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Módulo 8 CEESVO Estrutura da População 1

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���� Módulo 8 CEESVO Estrutura da População

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ROTEIRO

� Compreender o que vem a ser estrutura da população;

� Entender a situação do idosos no Brasil e no mundo;

� Conceituar e compreender PEA População Economicamente Ativa

e os setores da atividade econômica;

� Entender a distribuição da renda e a desigualdade sociais;

� Entender a Terceirização e seu efeitos;

� Compreender o IDH Índice de Desenvolvimento Humano.

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Para melhor entender a estrutura da população devemos dividi-la em três categorias: � Número, sexo e idade dos habitantes - expressos em um gráfico

chamado pirâmide de idades; � Distribuição da população economicamente ativa (PEA) por setores

econômicos; � Distribuição da renda.

Você já ouviu falar em pirâmides etárias?

A Pirâmide de Idades

A pirâmide de idades expressa

o número de habitantes, sua distribuição por sexo e por idade. Permite visualizar a taxa de natalidade e a expectativa ou esperança de vida da população. Quando apresentar um aspecto triangular, isto é, a base larga, indica que a população desse país é jovem (alta natalidade) e o topo da pirâmide estreito indica que há uma pequena participação percentual de idosos no conjunto total da população, como por exemplo, a pirâmide que representa o Quênia (África). Alta natalidade e baixa expectativa de vida são características do subdesenvolvimento.

Nas pirâmides etárias dos países desenvolvidos a base é menos larga e o cume mais largo que as dos países subdesenvolvidos, pelo fato da baixa taxa de natalidade e alta expectativa de vida.

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Se a pirâmide apresentar certa proporcionalidade, da base ao topo, podemos concluir que a população deixou de ser jovem, isto é, está na fase de transição para maturidade, é o caso da Índia. A população do Brasil, China, Coréia do Sul, e outros países emergentes já foi jovem e atualmente está em transição para a fase madura. A expectativa de vida dos brasileiros aumentou de acordo com o

IBGE, a parcela de jovens de 0 a 14 anos caiu de 34,73% em 91 para 31,62% em 96 e a população de idosos com mais de 65 anos elevou-se de 4,83% para 5,37% no mesmo período. A tendência é aumentar o número de idosos a cada ano. O contingente entre 15 e 64 anos aumentou de 60,45% para 63,01%, o que significa que a população está na fase de transição. Segundo a projeção, a pirâmide etária brasileira para o ano 2000 é de um país adulto.

Os grupos de idade na distribuição da população por faixas etárias são: � População jovem: até

19 anos; � População adulta:

entre 20 e 59 anos; � Idosos: acima de 60

anos.

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Não podemos generalizar que todos os países que apresentam uma pirâmide com base larga, isto é, que possuem população jovem, sejam um problema para o desenvolvimento econômico e social. Desde que os países invistam mais em saúde, educação, criando boas escolas, preparem futuros trabalhadores qualificados, com boas condições físicas e mentais e, também modernizem a economia, utilizando métodos racionais no campo, incentivem a multiplicação de indústrias e ofereçam um número crescente de empregos que sejam dignamente remunerados, a população jovem pode vir a ser benéfica no futuro.

Nos países subdesenvolvidos, a elevada proporção de jovens constitui um peso para os adultos por vários motivos: � Fraca industrialização e pouca mecanização no campo,

conseqüentemente há baixa produtividade; � A luta pela sobrevivência faz com que os jovens ingressem no

mercado de trabalho, prejudicando assim seus estudos. Esses jovens, ao se tornarem adultos, serão profissionais sem qualificação e terão dificuldades para sustentar as demais faixas (jovens e velhos). O círculo vicioso se repete ou seja, cria-se a necessidade dos filhos trabalharem desde cedo;

� Ausência de "desenvolvimento com eqüidade", que implica em

atribuir às políticas governamentais em matéria de educação, saúde, emprego e habitação (políticas sociais). Os países subdesenvolvidos aplicam a política do "crescimento primeiro, distribuição depois".

A política social é tão importante quanto a econômica. O

progresso e a força de um país dependem, em grande parte, da quantidade e principalmente da qualidade de seus homens. A questão dos investimentos sociais e econômicos não ocorre apenas nos países jovens. Enquanto os países subdesenvolvidos, em particular, onde a população é jovem, necessitam de elevados investimentos na assistência aos idosos.

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Os Idosos

Como será que está a situação do idoso?

Nos países industrializados e com baixas taxas de natalidade e mortalidade há um problema demográfico sério - é o envelhecimento da população.

Em alguns países a proporção de pessoas na terceira idade já está em torno dos 25 a 30%. O elevado número de aposentados coloca em risco a qualidade de aposentadoria, pois necessita uma soma de recursos cada vez maior.

A Suécia é um bom exemplo. Lá há aposentadoria de boa

qualidade, mas em compensação são comuns as queixas da população em relação aos altos impostos que se tornam mais elevados à medida que aumenta o número de aposentados. Mas são impostos revertidos em benefícios. No Brasil os impostos são bem mais altos que na maioria dos países.

Responda em seu caderno!!! 1) No Brasil os impostos são revertidos em benefícios

sociais? 2) Você sabe como se processam esses benefícios? Alguns economistas e pesquisadores sugerem um aumento na idade de aposentadoria para os países onde há muitos idosos (60 a 65 anos). Outros contestam essa idéia, argumentando que se trata de um direito conquistado.

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Com a crescente mecanização e robotização das tarefas, os países desenvolvidos têm reduzido a idade de aposentadoria, por exemplo, o Japão passou de 65 anos para 60 anos. Nos países subdesenvolvidos, devido ao baixo nível de vida, são poucas pessoas que conseguem trabalhar e produzir satisfatoriamente após os 50 anos de idade.

Com a diminuição das taxas de natalidade e de mortalidade com a conseqüente elevação da média de vida atualmente, a população mundial com mais de 60 anos supera 580 milhões de pessoas. Num futuro próximo, o problema de envelhecimento da população vai surgir em todos os países.

Leia com atenção o texto a seguir.

O envelhecimento da população é maior desafio do Brasil

“O maior desafio do Brasil na área demográfica é o acelerado envelhecimento da população. Em 1970 a porcentagem de pessoas com mais de 65 anos no conjunto dos habitantes era de 3,7%. Hoje é de 5,1% e daqui a 50 anos, segundo projeções será de mais ou menos 20% . A conseqüência mais evidente do fenômeno é o impacto sobre o sistema de previdência social. Se hoje o Brasil tem dificuldades para manter os inativos, daqui a 50 anos, com uma população de idosos quatro vezes maior em relação ao conjunto da população, o que acontecerá? Na opinião dos pesquisadores o colapso será inevitável, a menos que surjam políticas públicas adequadas. E elas devem ser tomadas com urgência... Ainda segundo os cientistas, o Brasil dispõe no momento de um chamado bônus demográfico, que deve ser aproveitado. O bônus ao qual eles se referem é decorrente da queda da taxa de fecundidade, que reduziu o número de crianças na população e a necessidade de investimentos em cuidados com elas. Para se ter uma idéia do que isso significa, entre 1980 e 2000, 35 milhões de crianças deixaram de nascer no Brasil, porque os casais não querem ter a mesma quantidade de filhos que seus pais tiveram.. Uma ampla reforma no sistema previdenciário será inevitável, só vamos deter o envelhecimento se obrigarmos cada mulher a ter dez filhos em vez de dois, se importamos jovens de outros países ou se matarmos os velhos. Como não pensamos em fazer nada disso, o melhor é enfrentar o desafio. ( texto adaptado. De Roldão Arruda AE. Jornal Cruzeiro do Sul 21/08/01)

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"Torna-se necessário portanto, evitar que os idosos fiquem marginalizados e percam a motivação de viver”. “Na realidade o mundo moderno é feito para os jovens: a propaganda, a idéia de felicidade, os divertimentos, tudo está voltado para eles. Os próximos idosos só se sentem velhos depois que os outros os evitam, não lhes dão muita atenção e os repreende por fazerem "coisas de jovens". Um dos desafios do nosso tempo é, pois, manter os idosos integrados na sociedade tanto pelo trabalho como por mudanças de idéias, nas opiniões das pessoas a esse respeito”. Nos países do Primeiro Mundo (desenvolvidos) os problemas relacionados ao idoso são bem administrados, os governos souberam se prevenir, criando centros médicos específicos de geriatria� e gerontologia� e outras estratégias para integrá-lo na sociedade. Paralelamente, a família foi conscientizada da importância de dar atenção ao seu idoso. É comum velhos com 70 até 80 anos passarem suas experiências de vida aos mais novos, através do trabalho. ����Geriatria- parte da medicina que estuda as doenças das pessoas idosas; ����Gerontologia dos idosos.– estudo dos problemas biológicos, sociais e econômicos Responda a essa questão em seu caderno.

Você acha que os idosos com mais de 60 anos dos países subdesenvolvidos, também, devem passar suas experiências aos jovens no trabalho e na educação?

Observe nas tabelas a seguir. Que por várias razões há

diferença na expectativa de vida entre o homem e a mulher em países ricos e pobres.

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Com certeza para ter uma velhice sadia é preciso ter tido uma juventude sadia. O então chefe do programa de Envelhecimento e saúde da OMS (Organização Mundial de Saúde) frisa: "A qualidade de vida do idoso depende da maneira como ele estrutura sua existência. Velhice não é sinônimo de incapacidade.. É importante as pessoas da 3º idade manterem-se ativas, podem aposentar-se do trabalho, mas jamais aposentar-se da vida".

As pessoas da Terceira Idade devem exercer uma nova profissão ou desenvolver algum talento oculto. Igualmente é importante saber administrar as perdas que eventualmente ocorrem na vida.

O trabalho é fundamental para manter a juventude na terceira

idade.

Agora você poderá avaliar que aprendeu respondendo no seu caderno as questões a seguir. 1. O Brasil está preparado para enfrentar a população que está se delineando? 2. Em sua cidade ou região existe algum Programa de Assistência aos Idosos? 3. Como você poderia contribuir para que os idosos se sintam úteis? PEA - População Economicamente Ativa.

É considerada população economicamente ativa (PEA) apenas

a parcela dos trabalhadores que fazem parte da economia formal, isto é, que possuem carteira de trabalho registrada ou exercem profissão liberal (prestação de serviços em geral), participando do sistema de arrecadação de impostos. Também são enquadrados os desempregados, por estarem à espera de emprego ou trabalho.

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Além da tecnologia sofisticada, também a globalização

selvagem, o neoliberalismo e o capitalismo desenfreado estão provocando desemprego em massa. Quando há elevação de desemprego, em decorrência de maior oferta de mão-de-obra disponível no mercado, há tendência do rebaixamento de salários.

Na população não ativa ou população economicamente inativa (PEI) estão os jovens, os aposentados, e os trabalhadores subempregados que obtêm ou complementam sua renda na economia informal, como: camelôs, vendedores no semáforo, guardadores de carros, diaristas urbanos e rurais (bóia-frias), trabalhadores sem carteira assinada, vendedores de congelados, quituteiras, etc.

Nos países subdesenvolvidos os índices de subemprego

costumam ser altos. Além dos adultos subempregados, os jovens (crianças) são obrigados a trabalhar para complementar a renda familiar. Os aposentados, quando recebem aposentadoria, também precisam complementar a renda familiar, onerando a qualidade de vida, ou seja, os idosos precisam de muitos cuidados, principalmente nos países subdesenvolvidos, onde há deficiência alimentar e sanitária. Veja na tabela abaixo a posição do Brasil em relação ao alguns países.

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Os Setores das Atividades Econômicas população empregada ou desempregada dedica-se a um

dos três setores de atividades que compõem a economia: primário, secundário ou terciário.

No setor primário, estão as atividades em que a sua produção ou seja, as mercadorias não sofrem alterações e são comercializadas "in natura", ou seja, sem transformação, em estado natural, por exemplo os produtos agrícolas, o petróleo, o peixe, etc. Quanto mais o país for subdesenvolvido maior é o número de pessoas trabalhando

nesse setor (agricultura e pecuária), porém devido a baixa produtividade e à agricultura de exportação, a população enfrenta problema de deficiência alimentar. Por outro lado, nos países desenvolvidos, a porcentagem da população ocupada no setor primário é baixa em torno de 2 a 8% da população ativa. Mas como têm a melhor agricultura do mundo, podem alimentar bem sua população e ainda exportar cereais em grande quantidade .

Concluindo, se o setor primário é de alta produtividade com

pequena parcela da população ocupada nesse setor, indica que a população do país desfruta de outros setores bem desenvolvidos. Se um país utiliza muita mão-de-obra no setor primário, pode até possuir algum setor industrial de ponta, mas, certamente as suas indústrias são tradicionais e incorporam pouca tecnologia.

No setor secundário, as mercadorias são

transformadas ou industrializadas antes de serem comercializadas. Se um agricultor produz o milho e vende sem processá-lo, representa uma produção primária, depois é transformado em óleo, farinha ou ração - a produção é secundária. Nesse setor estão enquadradas todas as atividades industriais, isto é, as de transformação de matéria prima para os produtos de utilidade e de consumo - bolacha, chinelo, tecido, computador, trator, livro, carro, etc.

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Existe alguma exceção, o extrativismo mineral - petróleo, ferro, manganês, bauxita, etc. Embora esses produtos sejam primários por serem recursos naturais, as atividades extrativas são mecanizadas e a maioria delas processam o produto no local. Além disso, essas atividades são alocadas no setor secundário da economia. Portanto a atividade extrativa, nesse caso é secundária.

A extração de ouro ou pedras preciosas, em muitos lugares

ainda é feita da maneira mais rudimentar possível. Neste caso consiste em atividade primária.

No setor terciário, não se produzem mercadoria, mas prestam-se serviços em hospitais, repartições públicas, escolas, transportes. energia, comunicações, informática, esportes, lazer e comércio em geral.

Até há algumas décadas o setor secundário foi considerado o

setor mais importante, pois empregava mais da metade da população ativa dos países desenvolvidos, mas devido à intensa automatização e à robotização das tarefas há uma redução contínua e gradativa dos pontos de trabalho.

Os países subdesenvolvidos, por sua vez, vêm tentando atrair as

empresas mais modernas apenas para as regiões em que ocorreu um aprimoramento do capital humano, por meio de elevação do padrão de vida e do aperfeiçoamento do sistema educacional, como por exemplo – o Brasil.

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Com o avanço recente na informática, nas telecomunicações, na pesquisa científica e tecnológica, o setor que mais cresce e absorve mais mão-de-obra na atualidade é o terciário.

No quadro a seguir, os dados indicam os setores econômicos de

alguns países desenvolvidos, subdesenvolvidos e emergentes (de industrialização recente).

Observe com atenção a tabela abaixo !!!

As atividades do setor terciário diferem entre os países,

notadamente entre os desenvolvidos e os subdesenvolvidos. Nos países desenvolvidos a urbanização, a mecanização do

campo e o processo de industrialização ocorreram quase que simultaneamente, portanto, o setor terciário pôde absorver a numerosa mão-de-obra. Esse setor é constituído por pessoas bastante especializadas e normalmente, com curso superior. As atividades desenvolvidas são de alta qualificação: medicina, informática, finanças, pesquisa técnico científica, etc.

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Exemplo de moradia

Favelas, cortiços e

abrigos debaixo das pontes,

viadutos proliferam à medida que

aumenta o desemprego

Nos países subdesenvolvidos, ao contrário, a urbanização não é acompanhada de um processo de industrialização, mas de um êxodo rural. O intenso crescimento urbano sem a geração de emprego ocasiona uma série de atividades denominados de subemprego, tais como: guardadores de carro, vendedores ambulantes, camelôs, prostituição, etc.

Nos países subdesenvolvidos e de industrialização recente há

uma grande parcela de pessoas subempregadas ou com empregos disfarçados vivendo à margem da economia formal e carente de serviços básicos, como educação e saúde. Se voltarmos a analisar o quadro da distribuição da (PEA), os países emergentes e alguns subdesenvolvidos, como a Nigéria, apresentam a população ativa quantitativamente superior a 50%, mas na realidade qualitativamente é bem inferior a dos países desenvolvidos – a maioria é analfabeta e desempenha atividades sem qualificação. A produtividade desse setor é baixa. Esta é uma das causas da coexistência de um setor terciário moderno, com um arcaico.

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Outros fatores importantes devem ser considerados para a classificação das atividades secundárias e terciárias como urbanas, e as atividades primárias como essencialmente rurais, como a modernização dos sistemas da transportes e de comunicações que ampliaram as possibilidades de industrialização do campo e ruralização das atividades tipicamente urbanas, fazendo crescer o número de trabalhadores rurais que residem nas cidades. A seguir você verá como é, distribuição da renda no Brasil.

A Distribuição da Renda Para que o planejamento governamental atenda às reais necessidades da sua população quanto à educação, à saúde, à habitação, ao transporte, ao abastecimento, ao lazer, etc. é preciso considerar – número, sexo, idade das pessoas e principalmente poder aquisitivo. A análise do poder aquisitivo da população de uma região ou país é feita através da distribuição de renda. O quadro a seguir mostra claramente que nos países subdesenvolvidos há uma grande concentração da renda nacional em mãos de uma pequena parcela da população, e que nos países desenvolvidos, a renda nacional é melhor distribuída.

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Você viu onde se encontra o Brasil, na tabela acima???

Como e Por que Acontece Essa Desigualdade?

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São vários fatores que levam progressivamente, a desigualdade social e econômica.

O Brasil é considerado como primeiro país em desigualdade social. Os dados da concentração da renda mostram uma enorme concentração de renda nas mãos de poucas pessoas. É a partir da distribuição de renda que podemos avaliar e qualificar o grau de pobreza de um país. Quanto mais distante uma classe da outra, maior a pobreza geral da sociedade.

Você pode observar no gráfico acima que a população mais pobre, ficou mais pobre ainda, nesse intervalo de 30 anos.

Esta desigualdade é comum nos países subdesenvolvidos, a carga de impostos indiretos é elevada, enquanto que nos países desenvolvidos, o maior volume de recursos arrecadados pelo governo recai sobre os impostos diretos. Na Suécia, por exemplo, o sistema de impostos recai fortemente sobre os mais ricos, que tem que pagar muito mais. A maior parte do dinheiro arrecadado em impostos é gasto com a assistência social aos velhos, desempregados e doentes. Portanto, o sistema de impostos acaba tendo um efeito redistributivo.

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Responda em seu caderno!!!

1. Seria possível as pessoas dos países subdesenvolvidos,

melhorarem a situação sócio-econômica? 2. E há possibilidade da população dos países subdesenvolvidos se

igualarem aos países desenvolvidos? Outro fator fundamental na desigualdade social é a precariedade dos serviços públicos, que não criam oportunidades a classe baixa. Os filhos do trabalhador de baixa renda não tem acesso a sistemas eficientes de educação e a tendência é tornar-se mão-de-obra desqualificada e mal remunerada.

Com a globalização, a situação dos trabalhadores assalariados está se fragilizando. A intensa transferência de empresas transnacionais (multinacionais) para os países onde os salários são mais baixos e a legislação trabalhista mais flexível, ocorre que os assalariados têm uma participação cada vez menor na renda nacional como também podem ser despedidos sem quaisquer encargos para as empresas. Para fugir dos encargos as empresas terceirizam os serviços.

Mas você sabe o que é terceirização?

A terceirização é um processo utilizado pelas empresas, que

consiste em repassar a terceiros – outras empresas ou profissionais autônomos – a produção de algum bem ou serviço ou a execução de tarefas que antes eram realizadas na própria empresa. Esse processo teve início com o desenvolvimento científico e tecnológico nos países desenvolvidos para minimizar os custos operacionais, principalmente em mão-de-obra e obter o máximo de lucro.

Passaram a terceirizar os serviços para não ter encargos sociais

e ao mesmo tempo, encontrar trabalhadores altamente qualificados em decorrência da competição.

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A maior parte das atividades do setor terciário como telefonia celular, produção de programas para computadores, TV por assinatura, produtoras de vídeos, empresas comerciais, turismo, empresas de consultoria etc. passaram a ser terceirizadas.

A terceirização nos países

emergentes e nos subdesenvolvidos, é um processo provocado não apenas pelo desenvolvimento tecnológico, mas principalmente por questões estruturais, como a má distribuição de renda e de terras. Nesses países, a grande parcela da terceirização é resultante do crescimento da economia informal.

No Brasil, em 1995, a renda gerada pela economia informal era de aproximadamente 250 bilhões de dólares, enquanto o PIB era de 530 bilhões de dólares. Na Itália, no auge do desemprego, chegou a ser estimada em 70% do PIB. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), em 1995, havia 300 milhões de pessoas em todo o mundo trabalhando na economia subterrânea ou subemprego.

A renda gerada pela economia subterrânea influi diretamente na economia formal, pois boa parte dos produtos comercializados são produzidos em empresas legalizadas. A terceirização tende a fragilizar a ação dos sindicatos e diminuir a força dos trabalhadores em processos de negociação salarial além de deixá-los desprotegidos de qualquer amparo legal (direitos do trabalhador).

Aliados a essas questões existe o desemprego estrutural em quase todos os países, agravando ainda mais a situação da população mundial. A tendência é aumentar ainda mais a desigualdade entre o mundo rico e o mundo pobre.

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Ao fazermos uma retrospectiva do que estudamos e de alguns noticiários reportados em jornais, revistas e televisão, tem-se a impressão de que os países formam dois mundos separados e além de não levarem em consideração as peculiaridades de cada país. A classificação de mundo desenvolvido e subdesenvolvido, neste incluídos os países em desenvolvimento nos transmite a idéia de que o subdesenvolvimento é um estágio rumo ao desenvolvimento. Desenvolvimento e subdesenvolvimento são realidade opostas, porém inseparáveis, resultantes do processo de mundialização do capitalismo. Assim como as riquezas concentram-se em alguns países que se tornaram desenvolvidos e hoje são os ditadores de normas mundiais, no interior de cada país o capitalismo gerou desigualdades, definindo classes sociais – a grande maioria pobre e uma minoria elitizada.

Responda em seu caderno!!!

1. Quais são as conseqüências sociais e econômicas do grande

contigente de desempregados? 2. Você acha que seria possível todos os países e todas as pessoas

terem o mesmo nível de desenvolvimento? 3. Explique porque muitos países como o Brasil, México e outros

altamente industrializados são subdesenvolvidos? Para analisar a qualidade de vida de uma população, além dos indicadores econômicos (renda per capita, produto nacional bruto, comércio internacional, dívida externa e interna), devem ser considerados os indicadores sociais (natalidade, expectativa de vida, mortalidade, analfabetismo, etc.). É por isso que, desde 1990, a ONU levanta o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – de quase todos os países do mundo. É através desse índice que os países são classificados em desenvolvidos e subdesenvolvidos.

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Os três elementos essenciais para o IDH são: � Esperança de vida; � Nível educacional, composto por alfabetização adulta, com peso de

dois terços, e taxa de escolaridade conjunta dos níveis primário, secundário e superior, com peso de um terço;

� Rendimento, valor do IDH para cada país indica a distância que esse país tem de percorrer para atingir certas metas estabelecidas: uma duração média de vida de 85 anos, acesso à educação e um nível de rendimento decente. O Brasil é considerado o país de maior contraste ou disparidade

porque o valor do IDH do Nordeste é apenas dois terços da região Sul. O Sul do Brasil seria classificado ao lado de Luxemburgo (27º na ordem mundial) e o Nordeste do país, estaria numa posição entre a Bolívia (113º) e Gabão (114º).

Outro exemplo crítico é o dos Estados Unidos. Se o país fosse composto só de brancos ficaria como o 1º no mundo (à frente do Canadá), os negros ficariam como 27º e os hispanos como 32º (ao lado do Uruguai). Concluindo, a igualdade total nos Estados Unidos ainda está muito distante apesar das ações políticas e das oportunidades de mercado.

Os temas a seguir vão esclarecer vários aspectos que levam a essa

imensa desigualdade sócio-econômica local, regional, nacional e internacional.

O exemplo abaixo, extraído da revista Época de 31 de agosto de

1998, nos mostra a realidade brasileira.

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Deu na imprensa . Que País é Este?

“Estudo do IBGE mostra um Brasil que oferece mais

conforto aos cidadãos, mas que ainda vive vergonhosas contradições sociais.

No final dos anos 70, o professor Edmar Bacha

proclamou a hipotética Belíndia - um território onde conviviam a riqueza primeiro - mundista da Bélgica e as mazelas quarto- mundistas da Índia. O Brasil da PPV (Pesquisa de Padrão de Vida) sugere outra visão de países. A parte rica não está tão rica quanto a Bélgica – mas tampouco o pedaço pobre padece como a Índia. Trata-se agora, de uma nação que poderia ser chamada de Austresoto. É um misto de Austrália – país logo abaixo da Bélgica e do africano Lesoto, um pouco melhor que a Índia, segundo IDH estabelecido pela ONU.

O Brasil flagrado pelo IBGE oferece mais conforto e bem-estar a seus cidadãos – mas ostenta diferenças e injustiças sociais vergonhosas. Foram realizadas entrevistas em 5 mil domicílios das regiões metropolitanas de Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. A amostragem responde por 70% da população brasileira, de março de 1996 a março de 1997. O IBGE recebeu US$ 1,2 milhão do Banco Mundial para o levantamento inédito – a idéia era colher dados sobre o Brasil, normalmente ausentes na pesquisa do instituto”.

As Boas Notícias do Levantamento:

� Brasileiro está confiante a respeito de saúde. Para 80,6% dos entrevistados, o estado de saúde é bom ou muito bom;

� Em 1989, o IBGE mediu a desnutrição no país. Naquela época,

entre os homens, 5,1% estavam abaixo do peso considerado ideal. Em 1996, a porção de desnutridos caiu para 3%. Entre as mulheres, a queda foi de 6,7 para 6%;

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� Cresceu o número de mulheres com acesso a algum tipo de método contraceptivo – em 1986, 43,7% das mulheres utilizavam métodos contraceptivos. Nesta pesquisa, o número subiu para 49,3%. A pílula é o método utilizado por 73,3% das mulheres;

� A população – 157.079.573 – teve um crescimento anual de

apenas 1,38% contra 0 1,93% registrado no período de 1980 a 1991;

� A população trabalhadora aumentou. Entre 1991 e 1996, a

população economicamente ativa cresceu de 60,45% para 63,01%. Os técnicos do IBGE alertam no entanto, para a necessidade de uma política econômica geradora de empregos;

� O setor da educação está melhor, apesar de ainda apresentar

estatísticas desanimadoras. A escolarização entre os jovens de 15 a 17 anos subiu de 48,8% para 68,8%;

� O sudeste recebeu menos migrantes, principalmente nordestinos.

No qüinqüênio de 1986 a 1991 – 1,43 milhão de pessoas chegaram no eixo Rio- São Paulo. De 1991 e 1996 esse número caiu para 1,2 milhão. Além disso, o movimento teve um aumento considerável de fluxo do Sudeste rumo ao Nordeste.

As Más Notícias

A mulher negra e o homem negro ganham menos, observe o gráfico abaixo e compare os salários.

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• Brasil continua sendo um país que discrimina seus cidadãos pela

cor e pelo sexo. O Homem branco recebe em média, salário de R$881 – contra R$423 do homem negro. A mulher branca recebe em média R$579 mensais contra apenas R$266 da mulher negra. Ela é a campeã dos desfavorecidos;

• Uma em cada dez crianças entre 7 e 14 anos (2,6 milhões)

continuam fora das salas de aula; • Brasil do Nordeste é diferente e mais pobre que o Brasil do

Sudeste. Os alunos do ensino fundamental dos estados nordestinos têm uma carga diária horária de apenas 3h50min contra 4h26min do Sudeste;

• Trabalho infantil ainda persiste no campo e na cidade. No país

inteiro, 10% das crianças entre 5 e 14 anos de idade labutam para seu sustento. Nos estados nordestinos, o índice chega a 25%. No Sudeste, é de 5%. (Este assunto veremos mais adiante);

• Brasileiro que não estuda tem poucas chances de ingressar num

mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Das pessoas com 12 anos ou mais de estudos, 77,62% têm emprego fixo e bem remunerado. Já entre os que estudaram apenas de um a três anos, a taxa de empregabilidade cai para 44,5%.

• Na pesquisa de padrão de vida do IBGE de 1996 foi constatado que

há famílias que não possuem telefone ou casa própria, mas possuem automóvel, dois televisores e vídeo.

O que isso significa? “Automóvel dá status e é uma

necessidade”... “Não ter telefone é apenas uma inconveniência, ainda que decisiva – e tê-lo não oferece status social algum”.

Carro, vídeo, telefone...As benesses da vida moderna chegam às casas do país em ritmo acelerado. Entre as informações positivas da pesquisa, uma delas, em especial, chama atenção – 64,9% dos entrevistados disseram que moram em casa própria, já quitada, ainda que seis em cada dez residências dos 20% dos mais pobres sejam consideradas inadequadas. Apenas 20% mais ricos são adequadas, com todas as instalações de um lar decente. Observe o quadro a seguir.

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Essas desigualdades são apenas uma face da pobreza

identificada pelo IBGE já há alguns anos. Outra face da desigualdade é o resultado da dificuldade de acesso aos serviços básicos como água, esgoto, saúde, educação e emprego. Reside aí a perversidade das diferenças sociais brasileiras. Mesmo convivendo com novidades saudáveis, o nordestino pobre, negro ou mulato ainda está longe da sala- de- estar do cidadão branco do Sudeste ou Sul do país. Este é o Brasil que o próprio Brasil reconheceu, envergonhado, com a divulgação da Pesquisa de Padrão de Vida. Responda em seu caderno!!! 1. Como você descreveria o preconceito racial e a discriminação

feminina no Brasil? 2. Quais os estados com maiores problemas sociais?

POR QUE O NOSSO PAÍS É TAMBÉM CONHECIDO POR TRÊS BRASIS ?

Pela grande diferença de padrão econômico e principalmente

pela má distribuição da renda, o Brasil é também chamado pelo país dos três Brasis.

Segundo o IDH dos estados brasileiros, o país pode ser dividido em três níveis:

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♦ Os estados que apresentam elevado nível de desenvolvimento humano – IDH superior a 0,8;

♦ Os estados com nível intermediário de desenvolvimento – IDH entre 0,7 e 0,8;

♦ Os estados que apresentam reduzido nível de desenvolvimento – IDH inferior a 0,7.

Os estados da região Nordeste são os que possuem, com exceção do Sergipe e da Bahia, os mais baixos IDH. Observando o quadro abaixo o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos estados nos leva a refletir sobre os questionamentos acima e entender melhor as desigualdades sociais brasileiras.

CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS SEGUNDO IDH

Estado Valor do IDH

IDH PIB Per capita

Esperança de vida

Escolar

Rio Grande do Sul 0,871 1 4 2 3 Distrito Federal 0,858 2 1 6 1

São Paulo 0,850 3 2 11 2 Santa Catarina 0,842 4 6 5 5 Rio de Janeiro 0,838 5 3 12 4

Paraná 0,827 6 5 10 6 Mato G. do Sul 0,826 7 8 7 7 Espírito Santo 0,816 8 9 4 8

Amazonas 0,797 9 7 9 15 Amapá 0,781 10 13 3 10

Minas Gerais 0,779 11 10 13 11 Mato Grosso 0,769 12 11 8 12

Goiás 0,760 13 12 15 9 Roraima 0,749 14 16 1 14 Rondônia 0,715 15 14 17 13

Pará 0,688 16 18 14 16 Acre 0,665 17 17 16 20

Sergipe 0,663 18 15 20 19 Bahia 0,609 19 20 19 21

Pernambuco 0,557 20 21 23 17 Rio Gde. do Norte 0,574 21 19 25 18

Maranhão 0,512 22 25 21 22 Ceará 0,506 23 23 22 24 Piauí 0,502 24 26 18 23

Alagoas 0,500 25 22 24 26 Paraíba 0,466 26 24 26 25

Fonte: MOREIRA, Igor. O Espaço Geográfico p. 267

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EQUIPE DE GEOGRAFIA CEESVO 2004

Deise Quevedo Bertaco Jaime Aparecido da Silva

Maria de Fátima Pinto

COLABORAÇÃO

Luiz Gustavo Cerqueira Ferreira Júlia de Oliveira Rodrigues Vieira

Neiva Aparecida Ferraz Nunes

DIREÇÃO

Elisabete Marinoni Gomes

Maria Isabel R. de C. Kupper

APOIO.

Prefeitura Municipal de Votorantim.