,545 174 - Serra Leoa 0,254 Fonte: Relatrio do Desenvolvimento Humano, 1999, p. 134-7. PNUD [TP1][TP1]. Lisboa: Trinova, 1999 Observao: Em 1999, houve alterao do peso da renda no clculo do ndice. O Brasil, que era classificado como um pasde alto desenvolvimento humano, foi rebaixado para mdio. Como os dados da tabela abaixo so de 1996, h diferena naclassificao. Brasil: IDH 1970 Brasil: IDH 1991 Brasil: IDH 1996Brasil: Populao absoluta e IDH por estados PIB per Expectativa de vida Populao Absoluta Analfabetismo (1995) capita IDH (10 anos ou +) (em dlar) 14,8Brasil 157.079.73 67,6 6.403 0,830 7,9Rondnia 1.231.007 67,0 6.398 0,820 16,0Acre 483.726 67,0 741 0,754 9,7Amazonas 2.389.279 67,6 5.718 0,775 7,6Roraima 247.131 66,3 6.231 0,818 12,0Par 5.510.849 67,5 4.268 0,703 8,7Amap 379.459 67,8 5.370 0,786 23,2Tocantins 1.048.642 67,2 1.575 0,587 31,0Maranho 5.222.565 63,6 2.158 0,547 35,4Piau 2.673.1763 64,4 2.004 0,534 30,2Cear 6.809.794 65,1 2.667 0,590 27,8R. G. Norte 2.558.660 65,2 4.083 0,668 30,6 file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (30 of 300) [05/10/2001 22:15:07]
  • 31. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e SubmarinoParaba 3.305.616 28,5 63,1 2.438 0,557Pernambuco 7.399.131 34,7 62,4 3.213 0,615Alagoas 2.633.339 25,3 61,9 2.496 0,538Sergipe 1.624.175 26,9 66,0 5.122 0,731Bahia 12.541.745 12,7 66,5 3.677 0,655M. Gerais 16.673.097 12,8 69,2 5.968 0,823Esp. Santo 2.802.707 6,3 69,2 6.251 0,836R. de Janeiro 3.406.379 6,9 67,0 6.477 0,844So Paulo 34.120.886 10,2 69,4 6.511 0,868Paran 9.003.804 6,7 69,2 6.402 0,847S. Catarina 4.875.244 7,1 70,5 6.405 0,863R. G. Sul 9.637.682 11,9 70,8 6.446 0,869M. G. Sul 1.927.834 13,8 69,2 6.393 0,848M. Grosso 2.235.834 13,7 68,0 5.003 0,767Gois 4.515.868 6,0 68,6 5.238 0,786Dist. Federal 1.821.946 6,0 68,4 6.580 0,869Fonte: IPEA, FJP, IBGE, PNUD. Desenvolvimento humano e condies de vida: Indicadores brasileiros, 1998.IBGE. Contagem da populao, 1996.Para saber mais:No site do Instituto de Pesquisas Econmicas Aplicadas (IPEA) est disponvel o relatrio: DesenvolvimentoHumano e Codies de Vida: Indicadores Brasileiros. Conecte-se: www.ipea.gov.br 9_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Populao > Desemprego e Concentrao de Rendas: 9_1-1 O DESEMPREGO E A CONCENTRAO DE RENDA 1. A Distribuio de Renda Brasil: famlias, por classe de renda familiar per capita, em salrios mnimos 1998 Fonte: IBGE: Sntese de indicadores sociais, 1999, p.145. Distribuio do rendimento dos 50% mais pobres e dos 1% mais ricos em relao ao total dos rendimentos 1998 Fonte: IBGE: Sntese de indicadores sociais, 1999, p.104. file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (31 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 32. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino 50% mais pobres: 13,5% 1% mais ricos: 13,8% Nos pases subdesenvolvidos, h uma grande concentrao da renda nacional, principalmente em funo de trs fatores: q 1. a inflao nunca integralmente repassada aos salrios, o que aumenta o lucro dos empresrios e diminui o poder aquisitivo dos assalariados; q 2. a carga de impostos indiretos (ICMS, IPI, ISS e todos os outros tributos que esto embutidos no preo das mercadorias e servios que consumimos) elevada; como o pobre e o rico pagam o mesmo valor de impostos ao comprar uma mercadoria, essa forma de arrecadao pesa mais para a populao de baixa renda; q 3. a precariedade dos servios pblicos diminui as possibilidades de a classe baixa ascender profissionalmente e melhorar seus rendimentos. Se as polticas pblicas de planejamento no considerarem como est distribuda a renda pela populao, suas estratgias de melhoria dos sistemas de educao e sade, das condies de habitao, transportes, abastecimento, lazer etc. estaro condenadas ao fracasso. Contagem da populao - 1996 Taxas de escolarizao das pessoas de 4 a 25 anos de idade por sexo, Segundo grandes regies e grupos de idade - 1996 Grande regies Taxa de escolarizao (%) e grupos de idade Total Homens Mulheres Brasil 4 a 6 anos 55,4 54,6 56,3 7 a 9 anos 91,4 90,07 92,1 10 a 14 anos 89,5 88,9 90,1 14 a 17 anos 66,8 65,5 68,0 18 a 24 anos 25,8 24,7 26,8 Extrado do CD-ROM: IBGE - Contagem da Populao, 1996 Rendimentos (mdia real mensal em R$/set-97 das pessoas com mais de 10 anos de idade) Distribuio da renda Ganho dos 10% Ganho dos 10% mais mais pobres da populao ricos da populao 1990 32 2049 1992 29 1716 1993 28 1986 1995 56 2474 1996 61 2496 1997 58 2463file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (32 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 33. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Fonte: IBGE, PNDA (obs. no houve PNDA em 1991 e 1994 O controle da inflao, a partir de 1994, com a implantao do Plano Real, promoveu ganhos expressivos para a populao de baixa renda. No endereo eletrnico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica) voc encontra vrios dados estatsticos sobre os mais variados temas da geografia fsica, humana e econmica do Brasil. Visite-o: www.ibge.gov.br/ibgeteen/index.html 10_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Produo e Consumo de Energia e Minerais Metlicos > A Extrao de Minerais no Brasil: 10_1-1 A extrao de minerais no Brasil Valor da produo nacional dos principais minerais metlicos, no metlicos e energticos (1000 US$, 1995) Minerais metlicos Minerais no metlicos Minerais energticosfile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (33 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 34. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Fonte: Anurio Estatstico do Brasil, 1997. A extrao de minerais metlicos no Brasil controlada pela Companhia Vale do Rio Doce, empresa criada em 1942 por Getlio Vargas e privatizada em 1998. Para explorar uma provncia mineral, as empresas dependem de uma autorizao especial, fornecida pelo Ministrio das Minas e Energia, que pode suspender a autorizao a qualquer momento, em nome dos interesses nacionais. As principais reas de extrao do Brasil so: q Quadriltero Central ou Ferrfero (MG): localizado no centro-sul de Minas Gerais, responsvel pela maior produo brasileira de minrios de ferro e mangans. Tambm produz bauxita e cassiterita em menores quantidades. q Projeto Carajs: a serra dos Carajs se localiza no sudeste do Par, onde foi encontrada, no final da dcada de 60, a maior provncia mineral do planeta, com enorme abundncia de ferro, mangans, bauxita, estanho, ouro, cobre e nquel. q Projeto Trombetas (PA): localizado no Par, no vale do rio Trombetas, fornece bauxita a diversas empresas do Projeto dos Plos de Alumnio que se instalaram dentro do projeto Carajs. q Macio do Urucum (MS): trata-se de uma provncia mineral localizada no meio do Pantanal Mato-grossense, beira do rio Paraguai, por onde escoada sua modesta produo de ferro e mangans. Para saber mais sobre estes temas visite o site do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio (http://www.mdic.gov.br/) e do Ministrio do Planejamento (http://www.planejamento.gov.br/) 11_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Industrializao Brasileira > Histrico da Industrializao Brasileira: 11_1-1 HISTRICO DA INDUSTRIALIZAO BRASILEIRA 1. Concentrao Industrial Indstrias de base, bens de produo ou intermedirias Produzem matrias-primas secundrias como, por exemplo, alumnio, ao (siderurgia), cimento e derivados de petrleo (petroqumica). Indstrias de bens de capital Produzem mquinas, peas e equipamentos industriais. Indstrias de bens de consumo q Durveis: automveis, eletrodomsticos, mveis etc.;file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (34 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 35. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino q Semidurveis: calados, roupas, lpis etc. q No-durveis: alimentos, bebidas, remdios etc. Distribuio regional da receita lquida de vendas das indstrias: Norte: 3%; Nordeste: 8%; Sudeste: 69%; Sul: 18%; Centro-Oeste: 2% Fonte: IBGE. Anurio estatstico do Brasil, 1997. O parque industrial brasileiro est amplamente concentrado nos estados do Centro-Sul e nas maiores regies metropolitanas. Porm, nas ltimas dcadas, vem passando por um processo de disperso espacial, que acontece medida que vai-se dispersando a infra-estrutura de transportes, energia e comunicaes e o poder pblico oferece benefcios fiscais para atrair investimentos. No interior das regies e dos estados est ocorrendo o mesmo processo. 2. Histricofile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (35 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 36. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino A economia brasileira s comeou a se estruturar em escala nacional a partir da segunda metade da dcada de 1930. At ento, a organizao espacial das atividades econmicas era dispersa, as economias regionais chamadas de arquiplagos econmicos regionais - se estruturavam de forma quase totalmente autnoma. Com a crise do caf e o incio da industrializao, comandada pelo Sudeste, esse quadro mudou. Getlio Vargas passou a promover a integrao dos arquiplagos regionais atravs da instalao de um sistema de transportes ligando os estados, o que aumentou o fluxo de mercadorias e pessoas entre os mesmos. A partir de ento, at a dcada de 1980, a concentrao espacial da indstria na regio Sudeste se explica por trs fatores bsicos: q Complementaridade industrial as indstrias de autopeas tendem a se localizar prximo s automobilsticas; s petroqumicas, prximo s refinarias etc.; q Concentrao de investimentos pblicos nos setores de energia e transportes por fim, mais barato para o governo concentrar investimentos em determinada regio do que espalh-los pelo territrio nacional. Essa tendncia concentrao perdurou at o final da dcada de 70, quando comearam a surtir efeitos os investimentos do II PND e serem inauguradas as primeiras grandes usinas hidreltricas na regio Nordeste. 12_1 Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Urbanizao Brasileira > As Regies Metropolitanas: 12_1-1 As regies metropolitanas A partir da segunda metade do sculo XX houve um processo de expanso das reas urbanas das grandes cidades em direo periferia; vrios municpios tornaram-se um nico bloco. Essa situao caracteriza a conurbao, sistema no qual os problemas de infra-estrutura urbana (transportes coletivos, segurana, moradia, saneamento etc.) e integrao socioeconmica devem ser administrados conjuntamente. Exemplo: uma pessoa trabalha e estuda em um municpio diferente daquele em que mora (e pelo qual paga IPTU). Esse processo, verificado em vrias regies do pas levou o Governo Federal a criar, em 1973, as regies metropolitanas: um conjunto de municpios contnuos e integrados scio-economicamente a uma cidade central, com servios pblicos e infra-estrutura comum. Cada metrpole administrada por um Conselho, nomeado pelo governador do estado onde se encontra. Confira, no quadro abaixo, as principais regies metropolitanas do pas Brasil Regies metropolitanas (1996) Populao residente Populao da cidade principal So Paulo 39 municpios 16.583.34 9.839.436 Rio de Janeiro 19 municpios 10.192.097 5.551.538 Belo Horizonte 24 municpios 3.803.249 2.091.448 Porto Alegre 23 municpios 3.246.869 1.288.879 Recife 14 municpios 3.087.967 1.346.045file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (36 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 37. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Salvador 10 municpios 2.709.084 2.211.539 Fortaleza 9 municpios 2.582.820 1.965.513 Curitiba 24 municpios 2.425.361 1.476.253 Belm 5 municpios 1.485.569 1.144.312 Vitria 5 municpios 1.182.354 265.874 Baixada Santista (SP) 9 municpios 1.309.263 412.243 So Lus 4 municpios 940.711(*) 780.833 Natal 6 municpios 21 656.037 RIDE (21 municpios) ** 91 1.821.946 Fonte: IBGE. Anurio Estatstico do Brasil ,1998; Contagem da Populao, 1996. (*) exceto a populao do municpio de Raposa (**) Regio Integrada de Desenvolvimento do Entorno (de Braslia) Quanto maior e mais diversificada a atividade econmica, cultural e poltica de uma cidade, maior a rea na qual se estende seu poder de polarizao. So Paulo e Rio de Janeiro so consideradas metrpoles nacionais porque concentram quase o pas inteiro, uma vez que suas atividades econmicas so de maior porte e mais diversificadas que as das demais capitais do pas. Curitiba, Belo Horizonte, Recife e outras capitais estendem suas zonas de influncias por reas territoriais menores e so consideradas metrpoles regionais. As metrpoles so os maiores centros de polarizao do territrio. Nessa hierarquia urbana h, ainda, as capitais regionais, os centros regionais e as cidades locais; estas ltimas polarizam apenas suas respectivas zonas rurais. Essas cidades que se relacionam no territrio atravs de sistemas de transportes e de comunicaes formam a rede urbana. Nas regies onde as cidades esto dispersas pelo territrio, ou seja, onde a rede urbana desarticulada, os nveis de polarizao seguem uma hierarquia mais ou menos rgida. Por exemplo, se uma pessoa que mora em uma pequena cidade do interior do Nordeste quiser viajar ao exterior, qual dever ser o seu percurso? Na maioria das cidades pequenas s existem nibus que vo para os centros e capitais regionais. Exemplo: no h nibus direto de Carolina, pequena cidade do Maranho, para Salvador ou Recife (cidades que possuem aeroportos internacionais). O viajante teria que se deslocar para Imperatriz e de l para uma metrpole. Para dar continuidade aos estudos ou comprar livros de editoras especializadas, as pessoas que moram em cidades pequenas de regies onde a rede urbana esparsa tm de se deslocar de cidade em cidade. Nas regies em que a rede urbana densa e articulada, as cidades locais podem estar diretamente ligadas a uma metrpole nacional. Se a pessoa do primeiro exemplo apresentado morasse numa pequena cidade do interior, no precisaria deslocar-se por tantas cidades para viajar ou para dar continuidade a seus estudos. Compare os dois grficos e veja como a rede formada pelas cidades diferente em cada caso: Ttulo: Relaes entre as cidades em uma rede urbana Esquema clssicofile:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (37 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 38. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Relaes entre as cidades em uma rede urbana Esquema atual Legenda: A modernizao dos sistemas de transportes e comunicaes integra as cidades de diferentes portes que formam a rede urbana. Dentro do que legalmente considerado permetro urbano, o governo municipal arrecada o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); fora desses limites, na zona rural, arrecadado o Imposto Territorial Rural (ITR). Como o IPTU vai direto para os cofres da prefeitura e mais caro que as outras taxas cobradas, alguns prefeitos estendem o permetro urbano para as reas rurais do municpio. Para ter acesso a informaes sobre os municpios da Regio do Entorno do Distrito Federal acesse: www.gdf.gov.br/entorno No captulo que trata da populao brasileira, vimos que o crescimento populacional est associado a dois fatores: o crescimento vegetativo e a migrao. Entre as dcadas de 1930 e 1970, as capitais industriais do Sudeste (So Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), cidades que mais cresciam no pas, foram os grandes plos de atrao de migrantes. A diferena entre o crescimento dessas cidades e as de porte mdio era enorme. Um dos resultados dessa dinmica o fato de a regio metropolitana de So Paulo, ainda hoje, abrigar quase 40% da populao de todo o estado e cerca de 10% da populao do pas. A partir da dcada de 1980, em conseqncia do processo de disperso das atividades econmicas por novas reas do territrio nacional, muitas capitais passaram a apresentar um ritmo de crescimento inferior ao verificado nas mdias cidades. Observe a tabela abaixo: POPULAO RESIDENTE E TAXA DE CRESCIMENTO, SEGUNDO OS MUNICPIOS Municpios Populao residente Taxa de crescimento (%) das capitais (1970/1996) 1970 1996 1970/80 1991/96file:///C|/html_10emtudo/Geografia/html_geografia_total.htm (38 of 300) [05/10/2001 22:15:08]
  • 39. Matrias > Geografia > Geografia do Brasil > Geografia Fsica > Relevo Continental e Submarino Porto Velho 84.048 294.334 4,77 0,48 Manaus 311.622 1.157.357 7,35 2,78 Belm 633.374 1.144.312 3,95 1,15 Fortaleza 857.980 1.965.513 4,30 2,17 Recife 1.060.701 1.346.045 1,24