apostila djeje brasil

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  • 8/13/2019 Apostila DJeje Brasil

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    Introduo

    Os deuses africanos vieram para esse continente atravs dos negros escravos, que aqui chegando estabeleceram umagrande legio de seguidores, da cultura e religio Afro. A internet por ser um veculo de grande penetrao einformao, tem ajudado a divulgar e esclarecer os verdadeiros objetivos e dogmas do andombl, at ento malcompreendidos e interpretados. om isso, novos adeptos de todas as camadas sociais vem sendo atrados a essemaravilhoso mundo dos deuses africanos. O andombl uma religio brasileira, oficialmente reconhecida, que

    presta culto aos deuses que nos legaram os africanos que para aqui vieram no sc. !"I. # o termo genrico quedefine o coletivo de na$es %tribos& africanas, no 'rasil. (m nosso pas, essas na$es foram denominadas como)*eje, +etu, Angola, ag-s, !amb, Ige/, etc. Apesar de ser divididos em diversas na$es, o andombl mantmuma unidade no 0mago de sua originalidade, que acredito ser da poca pr1hist2rica. A finalidade dessa home page dar uma parcela de contribuio para o melhor conhecimento da cultura dos povos africanos que deram origem aoculto dos "oduns no 'rasil, colocando para os leitores e pesquisadores o resultados das minhas pesquisasinvestigativas para achar minhas ra3es, hist2rias e tradi$es no 'rasil e na 4frica. 5raas a 6eus e aos deuses, tiveoportunidade de entrar em contato com algumas pessoas do 'enin e (7A que se tornaram meus amigos e t8m meajudado muito nesse trabalho enviando1me material de pesquisas e respondendo as minhas indaga$es. 9ambm no'rasil, encontrei pessoas de conhecimento e boa vontade, que deram sua contribuio. :enso que chegada ; horado povo *eje se unir e comear a . A diviso quase e/tinguiu nossa nao. "amos aprender juntos a

    lindssima cultura dos "oduns.Agradeo a todos que de alguma forma me forneceram subsdios para que essa home page se tornasse umarealidade. :eo que me au/iliem enviando suas crticas e sugest$es atravs de um e1mail ou assinando meu

    boo?mar?.

    @atemi *urema de @ans

    O *eje na 4frica

    A hist2ria do desenvolvimento do imprio crescente do 6ahome indispensvel para compreendermos os "oduns,precisamente a quebra e a migrao do (BeCDon. Alguns estudiosos da cultura africana achavam que todos os"oduns cultuados em 6ahome eram deuses originrios dos orubanos. 7m equvocoE 9rata1se simplesmente deuma troca de atributos culturais de cada regio. (m todas as regi$es, os deuses africanos so louvados, sejamancestrais ou vindos de outras regi$es, mas preferencialmente cada regio cultua seus pr2prios deuses, os ancestrais.Os deuses estrangeiros podem ser aceitos inteiramente nos santurios dos "oduns locais, embora permaneamsempre como estrangeiros. O mesmo tratamento dado em terras orubanas aos "oduns originrios de outrasregi$es. 6ahome, cuja capital era Abome, foi o principal reino da hist2ria do atual 'enin.

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    imprio, di3ia ser filho de um leopardo com a princesa de 9ado, Aligbonon. (la teria sido encantada por esseleopardo originando o nascimento de Agassou. Agassou teve tr8s filhos e deu incio a uma linhagem de homensleopardo.

    *eje 'rasil

    6jedje %jeje& uma palavra de origem oruba que significa estrangeiro, forasteiro e estranho) que recebeu umaconotao pejorativa como JinimigoK, por parte dos povos conquistados pelos reis de 6ahome e seu e/rcito.Huando os conquistadores eram avistados pelos nativos de uma aldeia, muitos gritavam dando o alarme J:ou o?an,djedje hum BaEK %olhem, os jejes esto chegandoE&. Huando os primeiros daomeanos chegaram ao 'rasil comoescravos, aqueles que j estavam aqui reconheceram o inimigo e gritaram J:ou o?an, djedje hum BaEK) e assimficou conhecido o culto dos "oduns no 'rasil Jnao *ejeK. 6entre os daomeanos escravi3ados, uma mulherchamada Ludovina :essoa, natural da cidade =ahi %marri&, foi escolhida pelos "oduns para fundar tr8s templos na'ahia. (la fundouF um templo para 6an) Jeja Mund8K, mais conhecido como o Jterreiro do "enturaK ou JA/ :2ehenK %p2 3err8m& em achoeira de io de *aneiro, foi fundado pela africana 5aia?u >osena, natural de Allada, o J9erreiro do :2 6abK no bairroda

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    tarde, o rei Agaj fe3 a consolidao, como j foi dito. o perodo da escravido, muitos daomeanos foram levadospara o novo mundo e com eles a cultura e o culto dos "oduns. Os "oduns cultuados no 'rasil so originrio da4frica, sua prticas e tradi$es se mantiveram intacta como era no 6ahome %atual 'enin& desde o comeo dostempos. A nao *eje sofreu por alguns anos uma queda em seus cultos, devido a falta de informa$es. Os maisantigos preferiram levar para o tNmulo seus conhecimentos a pass1los aos que poderiam perpetuar os "oduns no'rasil. 6os filhos de *eje que ficaram perdidos, sem conhecimento sobre "oduns, uns mudaram de nao e outrosresolveram investigar, buscar, pesquisar suas origens e levantar a bandeira da nao. Moje, graas a essas pessoas, anao *eje voltou a crescer e a seguir a cultura que foi dei/ada pelos escravos. Moje, encontramos ?Bes e pessoasque realmente sabem o ulto dos "oduns, esses aprenderam na Jpr2pria carneK a passar seus conhecimentos e nodei/ar que nossa nao venha a sofrer novos abalos ou quedas. om a proliferao de estudos e pesquisas sobre os"oduns, alguns dos mais velhos que ainda esto vivos resolveram colaborar e nos passar alguns conhecimentos. A

    primeira coisa que os adeptos do *eje devem aprender a diferena entre "oduns e Ori/s, %esse assunto voc8sencontram no t2pico *eje 4frica&. "odum "odum, Ori/ Ori/) Oa no "odum *-. A3iri no O/um, aet8no @emanja, etc. Assim como na 4frica, tambm fa3emos Ori/s dentro dos templos de "odum, mas isso no ostransforma em "oduns, eles so considerados deuses estrangeiros, aceitos em nossos templos. (sses Ori/s so torespeitados e venerados quanto os "oduns. o e/iste discriminao nenhuma em relao aos dois deuses%"odunsCOri/s&. (m templos de Ori/s, tambm encontramos "oduns feitos, a Nnica diferena que no *eje, nomudamos os nomes dos Ori/s. :ara n2s Oa, @ans so conhecida e/atamente como Oa, @ans. * os "oduns emtemplos de Ori/s mudam de nome, por e/emplo, "odum 6anC'essen recebe o nome de O/umar8,

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    6ambala tambm conhecida como 6aidah %dadar& A Vobra=eV. (ssa "odum no pode ser feita em mais deduas pessoas num mesmo pas. Os velhos vodunos contam que ela originria da :alestina. (m uma outra verso,encontramos 6aidah como Lilith, a primeira mulher de Ado.

    o 'rasil encontramos cerca de QW "oduns 6ans, na 4frica encontramos muito mais que isso. (ssa famlia muitogrande.6an um "odum muito e/igente em seus preceitos, muito orgulhoso e teimoso. Huando tratado corretamente, dtudo aos seus filhos e a casa de santo, mas se tratado de maneira errada ou se for esquecido castiga severamente."odum 6an muito fiel a casa e a meCpai de santo que o fe3.Os smbolos de 6an, soF o arco1ris, a serpente pithon, o tra?en ou dra?a, pato?Be, o dahun , a ..ta?ara. e o ason%ass-m&.

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    O culto de 6angb conheceu seu apogeu em Ouidah, onde est seu templo at os dias de hoje. Os 6adas, seusadeptos, anualmente, fa3iam sacrifcios de bois, cabritos e frangos para a pthon. Atualmente, devido ; escasse3 deanimais para sacrifcio, os adeptos arriscam1se caando roedoresLogo que um no adepto descobre uma 6angb em sua casa, previne o sacerdote 6angbnon ou a uma pessoa queconhea os costumes deste rptil. (les pegam a cobra como um fetiche em sua mos ou ao redor do pescoo elevam1na, silencioso e concentrado, at o templo. (les acreditam que a picada da pthon tra3 imunidade contraqualquer veneno6an , freqYentemente, representado por uma serprente %pthon& ou um arco1ris.A primeira vista, alguns historiadores comentam tratar1se de ofiolatria. =as a serpente de que se trata aqui umesprito que habita o espao e cujo deslocao determina os ciclones. 6an apreende1se do princpio vital do qualdepende os seres humanos para manterem1se vivos e a terra em equilbrio.:ara escapar de 6an, basta friccionar o corpo com boldos de cebola ou /ing1lo com palavras bem grosseiras. Aindasob a forma humana, 6an pode entrar em casas. Os que o acolhem so recompensados com tesouros mas, quem oafasta, amaldioado.6an muito guloso, grande apreciador de bananas e 2leo de palma. >ecebe estas oferendas na frente de um pequeno

    par de assentamentos que representam Dan macho e Dan fmea

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    descrito ;s ve3es, como uma criatura, serpente e arco1ris, que engole sua pr2pria cauda. o Maiti, onde os ritosancestrais e os cultos pNblico se fundiram, 6anbala MBedo e seu marido se fundiram e foram consagrados um deussuperior na hierarquia espiritual. 9ransformou1se no mais velho e respeitado de todos os LBas. *untos, formam ogrande arco1ris que cobre o oceano. Alternadamente, o arco1ris e seu refle/o na gua, que fa3em o movimento degiro em um crculo. Alguns di3em que 6anbala tem um p firmado no fim do arco1ris, na umidade da gua, e ooutro p plantado firmemente nas montanhas do Maiti. 6anbala move1se assim, entre os opostos da terra e da gua,como as serpentes, unido1os em sua rotao, movimentos urob2ricos, gerando a vida. 6anbala cava tNneis tambmatravs da terra, como as serpentes, conectando a terra acima com as guas abai/o. Antes de se casarem, seusseguidores oferecem1lhe sacrifcios. te/tos tradu3idos de

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    As 9obossis so "oduns infantis, femininas, de energia mais pura que os demais "oduns. :ertenciam ; nobre3aafricana, do antigo 6ahome, atual 'enin. (ram cultuadas na asa das =inas, em

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    Huando apareciam publicamente, as 9obossis vinham cumprir certas obriga$es, destacando1se a festa do arnaval.As 9obossis vinham tr8s ve3es por anoF1 as festas de och8 a 1 em junho e no fim do ano1 o arnavalAs grandes festas duravam vrios dias.O arnaval uma comemorao da qual participavam os membros do 'arraco e visitantes. o arnaval, elasficavam desde a noite do domingo at as ZQ hs da quarta1feira de cin3as. a segunda1feira, alguns "oduns vinhamvisit1las. (ram recebidos pelas outras filhas da asa, as voduncirr8s.(ra das 9obossis a tarefa de tomarem conta das frutas do arrambam, obrigao tambm conhecida como bancada,lembra a quitanda dos terreiros de andombl. As frutas ficavam no :eji para serem distribudas na quarta1feira decin3as.6urante o arnaval, as 9obossis brincavam com p2 e confete mas tinham medo de b8bados e mascarados.

    a tera1feira ; tarde, danavam na grande sala e na quarta, pela manh, danavam em volta da cajua3eira.6istribuiam acaraj em folhas de VcuinhaV e depois despachadas.6urante as grandes festas de och8 a, elas vinham durante nove dias, entre os dias de dana, nos intervalos dedescanso. Dicavam durante o dia, cantavam suas cantigas pr2prias, danavam na sala grande e no quintal e

    brincavam com seus brinquedos.O reconhecimento de cada festaCobrigao est no vesturio e nos alimentos. O alimento uma marcaidentificadora, comp$e a divindade, seu papel, suas caractersticas no conte/to da ligao com os deuses eestabelecendo, ainda com o alimento, uma forma de comunicao com os iniciados, visitantes e amigos do 'arraco.Dontes de consultaFO :ovo 6o aul LodHuerebentam de omadonu 1

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    aete %na8t8& 1 "odum feminino do panteo do trovo que habita as guas calmas antes da arrebentao, esposa de"odum Mou.Mou %rou& 1 "odum masculino do panteo do trovo casado com aet8, pai de Avehe?eti, trindade muito cultuada ehonrada nos templos do 9rovo.

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    a8 A3iri 1 "odum das guas doces que muito se assemelha ao Ori/a O/um. :anteo da terra. (ssa "odum muitoconfundida com a "odum A3ihi19obosi %a3iri1tobossi& que habita o alto mar e a protetora de todas as embarca$esque navegam no oceano.Afre?ete %afrequte& 1 a mais jovem e mimada "odum do panteo do trovo, habita em todo o oceano. *unto com

    ate%nat8& desempenha o papel de Legba, guardando os mares. :rotege os pescadores e pune todos aqueles queinsultam os deuses e habitantes do mar. Huando v8 uma embarcao pirata, agita as guas para que essa naufrague eap2s esse, entrega todo o tesouro encontrado aos "oduns da rique3a e os mortos ; Abe 5elede %ab&.Aouanga %auang& 1 "odum masculino do panteo do trovo, irmo de Avehe?ete. Mabita as lagunas marinha.

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    :assado um tempo, 9o A3on3e foi aos deuses pedir por sua filha @eBa que j tinha sido por demais castigada.6epois de muitos pedidos e oferendas aos deuses, esses concederam a A3on3e a guarda de @eBa que deveria morarcom ele. A3on3e embrenhou1se nas matas a procura de sua filha e a encontrou junto a Od.omo agradecimento por tudo que fe3 por @eBa, 9o A3on3e deu a Od um par de chifres e o poder de cham1lo eaos espritos da caa quando assim precisasse.@eBa foi morar no reino dos mortos junto com A3on3e e com esse passou a e/igir o cumprimento da moral e dos

    bons costumes. (m sua nova morada @eBa recebeu o caracoloCaracol8 onde guarda os segredos dos ancestrais e osinvoca quando necessrio, e o eru/im com o qual espanta os egum para o caminho de Oa. ei A?aba, o segundo reido 6ahome %Z]WR1Z_PW&. (ram conhecidos como Vas crianas e o guardio dos tr8s riosV, um lugar onde todos osantepassados viviam, e todos que morriam passavam a viver neste sagrado reino subaqutico.(ste 9ohossou foi considerado muito poderoso e, frequentemente, era chamado para batalhas quando tudo j haviafalhado, pois era um vencedor certo com uma rajada de sua poderosa espada.O 9ohossou agrupado com o VeuseBeV dahomeano, grupo da maioria dos mais antigos antepassados, hojeconhecido como VLo?oV.A primeira criana nascida com m formao fsica e a fa3er parte desse grupo foi omadonu, filho mais velhoAcoicinacaba.omadonu quem comanda este poderoso grupo de 9roBo %espritos ancestrais& . :ara este grupo eram feitossacrifcios e honras especiais.Infeli3mente, foi durante o reinado do rei 5lele que deu1se a maior perseguio ;s famlias dessas crianas. (laseram sacrificadas afim de poupar o reinado e suas famlias.

    O mais significativo, que esses antepassados reais eram, frequentemente, ignorados e negligenciados pelospr2prios reis. =uitas tentativas foram feitas por esses antepassados para atrairem a ateno dos reis em incentiv1losa dar1lhes as homenagens como era a tradio, mas os reis se recusavam veementemente, ento esses antepassadosse tornaram enfurecidos.7m dia, irritados, desceram na corte real, nos corpos dos adultos fisicamente mal formados e comearam adestruio, a devastao e a e/alarem um cheiro forte e desagradvel e, acima de tudo, muita confuso e desespero,destruindo a corte e vilas inteiras.Imediatamente o rei chamou os ba?onons de Da para verificarem qual era o problema e o que poderia ser feito paraacalmar esses espritos poderosos e irritados.

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    Ap2s um consulta cuidadosa, 9ohossou comeou a falar. Alm de e/igirem que todos os reis erguessem umsanturio ao "odum maior, omadonu, para que eles lhes pagassem as devidas homenagens, e/igiram tambm que arepercusso da VfamaV que os fsica e mentalmente abalados tinham fosse cessada. 6eclarou ainda que daquelemomento em diante eles eram os seus guardi$es protetores. :or Nltimo, prop-s que, aqueles que nascessem naquelascondi$es, suas famlias deveriam erguer um pequeno santurio em suas casas e, os que assim fi3essem, seriamrecompensados e abenoados com prosperidades especiais.Moje, no 'enin e em 9ogo, as crianas que nascem com m formao fsica ou defici8ncias mental t8m umacerim-nia especial e, em suas casas, um pequeno altar consegrado aos 9ohossous.Assim, em ve3 de tra3erem desgraas financeira e emocional ;s suas famlias, tra3em benos.Aqueles que ficam incapacitados devido a idade, ferimentos ou doenas, tambm ficam sob a proteo dos9ohossous.

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    sempre uma comunicao entre o cu e a terra, tendo tambm o poder de entrar em relao com o mundosubterr0neo.O la?idib, fio de conta de

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    (rroneamente, no 'rasil, algumas pessoas feita de Oa se intitulam filhas de "odum *. 6igo erroneamente porqueOa um Ori/ orubano e "odum * um 9o"odum do panteo de Aveji1da, assim como * =assahundotambm.Aveji1da o 6eusC6eusa das tempestades e dos ventos.:odemos encontrar as Aveji1da tanto na famlia 6ambir; quanto na famlia Meviosso.As Aveji1da, da famlia 6ambir; esto ligadas diretamente ao cultos dos a?ututos, sendo que cada uma tem suafuno. Algumas reinam na fronteira do djenu?om com o ai?ungNm, outras nos e?Nchom8, outras no hou, -tan e3dum* ouras em umaua!* ouras ju!o com >a >a!a* ouras ju!o aos 2pame e CpossudosC - essas*CalveC* sejam as %ue mais rabalam (opi!io mi!a) - ouras se e!carregam* ju!o com ,u* de levar oseb3s e pedidos feios pelo povo e!car!ado e dese!car!ados* a %uem de direio e e!am raer as solu:espara cada um - !ormalme!e co!seguem. !fim* uma i!fi!idade de aribui:es %ue essas &odu!s m* odassempre em prol da%ueles %ue pedem e precisam do au,lio delas* sejam e!car!ados ou dese!car!ados.9odas essas "oduns, so temidas e respeitadas por a?ututs. (las t8m todos os poderes sobre o reino dos mortos e

    junto com

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    9obossis, a8s ou =ami Sata, so todas as "oduns femininas das e3ins jeuu, jevivi e salobres. Aqui falaremos,especificamente ,das belas a8s das e3ins doces e salobres.(m todas as famlias de "oduns encontramos a8s, sendo que, a maioria delas, so da famlia 6ambir, panteo daterra.

    o 'rasil, convencionou1se chamar O/um, dentro das casas *eje, de 9obossi. 9obossis so "oduns femininos,infantis e, como elas tem muito a ver com as a8s, acredita1se que foi da que o brasileiro passou a chamar O/um de9obossi.omo a maioria dos adeptos do andombl sabem, O/um um Ori/ da nao Ije/, muito cultuada por todas asna$es, inclusive o *eje mas, temos que entender que e/istem O/um e a8s. Huando, dentro da nao *eje, uma

    pessoa feita de O/um, di3emos que ela feita de Ori/, quando a pessoa feita de a8, di3emos que ela feita de"odum.As a8s vivem em plena harmonia com toda e qualquer entidade que mora nas e3ins. esse habitat no e/isteseparao de na$es.As a8s ou =ami Satas, so mulheres vaidosas, e/igentes, caridosas, algumas so guerreiras, outras caadoras.5ostam do brilho das pedras e do ouro, adoram se enfeitar com colares, pequenas conchas e caramujos, pulseiras,

    pequenas penas coloridas. ormalmente, seus adornos so feitos por elas mesmas, caso algum queira fa3er paraelas, essas e/igem que seja feito e/atamente como elas fariam.Algumas a8s gostam de ficar a beira dos t2d-um, sentindo e recebendo a energia do guh8, das atin, do dj2om, dasum, ec. ssas so muio fala!es* gosam de da!:ar* ca!ar* ca:ar ju!o com $olu* pescar ju!o comAjau!si* macerar folas ju!o com Agu* comer amal" com as.Outras aes preferem as profunde3as das e3ins onde a pa3 reina com toda a plenitude da nature3a, essas no gostamde se e/por aos olhos de curiosos e so de falar muito pouco.As a8s que moram nas e3im salobres, so as mais guerreiras, cultuam os ancestrais, lidam com eguns e a magia seu forte. 6i3em os antigos, que nas lagoas que se escondem os grandes mistrios da magia das a8s, pois ali seencontram as duas energias, a das e3ins jeuu e a das e3ins jevivi. D sempre aconselha seus ba?onos a irem ; lagoaconversarem com as a8s quando e/iste a necessidade da magia ser usada.As a8s usam roupas de vrias cores sendo que, algumas delas, adoram o dourado, da confeccionar1se roupas comtecido amarelo, o que no est totalmente correto. As roupas das a8s devem obedecer a uma srie de e/ig8nciasdas mesmas. :odemos at fa3er uma roupa amarela ou dourada, mas nunca podemos esquecer os detalhes que virocomplementar a simbologia da roupa a ser usada.

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    A $F1=8 D 7A - $

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    6uBo recebeu o nome de 'o?odaho. >eside nas casas de :a %crianas de Agbadu&, enquanto +iti e 6uBo foramajudar ose, que DaluBono, fa3er seu trabalho.ose joga as sementes da palma. (le tem somente um p e, no comeo, quando traava linhas do destino, as pessoasno acreditavam nele.

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    a 4frica quando uma famlia ou algum obtm um favor de an, fica com o compromisso de oferecer ummembro da famlia ao culto de an e esse, ap2s sua iniciao, receber na frente de seu nome a palavra an)assim como a criana que nasce com a ajuda da 5rande =e tambm. 9odos os sacerdotes e sacerdotisas de ant8m na frente de seus nomes a palavra an.

    an a maior conhecedora do uso terap8utico das ervas. Alguns de seus sacerdotes e sacerdotisas so preparadospara serem curandeiros. (m 5hana e/iste a

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    "odum da fora e perseverana.

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    o culto dos "oduns, (?u visto como um 6eus acompanhado sempre de um avun. (ssa uma das ra3$es que,dentro dos 9emplos de "oduns, a entrada desse animal proibida. :orm, os sacerdotes reservam uma rea fora dostemplos, onde esses animais so criados para que sejam os guardi$es das almas, impedindo1as de entrarem nos9emplos alm de encaminh1las. Os "odunos, 'o?onos, Ahougans,

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    Os :rimeiros "oduns 4rvore da "ida

    Mevioso salva 6ahome A olheita de (strelas

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    jo 1 dei/arh 1 corpo fsico'ochi- 1 forma, escultura

    a 1 uma %artigo&6egi 1 ar*ohon 1 vento=i?an 1 salveEdji3-nu?on 1 tempestade

    $< @F181F$< &$D>eside no oeste e descrita como uma velha fria eindiferente o que considerado pelos povos Don, sin-nimo de sabedoria e idade.Alguns itans contam que =aBu tem um irmo g8meo chamado Lis, em outros, encontramos que se trata de umdeus andr2gino, que sua parte feminina =aBu e a parte masculina Lis. Lis tido, pelos povos africanos, comofero3 e spero, residente no leste, representa o sol.

    =aBu e Lis so considerados como uma unidade inseparvel na base do universo, representantes do uno e da

    ordem. Doram tra3idos por an, que criou o mundo.

    Huando h um eclipse do sol ou da lua, os povos de Don acreditam que =aBu e Lis esto fa3endo amor. (conceberam... As primeiras crianas a nascerem, g8meos, foi um menino chamado 6a odji euma menina chamada ohBe Ananu.

    O segundo a nascer, teve a mesma caracterstica de seus pais, andr2geno, era

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    6epois que =aBu disse isso ;s crianas, ela deu aos gemeos de

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    circular da

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    Assim, o macaco foi a um ba?onon para perguntar o que ele podia fa3er.A tartaruga disseF 1 (u sou um grande ba?onon, mas eu no saio de minha casa.

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    +hmvum ouviu em sil8ncio, e depois alisou a barba, olhando firme para eles, com seus olhos escuros como a noite.1 ( por que os meus filhos pigmeus esto querendo isso1 2s somos to pequeninos... Os menores dos menores... 1 comeou =bere. 1 :odamos nos esconder na sombradas rvores...1 ( colados aos troncos enormes 1 continuou ?Ba 1 podamos escapar dos nossos inimigos gigantes...1 Os gigantes receberam a fora, na diviso, mas vou dar algo muito melhor aos pigmeus...( o riador ergueu a mo.1 6ou a voc8s a coisa vermelha, o fogo, para voc8s no terem mais frio. ( dou os animais que caminham, que pulam,que voam, que nadam, para que jamais a fome entre na barriga de voc8s. ( lhes dou todas as rvores, como abrigo ecomo amigas. "oc8s sero os senhores da floresta e, no reino dela, os pigmeus estaro em casa, livres.=bere e ?Ba ouviam as palavras de +hmvum boquiabertos, com a impresso de estarem vivendo um sonho. (les,os menores entre os homens, iam se tornar os reis da florestaEArdendo de impaci8ncia e devorados pela curiosidade, viram o riador entrar em casa e voltar em seguida, tra3endouma rvore minNscula, que acabara de se formar.1 (sta aqui 9ii, a ancestral da floresta. # a guardi da coisa vermelha que esquenta, que co3inha e que ilumina.( +hvum lhes ensinou a fa3er o fogo nascer, esfregando dois pedaos de pau. 6epois, plantou a arvore3inha namargem de tr8s cores e foi se sentar, com os braos cru3ados.1

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    1 =as no d para negar que 'a?o no anda com um aspecto muito bom 1 insistiu um pigmeu, com a vo3preocupada. 1 (st to plido...1

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    :ara tranquili31los, encarrega o elefante 5or, o mensageiro celeste que fala na tempestade, de e/plicar aos pigmeusque o fim do mundo no viria nesse dia. 5or dirigiu a tromba para a 9erra, para mandar a mensagem de esperana...

    a mesma hora, atingidos por uma chuva diluviana, os pigmeus recitavam sua prece com fervor crescente. Oalvorecer j devia estar ali... no restava mais muito tempo para salvar 'a?o. (nto, quando o trovo estourou comsua fora assustadora, acreditaram que a hora de seu fim tinha chegado. =as o 3or/ apontou um dedo inspirado emdireo ao cu.1 # a vo3 de 5orE 1 e/ultou, com o rosto encharcado de chuva. 1 ( nos di3 que +hmvoum est ; cabeceira de 'a?o.+hmvoum atravessara o espao com grandes passadas. 'em a leste do mundo, tinha encontrado o astro moribundo,mais plido que a Lua, e lanado o conteNdo de sua sacola na fogueira quase e/tinta do H$ 61>'A 8D$ D$ /M

    O u no foi sempre alto assim, nem a floresta to bonita e cheia de vida.o comeo, o u ficava muito perto da 9erra e pesava sobre ela como se fosse uma grande tampa, de tal modo queas rvores s2 conseguiam crescer para os lados. (nto seus galhos ficavam uns por cima dos outros, suas folhasvarriam o cho tristemente, seus brotos se amarrotavam e secavam...(ra assim desde o comeo dos tempos 1 e seria at hoje se uma sumaNma, cansada de viver apertada, no tivesseforado seu destino.VHuem sabe se no h mais espao do outro lado do teto do mundoV, sonhava ela.Dirmando bem sua copa, a rvore tentou furar um buraco e ento 1 mas que prodgioE 1 o u recuou alguns metrosE(ra o que bastava para que a valente sumaNma se endireitasse em todo o seu tamanho e passasse l para cima, paraaspirar o ar das alturas.(spantadas ao verem que se afastava o tirano que as oprimia desde sempre, as outras rvores aproveitaram para sesacudir e se esticar, lanando seus galhos para o alto. Os troncos se firmaram, as ra3es ancoraram majestosamenteno solo, os brotos atrofiados se desdobraram, embriagados de felicidade, e dei/aram assim nascer milhares defolhas. (m volta da sumaNna, em pouco tempo a 9erra era uma vasta floresta virgem, que finalmente comeava arespirar.(nquanto isso, do outro lado do u, um jovem casal de 2rfos avanava cautelosamente pelas grandes pradariascelestes. Ao avistar o que tanto procuravam, ficaram im2veis. 7m lagarto grande , preguioso, tomava sol estendidosobre uma nuvem. O caador ergueu sua a3agaia, enquanto sua companheira punha uma flecha no arco.onsultaram1se com um olhar e fi3eram pontaria... O lagarto deu um salto e rolou sobre si mesmo, no instante em

    que os dois projteis fendiam o ar. Os 2rfos no acreditaram no que viamF no apenas tinham errado o alvo, masseus tiros haviam desaparecido num buracoE (squecendo a presa, apro/imaram1se da abertura...6ebai/o do assoalho do u, um estranho mar verde ondulava a perder de vista. Olhando mais de perto,descobriram a flecha e a lana fincadas no meio daquele oceano esquisito. o era um mar lquido. O que seriaento1 ( se n2s desc8ssemos 1 sugeriu a moa, fascinada.

    o precisou di3er duas ve3es. (ra isso mesmo o que ele queria. :ousou o p num galho da sumaNma, para testar seera firme, e depois estendeu os braos para a companheira, a fim de ajud1la. 6e galho em galho, penetraram assimno corao daquele reino verde, at pisarem em terra firme. 6urante todo o dia, e/ploraram cada recanto da floresta,

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    maravilhados com sua bele3a e com o frescor que nela reinava. A mesma idia lhes ocorreu, ao mesmo tempoF porque no se mudavam para viver ali embai/oO entusiasmo deles diminuiu quando, depois de muitas horas de buscas inNteis, tiveram de se render ;s evid8nciasFno havia vivalma naquele lugar... em um animal nos ocos, nem ao menos um insetoE 7m sil8ncio mortal planavasobre a floresta desabitada.=uito desapontados, os 2rfos se sentaram num tronco de rvore para pensar. =esmo que eles se alimentassemapenas de frutas e bagas, morreriam de tdio e solido. ( como comeavam a ter fome, a moa de repente selembrou de que tinha no bolso uma espiga de migo celeste. Ia dividi1la ao meio, mas mudou de idia e a cortou emtr8s pedaos. 6eu um ao companheiro, guardou o outro para si e plantou o Nltimo na beirada do bosque. 9alve3surgisse um campo de milho daquela terra semeada, num sinal de que pudessem ficar l embai/o.(nquanto as primeiras folhinhas do p de milho apontavam timidamente em busca da lu3, a sumaNna continuava acrescer, empurrando o u, l nas alturas. At que chegou um momento em que o u se cansou e no quis maischegar para trs. urvou1se todo para resistir ao ataque daquela insolente... mas a rvore acabou conseguindotranspass1lo e sair do outro lado.Doi assim que uma copa gloriosa e triunfante irrompeu bem no meio da pradaria do cu 1 para grande alegria dosanimais que l viviam e que vieram correndo se abrigar dentro dela. At que enfim, aparecia um lugar fresco esombreadoE:orm, mal tinham se metido pelo meio da folhagem, quando o u resolveu de uma s2 ve3 se afastar para bemlonge da sumaNma, indo parar no lugar onde est at hoje.Abandonados, sentindo1se presos numa armadilha, os animais no tiveram outro remdioF trataram de descer, dequalquer jeito, pelo troco da sumaNma e foram viver na floresta. Os que no conseguiram, nem sabiam voar, tiveramde esperar que os 2rfos fossem busc1los, um a um.Doi assim que o mudou o mundo todo, graas a uma rvore que no tinha medo do u.9e/to de Dranc? *ouve9raduo de Ana =aria =achado

    1>6$"(@, quando este fala das classifica$es do espao, este escreveF

    O espao no nem absoluto, relativo ou relacional em si mesmo, mas pode tornar1se em um ou em outro,

    dependendo das circunst0ncias. O problema da correta conceituao do espao resolvido atravs da prticahumana em relao a ele. (m outras palavras, no h respostas filos2ficas para quest$es filos2ficas que surgemsobre nature3a do espao. As respostas esto na prtica humana.

    N Aaliba 7er!a!do /osa =e3grafo* lice!ciado pela 7J7* com especialia:o emgeografia e =eso do erri3rio O em curso.A57IA>, ". 9. '. Atlas 5eogrfico (scolar. >io laroF 7(

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    6o momento da concepo, quando a me descobre que est grvida, at seu nascimento, todos os eventos somarcas significativas na vida daquele novo

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    transmisso e distribuio de a/.

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    6entro desta viso, sabe1se tambm, atravs dos historidadores, que buscam resgatar a hist2ria humana no seuprincpio, que, em cada tribo, ou gueto, haviam os denominados hoje VcurandeirosV. A partir dos rituaisdesenvolvidos, novamente as ervas foram inseridas em todo o processo hist2rico.

    'aseando1se neste conhecimento, tem1se a idia e/ata da dimenso da import0ncia de todas as plantas. Inclusive,cientificamente, j se descobriu at a VauraV de cada planta, atravs de equipamentos especiais que captam at asdiferenas vibracionais de cada erva. om todos esses elementos reunidos, impossvel que, ainda hoje, as criaturashumanas no valori3em o conhecido Vcha3inhoV, ou at, quem sabe, no utili3em as cascas, os frutos, as folhas, oumesmo as flores e as ra3es, em outras atividades.

    o andombl, a rvore em si de suma import0ncia, tanto que e/istem as rvores sagradas, desde a rai3, at ocaule, as folhas e os frutos. Os vegetais so imprescindveis na prtica religiosa. O ritual das ervas importantecomo elemento nos trabalhos espirituais. As folhas podem ser utili3adas, tanto secas, como verdes. O caule utili3ado como marco numa asa de ese caso* um sacerdoe reor!a da da!:aem um da!:ari!o mascarado gra!de e ouro pe%ue!o %ue se pe a girar. 7e-se uma cria!:aQ M o come!"rioalegre de odos os paricipa!es do ceremo!ial para ese si!al da ferilidade divi!a* sabem %ue rar" gra:asaos seres uma!os ambm. @ara comprova:o diso* odas as image!s moldadas possuem pe!is ereos comosmbolos da vialidade e po!cia.

    O "odou mais do que uma religio, uma maneira de vida que inspirou artistas do Maiti em muitos trabalhos.6epois da segunda guerra mundial, estes trabalhos chamaram ateno de negociantes estrangeiros que comentaramo renascimento do Maiti. 6ois dos mais clebres destes artistas so o pintor Mppolite e o escultor 5eorges Liautaud.

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    Outros artistas da atual gerao so Antoine Oleant cujas bandeiras foram inspiradas pelos sonhos e vis$es de"odou e :ierrot 'arra que, com a colaborao de sua esposa =arie assaise criam fantasias de "odou com sucatasrecicladas.O renascimento do Maiti e/presso nas modernas telas de (douard 6uval arrie, cujo surrealismo captura

    perfeitamente caractersticas do recente pesadelo poltico recente do Maiti.O conteNdo escrito desta pgina, tradu3ido e condensado pelos Bebmasters de Lui, aqui apresentado fa3em parte doacervo do American =useum of atural Mistor

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