apostila ensino fundamental ceesvo - geografia - módulo 06

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GEOGRAFIA

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� O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

� Densidade Demográfica por Estados

� Brasil Densidade Demográfica

� A Evolução do Crescimento Vegetativo Brasileiro

ROTEIRO

Industrialização e Urbanização

Você verá que o sudeste do Brasil se situa na região Centro-Sul.

� Também perceberá que essa região é a mais desenvolvida e que nela estão instalados grandes parques industriais, como por exemplo, o de

Sorocaba. � Terá um histórico da industrialização brasileira, ligada a urbanização.

� Observará as características da população Sorocabana, em função da

industrialização.

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O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇAO NO BRASIL Como você viu no módulo anterior, os espaços regionais eram organizados a partir de

atividades econômicas agrárias exportadoras, formando regiões específicas. Esta organização dificultou a integração do território nacional, criando espaços regionalizados, muito fechados entre si.

Em 1930, a partir do desenvolvimento industrial na região sudeste, todos os espaços passaram a se organizar no sentido de combinar suas atividades com as exigências desses centros produtores.

Por que o Sudeste se tornou a região centralizadora do processo industrial?

� Porque, principalmente a cidade de São Paulo que era a sede do comércio cafeeiro, tinha muito dinheiro que passou a ser usado na instalação de indústrias e produção industrial.

� Dessa forma, como tinham mais capital, as indústrias paulistas eram melhor equipadas e, portanto, produziam em larga escala, a preços menores.

� A integração do sudeste com outras regiões aumentou com a abertura de estradas de rodagem e ferrovias.

� As indústrias do Sudeste passaram a ter muito lucro, que era aplicado na própria atividade industrial, provocando uma expansão cada vez maior das indústrias dessa região.

� A maior parcela de consumidores estava concentrada no sudeste.

� Foi formada uma infra-estrutura pelo próprio Estado, favorecendo o desenvolvimento industrial do sudeste.

� A agricultura se organizou de forma a abastecer o mercado das cidades industrializadas.

Sorocaba faz parte deste processo, sendo atualmente um grande parque industrial.

Você sabe como se desenvolveu a indústria em Sorocaba?

Iniciou-se com a fábrica de ferro São João de Ipanema, que foi o marco do primeiro ciclo industrial e produziu grande quantidade de ferro.

Em 1852, foram instalados os primeiros teares de algodão, dando início a atividade têxtil na cidade.

Com o declínio do tropeirismo, os sorocabanos passaram a investir na cultura do algodão, que era exportado principalmente para a Inglaterra.

O volume de cargas de algodão levado para o porto de Santos era tão grande que havia necessidade de um transporte mais rápido e eficiente, surgindo daí em 1865, a Estrada de Ferro Sorocabana.

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Você já ouviu falar que Sorocaba é a Manchester Paulista?

Esse cognome (apelido) foi dado à nossa cidade porque ela foi comparada com a primeira cidade da Inglaterra a ter uma indústria têxtil, a cidade de Manchester.

O segundo ciclo iniciou-se em 1882, com o estabelecimento das fábricas de tecidos Nossa Senhora da Ponte, Votorantim e Santa Maria, foram criadas também as fábricas de chapéus e de metalurgia que fabricava enxadas.

O terceiro ciclo industrial iniciou-se em 1968, foi o período em que a industrialização se desenvolveu em todo o país. O governo local (prefeitura) criou condições para a instalação de indústrias no município: isenções de impostos, criação de uma zona industrial etc. Exemplo: Faço, Conal.

A partir de 1974, com a construção da rodovia Castelo Branco, houve um novo impulso na industrialização de Sorocaba. As indústrias passaram a comprar as áreas para se instalarem e o governo do estado incentivou a vinda de indústrias de grande porte, para aliviar a Grande São Paulo, que já estava com seu parque industrial por demais congestionado.

A partir de 1974, vieram instalar-se a Alber-Flex, Mapol, Case, Metalac, ZF, Yashica, Pirelli e outras.

Você percebeu que Sorocaba se desenvolveu e se transformou em um grande parque industrial.

Como começou o processo de industrialização no Brasil?

O processo de industrialização brasileira iniciou-se com a produção de bens de consumo não duráveis (alimentos, tecidos, tijolos, calçados etc.). Essas indústrias não exigem grandes investimentos para sua instalação e costumam dar bons lucros em pouco tempo.

A partir de 1920 as indústrias de bens de consumo já tinham crescido o suficiente e o setor industrial precisava se diversificar. No entanto, para a instalação de outros tipos de fábricas era necessário produzir indústrias de bens de produção (máquinas e equipamentos).

Isso começou a ocorrer lentamente, por causa da dificuldade que o país tinha de conseguir dinheiro para a importação de máquinas e equipamentos, pois o Brasil não possuía tecnologia. É por esse motivo que a industrialização brasileira se caracterizou pela dependência aos países capitalistas desenvolvidos.

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Apenas em 1941 se iniciou a construção da primeira grande usina siderúrgica brasileira: a Companhia Siderúrgica Nacional (Volta Redonda - RJ) que consolidou a industrialização no Brasil.

Na década de 50 o Brasil deixou de ser um país essencialmente dependente da agricultura de exportação: a indústria passou a comandar a economia brasileira.

Nos dias atuais a industrialização e a urbanização caminham sempre juntas.

Por que você acha que isso acontece?

1° Porque a industrialização moderna se concentra no espaço urbano;

2° Porque a partir da revolução industrial, desenvolveu-se um enorme processo de urbanização em toda a sociedade humana.

Você sabe o que é processo de urbanização?

Processo de urbanização é quando a população urbana passa a crescer bem mais que a população rural.

Com a industrialização, a mecanização da agricultura diminuiu a necessidade de mão-de-obra do campo, enquanto crescia a necessidade de mão-de-obra (trabalhadores) das fábricas, que se desenvolviam cada vez mais.

Isso fez com que os moradores do campo se deslocassem para as cidades dando origem às migrações rural-urbanas (êxodo rural).

Outros fatores também podem ser apontados como responsáveis pelo êxodo rural:

� Elevado custo de financiamentos rurais;

� Os baixos preços dos produtos durante a safra;

� A falta de assistência (médica, hospitalar, escolar);

� As questões agrárias (distribuição de terras);

� A política econômica voltada para a exportação.

Saiba que... Quando a atividade industrial passa a ser a mais importante atividade econômica de

um país, este se torna um país urbano.

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Além do êxodo rural, existem outros movimentos populacionais:

Migrações internas: ocorrem dentro do próprio país. Um exemplo são os nordestinos que vêm para São Paulo à procura de trabalho.

Exercícios. Responda em seu caderno: 1. Você conhece alguém que veio do campo para a cidade?

� Cite as razões dessa mudança.

� Sabe qual atividade vieram exercer?

� Em que lugar da cidade vieram morar?

� Essa pessoa melhorou suas condições de vida?

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Migrações externas: são movimentos de populações. Podem ser de dois tipos: emigrações (saídas). Por exemplo, os brasileiros que saem do país para trabalhar no Japão; e imigrações (entradas). Por exemplo, no início do século XX japoneses vieram para o Brasil trabalhar nas lavouras cafeeiras.

Esses movimentos existem constantemente dentro e fora dos países e são responsáveis pelo crescimento populacional de um país.

Você sabe o que é população?

É o termo usado para definir o conjunto de habitantes de um país, região, cidade etc.

A população pode ser definida de duas maneiras:

População absoluta: é o total de habitantes de uma área.

População relativa ou densidade demográfica: indica o número de habitantes por quilômetro quadrado

(Km2). A população relativa indica se uma região é muito ou pouco povoada.

Para calcular a densidade demográfica de uma área, divide-se o número de habitantes por sua extensão territorial.

As áreas pouco povoadas

possuem menos de 3

habitantes/Km2 e as áreas de grandes concentrações populacionais apresentam uma

população superior a 200 hab/Km2.

Observando o mapa ao lado, você nota que, embora o Brasil seja um país populoso (175 milhões de habitantes), não é um país bem povoado. Sua população está irregularmente distribuída, apresentando áreas densamente povoadas e outras apresentando vazios demográficos (pouca população).

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CRESCIMENTO POPULACIONAL

A população cresce de duas maneiras:

Veja os dados numéricos do gráfico abaixo.

� Pela diferença entre imigração (entrada de pessoas) e a emigração (saída de pessoas).

� Pela diferença entre nascimentos (natalidade) e mortes (mortalidade).

Exercícios. Responda em seu caderno:

02.Observando o mapa anterior, quais os estados mais povoados e menos povoados

do Brasil.

03. Quais são as causas da irregular distribuição da população brasileira?

04. Diferencie imigração de emigração.

A diferença entre a natalidade e mortalidade de uma população chama-se crescimento natural ou vegetativo.

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Atualmente, o índice de mortalidade vem diminuindo com a queda da mortalidade infantil e o aumento da duração média de vida do homem. Isto se deve a:

� Industrialização; � Urbanização; � Avanços da medicina (vacinas,

medicamentos); � Melhoria na alimentação; � Saneamento básico etc. Os índices de natalidade (número de

nascimentos) vêm caindo progressivamente no mundo todo.

A queda nas taxas de natalidade estão relacionadas a fatores como:

� Acesso a métodos anticoncepcionais;

� A urbanização. � A participação da mulher no

mercado de trabalho.

Qual a relação entre a urbanização e a queda nas taxas de natalidade?

Quando a maioria da população era rural, os filhos ajudavam os pais na lavoura e na criação, aumentando os rendimentos da família. Hoje com a maioria da população vivendo nas cidades, os pais já não contam com a ajuda dos filhos nas despesas familiares e os filhos passaram a representar grandes despesas (educação, saúde, alimentação, vestimenta etc.). Isso faz com que a maioria dos casais não tenha muitos filhos, dois ou três no máximo. As mulheres são obrigadas a trabalhar para completar o orçamento doméstico. Dessa forma, os casais estão controlando a natalidade.

� Taxa de natalidade. 3,0% � Taxa de mortalidade. 1,0%

� Crescimento vegetativo. 2,0%

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No Brasil, os índices de mortalidade diminuíram muito e a natalidade está caindo num ritmo superior à mortalidade o que reduz o crescimento da população.

Distribuição da população brasileira por idade:

� 7% idosos

� 46,5% adultos

� 46,5% jovens A proporção de jovens na população brasileira ainda é muito grande se comparada à

dos países desenvolvidos. Atualmente o número de jovens tende a diminuir, e o de adultos a aumentar, aumentando também o número de pessoas que trabalham, isto é, a população economicamente ativa. Porém haverá um envelhecimento da população, resultando em encargos para o país, como: aposentadorias, assistência médica etc.

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Votorantim

IBGE 2000

Você faz parte da população do município de Votorantim. Como se caracteriza essa população?

Observe o gráfico:

� População rural: - 1,91%

� População urbana: - 98,09%

Como você pode observar a maioria da população do seu município vive na área urbana porque a base econômica do nosso município é a atividade industrial e comercial.

A população de Votorantim é composta por:

� 42,% jovens

� 49,% adultos

� 9,% idosos

Exercícios. Responda em seu caderno:

05. Dê as causas do crescimento da população.

06. O que mudou na estrutura familiar com a urbanização?

07. Cite os fatores responsáveis pela queda das taxas de natalidade e mortalidade no Brasil.

08. Para você, quantos filhos seriam ideais? Justifique sua resposta.

09. O que é o crescimento natural ou vegetativo da população?

Por ser a população de Votorantim em sua grande maioria urbana, a população ativa exerce atividades ligadas aos setores secundário e terciário.

Você sabe quais são os setores da economia?

Setor Primário: agricultura, pecuária e atividades extrativas.

Setor Secundário: indústrias de transformação.

Setor Terciário: prestações de serviços (bancários, funcionalismo, comércios, transportes etc.)

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Observando o quadro anterior, você pode concluir que por ser um município eminentemente industrial, a maioria da população exerce atividades ligadas à indústria, comércio e prestação de serviços.

Leitura Complementar. A MORTALIDADE INFANTIL EM QUEDA NO BRASIL.

A mortalidade infantil - Caem os

índices em todo o Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga dados consolidados do Censo 2000, que mostram, entre outras coisas, que a mortalidade infantil caiu de maneira generalizada em todos os estados brasileiros e mais fortemente na Região Nordeste. Enquanto no Brasil a queda foi de 37,50%, no Nordeste atingiu quase 40% (39,03%) de 1990 a 2000. Entre os estados do Nordeste, o Ceará registrou a maior queda (45,1%), seguido do Piauí (43,1%). Apesar da forte queda, a região Nordeste ainda registra níveis de mortalidade infantil que são praticamente o dobro dos encontrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em 2000, a taxa de mortalidade infantil na região Nordeste era de 44,73 por mil nascidos vivos, enquanto no Sudeste era de 21,28, no Sul, de 18,87, e no Centro-Oeste, de 21,61. De um modo geral, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste exibem as menores taxas de mortalidade infantil, próximas de 20 óbitos por mil nascidos vivos, sendo que o Rio Grande do Sul é o estado com a taxa mais baixa, de 16 por mil. Na região Sudeste, São Paulo tem a menor taxa, de 18,6 por mil,

seguido do Rio de Janeiro, com 20,61.

Exercícios. Responda em seu caderno:

10. Que tipos de atividades têm nos seguintes setores:

A.Setor Primário.

B. Setor Secundário.

C. Setor Terciário.

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Alguns programas de alfabetização de adultos, como o Movimento de Educação de Base (MEB), criado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foram desenvolvidos para atender a população carente e os adultos analfabetos. Inspirado no MEB, que oferece cursos em paróquias, sindicatos e centros comunitários, o governo federal lançou o Comunidade Solidária, cuja meta é reduzir a taxa de analfabetismo das cidades brasileiras mais pobres. Crédito: Oscar Cabral

Saiba Mais... Analfabetismo funcional.

Principal indicador do atraso educacional de um país, o analfabetismo atinge quase 13% da população brasileira com mais de 10 anos de idade, segundo o último censo do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2000. O índice coloca o Brasil entre as sete nações latino-americanas com taxa de analfabetismo superior a 10%, ao lado de Honduras, El Salvador, República Dominicana, Bolívia, Guatemala e Haiti. São consideradas analfabetas as pessoas incapazes de ler e escrever um bilhete simples, as que apenas assinam o próprio nome e as que aprenderam a ler e a escrever mas esqueceram.

Analfabetismo funcional – Além dos 16 milhões de analfabetos absolutos, que não sabem ler nem escrever, outros 30 milhões são considerados analfabetos funcionais – pessoas acima dos 15 anos que têm menos de quatro anos de escolaridade. Elas conseguem ler e escrever de maneira rudimentar, mas são incapazes de entender textos mais longos. Quase metade dos brasileiros nessa condição está na Região Nordeste. Em segundo lugar vêm as regiões Sul e Sudeste, com aproximadamente 23% cada uma. Erradicação – Uma das estratégias do governo

brasileiro para acabar com o analfabetismo foi oferecer, até 2003, escola gratuita a 94% da população em idade de escolarização obrigatória, objetivo já alcançado. Essa medida, porém, não atinge o maior grupo de analfabetos do país – o das pessoas com idade a partir dos 60 anos, que representam um terço da população analfabeta. O atendimento a esse grupo se dá por meio das classes de alfabetização. Em 2003, 590 mil brasileiros estudavam nessas classes. A meta do MEC é erradicar o analfabetismo até 2006.

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BIBLIOGRAFIA

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EQUIPE DE GEOGRAFIA CEESVO 2005

Jaime Aparecido da Silva Maria de Fátima Pinto

Deise Quevedo Bertaco

COLABORAÇÃO

PCP - Neiva Aparecida Ferraz Nunes Equipe de Geografia do CEESSO 2004

DIREÇÃO

Elisabete Marinoni Gomes Maria Isabel R. de C. Kupper

APOIO.

Prefeitura Municipal de Votorantim.